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CD??/—iT^r^p-^sao^nr-^nr^ns^grir^r-i-cv;
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ELECTRIC IDADE
AlTOMOVEIK
MACHINAS
AGENTES - D E P O S I T Á R I O S :
f 19201
PRIMEIRO ANNO
CAIXA MATRIZ i
RUA 15 DE NOVEMBRO-I A
^6fS4eBi$Bfôfêfêfeíeeee^ ALMANACH D E PORTO ALEGRE: $&&&&&&&$&&{ 5 %&&&
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REPRESENTANTES NO ESTADO DA
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*Héfc (. l.tCl ;;<OtCM i:\.'r ALMANACH DK MORTO ALKGKK
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Primeiro me: 31 dias
P H A 8 E 8 DA LUA
Cheia a . . 5, ás 18 e Nova a .. 21, ás 2 e 27
Minguante a 12, ás 21 e Crescente a 28, ás 12 e 38
Nei€i©fêfê^6{S!ei^si6íS{9ieK ALMAWACH D E PORTO ALEGRE aeeeieisoxiço: 7 *s*3K
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
JANEIRO
Planta-se a maioria dos graõs miúdos lo. Nesta época termina a colheita da ceva-
como sejam: repolhos, couves, couve-flor, da, alpiste, trigo, centeio. Correndo o tem-
moítardas, rabanetes, rabanos etc; feijão po chuvoso, é conveniente sulfatar as vi-
(do tarde), batata doce e ingleza (do tar- nhas. Nos jardins executam-se mondas e
de), milho, alcachofra, aipo, acelga, cebo- limpezas de sacho, mudam-se os cravos e
las, alface, nabos, vagens, e cerefolios. Até as violetas.
meiados do mez semeia-se feijão amarei-
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mim
Segundo mei 29 dias
PHASES DA LIA
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
FEVEREIRO
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Proseguem os trabalhos do mez ante- E' época de se fazer estrumeiras com as
rior; faz-se a plantação de batata ingleza. ervas e folhas seccas, misturando com es-
Começa-se a colher o milho plantado cedo terço. Plantam-se roseiras, cravos romani-
e o algodão. Capinam-se as roças e hortas. nho e martyrios.
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LIVRARIA AMERICANA
Rua dos Andradas, esq. General Câmara — Porto Alegre
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Terceiro mec
msm 31 dias
P H A S E S DA LUA
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
MARÇO
Destinadas a serem aproveitadas como tros, favas. Transplantam-se as hortaliças
forragem verde, pôde começar-se a plan- semeadas em Fevereiro. Plantam-se tam-
tação de centeio, aveia, e cevada. E o tem- bém ervilhas, e morangos. Semeiam-se:
po mais apropriado para a plantação da amores perfeitos, jacinthos, junquflhos, li-
alfafa; semeiam-se chicória, acelga, azedi- lazes, margaridas, papoulas, cravinas e goi-
nha, aipo, alcachofra, cardo, espinafre, cou- vos. Convém lavrar-se e estrumar-se os
ves, repolhos (precoces), salsa, alface, na- pedaços desoccupados da horta.
bos, beterrabas, rabanetes, cenouras, coen-
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PHASES DA L I A
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
ABRIL
Prosegue a^ preparação das terras para ser semeado de preferencia nesta época.
plantios de inverno e da primavera. Co- Faz-se a transplantação dos morangos.
lhem-se batatas, algodão, fumo e milho. Terminam a enxertia das roseiras e a vidi-
Planta-se: aveia, cevada, alfaia, ervilhaca, ma. Semeiam-se: luzerna, trevo, sarradilla
azevem etc, as hortaliças e legumes indi- e azevem.
cados no mez anterior. O cebolinho deve
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P H A S E S DA LOA
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
MAIO
Plantam-se: cardos, alcachofras, favas, de adorno, fructiferas e arbustos, roseiras
aipo, agrião, cebolas, chicória, espinafre, e jasmins. Plantam-se vários tuberculos,
salsa, íabanetes, nabos, cenouras, alface, plantas bulbosas e flores annuaes, como:
beterraba, ervilhas e repolhos. Inicia-se a gladiolus, lirios, ixas e anemonas. Se-
plantação do trigo, bem como da cevada, meiam-se: eucalyptus e casuarios.
aveia, azevem e centeio. Podam-se arvores
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BANCO POUTO-ALEGRENSE
RUA 7 DE SETEMBRO, Sobrado - PORTO ALEGRE Rio G. do Sul-Brasil
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Este; Banco faz todas as transações bancarias, guardando' a mais severa discreção —
Saca francamente sobre qualquer praça — Empresta dinheiro em conta corrente ou em
notas promissórias com garantias de firmas, hypqthecas, penhor mercantil, caução de tí-
tulos, etc. Faz descontos de saques nacionaes e extrangeiros, bem como de qualquer outro
titulo de credito — Encarrega-se de receber dividendo de Bancos e Companhias, juros de
apólices, e t c Ãcceita dinheiro em conta corrente.
DEPÓSITOS ESPECIAES
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O Banco acceita, nesta secçã», qualquer quantia até Rs. 5:000$000, pagando .eis melhores
juros, capitalisados semestralmente, sendo que as retiradas até Rs. 1:0Ó0$000 podem ser feitas
sem aviso
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Sexto ma 30 dias
P H A S E S DA LUA
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
JUNHO
Faz"-se a transplantação das arvores fru- primavera. Faz-se sementeiras geraes, comp
ctiferas e videiras, larangeiras, cidras, li- de cevada, trigo, alpiste, centeio, ervilhas,
moeiros, pereiras, macieiras, pecegueiros favas, linho e ervilhaca. Plantam-se aspar-
etc., esÇas ultimas, de folhas caducas quando gos e canna. Continuam os trabalhos do
despidas de folhas. Pros<tgue-se no amanho mez anterior, gradam-se os prados. Inicia-
das terras para sementeiras de inverno e se a podadas arvores fructiferas e roseiras.
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• •
31 dias
Sétimo me
P H A 8 E 8 D A LUA
Cheia a 1, ás 5 e 40 Nova a 15, á s 17 e 25
Minguante a 9, ás 2 e 5 Crescente a 22, ás 16 e 20
Cheia a 30, ás* 20 e 19
ALMANACH DE PORTO ALEGRE ÜU9a©r3K
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
JULHO
Sãcha-se o trigo, descova-se o tabaco, planta-se cebolinho, citrinas e cebolas. En-
ultimam-se os trabalhos de lavoura para xertam-se: ameixeiras, laranjeiras, maci-
as sementeiras de primavera. Plantam-se: eiras, pereiras, pecegueiros e roseiras. Con-
aveia, alpiste, acelga, alcachofras, agrião, tinua a transplaptação e poda das arvores
alface, beterraba, bacellos de videira^ ce- fructiferas, das vinhas e a sua limpeza.
vada, centeio, chicória,, cardos, couve, cou- Convém que os garfos das vinhas, des-
ve-flor, couve-nabo, cenoura, ervilhas, es- tinados a enxertia do mez de Agosto, se-
pinafres, espargos, favas, lentilhas, nabos, jam cortados no actual.
repolhos, rabanetes, salsa e trigo. Trans-
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Numa casa de modas: No campo da honra:
Entra um cavalheiro e Uma das testemunhas diz ao seu apa-
pergunta a um amigo que
ali encontra: drinhado :
— Que grande caixa é — Está tudo combinado. Batem-se á
esta ao teu lado? pistola, a vinte passos.
— Um chapéo de se- — A essa distancia, eu preferia... a es-
nhora.
pada.
— Deixe v ê r . . . Que enorme chapéo!
Com essas abas não é possível vêr-se a
cara da senhora que o p u z e r . . .
• ••
— Não, senhor.
— Pois foi por isso mesmo que o com- Quando a má ventura adormece, nin-
prei. E' para minha sogra! guém a desperte.
• • « • - ; • ; ; ; ; ; : ; : ;
.i'.s;rLi-''Si-:l- ''-'•
1 KOTECK IRMÃOS 1
H Casa de fazendas, miudezas, cal- J
B çados e roupas feitas |
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Oitavo mez
mmm 31 dias
P H A S E S DA L I A
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
AGOSTO
Mez de operosidade, por excellencia. se plantações de bacellos; transpláhtações
Semeiam-se: acelgas, ajboboras; beringelas de arvores fructifecas; póda-se e enxer-
cenouras, couves, coentros, couveMlor, cou- ta-se a vinha; cortam-se madeiras. Quasi
ve-nabo, chicória, espargos, legumes, mos- todas as flores annuaes, comprehendidas
tarda, mangerona, nabos, pimenta, pimen- as dahlias, semeiam-se por este tempo.
tões, tomates, vagens, e todas as semen- Continua-se a preparação das terras para
tes de pevide (cucurbitaceas) como, por as próximas sementeiras. De meados do
exemplo, pepino, cabaça e melancia. E' mez em diante, no norte do ( Estado, em
boa época para semear acácias, angico, terras altas, plantam-se: batata ingleza,
cypreste, cinamomos, cedros, casuarina, eu- feijão, fumo, milho, melões, melancias e
calyptus, grapiapunha, ipé, louro, etc. Faz- pepinos.
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THEATRO APOLLO
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P H A 8 E S DA LUA
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
SETEMBRO
Convém que fiquem concluídas todas sinto etc. Semeiam-se: arroz, algodão,
as sementeiras, plantações e transplanta- amendoim, aboboras-morangas, batatas in-
ções dos jardins e hortas; torna-se neces- glezas, feijão (até o dia 15), melões e
sário regar, mondar e sachar as culturas mandioca, batata doce para obter rama
anteriores. Plantam-se pastos, como: ca- para plantações posteriores e estacas de
pim colônia, guiné, jaraguá, sorgho, theo- olivdra. Póde^se enxertar de encosto.
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= PREÇOS MÓDICOS =
RUA MARECHAL FLORIANO, 122,124 e 126
O proprietário: LUÍZ AÍVCS Rolittl
JBêfc24^0K<C(Otr!Tt^Brrk ALMANACH D E PORTO A L E G R E ^eOXlX^^rlX^lOtl
P H A S E S DA LUA
Minguante a 4. ás 21 e 53 Crescente a 19, ás 21 e 29
Nova a 11, ás 21 e 60 Cheia a 27, ás 1\ e 9
^ISfê&B&í^iemeeefêK ALMANACH DE TORTO ALEGRE i;e£;-;e;e;eie;e;6&K 25 Meies
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
OUTUBRO
Nos jardins, pomares e hortas convém transplantando-se as sementeiras. Faz-se
muita monda e sacho. Semeiam-se: ar- a' transplantação do fumo. Opera-se- a
roz, amendoim, feijões para verdura, er- enxertia, de borbulha, das cidras, limões,
vilhas, lentilhas, aipim, batata doce, algo- limas t larangeiras. Si o tempo peTmittir
dão, canhamo, < mandioca, theosinto e tre- deve fazer-se a sulfatagem das vinhas.
moços, as hortaliças do mez anterior, Começam as regas.
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— P o i s e verdade, minha senhora, não Prederico adora sua mãe, que é a nfelhor.
sabia que v. exa. se tivesse separado' de das senhoras, mas que tem um caracter
seu marido!
— Assim é; enganou-nos a todos: di- msupportavcl.
zia que tinha o titulo de barão... Depois de uma questão, que tiveram,
— E afinal... Frederico encheu-a de caricias, disendo-
— Depois de nos casarmos, viu-se que Ihe:
não era barão, nem nada . . . — Que felicidade para mim é seres mi-
• •• nha mãe!
— Porque dizes isso?
Entre os homens que gritam contra a — Porque assim não poderás ser minha
oppressão, quantos o fazem, que o seu
maior desejo seria poderem opprimir. sogra.
(Napoleão.)
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Umdecimo mes 30 dias
P H A S E S DA L I A
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
NOVEMBRO
Faz-se enxertos, de borbulha, nas arvo- das. Semeiam-se hortaliças e transplan-
res fructiferas. Colhem-se as folhas dej tam-se as sementeiras dos mezes prece-
amoreira. Ha, ás vezes, necessidade de dentes. Plantam-se: arroz, amendoim,
tornar as regas mais abundantes e repeti- batata doce e mamona.
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BANCO POPULAR
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Faz empréstimos em conta, corrente, em notas promissórias, com garantias necessárias.
Desconta notas promissórias, saques sobre o paiz e estrangeiro e quaesquer títulos de
credito.
Faz remessas de numerário sobre qualquer praça, por carta ou telegramma.
Recebe dinheiro em conta corrente, pagando as taxas que se convencionar.
Correspondentes em todas as pratas do Estado, do paiz e do estrangeiro.
PeQUENOS DEPÓSITOS
Afim de proporcionar vantagens aos pequenos economistas, creou uma carteira especial,
para pequenos depósitos, habilitando assim o depositante desde a quantia de 10$000 até
10:000$000, a garantir suas economias, pagando o Banco o juro de 6 %, ao anno, que serão
capitalisados semestralmente, podendo o depositante retirar sem aviso até 1:000$000 sema-
nalmente.
*K-H-28xxiciotacicn-if:- ALMANACH OE POHTO AI.E«ÍHH -;-:rtrtriTfc+~:^:errH+?»ef-K
1 Quarta S. Eloy.
2 Quinta S. Leoncio. S. Theódulo. S. Bibiana. S. Aurelia. S. Romana.
3 Sexta S. Francisco Xavier, Apóstolo das índias.
4 Sabbado S. ^Clemente de Alexandria. S. Pedro Crysólogo. S. Barbara. S. Armando.
5 Domingo S. Geraldo, Arcebispo de Braga. S. Niceto. S. Sabbas. B. Isabel Bonna.
6 Segunda S. Nicolau. S. Dyonisia. S. Leonia.
7 Terça S. Ambrosio.
8 Quarta Conceição de Nossa Senhora.
9 Quinta S. Leocadia. S. Valeria de Aquitania.
10 Sexta S. Melchiades. S. Eulalia. S. Julia. S. Justina.
11 Sabbado S. Damaso. S. Sérgio de Carcassona. S. Franco. S. Daniel.
12 Domingo S. Justino. S. Synesio. S. Corentino. S. Valery.
13 Segunda vV. Luzia. S. Alberto de Cambraia. S. Odilia de Alsacia. B. João Mari-
14 Terça S. Agnello. S. Xicasio. */ [nonio.
15 Quarta S. Eusebio. S. Valeriano. S. Mesmin. S. Euspicia.
16 Quinta S. Adelaide. S. Adão. S. Branca. B. Sebastião Maggi.
17 Sexta S. Lázaro. S.-Bartholomeu de S. Geminiano. S. Olympia. S. Viviana.
18 Sabbado S. Espiridião. S. Brasiliano. S. Auxencio. S. Gorgonia.
19 Domingo S. Dario. S. Adjucto. S. Faustina. S. Rufino. S. Nemesio.
20 Segunda S. Domingos de Silos. S. Alfredo. S. Philigenio.
21 Terça S. Thomé. S. Sejferino. S. Themistocles..S. Glyceria.
22 Quarta S. Honorato. S. rlaviano.
23 Quinta S. Servulo. S. Dagoberto. E. Ivo. S. Victoria. B. Nicolau Factor.
24 Sexta S. Gregorio. S. Herminia. S. Tharsilia. S. Emiliana.
25 Sabbado Nascimento de Jesus. S. Pedro, o Veneravel. S. Eugenia.
26 Domingo S. Estevam, proto-martyr. S. Marino. S. Edelfrida. (
27 Secunda S. João Evangelista. S. Theodoro. S. Fabiola.
28 Terça Santos Innocentes. S. Abel.
29 Quarta S. Thomaz de Cantuaria. S. Leonor. S. Melania.
30 Quinta S. Sabino. S. Hilário. S. Trophymo. S. Colomba.
31 Sexta S. Silvestre. S. Ev/oul. S. Nominando. S. Paulina.
PHAMiS DA LUA
Minguante a _ 2, ás 13 e 29 Crescente 18, ás 11 e 40
I^*ova a _ 10, ás 7 e 4 Cheia a __ 25, ás 9 e 38
aaaeieieiêieieiefêjeieiefêieK ALMANACH D E PORTO ALEGRE 529*80?
CALENDÁRIO DO AGRICULTOR
DEZEMBRO
Fazem-se regas, algumas sachas e amon- lancias, melões, pepinos e tomates. Inicia-
toas. Transplantam-se as sementeiras dos se a colheita do alpiste, centeio, cevada,
mezes anteriores. Póde-se semear, ainda, feijão e trigo, trilhando-as logo que seja
saudades, malmequeres e hortaliças têm- possível.
poras. Capam-se: abóboras* cabaça, me-
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gjtfiUi*Si
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FUNDADA E M 1829
IMPORTAÇÃO — EXPORTAÇÃO — CO MM ISSO ES
FAZENDAS - MOLHADOS — PRODUCTOS ;:
ffiffiffiffiffiffiaWififfira^
?<€T$*3oxixiejeocie:-:-* ALMANACH » K PORTO ALKGHIC ^rirLktc»:t;DO» i:i3tcfr>-fc
i.i ' M I - 1 ' j • ' ! •"'. i:. a i i t i • ! , :""~~- p 'i'i i,l .1 ! l.gO-EI
• • COMPANHIA • •
n Estrada de Ferro e Minas
DE
SÃO ÍERONYMO
Í CAPITAL 1 Rs. 12.000:000$000
| JORGE FFEXFFER £ ? i |
g CASA BANCARIA - O O * Porto Alegre g
S Capital Rs. I . 5 0 0 : 0 0 0 $ 0 0 0 g
g Sócios: Jorge Pfeiffer, F G. Bier, H. Theo Mõl- ÊE
Ü |er, Carlos [)audt e Jorge Bercht. * * j |
Ü OPERAÇÕES BANCARIAS GERAES g
= Rua dos Andradas n. 341 — Caixa 362 g
g SECÇÃO Qt DePOSITOS POPULARCS g
= ( Contas correntes limitadas ) =
Janeiro _ - 1 2 3 4 6 7 2 4 5 7 5 3
Fevereiro 4 S 6 7 2 •3 5 7 1 3 1 6
MarÇo 4 5 6 1 2 3 6 7 1 4 2 7
'Abril 7 1 2 4 5 6 2 3 4 7 b 3
Maio _ _.. 2 3 4 0 7 1 4 5 6 2 7 5
Junho... 5* 6 7 2 3 4 7 1 2 5 3 1
Julho...... 7 1 2 4 5 6 2 3 4 7 b 3
Agosto... 3 4 5 7 1 2 S 6 7 3 1 6
Setembro 6 , 7 1 3 4 5 1 2 3 6 4 2
Outubro .. 1 2 3 5 6 7 3 4 5 1 6 4
Novembro. 4 5 6 1 3 6 7 1 4 2 . 7
S6
•>
Oezembro.. 6 7 1 3 4 5 1 2 3 4 2
Kxpllraçftoi l'arm taber cm que dia da (emana cahe qualquer data, vê-se antes de tudo o anno
no quadro de annos. Segue-te esta columna ate chegar ao algarismo em frente do mez desejado. Pro-
cura-se, entio, o correspondente algarismo (preto) no ultimo quadro e o dia será aquelle que se acha
junto da data desejada. ,
E x e m p l o ! Em que dia da semana cahe o 7 de Setrmbro' de 1920? — Seguindo a columna do
anno de 1920 acha-se em frente do mez de Setembro o algarismo 3. Na columna encimada pelo al-
garismo 3, janto ao dia 7, lê-se: Terça-feira, que é o dia desejado.
1 * 2 3 4 f» « 7
I Segunda 1 Terça 1 Quarta 1 Quinta 1 Sexta 1 Sabbado 1 Domingo
2 Terça 2 Quarta 2 Quinta 2 Sexta 2 Sabbado 2 DomlnKO 2 Segunda
J Quarta 3 Quinta 3 Sexta 3 Sabbado 3 Doalngo 3 Segunda 3 Terça
4 Quinta 4 Sexta 4 Sabbado 4 Domingo 4 Si tfnnda 4 Terça 4 Quarta
5 Sexta 5 Sabbado 5 Domingo 5 Segunda 5 Terça, 5 Quarta 5 Quinta
6 Sabbado. 6 Domingo 6 Segunda 6 Terça 6 Quarta 6 Quinta 6 Sexta
7 Domingo 7 Segunda 7 Terça 7 Quarta 7 Quinta 7 Sexta 7 Sabbado
8 Segunda 8 Terça 8 Quarta 8 Quinta 8 Sexta 8 Sabbado 8 Domingo
9 Terça 9 Quarta 9 Quinta 9 Sexta 9 Sabbado 9 Domingo 9 Segunda
10 Quarta 10 Quinta 10 S e x t a . 10 Sabbado 10 D o m l n K O 10 Segunda 10 Terça
11 Quinta 11 Sexta 11 Sabbado 11 Domingo 11 S<«unda 11 Teça 11 Quarta
12 Sexta 12 Sabbado 12 D o m i n g o 12 Segunda 12 Terça 12 Quarta 12 Quinta
13 Sabbado 13 Domingo 13 Segunda 13 Terça 13 Quarta 13 Quinta 13 Sexta
14 Domingo 14 Segunda 14 Terça 14 Quarta 14 Quinta 14 Sftcta 14 Sabbado
15 Segunda 15 Terça 15 Quarta 15 Quinta 15 S e x t a ' 15 Sabbado 15 Domingo
16 Terça 16 Quarta 16 Quinta 16 Sexta 16 Sabbado 16 Domingo 16 Segunda
17 Quarta 17 Quinta 17 Sexta 17 Sabbado 17 D o m i n g o 17 Segunda 17 Terça
18 Quinta 18 Sexta 18 Sabbado 18 Domingo 18 Segunda 18 Terça 18 Quarta
19 Sexta 19 Sabbado 19 D o m i n g o 19 Segunda 19 Terça 19 Quarta. 19 Quinta
20 Sabbado 20 Domingo 20 Segunda 20 Terça 20 Quarta 20 Quinta 20 Sexta
21 Domingo 21 Segunda 21 Terça 21 Quarta 21 Quinta 21 Sexta 21 SabbajHr
22 Segunda 22 TeTça 22 Quarta 22 Quinta 22 Sexta 22 Sabbado 22 Domingo
23 Terça 23 Quarta 23 Quinta 23 Sexta 23 Sabbado 23 DomlnKO 23 Segunda
24 Quarta 24 Quinta 24 Sexta 2.4 Sabbado 24 D o m i n g o 24 Segunda 24 Terça
25 Quinta 25 Sexta 25 Sabbado 25 Domingo 25 Segunda 25 Terça 25 Quarta
26 Sexta 26 Sabbado 26 D o m i n g o 26 Segunda 26 Terça 26 Quarta 26 Quinta
27 Sabbado 27 Domingo 27 Segunda 27 Terça 27 Quarta 27 Quinta 27 Sexta
28 Dominar o 28 Segunda 28 Terça 28 Quarta 28 Quinta 28 Sexta 28 Sabbado
29 Segunda 29 Terça 29 Quarta 29 Quinta 29 Sexta 29 Sabbado 29 Domingo
30 Terça 30 Quarta 3t0 Quinta 30 Sexta 30 Sabbado 30 Domingo 30 Segunda
31 Quarta 31 Quinta 31 Sexta 31 Sabbado 31 D o m i n g o 31 Segunda 31 Terça
HSfêfêieseieieier^efêiefêfêier; ALMANACH D E PORTO ALEGRE ;:e56:eie:e:e^fê^33HefevH
As datas nacionaes
As datas estaduaes
IP •GE-
"B
Fernando Brochado & Brodt
CASA PIMENTA
Importadores de ferragens, tintas, óleos,
I lonas e artigo^ navaes
A s d a t a s dos paizes e x t r a n g e i r o s
\
Argentina — 25 de Maio — dia da Consti- Costa Rica — 15 de Setembro — Indepen-
tuição; 9 de Julho — Juramento da dência; 12 de Outubro — Descobrimen-
Constituição. to da America.
Bélgica. — 8 de Abril — Anníversario dó Dinamarca. — 8 de Abril — Anniversario
rei Alberto I; 21, 22,e 23 de Junho — natalicio do rei Christiano IX; 5 de Ju-
/•Anníversario da ascensão de Leopoldo nho — Promulgação da Constituição.
I ao throno e da pyoclamação da Inde-
pendência. ,.-"'" Equador. — 10 de Agosto — Independên-
i cia; 9 de Oujtubro — Independência de
Bolívia. — 6 de Agosto — Primeiro Con- Guayaquil.
gresso (1825) e proclamação da Inde- Estados Unidos. — 22 de Fevereiro — An-
pendência. , níversario natalicio de Washington; 4
Chile. — 18 de Setembro — Proclamação de Março — Posse do presidente de
da Independência. / > quatro em quatro annos; 30 de Maio —
Decorações dos túmulos — 4 de Julho
China. — Anno Bom; O Deus da Cozinha Independência; 1.* segunda-feira de
(sete dias antes do Anno Bom) ; Fes- Setembro — dia do trabalho; 1.° dia-de
tas das Lanternas. (15. do 1.° mez); Novembro — Acção de Graças.
Festas dos Dragões (4 do 5.° mez) ; Fes-
ta do Outomno (15 do 8.° mez). Fiança — 14 de Julho — Queda" da Bas-
tilha.
Colômbia. — 27 de Julho — Independên-
cia ; 28 de Outubro — ^.nniversario na- Grécia. — 25 de Março .6 de abril —
talicio de Bolívar. Independência.
\
áíz
^ ^
SANATÓRIO DA SERRA
Fundado em PASSO FUNDO
Sob a direcção xdos
Drs. NICOLAU ARAÚJO VERGUEIRO, CARLOS
MEYER e WÚ BARBEDO
ALTA CIRURGIA E M GERAL
•é
He^-^Hrieteteieweiei-HT ALMANACH n u r o n r o «I-KOBK -Hrí-r-I-H-Hrf^H-r-* 1 * 3 ^
B R O M B E R O & Cí*
SECÇÃO DE MACHINAS
Porto Alegre ===== R u a das Flores n. 11
G r a n d e deposito d e m a c h i n a s
de todo o gênero p a r a a
INDUSTRIA e AGRICULTURA
eSCRIPTORIO
TECHMCb PflR,A
A ELABORAÇÃO
DE PLANTAS
e esTUDOs
3$seieief9!9ie{ei$Bí9i$BíSfêK A L M A N A C H D E P O R T O A L E G R E ÍK37H91SK
t
Hcspanha. — 17 de Maio — Anniversario Suissa. — 1 de Agosto — Anniversario d a
natalicio do rei Affonso XIII. fundação da Confederação.
Republica Argentina. - 25 de Maio - ,X<>rucgp. - 5 de Agosto - Anniversario
Anniversario da Independência. natalicio do rei Haachon V i l .
Inglaterra. — 3 de Junho — Anniversario faliria. — 6 de' Agosto — Anniversario
natalicio do rei Jorge V. da Independência.
Dinamarca. - 3 de Junho - Anniversario Equador - 10 de Agosto - Anniversario
d a
do rei Christiano X. Independência.
Suécia. — 16 de Junho — Anniversario Republicado Uruguay. — 25 de A g o s t o —
natalicio do rei Gustavo V Anniversario da Independência.
Estados Unidos. — 4 de Julhp — Anniver- Hollanda. — 31 de Agosto — Anniversario
sario da Independência. natalicio da rainha Guilhermma.
IUIMIIIII.il lll:|lll!.l'l|!||l||||||l|||||l|l|llllllllllllllllllllllllllllllllllllllll>lllllllllll>llllillllllllllllllinllllllllllllllllllllllll|_l
j IDEAL E ORIENTAL
1 FABRICADAS POR
ij A.J RENNER&C
Festas religiosas inoveis
15 de Fevereiro. Quinquagesima (Car- 4 de Abril. — Paschoa.
naval). 13 de Maio. — Ascensão do Senhor.
18 de Fevereiro. Quarta-feira de Cin- 23 de Maio. — Espirito Santo.
zas. 3 de Junho. Corpo de Deus.
A presente Tabeliã foi attentamente con- A data de 24 de Abril, também não será
ferida, e é merecedora da mais absoluta a de nenhuma Paschoa do século em que
confiança. estamos. Foi a do anno 1859 e só tor-
E' ella muito interessante. e de grande nará a ser a do anno 2011, isto é, com
utilidade. um intervallo de 152 annos. Maior, toda-
via, foi o intervallo da reapparição da data
A data de 22 de março, a mais baixa em 23 de Abril, que sendo a da Paschoa de
que a Paschoa pôde cahir, que appareceu 1628 só tornou a ser a da Paschoa de 1848,
pela ultima vez em 1818, não se vê nem isto é, após um intervallo de 220 annos.
uma vez no século XX, nem se tornará No presente século, appareceu já em 1905,
a vêr senão no século XXIII. voltou em 1916, e depois em 2000, fechan-
i. do o século. No immediato, apparecerá
A data de 24 de março, também é re- uma vez apenas, depois de uma ausência
belde. Appareceu uma vez .no século de 79 annos; e no século XXII, também
XVIII, nenhuma no XIX, apparecerá uma apparecerá uma vez só, após um interval-
vez no actual, e não será vista em nenhu- lo de 73 annos..
ma Paschoa dos séculos XXI e XXII.
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Calendário do criador
fi, ene,
e\ísora
Men-
XincoHilT§tô
Prêmio,
riU^noydJorõe
Jt*.12:000$000.
Prêmio maior»
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D1RECTORES:
JORGE FRANKE e $ *
* dFFON50 FONSECA
ESCRIPTORIO:
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l/Londres Inglaterra França Allenunha Est. Unidos Portugal
12 a 15 Libra esterlina Schilllng Penny Franco Relchmark Dollar Escudo
12 20(000 000 1(000 000 0(083 333 0(794 928 0(981 388 4(119 753 4(451 307
Vie 19$896 373 0(994 818 0(082 901 0(790 809 0(976 303 4(098 407 4(428 244
Vs 19(793 814 0(989 690 0(082 474 0(786 733 0(971 270 4(077 282 4(405 418
Vl6 19(692 307 0(984 615 0(082 051 0(782 698 0(966 290 4(056 327 4(382 826
V4 19(591 836 0(979 591 0(081 632 0(778 705 0(961 360 4(035 677 4(360 464
V ie 19(492 385 0(974 619 0(081 218 0(774 752 0(956 480 4(015 191 4(338 330
3
/8 19(393 939 0(969 696 0(080 808 0(770 839 0(951 649 4(994 912 4(316 419
.Vie 19(296 482 0(964 824 0(080 402 0(766 966 0(946 867 4(974 837 4(294 729
Vi 19(200 000 0(960 000 0(080 000 0(763 131 0(942 132 3(954 963 4(273 255
9
/l6 19(104 477 0(955 223 0(079 601 0(759 334 0(937 445 3(935 287 4(251 995
Vs 19(009 900 0(950 495 0(079 207 0(755 576 0(932 804 3(915 805 4(230 946
n
/16 18(916 256 0(945 812 0(078 817 0(751 853 0(928 209 3(896 515 4(210 104
»/4 18(823 529 0(941 176 0(078 431 0(748 167 0(923 659 3(877 415 4(189 466
18
/l« 18(731 707 0(936 585 0(078 048 0(744 518 0(919 153 3(858 501 4(169 029
18(640 776 0(932 038 0(077 669 0(740 904 0(914 692 3(839 770 4(148 791
v/81 6
1B
18(550 724 0(927 536 0(077 294 0(737 324 0(910 273 3(821 220 4(128 749
18 L 18(461 538 0(923 076 0(076 923 0(733 780 0(905 896 3(802 849 4(108 899
' Vie 18(373 205 0(918 660 0(076 555 0(730 269 0(901 562 3(784 654 4(089 239
Vs 18(258 714 0(914 286 0(076 190 0(726 791 0(897 269 3(766 632 4(069 767
Vie 18(199 052 0(909 952 0(075 829 0(723 347 0(893 016 3(748 780 4(050 579
V4 18(113 207 0(905 660 0(075 471 0(719 935 0(888 804 3(731 097 4(031 373
Vie 18(028 169 0(901 408 0(075 117 0(716 555 0(884 631 3(713 580 4(012 446
17(943 ,925 0(897 196 0(074 766 0(713 206 0(880 497 3(696 227 3(993 696
vVi«
8 17)860 465 0(893 023 0(074 418 0(709 889 0(876 402 3(679 035 3S975 121
18 V a 17(777 777 0(888 888 0(074 074 0(706 603 0(872 345 3(662 003 3(956 718
V,e 17(695 852 0(884 792 0(073 732 0(703 346 0(868 325 3(645 127 3(938 484
Vs 17(614 678 0(880 733 0(073 394 0(700 120 0(864 342 3(628 407 3(920 418
"Ae 17(534 246 0(876 712 0(073 059 0(696 923 0(860 395 3(611 838 3(902 516
8
/4 17(454 545 0(872 727 0(072 727 0(693 765 0(856 484 3(595 421 3(884 777
18 17(375 565 0(868 778 0(072 398 0(690 616 0(852 608 3(579 152 3(867 199
/ie
Vs 17(297 297 0(864 864 0(072 072 0(687 505 0(848 768 3(563 030 3(849 779
"/,« 17(219 730 0(860 986 0(071 748 0(684 422 0(844 962 3(547 052 3(832 516
14 17(142 857 0(857 142 0(071 428 0(681 367 0(841 190 3(531 217 3(815 406
Vie 17(066 666 0(853 333 0(071 111 0(678 338 0(837 451 3(515 523 3(798 449
V8 16(991 150 0(849 557 0(070 796 0(675 337 0(833 745 3(499 967 3(781 642
Vi, 16$916 299 0(845 614 0(074 484 0(672 3JS2 0(830 072 3$484 549 3(764 982
V4 16(842 105 0(842 105 0(070 175 0(669 413 0(826 432 3(469 266 3(748 469
Vie 16(768 558 0(838 427 0(069 868 0(666 490 •0(822 823 3(454 116 3(732 101
Vs 16(695 652 0(834 782 0(069 565 0(663 592 0(819 245 3(439 098 3(715 874
Vie 16(623 376 0(831 168 0(069 264 0(660 719 0(815 699 3(424 210 3(699 788
Va 16(551 724 0(827 586 0(068 965 0(657 871 0(812 183 3(409 451 3(683 841
Vie 16(480 686 0(824 034 0(068 669 0(655 048 0(808 697 3(394 818 3(668 030
Vs 16(410 256 0(820 512 0(068 376 0(652 248 0(805 241 3(380 310 3(652 355
"/ie 16(340 425 0(817 021 0(068 085 0(649 473 0$801 815 3(365 926 3(636 813
8
/4 16(271 186 0(813 559 0(067 796 0(646 721 0(798 417 3(351 664 3(621 403
18
/l6 16(202 531 0(810 126 0(067 510 0(643 992 0(795 048 3(337 522 3(606 122
V8 16(134 453 0(806 722 0(067 226 0(641 286 0(791 708 3(323 498 3(590 971
15
/l8 15(066 946 0(803 347 0(066 945 0(638 603 0(788 395 3(309 693 3(575 946
16 16(000 000 0(800 000 0(066 666 0(635 942 0(785 110 3(295 803 3(561 046
'.r.-&46Hfl-Hrl-Xrírí-lT;* ALMANACH D E PORTO ALEGUE -HrSSr!-,'
Succursaes em:
Manchester, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo,
Montevidéo, Rosário de Santa Fé
e Buenos Aires
Succursal do Banco
em Porto Alegre:
è." Gamara, 15 e Praça Senador Florencio, 8
JfêieiefêfêfêfêfêieiefêfêBfêieK ALMANACH D E PORTO ALEGRE rfêBS18£ieiei8ieS8K47a6ieK
fí Revolução f^io-õrandense
(asocxraxBiTTO BTOSOOO ;
CORVOjg ^
<5~ è t f ^ o
1>
j * /ÍHCÍMIO. o azul da Esphera intcrjciçõcs arranca;x
embaixo, o Mar. nervoso c insomnc, se espreguiça;
e a praia, em curva, é toda itma toalha branca,
manchada pela côr sangüínea da carniça.
MANDINGA
Devido a uma gentileza do Sr. Sinval Guimarães,
{vamos publicar, a seguir, um trabalho inédito
de Apolinario Porto Alegre, consagrado
fscriptor rio-grandense.
T7
I As gramineas dos prados*, começando a
pungir viçosas e com alegria do gado ma-
Corria ò anno de 1867. gro e famulento, após alguns dias de be-
Estávamos no mez de Julho, mez de néfico sol crestavam ás bategas de neve
geadas hyb^rnaes e calores de verão. A que, sobrevindo de repente, esvaeciam o
inconstância da temperatura transtornava prematuro sorriso da primavera, cerravam
a saúde e os cálculos do homem. uma ou outra flor que, como um signal de
O estado athmospherico, pela sua irre- esperança e de alegria, ia desabotoando in-
gularidade e súbitas mudanças, trazia um tempestivamente as pétalas, espargindo no
mal( estar que affectava não só a existên- ambiente a caçoila de perfumes.
cia com os interesses de cada um. O passarinho ensaiando o atilo da qua-
A própria natureza parecia dominada % dra verna, illudido pela transição menti-
pelos sentimentos de angustia e tristeza* rosa do tempo, logo emmudecia tremulo
estereotypados em cada physionomia;, pe- dç frio e, talvez de susto.
lo trajar sombrio e desalinhado do arvo-
redo, pelo plangente soluço de cada folha II
e dè cada onda, dir-se-ia que ella vestia
luto e chorava a viuvez e a orphandade
Proseguia, no emtanto, activa a safra da
inconsolaveis ao ceifar da morte.
farinhada, apezar de lá vir um dia em que
Era um mez maldito! ' a massa fermentava no cocho ou fazia es-
Assim, por vezes, de manhã, o capinzal talar o ordume dos tipitins nas prensas.
surgia ennastrado de carambanos, ao meio As raízes da gostosa rhaniva agúaram pela
dia a mormacenta calma convidava á sés- maior parte, e as de roça, em baixadas,
ta, ao entardecer os serros vestiam humi- apodreceram. v
das nevoas «jue, como um manto, pouco a Os farinheiros estavam descontentes e,
pouco, desdobravam e cubriam toda a su- resmungando, continuavam no serviço, que
perfície da terra. este anno lhes promettia poucos lucros.
O minuano de sopro glacial, mas saudá- Vamos então a uma atafona na encosta
vel ; o minuano que se espoja bravio no do morro de Sant'Anna.
tapete das várzeas e nas trancas da matta- E' noite.
ria, esparzindo a maunças a rama ama- As rodas dos engenhos rangem, movem-.
relíenta; o minuamo que revolve os ca- se e gritam no silencio daquellas para-
hetés do banhado e os borbotões das ca- gens.
tadupas e curva a vetusta coma dos pinhei- O pião guincha gyrando, o tremonhal es-
raes, a raros intervallos, cruzava o espaço, tremece, a almanjarra estala aos empuxos
repontando o rebanho de nimbos que em- de um possante animal.
panavam o azul diaphano dos céos do sul. As pás do forno batem furiosas agitan-
Soprava, ás vezes, algumas horas e des- do o polme da mandioca.
apparecia, deixando as caligens e nevoeiros O cevador e o forneiro estimulam, a es-
invadir seus largos domínios. paços, os bois com o palavra e o diapazão
Os campeiros não sabiam mesmo a esta- que lhes são peculiares.
ção por que passavam. E' o ruido do trabalho. E' a voz da
E quem o. poderia dizel-o? vida.
•W&: so :*oiOMCwotooc<c*: A L M A N A C H D E P O R T O A L E G R E :totc*)iO(iicKo:ic(Oi:íxt:K
0
LUIZCERONI &C^
Fabricantes e Exportadores dos acreditados productos
COQUEIRO
End. telegr. reglttrado: CERONI Código RIBEIRO
que sabes porque fallas. .. O que é que irregular do coração e regelo da medulla
sabes? dos ossos.
— Eu vi, retrucou, com um gesto de in- — Ante-hontem, começou elle, vinha eu
tima convicção. * do morro com a fouce c o machado ao
— Viste? exclamaram. hombro. Ao passar pela casa do Anacle-
Elle meneiou a cabeça com um movi- to, o porqueiro, entrei. Pauteando, e ver-
mento affirmativo. deando, a noite cahiu. Depois arranja-
— O que? Conta-nos isto. mos um fandango. Vieram mais rapa-
João foi o alvo da attençáo geral. zes do vizinhario e eu esqueci-me da ca-
"O joeirador e o torneiro deixaram o sa. Era natural.
serviço e vieram ao monte. A neta de Bri- A estrella da meia-noite opontou, quan-
gida esqueceu a barrica do polvilho com do eu sahia por ultimo. A noite estava
a massa empilhada na peneira. O bahia- escura como carvão.
no Maneca retirou tão rapidamente o bra-
ço de dentro do tipitim, onde socava o Ao passar junto á coivara do Tiradeira
polme da mandioca, que o arranhou todo foi que v i . . . ó inda sinto os cabellos se
nas pontas de taquara. O Prudencio, cuja espetarem na cabeça! Vinha* montado
surdez fazia suar no rigor do inverno a num touro caraúno.
quem com elle conversasse, mudou de ce- — Num touro?! bradaram.
po e começou a escutar antes do moço — Sim, o juro por minha alma! Caram-
faltar. O imprenseiro, não depoz, atirou ba! Era um novilho ligeiro! Corria mais
a vara. que um galheiro no vargedo ou uma cotia
João estava pallido, merencorio e tre- no cerrado I E elle vinha montado gua-
mulo. pamente, trazendo um poncho encarnado
As mulheres mais que os homens ti-> e chilenas que repenicavam como nas co-
nham triagem no seio, não esta da athmos- ritibas da sapatèada. Seus cabellos e seus
phera, a do susto, sempre mais contagiosa olhos pareciam de fogo.
e enérgica, sempre produzindo oscillação — Mas, quem.'
Telegrammas : WOERMKE
GT3
RUA TRIUMPHO, 2
Telephone Central 5% (FRACA PUTO BâlDIDU)
IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO
Seccos e Molhados por atacado
DEPOSITO DE ASSUCAR, FARINHA, CAFÉ, etc,
CEVADA E LUPULO
CIMENTO, COLLA, AZEITES DE TODA ESPÉCIE
AGENTES GERAES
do Sr. CARLOS DREHER FILHO, de Bento Gonçalves,
fabricante do afamado vinho Rheno Rio Grandense
^.'.'.-^•BBiefêfèfèlêfêfêBÍ: ALMANACH D E PORTO ALEGRE H^SfêBSieBí^fêK53rieí^
e com uma expressão tão medonha, que cho e poncho vermelho. Cavalgava um
arrancou um grito espontâneo ao bom vi- touro preto, levando na garupa uma coisa
zinho. que parecia uma mulher.
Não trocaram uma palavra. Sahiram. Se o tropeiro fatiava verdade, eis o que
Brigida ainda com vivos signaes dé pa- não sabemos.
vor contou o que já sabemos... e mais al-
guma coisa. Poz o capitei á columna. Era 1867.
o remate da historia. A]>ollinario Porto Alegre.
Eil-o:
— Não imagina, vizinho, como fiquei ->X>00 *
zonza quando levantei os olhos e vi que
estava a sós com elle! Todos, todos ti- A primeira borboleta que se queimou
nham fugido"! viu-se obrigado a blasphemar. Emquanto
— Eu com razão, murmurou João. se consummia na chàmma, dizia, para
— Não, não, retorquiu com energia; nos Deus:
homens foi uma vileza; tu, sobre todos," — Diste-me paixão pelas flores brilhan-
João I . . . Oh, nunca hei de esquecer a tes, sem calcular que, um dia, o homem
véspera de Sant'Anna 1 . . . havia de inventar o lume. Para outra nova
— Como podia valer-lhe, tia Brigida, Creação que faças, procura ser mais pre-
contra o demônio? vidente!
— Como ? ! Cala-te, é. melhor. Com tua
presença davas-me animo. Não esquece- • ••
rei, eu te juro, os amigos de hontem. Nes-
tas occasiões é que se conhece o, quilate de Os amigos dizem-se sinceros; são os
cada um. inimigos que o são: assim devíamos t o -
— Vizinha, vamos ao resto, acudiu Jua- mar a critica d'estes. como um remédio
nico. I amargo e aprender com elles a conhecer-
— Tem razão! Eu dizia?! A h ! deixei-o mo-nos melhor. , ,-
estendido junto ao forno, com o chapéo
de abas largas e a pluma de gallo. Não o
vi mais depois. Quando o "relógio da sala
deu a ultima pancada da meia noite, a F1. I>íUIVE«S,:DIA.S
casa estremeceu toda a um grito feroz e
horrível de Luizà. '
Persignou-se a boa velha e continuou.
— Um escravo cobrou animo e foi vel-a.
Estava morta e o hospede havia desappa-
recido.
Toda a casa se encheu de cheiro de en-
xofre. )
Também o tempo estiou e a noite lim-
pou, como p o r milagre. Junto ao fogo
elle deixou-me um gato negro, com uns
olhos! que olhos, meu Deus! Parece que
ainda os estou vendo! Que olhos mal-
vados !
E de novo persignou-se.
— Para enxotal-o e afugental-o, quei-
mei alecrim... todos queimaram alecrim...
rezamos. O bichano desappareceu, mas nin-
guém pregou olho até agora.
— E' extranho o passo! E' extranho!
resmungava entre dentes Juanico.
Casa de Fazendas, Modas e Miudezas.
Especialista em tecidos para vestidos.
Ao romper do dia, ainda no lusco-fusco, COMPLETO SORTIMENTO DE SEDAS
um tropeiro conta que vira subindo uma Rua dos Andradas, 250 - Parts Megrt • Titepta», 231
nuvem, um homem de chapéo de penna- ^ i
;
*8BS 56 ^r+rlrrrírb:-:-:-:- ALMAW» 11 DK POHTO AI.ECÍHE H^-Iri-írl-SfcrrbLl-h;-:-:-
«mirtw - ^y*w»
E não me consta, a mim pelo menos, va, na sua obra «Vultos do meu ca-
que houvesse aqui movimento litte- minho», tratando desse facto, sem
rario algum que ultrapassasse os dois minucial-o, porém, que a culpa não^é
primeiros. Entretanto, occultos e igno- do critico», que assim se mostra tão
rados, mercê do silencio a que se con- mal informado do movimento artís-
demnavam, floresciam novos talen- tico de- sua pátria. E' de ninguém* é
tos, que haviam de ser, mais tarde, de todos; é uma das conseqüências
os ornamentos da nossa prosa e da da fatalidade dessa ignorância reci-
nossa poesia. E graças ainda a esse proca em que vivem os Estados, en-
silencio censurável, que se não jus- tre si, isolando uma das outras as va-
tifica, sob qualquer ponto de vista, rias circumscripções nacionaes e pon-
éramos completamente desconhecidos do a nú, deante do extrangeiro, roida
da metrópole . . . pela politicagem, n'uma attitude de
Querei^ a prova? presa fácil, fácil e tentadora, a nossa
debilidade orgânica e insanável.. .»
Osório Duque Estrada, da Acade-
mia Brasileira, passando, um dia, por Hoje, felizmente, já se não repro-
uma das livrarias do Rio de Janeiro, duzem desses factos. O Rio Grande
teve a sua attenção despertada por intellectual já se revela, brilhante e
uma brochura que jazia, esquecidas na magestoso, aos olhos do centro. Hoje
vitrine . . . elle, como outr'ora, como nas duas
Era a «Torre de marfim», ultimo epochas apontadas, resurge com todo
livro de Zeferino Brasil. Entrou no o esplendor da sua Arte. De novp se
estabelecimento, pedindo . que lh'o alevanta aureolado pela intelligencia
deixassem ver. Ahi, folheou-o Duque dos seus filhos, desencadeando-se, as-
Estrada e, encantado das producções sim, da inércia inútil que o prostrára,,.
poéticas que se nelle encontravam, humilhando-o, para se nos mostrar,
adquiriu-o. mais uma vez, sublime na sua gran-
No dia seguinte, apparecia, no <Cor- deza e brilhante na robustez da sua
reio da Manhã*, assignado por cultura.
aquelle escriptor, um artigo em que No Rio, por exemplo, onde se reú-
fazia lisongeiras apreciações sobre nem as figuras de maior destaque no
«Torre de marfim» e em que confes- intellectualismo nacional, o Rio Gran-
sava ignorar a existência do seu au- de já possue representantes.
ctor, conforme se vê neste trecho: Uma lista?
«Trata-se, positivamente, de um Eil-a: Alcides Maya, membro da
escriptor de grande merecimento, cu- Academia Brasileira; Leal de Souza,
ja existência, por infelicidade minha, da Sociedade ' Brasileira de Homens
eu até hoje ignorava» (V. «Correio de Lettras; Álvaro Moreyra, o poeta
da Manhã», de novembro de 1911). da «Lenda das rosas» e, por fim, Fe-
Demonstra o sr. João Pinto da Sil- lippe de Oliveira. Em S. Pauío res-
{JÇeJniger, Schmjftéc £
fazendas e miudezas por atacado
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Alm. P. Alegre • 3
^^«•^T>T:TH39B9K A L M W A C H D E PORTO A L E G R E -Irtrítífi-?!--:-
rante uma hora, as lamentações dos feri- vontade, justo é dizer-se, dirigi-me para
dos guiavam-nos melhor que a luz desses o lugar onde presumi que seriam o>> gri-
archotes, e>>a fúnebre luz que o vento fa- t o s . . . Inesperadamente, resaltando da es-
zia oscillar... E de vez em quando tro- curidão, illuminados pela chamma verme-
peçávamos com cavallos espantadiços, ro- llio-escura das tochas, vi dez, vinte, cem,
deados de despojos humanos. duzentos homens completamente nús, ges-
— Súbito senti-me detido, immobilisado ticulando, contorcendo-se, berrando, dan-
A terra. Como se fossem duas tenazes, s a n d o ! . . . Sim, é verdade. Ao mesmo
«enti duas mãos agarrarem-me aos torno- tempo que gelava a vinte e cinco gráos,
zellos, treparem pelas minhas pernas, ao havia corpos nús que patenteavam rostos
mesmo tempo que uma bocea, mordendo cobertos de sangue, peitos abertos, lace-
o couro das minhas botas, tentava dila- rações vermelhas, grandes golpes cheios
ceral-o, com furiosos uivos caninos... Aos de crostas de sangue coagulado... Al-
meus gritos aceudiram soldados . . . Viram guns rastejavam, saltitavam, apoiados nos
um ferido com ambos os fémures corta- cotos sangrentos; outros tinham nas mãos,
dos, que se torcia a meus pés, semelhante revólveres, espingardas, sabres, que bran-
a uma monstruosa larva... E não conse- diam, bramindo furiosamente... E lan-
guindo que elle largasse a sua presa, aca- çando-se a nós, que os iamos salvar, e que
baram de o matar a coronhadas no cra- elles já não reconheciam, gritavam: «Não
n e o . . . Ali passei, creia, um minuto, cujo se approximem... não se approximem...
horror não posso traduzir-lhe. Fora daqui».
Tinha-se tornado mais pallido: uma im- — Estavam doidos I . . .
pressão de pavor se notava na dilatação Depois de um pequeno silencio, repetiu:
das suas pupillas. A sua voz tremia e os — Doidos I Elles estavam d o i d o s ! . . .
seus dentes castanholavam. Por fim con- Ah ! que horror 1 . . .
tinuou : E acerescentou:
Eu tinha o coração dilacerado, o cérebro — Ouviram-se tiros... Um dos nossos
oppresso sob as sacudidelas do delírio. cahiu, rolou por terra... Em seguida
Querendo fugir ás trágicas visões dessa outro... Que fazer ? Voltei para traz...
noite, tive ainda forças para reunir os Por algumas horas, tendo apagado os ar-
meus subordinados. Ouvindo os gritos chotes, estive parado com o meu séquito,
dispersos pela planície, disse commigo: um pouco afastado daquelle bando de pos-
«Deixal-os arrebentar... Já não posso s e s s o s . . . Os seus clamores ainda se al-
mais». tearam... Depois, a pouco e pouco, abran-
— Estava resolvido a voltar para o daram, cessaram... Após o desappareci-
acampamento quando, de repente, chega- mento da sua louca excitação, o frio pro-
ram aos meus ouvidos uns clamores, uns duzira os seus naturaes ef feitos... Pela
rugidos . . . aleama cousa de mais selva- manhã, todos os feridos da planície esta-
gem, de mais furibundo que as supplicas vam m o r t o s ! . . .
de dôr já ouvidas. Bem contra a minha E terminou:
IKOT
n-nn
li ?-OÜC»^
• ERVEJAS ORIENTE
*
T E L E P H O N E 86 NEGRITA
t Ghristovio Colombo, 61 e ELEPHANTE
I
I PORTO ALEGRE SAO AS TTIELHORES
-\H\-?,-Jò'ò\:J&888&k ALMANACH DE PORTO ALEGRE b\%\%,ffa\~\-W8&k 71 V&0Á
Ca^qlina:—Com
Cousas serias que então, sem-
pre é verdade
que vaes casar
Gabriel D'Annunzio, o vate com o velho Mi-
Glorioso, excelso e fecundo, lhões ? N u n c a
Por Fiúmc hoje se bate. imaginei que fos-
E assombra o mundo. ses tão interes
seira.
Margarida: —
DeSxa a lyra e, de arma ao hombro, Não sou tal. Ca-
Faz-se o poeta, guerreiro; 0 so com elle, mas é para o emendar.
Combate, e enche de assombro Caroliná: — Emendar! Nunca ouvi di-
zer, que elle tivesse maus hábitos.
O mundo inteiro. Margaridas — Tem um, que é péssimo.
Os seus amigos dizem que elle é um ava-
Dos quatro cantos da terra, rento.
Onde. se' escuta o seu brado,
Para ajudar-lhe na guerra Amigas:
Parte um soldado. — Nunca me foi possível ter um retrato
meu, verdadeiramente parecido.
Não se tarda ver o êxodo, — Pois, olha; dou-te os meus sinceros
Sua causa a tudo impelle. parabéns.
Causa santa. O mundo todo OVO
Está com elle. Entre escriptores novatos:
— Sabes o que hontem se atreveu a di-
Pela Itália dando a vida, zer-me o Magalhães? Que as minhas obras
Deixa a lyra e toma a espada: todas não valem um pataco!
Morre, por não ver partida — Não faças caso. O Magalhães não
pensa por conta própria: só sabe repetir o
A patria amada. que os outros dizem.
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los, paniculata, rostrata, saligna, tereticor- tando cada caixote 100 mudas, ou para ces«
nis, citriodora e pilularis. tas, balaios, vasos, latas, etc.
Depois da transplantação convém abri-
Cercas. Eucalyptus: botryoides, eximia, gar as mudas de modo a evitar a radiação
glóbulos, longifolia, gigantea, robusta, ros- solar directa, em local apropriado, como:
trata e calophyla. galpões, ripados, orlas de bosques. Um a
Sementcira. A reproducção dos eucaly- dois mezes depois desta operação, proce-
ptus faz-se por sementes. Devem ser semea- dar-se-ha á plantação definitiva.
dos em alfóbres (canteiros), de Maio a Plantação definitiva. Esta operação será
Outubro. Qualquer terra, não muito argi- executada quando as mudas attingirem a
losa, presta-se á sementeira, preferindp-se altura mínima de 25 a 50 centímetros. Além
uma em cuja composição entrem duas par- dessa altura, não é aconselhável a planta-
tes de terra vegetal e uma de areia. Antes ção. Os dias chuvosos são os mais propí-
de se proceder á semeadura convém regar cios.
abundantemente os alfóbres para deste mo- O emprego de tutores, ou estacas, deve
do se evkar as regas antes da germinação ser abolido porque com esta pratica as plan-
das plantas. As semenus devem ser ligei- tas crescem desproporcionalmente em al-
ramente cobertas com terra pulverisada por tura com prejuízo da resistência do tronco*.
peneiração ou com areia. Empregam-se 50 Preparo do terreno. Desde que o ter-
grammas de sementes para cada metro qua- reno o permitta, convém que nelle se faça
drado de superfície, devendo um kilo pro- uma lavragem antes da plantação defini-
duzir approximadamente no mínimo 30.000 tiva, comprehendendo nesta operação a gra*
pés. dagem e", si possível, o emprego do rolo.
Transplantação. Esta operação deve ser Quando o terreno, pela sua disposição na-
feita dous mezes após á semeadura. Os tural, não permittir a lavragem, procede-se
eucalyptus serão mudados para caixões de logo a abertura das covas que devem ter 50
madeira com as seguintes dimensões geral- centímetros de cubo. Na abertura das co-
mente usadas: 0",60X0",10XO,n,6O, compor- vas é necessário que a terra do solo seja
separada do sub-solo, devendo aquella fi-
car no fundo da cova, e com esta comple-
tar-se-ha o seu alimento (enchimento).
Processos de alinhamento. O mais em-
ARMAZÉM TEIXEIRA pregado é o de linhas parallelas com o es-
paçamento de 2m,50, podendo-se também
D B usar o alinhamento em quadras, em quin-
concio.
Seccos e Molhados Desbastes. De um modo geral, o pri-
meiro desbaste dos eucalyptus deve ser fei-
Gêneros Coloniaes e Extran- to no quinto anno. O critério adoptado nes-
ta operação será quando existirem ramos
geiros, Ferragens, Tintas, seccos e cahidos por debaixo da fronde das-
arvores do massiço. Nesse primeiro des-
Louças, Miudezas, baste, a madeira é aprove"Havel para esta-
etc, etc. caria, postes e lenha.
Inimigos dos eucalyptus. Dos diffe-
rentes inimigos dos eucalyptus o mais per-
nicioso é a formiga saúva. Sem a sua
extineção, é impossível a sua cultura. O
capim ataca também os eucalyptus, porém,
Gasemiro Teixeira ia Silva a sua acção é isolada e não acarreta ma-
lefícios ás culturas. Quando novos, são
atacados algumas vezes por um fungus
Rua Riachuelo, 3 0 7 (cogumelo), que é facilmente destruído,
sendo bastante, para isso, o emprego da
Telephone Central 1495 areia fina ligeiramente aquecida. Outro»
parasitas infestam os eucalyptus, a maior
porte dos quaes não existem entre nós.
$@6^&hfr\:?Ò'&&&@@r?K ALMANACH DE PORTO ALEGRE ^ ^ e i i ; í ; T ; . u s j : 77 TB8K
MARCA TIGRE
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V©
SORTE GRANDE
COCOOCOCOCOCXDOOOOOOOO
O dono da casa appareceu-lhe, então, soubesse, á tarde, que elle fora premiado?
grosseiro e exigente. Entrou-lhe pelo Pensou mais um instante até que teve uma
quarto e disse-lhe que esperava até ao dia resolução. Entregou o bilhete ao cambista,
seguinte e que dahi em diante não atten- metteu o dinheiro no bolso e seguiu ligei-
<lena a mais nada. ro, como quem foge a uma tentação. Na
Macario desanimou. Possuía pouco primeira esquina, porém, parou. Não se-
mais de dez mil réis. Foi esse o seu peior ria uma loucura abandonar aquelle bilhete?
dia de vida. Não saiu e / á noite, desalen- Não seria metter os pés na Fortuna? Ati-
tado, atirou-se á cama e poz-se a pensar. rar com a sorte por água abaixo?
Mais tarde dormia e teve um sonho lindo. A Fortuna é caprichosa... Não é ver-
Estava rico, riquíssimo e era amplamen- dade que chega, ás vezes, quando menos
t e feliz.. Havia tirado a sorte grande de esperada?
•cem contos.
O sonho que tivera, o cego, aquelle nu-
Viu o dinheiro, teve-o em mãos, gastou mero, não seriam, porventura, um aviso
largas quantias, gosou, teve alegrias e pra- mandado pela Fortuna, por um capricho
zeres intensos.' curioso, naquelle momento critico da sua
Comprara um bilhete, ao acaso, na rua, vida?
e, conferindo : o, viu que estava premiado. Era. Voltou correndo. No mesmo logar
O bilhete terminava em 145 e era grande, estava o cego, com o bilhete que ninguém
bonitoi em cores . . . quizéra comprar.
Quando acordou teve uma enorme dece- — E ' o ultimo inteiro para hoje —
pção. E r a um miserável, sem casa, sem ^9.145.
pensão, sem roupa . . .
Macario tomou-lhe o bilhete, verificou
Levantou-se para ir, pela ultima vez, se' era o mesmo, pagou e não mais procu-
procurar um conhecido que promettera ar- rou a recommendação para a Light. Vol-
ranjar-lhe uma recommendação para a tou para casa e notou que ia plenamente
Light. Saiu de casa triste, sem esperança, satisfeito, que havia, no seu intimo, algu-
quasi sem forças e sem vontade de andar. ma cousa de novo, que elle não sabia o
Quando entrou na rua do Ouvidor, bem que e r a ; mas, que lhe dava uma grande
perto, annunciaram a sorte grande. ' E r a alegria.
sabbado, dia da extracção do plano de cem
contos. Volveu o olhar e deu com um cego, Fechou-se no quarto e, tranquillo, se-
com um bilhete na mão e que gritava: guro, absolutamente convencido de que
— E ' o ultimo inteiro. Cem contos por naquelle dia mudaria completamente d^e
dez mil réis. E'' o ultimo — 39.145. vida e de situação, entrou a fazer cál-
culos.
Macario estacou. Pediu o bilhete para
vêr. Examinou-o bem. Não restava a me- Cem contos! Logo que os recebesse pa-
nor duvida! era aquelle, positivamente, o garia todas as dividas, mudar-se-ia e pro-
bilhete que lhe apparecerá em sonho, que curaria um hotel onde ninguém lhe falasse
elle tivera nas mãos e que agora, em rea- do passado, por desconhecel-o inteira-
lidade, ali estava entre seus dedos trê- mente.
mulos . . . Esforçar-se-ia, elle próprio, por se es-
Metteu a mão no bolso e tirou tudo o quecer do que fora, do que soffrera e só
que possuía. Dez mil e quatrocentos réis. se preoccuparia do futuro e da vida nova.
Ficou indeciso um momento. Iria a theatros, a festas e havia de vin-
Olhou o bilhete; olhou o dinheiro . . . gar-se de muita humilhação soffrida em
Teve duvida entre adquirir aquelle pedaço penoso silencio! . . .
de papej ou deixal-o com o cego. Se o Poria cincoenta contos num banco; com
comprasse, ficaria com quatrocentos réis, quarenta tentaria vários negócios e dez ha-
a p e n a s . . . Mas, se o não comprasse e via de gastal-os só com a sua installação e
o seu preparo. «Toilettes>. jóias, livros, que o atordoavam. Passou-!he uma nuvem
tudo do melhor, tudo muito f i n o . . . pelo o l h a r . . .
E olhou com desprezo para a sua cama, Seria possível aquillo?
para a sua roupa, para os sapatos... Ter Estava como fora de si.
qu,e supportar aquillo ainda por um ou Fez um esforço, recuperou o sangue frio,
dois dias ! . . . dirigiu-se ao homem da agencia, que o
Nesse momento bateram á porta. Era o observava admirado, e perguntou se, de
senhorio. Macario levantou-se, mediu o facto, eram aquelles os números premia-
homem de alto a baixo e, com voz segura, dos. Não queria acreditar . . .
disse: — Ora essa! E' boa! Se são esses?
Quaes queria, então, o senhor, que fossem?
— Vou buscar o seu dinheiro. — Logo, este bilhete, 39.145 . . .
E saiu. Eram três horas da tarde. Cor- Nem pôde terminar. Estava commovi-
reu á agencia das loterias. dissimo. Metteu a mão no bolso e sentiu
Bem á vista, num enorme quadro negro, o contacto do nickel. Tirou-o; olhou-o;
em caracteres fortes, estavam os núme- examinou-o.
ros premiados. y — Que valiam quatrocentos réis? Que
Entrou. Leu. Conferiu o bilhete, tiran- eram quatrocentos réis?
do-o do bolso, se bem que soubesse o nu- Passou a mão pelos olhos, pela testa,,
mero de cór. pelos cabellos. Estava livido, offegante.
Olhou de novo os números e de novo o Afinal, com pasmo geral, suspirou, num
bilhete . . . Sentiu-se tonto . . . Pensou que grande esforço, como quem procura alli-
sonhava. Seria verdade? Podia ser ver- viar-se de um peso que está sobre o peito,
dade? opprimindo-o.
Pareceu-lhe que lhe cantavam aos ou- O 39.145 estava b r a n c o . . .
vidos uns sons exquisitcrs, como zumbidos, José Sizenando.
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E N G E N H E I R O
distincta a um tempo, que só Prémet sáUê" Dois outros pennachos palpitantes cerram-
imprimir ás suas lindas creações. lhe, na frente, o entreaberto revelador do
A toilette Chermit tem a pluma que apanhado da saia. Na graça esquisita de
constitue o único enfeite. A saia muito sua concepção essa «toilette» tem qualquer
curta tem um movimento de drapejo ao coisa de arrojado e de estranho, lembran-
lado, desenrolando-se a fina ca^uda em do a plumagem arripiada de uma ave es-
alongado rabo de peixe. O crepon de seda quiva. Imaginação dirão, talvez . . . Mas
preta de que é feito, pela sua flexibilida- ao que visa toda toilette senão suggerir á
de e molleza, presta-se ao envolvente do «folie du logis» o que o tecido por si só
feitio languido. O immenso decóte de- não poderia nunca exprimir. Ahi é que
brua-se de uma frisada ondulação de está toda a arte da costureira, quando a
plumas verde periquito. Um pennacho costureira é artista, o que não é lá muito
dessas mesmas plumas orna-lhe em ponta commum, verdade seja dita.
de faixa o arremate da cintura, atrás. Chiffon.
VA :
V - ALIPIO CÉSAR & C
IMPORTADORES E EXPORTADORES
(?
•Brl- 88 ••flrlqéatrBTÍrÍT:-^ ALMAXAC H D E PORTO A L E G R E rie^^O^^^Tfrr^firBrh
— Senhores jurados —
Prova do movimento da terra diz o presidente do Tri-
bunal — esta senhora re-
Colloque-se o leitor, de noite, ao norte clama desse cavalheiro
de um edifício, de uma torre de egreja, quinhentos mil réis por
por exemplo, e tire, sobre a esquerda d'esse lhe haver furtado um
edifício, uma estrella muito próxima de se beijo.
esconder por detraz do obstáculo; e, uma — Exactamente — diz
vez n'essa posição, não mova mais os pés um delles — V. s. deve
do logâr onde os tem. Verá, em pouco, a decidir si o beijo recla-
estrella desapparecer atraz do obstáculo, e, mado pôde ou não valer
se inclinar um pouco a cabeça para o lado — E', effectivamente, esse o ponto que
esquerdo, tornará a vêl-a novamente: de- temos a decidir, senhores jurados. Pode-
pois, ella esconder-se-ha ainda, e ser-lhe-ha ria a presidência mandarj dar-nos uma
preciso, ao leitor, inclinar a cabeça mais amostra ?
ainda para continuar a vela. Finalmente,
depois de 10 minutos, se não arredou os
pé*, tem de se inclinar de tal maneira para
vèr a estrella, que lhe -M-rá difficil con- — Dize-me, Carlinhos, quantos irmãos
servar-se n'essa posição, sem risco de tens mais velhos do que t u ?
cahir. — Tenho quatro, senhor professor.
Por conseguinte, ou a estrella andou — E quantos tens mais novos do que tu?
para se esconder por detraz da terra, ou a — Cinco. ^
estrella conservou-se no seu logar e foi — Ali! então são dez irmãos?
a terra que arrastou o leitor e a terra para — Não, senhor; somos onze.
leste, e para dcante da estrella, que deixou — Bem se vê que não sabes sommar.
de se poder vèr. N'ão foi a estrella que Quatro mais velhos e cinco mais novqs, e
andou, porque á distancia em que ella está, depois contando comtigo, são dez. Pois
ter-lhe-hia sido preciso andar n'esses 10 não é isto?
minutos dois ou três milhões de léguas, — E', sim, senhor; mas nós somos onze.
emquar.tn que não é preciso para a Tenho um mano da mesma edade que éu.
terra, senão effectuar um pequeno mo- Eu e elle somos gêmeos.
vimento. Foi, portanto, a terra que se
deslocou, e do poente para levante. •••
Quanto menos alta estiver, no céo, a Um dia, um rapazito foi para a escola
estrella escolhida para esta experiência, com as mãos sujas, e o mestre disse-lhe:
melhor se verá manifestar esta prova do — Joannico, não me tornes a apparecer
movimento do globo terrestre.
aqui, com as mãos sujas* d'essa maneira.
O que é que dizia, se eu viesse para a es-
cola com as mãos sujas assim?
A's mulheres, disse alguém, que as co- — Não dizia nada, respondeu Joannico
nhecia, sedul-as tudo que tem visos de promptamente. A minha boa educação
mysterio. chegava até ahi.
C-A.S-A. S A L A T I 1 T O
Commemo de fructas Fiambreria - Confeitaria - Bar
T e l e p h o n e 6 3 1
FABRICA DE MOVEIS
9 0 O
A honestidade das mulheres é, freqüen-
Senhoras celibatarias temente, apenas o amor á sua reputação
e ao seu repouso. Isto é : um egoísmo.
Não ha, entre os inglezes, nenhuma pala-
vra que mais desagradavelmente sôe a
muitos ouvidos do que a palavra spinster,.
equivalente á palavra portugueza soltei-
rona.
P o r esse motivo, constituiu-se muito re-
COMPANHIA
centemente, em Londres, uma Liga de se-
nhoras com o fim exclusivo de supprimir
do vocabulário ingléz essa palavra odiosa,
e substituil-a pela designação Lady Ba-
chclor (senhora celibataria).
Predial e Agrícola
Parece que todas as damas, membros da
Liga, trabalham com afan para conseguir
a suppressão da palavra em todo o Reino Compra e vende
Unido. Mas tropeçam com serias d i f i -
culdades, entre as quaes figura em primei- immoveis *
ro logar a má vontade do baixo povo, que urbanos e ruraes
poz por alcunha á Liga, precisamente a
palavra que ella deseja supprimir.
OCXXXXOCOCOOOCOO^000" °°%0<X>C>OCOOCOCOOOOO
HIGH-LIFE CLUB
ARTE:
LUXO!
^ A ^
RUA ANDRADE JSÍEN/ES JVÍ. 48
(ANTIGA RUA NOVA)
HIGH-LIFE CLUB
•:-M-kfêfêfêfèieiefèfêíefêfèK ALMANACH D E PORTO ALEGRE ^TlêfeKtXKKXSK93?HeH
i©Ml©
Sonho é Fé! Sonho é toda a exaltação que cria:
Rocha — o cristal, corola — o odor, carne — a paixão!
A cor — sonho da luz, sonho do sol — o dia,
Na ,gloria dos seus fins, uma Exaltação.
CASA DE VAREJO :
RI A ANDRADAS, 194 — Porto Alegre
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Mm. V. Alegre - 4
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in.iiiiMiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiii
Alfaiataria
iiiiiiiiiiiiinniiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiu'
Accessonos de toillete
1 • ' ' l.illllllllfliill.i ..iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuniu)
O AMOR
Não: o Amor não é das noites monstruosas
o peccado mortal d'outras remotas eras.
E' a seiva immortal que gira nas espheras,
e que fas arrulhar as rolas amorosas;
o sangue universal que tinge a côr das rosas;
o grande beijo astral, que dão, chorando, as ferasl
(Ço Anti-Christo.)
Gomes Leal.
FABRICA DE CONSERVAS
CAIXA DO CORREIO
M A R C A Endei> telegraphico :
JS O L
Num. 207 CONSERVAS
ESCRIPTORIO:,
s EDIFÍCIO EM CONSTRUCÇÀO
H Institutos An nexos r
Instituto Pasteur, subvencionado p'elo Estado e auxiliado pela
Intendencia, para tratamento gratuito antirabico
Instituto Anatômico, estudos práticos dos Cursos.
Instituto Oswaldo Cruz, onde se fazem todos os exames de
chimica, microscopia, serològia clinicas, etc.
3E
ALMANACH D E P O H T O A L E G R E ^Ste&ifel&BfêK 105 *3S&
| MAGESTIC CLUB |
| rçUA /\NDRADE NEVES, 79 |
g CONFORTAVELMENTE INSTALLADO (
H Os seus freqüentadores são pessoas conceituadas, que | §
= alli passam horas agradáveis, disputando =
= partidas de Dama, Dominó, =}
= Xadrez, Gamão etc. S
Ü Excellente resíaurant para o mais exigente paladar (
71
•\^\!r¥V@rW&á ALMANACH DE PORTO ALEGRE W%èm9&3í$'&®ií 107 $&£&
exdruxulo e desageitado á cabeça, arro- horrível o que lhe pareceu lindo na loja
ceirando desastradamente a pessoa. Dir- e accusa temerariamente a modista, de lhe
se-ia que um perpetuo pé de vento lhe ter mudado o artigo. Tão pessoal é o
desequilibra a harmonia da estabilidade, chapéo que só a própria futura dona o
transformando em fabricação suburbana o deve experimentar.
mais elegante modelo da rua do Ouvidor
ou da rue de Ia Paix. E' coisa sabida,
entre as modistas, que ha caras para cha-
péos, e é em regra geral, nessa privilegia-
•da classe que são escolhidas as vendedo- Fafleceu ha pouco, com a edade de 74
ras, tendo quasi sempre de experimentar annos, um cavalheiro que tinha umá pai-
os chapéos que agradam ao capricho da xão: a de fundar jornaes. O sr. Joseph
Tress — assim se chamava esse curioso
cliente.
norte-americano, fundou nada menos de
E ' dahi que muito equivoco se origina. 45 diários, quasi todos os quaes continuam
a viver, tendo mesmo alguns grangeado um
U m chapéo fica divinamente á cabeça bello prestigio.
loira da «vendeuse», a fregueza se encan-
A sua preoccupação, porém, era fundar
ta logo, e compra-o sob a recommenda- somente os jornaes. Assim que elles ti-
ção enganadora dessa appaarencia. Che- nham a sua prosperidade garantida, Joseph
gada á casa verifica destoar completamen- Três os vendia. «O que é divertido, 'dizia
elle, certa vez ao New York Herald» —
te da sua trigueira e redonda physionomia. é lutar. A partir do momento em que o
Desola-se, e não comprehendendo o por- jornal vae bem, nelle não me interessa
que dessa mudança, acha sinceramente mais.
íi
JACOB BECKER & C'± fi
ia
G Geral de Industrias
Fabrica de Phosphoros e de
•i>
Pontas de Paris
em S- Leopoldo
; m m { I Proprietária das
V. • . y* •> marcas registradas
I r 4 Dnello, Guerreiro, Gaú-
f cho, Moleque, Águia, Gal-
'• Io, Figuras, Bandeiras e
Teleírammas: Dragão.
PHOSPHOROS | _
• Escriptorio i
Telephone i;
638 1. Rua Vol. da Patria, 42
••:,&1iSs*y^'/-A/'/'/'AA/v', Porto Alegre
A L M A N A C H D E PORTO A L E G R E 368681093816*
Pensamentos árabes
O diamante, meimo no lodo é diamante.
{3>ppreíi(
ensao
O frango de hoje é preferível ao gallo Lola está pensativa, as mãos na face,
de amanhã. Sobre o marmor da mesa os- cotovellos;
Na espadua semi-núa> se despenha
Não extendas os pés mais além do co- A" onda negra e abundante dos cabellos.
bertor.
Cura-se a ferida que uma espada faz; Ha ali um fio débil, serpentino,
i incurável o que faz uma língua. Más de prata luzida, scintillante,
Nelle bate a luz, refulge em feixes
O lobo gosta da escuridão. Semelhante á faceta dum brilhante.
O dedo que a lei corta não causa mais Eis a causa da pena que a domina,
damno. E' a primeira can que lhe viera I
"— Estou velha, ella o diz, em tom plangente,
O que é hoje para mim- será para ti Onde te foste, ó minha primavera ? 1
amanhã.
Já o inverno está perto, se avizinha...
A paciência é a chave da justiça. O' gelo, que me turbaste a alegria,
Porque cahiste agora, prematuro,
O louco tem o coraçSo na língua; NO Na trança donde a vida se irradia?
sábio tem a língua no coração.
Sol, que na esphera azul esplendes sempre,
Não levantes tua espada sobre a cabeça, Cuja chamma jamais, jamais se apaga,
de quem te peça perdão. Evapora nuns beijo a neve fria
Que de terror todo o meu ser alaga.
Não é por termos uma penna que nos
devemos julgar sábios. — Lola — não temas o rigor do tempo,
Trinta annos dizem quadra de pujança
Como e bebe com teu amigo; mas não A vida que exubera, o amor em febre,
faças negocias com elle. A mocidade ardente de esperança.
Com dois patrões n'um barco, o barco
E' planta exótica o torçal d'argento,
sossobra.
Longinquo vento o trouxe, á basta coma,
A's madeixas que estreitam, prendem, matam,
Quem atira \ pedra» á lama fica enla-
Quando tens um vulcão em cada poma.
meado.
Quem serve depressa serve duas vezes. Foi um raio do sol que quiz amar-te
A fronte madona, e ardendo em zelo,
Uma flor não» faz primavera. Escondeu-se na trança olente e cheia,
O ebano resaltando do cabello.
Beija i mão, que não puderes cortar.
E' cedo ainda para os vãos receios,
Para o louco todos os dias são de festa. Da lucta o amor ainda não te alija;
E's bella, a carnação tem tons de rosa;
O excesso de luz produz a cegueira. O contorno é correcto, a carne rija.
m
i jsm*i
•
i HPed.ro HPexeia:©- & O . £ IUFOBTADOBES
—
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Os jovens technicos devem ser escolhi- Um sábio sem crenças é uma arvore
sem fructos.
dos pelas congregações das escolas supe-
riores do Brasil, entre as quaes as Esco- A justiça não ha de ser patrimônio do
las Polytechnicas do Rio de Janeiro e de juiz. ' _
São Paulo, a Escola de Minas de 03ro O que deres n'este mundo acompanhar-
Preto e a Escola Agrícola de Piracicaba te-ha no outro.
=•=*= 55^
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Fabricam-se mais de 300 diariamente
Ha mais de 100.000 em uso no mundo
No Estado do Rio Grande do Sul já se usam muitos nas fazendas, nos arro-
zaes, chácaras etc, Juntamente com machinas agrícolas especialmente cons-
truídas para isso com o tractor „FORDSON". Os senhores pretendentes
podem consultar a- qualquer dono, respeito as bondades do FORDSON-
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*H6»i 116-:-3.tXm:<CI0T: ALMAWCH D E PORTO ALEORE .•4ÜO-!-:-:-:-:-:-:-:-:-:
-IrlrfSH
AO PÉ DA LETTRA INTERPRETAÇÃO
A patria se reduz
por falta de homens. A patria, ferindo,
A terra se tinge reduz, com fragor,
de roxa cor. a terra tingindo
de rubente côr.
As mães soluçam
por um ser querido As mães, nesse embate,
que em rude combate choram, pois se deu
a vida perdeu. que um filho em combate
a vida perdeu.
E' feito bem feroz.
As bestas selvagens E' feito bem feroz,
que povoam o universo Da selva as pantheras
Coro
Coro
Não dão exemplo
tão fero e atroz não dão mais atroz
Ah! morra a guerra! exemplo, e são feras.
Viva paz! Morra a guerra fatal!
Que renasça a cultura"e o progresso Viva a paz!
[universal. Para o progresso universal
Viva a paz! Viva! Viva a paz! Viva a paz! Viva! Viva a paz I
-'r'Phh\^&&nfí&0êM^^\ ALMANACH D E PORTO A L E G R E -•JCWFX^C?&&&.\ 117 H9Í9S?
/
A propósito desse hymno e dessa tra- Caro Zeferino,
ducção, trocaram Benjamim Flores e Ze- Que te hei de dizer, sinão que corres-
ferino Brasil as seguintes cartas: pondes-te, por completo, *ho , conceito e
\ na forma, á minha natural espectativa,
Meu caro Benjamim, quando, certo da tua bondade, appellei
A' hora do dia 18 de Novembro (dia para o teu talento?
para mim fatal) (*) em que me veiu seu Limito-me hoje a essas breves palavras,
recado manuscripto com o hymno que o porque já amanhã, pela madrugada, se-
acompanhava, estava eu sob a dôr sem guirei para Rio Pardo, em visita a uma
remédio de uma das mais cruéis punha- filha que, no coração de uma afilhada,
ladas que podem ser vibradas em um co- teve o meu a fortuna de colher.
ração de pae. Perdóa-me esta expansão que vae, tal-
Por isso, só uma semana depois tive co- vez, agravar a tua tristeza e revolver a
nhecimento nítido do que se tratava. tua saudade dessa filha que te foi, também
Tantas são as gentilezas, aliás tão pró- pelo sangue, que tão cedo perdeste e da
prias do seu fidalgo temperamento, de qual ainda me falas no lindo bilhete de
sua nobilissima bondade e alta educação, hontem, de tão penetrante emoção.
que lhe devo, que de logo teria feito a tra-
ducção solicitada. Muito teu, Benjamim.
M a s . . . o dilecto amigo me dbmpreen- De casa, 19— 12=r918.
de...
Só hoje, quando volto ao trabalho da
penna, me é dado cumprir tão agradável
encargo. Dizer-lhe que foi o primeiro tra-
balho em que puz a mão, depois dos dias
negros que atravessei (e ainda atravesso)
é, creio, dar-lhe provas do quanto me é
querida a sua amisade e são acatadas as O PI MO
suas ordens.
Lamento que a traducção saísse aquém Febril, nervosa, exhausta; ella cosia
do meu desejo. O coro, principalmente . . . ferindo os dedos no trabalho insano;
Que quer? Eu prefiro produzir a tra- tinha só um desejo — era um piano:
duzir . . . mesmo do castelhano . . . por isso a pobre nem sequer dormia.
Meu prezado amigo, usando da franque- Ganhou, chorando, a insólita quaritia,
za a que tem direito, pode communicar- depois de dias longos como um anno,
me si p trabalho que ora lhe encaminho, que lhe exigiu a usura de um tyranno
é o do seu desejo. judeu que nessas illusões não cria.
De todo o coração, abraços do
\ Quattdo afinal a escura água furtada
, x
Zeferino. veiu adornar o mimo cubiçado,
De casa, 18—12—9Í8. como a rosa num túmulo plantada,
com o seio ardente, o rosto desmaiado,
Benjamim Flores resjbondeu, imme- ella pousou-lhe a mão enregelada
diatamente, assim, ao grande poeta: e morreu a sorrir sobre o teclado.
(*) Dia em que lhe fallecera uma filha dilecta. Luís Guimarães.
'Jrtèh 118itaSHriri-iClOtOk' ALMANACH D E POHTO A L E G R E -{rH-B-W-H-I-K-:-;-;-;
I ^ L O T I L H A . D A E1V1F»R£2Z.A.
aiiiiiiiiiiiiiiiiisiiiiiiiiiiiiniMSiiiiiiiiiMdiii*
íí
Laboratório "LUCAS
DE
L t i c a s A. X a v i e r
RANDE manufactura de
IG productos pharmaceuticos
Matncaria LUCAS
Pó da Infância
para dentição
Remédio soberano preparado no
Laboratório Lucas, livre de qual-
quer substancia nociva; con-
forta as crianças, facilita a den-
tição, evita as cpllicas, a diar-
rhéa, a febre, a tosse e as con-
vulsões. :: As creanças, com o
uso deste remédio, tornam-se
robustas, fortes e sadias.
i Allium Sativum
= Para fazer abortar a Influenza, Constipações,
Pedir. = Tosse, Coqueluche, Febres, etc, etc
Catálogos ^ ^ l|llllllnliilllllllllllll!llllllllliliiliiTllilllllninllll!lliil.lllillilllllisullllllllllilllllllliilnli>lllli(l,il)
1
Raça egualmente americana possue ca-
racterísticos especiaes que muito a recom-
^&ORATO RI O-"'O M E G ^ " mendam, e por isso é grande a saa pro-
LiRO „,,
HCG.-srf-O0- cura pelos bons conhecedores.
Quanto a seu peso, conta o gallo quatro
kilos, e a gallinha 3 kilos e 400 gçammas.
AGENTES E DEPOSITÁRIOS: Sua postura média por anno é de 150 ovos,
ALVES &CERONI que não raro se eleva a mais. A plumagem
RUA DOS A N D R A D A S H. 2 2 9 desse typo é exclusivamente vermelho e
POBTO ALEGRE castanho.
• ••
\-'ff&ffdk ALMANACH D B ' PORTO ALEGRE HSBSEÍrierSefe^ 121 J8f&
13-ULSL D i . Piores
55
Cosinha de pri-
Novidades todos meiríssima
os dias ordem
Associem-se ao
MIGNON-CLUB
<>*><>><K<>*<>*<>^&
~&!6ví A L M A N A C H D E P O R T O A L E G R E i&£^&ê>n&'£}- 123 ¥£'&
Kajl L i c o r e s , C e r v e j a s e X a r o p e s d e F r u c t a s \sjsf
ANTARCTICA
ÍTÍnillHIillllllMIlllllllllllllllllllllHIIIIIIIIMlIlllllllllllllllllllllllllllllllllllllMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
AGENTES E DEPOSITÁRIOS:
FLAMENGO MINERVA
Capital B.s. 1.000:0008000
Dipoiite no Thesouro As. 2 0 0 : 0 0 0 8 0 0 0
A hypothese que parece mais acceitavel c car, reduzir o infinito, relegando-o ao pa-
A que admitte que a massa lunar não é pel secundário de fundo decorativo da
uma esphera, mas um corpo que aftecta a Terra no espaço, a Sciencia glori ficando o
fôrma approximada de uma pera. Creador, trata de descobrir maiores pro-
,Não é improvável que a forte atracção porções em sua obra.
terrestre a houvesse deformado, nos pri-
meiros tempos da sua existência, como as-
tro independente da Terra. E se isto é A viuva do Pina chora incessantemente
assim, se o centro da gravidade do nosso seu defunto marido.
satélite*se acha desviado do centro da fi- — Mas se tu própria,—diz-lhe uma ami-
gura uns 59 kilometros, como crê Hansen.
póde-se bem admittir que exista na su- ga, — não te cançavas de repetir, que elle
perfície humida do hemispherio opposto era um animal 1!...
uma região menos árida, talvez provida de —Pois, sim; mas eu tinha-o já tão bem
atmosphera, que se conserva em depressão, domesticado...
permittindo a vida naquella região da Lua.
E' preciso que se comprehenda qiie não nos
referimos á vida, tal como a concebemos
em nosso planeta, possível tão somente em
certas e limitadas circumstancias, mas á
vida segundo uma concepção mais 'ampla,
porque a Creação faz garbo em ostentar
a tàateá
Altas esguias, mysticas e quedas,
a vida numa infinita variedade. Nada im- Vivem as pobres arvores do outono,
pede que, nas condições mais extranhas e Perdidas pelas longas alamedas,
mais contrarias á nossa, seja possivel a Pelas desertas ruas do abandono.
existência de outros organismos, bem di-
versos, por certo, dos que vivem em nosso Hontem, tão mocas! Hoje, vão pendendo
globo. Se a vaidade humana tentou apou- Os langues braços os antigos ramos . . .
Ai, coitadinhasl — vão se envelhecendo,
Deixando a vida como nós deixamos!
Agente para o Estado do relógio Elias me lembram, quando as vejo, uns longeft
De éra remota qire me faz chorar . . .
ZENITH — São como grande procissão de monges,
Uns taciturnos monges a rezar . . .
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Jorge T t i o f e l i r n cfc CJom.K>.
S u c c e a a o r e s d o D r , V i c t o r f?itscHel
§ Rua Hoffmann, 67 - Porto Alegre
• • TELEPHONE U37
Premiada c o m medalhas d e Ouro,
Prata e M e n ç õ e s H o n r o s a s
Exposição Estadual, 1901; S. Luiz, 1914; Centro Econômico Porto Alegre,
1915; Agrícola e Pastoril Pelotas, 1905; Exposição Nacional Rio de Ia-
neiro, 1908; Exposição Oeral de Industrias (2 medalhas), 1919.
•3
"s
03
"3
o
fr T I A AIvIEELIÇA ,g
Esgaseou medonhamente os olhos, na blica, etc. Morava ali mesmo, rua do
vesguice dolorida do ultimo estertor, os Lampadario, esquina Pinheiro Guedes.
membros todos foram, súbitos, corridos Naquella casa de aspecto carrancudo, de
por um arrepio; a bocea escancelou-se, tarasca, fanara-se a tia America numa
cheia de rictus e feias contracturas. Aca- existência fosca de picuinhas soezes, me-
bou-se, emfim. xericos e enredos, retaliações e zumzuns.
Tinha morrido a tia America. Não era bôa abelha essa*tia America.
Minutos antes afirmára-me o medico Nada do que acontecesse no mundo lhe
que aquelle cancro, assim, na língua, po- subia ás narinas com cheiro de honesto
dia ser fatal á doente. Precisava que ella ou de bom. Tudo era ruim. Tudo lhe
tiveàse muito cuidado. Não pronunciasse sabia mal Merecia-lhe uma enojada tor-
uma palavra sequer. Segredos lá da me- cedura de-nariz. E tanto aquelle seu na-
dicina que eu não comprehendo. riz cheiradiço torcera e retorcera que fi-
A tia America era uma solteirona en- cara, ao cabo, torto para um lado, num
cruada dos seus quarenta e oito, muito geito perenne de aleive e reprimenda.
murchos, muito chupados. Possuía o seu Era má a tia America. Alta, repuxada
quê, algumas casas, apólices da Divida Pu- para cima, a modos que fisgada por um
•^•^•<$>«^>»4>«<^«^»<$>«<g>»<$>»<{>»^>«<í>«<s>«^>»<í>«(S>«<í>«<j.«<{,«<«>»<S>«<$>«^«<S>»^«<$>»^»<&
—*. I M P O R T A D O R E S ^»—
CASA FUNDADA EM 1869
anzol invisível, dava tia America, no an- America, porque destoava do seu m«n
dar, no arrastar a cauda do vestido, lon- de viver, era reprovável e imnuindo.
go, bem espendurado das duas pontas- A mais leve e innocente manifestaçi
cabides dos quadris, a impressão exacta de amor parecia-lhe um crime de fórm;
e bizarra de um rabo de panno desses pa- monstruosas.
pagaios de criança em baixo vôo. De per- Um casal de pombos que procurasse <
fil era um bico pontudo de ave pernalta seus trabalhos para 0 idyllio era logo t<
em attitude de espera. O busto, liso, e cado a pedradas e pragas.
sem a ternura maternal dos seios, sem Os gatos da casa não podiam realiz;
a promessa de carinhos, era uma in fecun- pelo quintal, os seus sabbahs de amor
da fonte, donde nunca manaram caricias de orgia.
e onde só pdlisaram olhos indifferentes e Tudo, á sua passagem severa e risp
desejos frios. da, se encolhia; os próprios moveis at
parece, que a temiam. Cahiam ao chã
Tia America passara pela mocidade,
freqüentemente as coisas ao rumor secc
numa ante-velhice mirrada, sem provocar
e estalado dos seus passos, no assoalhi
o mínimo enthusiasmo no sexo contrario.
Os cães rosnavam; as crianças fugiam,
Eu, quando a conheci, já ella transpuze-
as pessoas recolhiam-se para dentro de
ra esse marco da existência para além do
mesmas. E lá ia ella sempre de nari
qual não vão nunca os cantares de amor.
torcido, olhos duros em alvo recto, as pe
Ella conservára-se inviolável e sagrada láncaras do rosto bambolindo flaccidas.
como um dogma de virtudes. Semelha-
va, nesse ultimo quartel da vida, um fru- Na rua do Lampadario nimguem a tol<
to secco filho duma flor enfesada, sobre rava. Todos tinham por ella uma aversã
a qual não adejaram colibris, em manhãs séria.
de sol e de orvalho. Ella nunca sentira Adoeceu. Coisa de nada no comece
a maciez dos rocios vespertinos, nem o Cócegas na ponta da lingua. Um bota
áffago das noites de luar. Vivera des- vermelho que apparece, abre, depois, er
conhecendo o amor e a poesia da vida. Não bordos escuros, congestiona-se, enrubeci
comprehendera jamais porque é que ha Veio o medico.
arrulhos nos ninhos, porque ha segredos Tia America, pudica ao extremo, tinh
nas sombras, e cochichos e murmúrios em vergonha de mostrar a lingua. Engrola
toda parte onde ha seres de sexos diffe- va, tartamudeava, corava-se. Ia-se o me
rentes. Vivera ignorando a natureza e a dico.
si mesma. Peiorava a doente. Cuidados e carinho
nenhuns porque ninguém podia approxi
Por isso murchara depressa, sem nunca mar-se de tia America, que, de cama, do
ter tido uma hora de viço e de calor. lorida, sentia pejo que a estivessem ven
Dahi esse ódio fino « cortante contra do assim, deitada, embora se rebuçass
o mundo e as gentes. Um ódio sem ra- até o queixo.
zão que nada perdoava. Tudo, para tia Difficil o tratamento. Mas como era
afinal, a enferma, dona de alguma coisa Era tarde. Nem vela nem crucifixo
não se cansou o facultativo. conseguimos pôr-lhe nas mãos. Inteiri-
Reiteraram-se as suas visitas. çou-se, arrepiou-se toda, etc. »
Por fim foi feito o exame. Constactou- Fora, numa roseira, havia um surdo
se enfermidade grave. Era imminente o zumzum de bezouros e beijaflores. As
perigo do tétano. andorinhas tagarelavam nos beiraes em
— Que ella não falasse, não fizesse o connubios amorosos e pelos telhados ia
menor movimento com a lingua, fora , a um cochichar de cambaxirras numa ale-
recommendação expressa da medicina. gre festa de amor e mocidade.
Mas a fatalidade até hoje tem o seu po- Aguiar Moreira.
der sobre os nossos destinos mau grado
andemos, tanta vez, embuidos de idéas
de livre arbítrio, etc.
Tia' America, que nunca recebera cor-
tezia dos visinhos nem de ninguém a não
ser do medico, de um ou outro curioso,
foi distinguida á ultima hbra, com a
.sorridente visita de um casal de noivos.
Entraram, alegres e felizes naquelle quar-
to calado e austero. Por um momento Os inglezes e o chá
mostraram-se penalisados, recolheram o
Uni inglez — (parece impossível! —
riso das physionomias jovens. Mas logo, escreve numa revista coisas maravilhozas
apertaram-se as mãos. Sahiram, em pas- a respeito do chá. Diz que esta bebida
se leve e esperto, para a sala. Ficaram lá estimula as energias 'do cérebro, que de-
arrulhando. senvolve a força, que conserva a saúde, e
não sabemos o que mais.
Tia America arregalou muito os olhos, Mas, depois de dizer estas coisas lindas,
fincóu-os numa imagem da Virgem que vae observando que o estômago, constan-
lhe estava defronte e numa voz de espanto temente inundado de chá, torna-se rebelde
inquiriu á criada: que está sendo estimulado em excesso e
é ineficaz como orgam digestivo, porque
— Justina, quem é que está na sala? o poder de secreção de suas glândulas é
— O José e a Maria, senhora dona enfraquecido pela incitação constante a que
America 1 estão sujeitas.
E não 'fica só por aqui. Diz mais que
— Só . . . sósinhos! o chá não é de modo algum alimento,
Um brilho estranho passára-lh/; pelo ainda que tenha o poder de fazer desap-
olhar. Veio-lhe ainda aos lábios um co- parecer temporariamente a sensação da
meço de palavra: fome.
— Só, só . . . ziii... *
Corremos todos. Justina com a vela,
Os homens não se fizeram para os pra-
eu com o crucifixo. zeres, mas os prazeres se fizeram para os
— Tia America! Tia America! homens. — Christina, rainha da Suécia.
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i"ão do dr. Danton Seixas, il- minimas; mortandade directa dos ani-
lustre director das interessan- maes adultos atacados* de formas apo-
tes revistas <A Estância* e pletica, intestinal e maligna; difficulda-
kSul Rurah, as seguintes obser- de de engorde; diminuição da productivi-
vações e conselhos sobre a pes- dade de leite e impropriedade deste para
te aphtosa, que grassa, com ca- a alimentação; inaptidão dos animaes pa-
racter endêmico, em os nossos ra o trabalho; aborto e esterilidade das
campos: fêmeas-
As enormes perdas que advêm dos fa-
n febre aphtosa é uma moléstia viru- ctos acima mencionados justificam plena-
¥ I lenta, extraordinariamente contagio- mente as fabulosas sommas despendidas
*" sa, que ataca os bovinos, suinos e pelos governos de diversos paizes com o
ovinos, podendo transmittir-se também ao fim de extinguir esse terrível flagelíb e
homem. a severidade das medidas de policia sani-
O seu micróbio especifico ainda não foi tária pelos mesmos adoptadas.
descoberto. Consoante muitíssimas expe- Raros serão, de resto, os criadores rio-
riências effectuadas, sabe-se que elle per- grandenses que não tenham tido opportu-
tence ao mundo ultra-microscopico, á ca- nidade de conhecer, «de visu» os damnos
tegoria dos microorganismos filtraveis. causados pela febre aphtosa.
A experiência demonstra que o micró- Os animaes atacados apresentam sym-
bio da febre aphtosa se encontra abun- ptomas geraes e locaes.
dantemente na saliva, nas secreções e nas Entre os primeiros destinguem-sç os
dejecções dos animaes doentes, podendo seguintes: febre de 39,5 a 41°; tristeza,
ser transportado á grande distancia, por prostração, falta de appetite, andar peno-
meio de "qualquer vehiculo, seja elle ob- so, batimento dos flanços (ruminantes),
jecto, pessoa ou animal e até mesmo pe- etc.
lo vento e pelas águas. Essa circumstan- Localmente, verifica-se a salivação abun-
cia explica, cabalmente, a rápida diffu- dante cahindo da bocea em fôrma de ba-
são daquella moléstia que facilmente se ba, erupções vesiculòsas preferentemente
irradia em todas as direcções, com assom- na bocea (lábios, lingua, céu da bocea),
brosa rapidez. no focinho, nos uberes, nos espaços inter-
A febre aphtosa, apezar do seu decur- digitaes e na coroa.
so geralmente benigno, é uma das formas As innumeras tentativas effectuadas no
mórbidas que maiores prejuízos occasio- sentido de obter a immunisaçâo contra a
na á pecuária. Esses prejuízos podem ser febre aphtosa, até aqui têm sido infrueti-
resumidos do seguinte modo: mortanda- feras.
de indirecta dos animaes adultos, em Nestes últimos annos, tem-se aconse-
conseqüência do estado de extrema ma- lhado a «aphtosação», processo que con-
greza e depauperamento que lhes acar- siste na infecção artificial, o que se faz
reta, tornando-os assim susceptíveis de embebendo um panno ou algodão na baba
succumbirem sob a influencia de causas dos animaes doentes e esfregando-o á
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bocea dos sãos, afim. de produzir nes'tes to de 1900, que regulamenta o serviço de
uma forma benigna e immunisal-os, ao Policia Sanitária.
mesmo tempo, contra novos e eventuaes A effectividade desse importante de-
ataques da moléstia. O processo da «aph- creto constitue uma das mais momento-
tosação», porém, constitue um perigo no sas medidas para a salvação e grandeza
caso de se praticar a infecção com ba- da pecuária riograndense.
ba proveniente de animaes atacados da Como a grande maioria das moléstias,
forma maligna, e acarreta o inconveni- a febre aphtosa ainda não dispõe de um
ente de produzir contemporaneamente a medicamento especifico.
moléstia em muitos animaes, difficultan- Não tendo sido possível estudar o seu
do o respectivo tratamento. microorganismo pathogeno que ainda não
A prophylaxia da febre aphtosa, a nos- foi descoberto, como é natural, a thera-
so ver, emquanto não se dispuzer de um peutica empregada tem sido, geralmente,
processo efficiente de immunisação por empírica.
meio de soros ou vaccinas, terá de ba- Afora os preceitos hygienicos, dieteti-
sear-se exclusivamente na hygiene e na cos e a cura symptomatologica, nada mais
policia sanitária; do contrario, nada se podemos aconselhar..
conseguirá. Os animaes que se apresentarem em
E aqui vem a péllo lamentar a inexis- peores condições' devem ser recolhidos
tência de um serviço da policia sanitária para próximo de casa e tratados segundo
em nosso Estado. A justiça manda, po- as normas abaixo referentes aos animaes
rém, reconhecer que o facto não repre- estabulados.
senta uma lacuna de administração esta- E' indispensável o maior asseio possí-
doal, pois ha muito tempo já o benemé- vel quanto aos estabulos.
rito dr. Borges de Medeiros havia reco- As camas dos enfermos devem ser
nhecido essa notável necessidade, como ' muito macias e dadas as condições pou-
demonstra o Decreto n. 319 de 3 de agos- co favoráveis para a mastigação em que
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ctos, não se empregam os machos repro- auxilio ao robustecimento cia nossa po-
ductores senão quando já contam pelo tencialidade econômica. Encontramo-nos
menos seis mezes. num momento em que o paiz precisa pro-
A gestação prolonga-se por 30 a 31 dias, gredir e desenvolver-se em todos os sen-
e a aleitação por umas seis semanas, con- tidos, sem desprezar possibilidade algu-
forme o numero das crias. Quando o par- ma.
to é superior a 5 ou 6 indivíduos, é prefe- A intensificação da criação dos coelhos,
rível não prolongar demasiado o período para aproveitamento de suas pelles na
da aleitação, que fatigaria por demais a industria, não está ahi facillima de le-
mãe; quando, porém, o parto é de menos var-se a effeito, e não merece ser toma-
de 5 indivíduos, aquelle período deve ser da em- consideração pelos nossos criado-
prolongado. res e fazendeiros?
Em seguida, os coelhitos minúsculos são
collocados juntos em pequenas gaiolas, a
dois ou três em cada uma; quando attin- — Não imagina o talento que minha fi-
gem a edade de três mezes e meio sepa- lha tem! Se visse os versos, que ella es-
ram-se por sexos. creve !
Ahi estão regras dentre as quaes po- — Oral então, muito mais talento tem
der-se-á entre nós iniciar em grande es- a minha I
cala a exploração dessa riqueza, que in- — Porque? O que faz ella?
dubitavelmente representaria, um grande — .Não oi escreve.
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levantal-o, exclamando, afflicta:
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1
Uma das curiosidades or-
nithologicas da fauna brasi-
leira é, como se sabe, o «João
CASAFABRICIQ;
de Barros», o interessantíssi-
mo pássaro que symbolisa, na
frivolidade do mundo de pen- FAZENDAS, TT7IUD6ZA5, [i
nas, a trágica severidade da vida matri- ARTIGOS PARA HOMENS :;
monial. E' uma ave amarella e graciosa,
que tem uma risca esbranquiçada por ci- E ROUPAS [\
ma dos olhos e cujos ninhos, fabricados
de barro, constituem o mais alto docu- Vende incontestável mente :.:
mento do progresso architectonico entre pelos menores preços ;j
as ligeiras creaturas de bico.
Esses ninhos são exhibidos nos museus, | LUIZAMOReTTV&C. \
e era um delles que, ha dias, no Mu-
seu Nacional, o sr. dr. Bruno Lobo nos â Marechal Floriano, 1-3 l
mostrava pacientemente, a mim, ao dr.
Venancio Moraes e á exma. esposa deste, POf^TQ ALEGRE
que era a mais interessada naquella visi-
ta scientifica. E mostrando-nos a casa do
íi
«João de Barros»,. o dr. Bruno explicou:
o«o»o«o«o»o«o»o«o«o«o« — O «João de Barros» é o verdadeiro
o
FRIGORÍFICOS symbolo dos rigores domésticos, e o mo-
delo mais interessante do antigo chefe de
o <
o família.
Não ha, realmente; ave mais carinhosa
0 o para os filhos, para a companheira, para
0 o o lar. O seu ninho, como estão vendo, é
uma verdadeira casa humana, com uma
0 o porta na frente. Quando Mme. João de
o i—i
< o Barros está no interior do seu «ban-
CHARADAS NOVÍSSIMAS
f Companhia Nacional
•
• Tabeliã dos dias de 15ai<
• r
• Linha Sul - Norte
• Primeira parte
•
<* VIAGENS SEMANAES
• IDA"* VOLTA
V
•
Saida de Porto Alegre 4* feira Saida de Rio de Janeiro . Dom.
• » » Santos
» » Pelotas . 5* feira . 2* feira
• » » Rio Grande. 6* feira » » Paranaguá 3" feira
<S> » » Florianópolis Dom. » » São Francisco . 4" feira
• » » Paranaguá 2* feira » » Rio Grande 6' feira
• » » Antonina 2* feira » » Pelotas Sabb.
'» » Santos. :.. 3" feira Chegada a Porto Alegre . Dom.
• Chegada a Rio de Janeiro 4' feira
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Linha SnJ - Norte
Primeira parte
VIAGENS SEMANAES
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» » Victoria Dom. » Maceió- Dom.
» » Bahia 3* feira » Bahia feira
» » Maceió -. . .. 4* feira » Victoria.. feira
Chegada a Recife .._ 5' feira Chegada a Rio de Janeiro 5* feira
•^•^•^•^^•«••^•^•••^•^•<».«^«^#^»<g,(i^#^a)^a)^#^a>4>0^a)^04>»^«^«^0^«^#4^
de Navegação Costeira | — » o
Linha Auxjjiar
TRES VIAGENS MENSAES
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As cinco iniciaes acima, assim dispostas, formam uma palavra que os nos-
sos leitores á; conhecem, através das referencias que a imprensa lhe tem feito,
e traduzem, nada mais, nada menos, que um útil empreendimento que tem re-
volucionado a industria dos cereaes em o nosso paiz, graças á_ iniciativa e ao
esforço intelHgente do adiantado capitalista coronel Victor Henrique da Silva.
U B I P A — é o que se lê juntando as cinco iniciaes supra e quer dizer —
U S I N A D E B E N E F I C I A M E N T O E IMMUNISAÇAO D E P R O D U C T O S
A G R Í C O L A S para a exterminação de gôrgulho, larvas e ovos dos cereaes,
separando o producto bom do ruim, esmaltando-o, de modo a permittir a sua
conservação e armaztnagem por longos mezes, sem que seja possível a sua de-
terioração.
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IIIIIUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIIHIIIiliillllllllllllllllllllllllliri^ I lllllllilllll IIIIMIIIIIIIIIIIIIMIlllltt
combate não se escolhe a quem matar, e Mas, ao começai* pela Polônia, um gri-
havia judeus por ambos os lados, havia to dilacerante, um grito de dór sae dos
judeus nas tropas dos aluados e os havia nossos lábios, porque aos nossos olhos se
nas tropas dos Impérios • Centraes. Por- nos depara um quadro negro, horrível e
tanto, um irmão atirava contra o outro, e tetrificante, um quadro que faz recuar
não só as leis judaicas prohibem a matan- espavorido, allucinado.
ça de irmãos por irmãos, como também as Fico quasi a duvidar da providencia di-
leis humanas e as leis que a nossa cons- vina, se- não tivesse a certeza de que Deus
ciência nos dictam! Porém, não se podia espera muito mas paga inexoravelmente
fugir ao combate, o dever de soldado im- Mas emquanto esperamos o auxilio de Deus
punha-lhe obrigações, e um judeu nunca confiamos nos homens que não podiam
foge aos deveres de soldado, e prefere mentir totalmente quando tomaram para
morrer pelas suas próprias mãos do' que estandarte a divisa: Liberdade, Igualdade e
commetter uma covardia no campo de Humanidade!
batalha!
Judrustras
E porque fôrma os agradecem?
Ainda não se pôde responder a f i r m a -
tivamente a esta pergunta, porquanto o
futuro da Palestina, que é, ao mesmo
tempo, o futuro dos Israelitas, ainda está Entre dois litigantes, aquelle que vence
envolto num brumoso manto- de densa at- pleito fica em camisa, que o perde
mosphera. fica nú.
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Põe-se a derreter cm uma caçarola 1 <MJ
grs. de manteiga, á qual se junta uni pou-
co de cebola picada.
Muitas veies não sei si devo ou ri não det>o
Deixar de amar e crer, no que não ha raslo . ..
Pica-se bem fino o espinafre e lava-se
muito bem.
Olho » cio: ha um sigma!; olho a terra: ha um
Irclevo
Qunado a manteiga estiver bem quen-
te, deita-se-lhe o espinafre. Ajunta-se
£ ' o relevo e â o signal de uma interrogação.
também um pouco de farinha de- trigo c
um pouco de leite para que o espinafre
Sigo além . . . pairo além . . . pelo asul circums- não fique muito ligado.
l crevo Tempera-se com pimenta do reino e sal
Trajectorias por onde os sonhos todos vão. . . e misturam-se-lhe 100 grs. de queijo suis-
Volto, hesito e não sei... só sei que me atrevo so ralado.
A comprehender o que poucos comprehenderão Depois de ferver, tira-se do fogo.
Separadamente batem-se muito bem 3
claras e juntam-se-lhes as gemmas.
Torno ser o que sou neste máu padecer. .. Mistura-se bem tudo e leva-se ao for-
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O VINHEDO
A industria e o commercio de vinhos
Gerto, não somos entre nós, attentos os progressos que no
ainda um dos paizes estrangeiro lhe são introduzidos.
grandes productores Esses progressos, inicialmente experi-
e exportadores de vi- mentados nas sciencias physico-chimicas e
nhos. Estamos mes- biológicas, ao serem applicadas aquella in-
mo muito longe ain- dustria formam-lhe a base do seu desen-
da de conseguir uma volvimento racional. Emquanto a produ-
collocação de desta- cção dos vinhos continuar no caracter ex-
-\f que entre os paizes clusivamente rural, como tem sido geral-
que o são. Não quer isso dizer, porém, mente feita, enfermará dos mesmos de-
que em futuro talvez não muito remoto feitos porque passaram outras producções
tenhamos attingido essa situação. agrícolas, cujo aperfeiçoamento só se de-
senvolveu, e grandemente, quando se in-
Porque, afinal de contas, a uva temol-a
dustrializaram.
nós, e excellente. As culturas do dr. Luiz
Pereira Barreto provaram que S. Paulo Nesse mesmo sentido se manifestou o
produz a uva.de todas as espécies, de to- Congresso Internacional de Agricultura,
das as mejhores qualidades. Mas só em reunido, em Madrid em 1911, dizendo em
S. Paulo? Não. Para o Sul, principal- uma de suas conclusões que — «o máximo
mente no Rio Grande, os vinhos têm pro- de aperfeiçoamento na elaboração dos vi-
vado excéllentemente, e já se produz vi- nhos communs será conseguido quando
nho muito apreciável, que tem tido aceita- obtida na epocha própria a matéria mor-
ção larga. Podemos, pois, affirmar que ta, conservada sem fermentação mediante
caminhamos pára a fabricação dos vinhos o gaz sulfuroso ou outro processo ade-
quado, e sua transformação em vinho se
com esperanças muito justificadas de suc-
faça de maneira continua, perdendo seu
cesso.
caracter rural para entrar no de uma or-
Attribue-se ao sábio Agarriz o vaticinio ganização semelhante ás assucareiras ou
de que o Brasil estava reservado para cons- ás de fabricação das cervejas>.
tituir-se no futuro o celeiro do mundo. O Vejamos, pois, a possibilidade disso, sen-
celeiro fortíssimo. De tudo quanto pre- do antes preciso estudar chimicamente a
cisar o mundo, havemos suppril-o, — e matéria prima.
mal ficaríamos se o supprissemos de tu-
do^— e estivéssemos privados de suppril-o A UVA — Os bagos se compõem de 10
do vinho, o nectar que o inundo aprecia a 2 0 % de pelles, 70 a 8 0 % de polpa, e
como acompanhador forçoso para esse 2 a 4 % de sementes — essas percentagens,
tudo... segundo as classes, as phases, o cultivo e
Precisamos, pois, attender com carinho a sanidade da uva. A polpa, matéria do-
cada vez mais dedicado e assiduo, a in- minante, é uma solução de assucar a 1 9 %
dustria e o commercio também do vinho approximadamente, com pequenas propor-
*6teK i»8 HXO>X«C40iOIC<s- ALMANACH D E PORTO A L E G R E -:-:~t—:—:—:—!€+=:
ções de outros elementos. A cellulose pre- nelle certas «correcções». Nas regiões on-
domina na pelle, para dar-lhe a necessária de abundam os «mostos» pobres de assu-
consistência, mas não contém assucar. No car, é licito addicional-o. Obtem-sc ou
sumo predomina a água, mas não contém augmento de acidez com addição modera-
assucar; em compensação contém álcool, da de ácido tartarico ou ácido citrico, ou,
depois de fermentação, que o absorveu du- então, o sumo de uvas verdes, que é mais
rante esta, E* conveniente separal-os. E' econômico. Existem também certos phos-
elle rico em ácido, tanino e matérias mi- phatos, que augmentam a acidez mediante
neraes. A semente é rica em tanino e óleo, reacções chimicas naturaes. A addicção de
respectivamente, 10 ou 8 %, que ordina- tanino precipita as matérias albimiinoides
riamente não se aproveitam. em um «mósto» de uvas alteradas.
No emtanto, durante a guerra, o Esta-
do em França explorou uma fabrica dessa FERMENTAÇÃO — Uma vez rompi-
natureza, pagando a 12 francos por 100 da a uva espontaneamente, pouco tempo
kilos de sementes seccas, com tolerância depois se póe a fermentar, e vulgarmente
apenas de 15 a 20% de humidade. No ferve. Deve-se este phenomeno á acção
«Monitor Vinícola», L. Mathieu calcula de micróbios chamados de «leveduras» e
que o aproveitamento total das sementes que na uva madura se encontram sobre a
de uva em França representa 10.000 tone- pelle, junto com outros germens que o ar
ladas de azeite com um valor de 40 mi- sempre carrega. Depois de ensaiadas e
lhões de francos, com outros 20 milhões tidas como certas uma multidão de theo-
de francos, com outros 20> milhões de re- rias falsas, Pasteur descreveu a verdadei-
síduos aproveitáveis. Na província de Ali- ra natureza da fermentação. Para de-
cante fundou-se uma sociedade privile- monstrar sua these baseou-se em 40 re-
giada para desses residuos produzir óleos, sultados de analyse, divididos em 4 se-
sabões, taninos, tinfas, etc. A difficulda- ries de 10:
de dessa industria está em obter-se a ma- 1." serie — contendo o mósto, que sem
téria prima concentrada e secca, pois fa- tratamento nem processo algum fermen-
cilmente se altera. tou ; conclusão: a causa da fermentação
reside no próprio môsto;
O «MOSTO» — Nem sempre o «Mósto»
reúne as condições necessárias para a ob- 2.* serie — contendo môsto fervido; não
tenção de um bom vinho. As leis, geral- se produziu a fermentação. Conclusão: a
mente, permittem ao fabricante realizar fermentação é devida a um ser vivo, que
morre com a ebulição;
3.* serie — contendo mósto fervido, com
água procedente de lavagem das uvas:
Pharmacia Allemã fermentou. Conclusão: os germens da
DE fermentação encontram-se na pellicula das
uvas;
JÚLIO SCHROEDER & Cia-
PORTO ALEGRE 4.* serie — contendo «mosto» extrahido
do interior das uvas : não fermentou Con-
Rui Vol. da Patria n. 51 Teleph. 738 clusão: os germens de fermentação nio
Uma das mais acreditadas d'esta Capital se encontram no interior dos bagos dai
Preços módicos uvas. Essas theorias de Pasteur, repro-
duzidas em analyse por 10 vezes, manti-
!^-$)0fCt3K ALMANACH DE PORTO ALEGRE aXtXOSOCKXK 189 W&k
vcram-se concordes e não deixaram logar ção desenvolve, um «môsto» de 10° Bau-
a duvidas. mé, completamente fermentado, produz
Referindo-se ás declarações dos gran- calorias sufficientes para augmentar sua
des sábios, conta-se que Pasteur, na inti- temperatura a 17 %, mas grande parte se
midade da família, aconselhava sempre perde pela irradiação ou pelo desprendi-
que se lavassem bem as uvas servidas á mento, sempre refrigerante, do ácido car-
mesa. De certa vez, distrahido, bebeu a bônico.
água de que se havia servido para lavar
as uvas, e uma sobrinha lhe perguntou A temperatura optima deve conser-
que adviria dessa jnconsequencia; ao que var-se a 25° pois a 65 morre a levedura.
o sábio se rendeu, sem saber o que di- As temperaturas baixam e paralysam, mas
zer. não a matam.
Ha uma infinidade de espécies de «leve- Ao lado das leveduras encontram-se
sempre outros micróbios nocivos na uva,
duras», e resta muito por estudar neste
que disputam o assucar, e segundo sua
assumpto. O exame microscópico não re-
força e sanidade de cultura, chegam a al-
vela entre ellas differenças apreciáveis.
terar a boa marcha e o resultado das fer-
Deve-se-as distinguir por seus resultados
mentações. — (Ext.)
em germens, em rendimento, e por suas
propriedades de desdobrar-se nas diver-
sas constituições do «môsto».
Muitas casas cultivam «leveduras», se-
leccionadas para o commercio. Sua prin-
cipal vantagem é a de estarem isenitas^de
germens pathogenicos, assim se conseguin- A PROFUNDIDADE DO MAR
do obter a reproducção de fermentos pu- Recentes experiências permittem apre-
ros. ciar a profundidade que tem o mar em
Segundo o citado sábio Pasteur, as «le- differentes latitudes.
veduras» decompõem o assucar da fór* As operaçeõs de sondagem praticadas no
ma seguinte: Mediterrâneo accusam um máximo de
Álcool 46,65 %; — l ácido carbônico, 3.500 metros; as do Atlântico dão uma pro-
48,36 % ; — glycerina, 3,25 % ; ácido suc- fundidade de pouco mais de 6.000. No
cinico 0,61 % ; outros productos, 1,22 %. Pacifico, as medições chegam a 9.400 me-
Na pratica, admitte-se que o assucar se tros, que é, até agora, a maior profundi-
decompõe por partes eguaes em álcool e dade conhecida.
em ácido carbônico, e que 16 grammas de
assucar em 1 litro d'agua, completamente
fermentados, produzem um gráo centesi-
mal de álcool. Churrasco para Pic-Tlics
Emquanto o assucar e o elemento prin- só no
cipal para as «leveduras» o excesso delle
actua conto antiseptico, e aproveita-se em
propriedade para diversos misteres. AÇOUGUE PROVENZANQ
O mesmo álcool produz a levedura,
chegando a 17 % e é também tóxico para
a mesma. As temperaturas influem no- Telephone: 1413 - MERCADO
tavelmente. Com o calor que a fermenta-
%^): i9o^^;^ciCr?kr£i-; A L M A N A C H » E P O R T O A L E G R E -:-:-;-:-:-:-;-:-:-:-:-:-
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E , sem duvida, a primeira casa no gênero no Estado do Rio Grande do Sul; sua secção de fi-
arnbres é a mais completa da capital, pois ali se encontram as melhores conservas nacionaes e extran-
geiras, assim como as deliciosas fruetas crystalisadas da Casa Colombo do Rio de Janeiro e fruetai
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• IIIJIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIillllllMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIIIIIHIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIMIMIMIMIIII
MUNICÍPIO DE S. JERONYMO
•<<>»<>'frCK<>*<>KX<>»:<>»;<x-o»x^^
U. B. I. P. A. —••*—
Alm. P. Alegre — 7
•&AzU 19* -Irlflfl^XTJcfôBK ALMANACH D E PORTO ALEGRE KrH-I-I-Id^rfcfrBírH-:-
— Mas o que você está dizendo não que pedem. Os trabalhadores nada pedem
tem sentido commum, meu querido colla- E nada recebem.
• boradorl Eu sou, talvez, mais socialista — Porém, os orphãos, os doentes, os ve-
• que você. Sou pratico, porém. Supprimir lhos?...
um soffrimento, prolongar uma existên- — Elles têm o direito de viver. Para
cia, reparar uma pequena ponta das injus- estes eu nunca imploraria a piedade; in-
• tiças sociaes, isto é um resultado. O pou- vocaria o direito 1
1
co de bem que se faz está feito. Não será — Tudo isto não é mais que theoria.
'tudo, mas é já alguma cousa. Si o peque- Volvamos á realidade. Você me fará um
no conto que vos peço, enternece a uma pequeno conto a propósito- do anno novo
centena de meus ricos assignantes e os e porá nelle um pouco de socialismo. O
jpredispõe a dar, já se terá ganho algo so- socialismo está muito em moda. E' ele-
• bre o mal e sobre o soffrimento. E é as- gante. Não me refiro, bem entendido, ao
•sim como se torna supportavel, pouco a socialismo de Guesde, nem ao de Jaurés, e
pouco, a condição dos pobres. sim ao bom socialismo, que as gentes do
— E julga bom que a condição dos po- mundo oppõern com sprit ao collectivis-
bres seja supportavel? A pobreza é indis- mo. Ponha no conto figuras jovens. Elle
pensável á riqueza como esta é indispensá- será illustrado e é bom que os clichês re*
vel aquella. Estes dois males originam-se presentem imagens graciosas. Ponha em
um ao «outro e um ao outro se mantêm. O scena uma senhorita, uma formosa senho-
que ha a fazer não é melhorar a condição rita. Isto não é difficil.
dos pobres; é necessário supprimir a po- — Não, não é difficil.
breza. Eu não induzirei aos ricos a que fa- — Não podia também introduzir no
çam esmolas, porque sua esmola está em- conto um pequeno limpador de chaminé?
peçonhada; faz bem a quem a dá e mal a Tenho uma illustração feita, um clichê a
quem a recebe, e, porque, em fim, sendo a cores, que representa uma formosa joven
riqueza, em si mesma dura e cruel, não é dando esmola a um pobre limpador de
necessário que ella se revista com a enga- chaminé sobre a s . grades da Magdalena.
nadora apparencia de doçura. Já que você Seria uma bôa oceasião para empregal-o.
quer que eu faça um conto para os ricos Faz frio, neva: a bella senhorita faz a ca-
dir-lhes-ei: «vossos pobres são vossos cães, ridade ao garoto... Vê V. o effeito de tu-
que alimentais para morder. Os soccorridos do isto?...
servem aos ricos de matilha para ladrar — Si v e j o ! . . .
aos proletários. Os ricos não dão senão aos — V. bordará algo sobre esse thema.
— Descreverei o pequeno limpador de chama... Está elle tão entretido que nem
chaminé, transportado de agradecimento, a vê, nem a ouve.
se lança ao pescoço da formosa menina, — Meu querido Morteau...
que é, nem mais nem menos, a filha do — Está elle tão occupado que nem a
conde de Linotte. Dá-lhe um beijo e im- vê nem a ouve. Chega o conde. Este tem
prime sobre a rosea face da joven um O a alma de gentil-homem. Toma o peque-
de tisna, um pequeno O formoso, bem re- no limpador de chaminé pelos fundilhos,
dondo e bem negro. Elle a ama. Edmée que precisajnente se lh'os apresentam aos
(ella chamar-se-á Edmée) não é insensí- olhos, e o arroja pela janella.
vel a um sentimento tão sincero e ingê- — Meu querido Morteau...
nuo. . . Parece-me que a idéa é bastante — Abrevio... Xove mezes depois o pe-
suggestiva. „ queno garoto casa-se com a nobre joven.
— S i m . . . poderia V. fazer alguma cou- E já era tempo. Eis ahi as conseqüências
sa. . . de uma caridade bem applicada!
— Alente-me para continuar... Entran- — Meu querido Morteau...
do em sua sumptuosa habitação da aveni- — Termino. Tendo casado a senhorita
da Malesherbes, Edmée sente, pela pri- Linotte, o pequeno limpador de chaminé
meira vez, repugnância em lavar-se: qui- se converte em conde de Pape e arruina-
zera guardar sobre o seu rosto o sello dos se nas corridas de cavallos. Elle é hoje
lábios que ali pousaram. Entretanto, o pe- em dia cigarreiro na rua de Ia Gaite, em
queno garoto, que a seguira a t é ' á porta, Montparnasse. Sua mulher attende ao ne-
fica-se extatico, olhando as janellas da gocio e vende salamandras a 18 francos,
vivenda da adorável jovenzinha... Vae pagaveis em oito mezes.
bem? — Meu querido Morteau, isto não é
— Mas, s i m . . . delicado, bello...
— Prosigo. Na manhã seguinte, Edmée, — Cuidado, meu querido Horteur! O
deitada em sua caminha branca, vv o ga- que acabo de contar é, no fundo, a «Que-
rotinho sahir da chaminé' de seu quarto. da de um anjo», de Lamartine, e a «Elo-
Lança-se elle ingenuamente sobre a deli- há», de Alfredo de Vigny. E no' fim de
ciosa menina e a cobre de pequenos O O O contas, isto vale mais que as nossas peque-
de tisna, muito redondos e negros. Esque- nas historias lamurientas, que fazem ás
cia-me de dizer que elle era de uma ma- gentes julgarem-se muito boas quando é
ravilhosa belleza. A condessa de Linotte tudo o contrario, que fazem bem quando
os surpreende nesse doce enlevo e grita. fazem mal, que lhes é fácil serem bem-
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sob os auspícios da- Companhia Nacional de Navegação Costeira e
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CARRAPATEIRA
•\ OU RICINO ,-
A planta que fornece o óleo de ricíno, buídas aos agricultores de S. Paulo gran-
algumas vezes chamada Palma Christi, des quantidades de sementes dessa plan-
por causa das suas bellas folhas palma- ta, tomando o seu cultivo grande incre-
das, é muito conhecida de todos os ha- mento.
bitantes dos paizes quentes. Julga-se que
A variedade vermelha de Pernambuco é
o ricino é originário da índia, porém elle
inferior á variedade branca. A ultima tem
é hoje vulgar em toda a zona tropical e
a dehiscencia mais demorada e os agri-
cultivado não só nos paizes mais quentes
cultores affirmam ser a mais rica em óleo.
da Europa, como no Brasil, na Argentina
O ricino commum ou Palma Christi ou
« nos^Estados Unidos. Nas Antilhas des-
mamoneira branca (Ricinus communis) é
envolve-se bem, crescendo espontaneamen-
o mesmo Ricinus Africanus. A haste é es-
te nas terras mais pobres, para ser até, em
branquiçada, attinge de 20 a 28 palmos de
certos logares, uma herva má. As pro-
altura; as suas folhas são grande e têm
priedades da planta foram conhecidas nos
sete digitações; as flores uniseicuaes for-
tempos mais antigos e delia foram acha-
mam cachos, encontrando-se as femininas
das sementes nos túmulos egypcios jjue
no alto das espigas e as masculinas na
<levem ter 4.000 annos. O seu óleo era
base; as fructas ou bagas são de tama-
empregado pelos gregos e romanos e al-
nho regular.
gumas autoridades pensam que a mamona
é a cabaça mencionada nas Escripturas. A mamoneira vermelha (Ricinus san-
Os romanos, notando a semelhança entre güíneos) não attinge, em Pernambuco, á
a semente e o desagradável insecto conhe- altura e á grossura da mamoneira ou car-
cido hoje pelo nome de — carraça —. rapateira branca (Ricinus communis). A
chamaram Ricinus aos dois e este nome sua haste ou caule e as folhas são de um
latino foi adoptado pelos botânicos con- vermelho purpureo e as sementes são man-
temporâneos para indicar o gênero da chadas de vermelho e pardo. A variedade
planta. purpura não passa de uma modificação
A mamonejra ou carrapaieira é de fa- da vermelha. A mamona miúda (Ricinus
cilimo cultivo; desenvolve-se perfeitamen- minor) está depreciada. A carrapateirinha
te em todo o Brasil. A mamoeira branca e ou mamoninha é uma variedade espontâ-
a miúda, denominada caturra, são as mais nea nos roçados novos da Parahyba, do
cultivadas no norte do paiz, notadamente Rio Grande do Norte e Ceará. Poucas ve-
em Pernambuco, na Parahyba, no Rio zes attinge á altura de um metro, o fru-
Grande do Norte e no Ceará. cto é estimado pelas aves do campo e
pelas gallinhas. Deve ser cultivado nos
VARIEDADES terrenos destinados á criaçãc^ de aves do-
mesticas. A variedade caturra, de caule
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j-ITlDUSCRM CHIMICfl de VIL6LA & LIMA
PORTO ALEGRE - Rua Gaspar Martins n. 27 B
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FABRICA DE PRODUCTOS CHIMICOS E ESPECIALI-
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lidades como: cDiana», «Venus», „Lyrio" e „Glycerina"; Água da Colônia,
cremes, artigos para toilette e extractos.
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ra dentes; água destillada; desinfectante; água oxygenada; gratia proba-
tum; essência mysteriosa (maravilhosa); gottas de Mainz; tinturas de
iodo e arnica, etc, etc.
SECÇÃO PARA CHIMICA ANALYTICA — Purificação de sal e
de seus productos para fins industriaes: Analyses chimicas quantitativas e
qualitativas de qualquer mineral.
Acceita-se o exame de mineraes de qualquer qualidade e a promptifi-
cação de attestados e estudos sobre a existência de mineraes em qualquer
ponto do Estado.
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quando insectos atacam outras plantas, vada, com granulações avermelhadas. Ha-
c.olloquem algumas touceiras de ricino in- bita Pernambuco, Pernambuco, Rio de Ja-
tercaladamente rios roçados ou plantações neiro, Espirito Santo, Minas e S. Paulo.
infestadas. A casca das hastes de muitas A solução de sulfato de cobre é appli-
mamoneiras velhas, entretanto, é atacada cada contra estes e outros insectos, não
por diversos insectos, como os coacus e os devendo ser preparada em vasilha de fer-
acarus. Quando se percebe que estes inse- O bicho da seda do Brasil ou mariposa
ctos prejudicam as plantas, é fácil matai- de espelho (Attacus hesperus L.) se ali-
os com uma mistura de cal, ou por meio menta primeiramente das folhas de ma-
de uma solução de petróleo. moneira, depois das folhas da madresilva,
Uma lagarta (Emesis mundana Cram) do cafeeiro, do cajueiro, etc, e prejudica
vive sobre as rolhas de mamoneira. E' muito a producção das sementes. O seu
amarella-alaranjada e pelo corpo tem casulo fornece seda grossa, porém de
muitos tuberculos também alaranjados. A grande valor commerciar, resistente e leve.
chrysalida é amarella e tem negros os an- No Museu Nacional ha uma fita tecida
neis. Outra lagarta (a consmaticus ma- com um fio dessa espécie, com 3 centíme-
gnicornis Butl) vive sobre as folhas da tros de comprimento e 26 millimetros de
carrapateira e de muitas outras plantas. largura. v
Habita o Rio de Janeiro, o Chile, etc. Uma Este bicho de seda tem tuberculos côr
outra lagarta (Antomeris Brasiliensis de laranja. A chysalidá é grossa e de côr
Walk) ataca a mamoneira, o algodoeiro ruiva. A espécie dá 3 a 4 gerações por an-
da praia, etc. A chrysalida é negro-arrui- no. As fêmeas põem cerca de 300 ovos.
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SECÇÃO DE DESPACHOS o
Dispondo de pessoal habilitado, encarre-
gam-se de despachos de importação e de
embarques de mercadorias para qualquer
ponto do Paiz e Extrangeiro = =
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Commissões — Consignações
Representações e Conta Própria
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PORTO ALEGRE
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1 Oscar Rudge j
2 Xxaportaçào — Eacportâção — Representação 2
OLHOS VERDES
Canção da despedida
Olhos verdes são falsos.
Quando eu, um dia. me fór. São falsos e, no emtanto,
Pelo mundo fera, assim, também S. Pedro foi falso,
Levado ao triste sabor mas não deixou de ser santo.
De uma deipraça sem fim...
o*o*o*K>*04<>*<>>o->o«:<>*<>:<x<><<>*o*o^
Já experimentaram o Adubo PRIMOR?
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=& A o s herdeiros dos segurados fallecidos R«.. 2.700:8298673
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3J; tadas R s . 2.549:5639709
3£ Lucros distribuídos a o s possuidores de
3? apólices de accumulaç&o R s . 819:3129279
.<£ Total Peco ao Exercido aos segurados e %
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Silica (em anhyd. silicico 0,046
nas moléstias do Estômago, Intestinos, 0,081
Sulfato de cálcio — ~ 0,015
Bexiga, Rins, Fígado, Apparelho biliar, Sulfato de magnesio ... 0,003
Gotta, Diabetes e Arthritismo. Sulfato de manganez 0,051
0,0004
Soberana no tratamento da Azia e da Chloreto de sódio - 0,014
0,0004
boa digestão. 0,012
ANALYSE DE POTABILIDADE Mineralisação por litro 0,7008
O resíduo a 120 g. pesava Gr. 69.090
Còr (em gr. de caramello p. 100 li-
tros) . _.... 0,4 A água contém vestígios imponderáveis de
Cheiro Nenhum lithio.
Gosto _ _ _ Alcalino Determinação da radioactividade:
Grau de dureza (em oxydo de cál- O coefficicnte da radioactividade da água
cio) — 0,3 mineral do Chapadão determinado pelo me-
Contém em 100 litro»: thodo de sulfato de baryo, foi de 0,00174 mi-
Resíduo mineral .... 66 gr. 960 crocurie por litro. São águas mineraes alcalino-
Resíduo volátil 2,350 bicarhonatadas de boa qualidade. No dia 7 de
Chloro _ „ 0,365 setembro 1916, em que foi feita a capitação
Ammoniaco salino 0,000 das amostras pelos analystas, a temperatura
Ammoniaco albuminoide 0,001 da água éra de 24,5 c.
Substancias orgânicas (em permg.
de potássio) _ - 0,000 S. Paulo, em 3 de março de 1917. H. Potel
Nitratos (em anhyd. azotico) 0,032 (chim. da Rep. de Águas do Estado).
Nitritos -. Não tem Adelino Leal (chim. do Lab. Chim. do Es-
Corpos em suspensão . _____ 0,000 tado).
A analyse determinativa feita pelo Laboratório Nacional de Analytes do Rio do Janeiro
acha-se registrada na Directoría do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo
FRONTE GHAF»AI_>AO
ESTAÇÃO DO PRATA - Ramal de Caldas — Município de São joio da Boa Vista
,A
PEREIRA IGNACIO & C • São Paulo
tt^r^éSéSf^r*******^*****»**
DO TEXTO
Pags. Pags.
Almanach de Porto Alegre 1 e Exploração do Mediterrâneo . .. 62
Janeiro - _ _ _ 6 D que é a guerra 65
Calendário do agricultor 7, 9, 11, 13. 15. No Tribunal ... 67
17, 19, 21, 23, 25, 27 29 Assignantes de jorriaes . ... 69
Fevereiro 8 O álcool nos Estados Unidos _ 70
Dilcmma 9 Cousas sérias _ 71
Problema intrincado . 9 Affonso X I I I a cigana _ 73
Março „ _ 10 Santo estipendio ... 73
Leiam isto . . . ..... 11 Paysagens _ - 74
Abril _ 12 O eucalyptus _ ... 75
Maio 14 Excentricidade de cmopositores 77
Junho 16 Onde estão as pessoas que não são sérias 77
Julho ._ _. 18 Datas notáveis _ 79
Agosto 20 Trovas populares _ . 79
Setembro „._ _ 22 Vestidos para o lyrico 84
Colônias de Símios 24 Sorte grande : 84
Outubro _ _. 24 Vida dos campos _ 86
Novembro _ _ 26 Prova do movimento da terra 88
Dezembro _ _... ._. 28 Reconstrucção econômica da França 90
O Anno de 1920 _ _ 31 Senhoras celibatarias _ 91
Calendário para 20 annos 32 Sexo dos ovos de gallinha 91
Datas nacionaes _ 33 Achar no céo as constellações estrellas . . 93
estaduaes _ 3i Inverno .. .„ „ 94
extrangeiras 35 A maior casa de bebidas 94
Festas nas legações consulados... 37 Sonho ... 95
Festas religiosas moveis 39 Planta piscivora 95
fixas 40 Sonho mysterioso _ 95
Tabeliã das Paschoas 41 Para semear „ 97
Começo das estações .... 42
Conselhos a uma donzella
98
Calendário do criador 42
Resolução louvável _ ...
99
Tabeliã de cambio 45
Curiosidades arithmeticas
99
Revolução Rio-Grandense 47
O Amor
100
Corvo . ._ _ _ 48 101
Linguagem da musica
As verdades do barqueiro
48 lOi
A mais antiga civilisação .
Mandinga _. 49 103
A canna de assucar
O que revelam as unhas ....
56 105
O flirt
; 57 105
R " Grande Mental Provérbios musulmanos . . . .
60 106
Castigo da formusura Os chapéos
60 109
1'roverbios musulmanos Pensamentos árabes _
61 109
Emigração para o Brasil _ Appreensão
61 111
Gente que vive do seu nariz .. A criação de porcos
5 ^ ^ 232 KrieBei-seifieíeféfc ALMANACH D E PORTO ALEGRE -iriri-:-:-
Pags.
Technicos brasileiros na Inglaterra _ 113 Bolo de aveia IV)
Automobilismo ——__ —— ... 114 Polônia 16.1
Em torno de um hymno á paz 116 O algodão 167
* O pianno ._ 117 Ovos mimosos 170
Aves yankees .... 121 . Creme de baunilha 170
Soneto — — _.. 121 A creança de neve 173
Floricultura „ 123 Cultivemos o trigo 174
A lua e »eus mysterios _ 125 O incenso ,.— 175
Arvores - — _. 126 A cara do pae — 178
As espinhas do rosto ... 127 Vitella assada 178
Casas de alumínio 128 Quereis dormir bem ? 181
As quedas d'agua no Estado 130 Cosinha domestica — 181
Tia America - 133 Barometro econômico _, 183
Os inglezes e o chá ...___ 135 Incontentado 184
Sexta-feira na historia - — 136 O Vinhedo .*. 187
A peste aphtosa .... - 139 Profundidade do mar 189
Avicnltura 143 Advinhar numero pensado . 191
Postal — 143 Um conto de Anno Bom 193
As pelles de coelho 145 Exportação de madeiras 196
O castigo 147 Testamento ' 197
148 Carrapateira ou ricino
A nossa capa — 199
149 Gado abatido em 1918
Charadas (casal) 209
149
Vocação mathematica Imagem da ingratidão 209
150
Adeus! _ — Canção da despedida 210
150
O Mensageiro — Olhos verdes 210
153
Cabellos Producção agrícola do Estado
153 213
Charadas novíssimas
A casa de João de Barro 154 Horas Pardas 216
Charadas - 155 Maria _ .216
159 Os automóveis no Estado 216
Religião e Ideal ...
159 217
Numa lousa Rosas
AGENCIA DE LEILÕES
BAPTISTA FEHEZRA
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competente.
Adianta algum • dinheiro, mediante prévia combinação com os committentes e presta
suas contes com a maior clareza á proporção que forem sendo vendidos os artigos depositados
A excellente localisação da agencia offerece vantagens para as vendas de mercadorias e
moveis, tanto para a cidade como para os povoados próximos.
Continua a cuidar com solicitude dos interesses que lhe forem confiados
,v r
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