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Legislação Turística

O que é legislação?
n É o conjunto de normas jurídicas que vigora
em um. país. Esse conjunto é integrado pela
Constituição, leis,. decretos, resoluções, etc.
...
Legislação Turística
n Porque estudar?
n Ter o conhecimento como estudante e
profissional do turismo do conjunto de
normas que dá estrutura ao Turismo
Nacional.
O SURGIMENTO DAS DIVERSAS
NORMAS DE CONTROLE SOCIAL

n Desde a pré-história o homem tem a


necessidade de viver em grupos. No surgimento da
humanidade o ambiente do nosso planeta era
cercado de perigos para os seres humanos, pois
estes não tinham a força física dos animais que
habitavam a Terra, o que tornava a sobrevivência
isolada quase impossível. Para sobreviver e se
adaptar a este ambiente hostil da época do
surgimento da humanidade era mister agrupar-se e
colaborar com os seus iguais a fim de vencer as
dificuldades impostas pelo meio.
SURGIMENTO DAS DIVERSAS
NORMAS DE CONTROLE SOCIAL
nO necessário agrupamento dos seres
humanos revelou outra série de
dificuldades para a convivência na
Terra, qual seja, o conflito de interesses
que surge entre os próprios seres
humanos.
SURGIMENTO DAS NORMAS

n A solução para este problema é o


estabelecimento de regras de
condutas(Normas), com vistas a
regular o comportamento dos homens
para que ele se adapte à vivência em
conjunto com outros seres humanos e
para estabelecer condições de
decidibilidade dos conflitos surgidos
entre eles.
Normas. Porque Existem?
A vida em sociedade só é possível porque
existem normas que limitam os
comportamentos individuais, Estas
normas garantem a primazia dos
interesses coletivos sobre o arbítrio
individual: impedem que cada um faça o
que bem quiser e, dessa forma, impedem
que uns sejam prejudicados pelos
comportamentos dos outros.
A Norma
n As normas sociais retiram do individuo e
entregam à sociedade o poder de definir o
que é certo e errado; assim, num conflito
entre duas pessoas, não será a opinião de
cada uma sobre o que é certo e errado
que resolverá a questão, mas o padrão
definido pela sociedade na norma social
correspondente.
Tipos de Normas
n a)Normas técnicas;
n b)Normas desportivas;
n c)Normas familiares;
n d)Normas de apresentação pessoal(como
a moda);
n e) Normas morais;
n f)Normas jurídicas.
Normas Jurídicas
n Normas Jurídicas que compõem o Direito,
destacam-se por sua imperatividade: Tem
origem no Estado, seguindo-se os
procedimentos legislativos que sejam próprios
de cada sociedade, de acordo com as normas
(expressas ou não) que a constituem
politicamente. O Estado garante a sua
aplicação Compulsória, concretizando sua
execução forçada em alguns casos.
O Estado
n Invenção humana. Representa uma evolução
do grupamentos humanos e de sua organização.
Ë uma estrutura política de controle dos
agrupamentos humanos e de sua organização.
n Um Estado é uma comunidade organizada
politicamente, ocupando um território definido,
normalmente sob Constituição) e dirigida por um
governo; também possuindo soberania
reconhecida internamente e por outros países
O Estado foi dividido em 3 grandes partes:
Visão Simplista

n 1) Poder Legislativo voto popular 3


niveis. Legisla
n 2) Poder Executivo: exercer a
administração pública. Executa
n 3) Poder Judiciário: compostos por juizes
que são eleitos por critérios técnicos e
aprovação em concurso público.Julga
Visão Simplista
n Poder legislativo só legisla.
n Poder Executivo apenas executa as normas
jurídicas legislativas.
n Poder Judiciário apenas decide os conflitos
verificados na sociedade.
n Visão simplista e transforma a função
primordial de cada poder em função
privativa, o que não é verdadeiro.
n Todos os poderes editam normas
O Poder Executivo: Edita
n Decretos
n Resoluções
n Portarias
n Etc.
n Mas que são normas meramente
regulamentadoras das normas legisladas,
e que não podem inovar em prejuízo das
normas legisladas.
Normas regulamentadoras
(decretos, resoluções, etc..)
n São normas dispostas pelos titulares de
cargos específicos, como o Presidente da
Republica, Governadores, Prefeitos,
Ministros, Secretários, etc. Decorrem
apenas de sua vontade arbitraria, podendo
ser criadas ou revogadas a qualquer
momento
Os Decretos e as Deliberações
Normativas
n Os decretos seguem as leis, são normas editadas
pelo chefe do Poder Executivo para
regularmentar uma lei, mormente quando a lei
implica atuação de órgãos estatais para que
seja efetivada. Exemplos no caso do turismo.
n O Decreto n. 448/92, que regulamenta a Política
Nacional do Turismo,
n O decreto 84.910/80, que cuida dos meios de
hospedagem.
n O decreto-946/93, sobre os guias do Turismo.
O Poder Judiciário:
n Nos mesmos limites, edita:
n Resoluções
n Portarias
Executivo e o Legislativo
n Exercem função executiva quando cuidam
de sua própria administração, contratam
pessoas, compram material, constroem suas
cedes, etc.
Executivo e o Legislativo
n Julgam, como resultado dos chamados
processos administrativos.
Poder Judiciário
n Para facilitar o exame das diversas
pretensões dos sujeitos de direitos e
deveres, o Judiciário Brasileiro foi dividido
em órgãos, com competências distintas.
n Ex: Tribunal das Pequenas Causas Civieis,
Tribunal Eleitoral, Tribunal do Trabalho,
Tribunal Militar, e outros.
Os Primórdios da Legislação
Turística Brasileira

n Os historiadores registram no inicio do


século XVII o aparecimento do primeiro
hoteleiro de São Paulo (Marcos Lopes).
n Decreto-lei 406, de 4 de maio de 1938 - O
primeiro diploma legal a abordar algum
aspecto da atividade turística,cujo artigo 59º
dispõe sobre a venda de passagens aéreas,
marítimas e terrestres.
Os Primórdios da Legislação
Turística Brasileira
Decreto-lei 406, de 4 de maio de 1938
n O primeiro diploma legal a abordar algum aspecto
da atividade turística no Brasil é o Decreto-lei
406, de 4 de maio de 1938, cujo artigo 59º dispõe
sobre a venda de passagens aéreas, marítimas e
terrestres.
n "A venda de passagens para viagens aéreas,
marítimas e terrestres só poderá ser efetuada
pelas respectivas companhias, armadoras,
agentes, consignatários e pelas agências
autorizadas pelo Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio, na forma da lei."
Até a criação da Empresa Brasileira de
Turismo (EMBRATUR), em 1966(Decreto-lei
55/66), pouco havia em termos de
planejamento da atividade turística.

Nesse sentido, podemos identificar apenas a


elaboração de algumas leis desconexas,
restritas a aspectos parciais da atividade,
como a regulamentação de agências de
viagem e de turismo.
Embratur (Decreto-lei 55/66):

O direito Brasileiro criou um


órgão estatal para a gerencia do
turismo pais.
Decreto-lei 55/66
n Juntamente com a criação da EMBRATUR, o
Decreto-lei 55/66 define, pela primeira vez, uma
série de dispositivos legais que permitem
identificar a gênese de uma Política Nacional de
Turismo. Mesmo assim, inicialmente o papel da
EMBRATUR restringiu-se a consolidação do
mercado interno e à captação da demanda externa
através de campanhas publicitárias. Somente na
década de 90, já sob o rótulo de instituto, a
Empresa passou a ser peça fundamental na
elaboração de políticas públicas para o setor.
O Decreto-lei 55/66:
sua relevância histórica no turismo

n Cria a Embratur,na época denominada


Empresa Brasileira de Turismo e que tinha
função executiva.
n Cria o Cntur-Conselho Nacional de
Turismo,que tinha como função formular a
política de turismo-função normativa.
n Conceitua Política Nacional de Turismo.
n Este diploma legal,que já foi revogado, pode
ser considerado o mais importante
antecedente histórico do atual regime jurídico
do turismo.
n Obs: revogado pela Lei n. 8.181/91, que conceitua a
nova Política Nacional de Turismo.
Legislação Atual

n O Turismo e a Constituição.
Antes de começar o estudo da legislação
turística, devemos fazer referencias aos
artigos da constituição que tratam do
turismo.
A Constituição Federal e o
Turismo
n A Constituição Federal é a lei máxima do
país. Nenhuma outra lei pode se sobrepor a
ela, sob pena de nulidade. Ela indica e
limita os diversos poderes existentes no
país.
Referencias da CF escolhidas para
balizar o turismo no Brasil:
n Título VII - da ordem econômica e financeira
art. 180 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios promoverão e incentivarão o turismo como
fator de desenvolvimento social e econômico.
• Elevação do turismo à condição de fator de
desenvolvimento social e economico.
• Promoção estatal do turismo
• Incentivo estatal do turismo
• Princípio do desenvolvimento do turismo-artigo 180 da
Constituição Federal.
Princípios constitucionais do direito
aplicados ao turismo
n Título III - da organização do estado
n Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito
Federal legislar concorrentemente sobre:
n VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico,
turístico e paisagístico;
n VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao
consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico;
- Princípio da proteção ao patrimônio turístico-artigo 24.
- Princípio da responsabilidade por danos a bens e direitos
de valor turístico-artigo 24.
Princípios constitucionais do
direito aplicados ao turismo

n - CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
n Art. 6º São direitos sociais a educação, a
saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade
e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.
- Princípio do direito ao lazer-artigo 6°
Outras Normas Jurídicas
igualmentes aplicáveis ao turismo
n Direito do Consumidor – cuja norma
principal é a Lei n. 8.078/90(CDC).
n Direito Civil
n Direito Tributário
n Direito Administrativo
n Estatuto do Idoso
n Estatuto da Infância e da Adolescencia
n Outros Direitos e Estatutos
Hierarquia das Leis

1. Constituições e Emendas Constitucionais


2. Leis Complementares
3. Leis Ordinárias, Tratados Internacionais,
Medidas Provisórias.
4. Decretos, Portarias, Instruções,
Deliberações, etc..
Legislação Infraconstitucional
n O turismo no Brasil está organizado por um
conjunto de leis que regulam as chamadas
“atividades turistícas” definas em Lei.
n Uma norma principal contém as regras
aplicáveis a prestação de todos os serviços
turistícos. Como essa lei, funciona uma
malha de normas expedidas pelo Poder
Executivo (Decretos, Deliberações
Normativas, Resoluções).
Legislação Infraconstitucional
n Para entender a organização da atividade
turística em nosso pais, teremos que fazer
uma divisão entre os tipos de atividades
exercidas.
Legislação Turística.
n Legislação comum a todas as atividades
turísticas
n Legislação sobre agências de turismo
n Legislação sobre profissionais de turismo
n Legislação sobre os meios de hospedagem
n Legislação sobre transporte
n Legislação sobre organizadores de eventos
Obs: todas elas serão estudadas.
Legislação comum a todas as
atividades turísticas
n Há quatro normas gerais que regulam o Turismo.
n Lei nº 6.505/77 Dispõe sobre as atividades e serviços
turísticos; estabelece condições para seu funcionamento e
fiscalização;
n Decreto nº 2.294/86 Dispõe sobre o exercício e a
exploração de atividades e serviços turísticos e dá outras
providências;
n Política Nacional de Turismo
n Lei nº 8.181/91 Dá nova denominação à EMPRESA
BRASILEIRA DE TURISMO - EMBRATUR, dá outras
providências e revoga
n Decreto nº 448/92 Regulamenta dispositivos da Lei nº
8.181, de 28 de março de 1991, dispõe sobre a Política
Nacional de Turismo e dá outras providências;
Legislação comum a todas as
atividades turísticas
n Lei nº 6.505/77 Dispõe sobre as atividades e serviços turísticos;
estabelece condições para seu funcionamento e fiscalização; altera a
redação do Art. 18, Decreto-Lei nº 1.439, de 20 de dezembro de 1975,
e dá outras providências;
n Decreto nº 2.294/86 Dispõe sobre o exercício e a exploração de
atividades e serviços turísticos e dá outras providências
n ;Lei nº 8.181/91 Dá nova denominação à EMPRESA BRASILEIRA
DE TURISMO - EMBRATUR, dá outras providências e revoga:- o
Decreto-Lei nº 55, de 18 de novembro de 1.966;- o inciso 2º do Art. 11
do Decreto-Lei nº 1.191, de 27 de outubro de 1971;- o inciso 2º do Art.
5º e o Art. 9º da Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977;- o Parágrafo
Único do Art. 1º do Decreto-Lei nº 2.294, de 21 de novembro de
1986;- e demais disposições em contrário;
n Decreto nº 448/92 Regulamenta dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de
março de 1991, dispõe sobre a Política Nacional de Turismo e dá
outras providências;
A lei 6505/77 - marco na qualidade
dos serviços

n Elenca os serviços considerados turísticos.


n Origina através de decretos,a legislação dos
prestadores de serviços turísticos.
A lei 6505/77 marco na qualidade
dos serviços
n A Principal lei que disciplina a atividade
turística.
n Elenca os serviços considerados turísticos.
n Dela se originaram os Decretos, Resoluções
e Deliberações Normativas sobre a
atividade turística e os orgãos envolvidos.
A lei 6505/77 - marco na qualidade
dos serviços
n Art. 2º - Consideram-se serviços turísticos, para os fins desta Lei,
os que, sob condições especiais, definidas pelo Poder Executivo, sejam
prestados por:
n I - hotéis, albergues, pousadas, hospedarias, motéis e outros meios de
hospedagem de turismo;
n II- restaurantes de turismo;
n III- acampamentos turísticos ( campings );
n IV- agências de turismo;
n V- transportadoras turísticas;
n VI- empresas que prestem serviços aos turistas e viajantes, ou a outras
atividades turísticas;
n VII-outras entidades que tenham regularmente atividades reconhecidas
pelo Poder Executivo como de interesse para o turismo.
DESTAQUE DA LEI 6.505/77
Permite à Embratur estabelecer:

Relações Penalidades Documentação

Empresas de
Turismo entre Critérios de
Administrativas padronização
si e com
outros usuários
Art. 3º da LEI Nº 6.505 - Fica o Poder Executivo
autorizado a REGULAMENTAR AS ATIVIDADES
DAS EMPRESAS a que se refere o art. 2º
(ATIVIDADES TURISTICA) e a definir:
I - osdireitos, prerrogativas, obrigações e responsabilidades das empresas que
exerçam atividades turísticas, em suas relações recíprocas, e com usuários dos
serviços oferecidos;
II - as condições e requisitos operacionais, técnicos e financeiros exigíveis para
registro e funcionamento das empresas;(Revogado pelo Decreto-lei nº 2.294,
de 1986)
III - os serviços permissíveis, obrigatórios ou exclusivos que as diferentes
empresas poderão prestar ao público; (Revogado pelo Decreto-lei nº 2.294, de
1986)
IV - as designações, símbolos e expressões de uso privativo, facultativa ou
obrigatório;
V - o processo e a competência para a aplicação das penalidades a que ficarão
sujeitas as empresas ou pessoas, por infringência das disposições da presente
Lei, e dos atos regulamentares e normativos, expedidos para sua execução;
VI - os limites de preços dos serviços e da remuneração aos agenciadores e
intermediários;
VII - as informações, estatísticas, relatórios e demonstrações financeiras e
patrimoniais, quando pedidos, que deverão ser apresentados à EMBRATUR e
os critérios para sua padronização e publicidade.
A lei 6505/77

n A Principal lei que disciplina a atividade


turística.
n Elenca os serviços considerados turísticos.
n Dela se originaram os Decretos, Resoluções
e Deliberações Normativas sobre a
atividade turística e os orgãos envolvidos.
CRITERIOS DE PADRONIZAÇÃO
Art. 4º da LEI Nº 6.505
"Art. 18 - Os empreendimentos turísticos serão classificados pela EMBRATUR em
categorias de conforto, serviços e preços, segundo padrões definidos pelo CNTur,
por proposta da EMBRATUR.
§ 1º - A EMBRATUR exercerá permanente controle sobre os empreendimentos
turísticos mencionados neste artigo, a fim de verificar a observância dos padrões
aplicáveis às categorias em que estiverem classificados.
§ 2º - A não observância, pelo empreendimento turístico, dos padrões de
classificação aplicáveis importará em:
I - perda ou rebaixamento da classificação do estabelecimento;
Il - perda, no todo ou em parte, dos benefícios que houverem sido concedidos à
empresa titular do empreendimento, em virtude da aprovação do respectivo projeto,
ou do seu registro na EMBRATUR.
§ 3º - O Poder Executivo regulará a forma e o processo para aplicação do disposto
no inciso II, do parágrafo precedente, e os casos em que poderá ser suspenso o
desembolso de parcelas correspondentes aos estímulos previstos nos incisos I, II e
IV do art. 3º.
§ 4º - Os estabelecimentos hoteleiros ficam obrigados a dar conhecimento, aos
hóspedes, dos serviços que se encontrem incluídos no preço das diárias."'
PENALIDADES
ADMINISTRATIVAS
Art. 5º da LEI Nº 6.505
n Art. 5º - O não cumprimento de obrigações contratadas
pelas empresas de que trata esta Lei, e a infringência de
dispositivos legais e dos atos reguladores ou normativos
baixados para sua execução, sujeitarão os infratores às
penalidades seguintes:
I - advertência por escrito;
II - multa de valor equivalente a até Cr$391.369,57
(trezentos e noventa e um mil, trezentos e sessenta e nove
cruzeiros e cinqüenta e sete centavos); (Redação dada pela
Lei nº 8.181, de 1991)
Ill - suspensão ou cancelamento do registro;
IV - interdição do local, veículo, estabelecimento ou
atividade.
§ 1º - As pessoas físicas que, de qualquer forma, hajam
concorrido para a prática do ato punível, ficam sujeitas à
penalidade do inciso Il(multa).
Decreto-Lei n. 2.294/86
n PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da
atribuição que lhe confere o artigo 55, item II, da
Constituição,
n DECRETA:
n Art. 1º São livres, no País, o exercício e a
exploração de atividades e serviços turísticos, salvo
quanto às obrigações tributárias e às normas
municipais para a edificação de hotéis.
n Parágrafo único. A liberdade de
empreendimento não exclui a fiscalização prevista
em lei nem a observância de padrões aplicáveis às
categorias em que forem classificados tais serviços e
atividades.(Revogado pela Lei nºº 8.181, de 1991)
n Art. 2º Este decreto-lei entra em vigor na data
de sua publicação.
Decreto-Lei n. 2.294/86
Liberalização do Turismo no Brasil
n Durante o governo do Ex-Presidente Sarney
resolve liberar a atividade turistica
n Pensava melhorar a qualidade do produto turístico
e dinamiza-lo.
n O Decreto torna atividade turística livre no pais.
n Livre significa, em outras palavras, que sem
registro, mantendo apenas a fiscalização e
classificação, qualquer um poderia dedicar-se ao
turismo
Decreto-Lei n. 2.294/86
Liberalização do Turismo no Brasil
Criticas
n Em vez de criar uma mudança de percepção no quadro do
aprimoramento de prestação de serviço, um verdadeiro
“caos turístico” foi implantado no país.
n Muitas pessoas que não sabiam como investir o capital que
possuíam, resolveram abrir agências como se fossem lojas
comuns de venda de produtos.
n Muitos dos novos agentes, sem nenhuma qualificação
profissional e sem entender o trabalho efetivo, criam
enormes problemas para os consumidores e entram em
estado de falência, simplesmente por desconhecerem a
forma correta de administração contábil de tais
empreendimentos.
Decreto-Lei n. 2.294/86
Empresa Turística Não
Hotel, camping, Quer Exerce
agência de viagens, filiar-se à Atividade
transportadora, etc. Embratur? turística

Sim

1.Solicita a filiação
2.Assina termo de Compromisso
3.Cumpre normas da Embratur
Decreto-Lei n. 2.294/86
É vantajoso filiar-se?
n Parece vantajoso não filiar-se, mas é óbvio
que, ao filiar-se à Embratur, a empresa tem
a vantagem de poder utilizar marcas,
simbolos e designações típicas do Instituto.
Isso confere maior credibilidade, atraindo
mais turistas.
Lei 8.181/91
n O governo Collor promoveu em 1991,
através da Lei n. 8.181, mudanças na
atividade turística, revogando o decreto-lei
n. 55/66.
Política Nacional do Turismo
A Lei n° 8181/91
1. Nova denominação da Embratur que passa
a se chamar Instituto Brasileiro de Turismo,
com sede na capital federal.
2. Extingue o CNTUR e faz da Embratur
órgão executivo/normativo.
3. Conceitua Política Nacional de Turismo.
4. Esta lei será estudada com mais detalhes na
organização administrativa do turismo.
Decreto n° 448/92- Regulamentou a
lei Federal 8.181 e

Apresenta a Política Nacional de


Turismo, suas
diretrizes e seus objetivos.
Política Nacional de Turismo
n Um dos instrumentos escolhidos pelo Estado
brasileiro para cumprir o comando constitucional
de promoção e incentivo ao turismo como fator de
desenvolvimento social e econômico foi a
elaboração de uma Política Nacional de Turismo,
tendo como finalidade o desenvolvimento do
turismo e seu equacionamento como fonte de
renda nacional, por meio dos termos do art. 2 da
lei 1.181/91.
A EMBRATUR e a Política Nacional
do Turismo- lei 1.181/91
n Art. 2° A Embratur tem por finalidade
formular, coordenar, executar e fazer executar a
Política Nacional de Turismo. (Vide Medida
Provisória nº 2.216-37, de 2001)
n Art. 3° Compete à Embratur:
n I - propor ao Governo Federal normas e
medidas necessárias à execução da Política
Nacional de Turismo e executar as decisões que,
para esse fim, lhe sejam recomendadas;
Política Nacional do Turismo

Decreto n° 448/92

Apresenta a Política Nacional de Turismo, suas


diretrizes e seus objetivos.
Política Nacional de Turismo

VISÃO
O turismo no Brasil, contemplará as diversidades
regionais, configurando-se pela geração de
produtos marcados pela brasilidade,
proporcionando a expansão do mercado interno
e a inserção mais efetiva do País no cenário
turístico mundial. A geração do emprego e renda,
a redução das desigualdades sociais e regionais,
e o equilíbrio da balanço comercial sinalizam o
horizonte a ser alcançado pela ações
estratégicas indicadas.
Politica Nacional do Turismo

OBJETIVOS
GERAIS

ESTIMULAR E
DESENVOLVER O PRODUTO FACILITAR O
TURÍSTICO BRASILEIRO COM CONSUMO DO
QUALIDADE, CONTEMPLANDO PRODUTO TURÍSTICO
NOSSAS DIVERSIDADES BRASILEIRO NOS
REGIONAIS, CULTURAIS E MERCADOS
NATURAIS. NACIONAL E
INTERNACIONAL.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- DIVERSIFICAR A OFERTA TURÍSTICA

- ESTRUTURAR OS DESTINOS TURÍSTICOS


- AMPLIAR E QUALIFICAR O MERCADO DE
TRABALHO

-AUMENTAR A INSERÇÃO COMPETITIVA DO PRODUTO


TURÍSTICO NO MERCADO INTERNACIONAL

-AMPLIAR O CONSUMO DO PRODUTO TURÍSTICO NO


MERCADO NACIONAL

- AUMENTAR A TAXA DE PERMANÊNCIA E GASTO


MÉDIO DO TURISTA
Política Nacional de Turismo
Decreto Nº 448, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1992

n Art. lº -A tem por finalidade o


desenvolvimento do Turismo e seu
equacionamento como fonte de renda
nacional, e será formulada, coordenada e
executada, nos termos do art. 2º da Lei nº
8.181, de 28 de março de 1991, pela
EMBRATUR
A Política Nacional de turismo tem
por objetivo (Art. 3º) :
I. democratizar o acesso ao Turismo Nacional, pela incorporação de diferentes
segmentos populacionais, de forma a contribuir para a elevação do bem estar
das classe. de menor poder aquisitivo:
II. reduzir as disparidades sociais e econômicas de ordem regional, através do
crescimento da oferta de emprego e melhor distribuição de renda;
III. aumentar os fluxos turísticos, a taxa de permanência e o gasto médio de
turistas estrangeiros no Pais, mediante maior divulgação do produto brasileiro
em mercados com potencial remissivo em nível internacional;
IV. difundir novos pontos turísticos, com vistas a diversificar os fluxos entre as
Unidades de Federação e beneficiar especialmente as regiões de menor nível
de desenvolvimento;
V. ampliar e diversificar os equipamentos e serviços turísticos, adequando-os às
características socio-econômicas regionais e municipais;
VI. estimular o aproveitamento turístico dos recursos naturais e culturais que
integram o patrimônio turístico, com vistas à sua valorização e conservação;
VII. estimular a criação e imp1antação de equipamentos destinados a atividades de
expressão cultural, serviços de animação turística e outras atrações com
capacidade de retenção e prolongamento da permanência dos turistas.
Deliberações Normativas – DN
DN-346/95
n Dentre as deliberações Normativas incluidas na
legislação comum, cabe ressaltar a DN 326/95.
n Recomenda aos órgãos oficiais de turismo de cada
estado da federação que estabeleçam normas próprias
para cadastro, classificação, controle e fiscalização de
pessoas físicas (principalmente guias) prestadores de
serviços turísticos, não abrangidos na legislação
federal.
n Estabelece normas e padrões de proteção de proteção
ao turista e ao consumidor de serviços Turística.
Nova Embratur

A Lei n° 14.002/20 transformou o Instituto


Brasileiro do Turismo em Agência Brasileira
de Promoção Internacional do Turismo. A
nova agência, enquadrada como serviço social
autônomo, ganhou neste novo formato mais
autonomia e agilidade na promoção
internacional do Brasil nos mercados
estratégicos do exterior.
O Atual Regime Jurídico do Turismo

Consultar os sites do Ministério do Turismo


www.turismo.gov.br e da Embratur
www.embratur.gov.br para se manter
informado(a) sobre as modificações que vão
ocorrer.

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