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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA


SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL
DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO – PIP/ATC


MATRIZ CURRICULAR DE MATEMÁTICA DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO E COMPLEMENTAR - 1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Fonte: Matriz Curricular da SEE/MG (versão preliminar), Direitos de Aprendizagem Gerais e Específicos PNAIC , Outras Matrizes Curriculares

ORIENTAÇÕES INICIAIS
Caro Professor e Analista,

A presente versão da Matriz Curricular para o Ensino de Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental não pretende alterar sua
concepção, apresentada na versão preliminar disponibilizada anteriormente pela SEE/MG. Como educadores que somos, sabemos que o tempo
traz mudanças e uma proposta curricular, documento vivo, deve se adequar, renovar-se, mas guardar o essencial de sua proposta e objetivo. Esta
proposta, que se configura como um documento inicial para ser discutido e modificado ao longo dos debates nas SRE, é fruto das ideias que
temos ouvido em inúmeras visitas às escolas, das discussões nos encontros e capacitações que temos realizado e do contato com colegas por esse
imenso e diverso Estado.
Ao elaborarmos a “Matriz Curricular de Matemática” nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tivemos a intenção não só de dar continuidade ao
processo de atualização do Currículo de Matemática, mas também de atender às expectativas dos professores em relação à definição de
conteúdos programáticos dessa área de conhecimento. Destacamos, porém, que além do acervo de conhecimentos a ser selecionado para
direcionar o ensino, igualmente importante é a maneira como se deve realizar este ensino, ou seja, a metodologia de trabalho nas escolas.

A linha de trabalho adotada para a confecção das Orientações Pedagógicas priorizou a articulação entre alguns documentos, a saber: (I) - Matriz
Curricular de Matemática da SEE/MG (versão preliminar); (II) - Direitos Gerais e Específicos PNAIC e (III) – Outras Matrizes Curriculares de
Matemática.

Igualmente importantes foram:


- O apoio e as contribuições dos Analistas da SEE/MG da Equipe Central - especialistas e responsáveis pela implementação dos CBC de
Matemática;
- A leitura criteriosa da Coordenação Central do PIP da SEE/MG;
- O estudo e trabalho dedicado do grupo de Analistas do PIP ATC que revisou e reeditou a versão preliminar propiciando a elaboração deste
documento que ora lhes apresentamos.
Gostaríamos de lembrar o caráter “norteador” desse trabalho, que de maneira alguma exclui o papel mediador e a liberdade de escolha do
professor – que melhor do que ninguém conhece quais os pontos mais significativos para cada contexto sociocultural escolar. É esse professor –
comprometido e entusiasmado com o seu fazer – que dará o sentido maior às “orientações”. Ao refletir e colocar em prática a proposta se
tornará, também, autor do trabalho.

Optamos por apresentar as capacidades fundamentais que darão base à continuidade e ao aprofundamento da aprendizagem em Matemática
nos Anos Finais do Ensino Fundamental. Tal opção deve-se ao fato de compreendermos que as habilidades diretamente voltadas ao ensino da
alfabetização em Linguagem e em Matemática devem ser priorizadas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Acreditamos, portanto, que os
textos e os conteúdos de que trata o componente curricular de Matemática devem ser trabalhados de forma interdisciplinar, favorecendo a
aprendizagem da Linguagem, da Ciência e dos demais componentes do Ensino Fundamental. Seguindo esse princípio, incluímos algumas
capacidades e habilidades que julgamos atender às principais demandas dos professores em exercício.

Quanto à estrutura dessa matriz, orientamos que as Capacidades podem facilmente ser identificadas por terem sido apresentadas em negrito e
por apresentarem verbos no infinitivo. As Habilidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos estão relacionadas abaixo de cada capacidade e
são antecedidas por um hífen (-). Todas as capacidades da Matriz Curricular de Matemática encontram-se distribuídas em quatro Eixos: Espaço e
Forma, Grandezas e Medidas, Números e Operações/Álgebra e Funções e Tratamento da Informação. Apesar da distribuição das Capacidades
nos Eixos, compreendemos que as Habilidades e Conteúdos a serem trabalhados e que se encontram em um determinado eixo, não são
estanques e dialogam, a todo instante, com os demais eixos e capacidades. Ao tratarmos de uma Capacidade/Habilidade, podemos,
simultaneamente, possibilitar ao aluno a utilização de saberes já consolidados ou em desenvolvimento de outros eixos. Tal distribuição das
capacidades nos eixos e das habilidades nas capacidades teve, como principal objetivo, facilitar para o professor a utilização e adequação dessas
habilidades no seu planejamento, no desenvolvimento do processo pedagógico e nas avaliações diagnósticas e nas ações de intervenção
pedagógica que venha a realizar.

Incluímos na Matriz o campo “Orientações Pedagógicas”, que traz sugestões para o professor trabalhar as habilidades referentes a cada
capacidade. As sugestões ali contidas partiram da experiência de sala de aula de nossos analistas, professores e de outras fontes. Essas sugestões
não pretendem, de forma alguma, esgotar as diversas possiblidades para se ensinar as habilidades propostas. São apenas indicativos de
possibilidades. O professor pode e deve enriquecer o trabalho com as habilidades a partir de sua experiência, sensibilidade e de acordo com a
realidade de cada escola e região. Ressalte-se que, nessas orientações pedagógicas, além de nossa grande preocupação com o ensino da
Matemática e das habilidades a ela relacionadas, tivemos o cuidado de incentivar a capacidade leitora e escritora de nossos alunos. Portanto há a
indicação frequente do livro didático, de textos de diversos gêneros, tais como cartazes, folhetos comerciais, notícias e artigos de jornais e
revistas, gráficos simples, mapas, e outros recursos que permitam o crescimento de nossos alunos como bons leitores e escritores matemáticos.
O campo “Conteúdo” tem como objetivo relacionar as habilidades e capacidades apresentadas aos conteúdos de Matemática, uma vez que só se
desenvolvem habilidades por meio do trabalho pedagógico com os conteúdos a elas relacionados. Assim, como nas Orientações Pedagógicas, não
tivemos a preocupação de listar todos os conteúdos implícitos nas habilidades, mas indicar possibilidades, facilitando o trabalho do professor.
Destacamos que, por diversas vezes, sugerimos o trabalho interdisciplinar. Acreditamos que esse trabalho seja uma metodologia significativa para
potencializar o processo de ensino e aprendizagem. Muitos de nossos conteúdos e habilidades guardam interfaces com os demais componentes
curriculares e, a construção do trabalho interdisciplinar deve ser uma preocupação permanente de todo o corpo docente da escola.

Finalmente, ao incluirmos a “Gradação”- Introduzir, Aprofundar e Consolidar – I, A, C - distribuída para cada habilidade/capacidade em seu
respectivo ano/ciclo de escolaridade, reafirmamos o que já tem sido nossa prática cotidiana nos Anos Iniciais. Ao iniciar uma
habilidade/capacidade, isto é, introduzir uma habilidade através de novo conhecimento, o professor deve mobilizar os conhecimentos prévios,
contextualizando-o, despertando a atenção e o apreço do aluno para a temática. Em seguida, faz-se necessário aprofundar essa habilidade, num
trabalho sistematizado, relacionando essas aprendizagens ao contexto e a outros temas próximos. Por fim, consolidar aquela aprendizagem,
tornando-a um saber significativo para o aluno com o qual ele possa se mobilizar para desenvolver outras habilidades ao longo de seu processo
educacional. Essas definições, já comuns para nós dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, foram alinhadas com a proposta pedagógica do
PACTO – Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

Assim, o importante é que o professor, permanentemente, ao longo do processo de ensino e aprendizagem, possibilite a seus alunos desenvolver
as habilidades, avalie como se deu o processo e faça as retomadas e as intervenções pedagógicas necessárias para que todos possam avançar
rumo a uma trajetória exitosa.

Bom trabalho!

Equipe Central do PIP/EF


SEE/MG
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO – PIP/ATC
MATRIZ CURRICULAR DE MATEMÁTICA DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO E COMPLEMENTAR - 1º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Fonte: Matriz Curricular da SEE/MG (versão preliminar), Direitos de Aprendizagem Gerais e Específicos PNAIC , Outras Matrizes Curriculares
CICLO
EIXO CAPACIDADES/HABILIDADES ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEÚDO ALFABETIZAÇÃO COMPLEMENTAR
1º 2º 3º 4º 5º

Utilizar o conhecimento geométrico para Movimentação no plano e


realizar a leitura e a representação da no espaço
realidade e agir sobre ela.
O trabalho pode ser realizado através de jogos e
- Descrever, interpretar, identificar e brincadeiras, utilizando vocabulário pertinente, por meio de
representar a movimentação de uma pessoa desenhos, croquis, plantas baixas, mapas e maquetes. . Relações de objetos no
ou objeto no espaço e construir itinerários. Essas atividades devem ser incentivadas, desenvolvendo espaço;
I A A A C
noções de tamanho, de lateralidade, de localização, de
direcionamento, de sentido e de vistas. . Localização ou
- Identificar e descrever a localização e a
deslocamento;
movimentação de objetos no espaço,
identificando mudanças de direções e A habilidade de deslocar-se mentalmente e de perceber o . Construção de itinerários;
considerando mais de um referencial. espaço de diferentes ângulos é fundamental à construção I A A A C
de conceitos espaciais. É necessário que se desenvolva . Representação do espaço
- Representar o espaço por meio de nos alunos a compreensão de termos como esquerda, por meio de mapas, malhas
1.Espaço e Forma

maquetes, croquis e outras representações direita, distância, acima, abaixo, ao lado, na frente, atrás, quadriculadas, maquetes ou
gráficas. perto, longe, para descrever a posição de uma pessoa ou qualquer outro tipo de
objeto no espaço. I A A A C
representação;
- Perceber o próprio corpo, sua forma, suas
As noções topológicas referem-se às relações existentes
dimensões e sua relação com o espaço
num mesmo objeto ou entre um objeto e outros elementos
físico.
do espaço (aberto/fechado, interior/exterior,
separado/unido, contínuo/descontínuo, alto/baixo,
vizinhança, fronteira).
I A C

- Representar objetos, figuras, cenas, seres, Propriedades das figuras


A percepção das formas geométricas pelo aluno
mobilizando conceitos e representações geralmente se desenvolve antes da entrada deste na
geométricas tais como: pontos, curvas, escola, através do contato com a natureza e os objetos . Dimensionamento de I A C
figuras geométricas proporções, nela existentes. espaços – relação de
perspectivas, ampliação e redução. tamanho e forma;
É importante para o professor trabalhar a aquisição de
vocabulário especifico das formas geométricas. Mas isto . As formas geométricas
- Identificar triângulos e quadriláteros não pode ser o único objetivo, é preciso considerar o presentes no cotidiano
(quadrado, retângulo, trapézio, conhecimento prévio do aluno para a sequência do (escola, objetos, natureza,
paralelogramo, losango) observando as trabalho. etc.); I A A A C
posições relativas entre seus lados. . Construção e
- Reconhecer corpos redondos e não Na construção ou reconstrução de sólidos pode-se representação de formas
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1º 2º 3º 4º 5º

redondos (poliédricos). trabalhar com colagem de planificações ou embalagens; geométricas;


classificação e reclassificação de figuras com base em .Figuras Planas: quadrado, I A C
seus atributos. triângulo e retângulo;
- Identificar e conceituar paralelismo e
perpendicularismo entre retas . Triângulos e quadriláteros
O professor deve trabalhar as características dos no Tangran. I
elementos das figuras espaciais como superfícies, bases, . Formas geométricas
- Identificar elementos de figuras construções, número de faces, vértices e arestas.
geométricas, como faces, vértices, arestas e espaciais nos diferentes
lados. contextos;
I A A A
A observação de obras de arte, de artesanato, de . Composição e análise de
construções, de arquitetura, pisos, mosaicos, vitrais de figuras em malhas
- Descrever e classificar figuras espaciais igrejas podem ser explorados pelo professor no trabalho quadriculadas e sua relação
iguais (congruentes), apresentadas em interdisciplinar. com a medida de perímetro;
diferentes disposições, nomeando-as (cubo,
. Caracterização dos
bloco retangular ou paralelepípedo, pirâmide,
elementos das figuras
cilindro e cone).
espaciais: superfícies,
bases, construções, número
de faces, vértices e arestas. I A A C
. Retas e segmentos de reta;
. Direção horizontal e
vertical;
. Retas paralelas e retas
concorrentes;
. Retas perpendiculares.
É importante oferecer ao aluno, desde o inicio de sua Comparações
- Identificar, descrever e comparar padrões escolarização, atividades de exploração de diversas geométricas
(por exemplo: blocos lógicos) usando uma figuras e sólidos geométricos, levando-o a conhecer
grande variedade de atributos como I A C
semelhanças e diferenças entre as faces, quantidade de
tamanho, forma e espessura. . Semelhanças e diferenças
vértices, arestas, diagonais, lados, tamanho e outras
entre a forma e o tamanho
propriedades.
de objetos e a relação disso
- Descrever, comparar e classificar
com seu uso, e
verbalmente figuras planas ou espaciais por Ao analisar as formas geométricas presentes na natureza
entre formas tridimensionais
características comuns, mesmo que (plantas, animais etc.), podemos identificar simetria,
e bidimensionais
apresentadas em diferentes disposições (por paralelismo e perpendicularismo. I A C
(cubos/quadrados,
translação, rotação ou reflexão), descrevendo
paralelepípedos/ retângulos,
a transformação de forma oral.
pirâmides/triângulos,
No trabalho com as comparações geométricas o professor
esferas/ círculos), figuras
deve realizar atividades utilizando material concreto.

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CICLO
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1º 2º 3º 4º 5º

- Usar rotação, reflexão e translação para planas e não planas


criar composições (por exemplo: mosaicos ou (espaciais), para construir e
faixas decorativas, utilizando malhas As atividades de simetria colaboram no desenvolvimento representar objetos de I A A C
quadriculadas). de habilidades espaciais, como a discriminação visual, a diferentes formas;
percepção de posição e a constância de forma e tamanho .Sólidos geométricos
- Identificar propriedades comuns e (percepção de que a forma de uma figura não depende de espaciais;
diferenças entre figuras planas (triângulo, seu tamanho ou de sua posição). Essas habilidades são .classificação; elementos de
quadrilátero e pentágono) de acordo com o importantes não apenas para o aprendizado de Geometria, um poliedro; propriedades
mas também para o desenvolvimento de habilidades de I A A C
número de lados. comuns e diferenças entre
leitura e escrita. poliedros e corpos redondos
- Estabelecer comparações entre objetos do (não poliedros); planificação
O trabalho com semelhanças e diferenças entre as figuras (composição e
espaço físico e objetos geométricos – geométricas, como quadrados, diferentes tipos de
esféricos, cilíndricos, cônicos, piramidais, decomposição) de poliedros,
triângulos, retângulos, hexágonos e outros possibilita ao cone e cilindro; I A
prismáticos – sem uso obrigatório de aluno descobrir eixos de simetria. Nesse caso, o eixo de
nomenclatura. . Reconhecimento e estudo
simetria divide a figura em duas partes que coincidem por dos elementos das figuras
superposição. espaciais: cilindros, cones,
- Perceber semelhanças e diferenças entre
pirâmides, paralelepípedos,
cubos e quadrados, paralelepípedos e . Pesquisar, em jornais e revistas, figuras que apresentem cubos;
retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e simetria de reflexão e descobrir os eixos de simetria I A A C
círculos. . Simetria
nessas figuras, usando, para isso, um espelho. . Figuras simétricas
- Identificar semelhanças e diferenças entre . Simetria de reflexão
poliedros (cubo, prisma, pirâmide e outros) e
não poliedros (esfera, cone, cilindro)
relacionando com suas planificações I A A C

- Identificar linhas de simetria em formas


bidimensionais, no ambiente, nos objetos e
nas letras.
I A C
- Utilizar a visualização e o raciocínio
espacial na análise das figuras geométricas e
na resolução de situações-problema em
Matemática e em outras áreas do
conhecimento. I A A A C

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1º 2º 3º 4º 5º

Construir noções de grandezas e medidas


para a compreensão da realidade e a
Medidas de comprimento
solução de problemas do cotidiano.

.Noção de conservação de
- Comparar, através de estratégias pessoais
comprimento (mais perto,
grandezas de comprimento, tendo como
mais, longe, mais comprido,
referência unidades de medidas não
mais curto, mais alto, mais I/A A A A A/C
convencionais e convencionais.
baixo, maior, menor) etc,
através de comparações de
- Ler resultados de medições realizadas pela medidas não padronizadas e
utilização dos principais instrumentos de padronizadas.
medidas: régua e fita métrica. Iniciar o trabalho com material concreto, a partir da .História da construção das
I A A A A/C
2. Grandezas e Medidas

realidade do aluno, explorando as medidas não medidas de comprimento.


- Produzir registros para comunicar o convencionais contando a história da evolução das .Instrumentos de medida não
resultado de uma medição. medidas de comprimento. Trabalhar com as medidas convencional de
convencionais, sempre de forma contextualizada. Propiciar comprimento (passos,
atividades que utilizam medidas do próprio corpo podem palmos, barbante, polegada, I A A A/C
- Reconhecer unidades de medidas de pé, braça e outros)
comprimento (metro, centímetro, milímetro e ser muito interessantes para os alunos. Ao trabalhar com
quilômetro) e conversões entre elas. medidas de comprimento da sala e da escola, aproveite .Instrumentos de medida
convencional de
para conhecer o ambiente, e desenvolver projetos
comprimento (metro, fita
- Reconhecer e utilizar, em situação interdisciplinares. métrica, régua, etc.) I/A A/C
problema, modelos concretos e pictóricos .Unidades de medida: metro,
(através de desenhos), as unidades usuais centímetro, milímetro e
de comprimento. quilômetro.
.Conversões de unidades de
- Resolver situações-problema que envolvam medida de comprimento. I A A/C
o significado de unidades usuais de medida .Situações-problema, que
de comprimento . envolvem o significado de
unidades usuais de medida
de comprimento.
I A

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Construir noções de grandezas e medidas Medidas de área


para a compreensão da realidade e a
solução de problemas do cotidiano. O trabalho com figuras bidimensionais possibilita a . Medida de comprimento de
construção de conceitos referentes ao estudo de medidas superfície: Conceito de
como perímetro e área. perímetro e área
- Resolver situação-problema envolvendo o O professor poderá, inicialmente, desenvolver esse . Comparação de perímetro
cálculo do perímetro e da área de figuras conteúdo utilizando material concreto em atividades como: e de áreas de duas figuras
planas, desenhadas em malhas dividir uma sala com barbante, embalar caixas de diversos planas I/A A
quadriculadas. formatos, ladrilhar um pavimento, etc. e, posteriormente, . Cálculo de perímetro e da
trabalhar com malhas quadriculadas. área de figuras desenhadas
em malhas quadriculadas.
- Comparar, através de estratégias pessoais Medidas de massa
grandezas de massa, tendo como referência
unidades de medidas não convencionais e Introduzir os trabalhos com o uso de medidas não . Desenvolvimento da noção
convencionais, mas garantir a compreensão da utilização de conservação da massa I A A A A/C
convencionais.
da medida padronizada. (mais leve, mais pesado)
2. Grandezas e Medidas

O professor poderá utilizar o gênero textual “receita” em através de comparações de


- Ler resultados de medições realizadas pela sala de aula, fazer comparações das medidas medidas não convencionais
utilização dos principais instrumentos de convencionais e não convencionais trabalhando de forma e convencionais.
medidas: balança de diferentes tipos. interdisciplinar com a alfabetização /letramento. Excursões . Instrumentos de medida I A C
em supermercados e feiras oportunizam observar as não padronizada de massa
- Produzir registros para comunicar o diferentes formas de unidades de medida. (concavidade da mão,
resultado de uma medição. vasilhas e utensílios
domésticos, etc.). I A A A/C
. Instrumentos de medida
- Reconhecer unidades de medidas de
padronizada de massa
massa (grama, miligrama e quilograma) e
(balanças digitais e de
conversões entre elas. I A A/C
peso).
.Unidades de medida:
- Reconhecer e utilizar, em situação (quilograma, grama,
problema, modelos concretos e pictóricos miligrama, tonelada, arroba,
(através de desenhos), as unidades usuais etc.).
de massa. I A A/C
. Conversão de unidades de
medida de massa mais
- Resolver situações-problema que envolvam usuais.
o significado de unidades usuais de medida . Situações-problema, que
de massa. envolvam o significado de
unidades usuais de medida I A
de massa.
. Compreensão de que a
massa de um objeto é a

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quantidade de matéria que


ele possui.

Construir noções de grandezas e medidas


para a compreensão da realidade e a
solução de problemas do cotidiano. Medidas de volume e
capacidade
- Comparar, através de estratégias pessoais I A A A A/C
. Instrumentos de medida
grandezas de capacidade, tendo como
não convencionais de
referência unidades de medidas não
volume (garrafas, utensílios
convencionais e convencionais.
domésticos, vasilhas, pote e
caixas de diferentes formas
- Ler resultados de medições realizadas pela e tamanhos).
Podem ser utilizadas as mesmas estratégias
utilização dos principais instrumentos de Instrumentos de medida
desenvolvidas no trabalho com as medidas de massa.
medidas: litro e recipiente graduado. convencional de volume
Trabalhar inicialmente, com as medidas não convencionais
2. Grandezas e Medidas

(recipiente graduado). I A A A A/C


e, posteriormente, com as medidas convencionais.
. Unidades de medida: (litro
- Produzir registros para comunicar o Fazer experiências em sala. Uma sugestão, levar água em
e mililitro)
resultado de uma medição. uma garrafa de refrigerante de 2 litros e verificar quantos
. Uso das medidas de
copos podem ser cheios com esta quantidade, qual a
volume.
capacidade do copo, usar outros tipos de copos (maior, I A A C
- Reconhecer unidades de medidas de . Conversão de unidades de
menor) e outras comparações de medição de volume, etc.
capacidade (litro e mililitro) e conversões medida de volume mais
entre elas. usuais.
. Situações-problema, que
I A A/C
envolvam o significado de
- Reconhecer e utilizar, em situação
unidades usuais de medida
problema, modelos concretos e pictóricos
de volume.
(através de desenhos), as unidades usuais
de capacidade.
I A C
- Identificar medidas de temperaturas em
termômetros.
Medidas de temperatura
- Utilizar medidas usuais de temperatura em Explorar o significado de indicadores de temperatura, com I A A A A/C
situações-problema. os quais o aluno tem contato pelos meios de comunicação . Noções de temperatura
e sua vivência. Isso pode ser feito a partir de um trabalho corporal (mais frio, mais
com termômetros dentre outras experiências concretas em quente) e temporal (clima I A A A/C
sala de aula. quente, frio, úmido, etc.).
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. Uso do termômetro.

- Reconhecer unidades de medidas de tempo


(anos, meses, semanas, dias, horas, minutos
e segundos) e conversões entre elas. Medidas de Tempo I A A A A/C

. Noções temporais:
- Comparar, através de estratégias pessoais
“antes ou depois”, “ontem,
grandezas de tempo, tendo como referência
hoje ou amanhã”, “dia ou
unidades de medidas não convencionais e
noite”, “tarde ou noite”, “hora
convencionais.
ou meia hora”, manhã, tarde,
I A A A A/C
noite, etc.
- Estimar e medir o decorrer do tempo O professor deverá propor atividades práticas e . Unidades de medida de
usando “antes ou depois”; “ontem, hoje ou contextualizadas, para leitura e uso das medidas do tempo não convencionais
amanhã”; “dia ou noite”; “manhã, tarde ou tempo, tais como: (vela-relógio, ampulheta,
noite”; “hora ou meia hora”. . construir e usar relógio, agendas e calendários; cordão com pequenos nós, I A A/C
. construir linha do tempo com fatos da própria vida da metrônomo. cronômetro,
2. Grandezas e Medidas

criança; etc).
- Identificar instrumentos apropriados . confeccionar, com os alunos, um cartaz da turma, . Unidades de medida de
(relógios e calendários) para medir tempo ordenando, pela data de nascimento, do mais novo ao tempo convencional
(incluindo dias, semanas e meses).
mais velho; (segundos, minutos, horas,
. mostrar a sucessão de atividades de experiências dia, semana, mês, bimestre, I A A A C
- Identificar e escrever medidas de tempo marcando o tempo, utilizando o relógio e o calendário; semestre, ano, década).
marcadas em relógios digitais e analógicos . fazer estimativas sobre a duração de determinadas . Utilização das medidas de
atividades, conferindo após sua realização o tempo tempo em: relógio de
estimado e o tempo realmente gasto; ponteiros e analógicos;
- Usar relógios, calendários e calcular o . pesquisar com os alunos, buscando informações sobre a agendas, calendário.
tempo decorrido em intervalos de hora ou história da medição do tempo e também a respeito dos I A A A C
. Conversão de unidades de
dias para solucionar problemas do cotidiano.
fusos horários dos diversos países, fazendo medida de tempo mais
interdisciplinaridade com Geografia. usuais.
- Resolver situações-problema que envolvam . Cálculo de intervalo de
o significado de unidades usuais de medida tempo de um evento, a partir
de tempo. do horário ou data de início I A A A C
ou final e vice versa.
.Situações-problema
envolvendo o significado de
unidades usuais de tempo.

I A C

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Construir noções de grandezas e medidas Sistema Monetário


para a compreensão da realidade e a
solução de problemas do cotidiano.

O estudo do Sistema Monetário favorece a compreensão . Cédulas e moedas que


- Identificar e comparar quantidade de circulam em nosso país. I A A A C
das regras do sistema de numeração decimal devido: a
dinheiro em cédulas e moedas. . Valor das cédulas e
possibilidade de troca entre notas e moedas e ordenação
de quantidades expressas por valores; a familiarização do moedas
2. Grandezas e Medidas

aluno com a escrita de números com vírgula; o . Situações-problema que


desenvolvimento de habilidades relacionadas ao senso envolvam o poder de compra
numérico. e venda; pagamento e troco.
. Inicialmente, trabalhar sem registro formal,
identificando moedas e notas, através do trabalho de
- Utilizar o sistema monetário brasileiro em
pintura, recorte, colagem, brincadeiras e músicas.
situações-problema.
. Criar projetos didáticos que envolvam a simulação de
atividades de compra e venda, utilizando réplicas de
dinheiro (projeto de vendinha ou lojinha). Fazer
demonstrações da relatividade dos conceitos barato/caro
dos produtos do mercado. I/A A C
. Mostrar aos alunos que o dinheiro é uma unidade de
medida. Trabalhar as cédulas e moedas que circulam em
nosso país.

Construir significados para os números, Os números naturais são os primeiros com os quais as
Operações / Álgebra

resolver problemas do cotidiano usando crianças entram em contato e logo elas descobrem que Conjunto dos números
naturais
3. Números e

linguagem matemática e reconhecer eles servem para contar. Além disso, os números são
padrões usados para ordenar, transmitir informações, codificar,
e nções

medir e resolver problemas. • Evolução histórica dos


- Relacionar a história da Matemática na Fazer elos por meio da história da Matemática pode números naturais;
construção do número e sua importância no representar a construção de um contexto para uma • Coleções (contar, parear, I A A A C
contexto social. aprendizagem mais significativa. O objetivo dessa estimar, agrupar);
abordagem é resgatar a história do homem como sujeito • Identificação e utilização

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CICLO
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1º 2º 3º 4º 5º

- Identificar números nos diferentes contextos criador ao longo do tempo e compartilhar com os alunos o das diferentes funções dos
em que se encontram, em suas diferentes fato de que as ideias e os conceitos atualmente ensinados números naturais: contar,
funções: indicador da quantidade de e aprendidos na escola são, na realidade, frutos da ordenar, codificar, transmitir
elementos de uma posição discreta construção do conhecimento matemático em épocas informações, medir e
(cardinalidade); medida de grandezas (2 passadas e atuais. resolver problemas; I A C
quilos, 3 dias etc); indicador de posição Para trabalhar a sequência ordenada, de modo a motivar • Técnicas simples de
(número ordinal); e código (número de toda a classe, mesmo os alunos que se encontram em um contagem e resolução de
telefone, placa de carro etc). nível mais elevado de conhecimento, é interessante problemas que envolvam
explorar histórias, cantigas ou parlendas (“Os três essas técnicas
- Utilizar, em situações-problema, diferentes porquinhos”, “O lobo e os sete cabritinhos”, “Um, dois, três • As operações de adição,
estratégias para quantificar e comunicar indiozinhos”, entre outras). Esse tipo de relação é multiplicação, subtração e
quantidades de elementos de uma coleção, fundamental para a criança aprender a quantificar os divisão;
utilizando a linguagem oral, a notação objetos de uma coleção, como também para avançar em • Cálculos mentais e escritos
numérica e/ou registros não convencionais. suas concepções acerca da leitura e da escrita, já que as em situações-problema que I A C
relações que a criança precisa estabelecer sobre os envolvam essas operações;
conteúdos da língua falada e escrita também são de
- Comparar ou ordenar quantidades por natureza lógico-matemática. Estratégia igualmente • Desenvolvimento de
contagem: pela formulação de hipóteses interessante é o uso de jogos: brincar de esconder, pular procedimentos para fazer
sobre a grandeza numérica, pela estimativas
corda, recitar a sequência numérica, entre outros, fazendo
identificação da quantidade de algarismos e um trabalho interdisciplinar com o componente curricular
da posição ocupada por eles na escrita Educação Física.
numérica. I A C

- Contar em escalas ascendentes e


descendentes, de um em um, de dois em
Usando materiais concretos (palitos, fichas, material
dois, de cinco em cinco, de dez em dez etc.,
dourado, etc.), os alunos se familiarizam com as regras do
a partir de qualquer número dado: orais e
Sistema de Numeração Decimal, em vez de simplesmente
escritas.
decorá-las. A experiência com anos iniciais do Ensino
Fundamental tem mostrado que o trabalho de agrupar e I/A C
- Identificar regularidades na série numérica trocar oferece maior autonomia tanto para o aluno quanto
para nomear, ler e escrever números menos para o professor. A passagem de uma dezena para outra
frequentes. vai sendo construída pela criança num contexto
significativo e sem a obrigação de decorar regras e nomes
- Identificar posição de um objeto ou número que ela não compreende.
I A C
numa série explicitando a noção de sucessor Além da construção do número, os alunos deverão
e antecessor. estabelecer relações entre as situações e os tipos de
cálculo (exato, aproximado, mental e escrito). Eles devem
observar e refletir sobre grandeza numérica.
- Reconhecer termos como dúzia e meia I/A C
dúzia; dezena e meia dezena; centena e A calculadora pode ser usada desde o 1º ano como um
instrumento motivador na realização de tarefas

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meia centena, associando-os às suas exploratórias e de investigação. Por meio do contato e da


respectivas quantidades. manipulação da calculadora, os alunos podem construir I A C
relações aritméticas tais como: identificar a localização de
- Utilizar calculadora para produzir e um número em uma sequência, explicitando seu
comparar escritas numéricas. antecessor e sucessor; comparar escritas numéricas,
identificando algumas regularidades, etc.
I A C
- Localizar na reta numérica a posição de
números naturais.

- Resolver e elaborar problemas com os


I/A A/C
significados de juntar e acrescentar
quantidades, separar e retirar quantidades,
utilizando estratégias próprias como
desenhos, decomposições numéricas e
palavras. I A C

- Resolver e elaborar problemas aditivos


envolvendo os significados de juntar e
acrescentar quantidades, separar e retirar
quantidades, comparar e completar
quantidades, em situações de contexto
familiar e utilizando o cálculo mental ou
outras estratégias pessoais. I A A A A/C

- Resolver e elaborar problemas de


multiplicação em linguagem verbal (com o
suporte de imagens ou materiais de
manipulação), envolvendo as ideias de
adição de parcelas iguais, elementos
apresentados em disposição retangular,
proporcionalidade e combinatória. I A A A A/C

- Resolver e elaborar problemas de divisão

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em linguagem verbal (com o suporte de


imagens ou materiais de manipulação),
envolvendo as ideias de repartir uma coleção
em partes iguais e a determinação de
quantas vezes uma quantidade cabe na I A A A A/C
outra.

- Reconhecer frações unitárias usuais (um A característica principal do início do trabalho com frações Conjunto dos números I A A/C A/C
meio, um terço, um quarto e um décimo) de é o nível concreto em que se realizam as atividades. racionais
3. Números e Operações / Álgebra e Funções

quantidades contínuas e discretas em Permitir que o aluno perceba a necessidade dos números • Noção intuitiva de fração a
situação de contexto familiar, sem recurso à racionais e o seu estudo introduzindo problemas partir do contexto da coleção
representação simbólica. I A A/C A/C
associados às ideias de “repartir em partes iguais” e de (metade, quarta parte e
medida, isto é “de quantas vezes uma unidade de medida outras)
- Reconhecer a função da vírgula na escrita e cabe no objeto que está sendo medido”. • Conceito de fração (noção
leitura de números decimais em situações
O estudo de equivalência é fundamental para o de conservação de
envolvendo valores monetários por meio de
preços, trocos, orçamentos. entendimento do conceito de número racional, bem como quantidades; compreensão I A A/C A/C
para o trabalho com as operações com frações. Ao usar das relações do todo com
frações equivalentes para representar um mesmo número suas partes; percepção de
- Reconhecer e utilizar números racionais no
contexto diário. racional o professor pode utilizar material concreto, tanto que qualquer unidade pode I A/C
de natureza discreta (quantidade “enumerável”, isto é, o ser dividida em partes
número de valores possíveis é 0, ou 1, ou 2 e assim por menores do mesmo
- Localizar na reta numérica a posição de
diante) quanto de natureza contínua, (infinitos valores tamanho ou valor) I A/C
números racionais.
possíveis que correspondem a algum número decimal), • A terminologia
para que os alunos percebam que de fato as frações correspondente: numerador,
- Explorar diferentes significados das frações
em situações-problema. equivalentes representam a mesma parte do todo. denominador e seus
Uma estratégia que pode ser interessante para que os significados I A A/C

-Comparar e ordenar números racionais de alunos do Ensino Fundamental percebam as questões • A definição de frações

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uso frequente na representação decimal. acima discutidas é escolher problemas, de preferência equivalentes
contextualizados, cuja resolução se torne mais ou menos • A associação de uma
-Analisar, interpretar, formular e resolver trabalhosa dependendo da forma de representação fração à sua representação
situações-problema, compreendendo (decimal ou fracionária) escolhida para as operações decimal e vice-versa
diferentes significados da adição, subtração, correspondentes.
multiplicação e divisão envolvendo números • As operações com
racionais escritos na forma decimal, por meio números racionais em forma I A
de estratégias pessoais e técnicas decimal e fracionária:
operatórias convencionais adicionar, multiplicar,
subtrair e dividir
• Resolver problemas que
envolvam números racionais
- Utilizar o sistema monetário brasileiro em • Localizar números I A A
situações-problema. racionais na reta numérica
- Resolver problemas que envolvem o uso da
porcentagem no contexto diário, como 10%, I
20%, 50%, 25%.
Operações mentais
• Classificação (agrupar
segundo um critério)
• Seriação (colocar em série)
• Ordenação (necessidade
lógica de estabelecer uma
Estabelecer relações de semelhanças e de ordem, organização)
Utilizar critérios de classificação, seriação, utilizando critérios pessoais, diversificados e ampliados • Inclusão (capacidade de
ordenação, inclusão e conservação de nas interações com os pares e com o professor, para perceber que o "um" está I/A C
quantidades. classificar, seriar e ordenar coleções, compreendendo incluído no "dois", o "dois"
melhor situações vivenciadas e tomar decisões. no "três", e assim por diante)
• Conservação de
quantidades (capacidade de
perceber que a quantidade
de objetos de uma coleção
permanece a mesma
quando se modifica seu
arranjo espacial)

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Linguagem Matemática
Montar um painel para os alunos escreverem todos os
Associar a denominação do número à sua números que conhecem. I/A C
respectiva representação simbólica.
Fazer uma pesquisa, junto com os alunos, sobre os • leitura e escrita dos
números encontrados no cotidiano. números naturais e racionais
Montar uma ficha numérica de cada aluno, com todos os
seus números.
Montar um calendário para que, diariamente, os alunos
Escrever números naturais de qualquer possam acompanhar a contagem de dias e meses.
I A C
grandeza. Recortar números de revistas e dar alguns comandos
como “pegue o número tal” ou traga para mim os ”maiores
números”.
Analisar diferentes registros numéricos.

Interpretar informações de natureza Organização e


científica e social obtidas da leitura de apresentação de um
gráficos e tabelas, realizando associações conjunto de dados
e efetuando cálculos simples de
probabilidade. O trabalho com tabelas permite a representação de dados . Noções de registro de
sobre diversos conteúdos uma vez que não se esgota dados.
- Coletar, organizar, classificar, ordenar e como conteúdo da matemática, mas favorece uma . Organização de dados. I A A A C
articulação da matemática com as outras áreas do
4. Tratamento da Informação

construir representações próprias para a . Registro de dados em


comunicação de dados coletados. conhecimento. Quando as crianças já são capazes de tabelas simples.
analisar e avaliar informações em listas e tabelas,
orientadas pelo professor poderão construir gráficos, . Leitura e interpretação de
- Criar registros pessoais para comunicação interpretá-los e resolver situações-problema. O dados em listas, tabelas,
das informações coletadas. desenvolvimento das atividades deve estar relacionado a mapas, gráficos.
assuntos de interesse das crianças, como construir uma I A A/C
- Ler, interpretar e transpor informações em lista com as datas dos aniversários dos alunos,
diversas situações e diferentes configurações organizando-a em ordem alfabética, meninos e meninas,
(do tipo: anúncios, gráficos, tabelas, etc.
propagandas), utilizando-as na compreensão
de fenômenos sociais e na comunicação, I A C
agindo de forma efetiva na realidade em que
vive.
A partir da leitura de uma tabela construir um gráfico, Gráficos de Barras e/ou
Transformar listas e tabelas em gráficos usando desenhos ou figuras, barras ou colunas, Colunas
pictóricos, de barras ou de colunas e vice- comparando as quantidades das diferentes informações . Construção de gráficos I A A C
versa. trazidas na leitura desta tabela. pictóricos, de barra ou de
colunas.

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Obs. Gráficos Pictóricos são


aqueles representados por
figuras. Devem ser usados
para comparações e não
para afirmações isoladas.

- Reconhecer possíveis formas de combinar A combinatória, nessa etapa da aprendizagem, tem como Chances e Possibilidades
elementos de uma coleção e de contabilizá- objetivo levar o aluno a lidar com situações-problema que - Situações problemas
los usando estratégias pessoais. envolvam combinações, arranjos, permutações e, simples envolvendo ideias
especialmente, o princípio multiplicativo da contagem. de possibilidade e I A C
Com relação à probabilidade, o objetivo é que o aluno probabilidade.
compreenda que grande parte dos acontecimentos do
cotidiano é de natureza aleatória e é possível identificar
- Utilizar a noção de probabilidade em prováveis resultados desses acontecimentos. As noções
situações-problema simples. de acaso e incerteza, que se manifestam intuitivamente,
podem ser exploradas na escola, em situações nas quais o
I A C
aluno realiza experimentos e observa eventos.
Uma sugestão: Probabilidade de acerto em um jogo de
loteria, no cara ou coroa etc.

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