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CAC INFANTIL

2024

2º ANO

Professores: Ana Paula Nazaret, Aneílton dos Reis Silva, Dinarte Domingues
Júnior, Eliézer Evangelista Silva, Ester Menezes, Évillen Tamires Alves Fernandes
da Silva, Fernanda de Oliveira Farnezi Bontempo, Genoveva Neta, Karyne Aires
Soares, Kastler Calixto Pereira, Maryelle Marques dos Santos, Silvia Pires, Thaís
Mattos e Wanderson Luís Rocha.

Coordenação da Área: Genoveva.

Aluno (a):

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Índice

1. Introdução .................................................................................................................... 04-05

2. Saúde Vocal. ............................................................................................................... 06-11

3. Aquecimentos ............................................................................................................ 12-13

4. Repertório .................................................................................................................... 14-36

4.1. (1º Semestre) ......................................................................................................... 14-30


4.1.1. Uníssono
O tatu do bem ............................................................................................................................. 14
Sol-la-mi rock ..................................................................................................................... 15-17
4.1.2. Cânone
Frère Jacques ....................................................................................................................... 18-20
Gloria in excelsis Deo .............................................................................................................. 21
4.1.3. Duas Vozes
O caranguejo ....................................................................................................................... 22-23
O mosquito ........................................................................................................................... 24-25
Mulher rendeira ..........................................................................................................................26
Que lindos olhos................................................................................................................. 27-28
4.1.4. Jogo Musical
Êpo! .......................................................................................................................................... 29-30

4.2. (2º Semestre) ......................................................................................................... 31-36


4.2.1. Natal
Adeste Fidelis (John Francis Wade) .................................................................................... 31
Boas Festas (Assis Valente) .................................................................................................. 32
Bom Natal (Edson Borges) .....................................................................................................33
Jingle Bells (James Pierpont) ................................................................................................ 34
Noite Feliz (Franz Gruber) ..................................................................................................... 35
Surpresa de Natal (Autor Desconhecido) ......................................................................... 36

5. Rascunho ...................................................................................................................... 37-38

6. Bibliografia ......................................................................................................................... 39

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“Músicos não nascem prontos.
Nascem com talento e adquirem
formação para se tornarem os músicos
que desejam ser.”

Att. Área de Canto Coral

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1. Introdução
Pensemos que o corpo é um instrumento que produz sons. O som mais importante, aquele
que nos coloca em comunicação com o mundo, que nos serve como veículo de trabalho, é a
voz. Todo instrumentista que quer um bom som de seu instrumento, cuida dele, limpa,
aquece, conserva. Assim também precisamos proceder com esse instrumento tão delicado
que é o corpo.
Tudo o que a cabeça pensa, tudo o que o coração sente, fica registrado num trapézio duro,
na dificuldade de mexer os quadris, na postura rígida dos joelhos jogados para trás. Além
disso, uma pessoa de corpo pouco flexível provavelmente também será pouco flexível nas
ideias. Desconhecemos profundamente a geografia de nosso corpo, não nos preocupamos
com as possibilidades de movimentos das articulações, ou como funcionam nossos
músculos. Claro que saber tudo parece meio impossível, já que não nos dedicamos à
anatomia ou à medicina, mas o básico necessário para manter uma boa postura corporal,
fundamental não só para o canto, mas também para uma melhor qualidade de vida, torna–
se inevitável que pesquisemos, que procuremos uma boa orientação de profissionais da área.
(CHAN e CRUZ, 2001, p.9)

Nas aulas de canto coral você vai desenvolver sua voz através de variados
aquecimentos vocais, da prática do cantar em grupo, bem como conquistar uma boa
postura por intermédio de exercícios de relaxamento, alongamento e diversos
aquecimentos corporais.

Um corpo aquecido é meio caminho andado para a boa produção vocal, e vale a pena
reservarmos um tempo do ensaio para os exercícios, que não só acordam o corpo para o
trabalho, mas também desenvolvem o ritmo interior, a coordenação, a atenção, a prontidão
e a integração, entre outros objetivos que você vai descobrindo a cada ensaio. Repare: quanto
mais e melhor você trabalhar o corpo, mais rápido será o processo de aprendizagem e melhor
a produção da voz. (CHAN e CRUZ, 2001, p.9)

Figura 1 – A Boa Postura

Fonte: CHAN e CRUZ, 2001, p.8.


Ilustração: Flávio Carrara

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É sabido por todos que trabalham com vozes que o aquecimento vocal, depois do
aquecimento corporal e de exercícios de respiração, e antes do canto, é imprescindível para
despertar a concentração, aquecer os músculos do trato vocal, centrar a voz. Graças à
inestimável colaboração da área de Fonoaudiologia, temos aprendido cada vez mais a lidar
com esse tópico tão delicado de nosso cotidiano. E embora usualmente sejamos nós,
regentes e professores, a estabelecermos os critérios desse aquecimento, é fundamental que,
ao menor sinal de dúvida, ou em vista de qualquer problema das vozes sob nossa
responsabilidade, nos dirijamos diretamente a um especialista. (CHAN e CRUZ, 2001, p.25)

Figura 2 – Fisiologia da Voz

Fonte: CHAN e CRUZ, 2001, p.23.


Ilustração: Flávio Carrara

É impreterível lembrar que ao realizarmos um aquecimento vocal (vocalize) com


vogais, cada uma delas vai ocupar um espaço em nossa boca. Através da técnica vocal,
vamos aperfeiçoar o canto e nossa empostação vocal. Exercícios com vogais são de
extrema valia nesse processo.

Quanto às vogais, será interessante trabalhar com as 7: A, É, Ê, I, Õ, Ô e U, embora muitas


vezes utilizemos somente as 5: A, E, I, O e U. Repare na gravura abaixo a colocação das
vogais quanto à zona de articulação. A boa produção vocal depende da consciência de cada
detalhe do funcionamento desse instrumento que produz voz. (CHAN e CRUZ, 2001, p.27)

Figura 3 – Articulação das Vogais

Fonte: CHAN e CRUZ, 2001, p.27.


Ilustração: Flávio Carrara

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2. Saúde Vocal

Um fator bem interessante a ser destacado em nossos estudos é relativo à


produção do som. Você sabe como é produzida a voz?

A voz é produzida a partir de um som básico gerado na laringe. A laringe localiza-se no


pescoço e é um tubo alongado, no interior do qual estão as pregas ou “cordas” vocais. Quando
respiramos silenciosamente, as pregas vocais ficam abertas (1), ou seja, afastadas entre si,
para permitir a entrada e a saída do ar. Quando produzimos a voz, as pregas vocais se
aproximam (2). O ar, então, passa entre elas e as faz vibrar, produzindo o som. Portanto, o ar
é essencial para produzirmos a voz, sendo o combustível energético da fonação. O som básico
produzido pela vibração das pregas vocais percorre um caminho dentro do nosso corpo, pelo
trato vocal, e passa por várias estruturas até sair pela boca e/ou pelo nariz, sendo amplificado
através das cavidades de ressonância. Estas cavidades funcionam com um alto falante
natural da fonação e são constituídas principalmente pela própria laringe, faringe, boca e nariz
(3). Após percorrer este caminho, os sons são articulados principalmente na cavidade da
boca, por movimentos de língua e lábios. Tais movimentos devem ser precisos para produzir
sons claros e tornar inteligível a mensagem que se quer transmitir. Embora essa explicação
esteja focalizada no que acontece na laringe quando o som é produzido, o início do processo
de fonação ocorre bem antes. É o nosso cérebro que vai comandar todo o processo de
entrada e saída do ar, do posicionamento e vibração das pregas vocais e da produção dos
sons da fala. Nossa voz é só nossa, uma espécie de expressão sonora absolutamente
individual, fato semelhante ao que ocorre com a impressão digital. Nascemos com
determinadas características anatômicas que produzirão um tipo de voz; porém, formamos
uma identidade vocal ao longo da vida. Saúde Vocal contauma série de dados inerentes a três
dimensões do indivíduo: biológica, psicológica e sócio educacional. As informações contidas
na dimensão biológica dizem respeito aos nossos dados físicos básicos, como sexo, idade e
condições gerais de saúde; as informações contidas na dimensão psicológica correspondem
às características básicas da personalidade e do estado emocional do indivíduo durante o
momento da emissão; já a dimensão sócio educacional oferece dados sobre os grupos a que
pertencemos, sociais ou profissionais. Conscientes ou não, influenciamos com nossas vozes
e somos influenciados pelas vozes das pessoas com quem fazemos contato.
(RODRIGUES, Gabriela; PEDROSA VIEIRA, Vanessa; BEHLAU, Mara. 2011, p.3-
4)

Figura 4 – A Produção da Voz

Fonte: RODRIGUES, Gabriela; PEDROSA VIEIRA, Vanessa; BEHLAU, Mara. 2011, p.3.

Sobre a voz podemos dizer que existem várias características peculiares


variantes de um indivíduo para o outro.

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Todos nós temos várias vozes, ou seja, utilizamos diferentes qualidades vocais a depender
da situação, da pessoa com quem estamos falando e do nosso estado físico e emocional.
Assim, nossa voz em casa com a família é diferente da nossa voz no trabalho com colegas.
Quando estamos tristes ou felizes, nossa voz também demonstra esses sentimentos.
Podemos tornar nossa voz mais fina, mais grossa, mais forte, mais fraca, mais rouca, mais
limpa, mais nasal e mais “melosa”. A possibilidade de controle de todas essas variáveis nos
mostra o quanto esse sistema é flexível. A Psicodinâmica Vocal é o padrão de voz de uma
pessoa num determinado momento, ou a característica predominante de sua voz (perfil de
voz). Ela está relacionada ao seguinte pensamento: “Ouça esta voz, não parece que a pessoa
está cansada?” ou “A voz daquela senhora me transmite calma, já a de sua irmã, medeixa
agitado!” Portanto, a psicodinâmica vocal é o processo de leitura da voz e dos efeitos dessa
voz pelos ouvintes. É importante lembrar que as impressões transmitidas por umtipo de
voz devem ser sempre analisadas de acordo com a cultura a que um indivíduo pertence.
Além disso, as características vocais nunca devem ser analisadas isoladamente, mas
sim em conjunto e de acordo com o contexto em que acontecem . As características mais
comuns da voz e as impressões causadas por cada uma delas são: VOZ ROUCA - cansaço,
esgotamento; VOZ SOPROSA (com ar) - fraqueza, sensualidade; VOZ MUITO FINA (aguda)
- fragilidade, infantilidade; VOZ MUITO GROSSA (grave) -autoritarismo, virilidade; VOZ EM
TOM MÉDIO - consciência quanto ao ambiente, controle das emoções e informações; VOZ
ALTA/FORTE - falta de noção espacial, invasão do espaço do outro, intimidação; VOZ
BAIXA/FRACA - timidez, autoimagem negativa. (RODRIGUES, Gabriela; PEDROSA
VIEIRA, Vanessa; BEHLAU, Mara. 2011, p.4-5)

Acerca do cuidado vocal, existem algumas recomendações básicas, dentre elas:

• Beba água, regularmente, em pequenos goles, principalmente quando estiver


fazendo uso profissional da voz. A água hidrata o organismo e favorece uma emissão
vocal sem tensão;
• Mantenha uma alimentação saudável e regular. Isso ajuda a prevenir o refluxo, que
é prejudicial à laringe e às pregas vocais;
• Evite achocolatados e derivados do leite, principalmente antes da utilização
profissional da voz, pois estes aumentam a produção de secreção no trato vocal e
dificultam a emissão;
• Enquanto estiver falando, mantenha a postura do corpo sempre ereta, no eixo, porém
relaxada e livre de tensões (principalmente a cabeça);
• Tenha momentos de descanso durante o dia, poupando a sua voz;
• Evite gritar ou falar frequentemente em forte intensidade: sempre que possível
procure se aproximar do outro para conversar. Evite competição sonora: ao falar, abaixe
o volume da TV e/ou do som;
• Esteja atento à ingestão de líquidos em temperaturas extremas, ou seja, muito gelado
ou muito quente, principalmente durante o uso profissional da voz. Algumas pessoas têm
maior sensibilidade e podem ter desconforto vocal. Observe se este é o seu caso e
procure evitar o que dificulta a produção da sua voz;
• Evite pigarrear ou tossir demais, pois isso provoca um forte atrito entre as pregas
vocais, irritando-as. Procure substituí-los por uma respiração seguida de deglutição de
saliva para deslocar a secreção. Se o problema persistir, procure um médico;
• Evite falar enquanto pratica exercícios físicos: o esforço muscular associado à fala
provocará sobrecarga na musculatura de sua laringe;
• Fique atento a possíveis ressecamentos do trato vocal quando estiver exposto ao ar-
condicionado. Isso pode levá-lo a produzir uma voz com maior esforço e tensão. Se este
for o seu caso, procure manter-se bem hidratado e beber água em pequenos goles
durante o período de exposição;
• Evite chupar balas ou pastilhas fortes, assim como utilizar sprays, que mascaram o
sintoma de garganta irritada e faz com que você produza a voz com esforço, sem
perceber. Quando o efeito da bala passar, a irritação na garganta será ainda maior. Em
substituição a estas alternativas, procure fazer repouso vocal;

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• Evite falar muito quando estiver gripado ou em crise alérgica, pois, nestes casos, o
tecido que reveste a laringe está inchado e haverá grande atrito entre pregas vocais
durante a fala;
• Evite usar roupas apertadas na região do pescoço e na cintura. Elas dificultam a
livre movimentação da laringe e do diafragma, musculatura importante para a respiração.
Evite fumar e ingerir bebidas alcoólicas em excesso. Tais hábitos irritam a laringe. Além
disso, o cigarro aumenta consideravelmente o risco para o desenvolvimento do câncer
de laringe e pulmão. O fumo é altamente nocivo, pois a fumaça quente agride o sistema
respiratório e principalmente as pregas vocais, podendocausar irritação, pigarro e edema.
Álcool em excesso também é prejudicial para as pregas vocais e tem efeito analgésico,
fazendo com que você cometa abusos vocais sem se dar conta;
• Evite falar grave ou agudo demais, travar os dentes ao falar e falar muito rápido.
Tenha uma voz com entonação variada, articule bem as palavras, perceba-se enquanto
fala, acalme-se, faça pausas expressivas e respiratórias;
• Evite se automedicar. Muitos remédios podem indiretamente piorar a sua voz. Fique
atento a medicações que causam sensação de boca seca. Busque por orientação médica;
• Quando você estiver com uma rouquidão por mais de 15 dias, consulte um médico
otorrinolaringologista e/ou um fonoaudiólogo. (RODRIGUES, Gabriela; PEDROSA
VIEIRA, Vanessa; BEHLAU, Mara. 2011, p. 5-6).

Figura 5 – Estrutura Vocal Saudável

Fonte: Perturbações das Cordas Vocais, 09/09/2011 — Tradução e Edição de Imagem Científica: Harvard
Medical School – Portugal Program in Translational Research andinformation.
Acesso em: https://hmsportugal.wordpress.com /2011/09/09/perturbacoes-das-cordas-vocais-
2/ 27/02/2017

É responsabilidade nossa cuidar da voz, conhecer mais a fundo sobre este


instrumento que é até então insubstituível. O mau uso da voz pode ocasionar uma série
de distúrbios e disfunções vocais, que podem exigir certo esforço para a emissão da
mesma. Dentre esses esforços podemos listar: dificuldade em manter a voz; cansaço
ao falar; variações na frequência habitual; rouquidão; falta de volume e projeção; perda
da eficiência vocal; pouca resistência ao falar.
A disfonia é, na verdade, apenas um sintoma presente em vários e diferentes
distúrbios, ora se manifestando como sintoma secundário, ora como principal.O
indivíduo que padece de um distúrbio vocal sofre limitações de ordens física, emocional
e profissional. Os principais tipos de lesões orgânicas resultantes dasdisfonias funcionais
são: nódulos, pólipos e edemas das pregas vocais. Estas três alterações da mucosa da
prega vocal têm como característica comum, o fato de representarem uma resposta
inflamatória da túnica mucosa a agentes agressivos,quer sejam de natureza externa,
quer sejam decorrentes do próprio comportamento vocal.

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Os nódulos resultam de: fatores anatômicos predisponentes (fendas triangulares),
personalidade (ansiedade, agressividade, perfeccionismo) e do comportamento vocal
inadequado (uso excessivo e abusivo da voz). O tratamento dos nódulos é fonoterápico. A
indicação cirúrgica, todavia, pode ser feita quando os mesmos apresentam característica
esbranquiçada, dura e fibrosada, ou ainda quando existe dúvida diagnóstica. (Site: CLUBE
DA FALA, 2016. Acesso em: http://www.clubedafala.com.br/fonoaudiologia/disturbios- vocais-
e-disfonia/).

Figura 6 – Disfonia Vocal

Fonte: Fonoaudiologia por Erica Sitta


Publicado em: 15/01/2016
Acesso em: https://ericasitta.wordpress.com/2016/01/15/o-que-e-isso-na-prega-vocal-interpretando-as-
imagens/ 27/02/2017
Os pólipos são inflamações decorrentes de traumas em camadas mais profundas da lâmina
própria da laringe, de aparência vascularizada. O tratamento é cirúrgico. A voz típica é rouca.
As causas podem ser: abuso da voz ou agentes irritantes, alergias, infecções agudas,etc.
(Site: CLUBE DA FALA, 2016. Acesso em:
http://www.clubedafala.com.br/fonoaudiologia/disturbios-vocais-e-disfonia/).

Figura 7 – Disfonia Vocal

Fonte: Fonoaudiologia por Erica Sitta


Publicado em: 15/01/2016
Acesso em: https://ericasitta.wordpress.com/2016/01/15/o-que-e-isso-na-prega-vocal-interpretando-as-
imagens/ 27/02/2017

Os edemas relacionam-se com o uso da voz. Normalmente são localizados e agudos. O


tratamento é medicamentoso ou através de repouso vocal. Os edemas generalizados e
bilaterais representam a laringite crônica, denominada Edema de Reinke. É encontrado em
pessoas expostas a fatores irritantes externos, especialmente o tabagismo (fumo) e oelitismo,
sendo o mais importante fator associado ao uso excessivo e abusivo da voz. Quando
discretos, os edemas podem ser tratados com medicamentos e fonoterapia, assegurando-se
a eliminação de seu fator causal; quando volumosos, necessitam de remoção cirúrgica,
seguida de reabilitação fonoaudiológica. (CLUBE DA FALA, 2016. Acesso em:
http://www.clubedafala.com.br/fonoaudiologia/disturbios-vocais-e-disfonia/).

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Figura 8 – Disfonia Vocal

Fonte: Fonoaudiologia por Erica Sitta


Publicado em: 15/01/2016
Acesso em: https://ericasitta.wordpress.com/2016/01/15/o-que-e-isso-na-prega-vocal-interpretando-as-
imagens/ 27/02/2017

Os fatores infecciosos, incluindo as sinusites, diminuem a ressonância e alteram a função


respiratória, produzindo modificações na voz. O efeito primário das infecções das vias aéreas
superiores tem efeito direto sobre a faringe e a laringe, podendo provocar irritação e edema
das pregas vocais. Estes processos infecciosos podem gerar atividades danosas, como o
pigarro e a tosse que, por sua vez, podem causar traumatismos nas pregas vocais. Há
também fatores imunológicos, endócrinos, auditivos e emocionais, que podem causar
transtornos na emissão da voz. (CLUBE DA FALA, 2016. Acesso em:
http://www.clubedafala.com.br/fonoaudiologia/disturbios-vocais-e-disfonia/).

Figura 9 – Disfonia Vocal

Fonte: Fonoaudiologia por Erica Sitta


Publicado em: 15/01/2016
Acesso em: https://ericasitta.wordpress.com/2016/01/15/o-que-e-isso-na-prega-vocal-interpretando-as-
imagens/ 27/02/2017

O agravamento das irritações crônicas da laringe é denominado laringite crônica. Os sintomas


são: rouquidão e tosse com sensação de corpo estranho na garganta, aumento de secreção,
pigarro e, ocasionalmente, dor de garganta. O tratamento envolve a eliminação dos fatores
que provocam a irritação da laringe (exposição a produtos químicos e tóxicos, nível elevado
de ruídos, maus hábitos alimentares, refluxo alimentar devido a gorduras, pigarro crônico,
etc.), além da promoção de hábitos que melhoram a higiene vocal, evitando os abusos da
voz. (Site: CLUBE DA FALA, 2016. Acesso em:
http://www.clubedafala.com.br/fonoaudiologia/disturbios-vocais-e-disfonia/).

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Figura 10 – Disfonia Vocal

Fonte: Fonoaudiologia por Erica Sitta


Publicado em: 15/01/2016
Acesso em: https://ericasitta.wordpress.com/2016/01/15/o-que-e-isso-na-prega-vocal-interpretando-as-
imagens/ 27/02/2017

Em síntese, um bom profissional da voz conhece e cuida do seu instrumento.


Esperamos que essa apostila seja um material eficaz para auxiliá-lo nesse processo
inicial de estudo sobre o canto coral. Bons estudos e cante com moderação!

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3. AQUECIMENTOS

A – Faça chá se o jarro estiver vazio.


B – Minha mãe, me mima, mamãe mimou.
C – Pipocou, pick up se esbudegou.

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4. REPERTÓRIO

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REFRÃO:
Olé mulher rendeira
Olé mulher rendá
Tu me ensina a fazer renda
Que eu te ensino a namora

1 - Lampião desceu a serra


Deu um baile em cajazeira
Botou as moças donzelas
Pra cantar mulher rendera

2 - As moças de vila bela


Não têm mais ocupação
Se que fica na janela
Namorando lampião

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Natal

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5. Rascunho

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6. Bibliografia

CHAN, Thelma; CRUZ, Thelmo. Divertimentos de Corpo e Voz. Ed. do Autor. São
Paulo: T. Chan, 2001.

CLUBE DA FALA; 2016. Disponível em:


http://www.clubedafala.com.br/fonoaudiologia/disturbios-vocais-e-disfonia/. Acesso
em: 27/02/2017).

HARVARD, Medical School; Perturbações das Cordas Vocais — Tradução e Edição de


Imagem Científica: Portugal Program in Translational Research andinformation;
09/09/2011. Disponível em:
https://hmsportugal.wordpress.com/2011/09/09/perturbacoes-das-cordas-vocais-2/.
Acesso em: 27/02/2017.

Partituras disponíveis em: http://www.superpartituras.com.br/ e


http://maestroeduardocarvalho.com/arranjos/.

ROCHA, Genoveva. Memórias do meu Sertão. Uberlândia-MG, 28/02/2017.

RODRIGUES, Gabriela; PEDROSA VIEIRA, Vanessa; BEHLAU, Mara. Saúde Vocal,


Profissionais da voz. 2011. Disponível em:
http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/upload/saudevocal.pdf. Acesso em: 27/02/2017.

SITTA, Erica. Fonoaudiologia. 2016. Disponível em:


https://ericasitta.wordpress.com/2016/01/15/o-que-e-isso-na-prega-vocal-
interpretando-as-imagens/. Acesso em: 27/02/2017.

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