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2023 | 1º ANO
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Índice
1. Introdução.................................................................................03-04
2. Saúde Vocal...............................................................................05-10
3. Aquecimentos.................................................................................10
4. Repertório.................................................................................11-23
4.1. Atrele os bois (11)
4.2. Ai que saudade d'ocê (12-15)
4.3. Minha fama de mau (16-17)
4.4. Rock my soul (18)
4.5. Vento (19)
4.6. Adeste fidelis (20)
4.7. Boas festas (21)
4.8. Jingle bells (22)
4.9. Noite feliz (23)
6. Rascunho...................................................................................25-29
7. Bibliografia.....................................................................................30
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1. Introdução
Pensemos que o corpo é um instrumento que produz sons. O som mais importante, aquele
que nos coloca em comunicação com o mundo, que nos serve como veículo de trabalho, é a
voz. Todo instrumentista que quer um bom som de seu instrumento, cuida dele, limpa,
aquece, conserva. Assim também precisamos proceder com esse instrumento tão delicado
que é o corpo.
Tudo o que a cabeça pensa, tudo o que o coração sente, fica registrado num trapézio duro,
na dificuldade de mexer os quadris, na postura rígida dos joelhos jogados para trás. Além
disso, uma pessoa de corpo pouco flexível provavelmente também será pouco flexível nas
ideias. Desconhecemos profundamente a geografia de nosso corpo, não nos preocupamos
com as possibilidades de movimentos das articulações, ou como funcionam nossos
músculos. Claro que saber tudo parece meio impossível, já que não nos dedicamos à
anatomia ou à medicina, mas o básico necessário para manter uma boa postura corporal,
fundamental não só para o canto, mas também para uma melhor qualidade de vida, torna–
se inevitável que pesquisemos, que procuremos uma boa orientação de profissionais da
área. (CHAN e CRUZ, 2001, p.9)
Nas aulas de canto coral você vai desenvolver sua voz através de variados
aquecimentos vocais, da prática do cantar em grupo, bem como conquistar uma boa
postura por intermédio de exercícios de relaxamento, alongamento e diversos
aquecimentos corporais.
Um corpo aquecido é meio caminho andado para a boa produção vocal, e vale a pena
reservarmos um tempo do ensaio para os exercícios, que não só acordam o corpo para o
trabalho, mas também desenvolvem o ritmo interior, a coordenação, a atenção, a prontidão
e a integração, entre outros objetivos que você vai descobrindo a cada ensaio. Repare:
quanto mais e melhor você trabalhar o corpo, mais rápido será o processo de aprendizagem
e melhor a produção da voz. (CHAN e CRUZ, 2001, p.9)
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É sabido por todos que trabalham com vozes que o aquecimento vocal, depois do
aquecimento corporal e de exercícios de respiração, e antes do canto, é imprescindível para
despertar a concentração, aquecer os músculos do trato vocal, centrar a voz. Graças à
inestimável colaboração da área de Fonoaudiologia, temos aprendido cada vez mais a lidar
com esse tópico tão delicado de nosso cotidiano. E embora usualmente sejamos nós,
regentes e professores, a estabelecermos os critérios desse aquecimento, é fundamental
que, ao menor sinal de dúvida, ou em vista de qualquer problema das vozes sob nossa
responsabilidade, nos dirijamos diretamente a um especialista. (CHAN e CRUZ, 2001, p.25)
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2. SAÚDE VOCAL
Fonte: RODRIGUES, Gabriela; PEDROSA VIEIRA, Vanessa; BEHLAU, Mara. 2011, p.3.
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Todos nós temos várias vozes, ou seja, utilizamos diferentes qualidades vocais a depender
da situação, da pessoa com quem estamos falando e do nosso estado físico e emocional.
Assim, nossa voz em casa com a família é diferente da nossa voz no trabalho com colegas.
Quando estamos tristes ou felizes, nossa voz também demonstra esses sentimentos.
Podemos tornar nossa voz mais fina, mais grossa, mais forte, mais fraca, mais rouca, mais
limpa, mais nasal e mais “melosa”. A possibilidade de controle de todas essas variáveis nos
mostra o quanto esse sistema é flexível. A Psicodinâmica Vocal é o padrão de voz de uma
pessoa num determinado momento, ou a característica predominante de sua voz (perfil de
voz). Ela está relacionada ao seguinte pensamento: “Ouça esta voz, não parece que a
pessoa está cansada?” ou “A voz daquela senhora me transmite calma, já a de sua irmã, me
deixa agitado!” Portanto, a psicodinâmica vocal é o processo de leitura da voz e dos efeitos
dessa voz pelos ouvintes. É importante lembrar que as impressões transmitidas por um
tipo de voz devem ser sempre analisadas de acordo com a cultura a que um indivíduo
pertence. Além disso, as características vocais nunca devem ser analisadas
isoladamente, mas sim em conjunto e de acordo com o contexto em que acontecem.
As características mais comuns da voz e as impressões causadas por cada uma delas são:
VOZ ROUCA - cansaço, esgotamento; VOZ SOPROSA (com ar) - fraqueza, sensualidade;
VOZ MUITO FINA (aguda) - fragilidade, infantilidade; VOZ MUITO GROSSA (grave) -
autoritarismo, virilidade; VOZ EM TOM MÉDIO - consciência quanto ao ambiente, controle
das emoções e informações; VOZ ALTA/FORTE - falta de noção espacial, invasão do
espaço do outro, intimidação; VOZ BAIXA/FRACA - timidez, autoimagem negativa.
(RODRIGUES, Gabriela; PEDROSA VIEIRA, Vanessa; BEHLAU, Mara. 2011,
p.4-5)
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Evite falar muito quando estiver gripado ou em crise alérgica, pois, nestes casos, o
tecido que reveste a laringe está inchado e haverá grande atrito entre pregas vocais
durante a fala;
Evite usar roupas apertadas na região do pescoço e na cintura. Elas dificultam a
livre movimentação da laringe e do diafragma, musculatura importante para a
respiração. Evite fumar e ingerir bebidas alcoólicas em excesso. Tais hábitos irritam a
laringe. Além disso, o cigarro aumenta consideravelmente o risco para o
desenvolvimento do câncer de laringe e pulmão. O fumo é altamente nocivo, pois a
fumaça quente agride o sistema respiratório e principalmente as pregas vocais, podendo
causar irritação, pigarro e edema. Álcool em excesso também é prejudicial para as
pregas vocais e tem efeito analgésico, fazendo com que você cometa abusos vocais
sem se dar conta;
Evite falar grave ou agudo demais, travar os dentes ao falar e falar muito rápido.
Tenha uma voz com entonação variada, articule bem as palavras, perceba-se enquanto
fala, acalme-se, faça pausas expressivas e respiratórias;
Evite se automedicar. Muitos remédios podem indiretamente piorar a sua voz. Fique
atento a medicações que causam sensação de boca seca. Busque por orientação
médica;
Quando você estiver com uma rouquidão por mais de 15 dias, consulte um médico
otorrinolaringologista e/ou um fonoaudiólogo. (RODRIGUES, Gabriela; PEDROSA
VIEIRA, Vanessa; BEHLAU, Mara. 2011, p. 5-6).
Fonte: Perturbações das Cordas Vocais, 09/09/2011 — Tradução e Edição de Imagem Científica: Harvard
Medical School – Portugal Program in Translational Research andinformation.
Acesso em: https://hmsportugal.wordpress.com /2011/09/09/perturbacoes-das-cordas-vocais-2/ 27/02/2017
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Figura 8 – Disfonia Vocal
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Fonte: Fonoaudiologia por Erica Sitta
Publicado em: 15/01/2016
Acesso em: https://ericasitta.wordpress.com/2016/01/15/o-que-e-isso-na-prega-vocal-interpretando-as-
imagens/ 27/02/2017
3. AQUECIMENTOS
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4. REPERTÓRIO
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5. Contato dos Professores
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6. Rascunho
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7. Bibliografia
CHAN, Thelma; CRUZ, Thelmo. Divertimentos de Corpo e Voz. Ed. do Autor. São
Paulo: T. Chan, 2001.
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