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Curso de Bacharelado em Direito

Campus Recife

Recife – PE
2018
SUMÁRIO
PLANO DE AULA GERAL 2018.1 ..........................................................................................................................2
PLANO DE AULA ANALÍTICO 2018.1 ...................................................................................................................3
1. SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL ..................................................................................................................4
1.1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – DISTRIBUIÇÃO ......................................................................................4
1.1.1. PRIVATIVA DA UNIÃO, ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS...................................................................4
1.1.2. COMPETÊNCIA RESIDUAL E TRiBUTOS VINCULADOS .................................................................4
1.1.3. REPARTIÇÃO DE RECEITA TRIBUTÁRIA .........................................................................................5
2. ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ........................................................................................................................6
2.1. PODERES DAS AUTORIDADES FISCAIS/ PROCEDIMENTO FISCAL/ SIGILO FISCAL .......................6
2.2. SANÇÕES CRIMINAIS E ADMINISTRATIVAS ..........................................................................................6
2.3. INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS: OBJETIVIDADE E INTENCIONALIDADE ..................................................3
2.3.1. súmulas vinculantes referentes às infrações administrativas no direito tributário ...............................3
2.3.2. súmula vinculante referente AO CRIME tributário ................................................................................3
2.4. RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES .................................................................................................3
2.5. DENÚNCIA EXPONTÂNEA .........................................................................................................................3
2.6. DÍVIDA ATIVA E CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITOS .......................................................................3
2.7. ANISTIA........................................................................................................................................................3
2.8. REMISSÃO E SEUS EFEITOS ....................................................................................................................3
2.9. CRIMES TRIBUTÁRIOS E EXTINSÃO DE PUNIBILIDADE ......................................................................3
2.9.1. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE ...........................................................................................................3
3. ESPÉCIES DE IMPOSTOS POR COMPETÊNCIA .............................................................................................3
3.1. TRIBUTOS EM ESPÉCIE IMPOSTOS FEDERAIS .....................................................................................4
3.1.1. IMPORTAÇÃO (II) E EXPORTAÇÃO (IE) ............................................................................................4
3.1.2. ITR (IMPOSTO TERRITORIAL RURAL) E IOF (IMPOSTO SOBRE OPERAÇÃO FINANCEIRA) .....4
3.1.3. IMPOSTO DE RENDA – ir ....................................................................................................................4
3.1.4. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – ipi...............................................................2
3.1.5. IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA OU SERVIÇO – ICMS ...............................2
3.1.6. IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES – IPVA .................................4
3.1.7. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO – itcmd .......................................3
3.2. QUESTÕES ..................................................................................................................................................3
3.3. IMPOSTOS MUNICIPAIS .............................................................................................................................5
3.3.1. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA ............................................................5
3.3.2. IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA – IPTU ...............................................5
3.3.3. IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS – ITBI .....................................................6
3.4. DEMAIS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS ...........................................................................................................6
3.4.1. VISÃO GERAL DAS PRINCIPAIS TAXAS ...........................................................................................6
3.4.2. OS PROBLEMAS DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ....................................................................7
3.4.3. AS PRINCIPAIS QUESTÕES DOS EMPRÉTIMOS COMPULSÓRIOS ..............................................7
3.5. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ........................................................................................................................7
3.5.1. COFINS, PIS E CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS ....................................................................7
3.5.2. CONTRIBUIÇÕES ECONÔMICAS, CORPORATIVAS E SINDICAIS .................................................7
4. PROCESSO TRIBUTÁRIO ..................................................................................................................................7
4.1. PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO ..........................................................................................7
4.1.1. DETERMINAÇÃO E EXIGÊNCIA DO CRÉDIO TRIBUTÁRIO ............................................................7
4.1.2. CONSULTA, REPETIÇÃO DE INDÉBITO, PARCELAMENTO DE DÉBITO, RECONHECIMENO DE
DIREITOS, PERDIMENTO ADMINISTRATIVO DE BENS E CONFISCO. .........................................................7
4.2. PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO ........................................................................................................7
4.2.1. MEDIDAS JUDICIAIS DO SUJEITO ATIVO ........................................................................................7
4.2.2. MEDIDAS JUDICIAIS DO SUJEITO PASSIVO ...................................................................................7
CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO – UNINABUCO DIREITO TRIBUTÁRIO II
PLANO DE AULA GERAL 2018.1

FEVEREIRO Curso: Bacharelado em Direito


S T Q Q S S D Turma: 9º MA
1 2 3 4 Matéria: Direito Tributário II
5 6 7 8 9 10 11 Professor: Fábio Aragone Andrade de Oliveira
12 13 14 15 16 17 18 E-mail: fabio@aragone.adv.br
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 QUADRO DE HORÁRIO DE AULAS
Horário Seg Ter Qua Qui Sex
MARÇO 1º X
S T Q Q S S D 2º X
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11 DATA DAS PROVAS
12 13 14 15 16 17 18 Prova 1ª 2ª 2ª Ch. Final
19 20 21 22 23 24 25 DATA 10/04/2018 05/06/2018 19/06/2018 26/06/2018
26 27 28 29 30 31
1. EMENTA
ABRIL Sistema Tributário Nacional: competência tributária e distribuição
S T Q Q S S D da receita tributária; Infrações tributárias: infrações administrativas
1 e crimes tributários; Administração tributária: poderes das autoridades
2 3 4 5 6 7 8 fiscais, dívida ativa e certidões negativas; Tributos em espécie: impostos,
9 10 11 12 13 14 15 taxas, contribuições e empréstimos compulsórios; Impostos federais: II,
IE, IOF, IPI, IR e ITR; Impostos estaduais: IPVA, ITCMD e ICMS;
16 17 18 19 20 21 22
Impostos e taxas municipais: IPTU, ITBI, ISS, TRSD e TLF;
23 24 25 26 27 28 29 Contribuições especiais: PIS, COFINS, CSLL E CIDE; Processo
30 administrativo-fiscal: instauração, autuação, impugnação, instrução e
recursos; Processo judicial tributário: ações ajuizadas pelo fisco, medidas
MAIO oponíveis pelo executado e ações ajuizadas pelo contribuinte ou
S T Q Q S S D responsável tributário.
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13 2. Metodologia de Avaliação da Disciplina
14 15 16 17 18 19 20 1ª avaliação: Prova escrita com 8 questões objetivas e 2 subjetivas do
21 22 23 24 25 26 27 conteúdo da unidade I – (10,0).
28 29 30 31 2ª avaliação: Prova escrita com 20 questões objetivas – Prova
COLEGIADA – (10,0)
JUNHO 2ª Chamada: Prova escrita com 20 questões objetivas
S T Q Q S S D
1 2 3 Prova FINAL: Prova escrita com questões objetivas e subjetivas do
conteúdo das unidades I e II – (10,0).
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24 3. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
25 26 27 28 29 30 Livros-Texto:
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva.
ÍNDICE DE CORES PAULSEN, Leandro. Curso de Direito Tributário Completo. São Paulo:
Saraiva.
Dias não letivos
1as e 2as provas Livros complementares:
Feriados CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. São Paulo:
Segunda Chamada Saraiva.
Prova Final SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito Tributário. São Paulo: Saraiva.
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE
PLANO DE AULA ANALÍTICO 2018.1
CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO – UNINABUCO DIREITO TRIBUTÁRIO II
1. SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
1.1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – DISTRIBUIÇÃO
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – é o poder que a constituição estabelece e outorga a cada um dos entes
federados (União, Estados, DF e Municípios), para que eles tenham a
condição de instituir tributos, desde que, façam através de lei.
A repartição de competência – delegação da competência de tributar a cada um dos entes federativos pela CF,
ou seja, cada um tem sua competência sobre determinados tributos.
1.1.1. PRIVATIVA DA UNIÃO, ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS
Competência Privativa → é o poder que têm os entes federativos para instituir os impostos que são
ENUMERADOS EXAUSTIVAMENTE PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL
IMPOSTOS ESTADUAIS IMPOSTOS MUNICIPAIS
ICMS – IMPOSTO sobre CIRCULAÇÂO de IPTU – IMPOSTO sobre a Propriedade PREDIAL e
MERCADORIAS e SERVIÇOS TERRITORIAL URBANA
IPVA – IMPOSTO sobre PROPRIEDADE de
VEÍCULOS AUTOMOTORES ITBI – IMPOSTO sobre TRANSMISSÃO Inter Vivos
de BENS e IMÓVEIS e de Direitos Reais a eles
ITCMD – IMPOSTO sobre TRANSMISSÃO CAUSA relativos
MORTIS e DOAÇÕES de qualquer bem ou direito
OBS: O Adicional do Imposto da União sobre a Renda ISSQN – IMPOSTO SOBRE SERVIÇO de
e Proventos de qualquer natureza foi extinto. QUALQUER NATUREZA
IMPOSTOS FEDERAIS
II – IMPOSTO sobre IMPORTAÇÃO de produtos
IE – IMPOSTO sobre EXPORTAÇÃO de produtos
IR – IMPOSTO sobre RENDA e proventos de qualquer natureza
IPI – IMPOSTO sobre PRODUTO INDUSTRIALIZADO
IOF – IMPOSTO sobre OPERAÇÔES FINANCEIRAS
IOC – IMPOSTO sobre OPERAÇÔES de CRÉDITO
ITR – IMPOSTO TERRITORIAL RURAL
IGF – IMPOSTO sobre GRANDES FORTUNAS
ATIVIDADES (características):
1 – INSTITUIR TRIBUTOS através de Lei – LEGISLAR sobre o tributo;
2 – FISCALIZAR;
3 – ARRECADAR os tributos auferidos
A competência tributária é: FACULTATIVA*, INDELEGÁVEL, IMPRESCRITÍVEL (INCADUCÁVEL – não perece)
e IRRENUNCIÁVEL.
OBS.: *a Capacidade tributária ativa não se confunde com competência tributária, pois é um instituto que não
envolve o poder legislativo, mas envolve o poder de administração do tributo. A capacidade tributária ativa pode
ser delegada, podendo passar para outra entidade através de autorização legal (Lei infraconstitucional). Neste
caso, tem condição de fiscalizar e arrecadar o tributo, mas jamais legislar sobre ele, pois só quem legisla é quem
tem a competência tributária.
1.1.2. COMPETÊNCIA RESIDUAL E TRIBUTOS VINCULADOS
I. Competência Comum → tributos VINCULADOS (TAXAS e CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIAS). Não
são enumerados na CF, nem indica a entidade tributante. Então, “DE MODO COMUM”, a União, os
Estados, os Municípios ou o Distrito Federal, poderão ser os sujeitos ativos das taxas ou contribuições
de melhoria, desde que REALIZEM OS FATOS GERADORES de tais gravames contra-prestacionais.
II. Cumulativa / múltipla → diz respeito a duas situações sui generis da Federação. Prevista no art. 147 da
CF, prende--se ao poder legiferante de instituição de impostos (aplicado também às demais espécie
tributárias) pela UNIÃO, nos TERRITÓRIOS FEDERAIS, e pelo DISTRITO FEDERAL, em sua BASE
TERRITORIAL.
“Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for
dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os
impostos municipais”.
III. Competência Especial → traduz--se no poder de instituir os EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
(art. 148, CF) e as CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (art. 149, CF), justificando--se tal classificação pelo
fato de terem subsistido, durante largo período, inúmeras polêmicas acerca da natureza tributária desses
dois tributos.
IV. Competência Residual / Remanescente → É de competência da União a instituição de imposto ou
contribuição novo, NÃO ESPECIFICAMENTE PREVISTO na Constituição. Para instituí-los, é necessária
a promulgação de LEI COMPLEMENTAR que assegure a NÃO CUMULATIVIDADE e a NÃO coincidência
de FATO GERADOR e de BASE DE CÁLCULO com OUTRA ESPÉCIE TRIBUTÁRIA semelhantes,
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE
discriminadas na Constituição. Assim, o imposto novo não poderá incidir em cascata, gerando uma
sobreposição de incidências.
Ressalta-se que a competência residual ou remanescente pode estar associada a impostos ou a
contribuições para a seguridade social, sempre no bojo de lei complementar, o que veda, de pronto, seu
exercício por medida provisória (art. 62, § 1º, III, CF).
V. Competência Extraordinária → É o poder de instituição, pela União, por LEI ORDINÁRIA federal, do
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA (IEG), conforme se depreende do art. 154, II, da CF c/c o
art. 76 do CTN. A instituição por lei ordinária NÃO INVIABILIZA a possível criação por MEDIDA
PROVISÓRIA, uma vez que esta, como se sabe, é vedada tão só para os casos adstritos à lei
complementar (ver art. 62, § 1º, III, CF).
O IEG poderá ser criado na SITUAÇÃO DE BELIGERÂNCIA, na qual se vir inserido o Brasil, com o intuito
de gerar receitas extras à manutenção de nossas forças armadas. Assim, o contexto é restritivo: guerra
externa, iminente ou eclodida, e não uma mera “guerra civil”. O imposto é uma receita pública que se
enquadra como “extraordinária”, ou seja, um ingresso que ocorre em situação de excepcionalidade, com
forte caráter temporário.
1.1.3. REPARTIÇÃO DE RECEITA TRIBUTÁRIA
“Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada”.
Dinheiro arrecadado por Entes Políticos (Entes Federados) é denominado RECEITA.
 RECEITA ORIGINÁRIA – decorrem das explorações de bens públicos, através da cobrança de TARIFAS
impostas por cada um dos Entes Federados.
 RECEITA DERIVADA – oferecem a oportunidade de um Ente Federativo exigir do cidadão uma
determinada prestação pecuniária de caráter compulsório (TRIBUTO). É o poder de tributar que oferece
as RECEITAS DERIVADAS (decorrem da soberania).
Sendo assim, o legislador instituiu a repartição tributária das receitas, onde cabe a União repassar parte de suas
receitas para os Estados e Distrito Federal e a União ou Estados efetuar o repasse aos Municípios.
União repartindo com Estado, DF e Municípios. Não significa que um ente federativo legisle sobre tal
tributo, não reparta com os demais entes que fiscalizam e/ou arrecadaram esse tributo. Fracionar o valor
arrecadado.
As transferências ocorrem sempre do Governo de maior nível para o de menor, ou seja, os Municípios nunca
transferem ao Estado e União e o Estado não transfere para União.
Existem duas modalidades de transferências:
 Diretas – são àquelas onde ocorre o repasse de parte da arrecadação para um determinado Estado,
Distrito Federal (IRPF – 100%, IOF-OURO – 30% Estado e 70% Município; CIDE – 29% todos, 7,25%
Municípios e 21,75% Estados e DF; imposto residual – instituído por LC) ou Município (IRPF – 100%; ITR
– de 50% a 100%; IOF-OURO – 70%; ICMS – 25%; IPVA – 50%).
 Indiretas – são os repasses realizados a Fundos Especiais. O primeiro fundo é o de Participação dos
Estados e do Distrito Federal (FPE) que como já dito se apropria de 21,5% do produto de arrecadação o
IR e do IPI e sua distribuição se dá em função do número da população e de modo inversamente
proporcional à renda per capta da unidade federativa, ou seja, a unidade federativa com maior renda per
capta recebe menos que aquela com menor renda per capta, e seu embasamento se encontra no
art. 161, II do texto constitucional. O segundo fundo é o de Participação dos Municípios (FPM) e este
também se apropria do produto de arrecadação do IPI e IR ao montante de 22,5% + 1% por decênio.
Como terceiro e último fundo que se apropria do IPI e IR, temos os Regionais à monta de 3% para os
programas de financiamento dos setores produtivos das Regiões Nordeste (1,8%) sendo que 50% deste
deverá ser destinado ao semiárido e Norte e Centro-Oeste (1,2%). O quarto fundo, o de Compensação
de Exportações (FPEx) somente se apropria do IPI à monta de 10% e trata-se de um fundo compensatório
para Estados e DF, em virtude de imunidade de ICMS para exportações prevista no art. 155, § 2º, X,
alínea a da CF.
CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO – UNINABUCO DIREITO TRIBUTÁRIO II
2. ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
2.1. PODERES DAS AUTORIDADES FISCAIS/ PROCEDIMENTO FISCAL/ SIGILO FISCAL

operações a que se refiram.


Súmula 70 do Supremo Tribunal Federal
É inadmissível a interdição de estabelecimento como Súmula 547 do Supremo Tribunal Federal
meio coercitivo para cobrança de tributo. Não é lícito à autoridade proibir que o contribuinte em
Constituição Federal débito adquira estampilhas, despache mercadorias
Art. 5°. (…) nas alfândegas e exerça suas atividades profissionais.
XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, Constituição Federal
ofício ou profissão, atendidas as qualificações Art. 5°. (…)
profissionais que a lei estabelecer. XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho,
ofício ou profissão, atendidas as qualificações
Súmula 323 do Supremo Tribunal Federal
profissionais que a lei estabelecer.
É inadmissível a apreensão de mercadorias como
meio coercitivo para pagamento de tributos. Súmula 446 do Superior Tribunal de Justiça
Constituição Federal Declarado e não pago o débito tributário pelo
Art. 5°. (…) contribuinte, é legítima a recusa de expedição de
XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, certidão negativa ou positiva com efeito de negativa.
ofício ou profissão, atendidas as qualificações Código Tributário Nacional
profissionais que a lei estabelecer. Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da
quitação de determinado tributo, quando exigível,
Súmula 439 do Supremo Tribunal Federal
seja feita por certidão negativa, expedida à vista
Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária
de requerimento do interessado, que contenha
quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos
todas as informações necessárias à
pontos objeto da investigação.
identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e
Código Tributário Nacional
ramo de negócio ou atividade e indique o período
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária,
a que se refere o pedido.
não têm aplicação quaisquer disposições legais
Parágrafo único. A certidão negativa será
excludentes ou limitativas do direito de examinar
sempre expedida nos termos em que tenha sido
mercadorias, livros, arquivos, documentos,
requerida
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos
e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data
comerciantes industriais ou produtores, ou da
da entrada do requerimento na repartição.
obrigação destes de exibi-los.
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no
escrituração comercial e fiscal e os artigo anterior a certidão de que conste a
comprovantes dos lançamentos neles efetuados existência de créditos não vencidos, em curso de
serão conservados até que ocorra a prescrição cobrança executiva em que tenha sido efetivada
dos créditos tributários decorrentes das a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
2.2. SANÇÕES CRIMINAIS E ADMINISTRATIVAS
Lei n.º 8.137, de 27.12.90, que define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de
consumo. Trata das condutas contrárias ao ordenamento tributário, sendo possível observar quais atividades
serão consideradas ilícitas e, consequentemente, passíveis de sanção pelo Estado.
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE

Para os crimes 168-A e 337-A do CPB e Arts. 1 e 2º da Lei 8.137/90, o valor deve ser ≥ 20.000.
Se for < 20.000 configura FATO ATÍPICO (princípio da insignificância).
As infrações tributárias são geradas pelo descumprimento de uma obrigação tributária (principal ou acessória).
2.3. INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS: OBJETIVIDADE E INTENCIONALIDADE
Deixar de pagar tributo não é crime. Não há consequências na esfera penal, somente consequências
administrativas.
2.3.1. SÚMULAS VINCULANTES REFERENTES ÀS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS NO DIREITO
TRIBUTÁRIO
Lei Estadual 10.260/1989
Súmula 542 do Supremo Tribunal Federal
Art. 13. Será aplicada a multa de 1% (um por
Não é inconstitucional a multa instituída pelo Estado-
cento) sobre o valor do imposto “causa mortis”,
membro, como sanção pelo retardamento do início ou
quando o inventário ou arrolamento não for
da ultimação do inventário.
aberto até 30 (trinta) dias após o óbito.

2.3.2. SÚMULA VINCULANTE REFERENTE AO CRIME TRIBUTÁRIO


qualquer natureza, em documento ou livro
Súmula Vinculante 24
exigido pela lei fiscal;
Não se tipifica crime material contra a ordem tributária,
III – falsificar ou alterar nota fiscal, fatura,
previsto no art. 1°, incisos I a IV, da Lei n° 8.137/90,
duplicata, nota de venda, ou qualquer outro
antes do lançamento definitivo do tributo.
documento relativo à operação tributável;
Lei 8.137/1990 IV – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar
Art. 1°. Constitui crime contra a ordem tributária documento que saiba ou deva saber falso ou
suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social inexato;
e qualquer acessório, mediante as seguintes V – Negar ou deixar de fornecer, quando
condutas: obrigatório, nota fiscal ou documento
I – omitir informação, ou prestar declaração falsa equivalente, relativa a venda de mercadoria ou
às autoridades fazendárias; prestação de serviço, efetivamente realizada, ou
II – fraudar a fiscalização tributária, inserindo fornecê-la em desacordo com a legislação.
elementos inexatos, ou omitindo operação de

CRIME MATERIAL: O momento da consumação do delito se dará quando do resultado propriamente dito da
conduta ilícita, ou seja, quando da supressão do tributo. Art. 1º, da Lei 8.137/90.
CRIME FORMAL: Quando o momento da consumação do delito independe do resultado, restará configurado o
crime tributário mesmo que não produza resultados no plano externo, e sim meramente a intenção de reduzir do
tributo será considerada ilícita e passível de sanção. Art. 2º da Lei 8.137/90
sobre a parcela dedutível ou deduzida de
“I – Fazer declaração falsa ou omitir declaração
imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;
sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra
IV – Deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo
fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de
com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de
pagamento de tributo;
imposto liberadas por órgão ou entidade de
II – Deixar de recolher, no prazo legal, valor de
desenvolvimento;
tributo ou de contribuição social, descontado ou
V – Utilizar ou divulgar programa de
cobrado, na qualidade de sujeito passivo de
processamento de dados que permita ao sujeito
obrigação e que deveria recolher aos cofres
passivo da obrigação tributária possuir
públicos;
informação contábil diversa daquela que é, por
III – exigir, pagar ou receber, para si ou para o
lei, fornecida à Fazenda Pública”. – Art. 2º, Lei
contribuinte beneficiário, qualquer percentagem
8.137/90.

OBS: Existem divergências entre a doutrina e jurisprudência se o art. 2º da Lei 8.137/90 se refere a crimes
materiais ou formais.
2.4. RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES
“Art. 11. Quem, de qualquer modo, inclusive por meio de pessoa jurídica, concorre para os crimes
definidos nesta lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade”. –
Lei 8.137/90.
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE

2.5. DENÚNCIA EXPONTÂNEA

pagamento do tributo devido e dos juros de mora,


Súmula 360 do Superior Tribunal de Justiça
ou do depósito da importância arbitrada pela
O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos
autoridade administrativa, quando o montante do
tributos sujeitos a lançamento por homologação
tributo dependa de apuração. Parágrafo único.
regularmente declarados, mas pagos a destempo.
Não se considera espontânea a denúncia
Código Tributário Nacional apresentada após o início de qualquer
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela procedimento administrativo ou medida de
denúncia espontânea da infração, fiscalização, relacionados com a infração.
acompanhada, se for o caso, do
2.6. DÍVIDA ATIVA E CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITOS

2.7. ANISTIA
É o perdão legal da multa tributária, trata-se de uma causa excludente do ilícito tributário.
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE
2.8. REMISSÃO E SEUS EFEITOS
É o perdão legal do débito tributário. É uma causa extintiva do crédito tributário após o nascimento do
tributo.
2.9. CRIMES TRIBUTÁRIOS E EXTINSÃO DE PUNIBILIDADE
Art. 1º, da Lei 8.137/90: punidos com reclusão de 2 a 5 anos e multa.
Art. 2º, da Lei 8.137/90: punidos com detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
2.9.1. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
A extinção da punibilidade se dá pelo pagamento integral dos débitos oriundos de tributos e contribuições
sociais e acessórios, independente de momento processual específico.
Conforme entendimento do STF, o simples parcelamento da dívida fiscal não tem o condão de extinguir a
punibilidade do agente, mas apenas acarretar a suspensão da pretensão punitiva e da prescrição.
Portanto, comprovada a quitação da dívida com o Fisco, outrora parcelada ou não, dar-se-á por extinta a
punibilidade do agente.
Arts. 67 e 68 da Lei n. 11.941/09:
Caso haja parcelamento da dívida, realizado antes do oferecimento da denúncia, o juiz não poderá recebê-la,
salvo se houver inadimplência. Acontecendo o parcelamento, após instauração da ação penal, este terá o condão
de suspender a pretensão punitiva do Estado, bem como a prescrição, até a quitação do débito ou eventual
descumprimento da obrigação.
3. ESPÉCIES DE IMPOSTOS POR COMPETÊNCIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO – UNINABUCO DIREITO TRIBUTÁRIO II
Exceções das anterioridades
ANUAL NONAGESIMAL
- Empréstimos Compulsórios, nos casos de guerra ou - Empréstimos Compulsórios, nos casos de guerra ou
calamidade; calamidade;
- Imposto Extraordinário de Guerra; - Imposto Extraordinário de Guerra;
- II, IE, IOF e IPI; - II, IE, IOF e IR;
- ICMS + CIDE-Combustíveis. - Base de Cálculo IPVA e IPTU
3.1. TRIBUTOS EM ESPÉCIE IMPOSTOS FEDERAIS
3.1.1. IMPORTAÇÃO (II) E EXPORTAÇÃO (IE)

3.1.2. ITR (IMPOSTO TERRITORIAL RURAL) E IOF (IMPOSTO SOBRE OPERAÇÃO FINANCEIRA)

V – saques efetuados em cadernetas de


Súmula 664 do Supremo Tribunal Federal
poupança. Resolução do Senado Federal
É inconstitucional o inciso V do art. 1° da Lei
28/2007
8.033/1990, que instituiu a incidência do Imposto nas
Operações de Crédito, Câmbio e Seguros – IOF sobre Art. 1°. É suspensa a execução do inciso V do
saques efetuados em caderneta de poupança. art. 1° da Lei nº 8.033, de 12 de abril de 1990,
Lei 8.033/1990 em virtude de declaração de
Art. 1°. São instituídas as seguintes incidências inconstitucionalidade em decisão definitiva do
do imposto sobre operações de crédito, câmbio Supremo Tribunal Federal, nos autos do
e seguro, ou relativas a títulos ou valores Recurso Extraordinário n° 232.467/SP.
mobiliários:
3.1.3. IMPOSTO DE RENDA – IR
CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO – UNINABUCO DIREITO TRIBUTÁRIO II
Súmula 93 do Supremo Tribunal Federal Súmula 125 do Superior Tribunal de Justiça
Não está isenta do imposto de renda a atividade O pagamento de férias não gozadas por necessidade
profissional do arquiteto. do serviço não está sujeito à incidência do imposto de
Decreto 3.000/1999 renda.
Art. 45. São tributáveis os rendimentos do
Súmula 136 do Superior Tribunal de Justiça
trabalho não-assalariado, tais como:
O pagamento de licença-prêmio não gozada por
I – honorários do livre exercício das profissões
necessidade do serviço não está sujeito ao imposto de
de médico, engenheiro, advogado, dentista,
renda.
veterinário, professor, economista, contador,
jornalista, pintor, escritor, escultor e de outras Súmula 215 Superior Tribunal de Justiça
que lhes possam ser assemelhadas. A indenização recebida pela adesão a programa de
incentivo à demissão voluntária não está sujeita à
Súmula 584 do Supremo Tribunal Federal
incidência do imposto de renda.
Ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos
do ano-base, aplica-se a lei vigente no exercício
Lei 7.713/1988
financeiro em que deve ser apresentada a declaração.
Art. 6°. Ficam isentos do imposto de renda os
Constituição Federal
seguintes rendimentos percebidos por pessoas
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias
físicas:
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
V – a indenização e o aviso prévio pagos por
aos Estados, ao Distrito Federal e aos
despedida ou rescisão de contrato de trabalho,
Municípios:
até o limite garantido por lei, bem como o
III – cobrar tributos:
montante recebido pelos empregados e
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes
diretores, ou respectivos beneficiários, referente
do início da vigência da lei que os houver
aos depósitos, juros e correção monetária
instituído ou aumentado;
creditados em contas vinculadas, nos termos da
b) no mesmo exercício financeiro em que haja
legislação do Fundo de Garantia do Tempo de
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
Serviço.
Observação: a doutrina majoritária entende que este Súmula 262 do Superior Tribunal de Justiça
enunciado foi superado com advento da Constituição Incide o imposto de renda sobre o resultado das
Federal de 1988, notadamente por ser incompatível aplicações financeiras realizadas pelas cooperativas.
com os princípios da irretroatividade da lei tributária e Lei 5.764/1971
da anterioridade de exercício. Neste sentido: Luciano Art. 111. Serão considerados como renda
Amaro (2016, p. 140-158). tributável os resultados positivos obtidos pelas
No âmbito do STJ, também existem precedentes no cooperativas nas operações de que tratam os
sentido de que a orientação sumulada fora “construída artigos 85, 86 e 88 desta Lei.
à luz de legislação anterior ao CTN”, não mais se Súmula 386 do Superior Tribunal de Justiça
aplicando atualmente (REsp 179.966/RS). São isentas de imposto de renda as indenizações de
Súmula 586 do Supremo Tribunal Federal férias proporcionais e o respectivo adicional.
Incide imposto de renda sobre os juros remetidos para Súmula 447 do Superior Tribunal de Justiça
o exterior, com base em contrato de mútuo. Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na
Decreto 3.000/1999 ação de restituição de imposto de renda retido na fonte
Art. 703. Está sujeito à incidência do imposto de proposta por seus servidores.
que trata o artigo anterior o valor dos juros Constituição Federal
remetidos para o exterior, devidos em razão da Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito
compra de bens a prazo, ainda quando o Federal:
beneficiário do rendimento for o próprio I – o produto da arrecadação do imposto
vendedor. da União sobre renda e proventos de qualquer
Súmula 587 do Supremo Tribunal Federal natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos
Incide imposto de renda sobre o pagamento de pagos, a qualquer título, por eles, suas
serviços técnicos contratados no exterior e prestados autarquias e pelas fundações que instituírem e
no Brasil. mantiverem.
Código Tributário Nacional Art. 158. Pertencem aos Municípios:
Art. 43. O imposto, de competência da União, I – o produto da arrecadação do imposto da
sobre a renda e proventos de qualquer natureza União sobre renda e proventos de qualquer
tem como fato gerador a aquisição da natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos
disponibilidade econômica ou jurídica: pagos, a qualquer título, por eles, suas
I – de renda, assim entendido o produto do autarquias e pelas fundações que instituírem e
capital, do trabalho ou da combinação de ambos; mantiverem.
II – de proventos de qualquer natureza, assim Súmula 463 do Superior Tribunal de Justiça
entendidos os acréscimos patrimoniais não Incide imposto de renda sobre os valores percebidos a
compreendidos no inciso anterior. título de indenização por horas extraordinárias
§ 1°. A incidência do imposto independe da trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo coletivo.
denominação da receita ou do rendimento, da
localização, condição jurídica ou nacionalidade Súmula 498 do Superior Tribunal de Justiça
da fonte, da origem e da forma de percepção. Não incide imposto de renda sobre a indenização por
danos morais.
CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO – UNINABUCO DIREITO TRIBUTÁRIO II
3.1.4. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – IPI

Súmula 591 do Supremo Tribunal Federal Constituição Federal


A imunidade ou a isenção tributária do comprador não Art. 153. Compete à União instituir impostos
se estende ao produtor, contribuinte do imposto sobre sobre:
produtos industrializados. IV – produtos industrializados.
§ 3°. O imposto previsto no inciso IV:
Súmula 411 do Superior Tribunal de Justiça
II – será não-cumulativo, compensando-se o que
É devida a correção monetária ao creditamento do IPI
for devido em cada operação com o montante
quando há oposição ao seu aproveitamento decorrente
cobrado nas anteriores
de resistência ilegítima do Fisco.
3.1.5. IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA OU SERVIÇO – ICMS

Súmula Vinculante 32
relativas à circulação de mercadorias e sobre
O ICMS não incide sobre a alienação de salvados de
prestações de serviços de transporte
sinistros pelas seguradoras.
interestadual e intermunicipal e de comunicação,
Lei Complementar 87/1996
ainda que as operações e as prestações se
Art. 1°. Compete aos Estados e ao Distrito
iniciem no exterior.
Federal instituir o imposto sobre operações
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do
relativas à circulação de mercadorias e sobre
imposto no momento:
prestações de serviços de transporte
IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias
interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ou bens importados do exterior.
ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior. Súmula 573 do Supremo Tribunal Federal
Art. 4°. Contribuinte é qualquer pessoa, física ou Não constitui fato gerador do imposto de circulação de
jurídica, que realize, com habitualidade ou em mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e
volume que caracterize intuito comercial, implementos a título de comodato.
operações de circulação de mercadoria ou
Súmula 575 do Supremo Tribunal Federal
prestações de serviços de transporte
À mercadoria importada de país signatário do (GATT),
interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ou membro da (ALALC), estende-se a isenção do
ainda que as operações e as prestações se
imposto de circulação de mercadorias concedida a
iniciem no exterior.
similar nacional.
Súmula Vinculante 48 Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e
Na entrada de mercadoria importada do exterior, é Comércio (GATT)
legítima a cobrança do ICMS por ocasião do Parte II. Art. III. 2. Os produtos originários de
desembaraço aduaneiro. qualquer Parte Contratante importados no
Lei Complementar 87/1996 território de qualquer outra Parte Contratante
Art. 1°. Compete aos Estados e ao Distrito gozarão de tratamento não menos favorável que
Federal instituir o imposto sobre operações a concedido a produtos similares de origem
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE
nacional no que concerne a todas as leis, Lei Complementar 87/1996
regulamentos e exigências que afetem a sua Art. 1°. Compete aos Estados e ao Distrito
venda, colocação no mercado, compra, Federal instituir o imposto sobre operações
transporte, distribuição ou uso no mercado relativas à circulação de mercadorias e sobre
interno. As disposições deste parágrafo não prestações de serviços de transporte
impedirão a aplicação das taxas diferenciais de interestadual e intermunicipal e de comunicação,
transportes, baseadas exclusivamente na ainda que as operações e as prestações se
utilização econômica dos meios de transporte e iniciem no exterior.
não na origem de produtos. Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do
imposto no momento:
Súmula 662 do Supremo Tribunal Federal
II – do fornecimento de alimentação, bebidas e
É legítima a incidência do ICMS na comercialização de
outras mercadorias por qualquer
exemplares de obras cinematográficas, gravados em
estabelecimento.
fitas de videocassete.
Art. 13. A base de cálculo do imposto é:
Súmula 20 do Superior Tribunal de Justiça II – na hipótese do inciso II do art. 12, o valor da
A mercadoria importada de país signatário do GATT é operação, compreendendo mercadoria e serviço.
isenta do ICM, quando contemplado com esse favor o
similar nacional. Súmula 166 do Superior Tribunal de Justiça
Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Não constitui fato gerador do ICMS o simples
Comércio (GATT) deslocamento de mercadoria de um para outro
Parte II. Art. III. 2. Os produtos originários de estabelecimento do mesmo contribuinte.
qualquer Parte Contratante importados no Súmula 198 do Superior Tribunal de Justiça
território de qualquer outra Parte Contratante Na importação de veículo por pessoa física, destinado
gozarão de tratamento não menos favorável que a uso próprio, incide o ICMS.
a concedido a produtos similares de origem Lei Complementar 87/1996
nacional no que concerne a todas as leis, Art. 1°. Compete aos Estados e ao Distrito
regulamentos e exigências que afetem a sua Federal instituir o imposto sobre operações
venda, colocação no mercado, compra, relativas à circulação de mercadorias e sobre
transporte, distribuição ou uso no mercado prestações de serviços de transporte
interno. As disposições deste parágrafo não interestadual e intermunicipal e de comunicação,
impedirão a aplicação das taxas diferenciais de ainda que as operações e as prestações se
transportes, baseadas exclusivamente na iniciem no exterior.
utilização econômica dos meios de transporte e Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do
não na origem de produtos. imposto no momento:
Súmula 95 do Superior Tribunal de Justiça IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias
A redução da alíquota do imposto sobre produtos ou bens importados do exterior
industrializados ou do imposto de importação não Súmula 237 do Superior Tribunal de Justiça
implica redução do ICMS. Nas operações com cartão de crédito, os encargos
Lei Complementar 4/1969 relativos ao financiamento não são considerados no
Art. 1°. Ficam isentas do imposto sobre cálculo do ICMS.
operações relativas à circulação de mercadorias:
VI – as entradas de mercadorias cuja importação Observação: se ao valor da mercadoria é acrescido
estiver isenta do imposto, de competência da pelo comerciante o encargo financeiro referente ao
União, sobre a importação de produtos diferimento do pagamento, haverá incidência do ICMS
estrangeiros. sobre o valor total da operação. A súmula exclui o valor
pago pelo comprador à entidade operadora do cartão,
Súmula 155 do Superior Tribunal de Justiça numa relação alheia ao comerciante.
O ICMS incide na importação de aeronave, por pessoa
física, para uso próprio. Súmula 334 do Superior Tribunal de Justiça
Lei Complementar 87/1996 O ICMS não incide no serviço dos provedores de
Art. 1°. Compete aos Estados e ao Distrito acesso à Internet.
Federal instituir o imposto sobre operações Lei Complementar 87/1996
relativas à circulação de mercadorias e sobre Art. 1°. Compete aos Estados e ao Distrito
prestações de serviços de transporte Federal instituir o imposto sobre operações
interestadual e intermunicipal e de comunicação, relativas à circulação de mercadorias e sobre
ainda que as operações e as prestações se prestações de serviços de transporte
iniciem no exterior. interestadual e intermunicipal e de comunicação,
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do ainda que as operações e as prestações se
imposto no momento: iniciem no exterior.
IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do
ou bens importados do exterior imposto no momento:
VII – das prestações onerosas de serviços de
Súmula 163 do Superior Tribunal de Justiça
comunicação, feita por qualquer meio, inclusive
O fornecimento de mercadorias com a simultânea
a geração, a emissão, a recepção, a transmissão,
prestação de serviços em bares, restaurantes e
a retransmissão, a repetição e a ampliação de
estabelecimentos similares constitui fato gerador do
comunicação de qualquer natureza.
ICMS a incidir sobre o valor total da operação.
CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO – UNINABUCO DIREITO TRIBUTÁRIO II
Súmula 350 do Superior Tribunal de Justiça II – cuja matéria-prima de origem animal, vegetal
O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de ou mineral não tenha sofrido qualquer processo
telefone celular. que implique modificação da natureza química
Lei Complementar 87/1996 originária.
Art. 1°. Compete aos Estados e ao Distrito III – cujo custo da matéria-prima de origem
Federal instituir o imposto sobre operações animal, vegetal ou mineral represente mais de
relativas à circulação de mercadorias e sobre sessenta por cento do custo do correspondente
prestações de serviços de transporte produto, apurado segundo o nível tecnológico
interestadual e intermunicipal e de comunicação, disponível no País.
ainda que as operações e as prestações se
Súmula 457 do Superior Tribunal de Justiça
iniciem no exterior.
Os descontos incondicionais nas operações mercantis
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do
não se incluem na base de cálculo do ICMS.
imposto no momento:
Lei Complementar 87/1996
VII – das prestações onerosas de serviços de
Art. 1°. Compete aos Estados e ao Distrito
comunicação, feita por qualquer meio, inclusive
Federal instituir o imposto sobre operações
a geração, a emissão, a recepção, a transmissão,
relativas à circulação de mercadorias e sobre
a retransmissão, a repetição e a ampliação de
prestações de serviços de transporte
comunicação de qualquer natureza.
interestadual e intermunicipal e de comunicação,
Súmula 391 do Superior Tribunal de Justiça ainda que as operações e as prestações se
O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica iniciem no exterior.
correspondente à demanda de potência efetivamente Art. 13. (…)
utilizada. § 1°. Integra a base de cálculo do imposto,
inclusive na hipótese do inciso V do caput deste
Súmula 395 do Superior Tribunal de Justiça
artigo:
O ICMS incide sobre o valor da venda a prazo
I – o montante do próprio imposto, constituindo o
constante da nota fiscal.
respectivo destaque mera indicação para fins de
Súmula 431 do Superior Tribunal de Justiça controle;
É ilegal a cobrança de ICMS com base no valor da II – o valor correspondente a:
mercadoria submetido ao regime de pauta fiscal. a) seguros, juros e demais importâncias pagas,
recebidas ou debitadas, bem como descontos
Súmula 432 do Superior Tribunal de Justiça
concedidos sob condição;
As empresas de construção civil não estão obrigadas a
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo
pagar ICMS sobre mercadorias adquiridas como
próprio remetente ou por sua conta e ordem e
insumos em operações interestaduais. seja cobrado em separado.
Súmula 167 do Superior Tribunal de Justiça Súmula 509 do Superior Tribunal de Justiça
O fornecimento de concreto, por empreitada, para
É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos
construção civil, preparado no trajeto até a obra em
de ICMS decorrentes de nota fiscal posteriormente
betoneiras acopladas a caminhões, é prestação de
declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade
serviço, sujeitando-se apenas à incidência do ISS.
da compra e venda.
Súmula 433 do Superior Tribunal de Justiça Constituição Federal
O produto semielaborado, para fins de incidência de Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito
ICMS, é aquele que preenche cumulativamente os três Federal instituir impostos sobre:
requisitos do art. 1° da Lei Complementar 65/1991. II – operações relativas à circulação de
Lei Complementar 65/1991 mercadorias e sobre prestações de serviços de
Art. 1°. É compreendido no campo de incidência transporte interestadual e intermunicipal e de
do imposto sobre operações relativas à comunicação, ainda que as operações e as
circulação de mercadorias e sobre prestação de prestações se iniciem no exterior.
serviço de transporte interestadual e § 2°. O imposto previsto no inciso II atenderá ao
intermunicipal, e de comunicação (ICMS) o seguinte:
produto industrializado semielaborado destinado I – será não-cumulativo, compensando-se o que
ao exterior: for devido em cada operação relativa à
I – que resulte de matéria-prima de origem circulação de mercadorias ou prestação de
animal, vegetal ou mineral sujeita ao imposto serviços com o montante cobrado nas anteriores
quando exportada in natura. pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito
Federal.
3.1.6. IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES – IPVA
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE
3.1.7. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO – ITCMD

Súmula 112 do Supremo Tribunal Federal


O imposto de transmissão “causa mortis” é devido pela sobre a transmissão de bens imóveis e de
alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão. direitos a eles relativos, tem como fato gerador:
Código Tributário Nacional I – a transmissão, a qualquer título, da
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis
ocorrência do fato gerador da obrigação e rege- por natureza ou por acessão física, como
se pela lei então vigente, ainda que definidos na lei civil;
posteriormente modificada ou revogada. II – a transmissão, a qualquer título, de direitos
reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de
Súmula 113 do Supremo Tribunal Federal
garantia;
O imposto de transmissão “causa mortis” é calculado
III – a cessão de direitos relativos às
sobre o valor dos bens na data da avaliação.
transmissões referidas nos incisos I e II.
Observação: existem decisões do próprio STF no
Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor
sentido de ser possível calcular o ITCMD sobre o valor
venal dos bens ou direitos transmitidos.
dos bens na data da transmissão, desde que corrigido
monetariamente. Súmula 331 do Supremo Tribunal Federal
É legítima a incidência do imposto de transmissão
Súmula 114 do Supremo Tribunal Federal
“causa mortis” no inventário por morte presumida.
O imposto de transmissão “causa mortis” não é exigível
Código Tributário Nacional
antes da homologação do cálculo.
Art. 192. Nenhuma sentença de julgamento de
Código Tributário Nacional
partilha ou adjudicação será proferida sem prova
Art. 142. Compete privativamente à autoridade
da quitação de todos os tributos relativos aos
administrativa constituir o crédito tributário pelo
bens do espólio, ou às suas rendas.
lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência Súmula 590 do Supremo Tribunal Federal
do fato gerador da obrigação correspondente, Calcula-se o imposto de transmissão “causa mortis”
determinar a matéria tributável, calcular o sobre o saldo credor da promessa de compra e venda
montante do tributo devido, identificar o sujeito de imóvel, no momento da abertura da sucessão do
passivo e, sendo caso, propor a aplicação da promitente vendedor.
penalidade cabível. Código Tributário Nacional
Art. 131. São pessoalmente responsáveis:
Súmula 115 do Supremo Tribunal Federal
II – o sucessor a qualquer título e o cônjuge
Sobre os honorários do advogado contratado pelo
meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até
inventariante, com a homologação do juiz, não incide o
a data da partilha ou adjudicação, limitada esta
imposto de transmissão “causa mortis”.
responsabilidade ao montante do quinhão do
Código Tributário Nacional
legado ou da meação;
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados,
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE
3.2. QUESTÕES
01 – O Estado “X”, visando aumentar a sua arrecadação, instituiu novo imposto, não previsto na
Constituição Federal. Sobre a hipótese apresentada, é correto afirmar que:
d) o Estado “X” não pode instituir o imposto, tendo em vista que a competência residual para a instituição de
novos impostos é somente da União.
02 – Supondo que a União, mediante Lei Complementar, institua novo imposto incidente sobre a
propriedade de veículos de duas rodas não motorizadas, é correto afirmar ter feito uso de competência:
b) residual
03 – Para custear serviço de saúde em favor de seus servidores, o Município “X” institui, por lei ordinária,
contribuição compulsória equivalente a um dia de remuneração dos funcionários públicos a seu serviço.
Sobre a hipótese apresentada, é correto afirmar que a lei municipal:
e) é inconstitucional, porque só à União compete instituir contribuições sociais para custeio da seguridade social,
que abrange os serviços de saúde.
04 – Supondo que o Município de São Pedro ajuíze ação de execução fiscal contra o Estado de São Paulo,
com o objetivo de satisfazer compulsoriamente o adimplemento de débitos relativos à Taxa de Prevenção
e Extinção de Incêndio (TPEI) regularmente inscritos em dívida ativa no valor de R$20.000,00 (vinte mil
reais), é correto afirmar que tal pretensão executiva:
d) é improcedente, visto que a instituição e cobrança do citado tributo transcende a esfera de competência no
Município de São Paulo.
05 – A pessoa jurídica “A” declarou débitos de imposto sobre renda (IRPJ) que, no entanto, deixaram de
ser quitados. Diante do inadimplemento da contribuinte, a União promoveu o protesto da Certidão de
Dívida Ativa (CDA) decorrente da regular constituição definitiva do crédito tributário inadimplido. No que
tange a possibilidade de questionamento por parte do contribuinte em relação ao protesto realizado pela
União, é correto afirmar que:
b) O protesto da CDA é regular, por se tratar de instrumento extrajudicial de cobrança com expressa previsão
legal.
06 – Supondo que a União conceda anistia tributária abrangendo infrações cometidas por pessoas
jurídicas domiciliadas em certa região brasileira, em razão de condições que lhes são peculiares, é correto
afirmar que:
c) a mencionada anistia não se aplica a atos praticados com simulação pelas pessoas jurídicas beneficiadas.
07 – Supondo que o Presidente da República, mediante decreto publicado em janeiro de 2019, altere as
alíquotas do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), dentre as quais incidisse em percentual
correspondente à:
I – 300% (trezentos por cento) sobre cigarros;
II – 10% (dez por cento) sobre roupas;
III – 0% (zero por cento) sobre alimentos.
É correto afirmar que:
d) as alíquotas são diferenciadas em razão do princípio da seletividade do IPI.
08 – Supondo que o proprietário de um automóvel licenciado em Brasília/DF e de um apartamento no Rio
de Janeiro/RJ faleça em São Paulo/SP e o respectivo inventário seja processado em Brasília/DF, o
respectivo ITCMD competirá:
a) ao Estado do Rio de Janeiro, relativamente ao bem imóvel.
09 – Em novembro de 2017, o Estado “X” publicou lei para modificar, para além da inflação, a tabela que
estabelece os valores venais de veículos – base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores (IPVA). Em janeiro de 2018, a autoridade administrativa efetuou o lançamento do tributo, já
com base nos valores modificados. Sobre a hipótese apresentada, responda aos itens a seguir:
a) O Estado “X” pode realizar o lançamento do IPVA, em janeiro de 2018, já com a nova base de cálculo instituída
em novembro de 2017?
Sim, pois se tratando de vase de cálculo, não precisa efetuar o lançamento, respeitando os 90 dias. Basta
respeitar somente o exercício seguinte, como foi dito em questão._____________________________________

b) Se a nova lei, publicada em 12 de novembro de 2017, aumentasse a alíquota incidente sobre a base de cálculo,
a majoração passaria a ser exigível para todos os fatos geradores ocorridos a partir de qual exercício?
Do exercício de janeiro de 2019, pois respeitando os 90 dias, passaria o prazo a ser exigível no exercício de
janeiro de 2018._____________________________________________________________________________
10 – Em 2018, João da Silva realizou a importação de um carro de procedência alemã para uso próprio.
Na entrada da mercadoria importada do exterior, João da Silva foi surpreendido pela notificação de
lançamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelo Estado no qual
João reside. O desembaraço ocorrerá nesse mesmo Estado, que determinou a retenção do carro até que
o ICMS viesse a ser pago. João da Silva apresenta, então, impugnação ao lançamento, alegando que não
é contribuinte do imposto e que, portanto, a cobrança é inconstitucional. Sobre a hipótese apresentada,
responda aos itens a seguir:
a) A alegação de João da Silva está correta?
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE
Não. A partir do momento que traz uma mercadoria de fora com o valor de mercado diferente do Brasil, o imposto
deve ser cobrado sim.________________________________________________________________________
b) O Estado pode reter a mercadoria?
Sim, até que seja pago o imposto cobrado.________________________________________________________

11 – Determinado ente federativo institui um tributo incidente sobre a folha de salário e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, a pessoa física que preste serviço a
empregador privado, ainda que sem vínculo empregatício, com o objetivo de financiar a seguridade social.
Com base nisto, assinale a opção que indica o ente federativo competente para instituição do tributo em
questão e a respectiva espécie tributária:
c) União – contribuição social
12 – Determinado Estado, localizado na região Norte do país, instituiu, mediante lei específica, a
contribuição para o custei do serviço de iluminação pública. Sobre a hipótese apresentada, é correto
afirmar que a contribuição:
c) é inconstitucional, por se o referido tributo de competência do Distrito Federal e dos Municípios.
13 – Supondo que o Distrito Federal, mediante lei, determine o aumento da alíquota do ICMS incidente
sobre a venda do arroz, estipulando que o produto dessa arrecadação seja destinado a um fundo de
combate à pobreza na respectiva região, é correto afirmar que:
e) a lei é inconstitucional, pois é vedada a vinculação de receita de impostos a fundos, como este criado pelo
Distrito Federal.
14 – Cristina, procuradora do município “X”, capital do Estado “Y”, ao receber o salário percebeu que
havia sido retido o valor correspondente ao Imposto de Renda (IR). Neste caso é correto afirmar que o
produto de arrecadação pertencerá:
c) ao município “”X”.
15 – Cristiano, jogador de futebol profissional, apresentou, à Receita Federal, declaração na qual constava
ter recebido R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais), a título de renda tributável, no período de 1 de
janeiro a 31 de dezembro de 2016. Esgotado o prazo para pagamento, Cristiano absteve-se de efetuá-lo,
razão pela qual o crédito tributário foi inscrito em dívida ativa. O Ministério Público apresentou denúncia
em desfavor de Cristiano, acusando-lhe de pratica de sonegação de impostos e requerendo sua
condenação como incurso em crime contra a ordem tributária, tipificado no artigo 1º da Lei 8.137/1990.
Durante a instrução processual, restou comprovado que as informações constantes na declaração
apresentada por Cristiano eram verdadeiras e correspondiam exatamente à renda tributável recebida
durante o respectivo período. Embora não tenha sido comprovada irregularidade na declaração
apresentada por Cristiano, este se recusa a pagar o imposto devido. Nesta situação é correto afirmar que:
a) Cristiano não incorreu em crime algum, visto que as informações constantes na declaração apresentada eram
verdadeiras e correspondiam exatamente a renda tributável recebida.
16 – Mauro Ricardo, após ter decidido não pagar o imposto de renda do último ano, porque sua esposa
Ana, funcionária pública, houvera sido declarada absolutamente incapaz, em virtude de traumatismo
craniano gravíssimo causado por acidente automobilístico, recebeu notificação da Receita Federal acerca
do lançamento do crédito tributário não pago. Dirigiu-se, então, a repartição fazendária mais próxima e
confessou a infração, prontificando-se a pagar de imediato o tributo devido. Sobre a hipótese apresentada
é correto afirmar que:
b) Mauro somente se apresentou à Receita Federal após a notificação, o que exclui qualquer benefício oriundo
da denúncia espontânea, devendo ele recolher o tributo devido, a penalidade imposta e os juros moratórios.
17 – Supondo que determinada lei municipal, com o objetivo de viabilizar financeiramente a conservação
de estradas de rodagem, institua taxa de conservação a ser cobrada dos proprietários de imóveis
sediados na zona rural, tendo como base de cálculo o número de hectares de propriedade do contribuinte,
é correto afirmar que:
a) a taxa é inconstitucional, por determinar base de cálculo típica de imposto.
18 – Supondo que João faleça e houvesse deixado testamento estabelecendo que devessem ser
transferidos ao seu único filho os dois imóveis que possuíra, um dos quais deveria ser instituído em
usufruto em favor de seu sobrinho, é correto afirmar que:
a) o filho de João deverá pagar o ITCMD incidente sobre a transferência dos imóveis, e o sobrinho de João deverá
pagar o ITCMD incidente sobre a instituição do respectivo usufruto.
CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO – UNINABUCO DIREITO TRIBUTÁRIO II
19 – O governo Federal, com objetivo de proteger a indústria nacional fabricante de aço, publicou, no ano
de 2017, um decreto que aumentava de 15% para 20% a alíquota do imposto sobre importação de produtos
siderúrgicos. O decreto previu que o aumento valeria para aquele mesmo exercício financeiro. Sobre a
hipótese apresentada, responda os itens a seguir:
a) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de um ato do Poder Executivo?
Sim. Porque a alíquota pode ser aumentada por meio de decreto.______________________________________
b) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto de importação no mesmo exercício
financeiro?
Sim, Desde que respeita o prazo nonagesimal para sua aplicação._____________________________________
20 – A pessoa jurídica “A” realizou a importação de peças para utilização no processo de fabricação de
equipamentos eletrônicos. Diante da constatação de que a contribuinte não havia recolhido o ICMS, a
liberação das mercadorias importadas foi condicionada ao pagamento do referido tributo, tendo, ainda,
sido determinada a interdição do estabelecimento da pessoa jurídica “A”. Sobre a hipótese apresentada,
responda os itens a seguir:
a) A cobrança do ICMS pelo fisco está correta?
Sim.. para desembaraço aduaneiro incide ICMS sobre importação._____________________________________
b) A interdição do estabelecimento pelo fisco está correta?
Não. É vedada a interdição de estabelecimento como meio coercitivo de cobrança._______________________
21 – A União instituiu determinado tributo federal e conferiu a uma autarquia as tarefas de fiscalizá-lo e
arrecadá-lo. Tendo em vista a situação narrada, é correto afirmar que:
a) A capacidade tributária ativa (realizar atos de arrecadação e fiscalização) é delegável.
22 – Supondo que a União atribuía a uma autarquia a função de arrecadar e fiscalizar um tributo, é correto
afirmar que:
c) É lícito que a União revogue, a qualquer tempo e por ato unilateral, as atribuições conferidas à autarquia.
23 – A prefeitura do município Beta pretende cobrar contribuição de melhoria pela obra que realizou e que
veio a valorizar os imóveis localizados no município vizinho, limítrofe ao município Beta. Neste caso é
correto afirmar que a cobrança de contribuição de melhoria:
d) É incabível, pois a instituição e cobrança de contribuição de melhoria competem ao ente político que tiver a
atribuição administrativa para realizar a obra em seu respectivo território.
24 – O Estado “E” publicou a Lei n. 123, instituindo anistia relativa às infrações cometidas em determinada
região de seu território, em função de condições a ela peculiares. Diante desse fato, o contribuinte “C”
apresentou requerimento para concessão de anistia, comprovando o preenchimento das condições e o
cumprimento dos requisitos previstos em lei. Efetivada a anistia por despacho da autoridade
administrativa, verificou-se o descumprimento, por parte do contribuinte, das condições estabelecidas
em lei, gerando a revogação da anistia de ofício. Sobre a hipótese apresentada, é correto afirmar que:
d) é possível a revogação da anistia, pois o despacho da autoridade administrativa efetivando a anistia não gera
direito adquirido.
25 – Supondo que, em cumprimento de diligência na sede de Pessoa Jurídica Beta, empresa beneficiária
de imunidade quanto aos impostos incidentes sobre sua atividade de impressão de periódicos,
autoridades da Fazenda Estadual tenham apreendidos notas e livros fiscais, sem terem apresentado
mandado judicial com a previsão da respectiva medida, é correto afirmar que:
b) a ação não apresenta qualquer ilegalidade, conformando ato regular de fiscalização, representando um poder-
dever da Administração.
26 – O laboratório de análises clinicas “X” realizou a importação de equipamento eletrônico necessário
para a realização de alguns exames. Por ocasião do desembaraço aduaneiro foi-lhe exigido o IPI, cuja
base de cálculo correspondia a 150% do preço corrente do equipamento no mercado atacadista na praça
do remetente, acrescido do II, das taxas exigidas para a entrada do produto no país e dos encargos
cambiais efetivamente pagos pelo laboratório. Sobre a hipótese apresentada é correto afirmar que a
exigência:
a) é ilegal, pois, além dos acréscimos, a base de cálculo está sendo de 150% do preço corrente do equipamento
no mercado atacadista na praça do remetente.
27 – Supondo que, em março de 2019, o Presidente promulgue decreto instituindo a cobrança do IPI sobre
as exportações da chapa lisa de aço, visando evitar desabastecimento do mercado interno e o aumento
excessivo do seu preço no Brasil, É correto afirmar que o referido diploma:
a) seria inconstitucional, pois o referido tributo não incide sobre produto industrializado destinado ao exterior.
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE
28 – Supondo que Mayara tenha importado uma carteira de couro industrializada no exterior, no valor de
US100 (cem dólares americanos), fora o custo relativo ao frete, é correto afirmar que incidiram sobre o
citado produto:
a) o imposto de importação (II), o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS).
29 – Em novembro de 2017, o município “M” publicou lei ordinária por meio da qual instituiu contribuição
para o custeio do serviço de iluminação pública. A referida lei, que entrou em vigor na data de sua
publicação, fixou os respectivos contribuintes e a base de cálculo aplicável. Ao receber a cobrança da
nova contribuição, João decide impugná0la sob o argumento de que ela é inconstitucional, alegando
competir exclusivamente a União, mediante lei complementar, instituir contribuições, bem como,
estabelecer as bases de cálculo e os contribuintes dos tributos. Sobre a hipótese apresentada, responda
os itens a seguir:
a) Está correto o argumento de João quanto à competência para a instituição da contribuição para o custeio do
serviço de iluminação pública?
Não. Porque a contribuição compete as instituições municipais.
b) Está correto o argumento de João quanto a necessidade de lei complementar para o estabelecimento da base
de cálculo e dos contribuintes desta espécie de contribuição?
Não. Por que não está contida nas matérias reservadas às leis complementares

30 – Por vários anos Alberto trabalhou na Pessoa Jurídica Alpha Ltda. Quando da rescisão de seu contrato
de trabalho, a pessoa jurídica pagou a Alberto a remuneração proporcional aos dias trabalhados no curso
do mês em que se deu a rescisão; e o valor equivalente a três meses de salário, com gratificação
voluntária (mera liberalidade) pelos anos de bons serviços prestados. Sobre a hipótese apresentada,
responda aos itens a seguir:
a) Incide o Imposto sobre a Renda (IR) sobre a remuneração proporcional aos dias trabalhados por Alberto?
Sim, pois a remuneração é efeito de seu trabalho.
b) Incide IR sobre a gratificação paga a Alberto?
Sim. Pois é fruto de seu trabalho.

3.3. IMPOSTOS MUNICIPAIS

3.3.1. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

3.3.2. IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA – IPTU

ESTE ASSUNTO AINDA NÃO FOI DADO

Súmula Vinculante 52
Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades
referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas
atividades para as quais tais entidades foram constituídas.
Constituição Federal
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei.
§ 4°. As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c”, compreendem somente o patrimônio, a renda
e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
Súmula 539 do Supremo Tribunal Federal
É constitucional a lei do município que reduz o imposto predial urbano sobre imóvel ocupado pela residência do
proprietário, que não possua outro.
Constituição Federal
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I – propriedade predial e territorial urbana.
§ 1°. Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4°, inciso II, o imposto previsto
no inciso I poderá:
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
Súmula 583 do Supremo Tribunal Federal
Promitente comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do imposto predial
territorial urbano.
Constituição Federal
CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO – UNINABUCO DIREITO TRIBUTÁRIO II
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.
§ 2°. A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3°. As vedações do inciso VI, “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos
serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo
usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

Súmula 589 do Supremo Tribunal Federal


É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número
de imóveis do contribuinte.
Súmula 668 do Supremo Tribunal Federal
É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas
progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.
Súmula 160 do Superior Tribunal de Justiça
É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção
monetária.
Súmula 397 do Superior Tribunal de Justiça
O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.
Súmula 399 do Superior Tribunal de Justiça
Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU.
Lei Municipal 15.563/1991
Art. 14. O imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou acessão física, como definido na lei
civil, localizado na zona urbana ou urbanizável do Município, independentemente de sua forma, estrutura
ou destinação.
Art. 21. Contribuinte do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é o proprietário do imóvel,
o titular do domínio útil ou o seu possuidor.
3.3.3. IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS – ITBI

Súmula 75 do Supremo Tribunal Federal


Sendo vendedora uma autarquia, a sua imunidade fiscal não compreende o imposto de transmissão “inter vivos”,
que é encargo do comprador.
Constituição Federal
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.
§ 2°. A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3°. As vedações do inciso VI, “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos
serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo
usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
Súmula 470 do Supremo Tribunal Federal
O imposto de transmissão “inter vivos” não incide sobre a construção, ou parte dela, realizada, inequivocamente,
pelo promitente comprador, mas sobre o valor do que tiver sido construído antes da promessa de venda.
Súmula 656 do Supremo Tribunal Federal
É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão “inter vivos” de bens
imóveis – ITBI com base no valor venal do imóvel.

3.4. DEMAIS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

3.4.1. VISÃO GERAL DAS PRINCIPAIS TAXAS


TLF, TAXA DO LIXO, ETC.
DIREITO TRIBUTÁRIO II FÁBIO ARGONE
3.4.2. OS PROBLEMAS DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

3.4.3. AS PRINCIPAIS QUESTÕES DOS EMPRÉTIMOS COMPULSÓRIOS

3.5. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

3.5.1. COFINS, PIS E CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

3.5.2. CONTRIBUIÇÕES ECONÔMICAS, CORPORATIVAS E SINDICAIS

4. PROCESSO TRIBUTÁRIO

4.1. PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO

4.1.1. DETERMINAÇÃO E EXIGÊNCIA DO CRÉDIO TRIBUTÁRIO

4.1.2. CONSULTA, REPETIÇÃO DE INDÉBITO, PARCELAMENTO DE DÉBITO, RECONHECIMENO DE


DIREITOS, PERDIMENTO ADMINISTRATIVO DE BENS E CONFISCO.

4.2. PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO

4.2.1. MEDIDAS JUDICIAIS DO SUJEITO ATIVO

I. MEDIDA CAUTELAR
II. EXECUÇÃO FISCAL
III. EMBARGOS DE EXECUÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

4.2.2. MEDIDAS JUDICIAIS DO SUJEITO PASSIVO

I. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL


II. AÇÃO CAUTELAR INOMINADA
III. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
IV. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
V. AÇÃO ANULATÓRIA DO LANÇAMENTO
VI. AÇÃ DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
VII. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO
VIII. MANDADO DE SEGURANÇA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA

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