Resolução 1 Fase - Ciclo 4 - ITA

RESOLUÇÃO – ITA – CICLO 5 – 1ª FASE
FÍSICA
QUESTÃO 01 GABARITO: B
Uma chapa circular homogênea de raio R e centro O possui, na sua metade esquerda, um orifício circular de raio R/2 e centro
A. Inicialmente, a chapa encontra-se a uma temperatura T0 . Coloca-se, então, a chapa sobre uma mesa horizontal aquecedora,
que fornece calor lenta e gradualmente, de modo que todos os pontos da chapa estão sempre, aproximadamente, a uma mesma
temperatura dada, em função do tempo t, por T  T0  kt .
y
x
A R O R
2
Considere que a mesa possua um par de eixos xy cuja origem coincide com a posição do ponto O no instante t  0 . Admitindo
que o material que constitui a chapa tenha coeficiente de dilatação linear  , analise as afirmações a seguir:
I O ponto O possui velocidade nula em relação à mesa;
II Os pontos da periferia do buraco possuem velocidades de mesmo módulo em relação à mesa;
III Os pontos da periferia do buraco possuem velocidades de mesmo módulo em relação ao ponto A;
R k
IV O centro de massa da chapa tem velocidade de módulo em relação à mesa.
6
A( )0 B( )1 C( )2
D( )3 E( )4
RESOLUÇÃO
Note que:
 O centro de massa da chapa esburacada parte do repouso;
 É nulo o somatório das forças externas sobre a chapa.
Portanto, o CM da chapa não se move em relação à mesa.
Cálculo do CM, tratando o buraco como um corpo de área negativa:
πR2 R πR3
πR2 . 0 + (- . (- )
4 ) 2 R
xCM = = 8 2 ⇒ xCM =
πR2 3πR 6
πR2 + (- 4 ) 4
Publicado em: 05/06/2023
Resolução e Gabarito sujeitos a alteração
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como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável. Aviso Legal: Os materiais e conteúdos
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a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.
Sendo o CM fixo, um ponto qualquer da chapa terá sua distância ao CM se dilatando linearmente. Isso vale inclusive para os
pontos da periferia do buraco, já que estes se comportam como se o buraco estivesse preenchido.
Um ponto que começa distando d0 do CM se afasta deste com velocidade proporcional a d0 :
Δd ΔT
d = d0 (1 + αΔT) ⇒ = d0 α ⇒ v = αk . d0
Δt Δt
I FALSA
Como o ponto O está à esquerda do CM, ele se afasta do CM com o tempo (vx < 0).
II FALSA
Como nem todos os pontos da periferia do orifício distam o mesmo valor do CM, suas velocidades em relação à mesa não são
todas iguais.
III VERDADEIRA
Orifícios numa chapa homogênea se dilatam como se estivessem preenchidos. Para que o formato circular do orifício seja
mantido, todos os pontos da periferia devem se afastar do centro A a uma mesma taxa; portanto, as velocidades no referencial
de A devem ser iguais.
IV FALSA
A velocidade do CM é nula. Quem possui velocidade de módulo Rαk/6 é o ponto O.
Obs.: Embora a afirmação III tenha sido justificada com os princípios aprendidos em termologia, ela também pode ser provada
matematicamente.
QUESTÃO 02 GABARITO: E
Considere as seguintes afirmações do ponto de vista da mecânica clássica:

I Se dois corpos em um plano com acelerações diferentes estão em movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV),
então conclui-se que o movimento relativo só pode ser um MRUV;
II Caso haja aceleração centrípeta para um referencial inercial, então esse corpo terá aceleração centrípeta para qualquer
referencial inercial;
III A distância entre dois corpos permanecerá constante se e somente se a velocidade relativa for constantemente nula.
Sobre as afirmações I, II e III, pode-se afirmar que:
A( ) Apenas I e II estão corretas.
B( ) Apenas I está correta.
C( ) Apenas II está correta.
D( ) Apenas III está correta.
E( ) As 3 estão incorretas.
RESOLUÇÃO
I. Falsa: caso a velocidade relativa inicial possua uma direção diferente da aceleração relativa, então haverá componente
centrípeta na aceleração e, consequentemente, o movimento não será retilíneo;
II. Falsa: apesar de todos os referenciais inerciais concordarem no vetor aceleração, as componentes centrípeta e tangencial
são decompostas de acordo com a direção da velocidade, o que depende do referencial;
III. Falsa: desde que um corpo esteja realizando um movimento circular em relação ao outro corpo, é possível haver
velocidade relativa diferente de zero e ainda assim a distância relativa não ser alterada.

como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.
Richard Feynman recebeu o prêmio Nobel de Física no ano de 1965 e em sua célebre obra The Feynman Lectures on Physics
escreveu sobre a energia:
There is a fact, or if you wish, a law, governing all natural phenomena that are known to date. There is no known exception
to this law—it is exact so far as we know. The law is called the conservation of energy. It states that there is a certain
quantity, which we call energy, that does not change in the manifold changes which nature undergoes. That is a most
abstract idea, because it is a mathematical principle; it says that there is a numerical quantity which does not change when
something happens. It is not a description of a mechanism, or anything concrete; it is just a strange fact that we can
calculate some number and when we finish watching nature go through her tricks and calculate the number again, it is
the same.
Analise as afirmativas sobre os conceitos de trabalho e energia:

I O trabalho da força de atrito sempre é negativo ou nulo;
II Um carro sobe e desce uma rampa inclinada de 5% com mesma velocidade, mantida constante. Considere que a força de
atrito é constante e que sua intensidade vale 15% do peso do carro. O gasto de energia na subida é 100% maior que na
descida;
III Ao comprimirmos um dardo numa mola horizontal, sua velocidade de lançamento é diretamente proporcional ao quadrado
da deformação da mola.
É correto o que se afirma em:
A ( ) Apenas I. B ( ) Apenas II. C ( ) Apenas III.
D ( ) Apenas I e II. E ( ) Apenas II e III.
RESOLUÇÃO
I Falso. O trabalho da força de atrito pode ser positivo, por exemplo se um bloco estiver sobre uma prancha em movimento
e o atrito sobre entre o bloco e a prancha o mantiver em repouso em relação à prancha.
II Verdadeiro.
Na descida:
Fd  Fat  mg  sen 
Pd  Fd  v   Fat  mg  sen    v
Na subida:
Fs  Fat  mg  sen 
Ps  Fs  v   Fat  mg  sen    v
Logo, o gasto a mais de energia na subida é:

Ps  Pd  Fat  mg  sen    v   Fat  mg  sen    v

Pd  Fat  mg  sen    v
Ps  Pd 2mg  sen 

Pd Fat  mg  sen 
Como a rampa possui inclinação de 5%:

sen   tg   0,05

Portanto:
Ps  Pd 2mg  sen  2mg  0,05
 
Pd Fat  mg  sen  0,15mg  mg  0,05
Ps  Pd 0,10 Ps  Pd
   100%
Pd 0,15  0,05 Pd
III Falso.
Pela conservação de energia:
mv 2 kx 2 k
  v x
2 2 m
QUESTÃO 04 GABARITO: C
Dois discos cilíndricos delgados, uniformes e de mesma espessura e material são soldados no ponto N. O corpo rígido resultante
é articulado no ponto P, em torno do qual pode girar livremente em um plano vertical. Se ON  2NM , é correto afirmar que
o ângulo  que define a posição de equilíbrio possui tangente igual a:
P
N
M
A ( ) 0,1 B ( ) 0,2 C ( ) 0,3

D ( ) 0,4 E ( ) 0,5
RESOLUÇÃO
P
2R
q
2R tg
CM O
2R
N
X R
M
Para que haja equilíbrio rotacional, o CM do sistema deve estar sobre a mesma vertical do ponto P.

Seja m a massa do cilindro menor. Como os cilindros tem a mesma espessura, a razão entre as massas será a razão entre as
áreas. Logo, o cilindro maior tem massa 4m.
Admitindo que a origem do eixo x esteja em O, da figura, temos:
xCM = 2Rtgθ
m . 3R + 4m . 0
⇒ = 2Rtgθ
m + 4m
3
⇒ R = 2Rtgθ
5
3
⇒ tgθ = = 0,3
10
QUESTÃO 05 GABARITO: D
A figura mostra uma haste reta fina de comprimento L, cujo coeficiente de dilatação linear é 1 , e um semianel fino de raio
R, cujo coeficiente de dilatação linear é 2 , soldados entre si. Determine a relação entre 1 e 2 para que a distância entre as
extremidades A e B permaneça constante à medida que a temperatura do conjunto varia.
a2
a1
A B
L
A ( ) L/R B ( ) L/2R C ( ) R/L

D ( ) 2R/L E ( ) L/πR
RESOLUÇÃO
Para que a distância entre as extremidades A e B permaneça constante, a dilatação da haste reta deve ser a mesma dilatação do
diâmetro do semianel. Lembrando que furos e cavidades se dilatam como se fossem maciços e feitos do mesmo material do
corpo.
L haste  Danel  1  L  T    2R  T
1 2R
 
2 L

QUESTÃO 06 GABARITO: A
Um pequeno corpo carregado eletricamente é lançado com velocidade inicial v0 em um meio viscoso onde experimenta uma
força de arrasto da forma F  bv , em que b é uma constante positiva e v a velocidade do corpo, e onde atua um campo
magnético uniforme B em uma direção perpendicular a v0 .
Sobre a situação descrita, julgue as afirmativas abaixo como verdadeira (V) ou falsa (F).
I A trajetória da partícula se assemelha à uma espiral;
II O raio de curvatura da trajetória cai exponencialmente com o tempo, como indica o gráfico abaixo:
R
III A intensidade da velocidade da partícula, v, cai linearmente com a distância percorrida, d, como mostra o gráfico abaixo:
v
v0
A ( ) V, V, V B ( ) V, V, F C ( ) V, F, V
D ( ) F, V, F E ( ) F, F, F
RESOLUÇÃO
A única força capaz de alterar o módulo da velocidade é a força de arrasto, portanto:

ma t  kv
O que corresponde à mesma estrutura matemática de problemas com resistência do ar e nos leva à uma velocidade que decai
exponencialmente.
Para a força magnética:
mv
R
qB
Como v decai exponencialmente até zero e R é proporcional à v, então R decai exponencialmente de um valor máximo inicial
até zero, como indica o gráfico da afirmativa II.
Além disso, enquanto a força magnética faz com que a partícula tenha um movimento curvo, seu raio de curvatura vai
diminuindo, o que leva à uma trajetória que se assemelha à uma espiral, como indicado na afirmativa I.
Sobre a afirmativa III, temos:
v d k
ma t  kv  m  k  v   d
t t m
k
v  vo    d  0 
m

k
v  v0  d
m
O que corresponde ao gráfico indicado na afirmativa III.
Portanto, todas as três afirmativas estão corretas.
Denomina-se lente uma associação de dois dioptros em que pelo menos um deles é curvo. As lentes podem ser esféricas,
parabólicas ou cilíndricas e possuem amplo uso no cotidiano como, por exemplo, na correção de defeitos de visão e na
confecção de instrumentos ópticos. A respeito das lentes, analise as afirmativas:
I Mediante uma lente esférica convergente, obtém-se uma imagem de altura quatro vezes maior do que o objeto real em
questão. O objeto está localizado perpendicularmente ao eixo principal e a abscissa da imagem vale
20 cm. Diante disso, podemos afirmar que a imagem será invertida e que a distância focal da lente será igual a
4 cm;
II O olho míope tem o globo ocular alongado. Logo, a imagem se forma antes da retina. Esse defeito pode ser corrigido por
meio do uso de lentes convergentes;
III Uma pessoa usa óculos de – 2,5 graus para correção de seu defeito de visão. Isso significa que seu ponto próximo se
encontra a 40 cm de seus olhos;
IV O comportamento óptico de uma lente depende apenas de seus elementos geométricos e do material que a constitui;
V O defeito refrativo que causa a hipermetropia pode ser corrigido utilizando-se óculos com lentes convexo-côncava.
O número de afirmativas corretas é:
A( )1 B( )2 C( )3
D( )4 E( )5
RESOLUÇÃO
I Correta. p '  20 cm (imagem real). Se a abscissa da imagem é positiva, ela é real e, consequentemente, invertida. Então
o aumento linear transversal é negativo: A  4 .
p ' p '   20 
A p   p  5 cm
p A 4
Mas:
p  p' 5  20
f   f  4 cm
p  p' 5  20
II Incorreta. A miopia é corrigida com lentes divergentes.
III Incorreta. Como a vergência é negativa, a lente é usada para correção de miopia e, portanto, o ponto remoto se encontra
a 40 cm dos olhos.
IV Incorreta. O comportamento óptico de uma lente depende de seus elementos geométricos, do material que a constitui e
do meio onde ela está imersa.
V Incorreta. Lente convexo-côncava é divergente. A hipermetropia se corrige com lentes convergentes

Em um cilindro isolante rígido e fixo de raio r existe um campo magnético uniforme B paralelo ao seu eixo em todo o seu
interior. Uma pequena esfera de massa m e carga q é lançada perpendicularmente ao cilindro de um ponto P com velocidade
v. Se a esfera volta a colidir com o cilindro no mesmo ponto P após 2 colisões, determine o valor de v.
P B
Desconsidere efeitos gravitacionais e considere que todas as colisões são elásticas.

qBr 3 qBr qBr 2
A( ) B( ) 3 C( )
m 3 m m 4
qBr 2 qBr
D( ) E( ) 2
m 2 m
RESOLUÇÃO
Como a bolinha é lançada perpendicularmente à superfície do cilindro, todas as colisões são normais à superfície. A situação
descrita está ilustrada abaixo:
r R
60º 30º
60º 30º

Da figura:
R
 tg 60º  3  R  3r
r
mv
 3r
qB
qBr
 v 3
m
QUESTÃO 09 GABARITO: Anulada
Uma barra AB, de peso desprezível, encontra-se em equilíbrio em posição horizontal, como ilustra a figura. No ponto médio
M da barra, prende-se um bloco de peso 80 N por um fio ideal que passa por uma polia. O fio que prende o ponto A ao teto
também é ideal, e a superfície que toca a barra no ponto B possui atrito desprezível. Assinale o valor da tração, em newtons,
no fio preso em A:
A 30º M B
45º
g 60º
A ( ) 40 B ( ) 40 2 C ( ) 80
D ( ) 80 2 E ( ) 120
RESOLUÇÃO
TA N
A 30º M B
TM 45º
g 60º
Do equilíbrio do bloco:
TM = 80 N
Equilíbrio rotacional em relação ao ponto B, denotando por L o comprimento da barra:
TA L
-TAsen30o . BA + TM sen45o . BM = 0 ⇒ - . L + 40√2 . = 0 ⇒ TA= 40√2 N
2 2
OBS: Questão anulada por inconsistência nos valores: Caminhos distintos levam a respostas que não são iguais
O circuito da figura abaixo é composto por dois diodos reais, D1 e D2 , ambos de resistência interna 2  , dois capacitores, um
de capacitância C e outro de capacitância 2 C, uma fonte de tensão de 120 V e uma chave S.
C D1
C
S
D2
120 V 2C
D
Assinale a alternativa que apresenta a diferença de potencial entre os pontos C e D muito tempo depois da chave S ser fechada.
A ( ) 20 V B ( ) 30 V C ( ) 40 V
D ( ) 50 V E ( ) 60 V
RESOLUÇÃO
O diodo D 2 sempre está aberto e o diodo D1 sempre funciona como um fio ideal.
C
120 V C
120 V 2C
D
0
Como os capacitores estão em série, a carga em ambos é a mesma:

q q q
120    0   80
C 2C C
Assim:
q
120   V
C
V  120  80  40 V

Uma pequena esfera de 300 g é abandonada do repouso do ponto A em uma região onde o vento exerce uma força horizontal
constante de módulo F = 4 N. Determine o módulo da máxima força de contato entre a esfera e a superfície. Despreze os atritos.
Considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s2.
A O
Vento
g
A( )3N B( )4N C( )5N

D( )6N E( )7N
RESOLUÇÃO
Como o vento exerce uma força horizontal constante F  4 N , tudo se passa como se houve uma nova gravidade reinante
F
resultante da soma vetorial entre a gravidade g e a aceleração a, tal que a  .
m
A a O
q
gap g
N
B
Pap
V
O ponto B, pertencente a “nova vertical”, representa o ponto de máxima força de contanto.

Da conservação de energia, considerando a energia potencial de B igual a zero:
mv2
E MA  E MB  mg ap R 1  cos   
2
v  2g ap R 1  cos  
2
No ponto B:
mv 2
R cp  N  Pap 
R
m  2g ap R 1  cos  
N  mg ap 
R
N  3mg ap  2mg ap cos 
Mas:
mg ap cos   ma .
Logo:
N  3mg ap  2ma  3  ma 2   mg 2  2ma
N  3 42  32  2  4  N7 N
Um capacitor de placas planas e paralelas é completamente preenchido por um dielétrico cuja permissividade elétrica relativa
varia com o campo externo, E, de acordo com o gráfico abaixo
er
Se este capacitor C é conectado no circuito abaixo, assinale a alternativa com o gráfico que melhor representa a corrente no
circuito, i, em função da carga no capacitor, q. Considere que inicialmente o capacitor estava descarregado.
R

i
A( )
B( )
C( )
D( )
E( )

RESOLUÇÃO
Permissividade relativa:
Para E  E0 :
r  aE  b
Portanto:
 r 0 A
C  C0  cE
d
Campo externo devido às cargas no capacitor:
 q
E 
0 A0
Portanto:
 q 
C  C0  c    C0  c ' q
 A 0 
Aplicando Kirchhoff no circuito:
q 1 q
Ri   0  i   
C R C
q 1 q
Ri   0  i   
C R C
1 q 
 i    
R C0  c 'q 
Com, a, b, c e c' constantes positivas nas dimensões apropriadas, o gráfico que melhor representa i(q) é gráfico do item A.
Obs.: Para E  E0 , quando  r se torna constante, temos:
1 q
i  
R C
Que é uma função polinomial do primeiro grau e decrescente.

PORTUGUÊS
As questões 13 e 14 referem-se ao texto a seguir:

“Como todas as boas obras literárias, Dois irmãos tem uma dimensão universal, por ser também, e sobretudo, um
livro sobre a memória e o esquecimento, a vingança e o perdão.”
Leyla Perrone-Moisés
“O romance de um mundo flutuante, assediado tanto pela razão calculadora como por afetos desenfreados.”
Luiz Costa Lima
Os dois textos, com base em suas características e sua função, aproximam-se de um(a)
A ( ) artigo de opinião B ( ) sinopse C ( ) resenha
D ( ) cônica E ( ) reportagem
RESOLUÇÃO
Como os dois fragmentos avaliam brevemente um romance, aproximam-se do conceito de resenha
Na fala de Luiz Costa Lima, a expressão “tanto pela razão calculadora como por afetos desenfreados” exerce a função sintática
de:
A( ) Objeto Indireto
B( ) Adjunto Adverbial
C( ) Complemento Nominal
D( ) Agente da passiva
E( ) Adjunto Adnominal
RESOLUÇÃO
O trecho apresenta a função de Agente da Passiva, uma vez que tanto a razão calculadora como afetos desenfreados fazem a
ação de assediar o mundo flutuante.
As questões de 15 e 16 referem-se ao texto a seguir:

“Quando [o cão Quincas Borba] acorda, esqueceu o mal; tem em si uma expressão, que não digo seja melancolia,
para não agravar o leitor. Diz-se de uma paisagem que é melancólica, mas não se diz igual coisa de um cão.”
Machado de Assis
Leia o trecho destacado do romance “Quincas Borba”, de Machado de Assis, e, em seguida, assinale a alternativa correta.
A ( ) a conversa com o leitor manifesta a preocupação didática do texto, configurando uma irônica ofensa ao leitor.
B ( ) nota-se a preocupação do autor com a adequação vocabular, o que evidencia um estilo literário preciso.
C ( ) o fragmento aponta para a impossibilidade de que haja comparações entre o mundo animal e o vegetal, mesmo na esfera
literária.
D ( ) a repetição do verbo “dizer” empobrece a narrativa, o que deixa o texto enfastioso.
E ( ) a metalinguagem tem por objetivo comover o leitor para que sinta pena do cão Quincas Borba.

RESOLUÇÃO
O narrador manifesta sua preocupação com o uso correto e adequado do termo “melancolia”, explicando que ele é mais coerente
a uma paisagem do que a um animal. Dessa forma, torna-se evidente a precisão vocabular de Machado, que se atenta a cada
vocábulo em seus textos.
Analise as afirmativas a respeito da construção linguística do trecho acima.

I Devido ao uso recorrente da norma culta no trecho, pode-se considerar que o trecho “tem em si uma expressão” não
contém um desvio gramatical.
II Nas expressões “Diz-se” e “não se diz”, o pronome apresenta classificações diferentes, sendo, respectivamente, índice de
indeterminação do sujeito e partícula apassivadora.
III Pode-se afirmar que as preposições destacadas no trecho “tem em si uma expressão, que não digo seja melancolia, para
não agravar o leitor. Diz-se de uma paisagem que é melancólica, mas não se diz igual coisa de um cão.” Apresentam um
valor semântico, respectivamente, de finalidade, assunto e posse.
Está(ão) correta(s):
A ( ) Apenas I B ( ) Apenas III C ( ) Apenas I e II
D ( ) Apenas II e III E ( ) Apenas I e III
RESOLUÇÃO
A afirmativa I está correta, pois percebe-se uma preocupação do narrador em utilizar a norma culta e, por isso, deve-se entender
que o verbo “ter” apresenta o sentido de “possuir” (O cão possui uma expressão em si.), e não o sentido de “existir”, que seria
considerado um desvio gramatical.
A afirmativa II está correta, pois, no primeiro caso, o verbo “dizer” foi usado como Intransitivo, apresentando um adjunto
adverbial de assunto, contendo, portanto, um sujeito indeterminado, ou seja, alguém diz sobre o fato de uma paisagem ser
melancólica. Já na segunda ocorrência, a presença da expressão “igual coisa” transforma o pronome em partícula apassivadora,
uma vez que tal expressão passa a ser o sujeito paciente do verbo: Igual coisa não é dita sobre um cão.
A afirmativa III está incorreta, já que a última preposição não apresenta valor de posse, mas, sim, de assunto, como a preposição
anterior.

As questões de 17 a 19 tomam por base uma passagem do romance Vidas secas, de Graciliano Ramos. Na passagem, o
vaqueiro Fabio é ludibriado ao acertar contas de um trabalho prestado a um fazendeiro.
Contas
Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se
limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava a
ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito.
Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se
trepa. Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho, recorria à gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto
das sortes.
Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco.
Transigindo com outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se.
Aceitava o cobre e ouvia conselhos. Era bom pensar no futuro, criar juízo. Ficava de boca aberta, vermelho, o pescoço
inchando. De repende estourava:
– Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ninguém pode viver sem comer. Quem é do chão não se trepa!
Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano. E quando não tinha mais nada para vender, o
sertanejo endividava-se. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.
Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, arrependeu-se, enfim deixou a transação meio apalavrada
e foi consultar a mulher. Sinha Vitória mandou os meninos para o barreiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se,
distribuiu no chão sementes de várias espécies, realizou somas e diminuições. No dia seguinte Fabiano voltou à
cidade, mas ao fechar o negócio notou que as operações de Sinha Vitória, como de costume, diferiam das do patrão.
Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença era proveniente de juros.
Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher
tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos.
Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como
negro e nunca arranjar carta de alforria!
O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda.
Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem...
Não era preciso barulho não. Se havia dito palavra à toa, pedia desculpa. Era bruto, não fora ensinado. Atrevimento
não tinha, conhecia o seu lugar. Um cabra. Ia lá puxar questão com gente rica? Bruto, sim senhor, mas sabia respeitar
os homens. Devia ser ignorância da mulher, provavelmente devia ser ignorância da mulher. Até estranhara as contas
dela. Enfim, como não sabia ler (um bruto, sim senhor!), acreditara na sua velha. Mas pedia desculpa e jurava não
cair noutra.
(Graciliano Ramos. Vidas secas. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1974.)
Assinale a alternativa que expressa corretamente uma análise do trecho

A ( ) a esposa do fazendeiro não havia calculado as contas incorretamente; a justificativa dos juros, na realidade, era abusiva
e desleal por parte do patrão.
B ( ) o vaqueiro transita entre inconformismo e apatia, sentimentos justificados pela relação de injustiça social e
vulnerabilidade em que se encontrava.
C ( ) o comportamento desleal do fazendeiro é defendido por ele em decorrência de sua dívida que o fizera perder seu gado
para outros fazendeiros.
D ( ) apesar de sua limitação intelectual, Fabiano reconhece que havia erro nas contas apresentadas ao fazendeiro por não
considerarem os grãos recebidos como pagamento pelo trabalho.
E ( ) a atitude inicial de revolta do vaqueiro se justifica porque nunca havia sido tratado de forma desleal em suas relações
de trabalho.
RESOLUÇÃO
Fabiano reconhece que seu trabalho deveria receber uma partilha diferente daquela oferecida pelo fazendeiro e que este buscava
explicações desleais para justificar a diferença nos valores. Ainda que, em primeiro momento, tente esboçar uma reação
enérgica contra o fazendeiro, reconhece que, se o fizesse, seria ainda mais prejudicado porque não poderia mais contar com o
trabalho que a ele era oferecido na fazenda. Dessa forma, a personagem se vê obrigada a aceitar a partilha injusta em virtude
de sua precária condição de vida.

O discurso indireto livre ocorre a partir de uma mescla entre a voz do narrador e o pensamento da personagem. Assinale a
alternativa em que este recurso NÃO é empregado no texto:
A( ) Quem é do chão não se trepa!
B( ) Estava direito aquilo?
C( ) Bem, bem...
D( ) Ia lá puxar questão com gente rica?
E( ) um bruto, sem senhor!
RESOLUÇÃO
O emprego do travessão, no início do parágrafo, revela que o trecho apresenta discurso direto, pelo qual o narrador reproduz a
fala da personagem Fabiano de forma literal. Nas demais alternativas, o emprego de pontuação exclamativa, interrogativa e de
reticências revela o uso de discurso indireto livre.
Assinale a alternativa em que o termo destacado tem sua função sintática corretamente indicada.
A( ) “Mas receava ser expulso da fazenda.” (objeto indireto)
B( ) “Era bom pensar no futuro, criar juízo.” (objeto direto)
C( ) “Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.” (objeto indireto)
D( ) “Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo.” (objeto direto)
E( ) “Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada!” (adjunto adnominal)
RESOLUÇÃO
Alternativa A – INCORRETA – Na alternativa A, o termo destacado exerce a função sintática de objeto direto do verbo
transitivo direto RECEAR em “Mas receava ser expulso da fazenda.” (Quem receia, receia ALGO)
Alternativa B – INCORRETA – Na alternativa B, o termo destacado exerce a função sintática de sujeito do verbo SER, na
oração “Era bom” composta por apenas um verbo de ligação e um predicativo do sujeito.
Alternativa C – INCORRETA – Na alternativa C, o termo destacado exerce a função sintática de Adjunto Adverbial de
Tempo, construindo o mesmo sentido de “Quando / No momento em que chegou a partilha, estava encalacrado”.
Alternativa D – INCORRETA – Na alternativa D, o termo destacado exerce a função sintática de sujeito paciente. Tal
função sintática pode ser inferida, visto que a palavra SE, em “via-se perfeitamente que era bruto”, atua como uma Partícula
Apassivadora e, portanto, ao apassivar a oração, transforma o “sofredor” da ação do verbo VER, “que era bruto” no sujeito da
oração “via-se perfeitamente”.
Alternativa E – CORRETA – Na alternativa E, o termo destacado exerce a função sintática de Adjunto Adnominal, uma
vez que é uma oração subordinada adjetiva restritiva e toda oração adjetiva exerce tal função sintática.

Associe o excerto do conto “Nós matamos o cão tinhoso!” com o personagem a quem o texto se refere, respectivamente.
I. “...diz muitas coisas que a gente nem pensa que podem não ser verdadeiras, porque quando ele as conta a gente fica tudo
de boca aberta.”
II. “Apesar de estar quase escuro eu via os meus sapatos a brilhar nos sítios onde o Cão Tinhoso os lambia”.
III. “...passava o tempo todo com ele, a dar-lhe o lanche dela para ele comer e a fazer-lhe festinhas...”
IV. “Ó menina, que pouca vergonha é essa? Vai já lavar as mãos!”
A( ) Quim – Ginho – Isaura – Senhora Professora.
B( ) Isaura – Senhora Professora – Ginho – Quim.
C( ) Quim – Isaura – Ginho – Senhora Porfessora.
D( ) Senhora Professora – Ginho – Isaura – Quim.
E( ) Senhora Professora – Quim – Ginho – Isaura.
RESOLUÇÃO
O texto I trata de Quim, menino provido de certas regalias, tais como ir à capital, ver filmes no cinema e estar a par de assuntos
que os outros desconhecem. Por essa razão, prende a atenção dos amigos com suas histórias reais e inventadas.
O texto II só pode ser do narrador, que é o Ginho (preste atenção no pronome).
O texto III apresenta Isaura, a menina mais carinhosa de todos com o Cão Tinhoso.
O texto IV é marcado pela voz da professora, repreendendo Isaura por estar passando a mão, carinhosamente, no cão. Por ele
ser doente, causa repugnância à professora.
Leia o excerto retirado do conto “Papá, cobra e eu”

“– Sabes, meu filho, – o Papá falava pausadamente e gesticulava muito antes de cada palavra – sofre-se muito... Muito,
muito, muito!... A gente cresce com muita coisa cá dentro mas depois é difícil gritar, tu sabes...”
Essa situação que Papá enfrenta vai ao encontro de outras situações que envolvem um personagem para cada conto seguinte:
A( ) “Dina” e “A velhota”.
B( ) “Inventário de imóveis e jacentes” e “Dina”.
C( ) “Inventário de imóveis e jacentes” e “Nós matamos o Cão Tinhoso”.
D( ) “As mãos dos pretos” e “A velhota”.
E( ) “Nós matamos o Cão Tinhoso” e “As mãos dos pretos”.
RESOLUÇÃO
A situação em que se encontra o personagem de “Papá, cobra e eu” é marcada pela opressão social, pelo racismo e pela
pseudosuperioridade étnica que leva o homem à subjugação e humilhação. Além de Papá passar por essa questão ao ser
confrontado pelo Sr. Castro, o mesmo ocorre com o narrador do conto “A Velhota”, que leva uma surra, sentindo-se impotente
diante das humilhações. Também se faz presente essa situação em “Dina”, com Madala tendo consciência de que não tem
forças para bater de frente com o branco opressor.
Nos contos “Inventário de imóveis e jacentes” e “As mãos dos pretos”, não temos a presença de cenas opressivas envolvendo
situações aflitivas dos personagens.

As questões de 22 e 24 referem-se ao texto a seguir:

Texto 1
Quando, a primeira vez, da minha terra
Deixei as noites de amoroso encanto,
A minha doce amante suspirando
Volveu-me os olhos úmidos de pranto.
Um romance cantou de despedida,
Mas a saudade amortecia o canto!
Lágrimas enxugou nos olhos belos...
E deu-me o lenço que molhava o pranto.
Quantos anos, contudo, já passaram!
Não olvido porém amor tão santo!
Guardo ainda num cofre perfumado
O lenço dela que molhava o pranto...(...)
Álvares de Azevedo
Texto 2
(...)
Não me basta saber que sou amado,
Nem só desejo o teu amor: desejo
Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo.
E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza
Não há que a terra pelo céu trocar;
E mais eleva o coração de um homem
Ser de homem sempre e, na maior pureza,
Ficar na terra e humanamente amar.
Olavo Bilac
Com relação ao texto 1, não podemos afirmar que

A ( ) a relação amorosa expressa nos versos vai de encontro à regra geral dos momentos afetivos que envolvem o sujeito
poemático e que aparecem nos versos de Álvares de Azevedo.
B ( ) a experiência afetiva presente nos versos é calcada em um sentimento de culpa, o que justifica a repressão sexual do eu
lírico.
C ( ) O tema da dor da despedida, despedida essa marcada por instantes de exacerbação emocional, comprova estar o poeta
inserido no contexto da geração byronista do Romantismo.
D ( ) O amor sentido pelo eu lírico ultrapassa o plano físico e se eterniza em um objeto de lembrança.
E ( ) Para o eu poético, a concepção de amor concilia tanto a matéria como o espírito.
RESOLUÇÃO
Não há sentimento de culpa presente na experiência amorosa descrita nos versos. Há realização, reciprocidade de sentimento
e uma despedida dolorosa para ambos. Nem se cogita, nos versos, qualquer repressão sexual.

No texto 2, o eu poético
A ( ) associa-se ao amor espiritual encontrado nos versos de Álvares de Azevedo.
B ( ) mostra-se romântico ao defender a tese do amor que beira à idolatria, obedecendo aos princípios petrarqueanos do amor
idealizado.
C ( ) acredita que a baixeza do homem possa estar presente no desejo físico, desejo esse que deve ser repelido por ele.
D ( ) mostra-se mais próximo do amor natural, defendendo a aproximação do desejo à saciedade humana.
E ( ) não acredita no amor puro, apenas no carnal, vulgar e promíscuo, concordando com o que se encontra nos versos de
Álvares de Azevedo.
RESOLUÇÃO
No texto 2, o amor carnal é valorizado pelo sujeito poético. Sendo assim, as alternativas A, B e C estão erradas.
Ele crê no amor natural, humano e terreno, o que não significa valorizar a promiscuidade. Álvares de Azevedo não valoriza
a vulgaridade amorosa, o que invalida a alternativa E.
Considere as seguintes asserções:

I Embora os poemas não estejam transcritos em sua íntegra, há garantias de que ambos sejam sonetos.
II A métrica utilizada pelo texto 1 é diferente da do texto 2 e, por essa razão, podemos concluir que pertencem a escolas
literárias diferentes.
III O texto 1 é exemplo da tendência condoreira e o 2, da tendência pré-simbolista.
É (são) correta(s), apenas:
A ( ) Ie II B ( ) I e III C ( ) II e III
D ( ) apenas uma E ( ) nenhuma
RESOLUÇÃO
O texto 1 jamais poderá ser parte de um soneto por possuir três quartetos; já, o segundo texto é, sim, um soneto, faltando apenas
um quarteto para sua integridade. A asserção I, portanto, está errada.
Ambos os textos usam o verso decassílabo e não é a métrica que vai caracterizar a inserção de um texto em uma determinada
estética literária. Isso invalida a asserção II.
O texto 1 é amoroso, e não de cunho social. Álvares de Azevedo não pertence à geração condoreira. Quanto a Bilac, chegou a
ter, sim, tendências simbolistas em seus últimos poemas, mas, no texto 2, não há indício algum que o aproxime do Simbolismo.
Sendo assim, a asserção III está errada.

INGLÊS
As questões de 25 a 27 referem-se ao texto a seguir:

Translation can be lonely work, which may well be why most translators choose the career out of interest, not because
they crave attention. Until recently, a decent translator could expect a steady, tidy living, too. But the industry is
undergoing a wrenching change that will make life hard for the timid.
Most translators are freelancers, and with the rise of the internet a good translator could live in Kentucky and work for
Swiss banks. But going online has resulted in fierce global competition that has put enormous downward pressure on
prices. Translators can either hustle hard for more or better-paid work—which means spending less time translating—
or choose an agency that fights for the work for them, but which also takes a cut.
The alternative to schmoozing oneself or working with an agency is to market one’s skills in online marketplaces. But
these display the most relentless price pressure of all: fees as low as $13-15 per 1,000 words translated are not unknown.
To these pressures comes another: the rise in higher-quality machine translation. Just a year ago, machine translation
still produced reliably rocky results: both inaccurate as to content, and often unreadable too. Both have improved
dramatically with translation engines based on so-called deep neural networks. Those who offer rock-bottom prices for
translation are almost certainly using translation software, and then giving it a quick edit for accuracy and readability
By and large, the big translation agencies are excited about technology and the possibilities of scale it offers them. What
worries the translators themselves, though, is that the future may lie in nothing more intellectually pleasing than this
kind of clean-up.
Like all incumbents, those affected are not happy. To avoid being “the coffee-bean pickers of the future”, one veteran
counsels improving specialist knowledge and writing skills to get high-end work. But not all can do that. Translators in
the bulk and middle markets will inevitably be doing more editing, or will be squeezed out.
The Economist. May 27, 2017. Adaptado.
De acordo com o texto, constitui uma preocupação com o futuro da profissão de tradutor
A( ) o risco de domínio das traduções automáticas de baixa qualidade.
B( ) a limitação do prazer intelectual envolvido na atividade tradutória.
C( ) sua ligação exclusiva com mercados digitais.
D( ) a política de recrutamento de profissionais por grandes agências.
E( ) o desapreço em relação ao repertório de tradutores mais experientes.
RESOLUÇÃO
Constitui uma preocupação com o futuro da profissão de tradutor a limitação do prazer intelectual envolvido na atividade
tradutória. Como se lê no trecho “What worries the translators themselves, though, is that the future may lie in nothing more
intellectually pleasing than this kind of clean-up”
Inserida no contexto, a expressão “schmoozing oneself”, relacionada à profissão de tradutor, dá ideia de

A( ) expressão de queixa.
B( ) fidelidade a princípios.
C( ) atitude cautelosa.
D( ) autopromoção.
E( ) resignação.

RESOLUÇÃO
A expressão “schmoozing oneself”, relacionada à profissão de tradutor, dá ideia de autopromoção. O verbo “schmooze”
significa bajular, lisonjear.
O termo “though”, no trecho “What worries the translators themselves, though, is that the future may lie in nothing more
intellectually pleasing than this kind of clean-up”, pode ser substituído, sem perda de sentido, por:
A ( ) however B ( ) otherwise C ( ) although
D ( ) whereas E ( ) thus
RESOLUÇÃO
O termo “though”, no trecho “What worries the translators themselves, though, is that the future may lie in nothing more
intellectually pleasing than this kind of clean-up”, pode ser substituído, sem perda de sentido, por “however”. Ambos são
conectivos de oposição e podem ser traduzidos como “entretanto”.

As the world stared in wonder at the first image of a black hole, a new star was born here on Earth: Katherine Bouman,
a 29‐year‐old postdoctoral researcher who developed an algorithm that was key to capturing the stunning visual.
On the ugliest corners of the Internet, however, this sudden fame for a young woman in a male‐dominated field couldn’t
stand. A corrective was quickly found in Andrew Chael, another member of the Event Horizon Telescope team, who,
not coincidentally, is white and male. On Reddit and Twitter, memes quickly went viral contrasting Bouman with
Chael, who — per the viral images — was actually responsible for “850,000 of the 900,000 lines of code that were
written in the historic black‐hole image algorithm!”
The implication was clear: Bouman, pushed by an agenda‐driven media, was getting all the attention. But Chael had
done all the real work.
That’s completely wrong, Chael said in a viral Thursday night Twitter thread of his own. “While I appreciate the
congratulations on a result that I worked hard on for years, if you are congratulating me because you have a sexist
vendetta against Katie, please go away and reconsider your priorities in life,” he tweeted.
In truth, singling out any one scientist in a massive, cross‐disciplinary group effort like the Event Horizon Telescope’s
project is bound to create misapprehensions.
“No one algorithm or person made this image,” Bouman wrote on Facebook, “it required the amazing talent of a team
of scientists from around the globe and years of hard work to develop the instrument, data processing, imaging methods,
and analysis techniques that were necessary to pull off this seemingly impossible feat.”
Despite having to speak out against the backlash against Bouman, Chael said he’s also been heartened to see Bouman’s
work held up as an inspiration and hopes it leads to more women in astrophysics and astronomy departments.
The Washington Post, 12/04/2019. Adaptado.
Conforme relatado no texto, Andrew Chael

A( ) criticou a mídia oficial pela parcialidade na divulgação da notícia.
B( ) divulgou entre colegas as postagens contrastando seu trabalho com o de Bouman.
C( ) queixou‐se do sexismo existente no grupo de cientistas do Event Horizon Telescope.
D( ) postou um tweet parabenizando as mulheres de sua equipe.
E( ) repudiou os comentários dos internautas sobre seu suposto protagonismo.

RESOLUÇÃO
Andrew Chael repudiou os comentários dos internautas sobre seu suposto protagonismo. Como se verifica no trecho “That’s
completely wrong, Chael said in a viral Thursday night Twitter thread of his own. “While I appreciate the congratulations on
a result that I worked hard on for years, if you are congratulating me because you have a sexist vendetta against Katie, please
go away and reconsider your priorities in life,” he tweeted”.
A forma verbal “couldn’t stand”, empregada no texto, pode ser parafraseada, sem prejuízo de sentido, por:
A( ) had to be endorsed.
B( ) wasn’t sanctioned.
C( ) was difficult to bear.
D( ) shouldn’t be forgotten.
E( ) was hard to disapprove.
RESOLUÇÃO
A forma verbal “couldn’t stand”, empregada no texto, pode ser parafraseada, sem prejuízo de sentido, por ”was difficult to
bear”. O sentido é “não podia ser tolerado”.
No texto, a frase “to pull off this seemingly impossible feat” refere‐se:
A( ) à escrita do algoritmo de 900.000 linhas por uma pessoa.
B( ) à captura da imagem do buraco negro.
C( ) ao esforço da equipe multidisciplinar.
D( ) ao desenvolvimento do telescópio usado no projeto.
E( ) à descoberta de uma nova estrela no universo.
RESOLUÇÃO
A frase “to pull off this seemingly impossible feat” refere‐se à captura da imagem do buraco negro. Como se lê nos trechos
anteriores.


Students enroll in a teacher’s classroom. Nine months later, they take a test. How much did the first event, the teaching,
cause the second event, the test scores? Students have vastly different abilities and backgrounds. A great teacher could
see lower test scores after being assigned unusually hard- to-teach kids. A mediocre teacher could see higher scores after
getting a class of geniuses.
Thirty-five years ago, a statistician, William S. Sanders, offered an answer to that puzzle. The teacher-assessment method
he developed attracted a host of reformers and powerful lawmakers, leading to some of the most bitter conflicts in
American education.
To fairly evaluate teachers, Mr. Sanders argued, the state needed to calculate an expected growth trajectory for each
student in each subject, based on past test performance, then compare those predictions with their actual growth. Outside-
of-school factors like talent, wealth and home life were thus baked into each student’s expected growth. Teachers whose
students’ scores consistently grew more than expected were achieving unusually high levels of “value-added.” Those, Mr.
Sanders declared, were the best teachers.
When he began calculating value-added scores em masse, he immediately saw that the ratings fell into a “normal”
distribution, or bell curve. A small number of teachers had unusually bad results, a small number had unusually good
results, and most were somewhere in the middle.
Then, as now, the vast majority of teacher salary schedules used only two factors: years of service and the number of
advanced degrees.
The value-added bell curve told a different story. First, it was wide. The effective teachers on one side were achieving
much better results than the ineffective teachers on the other. Second, it didn’t support the tenure and credentials system.
Schools were spending billions to give teachers with master’s degrees extra pay. Yet their value-added bell curve looked
little different from the curve for teachers without those degrees. Nor did effectiveness grow in lock step with years of
service.
The New York Times, May 19, 2017. Adaptado.
Conforme o texto, o comportamento da curva de valor agregado (“bell curve”), no que concerne à avaliação docente, revelou,
entre outros aspectos:
A( ) falta de correspondência segura entre a maior qualificação acadêmica e o grau de sucesso na carreira de professor.
B( ) aumento no número de educadores com resultados satisfatórios, em relação aos colegas com baixo desempenho.
C( ) equilíbrio entre o desempenho de alunos que apresentaram notas mais baixas ao final do ano letivo.
D( ) incerteza quanto ao emprego de variáveis de controle complexas para análise dos dados das provas.
E( ) acentuada flutuação dos dados coletados, comprometendo a confiabilidade dos resultados.
RESOLUÇÃO
O comportamento da curva de valor agregado (“bell curve”), no que concerne à avaliação docente, revelou, entre outros
aspectos, falta de correspondência segura entre a maior qualificação acadêmica e o grau de sucesso na carreira de professor.
Como se observa no trecho “Schools were spending billions to give teachers with master’s degrees extra pay. Yet their value-
added bell curve looked little different from the curve for teachers without those degrees. Nor did effectiveness grow in lock
step with years of service”.
The expression “in lock step with” can be replaced, without changing the meaning, by
A ( ) going upwards. B ( ) consistent with. C ( ) as a drawback.
D ( ) in denial. E ( ) with expectations.

RESOLUÇÃO
The expression “in lock step with” can be replaced, without changing the meaning, by “consistent with”. Alinhado com
consistente com, são traduções adequadas ao contexto.
No trecho “Yet their value-added bell curve looked little different from the curve for teachers without those degrees”, o termo
“Yet” pode ser substituído, sem perda de significado, por:
A ( ) However B ( ) On the other hand C ( ) Therefore
D ( ) Furthermore E ( ) But
RESOLUÇÃO
No trecho “Yet their value-added bell curve looked little different from the curve for teachers without those degrees”, o termo
“Yet” pode ser substituído, sem perda de significado, por “But”. Entretanto, mas, são traduções adequadas no contexto.

Fake news evolved from seedy internet sideshow to serious electoral threat so quickly that behavioral scientists had little
time to answer basic questions about it, like who was reading what, how much real news they also consumed and whether
targeted fact-checking efforts ever hit a target.
Sure, surveys abound, asking people what they remember reading. But these are only as precise as the respondents’ shifty
recollections and subject to a malleable definition of “fake.” The term “fake news” itself has evolved into an all-purpose
smear, used by politicians and the president to deride journalism they don’t like.
But now the first hard data on fake-news consumption has arrived. Researchers last week posted an analysis of the browsing
histories of thousands of adults during the run-up to the 2016 election — a real-time picture of who viewed which fake
stories, and what real news those people were seeing at the same time.
The reach of fake news was wide indeed, the study found, yet also shallow. One in four Americans saw at least one false
story, but even the most eager fake-news readers — deeply conservative supporters of President Trump — consumed far
more of the real kind, from newspaper and network websites and other digital sources.
While the research can’t settle the question of whether misinformation was pivotal in the 2016 election, the findings give
the public and researchers the first solid guide to asking how its influence may have played out. That question will become
increasingly important as online giants like Facebook and Google turn to shielding their users from influence by Russian
operatives and other online malefactors.
…
In the new study, a trio of political scientists — Brendan Nyhan of Dartmouth College, Andrew Guess of Princeton
University and Jason Reifler of the University of Exeter — analyzed web traffic data gathered from a representative sample
of 2,525 Americans who consented to have their online activity monitored anonymously by the survey and analytic firm
YouGov.…
The New York Times, Jan 01, 2018. Adaptado.
Segundo o texto, constitui um procedimento metodológico empregado pelos pesquisadores?

A( ) o levantamento do número de compartilhamentos de uma notícia falsa.
B( ) o auxílio de uma empresa de análises para checar autenticidade dos perfis de usuários.
C( ) a verificação da frequência das buscas realizadas no site do Google com o termo fake news.
D( ) o monitoramento aceito das atividades online de norte- americanos.
E( ) a análise de tuítes e retuítes para identificar que tipo de notícia é repassada.

RESOLUÇÃO
Constitui um procedimento metodológico empregado pelos pesquisadores o monitoramento aceito das atividades online de
norte- americanos. Como se lê no trecho “In the new study, a trio of political scientists — Brendan Nyhan of Dartmouth
College, Andrew Guess of Princeton University and Jason Reifler of the University of Exeter — analyzed web traffic data
gathered from a representative sample of 2,525 Americans who consented to have their online activity monitored anonymously
by the survey and analytic firm YouGov.…”
Em termos do alcance das notícias falsas, o texto classifica o fenômeno, entre outras características, como:
A( ) conservador e previsível.
B( ) maleável e transitório.
C( ) repetitivo e seletivo.
D( ) excludente e desestabilizador.
E( ) amplo e raso.
RESOLUÇÃO
Em termos do alcance das notícias falsas, o texto classifica o fenômeno, entre outras características, como amplo e raso. Como
se lê no trecho “The reach of fake news was wide indeed, the study found, yet also shallow”.
A expressão contida no texto que melhor representa o aspecto de decadência associado às notícias falsas é:
A ( ) “seedy” B ( ) “threat” C ( ) “shifty
D ( ) “smear” E ( ) “browsing”
RESOLUÇÃO
A expressão contida no texto que melhor representa o aspecto de decadência associado às notícias falsas é “seedy”, que
significa decadente.

MATEMÁTICA
Notações
: conjunto dos números complexos.
i: unidade imaginária: i 2  1
z : conjugado do número z 
Re(z): parte real do número z 
Im(z): parte imaginária do número z 
z : conjugado do número z 
n(A): número de elementos do conjunto A.
 
Considere o conjunto A  z  : z 2  z e B  w  : w 3  1 Então:  
A ( ) AB B( ) A  BA C( ) A  BA
D ( ) n  A   n  B E ( ) n  A  B  3
RESOLUÇÃO
Seja z  a  bi  A . Assim:
(a + bi)2 = a - bi → a2 - b2 + 2a bi = a - bi
Assim:
2 2
{a - b = a
2ab = -b
As soluções (a,b) do sistema correspondem aos complexos
1 √3 1 √3
z = 1, z = 0, z = - + i, z = - - i,
2 2 2 2
Já as raízes cúbicas da unidade são:
1 √3 1 √3
w = 1, w = - + i,w = - - i
2 2 2 2
Desse modo
B⊂A → A∪B = A
Uma família é composta por um pai, uma mãe e três filhos: dois meninos e uma menina. De quantas maneiras essa família
pode se acomodar num carro com 5 lugares se apenas as mulheres sabem dirigir e ao lado da motorista deve ir um homem?
A ( ) 32 B ( ) 18 C ( ) 24
D ( ) 36 E ( ) 48
RESOLUÇÃO
Utilizando o PFC temos: número de possibilidades = 2.3.3! = 36.

Para quantos valores inteiros positivos de n a expressão n 2  3n  2 é igual a um número primo?

A ( ) zero B( )1 C( )2
D( )4 E ( ) infinitos valores
RESOLUÇÃO
Fatorando a expressão:
n2 - 3n + 2 = (n - 1) (n - 2)
Desse modo, (n-1) e (n-2) são fatores desse número. Se 𝑛 ≥ 4, será o produto de dois inteiros maiores que 1, portanto não
será um primo. Verificando n=1, n=2, n=3, tem-se que o único primo é para n=3.
2
Considere z1 , z2  tais que z1  4 e z2  6 . O valor da expressão 1  z1z 2  z1  z 2
2
é igual a?
A ( ) 40 B ( ) 42 C ( ) 75
D ( ) 30 E ( ) 106
RESOLUÇÃO
|1 - z̅1 z2 |2 -|z1 -z2 |2 = (1 -̅̅z̅̅1 z2 ) (1 - z1 z̅2 ) - (z1 -z2 ) (z̅1 -̅̅z̅̅)=

2
z2 z̅1 z2 + |z1 |2 |z2 |2 - |z1 |2 + z1 z̅2 + z̅1 z2 - |z2 |2 =

=1 - z1 ̅̅̅-
2 2
= 1 + |z1 |2 |z2 |2 - |z1 |2 - |z2 |2 = 1 + 42 .√6 - 42 - √6 = 75
Dada uma função f : A  A , dizemos que x 0 pertencente a A é ponto fixo de f se f  x 0   x 0 .

Se n(A)  5 determine a probabilidade P de escolher aleatoriamente, entre as funções f : A  A bijetoras, uma função que
não tenha ponto fixo algum.
11 1 1
A( ) B( ) C( )
30 3 2, 7
45 7
D( ) E( )
120 8
RESOLUÇÃO
O total de funções bijetoras de A em A pode ser calculado por P5  5! e o número de funções bijetoras sem pontos fixos pode
1 1 1 1 1 1
ser calculado pelas permutações caóticas PK5  5!       . Logo a probabilidade será
 0! 1! 2! 3! 4! 5! 
1 1 1 1 1 1
5!      
P 
0! 1! 2! 3! 4! 5!  1 1 1 1 1 1 11
      
5! 0! 1! 2! 3! 4! 5! 30

Em um piso formado por ladrilhos nos formatos de hexágonos regulares congruentes de lados iguais
2 cm, uma formiga se encontra no ponto F, uma aranha no ponto A e uma migalha de pão em P, conforme figura abaixo.
P
A
A formiga e a aranha começam a se deslocar em direção a P no mesmo instante e com velocidades constantes iguais. A formiga
somente se desloca através dos segmentos determinados pelos lados dos hexágonos; enquanto a aranha não possui restrição no
seu deslocamento, podendo ser encontrada tanto em uma aresta ou vértice, quanto dentro de um hexagono. Quando a aranha
chega em P, qual é a menor distância possível, em cm, dela até a formiga?
A ( ) 2 58  11 3 B( ) 2 29  3 21 C ( ) 2 58  11 21
D ( ) 2 37  11 3 E( ) 2 37  4 21
RESOLUÇÃO
Da figura abaixo, obtemos:
P
3 x
A
3 1 2 4 2
d
3 z y
1 F
2
2
2
F
2
Distância percorrida pela aranha até chegar ao ponto P:

 3
2
x2   92
x  3  81
x  2 21 cm
Como 2 21  9,16, a formiga terá andado 4 lados hexagonais e mais um valor adicional y, que é dado por:
y  x  42
y  2 21  8 cm
E o segmento z é igual a:
zy2
z  2  (2 21  8)
z  10  2 21 cm
Logo, a distância d entre a formiga e a aranha vale:
   1  10  2 21 
2 2
d2  3 3
d 2  27  121  44 21  84
d 2  232  44 21

d 2  4 58  11 21 
 d  2 58  11 21 cm
 k  k 2i  k 
205 
O valor da soma  k 1 
   para todo k 
 ki  k 2  

, é igual a
 
A( )i B ( ) i C ( ) i  k 205
D ( ) i  k 2005 E( )0
RESOLUÇÃO
Simplificando a expressão:
k + k2 i k(1+ki) 1+ki -i-k
2
= = . = -i
ki - k k(i - k) i-k -i-k
Assim:
205
∑[(-i)k ] = (-i-1 + i + 1) + (-i- 1 + i + 1) +…+ (-i- 1 + i + 1) + (-i) = -i

k=1
Quantos pontos de intersecção tem as diagonais de um polígono regular com 2n lados, n   0,1, 2,3, 4 ?
A ( ) 2n 4  12n 3  4n 2  2n  1
2n 4  2n 3 7n 2
B( )   2n  1
3 6
2n 4 4n 2
C( )  2n 3   2n  1
3 3
D ( ) 2n 4  2n 3  2n  1
2n 4
E( )  2n 3  2n  1
3

RESOLUÇÃO
Primeiramente devemos notar que as diagonais se cruzam nos vértices do polígono ou em pontos internos, logo teríamos os 2n
vértices somados aos pontos internos.
Para determinarmos os pontos internos, podemos perceber que para cada quadrilátero formado com os vértices corresponde a
um ponto de intersecção entre as diagonais, o que resultaria em C2n,4 quadriláteros e, portanto, C2n,4 pontos internos. No entanto,
alguns pares de diagonais se cruzam no mesmo ponto: o centro do polígono. Logo, devemos descontar o número de vezes que
contamos o centro ( C n ,2 ).
Portanto, o total de pontos será:
2n! n! 2n 4 4n 2
2n  C 2n,4  C n,2  1  2n   1   2n 3   2n  1
4! 2n  4 ! 2! n  2 ! 3 3
Seja ABCD um quadrado de lado 20 cm, sendo M e N pontos médios de AD e CD respectivamente. Sejam ainda P e Q tais
que P  BN  AC e Q  BM  AC . Desenha-se uma a circunferência  com centro em D que passa por P e Q. O comprimento
de QP em cm e a área da região interna ao triângulo BQP e externa a  em cm2 são dadas por:
3
(considere arc tg    36º e   3,14 )
4
20 5 20 2 20 5
A( ) e 3,11 B( ) e 63,55 C( ) e 6, 22
3 3 3
40 5 20 2
D( ) e 63,55 E( ) e 6, 22
3 3
RESOLUÇÃO
B C
P N
Q
A M D
Devemos calcular a área hachurada ao lado. Chamando a área de S, observemos que S é a diferença entre a área do triângulo
BQP do segmento circular delimitado pelo arco QP corda

B C
O
20 N
Q
x 2 x
A 45º d D
x 10-x
i) O triângulo AIQ é retângulo e isósceles. Se a medida de AI é x temos IQ  x e AQ  x 2 . Como AM  10 , temos
ID  10  x .
QIM BAM :
QI IM x 10  x 20
   x
AB AM 20 10 3
20
Logo AQ  x 2  2.
3
Por simetria, temos:
20 2
CP  AQ 
3
Assim:
QP  AC  AQ  CP
20 2 20 2
 QP  20 2  2 
3 3
i) O triângulo AIQ é retângulo e isósceles. Se a medida de AI é x temos IQ  x e AQ  x 2 . Como AM  10 , temos
ID  10  x .
QIM BAM :
QI IM x 10  x 20
   x
AB AM 20 10 3
Logo
20
AQ  x 2  2.
3
Por simetria, temos:
20 2
CP  AQ 
3
Assim:
QP  AC  AQ  CP
20 2 20 2
QP  20 2  2  
3 3

1 1 1
Seja x    , então
1 1 1
log 1 log 1 log 1
3
2 5
4 7
8
1
A( ) x2 B ( ) 2  x  2,5 C ( ) 2,5  x  3
2
D ( ) 3  x  3,5 E ( ) 3,5  x  4
RESOLUÇÃO
1 1 1
x= + +
1 1 1
log1 2 log1 4 log1 8
3 5 7
1 1 1

log   log   log  
x  3  5   7    log 3   log 5   log 7
1 1  1   log 2  log 4  log 8
log   log   log  
2 4 8
1 1
log 3 + 2 log 5 + 3 log 7
x=
log 2
3 3
log 3 + log√5 + log √7 log√45 + log √7
x= =
log 2 log 2
Note:
3
log√64 + log √8 3log2 + log2
x< = =4→x<4
log 2 log2
Também:
2
2log 3 + log 5 + 3 log 7 log (45.√49
3 3
) log (45 . √27) log 128
2x = = > > =7
log 2 log2 log2 log 2
Assim, x> 3,5

Na figura, os quadrados ABGH e CDEF têm lados de medidas 4 cm e 6 cm, respectivamente. O ponto P pertence à reta
contendo os pontos B, C, G, e F, sendo C o ponto médio do lado BG. A semirreta AP divide a figura formada pelos dois
quadrados em duas regiões, uma branca e uma cinza. Para que essas duas regiões tenham áreas iguais, qual deve ser o valor de
x  CP ?
A B
C D
x
P
H G
F E
2 18
A( ) B( ) C( ) 1
5 25
26 3
D( ) E( )
25 2
RESOLUÇÃO
A soma das áreas cinza e branca é igual à soma das áreas dos quadrados, que é 42  62  52 . Assim, para que as regiões
possuam a mesma área, a área branca ABCDR deve ser igual a 26.
4 B 6 O
A
2
c D
P x
H G
F E
Seja Q a interseção de AB e DE.
10 5
A área branca é igual a SAQR  SBCDQ . Os triângulos AQR e ABP são semelhantes na razão  . Como
4 2
4(2  x) SAQR  5 2 25(2  x)
SABP   2(2  x) ,     SAQR  .
2 SABP  2  2
25(2  x) 25(2  x) 26
Logo a área branca é igual a  6  2 e então  12  26  x  .
2 2 25
No triângulo ABC temos BAC  120º . Sabendo que os lados do triângulo formam uma PA de razão 6, calcule a área do
triângulo em cm2 e a distância, em cm, entre o Incentro e o Baricentro do triângulo ABC .
135 3 135 3 189 3
A( ) cm 2 e 2 cm B( ) cm 2 e 6 cm C( ) cm 2 e 2 cm
4 4 4
135 135 3 4
D( ) cm2 e 3 cm E( ) cm 2 e cm
8 4 3
RESOLUÇÃO
Sejam AB  x  6 , AC  x e BC  x  6
Lei dos cossenos:
 x  6 2   x 2   x  6 2  2  x   x  6   cos 120º 
 1

x 2  12x  36  x 2  x 2  12x  36  2  x 2  6x     
 2

2x  30x  0  x  15
2
Assim os lados do triângulo medem AB  15  6  9 cm, AC  x  15 cm e BC  15  6  21 cm A área do triângulo é dada

por :
1 1 3 135 3
 ABC   AB  AC  sen 120º   9 15   cm 2
2 2 2 4
Vamos mostrar que IG é paralelo ao lado AC .
21
9
I G
C
A 9 D M
2 15
Teorema da Bissetriz Interna no triângulo ABC:

AD AB AD 9 9 21
    AD  e DC 
DC BC DC 21 2 2
15 9
DM  AM  AD    3
2 2
Teorema da Bissetriz Interna no triângulo ABD:
BI AB BI 9
   2
ID AD ID 9
2
BI BG
Como 2 , pelo teorema de Tales, tem-se que IG é paralelo ao lado AC .Assim o triângulo BIG é semelhante ao
ID GM
triângulo BDM e :
IG BG 2 2 2
   IG   DM   3  2 cm
DM BM 3 3 3
QUÍMICA
QUESTÃO 49 GABARITO: Anulada
Seja uma reação irreversível dada pela equação:

2A(g) 
 B(g)  2C(g)
Em três instantes distintos, foram feitas medições da pressão total do meio reacional citado e os resultados são dados na tabela
a seguir:
Tempo (min) 0 3 15
PTotal (atm) 40 55 58,75
Qual é a constante de velocidade desta reação?
A ( ) 2,5 102 atm1  s 1 B ( ) 2,5 102 s1 C ( ) 5 102 atm1  s1

D ( ) 5 102 s1 E ( ) 5 102 atm  s1
RESOLUÇÃO
2 A g   Bg   2 c g 
IN : 40 0 0
R :  2x x  2x
t : 40  2x x 2x
PT  40  2x  x  2x  x  PT  40
Assim:
t  3 min  x  55  40  15  PA  10 atm
t  15 min  x  58,75  40  18,75  PA  2,5 atm
Logo:
4 atm 2t 1 2 10 atm 2t 1 2 2,5 atm
3min 12 min
Como o t 1 está aumentando, a reação é de ordem 2 ou mais.
2
Testando para ordem 2, temos:

x  2x  4x  8x
3 min 12 min
Então x  1 min e a reação é de ordem 2ª ordem
Assim:
1 1 1 1
  kt    k  1 min 
 R 0  R 0 20 atm 40 atm
1
k atm 1  min 1
40
OBS: A questão foi anulada pois todas as alternativas apresentam a constante de velocidade em segundos e não em minutos.

O número total de isômeros cíclicos com fórmula molecular C5H10 é:

A( ) 3 B( ) 4 C( ) 5
D( ) 6 E( ) 7
RESOLUÇÃO
1. Ciclopentano
2. Metilciclobutano
3. 1,1-dimeticiclopropano
4. Etilciclopropano
5. Z-(+)-1,2-dimetilciclopropano
6. Z-(-)-dimetilciclopropano
7. E-meso-1,2-dimetilciclopropano
Sejam os óxidos MnO e MnO2 na proporção em massa de 2:1, respectivamente. Representando a mistura por MnOx qual o
valor de x? Considere as massas molares:
Mn  55g / mol
O  16g / mol
A ( ) 1,16 B ( ) 1,29 C ( ) 1,41
D ( ) 1,54 E ( ) 1,79
RESOLUÇÃO
mT m
nT   n MnO  n MnO2  T 
M M
M MnO M MnO2 mT 2x x 3x
     
M MnO M MnO2 M 71 87 M
M  75,64 g / mol
Mas a molécula média é dada por M n Ox . Assim: 55  16x  7,64  x  1,29

Para uma reação de 1ª ordem, a variação da constante de velocidade com a temperatura é mostrada a seguir:
k (s-1) Temperatura (K)

2.10-3 250
4.10-3 400
8.10-3 X
Qual é o valor da temperatura X, em kelvin, e qual é o valor de energia de ativação da reação, em cal/mol, respectivamente?
Adote ln 2  0,7 .
A ( ) 1000 e 1866 B ( ) 500 e 1866 C ( ) 1000 e 933
D ( ) 500 e 933 E ( ) 2000 e 466
RESOLUÇÃO
 
k s 1 TK
1 2 103 250
2 4 103 400
3 8 103 x
2
 EA   EA    EA 
k 22  k1  k 3   Ae RT2    Ae RT1   Ae RT3 
    
EA 2 EA 1 1 
   2 1 1
e R T2
 e R  T1 T3    
T2 T1 T3
2 1 1
   x  1000 K
400 250 x
EA 1
ln k1  ln A  
R T1
E 1
ln k 2  ln A  A 
R T2
EA  1 1
ln k 2  ln k1     
R  T2 T1 
EA  1 1  E A  250  400 
ln 2       0,7    
R  400 250  R  400  250 
E 3
0,7  A   E A  933 cal / mol
R 2000

A L(+)-isoleucina, ou ácido (2S,3S)-2-amino-3-metilpentanóico, é um aminoácido essencial. São feitas as seguintes

proposições:
I A L(+)-isoleucina é opticamente ativa e levogira;
II A isoleucina apresenta dois carbonos assimétricos;
III Seu enantiômero é o ácido (2R,3R)-2-amino-3-metilpentanóico;
IV A L(+)-isoleucina apresenta 4 isômeros ópticos;
V Seus estereoisômeros são insolúveis em água.
São CORRETAS as afirmações:
A ( ) Apenas I e II. B ( ) Apenas II e III. C ( ) Apenas II, III e IV.
D ( ) Apenas III, IV e V. E ( ) Todas.
RESOLUÇÃO
I. Incorreto. O sinal de (+) indica que é destrógiro.

II. Correto. Os carbonos 2 e 3 são quirais (assimétricos).
III. Correto. Os isômeros 2R,3R são as imagens em espelho plano dessa molécula.
IV. Incorreto: não confunda isômeros opticamente ativos com isômeros ópticos.
V. Incorreto: os grupos amino e ácido realizam ligações de hidrogênio com a água.
Considere os seguintes elementos em seu estado fundamental:

2 2 6
A - 1s 2s 2p
2 2 6 2
B - 1s 2s 2p 3s
2 2 6 2 6
C - 1s 2s 2p 3s 3p
2 2 6 2 6 2
D - 1s 2s 2p 3s 3p 4s
2 2 6 2 6 2 10 5
E - 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p
Sobre estes elementos são feitas as seguintes afirmações:
I A mistura de substâncias de A e C é homogênea;
II A mistura de substâncias de B e D é homogênea;
III As substâncias simples formadas por A, B, C e D são sólidas à temperatura ambiente;
IV A temperatura ambiente a substância simples formada por E é líquida;
V B é sólido a 25˚C e 1 atm.
São CORRETAS as afirmações:
A ( ) Apenas I e II. B ( ) Apenas II e III. C ( ) Apenas II, III e IV.
D ( ) Apenas I, IV e V. E ( ) Apenas II, IV e V.

RESOLUÇÃO
I Correta são dois gases nobres.

II Incorreta: B e D são metais.
III Incorreta: A e C são gases.
IV Correta. E é o bromo e Br2 é líquido a 25˚C.
V Correta. B é o metal Mg.
A reação entre as substâncias A e B tem cinética que foi analisada experimentalmente. Os dados foram coletados e são
mostrados na tabela a seguir:
Velocidade
[A](mol/L) [B](mol/L)
(mol/L.s)
0,02 0,04 4.10-4
0,06 0,04 1,2.10-3
0,04 0,25 2.10-3
São feitas as seguintes afirmações:

I A constante de velocidade é 0,1L0,5/mol0,5.s;
II A velocidade da reação é 1.10-3 mols/L.s quando as concentrações molares de A e de B forem, respectivamente, 0,1 e 0,01
mol/L;
III A ordem global da reação é 1
2.
São corretas:
D ( ) Apenas I e II. E ( ) Apenas I e III.
RESOLUÇÃO
 A   mol / L   B  mol / L  V  mol / Ls 

0,02 0,04 4 10H  4
(x3)0,06 0,04 12 10H  4 (x3)
25
0,04 (x2) 0, 25 (x ) 20 10H  4 (x5)
4
3  3    1
  
 25   25   25  5
2     5 1 2   5   
 4   4   4  2
  12
Assim, V  k  A  B
1 1
(ordem global 3 )
2
2
Substituindo a 1º linha, temos:
  
1
4 104 mol / Ls  k 2 102 mol / L 4 102 mol / L 2
k  0,1 L 2 / mol 2  s
1 1

V  0,1 A   B 2  V  0,1 0,1 0,01 2  103 mol / Ls
1 1 1
IV
II V
III F
A seguir são feitas afirmativas a respeito do histórico da organização periódica dos elementos:
I Johann Dobeheiner, no período de 1817 a 1829, propôs a chamada lei das tríades, nas quais o elemento central de cada
tríade possuía massa atômica aproximadamente igual a média aritmética dos elementos das extremidades;
II Alexandre Chancourtois, em 1862, propôs a chamada lei das oitavas, na qual os elementos eram dispostos em ordem
crescente de massa atômica em torno de uma hélice cilíndrica, e elementos com propriedades semelhantes estavam em
uma mesma linha vertical;
III Dmitri Mendeleev, em 1869, organizou os elementos em ordem crescente de número atômico em grupos, e previu a
existência de elementos ainda não conhecidos na época, como o eka-alumínio (gálio) e o eka-silício (germânio);
IV Henry Moseley, em 1913, determinou a lei periódica dos elementos, que afirmava que “muitas propriedades físicas e
químicas dos elementos variavam periodicamente em função dos seus números atômicos”.
A ( ) Apenas I e III. B ( ) Apenas I e IV. C ( ) Apenas II e III.
D ( ) Apenas I, II e IV. E ( ) Todas.
RESOLUÇÃO
I. Correta. A afirmativa retrata corretamente a lei das tríades.

II. Incorreta. Chancourtois propôs o chamado parafuso telúrico.
III. Incorreta. Mendeleev organizou os elementos em ordem crescente de massa atômica, e não de número atômico.
IV. Correta. Moseley criou o conceito de número atômico, e definiu a lei periódica dos elementos.
Há uma equação de velocidade de reação que, à primeira vista, parece ter apelo exclusivamente matemático. Um exemplo é a
equação mostrada a seguir, em que a velocidade é dada em mol/L.s:
6  [R]
v
2  [R]
Essa equação mostra a relação entre a velocidade de uma reação enzimática e a concentração de substrato, representada por
[R]. Esse formato de equação é chamado de Equação de Michaelis e é muito utilizado para cálculo de reações metabólicas.
Sobre essa equação, são feitas as seguintes afirmações:
I A velocidade máxima dessa reação é 3 mols/L.s;
II Para uma concentração de substrato de 2,5 mol/L, a velocidade da reação enzimática é maior do que a metade da
velocidade máxima;
III Para que a velocidade da reação enzimática seja 80% da velocidade máxima, a concentração de substrato deve ser 8 mol/L.
São verdadeiras
D ( ) Apenas II e III. E ( ) Todas.

RESOLUÇÃO
6R 
V
2  R 
A VMAX ocorre quando  R    .
Neste caso,
R   2  R 
Assim,
6R 
VMAX   6 mol / Ls
R 
Quando  R   2,5 mol / L , temos:
6  2,5 15
V   3,33 mol / Ls
2  2,5 4,5
Para que
V  80% VMAX  V80%%  6  4,8 mol / Ls
Logo
6R  6R  R  
V  4,8   0,8 
2  R  2  R  2  R 
1,6  0, 2  R    R   8 mol / L
I F
II V
III V
Considere as afirmações:
a3  d
I. Em uma estrutura cristalina cúbica metálica, a massa molar do metal é dada por M  , em que x é o número de
x  6  10 23
átomos inteiros contidos na estrutura, a é a aresta do cubo e d é a densidade do metal;
M i  t
II. No processo eletroquímico de determinação do número de Avogadro (NAV ) , temos que N AV  , em que
m  v  1,6 1019
M é a massa molar do material depositado, i é a corrente que passa pelo circuito, t é o tempo de funcionamento da
eletrólise, m é a massa do material depositado e v a sua valência;
III. No método da gota do ácido oleico (massa molar 282 g/mol e densidade 0,9 g/mL), o raio do círculo obtido quando se
pinga uma gota do ácido oleico sobre a água com talco na superfície deve ser igual a 8 cm para que se obtenha o número
de Avogadro com sendo 6 1023 . Considere a molécula de ácido oleico como um cubo e o volume da gota como sendo
1,6 105 cm3 .
São corretas:
D ( ) Apenas II e III. E ( ) Todas.

RESOLUÇÃO
I Falsa
m M M
d d  V1mol 
V V1mol d
X Átomos : V  a 3
M
6 1023 Átomos : V 
d
M a 3  d  6 1023
X  6 1023 a 3  M 
d x
II Verdadeira
Me v   ve   Meº
1 mol Me : v mol e 
M Me : V  Nav  1,6  10 19
M me : it
N AV  v  1,6  1019  m  M it
M it
N AV 
mv  1,6  1019
III Verdadeira
M 282
V1mol    313,33 cm3
d 0,9
6  1023 moléculas:313,33 cm3
1 molécula:e3
e  8 108 cm
VGOTA  S  e  1,6 105 cm3  S  8 108 cm 
S  200 cm 2   R 2  R  8 cm
Um metal pós-transição é um elemento metálico que, na tabela periódica, está localizado entre os metais de transição e os
semimetais. Acadêmicos têm diferentes propostas sobre quais seriam metais pós-transição, mas todas incluem gálio, índio,
estanho, tálio, chumbo e bismuto. Considere um metal M que apresenta os seguintes números quânticos para o seu elétron mais
energético, no estado fundamental: n = 6; l = 1; ml = 0. Este elétron encontra-se desemparelhado.
Analise as afirmativas a seguir a respeito do elemento M:
I. Pertence à mesma família do germânio (32Ge), e ao mesmo período que a série dos lantanídeos;
II. É um metal pós-transição, natural e sólido nas condições ambiente;
III. O seu cátion tetravalente (M4+) apresenta a mesma distribuição eletrônica de um elemento de transição externa, em seu
estado fundamental;
IV. Apresenta mais da metade dos seus elétrons em subníveis d e f, no estado fundamental.
RESOLUÇÃO
I Correta. Pelos números quânticos apresentados, sua distribuição eletrônica termina em 6p². Sua distribuição eletrônica
completa é: 1s² 2s² 2p6 3s² 3p6 4s² 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10 6p2, apresentando número atômico 82 (é o 82Pb).
Pertence a mesma família (4A ou grupo 14) que o germânio (de distribuição 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p2), e ao mesmo
período que a série dos lantanídeos (6°período).
II Correta. Como a distribuição eletrônica termina em 6p², é um metal de pós transição (82Pb), natural e sólido nas condições
ambiente.
III Incorreta. A distribuição eletrônica do cátion tetravalente deste átomo é: 1s² 2s² 2p6 3s² 3p6 4s² 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 4f14
5d10, não apresentando elétrons no subnível 6s. O elemento de número atômico 78 é a platina, que apresenta elétrons em
subnível 6s.
IV Correta. O elemento apresenta 30 elétrons em subníveis d, e 14 elétrons em subníveis f. 44 dos 82 elétrons estão em
subníveis d e f (44/82 = 53,66%).
A seguir são feitas afirmativas a respeito dos conceitos modernos de ácido e base:
I. Na reação reversível HF + CN- ⇆ HCN + F-, pode-se concluir que a reação está mais deslocada no sentido dos produtos;
II. Uma solução aquosa 0,1 mol/L de íons hipoclorito (ClO-) apresenta maior basicidade que uma solução 0,1 mol/L de íons
hipobromito (BrO-);
III. Pela teoria do sistema solvente, ácido acético glacial líquido e ácido fluorídrico líquido são solventes diferenciadores com
relação aos ácidos HCl, HBr e H2SO4;
IV. Na reação Fe2+ + 6 CN- ⟶ [Fe(CN)6]4-, os ânions cianeto se comportam como base pela teoria de Lewis, e o produto
formado é chamado ânion ferricianeto.
RESOLUÇÃO
I. Correta. Como HF é um ácido mais forte que o HCN, o equilíbrio estará mais deslocado no sentido dos produtos.
II. Incorreta. Como HClO é um ácido mais forte que o HBrO (visto que para oxiácidos de halogênio com o mesmo número
de oxigênios, quanto mais eletronegativo o halogênio, maior a força), a base conjugada ClO- é mais fraca que BrO-.
III. Correta. Ácido acético glacial líquido e ácido fluorídrico líquido, por serem solventes ácidos, exercem efeito diferenciador
de força com relação aos ácidos HCl, HBr e H2SO4, pois estes ácidos vão ionizar pouco e de forma diferente nestes
solventes.
IV Incorreta. O ânion formado é o ferrocianeto, pois o cátion que dá origem (Fe2+) é o cátion ferroso.


Resolução 1 Fase - Ciclo 4 - ITA

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RESOLUÇÃO – ITA – CICLO 5 – 1ª FASE

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|1 - z̅1 z2 |2 -|z1 -z2 |2 = (1 -̅̅z̅̅1 z2 ) (1 - z1 z̅2 ) - (z1 -z2 ) (z̅1 -̅̅z̅̅)=

z2 z̅1 z2 + |z1 |2 |z2 |2 - |z1 |2 + z1 z̅2 + z̅1 z2 - |z2 |2 =

Dada uma função f : A  A , dizemos que x 0 pertencente a A é ponto fixo de f se f  x 0   x 0 .

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Da figura abaixo, obtemos: