Você está na página 1de 1

A vida da mulher nem sempre foi a que é atualmente, tendo sido colocada numa

posição de inferioridade relativamente ao homem e tendo sido alvo de distinção em


diversas situações, nomeadamente no acesso a serviços e direitos económicos
políticos e sociais, não dispondo de uma boa condição de vida.
A mulher era vista como um ser subordinado à figura masculina, fazendo com que ao
longo do tempo fosse desenvolvido um estereótipo em que as mulheres são “menos”
do que os homens, podendo assim dizer que vivemos numa sociedade denominada
machista.
Da mesma forma que sempre houve esta visão da figura feminina, também houveram
mulheres que lutavam contra a discriminação feminina e pelo reconhecimento de
direitos e liberdades negados às mulheres ou socialmente censuradas quando deles
faziam uso.

Até meados do século XIX o papel da mulher reduzia-se praticamente ao cuidar do lar
e da família, geralmente as mulheres eram educadas para serem boas esposas, mães e
donas de casa. A figura feminina tinha em sua posse um restringido número de
direitos. Não tinham acesso ao ensino nem acesso a qualquer tipo de cargo público,
não podendo frequentar qualquer instituição de ensino fosse básico ou superior. Não
tinham acesso a serviços de saúde nem direitos dentro da própria família e possuíam
dever de obediência ao marido, perante a sociedade a mulher não tinha liberdade de
esxpresão. Não tinham direitos políticos, o que as impedia de votar; não usufruíam de
qualquer direito económico, ou seja, não podiam ter um emprego digno e quando a
ele tinham acesso os salários eram completamente discrepantes em relação aos dos
homens e os horários de trabalho eram alargados.

Todas estas situações de desigualdade foram-se acumulando e a certa altura


originaram a primeira onda feminista.

Você também pode gostar