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E SE CAMILLO SITTE VISITASSE

O RIO DE JANEIRO?
CLAUDIO ANTONIO SANTOS LIMA CARLOS

EQUIPE: BENÍCIA SANTOS, EMANUELE LUIZA, ISAAC DA SILVA, LARISSA ALVES, NATHALY LUIZA,
TAINARA SÁ, VINÍCIUS GUIMARÃES
INTRODUÇÃO

"Pensamento de Sitte Defesa da manutenção das características originais das ambiências de


monumentos se opõe ao urbanismo racionalista do séc. XIX que prega isolar os monumentos do seu
entorno originar e integrá-los aos novos traçados viários contexto urbano e legislativo do Rio de
Janeiro

Análise:

Igreja da Candelária

Pórtico da Quinta da Boa Vista

Cartas Patrimoniais: Carta de Atenas 1931, Carta de Atenas de 1933, Carta de Veneza 1964, Carta de
Brasília 1995, etc.

Intervenções Urbanas racionalistas no Rio de Janeiro a partir de 1940


IGREJA DA CANDELÁRIA - RJ

Fonte: Google Maps


IGREJA DA CANDELÁRIA - RJ

Fonte: https://www.designi.com.br/921d975d6ea0539e
PÓRTICO DA QUINTA DA BOA VISTA

Fonte: https://www.designi.com.br/921d975d6ea0539e
PÓRTICO DA QUINTA DA BOA VISTA

Fonte: https://www.designi.com.br/921d975d6ea0539e
Alguns aspectos
importantes da obra de
Camillo Sittie
Camillo Sitte dispensou grande atenção à manutenção da
dimensão estética das cidades sob o risco de perda de seus
princípios artísticos.

Camillo Sitte também destacou a falta de autenticidade


representada, segundo ele, pela prática recorrente no
século XIX de “copiar” estilos históricos e adaptá-los
indiscriminadamente às novas tipologias arquitetônicas
emergentes na modernidade.

Isolamento dos monumentos Históricos.


3. A VIZINHANÇA DE MONUMENTOS

PROBLEMÁTICA URBANA MUNDIAL

REFERÊNCIA A CONJUNTIVA URBANA EUROPEIA

AMEAÇAS DA MODERNIDADE

RESPEITO AOS ESQUEMAS ORIGINAIS

DENUNCIA AO FENÔMENO DE ISOLAMENTO DE PORTÕES:


A OBRA DE SITTE E A DISCUSSÃO
MUNDIAL DO TEMA DA CONSERVAÇÃO URBANA
CARTA DE ATENAS (CIAM - 1933) CRUCIAL NA
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DAS CIDADES
CARTA DE ATENAS (1931 - ESCRITÓRIO
INTERNACIONAL DOS MUSEUS SOCIEDADE DAS
NAÇÕES)
AMEAÇAS DA MODERNIDADE

RESPEITO AOS ESQUEMAS ORIGINAIS

DENUNCIA AO FENÔMENO DE ISOLAMENTO DE PORTÕES:


5. BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL E A
CIDADE DO RIO DE JANEIRO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX

TEM COMO OBJETIVO A ANÁLISE DOS


ESTADO CARTAS DE
CONTEXTOS CULTURAIS QUE ABRIGARAM
NOVO ATENAS
A CRIAÇÃO DAS LEGISLAÇÕES VIGENTES
NO PAÍS E NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
CONSTRUÇÃO PRESERVAÇÃO
E AVALIAR AS REAIS INTENÇÕES DO
DE UMA DA HERANÇA
ESTADO NO CUMPRIMENTO OU NÃO DOS
IDENTIDADE CULTURAL DAS
PARÂMETROS PREVIAMENTE
CULTURAL CIDADES
ESTABELECIDOS.

1933 1934 1937 1937

Primeira constituição Edição da primeira Criação do primeiro órgão de


Proteção da
brasileira que legislação de patrimônio cultural do país
cidade de Ouro
transferiu ao Estado proteção do denominado inicialmente
Preto
a atribuição de patrimônio cultural Serviço do Patrimônio Artístico
preservar o brasileiro, o Decreto- e Histórico Nacional (Sphan) e
patrimônio cultural Lei n. 25 atualmente Instituto do
Patrimônio Artístico e Histórico
Nacional (Iphan).
APERFEIÇOAMENTO DA TRIUNFO DAS PREMISSAS
MOBILIDADE URBANA A PARTIR PROJETUAIS DIFUNDIDAS PELA
DO SEU CENTRO. CARTA DE ATENAS
Surgiram grandes avenidas, como as avenidas especialmente em relação à conservação de
Central, Beira Mar, Rodrigues Alves e o eixo monumentos, considerada possível somente
constituído pelas Ruas Estácio de Sá, Mem de Sá e quando a sua adaptação e “alinhamento” aos
Salvador de Sá (ligação centro-norte). novos traçados urbanos fosse viável.

CONSTRUÇÃO DA AV. PRESIDENTE VARGAS CONSTRUÇÇÃO DA RUA GENERAL


HERCULANO GOMES
Traçado incorporou e isolou a Igreja da Candelária,como
Cujo traçado isolou em uma rotunda o pórtico de
também gerou a demolição das igrejas de São Pedro dos
entrada principal do Jardim da Quinta da Boavista
Clérigos e de Bom Jesus do Calvário
A IGREJA DA CANDELÁRIA E A AVENIDA
PRESIDENTE VARGAS

Capela da candelária Igreja da candelária e Igreja da candelária (Século


(Século XVII) área portuária XX)
Segundo o engenheiro e coordenador da obra, José de
Oliveira Reis, a permanência da Igreja foi justificada pela
"Sua arquitetura monumental e majestosa"

Submissão aos preceitos teóricos da Carta de Atenas


(1933). Onde defende a premissa projetual de
isolamento dos monumentos.

“uma cidade deve ser construída de modo a


1930 -1945 proporcionar a seus habitantes segurança e
felicidade”, (Aristóteles)

Estudo para construção da Av.Presidente Vargas, com a


Intenção melhorar a ligação viária entre os bairros da
zona norte e o centro.

Faixa de demolição de 4.000 metros por cerca de 80


metros de largura e 525 prédios .
Grande quantidade de desabrigados Ideal de praça para Camillo Sitte,,
formando um todo com os edifícios que
O partido adotado deu à igreja ênfase os rodeavam.
exacerbada

Relação volumétrica

Efeito de ilhamento

O monumento foi inserido em uma praça


retangular (Praça Pio X
O Pórtico da Quinta da Boa Vista

Pórtico de entrada dos jardins


da quinta da Boavista, no início Visão atual do pórtico da Quinta
do século XX da Boavista
CONSTRUÇÃO DA AV. PRESIDENTE VARGAS
SEGUNDA VERSÃO DO PROJETO PÓRTICO DE ENTRADA
DO PARQUE, SEGUINDO AS PRINCIPAL DO JARDIM DA
EXIGÊNCIAS DE PEDRO II QUINTA DA BOAVIS - TA – SÃO
CRISTÓVÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Casos analisados ilustram a expansão mundial das premissas do isolamento de monumentos
Efeitos urbanísticos indesejáveis

Temor de Sitte uniformização de soluções urbanísticas e submissão do tecido urbano ás


premissas racionalistas

Críticas de Sitte aos casos das cidades europeias semelhantes ás que se faz aos casos
analisados no Rio de Janeiro

2ª metade do séc. XX revisão dos princípios da Carta de Atenas de 1933 e resgate das
premissas da Carta de Atenas de 1931 avanços na legislação urbanística em cidades do
mundo todo e no RJ
Legislação federal Decreto-Lei 25/37 não avançou tanto
Bens municipais tombados estão protegidos impossibilidade de reedição casos como os
exemplos estudados

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