Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conceitos ....................................................................................... 8
Leis .............................................................................................. 12
Decretos....................................................................................... 12
Portarias....................................................................................... 13
Resoluções................................................................................... 13
Aviso ............................................................................................ 14
Reflexão ................................................................................... 14
Oralismo....................................................................................... 20
Bilinguismo ................................................................................... 25
Reflexões .................................................................................. 26
2
CULTURA IDENTIDADE X EDUCAÇÃO DE SURDOS ....................... 26
Conceitos .................................................................................. 32
3
NOSSA HISTÓRIA
4
INTRODUÇÃO BÁSICA EM LIBRAS
Trajetória histórica da educação de surdos
Com base nas pesquisas já realizadas, não se sabe ao certo onde e como
surgiram as línguas de sinais das comunidades surdas, mas consideramos que
elas são criadas por homens que tentam resgatar o funcionamento comunicativo
através dos demais canais, por terem um impedimento sensorial auditivo.
Contudo a sua origem remonta possivelmente à mesma época ou a épocas
anteriores àquelas em que foram sendo desenvolvidas as línguas orais.
5
Na antiguidade, podemos falar que os gregos e romanos não
consideravam os surdos como pessoas competentes. Ao contrário, eles eram
isolados da sociedade sob o argumento de que, segundo Moura, 2000.
6
de oralização de surdos sem conseguir atingir os objetivos desejados, rendeu−se
ao fato de que o surdo pode ser educado através da língua de sinais.
7
decidiram−se a favor de um sistema combinado de instrução e/ou pelo oralismo
puro, mantendo a situação preconizada pelo Congresso de Milão.
Conceitos
8
Surda, com a publicação da Lei nº 10.436 de 24 de abril, de 2002 e o decreto
5.626 de 22 de dezembro de 2005.
Legislação e surdez
9
desdobrar daí, marcaram mudanças radicais na vida do surdo e da escola que
teve a incumbência de implantar um trabalho pedagógico voltado para a
efetivação dessa proposta.
10
Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino
médio que oferecem cursos de formação para o magistério na
modalidade normal e as instituições de educação superior que
oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores
devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e
percentuais mínimos: I − até três anos, em vinte por cento dos cursos
da instituição; II − até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos
da instituição;
III − até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição;
e
IV − dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição.
Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina
curricular deve iniciar−se nos cursos de Educação Especial,
Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando−se progressivamente
para as demais licenciaturas.
Vale salientar ainda que a acessibilidade para surdos também deve ser
garantida pela presença do intérprete de Libras que consta desta mesma lei no
seu artigo 18.
11
Leis
Decretos
12
Decreto nº 914/93 − Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência.
Decreto nº 3.952/01 − Conselho Nacional de Combate à
Discriminação Decreto nº
5.296/04 − Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na
Promoção de Acessibilidade
Decreto nº 3.956/01 – (Convenção da Guatemala) Promulga a Convenção
Interamericana para a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas
Portadoras de Deficiência
Portarias
Resoluções
13
Aviso
Aviso Circular nº 277/96 − Dirigido aos Reitores das IES solicitando a execução
adequada de uma política educacional dirigida aos portadores de necessidades
especiais
Documentos internacionais
Reflexão
14
As tendências adotadas pelo movimento inclusivista vieram no bojo das
mudanças que foram ocorrendo, ao longo dos tempos. Desde a Grécia se
preconizava a eliminação sumária daqueles que não apresentavam condições
físicas e mentais similares às demais pessoas, até chegar a uma reviravolta
nessa concepção, na qual se tenta valorizar, acreditar no ser humano capaz de
superar os desafios de viver na sociedade. Vivemos no nosso país uma realidade
que não pode ser entendida se não conhecermos um pouco da trajetória, pela
qual, pessoas com necessidades especiais passaram ao longo dos séculos.
15
participam da sociedade condições para superar limitações
encontrando novos caminhos.
Essa mudança radical nas propostas de uma sociedade para todos foi
alavancada no ano de 1994, quando representantes de oitenta países reunidos
na Espanha, elaboraram a assinaram a Declaração de Salamanca que trouxe
para a sociedade uma nova ordem de participação dos seus membros.
LDB 9394/96
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
16
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos,
não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
17
Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a
ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na
própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às
instituições previstas neste artigo.
18
dessas pessoas nas escolas/sociedade, que representa o atendimento das suas
necessidades (sejam surdos, cegos, surdo cegos, deficientes mentais, etc.).
É preciso ir mais além, pois uma visão que mantenha restrições, por algum
motivo, de pessoas diferentes, significa que talvez estejamos “criando” barreiras
mais difíceis de serem superadas do que as limitações podem levar aqueles que
as apresentam.
19
Gerolamo Cardano, que era matemático, médico e astrólogo italiano,
desenvolveu investigações sobre a condutibilidade óssea, foi o primeiro
educador de surdos. Segundo Soares
• Oralismo
• Comunicação Total
• Bilinguismo
Oralismo
20
Para atingir esse fim, como já mencionamos, a maior parte do tempo
previsto para o trabalho com essas crianças era dedicado ao treinamento oral,
afim de que pudessem dominar a língua na modalidade oral. Essa opção foi
dominante no mundo inteiro até a década de 60, ocasião em que William Stokoe,
linguística americano, demonstrou que a língua de sinais era uma língua como
qualquer outra, com todas as características das línguas orais e que seriam
adquiridas naturalmente pelo surdo.
Leve;
Moderada;
Severa;
Profunda;
21
esta abordagem podemos citar, dentre outros, dois métodos: acupédico e
audiofonatório.
Multissensorial – utiliza várias vias sensoriais como recursos a serem
trabalhados para chegar a oralidade. Como métodos que adotaram essa
perspectiva podemos citar: aural, verbotonal.
Treinamento auditivo.
Leitura orofacial.
Desenvolvimento da fala.
Treinamento auditivo
Leitura orofacial
22
Portanto, é um instrumento necessário para o surdo, e, com ela tenta−se
que ele entenda a mensagem do interlocutor a partir da leitura que faça dos
lábios, da face, dos movimentos e posições dos órgãos articulatórios.
O desenvolvimento da linguagem
Mais recentemente, outra forma utilizada por métodos orais, dentro desse
mesmo modelo foi o Organograma da Linguagem que constitui−se de um
23
conjunto de símbolos (figuras geométricas) que representam a estrutura frasal.
Segundo Goldfeld (1998, p.79) o círculo representa o núcleo do sujeito; o
quadrado simboliza o predicado e o triângulo pode representar o complemento
verbal ou complemento nominal. Dessa forma, a estrutura da língua vai sendo
organizada partindo inicialmente de associações com essas figuras.
A sua utilização representou uma possibilidade de criar condições para
que essa criança entendesse como a língua portuguesa se estruturava. No
entanto, nem mesmo seu emprego conseguiu que os surdos chegassem a
compreender como se organizam as frases na língua portuguesa de forma clara.
Comunicação Total
24
gramática de duas línguas em contato, no caso , o português e a língua de sinais)
(GOLDFELD, 2002, p.40 e 41).
Bilinguismo
O pressuposto que norteia esse modelo é que o surdo deve ser bilíngue,
ou seja, ele deve adquirir como língua materna a língua de sinais, que é
considerada a língua natural dos surdos e, como segunda língua, a língua na
oficial de seu país na modalidade oral e/ou escrita. Autores como Sanches (1993)
acredita ser necessário para o surdo adquirir a língua de sinais e a língua oficial
do seu país apenas na modalidade escrita e não oral.
Skliar (1999) comenta que a educação bilíngue não pode ser neutra nem
opaca. Ela deve se constituir como consciência política, para entender a
educação dos surdos como uma prática de direitos humanos concernentes aos
surdos; a coerência ideológica para discutir as assimetrias do poder e do saber
entre surdos e ouvintes e a análise de natureza epistemológica das
representações colonialistas sobre surdez e surdos.
Essas línguas não devem ser utilizadas simultaneamente para que suas
estruturas sejam preservadas. O surdo, para os bilinguistas não precisa almejar
uma vida semelhante ao ouvinte, podendo aceitar e assumir a surdez
(GOLDFELD, 2002).
25
maioria não domina a língua de sinais. Por outro lado o número insuficiente de
intérpretes que não estão presentes em todas as salas de aula, durante todo o
tempo, assinala outra dificuldade na viabilização dessa forma de promover o
conhecimento nas salas de aula. Ao mesmo tempo temos de esclarecer que
mesmo contando com essa presença do profissional intérprete, ela não garante
a apreensão do conhecimento.
Reflexões
26
tratando de uma questão resolvida quando falamos de identidade surda, como
afirma DORZIAT (2009).
27
Modelo educacional
A ênfase não era mais na deficiência intrínseca do indivíduo, mas sim nas
condições do meio em proporcionar recursos adequados que promovessem o
desenvolvimento e a aprendizagem.
28
Segundo Skliar (2003, p 47), a única opção possível para que a alteridade
não fique aprisionada entre a condição e o estado do ser ou não ser deve ser a
de uma temporalidade denominada estar sendo.
29
Esse professor espera que o aluno surdo possa dar conta da comunicação
em língua portuguesa, seja tentando articular lentamente para que o aluno surdo
possa fazer a leitura orofacial e, desse modo compreender os aspectos do léxico
e do semântico da língua portuguesa, ou ainda deixando para que o intérprete
de Libras resolva essa questão. Nesse caso sem as condições adequadas o
surdo não poderá obter desempenho acadêmico em níveis satisfatórios
(FERNANDES, 2005).
30
ainda não foi minimizada, pois diante do exercício de um papel que não foi
devidamente esclarecido, e por esse motivo gera expectativas incoerentes com
as possibilidades de sua atuação.
31
uma maneira de segregação e adotar a participação desse ser diferente com sua
cultura, valores, e peculiaridades para aprender, distintas daqueles que ouvem.
Conceitos
Você sabia que muitos têm uma ideia de que a língua de sinais é a mesma
utilizada por surdos em todos os países? Porém as línguas de sinais não são
universais. Cada país apresenta a sua própria língua e, portanto, se diferencia
em cada nacionalidade. No Brasil, ela é chamada de Libras ou LSB.
32
onde comunidades indígenas, imigrantes e até comunidades surdas estão sendo
excluídas. A autora alerta que o país temcerca de 203 línguas: 170 línguas
indígenas, 30 línguas de imigrantes, 1 Língua de Sinais Brasileira (a Libras), 1
Língua de Sinais Kaapor Brasileira (LSKB) e, é claro, a Língua Portuguesa. Nota-
se que o Brasil não é um país monolíngue, visto que estes povos existem e
mantêm suas línguas vivas, uma pluralidade linguística e heterogeneidade
cultural.
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
34
FERNANDES, E. Surdez e bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
SACKS, O. Vendo Vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro:
Imago, 1990.
35