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ORGANIZADORES:
Prof. Dr. Reinaldo Portal Domingo
Prof. Dr. Tácito Freire Borralho
Prof. Dr. Alberto Pedrosa Dantas Filho
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ORGANIZADORES:
Reinaldo Portal Domingo
Tácito Freire Borralho
Alberto Pedrosa Dantas Filho
São Luís
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2022
Copyright © 2022 by EDUFMA
Editora da UFMA
CONSELHO EDITORIAL
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-5363-050-5
CDU: 37.015.31:7(812.1)
_______________________________________________________________________
Elaborado por Giselle Frazão Tavares - CRB 13/665
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consubstanciam-se no trabalho sistemático realizado há 9 anos e que se
traduz nos 50 mestres formados que hoje compõem o cenário educacional
maranhense. O acompanhamento dos egressos revela a boa novidade que
nossos alunos, ao se formarem, tornam-se quadros de direção, de investigação
e ação executiva nas esferas municipal e estadual, além do protagonismo em
instituições, associações e congêneres na área artístico-educacional.
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deste livro centra-se na possibilidade, hoje uma realidade, de uma escola
contemporânea que se contraponha àquela, tradicional, e que vem sendo
superada com grande energia e esforço crítico, cidadão e republicano.
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APRESENTAÇÃO
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em As poéticas contemporâneas e o ensino da arte na contemporaneidade:
por um pensamento ambiental sustentável, partirmos da experiência estética,
como forma de abordarmos o cotidiano , o real, com recursos da Process-
Art e da Arte Povera, com a utilização de matérias “precários”, naturais ou
industriais; Raimundo Pessoa Filho em RELEITURA NAS ARTES VISUAIS:
contribuições à leitura da imagem pictórica nas aulas de Arte do Instituto
Federal do Maranhão – Campus Açailândia, aborda a questão da sala de aula
como espaço favorável e primordial para a tradução e compreensão da imagem
como linguagem e suas possibilidades; Alberto Nicácio com o tema Apreciação
e produção em Arte: experiências educativas com lendas e animação na
Educação Básica, trata da questão relacionada ao ensino de arte nas escolas
públicas de São Luís, através da produção de desenhos animados sobre lendas
brasileiras com as técnicas de animação; Trilhas Educativas: Artes Visuais
com o cinema no Ensino Médio, de Silvia Chagas, analisa o trabalho realizado
no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, IFMA,
no Campus São Luís/Monte Castelo, focando na necessidade de se ampliar a
sensibilidade e o senso crítico dos educandos de Artes Visuais estabelecendo
uma trajetória pedagógica baseada na produção crítica com o cinema; Valéria
Vilar Veiga com a temática MÚSICA, CULTURA E A DINÂMICA DA
CORRIDA COM TORA ENTRE OS RAMKOKAMEKRÁ CANELA (MA),
retorna ao tema indigenista fazendo uma ligação com a presença dessa temática
no Ensino Fundamental, estudando aspectos da sociabilidade e da vivência
estética dos Ramkokamekrá no Maranhão; Em DO GESAMTKUNSTWERK
AO EPÍLOGO DO CICLO PATRIA: Educação Musical e a Integração entre
as Artes, João Compagnom revisita as questões levantadas pelo conceito
do final do século XIX, Gesamtkunstwerk, a “arte total”, suas possibilidades
e implicações na sala de aula; Helen Benevenuto em ENSINO COLETIVO
DE PIANO NA ESCOLA DE MÚSICA DO ESTADO DO MARANHÃO: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA, trata da pesquisa que empreendeu na Escola
de Música Lilah Lisboa durante o ano de 2019, verificando a aplicabilidade
do ensino coletivo de piano abordando métodos e a utilização do “teclado”
em substituição ao piano convencional; Norlan Lima e o seu O ESTUDO DA
TEORIA DAS TÓPICAS NAS TOADAS DO BUMBA MEU BOI: proposta de
execução, na guitarra elétrica, das toadas com um grupo de alunos da Escola
de Música do Estado do Maranhão “Lilah Lisboa de Araújo” (EMEM),
baseado no trabalho desenvolvido na Escola de Música Lilah Lisboa, propõe o
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estudos das estruturas musicais, as tópicas, para o entendimento semântico e
morfológico da música e sua utilização, tanto na vivência instrumental , quanto
no processo musicalizador; Fabiana de Oliveira aborda em Teatro na Educação
Formal no Ensino Médio: desafios, perspectivas e participação, a construção
processual de uma metodologia reflexiva sobre a validade da produção teatral
colaborativa na sala de aula em turmas do ensino médio; por último, temos
REVITALIZANDO A CENA DO CENTRO HISTÓRICO: PROCESSO DE
CRIAÇÃO CÊNICA, no qual Abel Pereira traz para a discussão pedagógica, as
possibilidades e o universo do jogo e da improvisação cênicas para a criação
dramática efetiva ao propor uma observação dos espaços urbanos relacionados
à história local e sua relação com a sociabilidade; Meiriluce Carvalho, em Artes
da cena: recortes educativos de registro e criação com o uso do celular tece
interessantíssimo recorte de sua dissertação e aborda o uso de tecnologias em
ambiente escolar, nomeadamente, a utilização do celular “como ferramenta
de produção de registro e criação em aula”, por fim, temos Tatiana Viana que
propõe um olhar para a dinâmica que se estabelece entre o Evento Cênico e o
Encontro Cênico, suas articulações e lugares na práxis escolar.
A.D.F.
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S U M Á R I O
PARTE 1
Café com arte contemporânea: Tramas e Poéticas para as Artes Visuais no Ensino
Capítulo 3 Médio. Evarista Barbosa Guimarães Martins, Reinaldo Portal Domingo 63
Educação museal: o museu como meio de ensino/aprendizagem em artes visuais.
Capítulo 4 João Carlos Pimentel Cantanhede, Reinaldo Portal Domingo
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As poéticas contemporâneas e o ensino da arte na contemporaneidade: por um
Capítulo 5 pensamento ambiental/sustentável. Maria Risolange Tavares de Oliveira, José 108
Almir Valente Costa Filho.
A magia da luz: Uma experiência com as linguagens pictórica e fotográfica no
Capítulo 6 ensino das Artes Visuais. Maria do Socorro de A. Alves, José Almir Valente Costa 128
Filho.
Releitura nas artes visuais: contribuições à leitura da imagem pictórica nas aulas de
Capítulo 9 Arte do Instituto Federal do Maranhão – Campus Açailândia. Raimundo Morais 185
Pessoa Filho, Elisene Castro Matos.
Trilhas educativas: artes visuais com o cinema no ensino médio. Sílvia Lílian Lima
Capítulo 10 Chagas, Marcus Ramusyo de Almeida Brasil. 206
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S U M Á R I O
PARTE 2
PARTE 3
Capítulo 15 Revitalizando a cena do centro histórico: processo de criação cênica. Abel Lopes 326
Pereira, Tácito Freire Borralho.
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DOS AUTORES
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de Arte da Rede Municipal de São Luís e professor do Curso de Design
da Faculdade Estácio. Professor do curso de Lic. em Artes Visuais na
modalidade a distância da UFMA. Tem experiência nas áreas de Artes
gráficas e cinema, com ênfase em ARTES VISUAIS, HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS e DESENHO DE ANIMAÇÃO.
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##Evarista Barbosa Guimarães Martins.
Possui graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do
Maranhão (2007). Mestre em Artes pelo Programa de PROFARTE/
UFMA. Atualmente é professora do Governo do Estado do Maranhão.
Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Visuais.
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João Batista Rodrigues Cruz Compagnon.
Professor efetivo de Música do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Piauí - IFPI. MESTRE em Artes - área de música
pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Especialista em
Musicoterapia pela Facuminas e Especialista em Artes Visuais: Cultura
e Criação pelo SENAC DR Bahia. Graduado em Ed. Artística com
habilitação em MÚSICA pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. É
pesquisador integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Educacionais,
Autobiográficas, Interdisciplinares e Interculturais de Roraima UFRR/
CNPq,. É Coordenador de Extensão do IFPI.. Membro da International
Musicological Society (IMS) e membro da International Society for
Music Education, Foi professor de Música na Universidade Federal
de Roraima - UFRR; professor de Música no Conservatório Escola
Estadual de Música de Roraima, professor de Música pelo Serviço
Social do Comércio - SESC e professor de Música pelo Serviço Social
da Indústria - SESI. Possui graduação em Curso de Licenciatura em
Educação Artística pela UFMA - 2001; Especialização em Arte/educação
pela UNB, 2007; Especialização em História do Maranhão pela UEMA,
2005. Mestre em Artes pelo Programa PROFARTE/UFMA (2020).
Atualmente é professor efetivo da disciplina Arte - Secretaria de Estado
da Educação. É autor dos livros: REVIVESCÊNCIA: a vida e a arte dos
Paula Barros, 2014; A CIDADE E A MEMÓRIA: as representações
artísticas formando a identidade ludovicense, 2013. (em parceria com
a professora Raimunda Fortes); CANTANHEDE: memórias terceiras,
2010; e VEREDAS ESTÉTICAS fragmentos para uma história social
das artes visuais no Maranhão, 2008.
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Contemporâneas pela Universidade de Brasília (2007) e doutorado em
Comunicação e Semiótica (PUC/SP). Coordena pesquisas em Artes
Visuais no Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem (NUPPI/IFMA/
CAPES) e integra o Centro de Pesquisas Sociossemióticas (CPS/PUC-
SP-CAPES). Tem experiência na área de Educação Especial (Autismo) e
Educação a Distância (Pós em Artes Visuais) e na área de Artes Plásticas.
Tem publicações de textos científicos e de ilustrações em livros, revistas,
ensaios, dissertações e teses. Professor do Mestrado PROFARTE/UFMA.
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no Caribe Brasileiro (Pitomba, 2014) e Reggae, Funk e Tecnobrega:
fragmentos cintilantes e ressonâncias culturais do Atlântico Negro e
do Caribe no Brasil (EDUFMA, 2014). Organizou os livros: A Imagem
na Idade Mídia: mediações na imagem e o popular contemporâneo
(EDUFMA, 2010), Visualidades: comunicação, arte e cultura nos anos
10 (EDUFMA, 2014), História, política e imagem dialética (EDIFMA,
2017), Maranhão 669 e a potência das imagens (EDIFMA, 2017) e De
Luz & Sombra (EDIFMA. 2020).
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na área de Artes, com ênfase em Educação Artística/artes visuais. Possui
experiência no ensino de Artes e Língua Estrangeira (Inglês). Na área da
cultura popular trabalha com o segmento do carnaval, sendo integrante
da diretoria do Bloco Tradicional “Tropicais do Ritmo” (campeão do
carnaval de 2020), e produtora cultural do mesmo.
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entre 2002 - 2020. Atualmente exercendo a função de gestora geral da
Escola de Cinema do Maranhão pelo Instituto de Educação, Ciência
e Tecnologia do Maranhão - IEMA. Linhas de Pesquisa: Educação
em Artes Visuais; Políticas Públicas para o Ensino de Arte; Produção
Artística em Arte Contemporânea; Pesquisa sobre Artes Visuais no
Maranhão; Pesquisa Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC
voltadas para Educação e Educação a Distância. Memória, Cinema e
Educação.
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##Reinaldo Portal Domingo
Realizou trabalhos de pesquisa a nível de pós-doutorado na Universidade
a Distancia da Espanha (UNED) em 2015. Possui doutorado em
Tecnologia Educativa pela Academia de Educação da Rússia (1992).
Formado em Letras na Universidade Pedagógica de Moscou V.I.Lenin
(1978). Atualmente é orientador a distância de doutorado na
Universidade Internacional Ibero-americana (UNINI). Professor titular
Associado da Universidade Federal do Maranhão. Professor permanente
(fundador) do Mestrado Profissional em Arte (PROFARTE) e seu
coordenador de 2016 a 2020. Tem experiência na área de Educação, com
ênfase em Educação a Distância (EAD), atuando principalmente nos
seguintes temas: educação a distância, meios de ensino-aprendizagem,
tecnologia educativa, computação educacional, didática da educação e
metodologia da pesquisa. Tem publicado inúmeros trabalhos científicos
no Brasil e no exterior. Atualmente participa como coordenador do
Grupo Nacional de Iniciação Cientifica da UAB/CAPES.
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de Estudos Afro e Indígenas. Experiência e atuação na área artística
musical (pianista clássica, maestrina e tecladista), além de atuação em
temas como dos povos indígenas, meio ambiente, educação e artes
(em geral). Atualmente pesquisa e estuda a musicalidade dos povos
Ramkokamekrá Canela - MA.
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CAPÍTULO 17
INTRODUÇÃO
1 A sede da cidade de São José de Ribamar fica a 30 km de São Luís, no extremo leste da
Ilha, à beira da Baía de São José, na Rodovia MA 201, Km 12, s/n - Piçarreira, São José de
Ribamar – MA.
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 361 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
avaliativo nas aulas de Artes Cênicas, surgiu o problema inicial para o referido
estudo: De quais formas o celular pode contribuir para o processo de registro
e criação no ensino-aprendizagem em Artes da Cena?
O objetivo geral da pesquisa foi investigar as contribuições do uso
do celular para o processo de registro e criação no ensino-aprendizagem
em Artes da Cena. Levamos em consideração que o celular é um aparelho
de comunicação via transmissão de voz e dados com cobertura em diferentes
áreas geográficas. Consideramos que este aparelho, dentre suas atribuições,
poderia ser um suporte pedagógico para as aulas de teatro com vistas aos
processos de registro e criação como possibilidades criativas.
Para alcançar a realização da pesquisa, estruturamos os seguintes
objetivos específicos: realizar revisão bibliográfica sobre o uso de Tecnologias
da Informação e Comunicação (TIC) para a criação e o registro do processo
de ensino-aprendizagem em Artes da Cena; compreender a importância do
uso do celular como ferramenta de produção de registro e criação nas aulas
de Teatro; sistematizar dados sobre as possibilidades de registro e criação
com a utilização do celular no ensino-aprendizagem em Artes da Cena no
âmbito escolar, entre 2018 – 2019, no IFMA – Campus São José de Ribamar.
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 362 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
com novos métodos de aprendizagem, entre os quais o celular pode contribuir
para que o aluno assuma uma posição ativa e interativa no desenvolvimento
do ensino-aprendizagem, com vistas a um exercício de autonomia e de
cidadania plenas.
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 363 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
O experimento reflexivo, com a utilização do vídeo, pode e deve
potencializar a criação e recriação de processos formais e políticos na educação,
constituindo afinidades entre o ensino de arte/teatro e as tecnologias da
informação e comunicação, além de favorecer um estudo mais sistematizado
com reflexões profundas em uma experiência significativa.
Nesse sentido, a estrutura geral do artigo está dividida em aportes sobre
as TIC e os rastros educativos nas Artes da Cena; abordagens metodológicas
de registro e criação nas aulas de teatro, enfoque sobre o vídeo-registro e
a experiência fotográfica, ponderações sobre aprendizagens com vídeo-
performance e fotofilme, interpretações significativas sobre os resultados
da pesquisa e, por fim, considerações sobre a pesquisa, descrevendo-se a
experiência adquirida.
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 364 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
avaliativas em tempo real – ou posterior à aula.
O uso das tecnologias em sala de aula permite a inovação e a
transformação do conhecimento sob novas perspectivas dentro de uma
prática pedagógica, ao possibilitar que o educador e o educando compartilhem
experiências para a criação e recriação de processos artísticos. Assim, o
professor torna-se um estimulador de aprendizagens e o aluno, o sujeito ativo
e coautor de uma formação diversificada e motivadora. Diante dessa ótica,
Pimentel (2000) afirma:
O uso de novas tecnologias possibilita aos alunos desenvolver
sua capacidade de pensar e fazer arte contemporaneamente,
representando um importante componente na vida do aluno,
na medida em que abre o leque de possibilidades para seu
conhecimento e expressão. (PIMENTEL, 2000, p.12).
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 365 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
Curricular Comum (BNCC, 2018) propõe que a abordagem das linguagens
articule seis dimensões do conhecimento que, de forma indissociável e
simultânea, caracterizam a singularidade da experiência artística2: criação,
crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão. Considera-se que, ao articular
essas dimensões em torno do contexto das linguagens artísticas, o educando é
capaz de explorar caminhos inusitados.
A arte no ambiente escolar, com o uso das TIC contribui para o
desenvolvimento cultural e intelectual dos envolvidos, favorecendo um
amadurecimento e compromisso com as atividades propostas.
A Arte contribui para o desenvolvimento da autonomia
criativa e expressiva dos estudantes, por meio da conexão
entre racionalidade, sensibilidade, intuição e ludicidade.
Ela é, também, propulsora da ampliação do conhecimento
do sujeito relacionado a si, ao outro e ao mundo. É na
aprendizagem, na pesquisa e no fazer artístico que as
percepções e compreensões do mundo se ampliam no âmbito
da sensibilidade e se interconectam, em uma perspectiva
poética em relação à vida, que permite aos sujeitos estar
abertos às percepções e experiências, mediante a capacidade
de imaginar e ressignificar os cotidianos e rotinas. (BNCC,
2018, p.474).
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 366 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
serviços, devido às suas realidades econômicas, o que dificulta a aprendizagem,
principalmente nos tempos atuais de pandemia da COVID-193.
Para auxiliar o aluno com o uso de ferramentas tecnológicas, é
importante que o professor tenha mais proximidade e aprofundamento no uso
das tecnologias. Kenski (2002, p. 85) destaca que “[...] desde que as tecnologias
de comunicação e informação começaram a se expandir pela sociedade,
aconteceram muitas mudanças na maneira de ensinar e aprender.”
Em nossa prática de ensino-aprendizagem em artes/teatro o uso do
celular contribuiu para o desenvolvimento do aprendizado devido às suas
diversas funcionalidades. A função de tirar fotos e gravar vídeos contribuiu
para concretização da pesquisa, uma vez que foram realizados vídeo-registros,
performance fotográficas, vídeo-performances e fotofilmes. Todas essas ações
fomentaram experiências e asseguraram uma outra forma de enxergar o
uso de tecnologias na sala de aula dentro de uma perspectiva colaborativa e
participativa envolvendo educador e educandos.
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 367 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
respeito a quando “os pesquisadores e participantes representativos da situação
ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo”. Essa
perspectiva está aliada a uma abordagem quali-quantitativa, com caráter
exploratório.
A coleta de dados foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica,
observação participante, questionários, fotografias, vídeos, entre outros
instrumentos que serviram para atender aos objetivos desta pesquisa, que
investigou as contribuições do uso do celular para o processo de registro e
criação de práticas teatrais no ensino-aprendizagem em Artes da Cena.
O uso de recursos tecnológicos, no ambiente escolar, propicia aos
sujeitos e ao docente a captação de experiências que aprimoraram o processo
de ensino-aprendizagem e despertaram novas percepções para o uso do vídeo
como elemento para terem uma visão de si e dos outros. Bacich; Moran (2018,
p. 20) afirmam que “a aprendizagem é ativa e significativa quando avançamos
em espiral, de níveis mais simples para mais complexos de conhecimento e
competência [...]”. Logo, significativo é o processo no aprender que gera
aprimoramento para avançar de modo efetivo.
4 Envolve a arte da cena dialogando com outras linguagens, de modo que o tipo de abordagem
da genética teatral permite perceber como os diferentes tipos de arte se concretizam. Por meio
do vídeo a gênese do teatro se mantém viva, visto que é um recurso que permite a multiplicidade
de cenas do processo criativo estético para que seja registrado e não desvaneça no tempo.
(GRÉSILLON; BUDOR, 2013)
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 368 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
Graças ao vídeo ou a câmeras leves, os rascunhos da produção
cênica podiam ser fixados por uma mídia que respeitasse a sua
dimensão temporal. No entanto, como não se demoraria para se
dar conta, o registro audiovisual era uma ilusão, ele modificava
o que pretendia fixar objetivamente, ele não era uma garantia
de autenticidade, ele não substituía o jogo da memória. Mas
essa ilusão permitira imaginar um projeto, cujos pesquisadores
tentam doravante viabilizar os meios. (GRÉSILLON;
BUDOR2013, p.386).
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 369 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
o potencial do diálogo, por meio de experiências significativas, para o
ensinar a aprender a respeito de reflexões sobre teoria e prática, que servirão
para mudanças de comportamento no âmbito escolar e social, por isso é
importante entender que “[...] a arte teatral pode e precisa ser acessível a todos”
(DESGRANGES, 2011, p. 36).
Ao aliarmos a prática teatral ao uso de tecnologias, também pensamos
sobre o que pode ser acessível em termos materiais para o trabalho de criação
artística. Assim, escolhemos a câmera de celular para produção do vídeo, por
ser acessível a todos e a todas, utilizando-a para a construção de narrativas,
unindo criatividade, imaginação, análise e planejamento no processo da prática
artística. Consideramos que a aprendizagem dos alunos com o vídeo não se
refere apenas ao uso de equipamentos, mas também ao desejo de interagir e
de participar do método de aprender a incorporar, de maneira significativa,
das experiências realizadas no âmbito escolar. A responsabilidade do ensino
não está pautada apenas na figura dos docentes, mas também dos discentes,
que precisam embarcar nesse processo de obtenção de conhecimentos para a
incorporação de novas aprendizagens.
Para realização da performance fotográfica, usamos a fotografia –
tecnologia de captura de expressões e imagens que se perdem no tempo –
considerando que, em sua essência, sempre esteve aliada à performance, no
sentido de criação e preservação da memória de um acontecimento, sendo
fundamental para criar uma atmosfera de cenas que possam ser registradas,
analisadas e propagadas posteriormente, tendo em vista a dinâmica do
processo criativo. Assim, os registros das performances, através de fotografias
e vídeos, podem ser entendidos como partes de um processo, e não apenas
como resultado de um produto.
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 370 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
com o ensino-aprendizagem de maneira mais significativa e dinâmica,
proporcionando aos discentes a oportunidade de serem protagonistas de sua
aprendizagem. Desse modo, tivemos experiências com o vídeo-performance
e com o fotofilme realizadas por meio de imagens produzidas com o uso do
celular.
Ressaltamos que a vídeo-performance mistura a linguagem corporal
e a linguagem do vídeo, dividindo-se em registro e obra em si mesmo. É
produzida diretamente em frente uma câmera. Neste caso, os performers5, ou
os nossos educandos dialogaram diretamente com a tela, usando a dança, a
música, o teatro, a literatura, entre outros, tornando-se produtores em frente à
câmera do celular. Mello (2004) destaca que:
É a lógica do vídeo +, ou o vídeo que soma seus sentidos aos
sentidos de outras linguagens (como no vídeoclip, na vídeodança,
no vídeoteatro, na videoperformance, na vídeocarta, na
vídeopoesia, na vídeoinstalação e nas intervenções midiáticas
no espaço público) de tal forma que uma linguagem não pode
ser mais lida dissociada da outra. (MELLO, 2004, p. 137).
5 Na arte, o performer é “aquele que atua num show, num espetáculo de teatro, dança, música”
(SCHECHNER, 2003, p. 25). Em um sentido mais específico, o performer é aquele que fala e age
em seu próprio nome (enquanto artista e pessoa) e como tal se dirige ao público, ao passo que o
ator representa sua personagem e finge não saber que é apenas um ator de teatro. O performer
realiza uma encenação de seu próprio eu, o ator faz o papel de outro (PAVIS, 1999, p. 284).
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 371 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
A foto não é apenas imagem (o produto de uma técnica e de
uma ação, o resultado de um fazer e de um saber-fazer, uma
representação de papel que se olha simplesmente em sua
clausura de objeto finito), é também, em primeiro lugar um
verdadeiro ato icônico, uma imagem [...] algo que não se pode
conceber fora de suas circunstâncias, [...] inclui também o ato
de sua recepção e de sua contemplação. (DUBOIS, 2011, p.15).
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 372 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
novas aprendizagens, com os alunos sendo protagonistas do processo criativo.
De acordo com Desgranges (2011, p. 15), “[...] é necessário essa inquietação e
provocação se fazerem presentes no âmbito da instituição escolar.”
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 373 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
Por meio do vídeo-registro (Figura 2, lado esquerdo), o ato de rever
a ação cênica despertou questionamentos e a socialização entre os discentes.
O vídeo-registro serviu como “instrumento para pensar, aprender, conhecer,
representar e transmitir, para outras pessoas e para outras gerações, os
conhecimentos adquiridos” (COOL; MONEREO, 2010, p. 17).
O processo de realização da pesquisa contou com uma avaliação
processual, cognitiva e comportamental, através de debates que proporcionaram
o processo artístico e reflexivo dos envolvidos. Desse modo, a sala de aula,
segundo Valente (2018, p. 57), “[...] torna-se o lugar de aprendizagem ativa,
onde há perguntas, discussões e atividades práticas”. Frente à sistematização
da articulação entre teoria e prática, o diálogo criativo propicia a proatividade
dos educandos.
As Figuras 3 e 4 representam a prática teatral dos alunos que foi
estruturada com o acompanhamento do celular, resultando na apresentação
dos seguintes clássicos da História Mundial do Teatro: “Mãe Coragem”,
de Bertold Brecht; “O Santo e a Porca”, de Ariano Suassuna; “O Noviço”, de
Martins Pena; “O Avarento”, de Jean-Baptiste Poquelin Molière; “O Juiz de Paz
na Roça”, de Martins Pena; e “O Vestido de Noiva”, de Nelson Rodrigues”.
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 374 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
Figura 4: Apresentação da Peça “O Santo a Porca”, de Ariano Suassuna
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 375 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
sua identidade atrelada a este objeto, sentindo necessidade de usá-lo, pois ele
facilita a sua conexão em rede.
Em relação à influência das TIC nas aulas de Arte/Teatro, verificamos
que 93,7% demostraram interesse e valorização. Isso demonstra a importância
do uso do celular com finalidade educativa e como ferramenta de produção de
registro e criação nas nossas aulas de Arte. Por outro lado, 6,3% responderam
que o uso das tecnologias não motivou sua aprendizagem, representando um
número pequeno em relação aos que apontaram sua importância na disciplina.
Todos esses diálogos com as tecnologias resultaram na otimização
do processo de ensino-aprendizagem e na ampliação do pensamento crítico-
reflexivo dos educandos. O uso do celular, nas aulas de Arte/Teatro, apresentou
uma contribuição singular para a formação educativa e comunicativa dos
discentes. A utilização desta ferramenta, no ambiente escolar, trouxe inovações
para a abordagem metodológica do Ensino de Teatro no IFMA/Campus São
José de Ribamar, proporcionando uma educação repleta de possibilidades.
O presente estudo envolveu experiências significativas, pautadas na
“possibilidade de que algo nos aconteça ou nos toque, o que requer um gesto de
interrupção, [...] requer parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar,
pensar mais devagar, olhar mais devagar, e escutar mais devagar” (BONDÍA,
2002, p. 24). Isso implica aprender para além dos conteúdos e dos muros da
escola.
Segundo Freire (1983, p. 75), “[...] a verdadeira educação é um ato
dinâmico e permanente de conhecimento centrado na descoberta, análise e
transformação da realidade pelos que a vivem”. Os resultados desta pesquisa
foram importantes para o compartilhamento de informações, bem como para
a socialização e a integralização dos discentes, cuja participação ativa envolveu
o aprender pela experiência de pesquisar e produzir por meio da Arte/Teatro
e das TIC.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 376 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
da realidade e fomentadores de possibilidade de pesquisas, de inovação e de
transformação social.
Inicialmente, com a utilização do vídeo-registro, os discentes que
participaram das atividades puderam reconhecer possibilidades criativas que
alteraram a funcionalidade do celular: viram que este pode ser uma ferramenta
avaliativa, permeada por rastros registrados em vídeo que contribuem para a
experiência educativa, possibilitando, efetivamente, a construção do saber em
Arte/Teatro de maneira positiva e interativa.
A contribuição da tecnologia para a construção do saber, no processo de
ensino-aprendizagem em Arte, é fundamental para a obtenção de um processo
exitoso, pois entra em cena o(a) professor(a) que pesquisa e elabora meios
para utilizar a TIC em sala de aula, de forma integrada com os conteúdos da
linguagem artística, construindo e reconstruindo novas maneiras de ensinar.
Consideramos que a inserção das TIC nas aulas de Arte/Teatro
é uma importante ferramenta para a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem, gerando resultados positivos. Entretanto, toda nova tecnologia
– para ser utilizada com desenvoltura e naturalidade – requer um processo de
entendimento e de apropriação.
Ao final do processo, foi possível perceber o encontro entre os objetivos
da pesquisa, rotas traçadas em diálogo com os autores que nortearam o estudo.
Essas ações se converteram para além do que fora planejado com a inserção
do vídeo-performance e da fotofilme. Outros ganhos percebidos foram: a
construção dos textos, de depoimentos, a superação de dificuldades, a produção
coletiva, a mudança de posturas mais tímidas para a elevação da autoestima,
enfim, houve uma transformação dos pesquisados, ao serem sujeitos da
pesquisa, em sujeitos ativos no cenário escolar e em sociedade, sem esquecer
as interferências significativas na postura pedagógica da pesquisadora.
Os saberes e fazeres da pesquisa foram socializados sob a forma de
artigos publicados, participações em eventos científicos, revistas e em um
livro digital, que contribuem para a transformação de educadores e educandos
através de um exemplo de aprendizagem baseado na experiência artística, na
produção de vídeo-registros e em outras possibilidades criativas (performance
fotográfica, vídeo-performance e fotofilme). Desse modo, destacamos a
importância da investigação do uso do celular para o processo de ensino-
aprendizagem nas aulas de Arte/Teatro no Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia (IFMA)/ Campus São José de Ribamar.
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 377 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR
Em suma, é necessário enfatizar que toda nova tecnologia carece de
desenvoltura e naturalidade, requerendo conhecimentos para sua incorporação
aos objetivos pedagógicos. Reiteremos, portanto, que educar é traçar desafios,
buscar parcerias com os educandos e referências da área para, de fato, oferecer
aos educandos do século XXI uma educação dialógica em conformidade com
tecnologia contemporânea. Nesse sentido, os dispositivos portáteis – como
o celular – fazem muita diferença no contexto ensino-aprendizagem, pois
podem ser pontes de expertises para a formação e para a vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 378 Gisele Soares de Vasconcelos
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CAPÍTULO 17
Meiriluce Portela Teles Carvalho
ARTES DA CENA: RECORTES EDUCATIVOS DE 379 Gisele Soares de Vasconcelos
REGISTRO E CRIAÇÃO COM O USO DO CELULAR