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de Pessoas – 2021
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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em Gestão
de Pessoas – 2021
Resumo
Introdução
A lei nº 5.811 de 1972 dispõe sobre o regime de trabalho embarcado dos empregados
nas atividades de exploração, perfuração e produção em plataformas de petróleo. Nessa
modalidade, os colaboradores permanecem no trabalho por até 14 dias em confinamento sob
regime de turno ou sobreaviso de 12 horas. Durante esse período, os colaboradores
permanecem sem contato pessoal com parentes ou pessoas do seu círculo social, além de
não haver folgas nos finais de semana e feriados dado o regime de isolamento (Leite, 2009).
Motivação no trabalho é um conjunto de forças energéticas que se originam tanto
dentro quanto além do indivíduo influenciando a iniciativa, direção, intensidade e duração da
ação (Pinder, 2014). Essas forças são responsáveis pela disponibilidade dos indivíduos em
aplicarem seu capital intelectual em favor da empresa em que trabalham (Hitt et al., 2006).
Historicamente as teorias motivacionais podem ser divididas em dois grupos a
depender do foco de estudo, um grupo denominado teorias das necessidades avalia a
motivação do ponto de vista da satisfação da necessidade do indivíduo, enquanto outro grupo
engloba as teorias cognitivas que avaliam a motivação sob a óptica da criação de prioridades
em função das necessidades motivacionais de cada um, esse segundo grupo enfatiza o
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Material e Métodos
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nas pesquisas científicas e já foi respondida por mais de 60.000 indivíduos em todo o mundo,
sendo aplicada em uma variedade de contextos (Schaufeli e Bakker, 2010).
O formulário dispõe de 17 itens e os entrevistados são solicitados a avaliar a frequência
(em uma escala de 5 pontos de "nunca" a "sempre / todos os dias") com a qual eles tiveram
esse sentimento/pensamento no último ano. Os itens são segregados em três partes, vigor,
dedicação e absorção. O primeiro grupo mede o nível de energia e desejo em investir esforço
no trabalho, envolvendo persistência e resiliência mesmo diante das dificuldades. As
afirmações do grupo de dedicação objetivam detectar a percepção de significado, entusiasmo,
inspiração, orgulho e desafio. Finalmente, o grupo de absorção visa verificar o grau de
envolvimento do indivíduo com o trabalho (Schaufeli et al., 2006). As perguntas estão
apresentadas na Tabela 1 com o respectivo grupo e subgrupo a que pertencem.
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A próxima etapa foi identificar a percepção dos colaboradores quanto à qualidade dos
fatores motivadores que são objeto de estudo (metas, feedback e recompensas). Com esse
objetivo, foi construído um questionário dividido em três grupos para avaliar cada fator
motivacional utilizando uma escala de 4 pontos indo de concordo totalmente até discordo
totalmente. O grupo das questões relacionadas à natureza das metas foi construído a partir
da teoria de definição de metas apresentado por Latham e Locke (1979). As questões do
grupo relacionado às características do feedback foram obtidas a partir dos trabalhos
apresentados por Al-Harthy (2007), Casas-Arce et al. (2017), Grant (2018), Lee et al. (1991)
e Williams (2007). Acerca do grupo que avalia as recompensas, as questões foram baseadas
no trabalho apresentado por Al-Hinai et al. (2020). A interpretação das respostas foi realizada
de modo que a concordância na íntegra com as afirmações sugere que os fatores
motivacionais estão adequados conforme a literatura. Pela concordância parcial se entende
que o fator de estudo tem pontos positivos, mas ainda é deficiente em alguns aspectos. Já a
discordância sugere pontos de melhoria para aperfeiçoamento do referido fator. A Tabela 3
apresenta o objeto de estudo que se deseja captar em cada pergunta.
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Participei da definição das metas junto com meu gestor (G7) Coparticipação
Feedback
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Fonte: Latham e Locke (1979), Al-Harthy (2007), Casas-Arce et al. (2017), Grant (2018), Lee
et al. (1991), Williams (2007) e Al-Hinai et al. (2020)
Os dados para esse estudo foram obtidos de profissionais que trabalham em regime
embarcado, não possuem formalmente função de liderança e cujos líderes trabalham
fisicamente distantes, no escritório sede da empresa. Esse perfil foi identificado em
trabalhadores de uma empresa multinacional de exploração de petróleo e gás.
Para os gestores desses colaboradores foi enviado um formulário com objetivo de
verificar a percepção da liderança quanto às respostas a serem recebidas pelos liderados. O
objetivo desse formulário foi verificar o alinhamento da liderança com a equipe acerca da
motivação e dos fatores motivadores.
A confiabilidade dos resultados obtidos foi testada via coeficiente alfa de Cronbach.
Na sequência, foi realizada uma análise estatística das respostas obtidas com enfoque nos
fatores de forma geral. Em seguida foi realizada uma análise de variância de modo a observar
quais perguntas específicas apresentaram resultados mais discrepantes das demais e,
portanto, do resultado geral obtido para cada fator. Gráficos de barra e boxplot foram utilizados
para auxiliar na análise estatística.
A fim de verificar o alinhamento das respostas dos gestores com a percepção dos
colaboradores foi aplicado um teste estatístico de comparação entre grupos. Para os fatores
que apresentaram discrepância de percepções, um novo teste de comparação foi aplicado
para verificar as perguntas que levaram a esse desalinhamento de entendimento entre
gestores e liderados. Gráficos do tipo boxplot foram construídos para auxiliar na análise
estatística.
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Resultados e Discussão
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desmotivados. Indicando dessa forma que há margem para aumentar a satisfação com as
atividades realizadas.
Em relação ao alinhamento das metas à teoria proposta por Latham e Locke, (1979)
observa-se na Figura 1 que pelo posicionamento do intervalo de confiança há algum grau de
adequação embora pontos de melhoria ainda precisam ser aplicados. Corroborando com essa
conclusão pode-se observar que aproximadamente 40% dos entrevistados consideram as
metas inadequadas ou de baixa qualidade. Para a variável “Feedback” a Figura 1 apresenta
conclusão muito semelhante, com destaque para maior variância dos dados, uma vez que
mais respondentes entendem o feedback como adequado, mas também uma quantidade
maior de pessoas percebe o feedback como de baixa qualidade. Quanto às recompensas, a
percepção da maior parte dos colaboradores engajados em regime de embarque é que não
são ou raramente são reconhecidos, indicando um grande potencial de melhoria nesse fator
de motivação. Foi avaliado o reconhecimento tanto por meio de elogios e programas não
financeiros de reconhecimento da empresa quanto pelo avanço de nível na carreira.
A Tabela 5 apresenta as respostas obtidas para cada pergunta com 5% de nível de
significância.
Imersão Gosto de estar imerso no meu trabalho (M7) 3,36 ± 0,32 3,5 ± 0,6
Satisfação Tempo voa quando estou embarcado (M9) 3,29 ± 0,33 2,8 ± 1
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Feedback
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Percepção
MOTIVAÇÃO Percepção da equipe
gerencial
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Figura 2. Diagrama de barras das respostas obtidas para cada subgrupo do formulário de
motivação aplicado para os colaboradores
Fonte: Resultados originais da pesquisa
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A fim de verificar quais respostas destoam das demais e, portanto, das conclusões já
obtidas para cada fator foi aplicado um teste de comparação entre grupos. O teste mais
utilizado na literatura é o “t-student” que tem como pré-requisito a normalidade dos dados,
assim, para verificar se tal requisito está sendo atendido foi realizado o teste Shapiro-Wilk.
Trata-se de um teste de hipótese em que a hipótese nula H0 estabelece que a distribuição é
normal. A Tabela 6 apresenta o resultado do teste onde pode-se observar probabilidades
menores que 5% e, portanto, a conclusão é que os dados não seguem a distribuição normal
e o teste de comparação “t-student” não pôde ser aplicado.
M8 0,00025 G8 0,00129
M9 0,00005 G9 0,00002
Dado que cada pergunta foi respondida pelo mesmo indivíduo, pode-se considerar que
as respostas são emparelhadas e dependentes entre si. Diante disso, o teste não paramétrico
mais adequado foi o teste de hipótese de Friedman.
Para o formulário de motivação, o teste de Friedman apresentou uma probabilidade
menor que 0,001, ou seja, menor que 5% de significância. Assim, pode-se afirmar que pelo
menos uma das perguntas apresentou a média das respostas estatisticamente diferente das
demais. A fim de verificar quais das perguntas apresentaram essa diferença foi aplicado o
método de Tukey.
A Tabela 7 apresenta a probabilidade do teste de Tukey (p) para validação da hipótese
nula, segundo a qual a média entre duas respostas é igual.
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M1
M2 1
M3 1 1
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10
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R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7
R1
R2 0,88
R3 0,109 0,79
R4 0,925 1 0,717
R5 0,052 0,615 1 0,531
R6 1 0,973 0,234 0,987 0,127
R7 <0,001 0,039 0,677 0,027 0,839 0,002
F1 F2 F3 F4 F5
F1
F2 <0,001
F3 <0,001 0,232
F4 0,994 <0,001 <0,001
F5 <0,001 0,058 0,97 <0,001
Fonte: Resultados originais da pesquisa
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4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10
Figura 5. Gráfico boxplot das respostas obtidas do formulário de qualidade das metas
Fonte: Resultados originais da pesquisa
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observado, dado que os colaboradores passam a ignorar as metas que julgam impossíveis
de serem atingidas.
Outra resposta que chama atenção foi à pergunta G9 indicando que os gestores não
se reúnem mensalmente com cada colaborador em vista de acompanhar o andamento das
metas. Esse distanciamento observado entre gestores e equipe pôde ser verificado também
no formulário de feedback. A Figura 6 apresenta as respostas obtidas do formulário de
feedback na forma de gráfico boxplot.
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
F1 F2 F3 F4 F5
Figura 6. Gráfico boxplot das respostas obtidas do formulário de feedback respondido pelos
colaboradores
Fonte: Resultados originais da pesquisa
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devem ser frequentes e não somente anual. Casas-Arce et al. (2017) demonstrou que a
frequência mensal de feedback apresentou melhora no desempenho dos colaboradores com
efeito até superior à frequência diária. Dessa forma, principalmente devido à natureza do
trabalho, seria interessante rever a frequência de encontros individuais dos gestores com os
colaboradores em vista a um acompanhamento profissional mais próximo, em especial no que
tange ao andamento das metas e feedback. Um ponto de destaque observado na Figura 6.
foram as respostas à pergunta F2 em que os respondentes declaram em grande parte que os
feedbacks corretivos são apresentados de forma reservada e individual.
Referente ao fator recompensas, se observa pelo intervalo de confiança obtido (2,17
± 0,15) que os respondentes têm a percepção de que não são ou raramente são reconhecidos.
A Figura 7 apresenta o diagrama “boxplot” das respostas ao formulário de recompensas.
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7
Figura 7. Gráfico boxplot das respostas obtidas do formulário de recompensas aplicado aos
colaboradores
Fonte: Resultados originais da pesquisa
Conforme Tabela, com exceção da questão R7, o teste de Tukey aceitou a hipótese
nula que as médias das respostas são iguais indicando, dessa forma, a mesma conclusão
que os colaboradores entendem que são raramente reconhecidos. A questão R7 apresentou
um descolamento positivo e diz respeito ao reconhecimento via elogios públicos, apesar disso
o resultou ainda demonstrou deficiência nesse tema.
Uma análise gráfica da Figura 7 mostra que as respostas às perguntas R1 e R6
apresentaram notas ainda menores que o intervalo de confiança do fator. Ambas perguntas
estão relacionadas com o processo de avanço de nível na carreira. Apesar do processo de
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avanço de nível ter um valor financeiro associado é importante frisar que foi considerado como
não monetário nesse estudo dado que o benefício mais relevante é o crescimento profissional
em comparação ao aumento percentual no salário. As questões R1 e R4 dizem respeito a
consistência e clareza do processo, ou seja, na percepção dos respondentes os
colaboradores embarcados com melhor desempenho nem sempre são reconhecidos. Já a R6
demonstra a insatisfação dos colaboradores com o processo de avanço de nível para equipe
engajada em regime embarcado. Esse processo fica ainda mais complexo quando as metas
são de baixa complexidade e a maior parte dos colaboradores as atingem todos os anos
conforme respostas à questão G6.
Uma sugestão seria avaliar um processo de avanço de nível específico para equipe
em regime de embarque, separado dos colaboradores que trabalham no escritório, sendo
importante que as regras do processo estejam claras e bem divulgadas previamente ao início
do ciclo de avaliação. Dessa forma, o processo se tornaria mais robusto e transparente
privilegiando os colaboradores embarcados que atingirem as metas e estiverem de acordo
com as regras do processo.
O resultado da questão R2 é que os colaboradores não se sentem reconhecidos
quando atingem as metas. Entretanto, as respostas à questão G6 demonstra que a maior
parte dos profissionais atingem as metas o que pode subestimar o reconhecimento individual.
Assim, outra sugestão seria reavaliar a dificuldade dos objetivos.
Quando os colaboradores não tem a percepção que estão sendo recompensados pelo
esforço empregado, a teoria do ciclo de alto desempenho de Latham et al., (2002) postula que
a motivação reduz no próximo ciclo de avaliação, criando, dessa forma, um ciclo vicioso.
Entretanto, a velocidade com que os indivíduos perdem a motivação é muito dependente tanto
de fatores particulares como personalidade, momento de vida e ambição profissional quanto
de fatores externos como tempo na função. Apesar do estudo ter apontado deficiência no
feedback e qualidade das metas, além da percepção de raro reconhecimento, pôde-se
verificar que a equipe ainda se encontra motivada. Nos últimos três anos o time embarcado
foi renovado em aproximadamente 30%, dessa forma, uma hipótese é que o ciclo vicioso
ainda esteja em progresso, mas a foto do momento indicou colaboradores ainda motivados,
embora o comportamento da motivação seja descendente. Outra hipótese é que outros tipos
de recompensas podem ser mais influentes do que os estudados, tais como salário, período
de folga, dentre outros benefícios. Para confirmar essas hipóteses novos estudos precisariam
ser realizados.
Com objetivo de avaliar se a percepção gerencial foi a mesma da equipe foi aplicado
um teste de comparação entre grupos independentes. Assim foi realizado um teste de
normalidade, pré-requisito para o teste “t-student”. A Tabela apresenta o resultado do teste
onde pode-se observar probabilidades menores que 5% e, portanto, os dados não seguem a
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A Tabela 9 demonstra que o time gerencial está alinhado com a percepção da equipe
acerca do fator feedback e qualidade das metas. Entretanto, pode-se observar um
desalinhamento da visão gerencial em relação à motivação e recompensas.
A Figura 8 apresenta o gráfico boxplot comparando a percepção gerencial e a relatada
pela equipe e demonstra que os líderes têm um olhar mais otimista acerca da motivação e
das recompensas.
Motivação Recompensas
5 5
4 4
3 3
Respostas
Respostas
2 2
1 1
Mediana Mediana
0 25%-75% 0 25%-75%
Colaboradores Gestores Colaboradores Gestores
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M1 0,838 R1 0,004
M2 0,122 R2 0,046
M3 0,676 R3 0,214
M4 0,342 R4 0,024
M5 0,442 R5 0,018
M6 0,869 R6 0,013
M7 0,880
M8 0,228
M9 0,232
M10 0,011
Fonte: Resultados originais da pesquisa
Conclusão
Os resultados indicaram que os colaboradores estão motivados mesmo que tenha sido
observado deficiência na qualidade das metas e feedback, além de recompensas
insuficientes. Uma hipótese é que para essa organização outras variáveis do ciclo de alto
desempenho teriam maior influência na motivação, tais como período de folga, salário, dentre
outros. Outra hipótese seria que a equipe, em boa parte, ainda tem pouco tempo na função
e, assim, apesar dos colaboradores se mostrarem motivados no momento da aplicação dos
formulários, a motivação apresenta comportamento decrescente. A validação dessas
hipóteses podem ser objeto de estudo de futuras pesquisas. O trabalho identificou como ponto
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Agradecimento
Agradecemos aos gestores que nos permitiram realizar o trabalho dentro da referida
companhia.
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Apêndices
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