Monografia Cientifica - Edson Inguane

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCINICO DE GAZA
DIVISÃO DE AGRICULTURA
CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
Avaliação do Papel dos Serviços de Extensão Agrária na Difusão de Técnicas de

Produção Agrícola, caso: os Pequenos Produtores no Perímetro Irrigado de
Chókwè-Sede.
Monografia a ser Apresentado e Defendido como Requisito para a Obtenção do Grau de

Licenciatura em Engenharia Agrícola.
Autor: Edson Francisco Inguane
Tutor: António Caetano Rosse
Lionde, Março de 2024

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA
Monografia de licenciatura intitulado "Avaliação do Papel de Serviços de Extensão

Agraria na difusão de técnicas de Produção Agrícola entre os Pequenos Produtores
no Perímetro Irrigado de Chókwè-Sede", a ser apesentado ao curso de Engenharia
Agrícola na Faculdade de Agricultura do Instituto Superior Politécnico de Gaza, como
requisito para obtenção do grau de Licenciatura em Engenharia Agrícola
Supervisor: António Caetano Rosse
__________________________________________

ÍNDICE
Lista de figuras..................................................................................................................v
Lista de tabelas..................................................................................................................v
Lista de gráficos................................................................................................................v
Lista de abreviaturas e siglas............................................................................................vi
DECLARAÇÃO..............................................................................................................vii
DEDICATÓRIA............................................................................................................viii
AGRADECIMENTOS.....................................................................................................ix
RESUMO..........................................................................................................................x
ABSTRAT.......................................................................................................................11
1.Introdução.....................................................................................................................12
1.1.Problema e Justificativa.............................................................................................13
1.3.1.Geral.......................................................................................................................14
1.3.2.Objetivos Específicos.............................................................................................14
2.Revisão Bibliográfica...................................................................................................15
2.1.Conceitos básicos......................................................................................................15
2.5.Pequeno agricultor.....................................................................................................16
2.7.Característica de agricultura em Chókwè..................................................................17
2.9.Perímetro de Regadio de Chókwè-Sede....................................................................18
2.10.Constrangimentos dos Extensionistas Agrários......................................................18
2.11.Importância da Extensão Agrária............................................................................18
2.12.Estatística Descritiva...............................................................................................19
2.13.Amostragem estratificada........................................................................................19
2.14.Tamanho da Amostra..............................................................................................19
3.MATERIAIS E METODOS.........................................................................................20
3.1.Localização da área de estudo...................................................................................20
3.2.Clima.........................................................................................................................20
3.3.Tipo de estudo...........................................................................................................21
3.4.Colecta dos dados.....................................................................................................21
3.5.Amostragem Estratificada.........................................................................................21
3.6.Inquérito....................................................................................................................21
3.7.Observação directa....................................................................................................22
3.8.Pesquisa bibliográfica................................................................................................22
3.9.Método de recolha de dados......................................................................................22
3.10.Tamanho da Amostra..............................................................................................22
3.11.Instrumentos de colecta de dados............................................................................23
3.12.Procedimentos de recolha de dados.........................................................................23
3.13.Métodos de análise e interpretação dos dados.........................................................23
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................24
4.1.Características dos Agricultores de Chókwè-Sede....................................................24
4.1.1. Género.......................................................................................................24
4.1.2.Idade dos agricultores.............................................................................................25
4.1.3.Nível de escolaridade.............................................................................................25
4.2.Tamanho da área dos produtores de Chókwè-Sede...................................................26
4.3.Impacto dos Serviços de Extensão Agrária...............................................................27
4.4.Impacto do programa.................................................................................................28
4.5.Serviço de Extensão..................................................................................................29
4.6.Desafios de extensão agrária na difusão de técnicas.................................................30
4.7.Assistência Técnica e Adoção de Técnicas Agrícolas..............................................32
4.8.Tipo de técnica agrícola adotado pelos agricultores..................................................32
4.9.Contribuição de serviços de extensão agraria...........................................................33
4.10.Práticas de conservação de água e Principal Fonte de água....................................34
4.11.Nível de Satisfação..................................................................................................35
4.12.Renda dos pequenos agricultores............................................................................36
4.13.Acesso aos Serviços de Extensão Agraria...............................................................37
5.CONCLUSÃO..............................................................................................................38
6.RECOMENDAÇÃO....................................................................................................39
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................40
APÊNDICE.....................................................................................................................42
ANEXO...........................................................................................................................45
Lista de Figuras
Figura 1: Mapa do Chókwè…………………………………………………………….20
Lista de Tabelas
Tabela 2: Género dos agricultores...................................................................................24

Tabela 3: Assistência técnica recebido............................................................................32
Tabela 4: Práticas de conservação de água e Principal Fonte de água............................35
Tabela 5: Renda dos agricultores....................................................................................37
Lista de Gráficos
Gráfico 1: Faixa Etária....................................................................................................25

Gráfico 2: Nível de Escolaridade....................................................................................26
Gráfico 3: Tamanho da propriedade agrícola..................................................................27
Gráfico 4: Percepção e Participantes...............................................................................28
Gráfico 5: Impacto de participação................................................................................29
Gráfico 6: Serviço de Extensão.......................................................................................30
Gráfico 7: Desafios de serviços de extensão...................................................................31
Gráfico 8: Técnicas agrícolas..........................................................................................33
Gráfico 9: Contribuição de serviços de extensão agraria................................................34
Gráfico 10: Nível de Satisfação.......................................................................................36
Gráfico 11: Acesso aos Serviços de Extensão Agraria...................................................37
Lista de Abreviaturas e Siglas
MADNEA - Ministério da Agricultura. Direcção Nacional de Extensão Agrária

ISPG – Instituto Superior Politécnico de Gaza
SDAE – Serviços distritais de actividades económicas
HICEP - Hidráulica de Chokwè Empresa Publica
MASSA – Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar
MINAG – Ministério de Agricultura
INE – Instituto Nacional de Estatística
TIA – Trabalho d Inquérito Agrário
E.D – Estatística Descritiva
E.A – Extensão agrária
A.T – Assistência técnica
T.T – Transferência tecnologia
P.A – Pequeno agricultor
A.E – Amostragem estratificada
T.A – Tamanho da Amostra
ha – Hectare
Km – Quilometro
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA
DECLARAÇÃO
Declaro por minha honra, que esta Monografia Científica é resultado do meu esforço e
da minha investigação pessoal bem das orientações do meu supervisor, asseguro que o
mesmo nunca foi apresentado para a obtenção do grau de licenciatura, o seu conteúdo é
original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas
notas e na bibliografia final. Entretanto, esta é a primeira vez que submeto uma tese
para a obtenção do grau de licenciatura numa instituição de Ensino.
________________________________________________
(Edson Francisco Inguane)
vii
DEDICATÓRIA
Com todo o meu coração, dedico este trabalho a Deus e à minha amada família, cujo
apoio foi fundamental para a minha jornada acadêmica e, de maneira especial, para a
realização deste estudo.
Dedico este trabalho aos meus pais, de modo singular a minha querida mãe pela
presença e apoio, pelo esforço e sacrifício para a minha formação, você é a minha maior
inspiração.
Aos meus irmãos Merson Francisco Inguane, Dulce Francisco Inguane, Edna Francisco
Inguane e Margarida Francisco Inguane.
Aos meus sobrinhos Kathleen da Dulce Castro Mapanzene, Yullen Benegildo, Amir da
Edna Benaldo, vocês são a minha maior motivação
À minha amada família e a todos aqueles que incansável e corajosamente lutam para
que haja no mundo transparência na gestão dos recursos públicos e justiça social.
“O saber popular nasce da experiencia sofrida, dos mil jeitos de sobreviver com
poucos recursos. O saber académico nasce do estudo, bebendo de muitas fontes.
Quando esses dois saberes se unem, seremos invencíveis.”
(Autor desconhecido)
ix
AGRADECIMENTOS
Agradecer a bom Deus, pela minha saúde, família e das pessoas que ele colocou na
minha caminhada estudantil sendo algumas fontes de inspiração, apoiantes e
motivadores.
Quero neste trecho expressar a particular gratidão aos meus queridos pais, Francisco
Simião Silva Inguane (in Memoriam) e Almera Chibamo Nhari por ter vindo de vocês,
aos meus tios, Américo Simião Silva Inguane, Simião Inguane, Matilde Simião Silva
Inguane, Lídia Simião Silva Inguane, Alberto Chibamo Nhari e Sónia Leonardo Cumbe,
aos meus queridos irmãos, Merson Francisco Inguane, Dulce Francisco Inguane, Edna
Francisco Inguane e Margarida Francisco Inguane pelo apoio e amor incondicional, pelo
aprendizado evolutivo diário, por serem o meu porto seguro e acreditarem no meu
potencial durante esse longo percurso de vida académica e pelo empenho, confiança em
mim depositado.
Aos meus primos Jonas Gonsalves Vilanculos, Heogério Gonsalves Nhanisse e Sílvia
Mariana Inguane.
Expressar especial gratidão e honra ao meu supervisor, António Caetano Rosse pela
mestre orientação durante a realização do estudo, pelo apoio científico, moral e
paciência prestado ao longo do estudo e, sobretudo pela grande abertura demonstrada na
discussão de assuntos relacionados ao tema.
A todos os docentes do Curso de Licenciatura em Engenharia Agrícola, e especialmente

a Engenheira Adelina Cumbe Moiane Duvane o meu sincero "khanimambo" por fazer
parte do início do meu trabalho de culminação do curso e pela paciência prestada e todo
esforço derramado.
Aos meus amigos e colegas, que muito fizeram para a realização deste sonho,
nomeadamente, Rafael Reginaldo Massingue, Zacarias Dulcídio Manhique, Dulcídio
dos Santos Manhice, Alexandre Rui Vilanculos, Michael Nobre Macaringue, Moisés
Fernando Manhice Júnior, Momade Dade Ali Saíde, Roberto Calado de modo especial
ao José Pedro Sitole e Atanásio Azarias Ngovene, meus companheiros das trincheiras o
meu muito obrigado.
x
As comunidades do distrito de Chokwè-Sede, pela recepção e auxílio na recolha de
dados, aos Coordenadores do SDAE, Extensionistas dos campos visitados, agradeço.
xi
RESUMO
Este estudo investiga o papel dos Serviços de Extensão Agrária no Perímetro irrigado
do Chókwè-Sede, com foco na difusão de técnicas de produção agrícola entre pequenos
produtores. Avaliar o impacto desses serviços é fundamental para compreender sua
contribuição para a vida dos agricultores. Os resultados revelam um cenário complexo,
onde dados significativos destacam desafios e oportunidades. Observa-se uma
predominância de mulheres agricultoras (67%), evidenciando desigualdades de gênero
na agricultura, e uma alta proporção de população agrícola idosa (61% com mais de 50
anos), com poucos jovens (apenas 2% na faixa de 21 a 30 anos), apontando para a
necessidade de estratégias para atrair a juventude para o setor. A diversidade nos níveis
de escolaridade (24% sem educação formal) ressalta a importância de programas de
capacitação e acesso à educação em áreas rurais. A maioria das pequenas propriedades
possui menos de 1 hectare (66%), indicando a necessidade de políticas de apoio e
estratégias de aumento de produtividade. Os Serviços de Extensão Agrária são
amplamente conhecidos (97%) e participados (84%), com impacto positivo na maioria
dos agricultores. No entanto, enfrentam desafios significativos, como a falta de recursos
financeiros (32%) e o desinteresse por parte dos agricultores (31%). A conservação de
água é enfatizada, com a maioria dos agricultores utilizando irrigação por sulcos (79%).
A satisfação com os serviços de extensão agrária é alta (72% satisfeitos), embora
existam alguns agricultores insatisfeitos (5%). A participação em programas de
extensão resulta em melhorias na renda para a maioria dos agricultores (35% com
aumento significativo na renda). Este resumo destaca a importância dos Serviços de
Extensão Agrária na capacitação dos pequenos produtores em Chókwè-Sede, mas
também aponta desafios a serem superados, como desigualdades de gênero,
envelhecimento da população agrícola e a necessidade de abordagens mais
personalizadas para atender às necessidades específicas dos agricultores. A conservação
de água e a gestão sustentável dos recursos hídricos emergem como prioridades.
Palavras-chave: Serviços, Extensão, Técnicas, Produção, Produtores.
xii
Avaliação do Papel de Serviços de Extensão Agraria na difusão de técnicas de Produção
Agrícola entre os Pequenos Produtores no perímetro irrigado de Chokwè- Sede
ABSTRAT
This study investigates the role of Agricultural Extension Services in the Chókwè-Sede
irrigated Perimeter, focusing on the diffusion of agricultural production techniques
among small producers. Assessing the impact of these services is fundamental to
understanding their contribution to farmers’ lives. The results reveal a complex
scenario, where significant data highlights challenges and opportunities. There is a
predominance of female farmers (67%), highlighting gender inequalities in agriculture,
and a high proportion of the elderly agricultural population (61% over 50 years old),
with few young people (only 2% aged between 21 and 30 years), pointing to the need
for strategies to attract youth to the sector. The diversity in education levels (24%
without formal education) highlights the importance of training programs and access to
education in rural areas. The majority of small properties are less than 1 hectare (66%),
indicating the need for supportive policies and strategies to increase productivity.
Agricultural Extension Services are widely known (97%) and participated in (84%),
with a positive impact on the majority of farmers. However, they face significant
challenges, such as a lack of financial resources (32%) and lack of interest on the part of
farmers (31%). Water conservation is emphasized, with the majority of farmers using
furrow irrigation (79%). Satisfaction with agricultural extension services is high (72%
satisfied), although there are some dissatisfied farmers (5%). Participation in extension
programs results in improvements in income for the majority of farmers (35% with
significant increase in income). This summary highlights the importance of Agricultural
Extension Services in empowering small producers in Chókwè-Sede, but also highlights
challenges to be overcome, such as gender inequalities, the aging of the agricultural
population and the need for more personalized approaches to meet the specific needs of
farmers. Water conservation and sustainable management of water resources emerge as
priorities.
Keywords: Services, Extension, Techniques, Production, Producers.
Por: Edson Francisco Inguane 13

1. Introdução
A agricultura desempenha um papel crucial na economia global, especialmente em

ambientes de pequena escala, como os pequenos produtores no perímetro irrigado do
Chókwè Esta região, situada em uma área propícia para atividades agrícolas, emergiu
como um importante polo de produção, onde os agricultores desempenham um papel
fundamental na produção local. No entanto, esses pequenos produtores enfrentam uma
série de desafios que ameaçam sua sustentabilidade e prosperidade. Entre esses
desafios, destacam-se os recursos limitados, a falta de acesso a informações técnicas e
as dificuldades climáticas.
Nesse contexto, os serviços de extensão agrária surgem como agentes-chave na

disseminação de conhecimentos e técnicas para os pequenos produtores. Atuando como
intermediários entre a pesquisa agrícola e a comunidade agrícola local, esses serviços
desempenham um papel crucial ao transferir informações, fornecer treinamento e
oferecer suporte técnico aos agricultores. No entanto, o impacto real desses serviços na
adoção de práticas agrícolas eficientes e sustentáveis ainda não foi completamente
compreendido.
Este estudo visa preencher essa lacuna ao avaliar o papel dos serviços de extensão
agrária na disseminação de práticas agrícolas eficientes e sustentáveis entre os pequenos
produtores no Chókwè-sede. Além disso, busca examinar as estratégias de extensão
utilizadas, os desafios enfrentados por esses serviços e os fatores que influenciam a
adoção de novas técnicas pelos agricultores.
A relevância desse estudo reside na capacidade de fornecer informações e percepções

que melhorem a eficácia dos serviços de extensão agrária, otimizando suas ações para
garantir que as práticas agrícolas mais adequadas sejam amplamente adotadas entre os
pequenos produtores. Ao promover a disseminação de práticas inovadoras e
sustentáveis, espera-se contribuir para o fortalecimento da agricultura local e para o
desenvolvimento socioeconômico da região do Chókwè. Além de avançar o
conhecimento na área de extensão agrária, este estudo também tem implicações práticas
para agricultores e formuladores de políticas. Os resultados podem servir como base
para futuros projetos que melhorem as condições dos pequenos produtores e fortaleçam
o setor agrícola na região do Chókwè.

1.1. Problema e Justificativa
Ao observar de perto a realidade dos pequenos produtores no perímetro irrigado de

Chókwè-sede, torna-se evidente que a agricultura desempenha um papel crucial não
apenas na subsistência, mas também no desenvolvimento econômico e social da região.
No entanto, esses agricultores enfrentam uma série de desafios que ameaçam sua
sustentabilidade e prosperidade. A falta de acesso a recursos adequados, tecnologias
modernas e informações atualizadas tem sido uma barreira significativa para o
crescimento e a melhoria contínua da produção agrícola.
Nesse contexto, surge o interesse em compreender de forma mais profunda como os

serviços de extensão agrária podem impactar positivamente a vida dos pequenos
agricultores. O problema central que esta pesquisa se propõe a responder é: Qual é o
papel real dos serviços de extensão agrária na disseminação efetiva de técnicas de
produção agrícola entre os pequenos produtores no perímetro irrigado de Chókwè-
sede?
Essa questão central orienta a investigação sobre como os serviços de extensão agrária
podem ser mais eficazes na difusão de conhecimentos e práticas agrícolas entre os
pequenos produtores. Ao promover práticas agrícolas mais sustentáveis e eficazes, a
pesquisa tem o potencial de reduzir a pobreza, aumentar a segurança alimentar e
melhorar o bem-estar das comunidades agrícolas. Além disso, ao informar políticas e
programas de desenvolvimento rural e agrícola, ela pode direcionar recursos de forma
mais eficiente e orientar intervenções para maximizar seu impacto. Em última análise,
esta pesquisa é uma ferramenta essencial para impulsionar o desenvolvimento
socioeconômico e fortalecer a resiliência das comunidades rurais no perímetro irrigado
de Chókwè-sede.

1.3. Objetivos
1.3.1. Geral
 Avaliar o papel dos serviços de extensão agrária na difusão de técnicas de
produção agrícola entre os pequenos produtores no perímetro irrigado de
Chókwè-Sede
1.3.2. Objetivos Específicos
 Analisar o papel dos serviços de extensão agrária na disseminação de técnicas
agrícolas para os pequenos produtores no perímetro irrigado de Chókwè-Sede.
 Identificar os tipos de assistências técnicas nos sistemas de produção agrícola.
 Aferir nível de adopção de técnicas de produção agrícola pelos pequenos
produtores na área de estudo.

2. Revisão Bibliográfica
2.1. Conceitos básicos
Extensão agrária é uma estratégia governamental que visa fornecer suporte e

capacitação aos produtores agrícolas do setor informal, com o objetivo de melhorar sua
produção e produtividade (ALEGRE, 2012). No entanto, abordagem de SMITH (2007)
destaca que a extensão agrária é um serviço que conecta a pesquisa científica na
agricultura com os agricultores, com o objetivo de melhorar as práticas de produção e
promover o desenvolvimento sustentável. Isso é feito através da disseminação de
informações e tecnologias, capacitando os agricultores a adotar técnicas mais eficientes
e sustentáveis.
2.2. Assistência técnica
A assistência técnica engloba comunicação, capacitação e serviços destinados aos

produtores rurais, visando a disseminação de tecnologias de produção, gestão agrícola e
conservação de recursos naturais. Seu propósito central é optimizar a produção,
produtividade e lucratividade dos agricultores e empreendedores rurais. Vale ressaltar
que a assistência técnica geralmente se concentra em abordar problemas específicos,
sem necessariamente oferecer um treinamento abrangente ao produtor rural
(SANT'ANA, 2014). No entanto, WILSON (2014) afirma que a assistência técnica
envolve o fornecimento de conhecimentos especializados e orientações práticas para
agricultores, visando melhorar suas práticas de produção, resolver problemas técnicos e
implementar técnicas mais eficientes e sustentáveis.
2.3. Transferência tecnologia
A transferência de tecnologia é o processo de compartilhar e aplicar conhecimentos,

métodos e inovações desenvolvidos em um contexto para outro. Na agricultura, isso
envolve difundir práticas e técnicas relacionadas à produção, manejo e processamento
de produtos agrícolas. Isso é feito através de treinamentos, demonstrações e parcerias
para capacitar os agricultores a adotar novas tecnologias e melhorar a produtividade e
qualidade de suas atividades agrícolas. Isso beneficia tanto os agricultores quanto a
economia agrícola em geral (Reid, 2010). Ao passo que Davis (2009) define
transferência tecnologias na agricultura como um processo de disseminação e adoção de
conhecimentos, inovações e práticas tecnológicas pelos agricultores. Visa melhorar a

produção, eficiência e sustentabilidade nas atividades agrícolas. Envolve a transmissão
de informações técnicas e tecnologias práticas, capacitando os agricultores a adotarem
práticas agrícolas mais eficientes.
2.4. Técnicas de produção agrícola
Técnicas de produção agrícola são métodos específicos empregados para cultivar,

gerenciar e colher culturas agrícolas. Essas técnicas visam optimizar a produção,
melhorar a qualidade dos produtos e minimizar impactos ambientais. Elas abrangem
aspectos como preparo do solo, plantio, irrigação, controle de pragas e doenças,
fertilização e colheita. A aplicação correta das técnicas pode aumentar a produtividade,
eficiência de recursos e sustentabilidade dos sistemas agrícolas, (MADNA, 2007).
2.5. Pequeno agricultor
O pequeno agricultor é aquele que possui uma propriedade agrícola de tamanho

limitado, geralmente com menos de 10 hectares. Eles operam em uma escala menor em
comparação com agricultores de médio ou grande porte (TIA, 2003 e MINAG 2007).
Estudo feito pelo DE JANVRY (2001), enfatizam não apenas o tamanho da
propriedade, mas também o foco na subsistência e na diversificação de atividades para
garantir a segurança alimentar e a renda. Isso significa que os pequenos agricultores
podem adotar estratégias multifacetadas para sobreviver e prosperar.
2.6. Característica de agricultura em Moçambique
A agricultura em Moçambique é caracterizada por ser predominantemente de

subsistência, com pequenos produtores e dependência das condições climáticas. Os
agricultores cultivam uma variedade de culturas adaptadas às condições locais. A
adoção de tecnologias agrícolas modernas é limitada, e a infraestrutura apresenta
desafios. A agricultura tem grande importância socioeconômica, mas requer políticas e
abordagens específicas para promover o desenvolvimento sustentável e melhorar as
condições de vida dos agricultores (Valá, 2009).

2.7. Característica de agricultura em Chókwè
A agricultura em Chókwè é predominantemente de subsistência, caracterizada por

pequenas propriedades cultivadas por agricultores familiares. Ela engloba tanto a
agricultura de sequeiro quanto a irrigada, esta última beneficiada pelo perímetro de
regadio do Chókwè. Os agricultores cultivam uma diversidade de culturas, enfrentando
desafios climáticos, como secas e inundações sazonais. O acesso limitado a recursos e
tecnologia é uma questão relevante (Mosca, 2015). Nesse contexto, os serviços de
extensão agrária têm um papel crucial, fornecendo suporte técnico e conhecimentos
atualizados para melhorar as práticas agrícolas e promover técnicas sustentáveis. Essas
características destacam a necessidade de abordagens adaptadas e políticas específicas
para o desenvolvimento agrícola sustentável na região.
2.8. Actividades realizadas pelos Extensionistas
De acordo com o MINAG (2007), as atividades realizadas pelos extensionistas incluem

trabalhar com grupos de agricultores, fornecer treinamento, realizar visitas regulares,
identificar problemas, organizar demonstrações no campo, explicar opções tecnológicas,
fornecer informações sobre mercados, incentivar testes e comparações de práticas, e
promover a troca de informações entre os agricultores. Além disso, os extensionistas
apoiam a diversificação das atividades agrícolas dos produtores, como a produção de
animais de pequeno porte, apicultura, fruticultura, processamento e trabalhos não
agrícolas.
Segundo Mucavel (2002), as principais atividades dos extensionistas em Moçambique

incluem a demonstração de tecnologias, a conexão entre a extensão e a pesquisa, a
promoção de mercado, a produção e disseminação de materiais técnicos, programas de
rádio, apoio na elaboração e implementação de projetos, e a coordenação com outros
intervenientes da extensão agrária em todos os níveis. Essas atividades, conforme
destacado pelos autores citados, têm como objetivo capacitar os agricultores, fornecer
informações relevantes e apoiar o desenvolvimento das comunidades agrícolas, visando
o crescimento sustentável do setor agrícola e a melhoria das condições de vida dos
agricultores em Moçambique.

2.9. Perímetro de Regadio de Chókwè-Sede
O Perímetro de Regadio de Chókwè-Sede é uma área geográfica com ampla utilização

de irrigação para cultivo agrícola. A irrigação controlada por sistemas como canais
oferece estabilidade diante de variações climáticas, possibilitando maior produtividade,
segurança alimentar e uso eficiente da água. A gestão adequada e práticas sustentáveis
são essenciais para o sucesso desse sistema, (MINAG, 2012).
2.10. Constrangimentos dos Extensionistas Agrários
De acordo com o MINAG (2012), os serviços de extensão agrária enfrentam vários

constrangimentos, destacando-se a capacidade técnica limitada e a escassez de recursos
financeiros disponíveis para seu funcionamento. Esses desafios são mais pronunciados
em nível distrital, onde muitos distritos têm apenas um extensionista, enquanto o ideal
seria de 3 a 8 extensionistas, além de um supervisor por equipa. Esses constrangimentos
resultam em:
 Número reduzido de extensionistas disponíveis;

 Meios de transporte limitados e/ou obsoletos, como motocicletas;
 Falta de alojamentos adequados para os extensionistas;
 Oportunidades limitadas de capacitação contínua para os extensionistas;
 Restrições orçamentárias que levam ao não cumprimento das metas anuais.
Essas limitações têm impacto direto na eficácia e alcance dos serviços de extensão
agrária, dificultando o atendimento adequado às demandas dos agricultores e a
disseminação de conhecimentos e tecnologias. Para melhorar a situação, é necessário
investir na capacitação dos extensionistas, fornecer recursos adequados, como veículos
de transporte, habitações e garantir a disponibilidade de financiamento adequado para
atingir as metas estabelecidas.
2.11. Importância da Extensão Agrária
A extensão agrária desempenha um papel vital na agricultura, promovendo a

transferência de conhecimentos e tecnologias, capacitando os agricultores,
impulsionando a inovação, fortalecendo as organizações de produtores e gerando
impacto socioeconômico. Sua importância reside na melhoria da produtividade,

sustentabilidade e renda dos agricultores, além de contribuir para a redução da pobreza,

segurança alimentar e desenvolvimento rural. Em resumo, a extensão agrária é
fundamental para impulsionar o progresso e o desenvolvimento do setor agrícola
(Mafavisse e Clemente, 2012).
2.12. Estatística Descritiva
A Estatística Descritiva compreende um conjunto de técnicas que visa descrever e

resumir dados, possibilitando a obtenção de conclusões sobre características de interesse
(Bussab, 2007). Em uma abordagem mais contemporânea, Knechtel (2014) destaca que
a estatística descritiva consiste na coleta de diversas informações com um grande
número de variáveis, o que viabiliza a análise e interpretação dos dados coletados.
2.13. Amostragem estratificada
A amostragem estratificada é um método que consiste em dividir a população em

grupos distintos, chamados de estratos, e determinar quantos elementos da amostra
serão selecionados em cada estrato. Conforme enfatizado pela pesquisa de Barbeta
(2002). Autore Cochran (1977) enfatiza que a amostragem estratificada é
particularmente útil para capturar a heterogeneidade da população, melhorando a
precisão da amostra.
2.14. Tamanho da Amostra
O tamanho da amostra é uma porção selecionada de uma população com o propósito de

ser representativa do todo (Lakatos, 2001). Numa pesquisa de Barbeta (2002) também
destaca que o tamanho da amostra deve ser uma parte representativa do público que está
sendo pesquisado. Portanto, tanto Lakatos (2001) quanto Barbeta (2002) estão de
acordo quanto à necessidade de escolher o tamanho da amostra de maneira
representativa, garantindo resultados confiáveis e passíveis de generalização.

3. MATERIAIS E METODOS
Nesta seção, detalhou-se os métodos e procedimentos empregados nesta pesquisa. Essa

descrição minuciosa visa garantir transparência, replicabilidade e alicerçar a precisão do
estudo. Será apresentada a estrutura metodológica adotada, incluindo o tipo de pesquisa,
a abordagem, a população e amostra estudada, os instrumentos de coleta de dados e os
procedimentos de análise. A escolha criteriosa da metodologia é fundamental para
conduzir uma investigação sistemática e precisa, assegurando que as respostas aos
objetivos estabelecidos sejam robustas e bem fundamentadas.
3.1. Localização da área de estudo
O estudo realizou-se no posto administrativo de Chókwè-Sede localizado no distrito de

Chókwè. De acordo com FERRO (2005) o distrito de Chókwè localiza-se a oeste da
região Sul de Moçambique, mais concretamente a sudoeste da província de Gaza, entre
as coordenadas geográficas 24° 05' e 24° 48' Sul, de latitude, e 32° 31' e 33° 35' Este, de
longitude.
3.2. Clima
O clima do distrito é dominado pelo tipo semiárido (seco de savana), onde a
precipitação média anual varia de 500 a 800 mm, confirmando a gradiente do litoral
para o interior, enquanto a evapotranspiração potencial de referência (ETo) é da ordem
dos 1400 a 1500 mm (MAE, 2012).
Figura 1: Mapa do Chókwè
Fonte: Autor
3.3. Tipo de estudo

O estudo foi descritivo, utilizando uma abordagem quantitativa e qualitativa. A
abordagem quantitativa lidou com dados quantificáveis, expressando percepções e
características em números e percentagens, permitindo a sistematização por meio de
gráficos e tabelas. A abordagem qualitativa tratou de dados qualificáveis, que
possibilitaram uma compreensão mais aprofundada das percepções e características
estudadas.
3.4. Colecta dos dados
A coleta de dados foi uma etapa fundamental da pesquisa, onde informações relevantes
sobre o impacto dos serviços de extensão agrária foram obtidas. Utilizando diferentes
técnicas, como questionários e observação não participante, os dados foram coletados
de forma precisa e transparente. Essa abordagem assegurou a qualidade dos resultados e
a replicabilidade do estudo, contribuindo para o avanço do conhecimento na área de
estudo.
3.5. Amostragem Estratificada
Para realizar a coleta de dados, optou-se pelo método de amostragem estratificada, no

qual selecionou-se como estratos os Produtores com pequenas áreas irrigadas (menos de
1 hectare) e Produtores com áreas médias irrigadas (entre 1 e 5 hectares). A escolha
dessas duas áreas dos produtores se baseou em sua localização dentro do setor de
produção do perímetro irrigado de Chókwè. Essa abordagem foi adotada para garantir
uma amostra mais precisa e representativa, considerando que a amostragem estratificada
nos permitiu levar em consideração a diversidade dentro da população, minimizar erros
de amostragem e realizar análises detalhadas em subgrupos específicos, em
conformidade com as recomendações da pesquisa de Barbeta (2002).
3.6. Inquérito
Nesta pesquisa, foi utilizado um inquérito como método principal de coleta de dados. O
inquérito consistiu em um questionário estruturado aplicado aos participantes
selecionados por meio de uma amostra representativa.

3.7. Observação directa

A observação direta consistiu na deslocação ao campo de estudo, permitindo, desse
modo, a observação do desenrolar das atividades agrícolas do setor familiar. Foi
realizada durante o período de pesquisa, o que possibilitou a obtenção de informações
gerais e realistas sobre a pesquisa.
3.8. Pesquisa bibliográfica

A pesquisa bibliográfica envolveu a coleta de dados relacionados ao tema por meio de
consultas em diversas fontes, como livros, manuais, artigos, relatórios e trabalhos
científicos relevantes. Essas obras foram pesquisadas em bibliotecas físicas e virtuais, o
que possibilitou a obtenção de uma base teórica sólida para a formulação do problema e
a familiarização com o assunto de estudo.
3.9. Método de recolha de dados

O método de coleta de dados para este trabalho consistiu no uso de um inquérito por
questionário aplicado aos pequenos agricultores existentes no posto administrativo do
distrito. O questionário continha perguntas sobre a avaliação do papel dos serviços de
extensão agrária na difusão de técnicas de produção agrícola entre os pequenos
produtores no perímetro irrigado de Chókwè-sede.
3.10. Tamanho da Amostra

O tamanho total da população de agricultores no perímetro de pesquisa, conforme
fornecido pelo Serviço de Extensão Agrária, é de 3.552 agricultores. A determinação do
tamanho da amostra baseou-se no tamanho total da população. Seguindo o critério
estabelecido, uma amostra de 5% foi adotada quando a população era superior a 500.
Portanto, com base nesse critério, foi possível determinar o tamanho da população
abrangida pelo estudo. Neste caso, aplicou-se a seguinte fórmula para determinar o
tamanho da amostra: n = N * P, onde: n = Tamanho da amostra; N = Total de
agricultores; P = Percentagem a ser utilizada. Considerando o critério acima
mencionado, obtemos: n = N * P = 3.552 * 0,05 = 178 agricultores. Assim, foi
selecionada uma amostra de 178 produtores em uma população total de 3.552
agricultores.

3.11. Instrumentos de colecta de dados
Os instrumentos de coleta de dados foram materiais produzidos pelo pesquisador, com o

objetivo de facilitar o processo de coleta das informações necessárias no local de
pesquisa. Na realização do presente estudo, foi utilizado um inquérito com questões
fechadas para alcançar uma maior aproximação da realidade e maximizar a
confiabilidade dos resultados, e foi necessário realizar algumas adaptações aos
instrumentos assumidos na pesquisa por meio da montagem de um estudo piloto.
3.12. Procedimentos de recolha de dados
Foram seguidos todos os procedimentos legais e éticos na coleta de dados desta

pesquisa. Isso incluiu submeter a proposta da pesquisa ao departamento responsável
para garantir a confidencialidade das informações e a proteção da identidade dos
entrevistados, obter consentimento e participação voluntária por meio da assinatura ou
aceitação do termo de consentimento.
3.13. Métodos de análise e interpretação dos dados

Para analisar os dados, foram utilizados métodos quantitativos e qualitativos. O método
quantitativo envolveu a utilização de técnicas estatísticas, como o MS-Excel 2016, para
a digitação dos dados, construção de tabelas, gráficos e cálculo de percentagens. Já o
método qualitativo buscou uma compreensão mais ampla e detalhada dos significados e
características apresentadas pelos entrevistados. Ele foi utilizado para interpretar
informações complexas, como hábitos, atitudes e tendências de comportamento, bem
como para descrever as relações existentes entre as diferentes abordagens que
acompanharam a agricultura familiar (MARCONI & LAKATOS, 2010).

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Características dos Agricultores de Chókwè-Sede
4.1.1. Género
A análise dos dados revela que a maioria dos agricultores em Chókwè-Sede são
mulheres (67%), enquanto homens representam 33%. Isso indica desigualdades de
gênero na agricultura, com implicações sociais, como acesso desigual a recursos e
oportunidades. A predominância das mulheres destaca seu papel vital na produção de
alimentos e sugere a necessidade de políticas que promovam a igualdade de gênero e o
desenvolvimento sustentável na agricultura da região. FAO (2012) afirma que, as
mulheres rurais desempenham um papel fundamental na produção de alimentos e na
conservação da biodiversidade, mas enfrentam desigualdades significativas. Apenas
30% são proprietárias de terras, 10% têm acesso a crédito e 5% recebem assistência
técnica. É essencial implementar políticas que promovam a igualdade de gênero,
incluindo o acesso à terra, crédito e assistência técnica, para capacitar as mulheres rurais
e fortalecer seu papel na agricultura e na segurança alimentar.
Gráfico 1: Género dos agricultores
Informações Demográficas
33%
67%
Masculino Feminino
Em vez de focar apenas nas desigualdades, é fundamental adotar uma abordagem que
reconheça o papel central das mulheres rurais na agricultura e trabalhe para criar
condições mais equitativas para elas. Isso envolve a implementação de políticas
inclusivas que promovam a propriedade da terra, acesso a crédito e assistência técnica
para as mulheres, capacitando-as a desempenhar seu papel vital na produção de

alimentos e na preservação da biodiversidade. Além disso, a promoção de

oportunidades de liderança e participação política das mulheres rurais é essencial para
abordar as desigualdades em todas as esferas da vida rural.
4.1.2. Idade dos agricultores
Os dados sobre a idade dos produtores mostram que a maioria (61%) tem mais de 50
anos, indicando um envelhecimento da população agrícola na área estudada. Há uma
presença relativamente baixa de jovens agricultores, com apenas 2% na faixa de 21 a 30
anos. Isso pode ter implicações para o futuro da agricultura na região, incluindo a
necessidade de atrair jovens para o setor e garantir a continuidade da produção agrícola.
Além disso, políticas e programas específicos podem ser necessários para apoiar a
renovação geracional na agricultura local.
Distribuição da Faixa Etária dos Agricultores

2%
6%
31%
61%
20- 30 Anos 31-40 Anos

41-50 Anos Mais de 50 Anos
Gráfico 1: Faixa Etária
4.1.3. Nível de escolaridade
O gráfico apresenta a distribuição do nível de escolaridade dos 178 agricultores da

seguinte forma: Um quarto dos agricultores (24%) não possui educação formal. Isso
pode estar relacionado à carência de recursos educacionais em famílias economicamente
desfavorecidas na área rural. A maioria dos agricultores (44%) tem educação no nível
primário. Isso é comum em áreas rurais onde o acesso à educação além desse nível pode
ser limitado.
Cerca de um quarto dos agricultores (26%) alcançou o nível de educação básica. Isso
pode ser um desafio em áreas rurais, onde a oferta de educação secundária pode ser
limitada, e alguns agricultores precisam se deslocar para áreas urbanas para acessá-la.
Uma parcela menor, 6%, dos agricultores alcançou o nível de ensino médio. Isso pode
indicar um grupo de agricultores mais educados ou aqueles que tiveram a oportunidade
de buscar educação adicional.
Esses resultados destacam a diversidade de níveis de escolaridade entre os agricultores

na área estudada. É importante notar que o acesso à educação formal pode ser
influenciado por fatores socioeconômicos e geográficos, como a distância das escolas
ou a disponibilidade de recursos. As implicações incluem a necessidade de programas
de capacitação e apoio adaptados ao nível de escolaridade dos agricultores, bem como o
reconhecimento da importância da educação para o desenvolvimento sustentável da
agricultura na região. Além disso, medidas para melhorar o acesso à educação em áreas
rurais podem ser consideradas para aumentar as oportunidades educacionais para os
agricultores.
Nível de Escolaridade
50% 44%
Percentagem dos
40%
Agricultores
30% 26% 24%

20%
10% 6%
0%
Primário Medio Básico Nenhum
Gráfico 2: Nível de Escolaridade
O exposto acima, vai ao encontro do exposto por MINAG (2012) ao afirmar que a taxa
média de analfabetismo entre a população adulta do país situa-se à volta de 53.6%,
sendo mais elevada nas zonas rurais (65.7%) do que urbanas (30.3%) e mais saliente nas
mulheres (68%) do que nos homens (36.7%).
4.2. Tamanho da área dos produtores de Chókwè-Sede
O gráfico 3 revela que a maioria dos pequenos produtores (66%) possui propriedades
com menos de 1 hectare de terra. Cerca de 31% têm propriedades de 1 a 2 hectares, 2%
possuem de 3 a 5 hectares, e apenas 1% têm de 6 a 10 hectares de terra. As implicações

desses resultados incluem a necessidade de políticas agrárias que considerem a

concentração de terras em escalas menores e forneçam suporte adequado para pequenos
produtores. Também é importante reconhecer que pequenas propriedades dominam, o
que pode requerer estratégias específicas de aumento de produtividade e acesso a
recursos, como irrigação e crédito. Além disso, a diversidade de tamanhos de
propriedades indica que abordagens personalizadas podem ser necessárias para atender
às necessidades variadas dos agricultores em diferentes categorias de tamanho de terra.
Tamanho da Propriedade dos Agricultores

80% 66%
Percentagem dos
60%
Produtores
40% 31%
20% 2% 1%
0%
Menos de 1 1-2 Hectares 3-5 Hectares 6-10 Hectares
hectare
Área dos Produtores
Gráfico 3: Tamanho da propriedade agrícola
4.3. Impacto dos Serviços de Extensão Agrária
Os dados apresentados sobre o conhecimento e a participação em serviços de Extensão

Agrária revelam informações importantes e podem ser analisados e discutidos da
seguinte forma: A alta percentagem de pequenos agricultores (97%) que afirmaram já
ter ouvido falar de serviços de Extensão Agrária indica que esses serviços são
amplamente reconhecidos na comunidade agrícola local. Isso sugere que a
conscientização sobre a disponibilidade desses serviços é alta, o que é positivo para a
disseminação de informações e práticas agrícolas.
A maioria dos pequenos agricultores (84%) participou de programas de Extensão

Agrária. Isso é um indicativo positivo, pois demonstra que uma parcela significativa da
comunidade agrícola busca ativamente informações e apoio para melhorar suas práticas
agrícolas. A participação pode ser benéfica para o aumento da produtividade e
sustentabilidade agrícola. Embora a maioria tenha participado, ainda há um grupo de
16% de pequenos agricultores que não participaram de programas de Extensão Agrária.
Isso pode ser devido a várias razões, como falta de acesso, falta de interesse ou
desconhecimento sobre os benefícios desses programas. É importante considerar

estratégias para envolver e atrair essa parcela não participante da comunidade agrícola.
Percepção e Participantes
120%
97%
Percenagem dos
100% 84%
Agricultores
80%
60%
40%
16%
20% 3%
0%
1 2
Sim Não
Gráfico 4: Percepção e Participantes
Os resultados indicam que a conscientização sobre os serviços de Extensão Agrária é

alta entre os pequenos agricultores, e uma maioria significativa deles já participou
desses programas. No entanto, ainda há espaço para aumentar a participação e garantir
que todos os agricultores possam se beneficiar desses serviços para melhorar suas
práticas agrícolas e, assim, promover o desenvolvimento sustentável da agricultura na
região.
4.4. Impacto do programa
A análise dos dados apresentados no gráfico sobre a melhoria resultante da participação

dos pequenos agricultores em programas de Serviço de Extensão Agrária pode ser
aprimorada da seguinte forma: A maioria dos pequenos agricultores (66%) relatou ter
tido alguma melhoria em suas práticas agrícolas após a participação nos programas de
Extensão Agrária. Isso é um sinal positivo, indicando que esses programas estão tendo
um impacto positivo no desenvolvimento das habilidades e práticas agrícolas dos
agricultores. Uma parcela menor (15%) dos agricultores relatou ter experimentado uma
melhoria significativa em suas participações. Isso pode indicar que esses programas são
particularmente eficazes na capacitação de um grupo específico de agricultores para
adotar práticas agrícolas mais avançadas e produtivas.
Surpreendentemente, 12% dos pequenos agricultores não participaram nos programas

de Extensão Agrária. Isso pode ser devido a várias razões, como falta de acesso, falta de

interesse ou desconhecimento dos benefícios desses programas. É importante explorar

maneiras de envolver essa parcela não participante da comunidade agrícola. Um grupo
menor de agricultores (7%) relatou não ter tido nenhuma melhoria em suas
participações após a participação nos programas. Isso pode indicar a necessidade de
avaliar a eficácia desses programas e adaptá-los às necessidades específicas dos
agricultores para garantir que todos possam se beneficiar deles.
Impacto de Participação
66%
60%
Percentagem dos Agricul-
40%
20% 15% 7% 12%
0%
iv
a ria ria ei
t o o ip
tores
ca lh lh c
ifi e e rti
n am am pa
sig um um nã
o
o ria Al
g nh a,
lh ne ic
e pl
M ou a
a se
uc o
Po Nã
Gráfico 5: Impacto de participação
Os dados indicam que a maioria dos pequenos agricultores obteve alguma melhoria em
suas práticas agrícolas após a participação nos programas de Extensão Agrária. No
entanto, ainda existem desafios a serem enfrentados, incluindo a falta de participação de
alguns agricultores e a necessidade de garantir que esses programas sejam eficazes na
capacitação de todos os agricultores, independentemente do nível de melhoria inicial.
Isso é essencial para promover o desenvolvimento sustentável da agricultura na região.
4.5. Serviço de Extensão
Os resultados do gráfico 6 mostram que os Serviços de Extensão Agrária utilizam várias

abordagens para atender às necessidades dos agricultores questionados: (26%)
agricultores questionados relataram que os Serviços de Extensão Agrária ofereceram
apenas treinamentos em grupo. Isso pode ser uma abordagem eficaz para alcançar um
grande número de agricultores de uma só vez, compartilhando informações e práticas
agrícolas comuns. Uma parcela menor (22%) dos agricultores afirmou que a Extensão
Agrária forneceu informações genéricas para todos os agricultores. Isso pode ser útil,
mas pode não atender às necessidades específicas de cada agricultor. A grande maioria
dos agricultores (49%) afirmou que os Serviços de Extensão Agrária realizavam visitas
individuais às propriedades dos agricultores. Essa abordagem personalizada pode ser

altamente eficaz, pois permite que os extensionistas compreendam as necessidades
específicas de cada agricultor e forneçam orientações adaptadas.
Uma parcela muito pequena (3%) dos agricultores relatou que os serviços de extensão
apenas publicavam artigos semanalmente. Essa abordagem pode ser valiosa para a
disseminação de informações, mas pode não ser suficiente para atender às necessidades
práticas dos agricultores em campo.
Serviço de Extensão
60%
49%
50%
Percentagem dos
40%
Agricultores
30% 26%
22%
20%
10% 3%
0%
Oferecendo F. Inf. A R.V. Individuas Public. Art.
apenas T grupo
Gráfico 6: Serviço de Extensão
No geral, os resultados sugerem que a abordagem mais comum dos Serviços de

Extensão Agrária é a realização de visitas individuais, o que pode ser eficaz para
oferecer orientações personalizadas aos agricultores. No entanto, é importante
considerar uma variedade de abordagens para atender às diversas necessidades e
preferências dos agricultores, incluindo treinamentos em grupo, informações genéricas e
publicações periódicas. A diversificação de estratégias pode ser útil para atingir um
público mais amplo e efetivamente melhorar as práticas agrícolas e o desenvolvimento
rural.
4.6. Desafios de extensão agrária na difusão de técnicas
A análise dos desafios enfrentados pelos serviços de extensão agrária na difusão de

técnicas, conforme revelados no gráfico 7, pode ser aprofundada da seguinte forma:
32% dos agricultores apontarem a falta de recursos financeiros como o principal
desafio. Esse resultado, sugere que os serviços de extensão podem estar operando com
restrições orçamentárias. Isso pode limitar sua capacidade de alcançar e apoiar

efetivamente os agricultores, bem como implementar programas de treinamento e

divulgação. Por outro lado, nota-se claramente que (31%) de agricultores que
mencionam a ausência de interesse por parte dos agricultores como um desafio indica a
importância da conscientização e engajamento dos agricultores. Pode haver falta de
motivação ou compreensão por parte dos agricultores em relação às técnicas propostas,
o que destaca a necessidade de estratégias de comunicação e educação mais eficazes. A
presença de 23% de agricultores que relatam suprimento abundante de sementes de
qualidade como um desafio pode ser surpreendente. Isso pode sugerir que, em certas
áreas, a disponibilidade de sementes de qualidade já não é uma preocupação, e os
esforços dos serviços de extensão podem ser mais direcionados para outras necessidades
agrícolas. Por fim, é notório que 14% dos agricultores mencionaram o excesso de
informações técnicas como um desafio, assim sendo, ressalta a importância da entrega
de informações de forma clara e acessível. Pode haver um problema de sobrecarga de
informações, o que requer uma abordagem mais direcionada e relevante na
disseminação de conhecimento técnico.
Desafios de Serviços de Extensão

32% 31%
30% 23%
20% 14%
Percentagem dos
10%
Agricultores
0%
Gráfico 7: Desafios de serviços de extensão
Os dados mostram que os serviços de extensão agrária enfrentam diversos desafios na

difusão de técnicas agrícolas. A falta de recursos financeiros e a ausência de interesse
por parte dos agricultores são questões críticas que precisam ser abordadas para
melhorar a eficácia desses serviços. Além disso, a pesquisa sugere a necessidade de uma
comunicação mais eficiente e relevante, além de avaliar a disponibilidade real de
sementes de qualidade em certas áreas. Esses insights podem orientar a tomada de
decisões e a formulação de políticas para aprimorar os serviços de extensão agrária.

4.7. Assistência Técnica e Adoção de Técnicas Agrícolas
A Tabela 2 mostra as combinações de suporte e treinamento recebidos pelos

agricultores: 53% receberam treinamentos em campo, visitas de extensão agrária e
informativos. 35% Receberam treinamentos em campo, visitas de extensão agrária e
materiais. 6% Receberam treinamentos em campo, visitas de extensão agrária,
fornecimento de materiais e informativos. Essas abordagens abrangentes envolvem
treinamento prático, suporte direto de extensionistas, fornecimento de recursos e
informações escritas, e são eficazes para melhorar as práticas agrícolas e a
conscientização dos agricultores. Cada combinação adapta-se às necessidades
específicas dos agricultores.
Tabela 2: Assistência técnica recebido
Assistência técnica recebido Agricultores Fa Fr% Fra%
Trei.Cam, Vis Exten e Fornecimento de 63 63 35% 35%

materiais
Trein.cam, Vis Exten A e Informatitvos 94 157 53% 88%
Trein.cam, Forn Mat, Visit Exten e 10 167 6% 94%

informativos
Trein. cam, Forn Mat e Visi extensão agrária 11 178 6% 100%
Nenhum 0 178 0% 100%
Total 178 100%
Essa abordagem é amplamente adotada e parece ser eficaz para promover a educação
agrícola e o desenvolvimento das práticas agrícolas. As diferentes combinações de
suporte também permitem adaptar a assistência às necessidades específicas dos
agricultores, considerando fatores como a disponibilidade de recursos e materiais.

4.8. Tipo de técnica agrícola adotado pelos agricultores
Os resultados do Gráfico 8 revelam as técnicas agrícolas adotadas pelos agricultores da

seguinte maneira: 51% praticam a rotação de culturas. Isso é positivo, pois a rotação de
culturas é uma prática agrícola bem estabelecida que pode melhorar a saúde do solo e a
produtividade agrícola ao reduzir a exaustão dos nutrientes do solo e controlar pragas e
doenças. 28% Combinam rotação de culturas, uso de adubo orgânico e uso de pesticida
orgânico. Isso sugere uma preocupação com a agricultura sustentável e o uso de práticas
mais amigáveis ao meio ambiente. 15% Aplicam rotação de culturas, uso de pesticida
orgânico e outras técnicas. Essa abordagem pode refletir a adaptação às necessidades
específicas da região ou dos cultivos. 6% Fazem rotação de culturas, uso de adubo
orgânico e outras técnicas. Isso indica uma abordagem mais diversificada para o maneio
agrícola. A rotação de culturas é a prática mais amplamente adotada, seguida por
combinações de técnicas que incluem adubação e pesticidas orgânicos.
Técnicas Agrícolas Adotadas

60% 51%
Percentagens os
40% 28%
Agricultores
20% 15%
6%
0%
Gráfico 8: Técnicas agrícolas
Os resultados indicam que a rotação de culturas é amplamente adotada, o que é uma

prática positiva para melhorar a sustentabilidade da agricultura. Além disso, alguns
agricultores estão adotando abordagens mais abrangentes que incorporam o uso de
adubos e pesticidas orgânicos, o que pode ser benéfico para a saúde do solo e a redução
de produtos químicos sintéticos. A diversidade nas técnicas agrícolas adotadas sugere
uma adaptação às necessidades específicas dos agricultores e da região.
4.9. Contribuição de serviços de extensão agraria

A análise dos resultados da base do gráfico 9, que mostra como os agricultores

percebem as contribuições dos serviços de extensão agrária, pode ser aprofundada da
seguinte forma: A grande maioria dos agricultores (86%) reconhece os serviços de
extensão agrária como fornecedores de treinamento e orientação técnica. Isso é
altamente positivo, pois demonstra que os agricultores valorizam a educação e a
assistência prática na melhoria de suas práticas agrícolas. Os serviços de extensão têm
um papel fundamental na disseminação de conhecimento e na capacitação dos
agricultores.
Uma parcela menor (8%) dos agricultores percebe que os serviços de extensão agrária
contribuem oferecendo descontos em equipamentos agrícolas. Isso pode ser uma
iniciativa importante para tornar o acesso a tecnologias agrícolas mais acessível e
incentivador para os agricultores. Um percentual ainda menor (6%) dos agricultores
acredita que os serviços de extensão agrária contribuem comprando produtos excedentes
diretamente dos agricultores. Isso pode ser uma estratégia útil para ajudar os
agricultores a gerenciar seus produtos excedentes e garantir um mercado para sua
produção.
Percentagens dos
Contribuição de Serviços de Extensão Agraria

86%
Agricultores
80%
40% 7% 2% 5%
0%
Gráfico 9: Contribuição de serviços de extensão agraria
Os resultados mostram que a maioria dos agricultores valoriza os serviços de extensão

agrária principalmente por fornecer treinamento e orientação técnica. No entanto,
existem outras percepções, como o fornecimento de descontos em equipamentos
agrícolas e a compra de produtos excedentes, que também são consideradas valiosas por
uma parcela menor de agricultores. Esses serviços desempenham um papel fundamental

na promoção do desenvolvimento agrícola e no apoio aos agricultores em suas

atividades.
4.10. Práticas de conservação de água e Principal Fonte de água
A análise dos dados da tabela sobre as práticas de conservação de água e a fonte de água
utilizada pelos agricultores em Chókwè-Sede pode ser aprofundada da seguinte forma:
A maioria dos agricultores (79%) utiliza a técnica de irrigação por sulcos. Essa é uma
prática eficaz para fornecer água diretamente às raízes das plantas, reduzindo o
desperdício de água. A alta adoção dessa técnica sugere que os agricultores estão cientes
da importância da conservação de água, por outro lado, um percentual menor de
agricultores (21%) utiliza o sistema de irrigação por inundação. Essa técnica envolve a
inundação controlada de áreas cultivadas, o que pode ser eficaz em certos contextos. No
entanto, geralmente requer mais água do que a irrigação por sulcos. Notavelmente,
todos os agricultores relatam que a principal fonte de água utilizada para irrigação de
seus campos é o Rio Limpopo. Isso sugere que a disponibilidade de água do rio é
crucial para a agricultura na região. É importante monitorar e gerenciar adequadamente
o uso dessa fonte para garantir a sustentabilidade a longo prazo.
Tabela 3: Práticas de conservação de água e Principal Fonte de água
Práticas de conservação de água Agricultores Fa Fr% Fra%

Irrigação por gotejamento 0 0 0% 0%
Irrigação por aspersão 0 0 0% 0%
Irrigação por sulcos 140 140 79% 79%
Irrigação por inundação 38 178 21% 100%
Total 178 100%
Principal Fonte de água Agricultores Fa Fr% Fra%

Rio Limpopo 178 178 100% 100%
Poços subterrâneos 0 178 0% 100%
Chuva 0 178 0% 100%
Tota 178 100%

Os dados indicam que a irrigação por sulcos é a técnica mais amplamente adotada, o
que é positivo para a conservação de água. No entanto, é essencial considerar que a
fonte de água principal é o Rio Limpopo, destacando a importância da gestão
sustentável desse recurso hídrico. A escolha das técnicas de irrigação também pode
depender das características locais do solo, clima e cultura agrícola, o que deve ser
levado em consideração ao planear práticas de conservação de água.
4.11. Nível de Satisfação
Na base do gráfico 10 abaixo, revela o nível de satisfação dos agricultores com os

serviços de extensão agrária em Chókwè-Sede, 72% e 19% dos agricultores
questionados demonstram claramente que estão satisfeitos e muito satisfeitos. Isso é um
sinal positivo e indica que a maioria dos agricultores percebe os serviços como valiosos
e benéficos. A satisfação pode ser atribuída ao suporte, treinamento e orientação técnica
que os serviços de extensão oferecem. Embora seja uma percentagem pequena, 5% dos
agricultores afirmam estar muito insatisfeitos com os serviços de extensão agrária. Isso
indica que ainda existem desafios ou problemas que precisam ser abordados para
atender às necessidades desses agricultores insatisfeitos. Um pequeno grupo de 2% dos
agricultores respondeu que está insatisfeito, e outro grupo de 2% se considera neutro.
Essas percentagens são relativamente baixas, mas é importante investigar as razões por
trás dessas respostas para entender melhor as áreas em que os serviços de extensão
podem melhorar.
Nível de Satisfação
80% 72%
70%
Perentagens dos
60%
50%
proutores
40%
30%
19%
20%
10% 5% 2% 2%
0%
Muito insatisfeitoInsatisfeito Neutro Satisfeito Muito satisfeito
Gráfico 10: Nível de Satisfação

A maioria dos agricultores em Chókwè-Sede está satisfeita ou muito satisfeita com os

serviços de extensão agrária. Essa alta satisfação sugere que os serviços estão
cumprindo seu papel na disseminação de conhecimento, na assistência técnica e no
apoio às práticas agrícolas. No entanto, é importante continuar monitorando e avaliando
o desempenho dos serviços para garantir que atendam eficazmente às necessidades de
todos os agricultores e abordem quaisquer áreas de insatisfação.
4.12. Renda dos pequenos agricultores
A análise dos resultados sobre o impacto das técnicas agrícolas recomendadas pelos
serviços de extensão na renda dos agricultores revela o seguinte: 35% dos agricultores
experimentaram um aumento significativo na renda. 57% Observaram um aumento de
renda, embora fosse considerado pequeno. 4% Não viram mudança em suas rendas. 3%
Relataram uma diminuição na renda. Esses resultados indicam que a maioria dos
agricultores experimentou melhorias na renda após a implementação das técnicas
agrícolas recomendadas, embora a magnitude das melhorias varie. No entanto, alguns
agricultores não viram mudanças significativas ou até mesmo uma diminuição na renda,
destacando a necessidade de abordagens mais personalizadas e apoio contínuo por parte
dos serviços de extensão agrária para garantir benefícios econômicos sustentáveis.
Tabela 4: Renda dos agricultores

Renda dos Agricultores Agricultores Fa Fr%
Sim, significativamente 63 63 35%
Sim, um pouco 102 165 57%
Não, não houve mudança 8 173 4%
Minha renda diminuiu 5 178 3%
Tota 178 100%
4.13. Acesso aos Serviços de Extensão Agraria

Análise do Gráfico 11 sobre a facilidade de acesso aos serviços de extensão agrária
revela o seguinte: 94% dos agricultores consideram o acesso fácil (66%) ou muito fácil
(28%). Apenas 3% acham o acesso difícil (2%) ou muito difícil (1%). 2% Mantêm uma
avaliação neutra. Isso indica que a grande maioria dos agricultores avalia positivamente
a acessibilidade aos serviços de extensão agrária, destacando que esses serviços estão
prontamente disponíveis. No entanto, é importante continuar aprimorando a
acessibilidade para atender às necessidades dos poucos agricultores que enfrentam
desafios no acesso.
Avalição dos Servicos de Extensão
80% 66%
Produtores
60%
40% 28%
20% 1% 3% 2%
0%
Muito difícil Difícil Neutro Fácil Muito fácil
Satisfação dos Agricultores
Gráfico 11: Acesso aos Serviços de Extensão Agraria

5. CONCLUSÃO
Os serviços de extensão agrária são vitais em Chókwè-Sede, capacitando agricultores e

melhorando práticas agrícolas. Apesar da conscientização e participação significativa,
desafios persistem, como desigualdades de gênero e atração de jovens. A diversidade
entre agricultores destaca a necessidade de estratégias personalizadas. Resultados
apontam para contínuas melhorias nos serviços, identificação de desafios, avaliação de
programas, e é essencial incluir e atrair os agricultores que ainda não participam dos
serviços de extensão agrária. A adoção de práticas sustentáveis reflete crescente
conscientização. Os dados orientarão políticas para promover o desenvolvimento
sustentável, incluindo igualdade de gênero, capacitação da próxima geração e uso
responsável de recursos, visando um futuro mais promissor e sustentável para a
comunidade agrícola local.

6. RECOMENDAÇÃO
Com base na avaliação do papel dos serviços de extensão agrária na difusão de técnicas
de produção agrícola entre os pequenos produtores no Perímetro de Irrigado do Chókwè
-Sede, algumas recomendações importantes podem ser feitas:
 Incentivar a Igualdade de Gênero: Dada a predominância das mulheres na

agricultura, é essencial implementar políticas que promovam a igualdade de
gênero. Isso pode incluir o acesso equitativo à terra, crédito e assistência técnica,
bem como o apoio à liderança e participação política das mulheres rurais.
 Fomentar a Participação dos Jovens na Agricultura: Face ao envelhecimento da
população agrícola, é crucial desenvolver estratégias para atrair jovens
agricultores para o setor. Isso pode envolver programas específicos de incentivo,
acesso a recursos e formação direcionada para jovens empreendedores agrícolas.
 Melhorar a Eficácia dos Programas de Extensão Agrária: Apesar de uma alta
conscientização sobre os serviços de extensão agrária, é importante avaliar e
melhorar a eficácia desses programas. Isso pode envolver a personalização das
abordagens de extensão, a inclusão de estratégias de comunicação mais eficazes
e o aumento da participação dos agricultores.
 Promover Práticas Agrícolas Sustentáveis: Continuar promovendo práticas
agrícolas sustentáveis, como a rotação de culturas e o uso de adubos e pesticidas
orgânicos. Isso não apenas beneficia os agricultores, mas também contribui para
a saúde do solo e a proteção do meio ambiente.
 Atender às Necessidades dos Agricultores Insatisfeitos: Aqueles que relataram
insatisfação com os serviços de extensão agrária merecem uma atenção especial.
É importante identificar as razões por trás dessa insatisfação e desenvolver
estratégias para abordar suas preocupações específicas.
Essas recomendações visam melhorar o impacto dos serviços de extensão agrária,

promover práticas agrícolas sustentáveis e apoiar o desenvolvimento econômico dos
pequenos produtores no Perímetro de Regadio do Chókwè-Sede. A implementação
dessas estratégias pode contribuir significativamente para o progresso e a resiliência da
agricultura na região.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ALEGRE, Telma V. N. G. Cooperativas Agrícolas e Desenvolvimento Comunitário
no Distrito de Boane: O Caso das Cooperativas 25 de Setembro e Agro-Pecuária de
Campoane. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Agrário) - Universidade
Eduardo Mondlane. 2012.
2. ALVES, E. & SOUZA,. Pequenos estabelecimentos também enriquecem? Pedras e
tropeços. Revista de Política Agrícola. 2015.
3. BARBETTA, P. A. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 5 ed. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2008. 315 p
4. BARBETTA, P.A,﴾2002). O propósito do controle estatístico do processo em tempo
real. ed. UFSC, 5ª Edição.
5. BITTENCOURT E BIANCHINI (1996). Agricultura familiar do agronegócio,
importância e características.
6. BUSSAB, W.O. e Morettin, P.A. Estatística Básica. São Paulo: Atual, 2007.
7. CAVALCANTI,. Sistema de operações de crédito rural e do Proagro. Matriz de
dados. 2015.
8. Davis, K. (2009). Extension Education and Rural Development. Cambridge:
Cambridge University Press.
9. Feder, G., & Umali, D. L. (1993). The adoption of agricultural innovations: A review.
Technological Forecasting and Social Change, 43(3), 215-239.
10. GÊMO, H. R. ﴾2008﴿.Extensão Rural em Moçambique: Evolução, Desafios e
perspectivas.
11. MAFAVISSE, Isaías M. & CLEMENTE, Evandro C. Actuação das Políticas
Públicas na Promoção do Desenvolvimento Rural Em Moçambique: Análise das
Políticas Agrárias no Distrito de Malema. 2012.
12. MINAG. Plano Director de Extensão Agrária 2007 – 2016. Maputo, Maio de 2007.
13. MINAG. Plano estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário. 2011.
14. MINAG. Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário 2013 -2017. 2012
15. Ministério da Agricultura. (2011). Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector
Agrário, 2011-2020. Maputo, Moçambique.
16. Ministério da Agricultura. Direcção Nacional de Extensão Agrária. (2007). Plano
Director de Extensão Agrária, 2007-2016. Maputo, Moçambique.

17. Ministério da Agricultura. Direcção Nacional de Extensão Agrária. (2010). Programa

Integrado de Transferência Tecnológica Agrária. Maputo, Moçambique.
18. MUCAVEL, C. Boletim Informativo do MADER. Maputo: 2002.
19. SANT’ANA, António Lázaro. Assistência Técnica e Extensão Rural: conceitos e
objetivos. Abrilde 2014.
20. SENAR, SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL. Relatório. 2014.
21. Shiferaw, B., Kebede, T., Ratna Reddy, V., & Muricho, G. (2009). Ex-ante
assessment of the benefits of adopting improved chickpea technologies in the
highlands of Ethiopia. Agricultural Economics, 40(4), 437-448.
22. VALÁ, Salim Cripton. Desenvolvimento Agrário e papel da Extensão Rural em
Chókwè (1950-2000): Conflito de interesses entre o Estado e os Agricultores. 2006.
23. VALÁ, Salim Cripton. Pobreza, Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento
Económico dos Distritos em Moçambique. Maputo, 2009.

8. APÊNDICE
Questionário
Questionário direcionado aos pequenos produtores do perímetro irrigado de Chókwè-Sede
EXMO. Senhor/(a)
O presente questionário tem por objetivo a recolha de dados para a pesquisa científica
sobre Avaliação do Papel dos Serviços de Extensão Agrária na Difusão de Técnicas de
Produção Agrícola, caso: o Pequenos Produtores no Perímetro irrigado de Chókwè-
Sede para elaboração de monografia científica como requisito para obtenção de grau de
licenciatura em Engenharia Agrícola no Instituto Superior Politécnico de Gaza (ISPG).
Nota: O questionário tem perguntas escolha múltipla, assinale com (X) as perguntas de
escolha múltipla.
Obrigado pelo tempo dispensado.
INQUERITO Nº___________
Ano_________
Distrito_________________
Localidade/Posto Administrativo__________________
Seção 1: Informações Demográficas

1.Gênero:
 Masculino_____  Feminino_____  Outro_____
2.Faixa Etária:
 Menos de 20  31-40 anos______  Mais de 50
anos______  41-50 anos_____ anos________
 20-30 anos______
3. Nível de escolaridade.
 Primário _____  Básico _____
 Médio _____  Superior _____  Nenhum _____

4.Qual é o tamanho da sua propriedade agrícola? (Em hectares)

 Menos de 1 hectare_____  6-10 hectares ______
 1-2 hectares______  Mais de 10 hectares ______
 3-5 hectares_____
Seção 2: Impacto dos Serviços de Extensão Agrária
1. Você já ouviu falar de serviços de extensão agrária?
 Sim_____ • Não_____
2. Você já participou de programas de extensão agrária?
 Sim_____  Não_____
3.Se você participou de programas de extensão agrária, qual foi o impacto desses
programas em suas práticas agrícolas?
 Melhoria significativa______  Pouca ou nenhuma
 Alguma melhoria______ melhoria______
 Não se aplica, não participei_____
4. Como os serviços de extensão agrária adaptam suas abordagens para atender às
vossas necessidades em seus campos?
 Oferecendo apenas treinamentos em grupo ______
 Fornecendo informações genéricas para todos os agricultores______
 Realizando visitas individuais às propriedades dos agricultores ______
 Publicando artigos em jornais semanalmente ________
5. Quais são os principais desafios enfrentados pelos serviços de extensão agrária na
difusão de técnicas em seus campos agrícolas?
 Falta de recursos financeiros ______
 Excesso de informações técnicas _____
 Ausência de interesse por parte dos agricultores ______
 Suprimento abundante de sementes de qualidade______
Seção 3: Assistência Técnica e Adoção de Técnicas Agrícolas
1. Que tipo de assistência técnica você recebeu? (Marque todas as opções aplicáveis)
 Treinamentos em campo______  Visitas de extensão agrária_____
 Workshops____  Fornecimento de materiais
 Informativos_______

2. Que tipo de técnicas agrícolas você adotou em sua propriedade? (Marque todas as
opções aplicáveis)
 Rotação de culturas_____ Irrigação por gotejamento______
 Uso de adubos orgânicos_____ Outros (por favor, especifique) ______
 Uso de pesticidas orgânicos_____

3. Como os serviços de extensão agrária contribuam na adoção de novas técnicas
agrícolas?
 Oferecendo descontos em equipamentos agrícolas ______
 Organizando festivais agrícolas anuais _______
 Fornecendo treinamento e orientação técnica______
 Comprando produtos excedentes diretamente dos agricultores ______
4. Qual das seguintes práticas de conservação de água que você mais adopta no seu
campo agrícola
 Irrigação por gotejamento ______  Irrigação por sulcos ______
 Irrigação por aspersão ________  d) Irrigação por inundação______
5.Qual é a principal fonte de água que utiliza para a irrigação dos seus campos
 Rio Limpopo ______ Poços subterrâneos ______ Chuva _____
Seção 4: Satisfação e Renda
1.Em uma escala de 1 a 5, o quão satisfeito você está com os serviços de extensão agrária
que recebeu?
 Muito insatisfeito____  4 – Satisfeito____
 Insatisfeito____  5 - Muito satisfeito_____
 Neutro_____
2.Houve um aumento na sua renda desde que você começou a implementar as técnicas
agrícolas recomendadas pelos serviços de extensão?
 Sim, significativamente____  Não, não houve mudança____
 Sim, um pouco_____  Minha renda diminuiu_____
Seção 5: Acesso aos Serviços de Extensão Agrária
1. Como você avalia o acesso aos serviços de extensão agrária na sua região?
 Muito difícil____  Neutro____  Muito fácil____
 Difícil____  Fácil____

9. ANEXO

Monografia Cientifica - Edson Inguane

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCINICO DE GAZA

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

Avaliação do Papel dos Serviços de Extensão Agrária na Difusão de Técnicas de

Monografia a ser Apresentado e Defendido como Requisito para a Obtenção do Grau de

Autor: Edson Francisco Inguane

Tutor: António Caetano Rosse

Lionde, Março de 2024

Monografia de licenciatura intitulado "Avaliação do Papel de Serviços de Extensão

Supervisor: António Caetano Rosse

Lionde, Março de 2024

Tabela 2: Género dos agricultores...................................................................................24

Gráfico 1: Faixa Etária....................................................................................................25

MADNEA - Ministério da Agricultura. Direcção Nacional de Extensão Agrária

Lionde, Março de 2024

A todos os docentes do Curso de Licenciatura em Engenharia Agrícola, e especialmente

Keywords: Services, Extension, Techniques, Production, Producers.

Por: Edson Francisco Inguane 13

A agricultura desempenha um papel crucial na economia global, especialmente em

Nesse contexto, os serviços de extensão agrária surgem como agentes-chave na

A relevância desse estudo reside na capacidade de fornecer informações e percepções

Por: Edson Francisco Inguane 14

1.1. Problema e Justificativa

Ao observar de perto a realidade dos pequenos produtores no perímetro irrigado de

Nesse contexto, surge o interesse em compreender de forma mais profunda como os

Por: Edson Francisco Inguane 15

Por: Edson Francisco Inguane 16

2.1. Conceitos básicos

Extensão agrária é uma estratégia governamental que visa fornecer suporte e

2.2. Assistência técnica

A assistência técnica engloba comunicação, capacitação e serviços destinados aos

2.3. Transferência tecnologia

A transferência de tecnologia é o processo de compartilhar e aplicar conhecimentos,

conhecimentos, inovações e práticas tecnológicas pelos agricultores. Visa melhorar a

2.4. Técnicas de produção agrícola

Técnicas de produção agrícola são métodos específicos empregados para cultivar,

2.5. Pequeno agricultor

O pequeno agricultor é aquele que possui uma propriedade agrícola de tamanho

2.6. Característica de agricultura em Moçambique

A agricultura em Moçambique é caracterizada por ser predominantemente de

Por: Edson Francisco Inguane 18

2.7. Característica de agricultura em Chókwè

A agricultura em Chókwè é predominantemente de subsistência, caracterizada por

2.8. Actividades realizadas pelos Extensionistas

De acordo com o MINAG (2007), as atividades realizadas pelos extensionistas incluem

Segundo Mucavel (2002), as principais atividades dos extensionistas em Moçambique

Por: Edson Francisco Inguane 19

2.9. Perímetro de Regadio de Chókwè-Sede

O Perímetro de Regadio de Chókwè-Sede é uma área geográfica com ampla utilização

2.10. Constrangimentos dos Extensionistas Agrários

De acordo com o MINAG (2012), os serviços de extensão agrária enfrentam vários

 Número reduzido de extensionistas disponíveis;

2.11. Importância da Extensão Agrária

A extensão agrária desempenha um papel vital na agricultura, promovendo a

Por: Edson Francisco Inguane 20

sustentabilidade e renda dos agricultores, além de contribuir para a redução da pobreza,

2.12. Estatística Descritiva

A Estatística Descritiva compreende um conjunto de técnicas que visa descrever e

2.13. Amostragem estratificada

A amostragem estratificada é um método que consiste em dividir a população em

2.14. Tamanho da Amostra

O tamanho da amostra é uma porção selecionada de uma população com o propósito de

Por: Edson Francisco Inguane 21