Aventura 146 Segunda

Second Edition
Edição

SE IMPONHA CONTRA A ESCURIDÃO

PATHFINDER
A
cidadela sobre a Colina dos Cavaleiros Infernais foi reivindicada, junto do anel de
portais antigos em seu subterrâneo. Quais perigos aguardam além deste portal mágico,
e o que os cultistas que o usaram têm a contar? Há somente uma maneira de descobrir:
os heróis devem atravessá-lo e, do outro lado, farão novos aliados, encontrarão inimigos
surpreendentes e muito, muito mais! A Trilha de Aventuras Era das Cinzas continua com
“Culto das Brasas” — uma aventura completa para personagens de 5º a 8º nível.

ERA DAS CINZAS: CULTO DAS BRASAS

al da Classificação Indicativa 2015

los Sem Borda

culto das
brasas
Parte 2 de 6

Violência

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paizo.com/pathfinder Impresso no Brasil.
Por Eleanor Ferron
newordereditora.com.br
 Akrivel
Rorsk Machado-da-Ruína
Os PJs podem ter ganhado seu próprio castelo, mas sua nova morada não está na
melhor das condições. Antes do local ser habitável, eles precisarão repará-lo — e, a
menos que por acaso um dos PJs seja um construtor, eles precisarão contratar ajuda
para isso. Rorsk Machado-da-Ruína é um mestre canteiro, pedreiro e proprietário
da empresa Alvenaria Cabeça de Presa de Colina Fenda. Ele estará disponível para
consulta e contratação após os PJs começarem a avaliar o reparo das muralhas
e escadas desmoronadas da Cidadela Altaerein. Rorsk é um especialista ríspido e
direto ao ponto em seu campo de atuação. O trabalho dele é funcional e sólido, mas
tende a ser simples em execução.

Amera Lang
Rorsk não é o único canteiro na cidade. Se os PJs não forem fãs do estilo simples e funcional
dele, ou se quiserem acelerar os reparos designando vários trabalhadores simultaneamente,
podem contratar Amera Lang, dos Irmãos Posandi. Embora trabalhe mais com tijolos e
argamassa do que com pedra sólida (a especialidade da Alvenaria Cabeça de Presa), ela não
é menos talentosa ou habilidosa, e o fato de seus projetos tenderem a ser mais agradáveis
esteticamente pode muito bem ser uma vantagem para PJs que desejem floreios e um pouco
de arte na arquitetura. Mas Amera Lang possui um segredo que pode incomodar os PJs se
vier à tona: ela, assim como muitos outros funcionários dos Irmãos Posandi, é adoradora de
Asmodeus. Amera se esforça para esconder sua fé em público, mas a associação a adoradores
de diabos pode ser algo que os PJs não queiram que marque sua reputação.

Portal do Caçador
A fachada do Portal do Caçador deixa clara sua associação com
a divindade élfica Ketephys, deus da silvicultura, da caça e da lua.
Imagens de seu animal sagrado, um falcão, enfeitam a parte de cima
de seu arco, enquanto gravações de galhos de folhagem de selva se
enrolam nos pilares de ambos os lados, dando indicações do destino do
portal. O fato do interior do Portal do Caçador e sua conexão com a
Vastidão Mwangi distante ao sul terem sido danificados pela presença
da manifestação de Dahak não é imediatamente óbvio até alguém tentar
ativar o aiudara. Porém, uma investigação das imagens esculpidas no
portal deve ajudar os PJs a se preparar para o que os espera do outro
lado. Com um teste bem-sucedido de Religião CD 20 para Recordar
Conhecimento, um PJ identifica a associação do portal com Ketephys e,
em um sucesso crítico, também reconhece que a natureza das imagens
gravadas nele são similares às usadas pelos elfos ekujae da Vastidão
Mwangi em suas obras de arte religiosas. Um PJ que obtiver sucesso em
um teste de Natureza CD 27 para Recordar Conhecimento confirma
que as imagens de folhagens, embora estilizadas, parecem representar
espécies de plantas nativas de ambientes de selva. Esta informação deve
ajudar os PJs a se preparar para o que os espera do outro lado — um
ambiente sufocante muito diferente de Isger!

0 90 METROS

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 OS COSTUMES
DOS EKUJAE
Podem vir, escravagistas e covardes! Venham em bandos! Nós os amarraremos como
porcos na despensa de um leopardo. Suas armas e amuletos serão os brinquedos de
nossas crianças. Como caçadores que dispararam suas flechas e não conseguiram
matar o alvo, vocês provocaram nossa ira — para cada gota do nosso sangue que
vocês derramaram, nós vamos tomar dez vezes mais!
Cuidado!
Nós somos as lanças que perfuram a escuridão, os pesadelos dos demônios, os
domadores de serpentes! Enviem todos os seus exércitos e nós iremos destruí-los.
Deixem seus filhos enviarem exércitos e nós iremos destruí-los. Enviem os deuses que
os protegem e nós iremos derrotá-los!
— um aviso ekujae deixado no massacre de um entreposto do Consórcio Áspide

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O
s elfos que moram na selva, conhecidos como
Ekujae, são verdadeiros enigmas para a maioria
dos forasteiros e ostentam muitas reputações
diversas entre as culturas que entraram em contato
com eles. Para os mestres da Magaambya, na cidade
acadêmica de Nantambu, os ekujae são uma civilização
antiga e respeitada, de estudiosos que às vezes deixam
seus lares para ensinar estudantes ou para trazer sementes
raras para as bibliotecas da universidade. Para as tribos
espalhadas pela Selva Mwangi, os ekujae são os guardiões
implacáveis e misteriosos das selvas e são vistos com
medidas iguais de maravilhamento e superstição. Para
organizações capitalistas como o Consórcio Áspide, os
ekujae são um oponente temível, bem conhecido por seus
ataques furiosos contra os escravagistas da organização,
como o infame massacre na Estação Ponte Branca.
Ainda assim, para todos que os conhecem, os ekujae são
guerreiros primeiro e principalmente, sempre prontos
para lutar contra uma escuridão desconhecida de um
passado antigo.
Os próprios ekujae tendem a manter uma postura
cética em relação à maioria dos forasteiros, especialmente
humanos. As terras ekujae são ricas em ouro e outros
tesouros preciosos, um fato que inspirou gerações de
caçadores de fortuna a saquear a selva e não dar nada
em troca. O relacionamento dos ekujae com povos não-
mwangi é especialmente amargo, principalmente devido
a conflitos com colonizadores escravagistas, incluindo
um confronto violento recentemente com o Consórcio
Áspide que, por sua vez, motivou os guerreiros ekujae
a destruir todos os entrepostos escravagistas que
encontrem. Embora os ekujae acreditem firmemente
que um indivíduo não pode ser julgado pelas ações dos
outros, ainda assim encaram forasteiros com cautela
e são relutantes em formar alianças ou partilhar seus
segredos; os outros seres mortais, pela experiência dos
ekujae, tendem a repetir os mesmos erros vez após
outra, e enquanto grupos ou governantes específicos
possam ser confiáveis, eles morrem muito rapidamente
para os padrões élficos e são, com frequência demais,
substituídos por indivíduos ansiosos em explorar os
elfos para alimentar ambições próprias.
Por este motivo, os ekujae são rápidos ao confrontar
quaisquer invasores que se aventurem em suas terras,
apesar de ser uma simplificação exagerada chamá-
los de xenofóbicos ou isolacionistas. Eles não são
autoritários por natureza e deixam viajantes em paz
conquanto não aparentem serem ameaças. Um único
mercador de frutas ou explorador virtuoso têm pouco
a temer dos ekujae; seus batedores provavelmente os
seguirão e vigiarão, mas isto é tanto por compaixão
quanto suspeita, pois esses elfos tornaram um hábito
garantir que seus convidados não sejam atacados
por animais ou feridos por males antigos. Mesmo
os estranhos julgados como pouco bem-vindos
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pelos ekujae normalmente recebem uma chance de
abandonar a floresta em paz, apesar da recusa poder CULTO
provocar rapidamente a ira desses elfos militantes. DAS
BRASAS
História
A história dos elfos ekujae diverge dos outros elfos Capítulo 1: Filhos
em Golarion na época da Queda de Terra. Enquanto dos Matadores
a maioria dos elfos escolheram partir para o seu reino de Deuses
ancestral de Sovyrian para sobreviver ao desastre, os
clãs ekujae decidiram ficar para trás a despeito da Capítulo 2:
devastação iminente. Não existem registros históricos Pilares
que possam garantir se esta escolha foi feita por dever, da Ruína
amor, teimosia ou uma intuição do que estava por vir
— sabe-se apenas que quando a terra foi estilhaçada Capítulo 3:
e os céus ficaram escuros, os ekujae estavam ali Sangue por Ouro
para derrotar a “Grande Escuridão” que surgiu da
destruição terrível, poupando o resto da vida em Capítulo 4:
Golarion da extinção completa. Ainda assim, mesmo Legado de
seus maiores guerreiros e magos não puderam destruir Cinzas e Ossos
a Grande Escuridão de forma permanente, e os ekujae
Os Costumes
treinam até hoje em preparação para o caso dela se
dos Ekujae
erguer novamente.
A despeito da crença da maioria dos estudiosos de
Material
que a identidade desta Grande Escuridão tenha se
de Apoio
perdido com o tempo—ou que a história toda seja
apenas uma lenda fantasiosa contada pelos elfos — os
ekujae sabem a verdade sobre o seu oponente ancestral,
embora nunca o chamem por seu nome comum. A
Grande Escuridão que se ergueu após a Queda de Terra
foi uma encarnação do deus dragão Dahak, atraído
para Golarion pela morte e caos que devastaram o
mundo durante aquele período terrível. Se Dahak
tivesse permanecido livre no mundo, as consequências
teriam sido catastróficas: o deus-dragão Apsu, afinal,
jurou lutar contra seu grande inimigo, e esse embate
cataclísmico inevitavelmente faria com que outros
deuses intervissem — e tal confronto de divindades
certamente completaria a destruição iniciada pela
Queda de Terra. Em vez disso, as forças ekujae
conseguiram derrotar Dahak e levar a encarnação do
deus até um aiudara, ou portal élfico, conhecido como
o Portal do Caçador. Isto partiu a conexão entre os
aiudara que formavam o Anel de Alseta no instante que
Dahak ficou entre um portal e o outro. A encarnação
do dragão ficou presa no espaço entre as realidades,
sem alvo para sua raiva irrefreável além de si mesmo.
Entretanto, esta vitória veio com um custo devastador.
Para perfurar a carne de um deus, os mais heroicos e
virtuosos dos elfos ekujae se sacrificaram voluntariamente
para que seus espíritos pudessem ampliar a força dos
combatentes ekujae restantes. Estas almas élficas ardiam
brilhantes quanto ferro quente no reino espiritual e
sua determinação permitiu que os ekujae sobreviventes
perfurassem as escamas de Dahak. O sangue dourado do
deus-dragão foi derramado por todas as terras ekujae,
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 e os guerreiros élficos quebraram um chifre e duas
presas da cabeça de Dahak com força o suficiente para
arremessá-los no mar. O dragão foi derrotado, apesar do
custo terrível de incontáveis vidas ekujae, e a vitória teve
o gosto de cinzas.
Os ekujae consideram esta vitória como seu maior
triunfo e sua derrota mais esmagadora. Ao derrotar
Dahak, os elfos conquistaram algo que nem mesmo
as civilizações mais arrogantes de Golarion jamais
ousariam tentar — usando mãos mortais e magia
mortal, os defensores ekujae derrotaram o aspecto
vivo de um deus. Infelizmente, eles apenas feriram e
aprisionaram o dragão, e a inabilidade dos elfos de
finalizar seu oponente seja vista pela maioria dos ekujae
como um fracasso. Por isso, é o dever sagrado de todos
os ekujae treinarem em preparação para o retorno de
Dahak, tanto em respeito à coragem e sacrifício de
seus ancestrais quanto por seu próprio orgulho como
caçadores que feriram a besta e agora são obrigados
pela honra a desferir o golpe final.

Aparência
Os ekujae possuem uma aparência similar à dos humanos
que vivem nas Vastidões Mwangi. Eles normalmente
possuem pele marrom escura e cabelos pretos, assim
como os olhos negros como azeviche típicos dos elfos,
embora ekujae individuais demonstrem muitas variações,
como pele morena e cabelos cor-de-rosa densamente
encaracolados. Eles tendem a ser mais
musculosos que os outros elfos graças ao seu
treinamento de combate, embora ainda sejam
magros e esguios se comparados com muitos humanos
em profissões similares.
Os ekujae tradicionalmente adornam seus corpos com
padrões de tinta branca, seus significados tão complexos
que fogem à compreensão de quase todos os forasteiros.
Apesar de normalmente serem representações simples
da família e clã do elfo, as marcas dos ekujae também
podem indicar informações sobre suas profissões,
realizações, história pessoal ou simplesmente o humor do
dia. A despeito disto, a maioria dos ekujae normalmente
mantém um padrão específico de símbolos em sua pele,
pois a pintura é feita para representar os aspectos mais
essenciais do indivíduo; por isso, um ekujae que mude
frequentemente seus símbolos é considerado volúvel
pelos seus pares.
Os ekujae quase sempre se vestem em verde e
marrom, tanto por estes tons serem práticos para a
camuflagem na selva quanto por considerarem estas as
cores ancestrais de seu povo. Eles frequentemente usam
madeira, folhas, couro, peles e ossos em suas vestes, e
são bem conhecidos por preferirem tecidos feitos a partir
das cascas de árvores mais internas, pressionadas até se
tornarem maleáveis. A magia de moldar madeira dos
elfos aprimora a qualidade destes têxteis, e a fina roupa
de casca e intricada joalheria de madeira produzida
pelos ekujae podem ser extremamente valiosas nos
mercados corretos.

Sociedade
Os ekujae se organizam em grupos sociais distintos
conhecidos como clãs, que por sua vez criam
Guerreira Keledi suas próprias vilas e cidades. Estes clãs são tão
autossuficientes que muitos forasteiros que os

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encontram assumem que são entidades políticas
completamente separadas uma da outra. Entretanto,
os clãs ekujae constituem uma nação unificada; os
clãs mantêm relacionamentos fortes uns com os
outros, embora estes laços não sejam tão facilmente
compreendidos por pessoas com vidas mais curtas do
que os elfos. Embora esta nação tecnicamente possua
um rei ou rainha que é escolhido entre os líderes dos
clãs, esta posição existe principalmente para o caso
de ser necessário que uma autoridade central assuma
rapidamente a liderança durante uma emergência, em
vez de ditar leis nacionais.
Embora os parentes próximos de um ekujae sejam
de grande importância, a maioria desses elfos acredita
que os membros do clã devem ser considerados tão
próximos quanto a família direta, e o filho de um
membro do clã é tratado como filho do clã inteiro. Um
clã ekujae também tende a influenciar sua vocação.
Embora os clãs apoiem com felicidade as aspirações
individuais de seus membros, certos clãs são conhecidos
por sua especialização em várias profissões ou trabalhos
especializados, seja por uma vantagem geográfica ou por
uma longa tradição — um clã próximo a ruínas antigas,
por exemplo, pode ser famoso por seus guerreiros e
magia protetiva, enquanto os próximos à Magaambya
em Nantambu normalmente educam diplomatas e
magos. Os ekujae não nascem membros de um clã
específico, embora também considerem o clã de sua mãe
como família; em vez disto, eles escolhem se unir a um
clã depois de alcançar a idade adulta. Espera-se que os
ekujae continuem sendo parte do clã que escolheram
por toda a vida, o que significa que se unir a um clã ou
deixá-lo é um assunto muito sério, apesar de poucos clãs
recusarem um pedido para ambos. Banir um indivíduo
de seu clã é uma vergonha reservada para os crimes
sociais mais hediondos que não mereçam a pena capital,
como abandono de uma criança ou comportamento
impulsivo que resulte na morte de outra pessoa, e sua
punição é apenas um pouco menos severa do que uma
sentença de morte.
Os clãs ekujae nomeiam e elegem democraticamente
seus governantes e conselheiros, com todos os adultos
tendo voz no resultado final. Em eleições particularmente
difíceis, os membros do clã podem demandar uma
tarefa de um governante em potencial para que prove
seu valor. Uma vez que seja aceito, o governante e o
clã escolhem conjuntamente seus conselheiros. Além de
conselheiros mágicos, militares e espirituais, os ekujae
valorizam imensamente os conselheiros conhecidos como
linguistas, que servem simultaneamente como diplomatas,
tradutores, contadores de histórias e historiadores. Estes
linguistas são quase sempre meio-elfos que, com suas
vidas mais curtas, tendem a se adaptar mais facilmente
à passagem do tempo e às situações que requeiram uma
solução imediata.
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Fé
Os ekujae consideram que a divindade élfica Yuelral CULTO
é a patrona de sua nação, e acreditam que sua função DAS
como guardiões e estudiosos presta homenagem a esta
BRASAS
deusa da magia. Eles também adoram muitos dos deuses
élficos tradicionais: Ketephys, o deus da caça e o guerreiro Capítulo 1: Filhos
idealizado; Findeladlara, a deusa do céu; Desna, que é dos Matadores
retratada como uma mariposa viajante e contadora de de Deuses
histórias; e Calístria, a vespa, que os ekujae encaram como
uma astuta trapaceira. Entretanto, a fé ekujae é uma coisa Capítulo 2:
extremamente pessoal; eles acreditam que as divindades Pilares
podem oferecer dons natos ou destinos selados a seus da Ruína
escolhidos. É comum entre eles acreditar que um seguidor
recebeu de seu deus a função de adorá-lo e seguir seus Capítulo 3:
objetivos, então os adoradores de fés obscuras não sejam Sangue por Ouro
raros entre os clãs ekujae.
Capítulo 4:
Cultura Legado de
A vida ekujae é uma complexa teia de tradições Cinzas e Ossos
e costumes que se estende por milhares de anos e
Os Costumes
continuam a ser verdade nos desafios diários atuais da
dos Ekujae
vida na selva. Os ekujae se consideram os guardiões
e defensores de suas terras, vendo como seu dever
Material
sagrado a luta contra a Grande Escuridão e quaisquer
de Apoio
demônios, dragões e outras ameaças que possam predar
seu povo. Eles tendem a ser militantes, e as crianças
ekujae são criadas com a expectativa de enfrentarem
conflitos violentos ao longo da vida. Ekujae também são
extremamente formais em seus acordos, mesmo para
padrões élficos, e praticam muitos rituais ao redor de
juramentos e a negociação de barganhas.
Os ekujae colocam muito valor em arte e academia,
embora seus métodos incomuns de manutenção de
registros sejam praticamente incompreensíveis para
estudiosos estrangeiros, tornando difícil que partilhem
a maior parte de seu saber com não-ekujae. Além de
manter fortes tradições orais e musicais, eles também
criam “árvores de registro” — árvores cuidadosamente
cultivadas para crescerem com padrões específicos
em seus troncos e galhos, que servem como registros
semipermanentes de informações e eventos importantes.
Este sistema único de escrita baseado em forma também
pode ser usado para registrar movimentos físicos e até
mesmo notas musicais. Os ekujae aprendem desde uma
tenra idade a ler e escrever neste idioma tridimensional,
e meio-elfos são particularmente adeptos em traduzir a
fala-forma de seus progenitores ekujae ou transcrever
árvores de registro para outras mídias, como faixas de
bronze trançadas em forma de árvore ou uma escrita
complexa baseada em formas para quando for necessário
escrever em tinta.
Os elfos ekujae acreditam que sua ligação com o
ambiente é especialmente forte, pois seus ancestrais
permaneceram em Golarion em uma de suas horas
mais tenebrosas e derramaram seu sangue para salvar
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MEIO-ELFOS
A função dos meio-elfos na cultura ekujae é cheia de
nuances e não é facilmente compreendida por forasteiros.
Muitos meio-elfos ekujae vivem em clãs inteiramente
formados por meio-elfos, apesar de não o fazerem por
serem indesejados ou rejeitados pelos elfos, como alguns
forasteiros podem assumir. Embora muitos ekujae
ritualisticamente entreguem suas proles meio-élficas
para serem criados dentro de aldeias de meio-elfos, isto
se deve à crença de que meio-elfos prosperam mais entre
seus pares do que entre os elfos, que possuem uma
expectativa de vida dramaticamente diferente. Em sua
maioria, meio-elfos ekujae concordam com esta política,
apesar de alguns ainda se sentirem excluídos da cultura
élfica e defenderem uma integração maior entre elfos e
meio-elfos. A despeito desta tradição de segregação, não
é desconhecido que um elfo ekujae crie um filho meio-
elfo em um clã predominantemente élfico, e meio-elfos
são livres para escolher seu clã ao tornarem-se adultos da
mesma forma que os elfos.
Os clãs ekujae compostos de meio-elfos são valorizados
como pontes entre os elfos e os outros povos da Vastidão
Mwangi. Meio-elfos são os emissários ekujae mais
comumente enviados para efetuar comércio, trocas
culturais ou outras negociações com cidades-estados. A
tradição ekujae dita fortemente que meio-elfos sirvam
como linguistas de um governante para garantir que sua
perspectiva valiosa seja ouvida — especialmente quando se
toma decisões que afetem mais diretamente as criaturas
de vida mais curta, pouco compreendidas pelos elfos.
o planeta da ruína certa. Eles preferem construir suas
cidades elegantes inteiramente nas copas das árvores,
trançando galhos vivos e vinhas para formar estruturas
elaboradas. Os ekujae praticam uma forma não-invasiva
de agricultura enxertando árvores frutíferas nos troncos
dos maiores ramos de suas cidades e cultivando arbustos
que gostam de sombra na folhagem inferior. Seu amor
pela natureza também se estende aos animais que habitam
suas terras — eles frequentemente nomeiam os animais
individuais que encontram comumente, e não é incomum
que conversem sobre os elefantes e leopardos locais da
mesma forma que fofocariam sobre um vizinho.
A Alma Ekujae
Os ekujae possuem uma compreensão extremamente
complexa e cheia de nuances sobre a alma. Eles acreditam
que cada ser vivo possui quatro espíritos, que são
herdados ou fornecidos por diferentes aspectos da vida
do indivíduo. O primeiro, que os ekujae se referem como
“o que o seu pai te deu”, representa a forma física do
indivíduo e a percepção de sua forma física; o segundo, “o
que a sua mãe te deu”, é a herança e família do indivíduo;
o terceiro, “o que o seu coração te deu”, é a personalidade
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e preferências do indivíduo. O quarto espírito, conhecido
como “o que seus deuses te deram”, é a parte mais
enigmática da alma de um indivíduo, referindo-se a um
emaranhado intricado de dons intrínsecos e destino
divino que formam uma influência orientadora na vida
da criatura — independente dela querer ou não.
Estes espíritos possuem seus próprios nomes e
personalidades e não necessariamente concordam um
com o outro; de fato, um embate entre dois espíritos em
particular é considerado uma fonte comum de tumulto
interno. A despeito disto, os ekujae não consideram que
estes quatro espíritos sejam entidades separadas — eles
são partes intrínsecas da mesma alma, assim como muitas
emoções e pensamentos complexos são intrinsecamente
partes de uma única pessoa. Por este motivo, os ekujae
acreditam que todos os espíritos da criatura devem ser
cuidados para que ela continue feliz, saudável e moral.
Quando um espírito é negligenciado com frequência,
descontentamento e conflito surgem em pouco tempo,
então a sociedade ekujae considera a introspecção e o
autocuidado como práticas de extrema importância.
Joias e Keledi
Embora os ekujae compartilhem do profundo amor élfico
pelo artesanato, a maior parte de suas joias tendem a
ser discretas e manufaturadas de materiais naturais. Um
batedor ekujae, por exemplo, possui pouco uso para
ornamentos pomposos que possam se emaranhar nas
plantas da selva ou reluzir com um raio de luz do sol.
Além disso, os ekujae possuem certos tabus e costumes
quanto a diferentes tipos de acessórios. Gemas, por
exemplo, são usadas apenas por ekujae capazes de
conjurar magias, e estas gemas são sempre brutas, por
respeito à deusa élfica Yuelral. Latão é usado apenas
por meio-elfos, pois os ekujae acreditam que esta liga
representa a conexão que os meio-elfos compartilham
tanto com o mundo natural quanto com o mundo dos
humanos — mercadores meio-elfos frequentemente usam
joias requintadamente manufaturadas sobre todo o corpo
como mostra de riqueza, e quase todos os meio-elfos
ekujae recebem ao nascer um ornamento de latão feito
em casa por seu progenitor élfico.
De longe, o maior tabu sobre metais na cultura ekujae é
o ouro. Os ekujae acreditam que o ouro sob suas terras é
o sopro e o sangue resfriado de Dahak, derramado em sua
batalha com os elfos em tempos idos, e que todo o ouro
é amaldiçoado pela ira do aspecto do deus dragão. É a
maldição de Dahak que leva até o mais gentil dos dragões
e o mais nobre dos humanos a desejar o ouro, e é ela
que garante que sempre será derramado sangue devido à
ganância inspirada pelo ouro, com uma única exceção: os
keledi, elfos que juraram sacrificar suas vidas para lutar
contra Dahak se a Grande Escuridão retornar um dia.
Estes elfos usam ouro ritualmente purificado como sinal
de que são merecedores a ponto de suas almas poderem
cortar a própria carne de um deus, e para marcá-los como os outros povos e os assuntos dos ekujae. A notável
sacrifício vivo na luta contra seu oponente ancestral. exceção a esta regra é que meio-elfos de outras terras são CULTO
Portar o título de keledi é tanto a maior honra quanto o muito bem recebidos nos clãs ekujae; meio-elfos ekujae DAS
maior sofrimento da sociedade ekujae. lutam para fornecer uma sensação de pertencimento
BRASAS
(que sabem ser rara) para seus parentes meio-elfos.
A Luta Contra a Grande Escuridão Os ekujae também são diferentes dos outros elfos pois Capítulo 1: Filhos
Apesar de todo o seu amor pela erudição e arte, os possuem pouca ou nenhuma inimizade com orcs e meio- dos Matadores
ekujae são um povo em guerra, e boa parte de sua orcs, com quem frequentemente lutam juntos contra as de Deuses
sociedade funciona ao redor deste fato frio. Mesmo se forças demoníacas na Selva Mwangi. Apesar dos elfos
a Grande Escuridão nunca se erguer novamente, a Selva ekujae fazerem seu melhor para julgar indivíduos por Capítulo 2:
Mwangi ainda é assolada por ameaças sobrenaturais, e suas ações e não por suposições culturais, eles tendem a Pilares
as terras ekujae abrigam santuários a demônios antigos tratar com uma postura respeitosa quaisquer meio-orcs da Ruína
e coisas piores. Apesar destes elfos tomarem todas que encontrem.
as precauções possíveis, eles sabem que o isolamento Capítulo 3:
não os salvará dos perigos do seu passado ou de suas Sangue por Ouro
terras natais, e por isso se preparam para as inevitáveis
batalhas. Demônios e dragões são as presas preferidas Capítulo 4:
dos guerreiros-caçadores ekujae, mas incontáveis Legado de
outros perigos espreitam na Selva Mwangi, indo desde Cinzas e Ossos
antigos mortos-vivos a arcanismos esquecidos a males
Os Costumes
primordiais de um tempo desconhecido. Cada ekujae
dos Ekujae
adulto sempre carrega uma faca de prata e uma faca
de ferro frio consigo em antecipação a batalhas contra
Material
demônios ou diabos. Guerreiros ekujae frequentemente
de Apoio
usam um “guardalma” de ferro frio — um disco circular
reforçado usado ao redor do abdômen — que fornece
proteção contra magia demoníaca.
Os ekujae devem permanecer sempre vigilantes a
qualquer sinal de corrupção ou influências sombrias,
pois estes elfos são curiosamente suscetíveis a venenos e
corrupções demoníacas, assim como a licantropia. Não se
sabe se isto se deve à sua constituição ou a razões mais
misteriosas, mas esta continua sendo uma preocupação
constante entre os ekujae expostos a tais perigos. Séculos
lidando com esta vulnerabilidade particular tornaram
os ekujae os mais avançados estudiosos de métodos
para reverter tais venenos e transformações mágicas, e
muitos os procuram em busca de ajuda para salvar entes
queridos que não encontraram cura. Entretanto, poucas
curas ekujae são agradáveis ou simples.

Relações
Os ekujae normalmente desconfiam de forasteiros,
preferindo ficar em suas terras e lidar com os outros
apenas nos seus próprios termos. Eles possuem
laços fortes com a academia Magaambya
em Nantambu, mas sua associação é
esporádica demais para ser considerada
uma verdadeira aliança, e eles lidam
com a maioria das outras pessoas
de acordo com cada caso específico.
Eles frequentemente enviam linguistas
ou outros emissários a tribos e cidades
locais em busca de comércio ou notícias, Clérigo Ekujae
mas normalmente mantêm uma distância entre

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 Segunda Edição

Livro Básico
BASEADO EM MAIS DE 10 ANOS DE DESENVOLVIMENTO ATIVO E FEEDBACK DE MAIS DE 125.000 JOGADORES DA VERSÃO DE TESTE,
AS NOVAS REGRAS DO PATHFINDER SÃO FÁCEIS DE APRENDER E EMOCIONANTES DE NARRAR! ESTE VOLUME INDISPENSÁVEL
CONTÉM TODAS AS REGRAS QUE JOGADORES E MESTRES DE JOGO PRECISAM PARA COMEÇAREM SUAS AVENTURAS.

DISPONÍVEL PELA NEW ORDER!

© 2019 Paizo Inc. Paizo, Paizo Inc., o logo do golem da Paizo, Pathfinder e o logo de Pathfinder são marcas registradas de Paizo Inc.; o logo P de Pathfinder, Pathfinder Roleplaying paizo.com/pathfinder
Game, Guia de Cenário Pathfinder e Trilha de Aventuras Pathfinder são marcas comerciais de Paizo Inc. Todos os direitos desta edição reservados à New Order Editora.
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 Segunda Edição

Bestiário
MAIS DE 400 ADVERSÁRIOS FEROZES DE FANTASIA PREENCHEM ESTE COMPÊNDIO COM AS CRIATURAS MAIS POPULARES DO
PATHFINDER RPG! DE INIMIGOS FAMILIARES COMO ORCS E DRAGÕES A BESTAS NOVAS COMO O MACABRO NILITH, ESTE
TOMO ESTÁ LOTADO DE CRIATURAS PERFEITAS PARA SUAS AVENTURAS DE PATHFINDER!

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 Segunda Edição

Presságios Perdidos:
Guia de Cenário
ESTE LIVRO CAPA DURA APRESENTA UMA VISÃO GERAL DO MUNDO DE PATHFINDER E FORNECE TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
PARA SE AVENTURAR NA ERA DOS PRESSÁGIOS PERDIDOS. O DEUS DA HUMANIDADE ESTÁ MORTO E SUA PROFECIA FOI QUEBRADA.
AGORA, HERÓIS COMO VOCÊ DEVEM FORJAR SEUS PRÓPRIOS DESTINOS FRENTE A UM FUTURO INCERTO!

DISPONÍVEL PELA NEW ORDER!

© 2019 Paizo Inc. Paizo, Paizo Inc., o logo do golem da Paizo, Pathfinder e o logo de Pathfinder são marcas registradas de Paizo Inc.; o logo P de Pathfinder, Pathfinder Roleplaying paizo.com/pathfinder
Game, Guia de Cenário Pathfinder e Trilha de Aventuras Pathfinder são marcas comerciais de Paizo Inc. Todos os direitos desta edição reservados à New Order Editora.
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 Livro Básico
OLHE PARA AS ESTRELAS! JOGUE-SE EM UMA GALÁXIA DE AVENTURAS COM O STARFINDER ROLEPLAYING GAME! ENTRE EM
SUA ARMADURA ENERGIZADA E PEGUE SEU RIFLE LASER INFUNDIDO COM MAGIA ENQUANTO INVESTIGA OS MISTÉRIOS DE UM
ESTRANHO UNIVERSO JUNTO DA CORAJOSA TRIPULAÇÃO DE SUA ESPAÇONAVE.

DISPONÍVEL PELA NEW ORDER!

© 2020 Paizo Inc. Paizo, Paizo Inc., o logo do golem da Paizo, Starfinder e o logo de Starfinder são marcas registradas de Paizo Inc.; Starfinder Roleplaying Game e Trilha de paizo.com/starfinder
Aventuras Starfinder são marcas comerciais de Paizo Inc. Todos os direitos desta edição reservados à New Order Editora.
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