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“A LINGUAGEM FUNCIONA COMO UM ESPELHO

DA QUALIDADE
DOS PRODUTOS E SERVIÇOS DE UMA
EMPRESA”

TIPOS TEXTUAIS

São maneiras de se estruturar os textos

São menos abrangentes

São limitados

Designam uma espécie de construção teórica (em geral uma sequência subjacente
aos
textos) definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais
sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo).

Caracterizam-se muito mais como sequências linguísticas (sequências retóricas) do


que como textos materializados; a rigor, são modos textuais

Exemplos: NARRAÇÃO/DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA/DISSERTAÇÃO


EXPOSITIVA/DESCRIÇÃO/INJUNÇÃO

GÊNEROS TEXTUAIS

Referem-se os textos materializados em situações comunicativas recorrentes

Os gêneros textuais operam, em certos contextos, como formas de legitimação


discursiva, já que se situam numa relação sócio-histórica com fontes de produção
que lhes dão sustentação além da justificativa individual.

São mais abrangentes

São inúmeros e se modificam de acordo a modificação da sociedade e suas formas de


comunicação.

Exemplos: CARTA/NOTÍCIA/BOLETIM DE
OCORRÊNCIA/RECEITA/BULA/NOTÍCIA/INQUÉRITO/MAUAL/
BIBLIOGRAFIA/RESUMO/TABELA/MAPA, DENTRE MUITOS OUTROS.
DOMÍNIOS DISCURSIVOS DOS GÊNEROS TEXTUAIS E EXEMPLOS

INSTRUCIONAL (Científico, Acadêmico Educacional)- Artigos científicos, noas de


aula, relatórios científicos

JORNALÍSTICO - editorial. Reportagens, artigos de opinião

RELIGIOSO - orações, rezas, cânticos religiosos

SAÚDE - receita médica, bula, parecer médico

COMERCIAL - rótulo, nota de venda, fatura, nota de compra

INDUSTRIAL -instruções de montagem; descrição de obras; código de obras;


avisos; controle de estoque

JURÍDICO -contratos; leis; regimentos; estatutos; certidão de batismo;


certidão de casamento; certidão de óbito ;certidão de bons
antecedentes;

TIPOS TEXTUAIS

NARRAÇÃO

Conta um fato que se deu em um determinado tempo e local, com envolvimento de


pessoas.

Em regra, o redator apresenta uma sequência de acontecimentos

Quem fez o quê, quando, onde e como

Apresenta as consequências dos fatos

Na narração objetiva, empregada na Redação Oficial, os fatos são apresentados em


ordem cronológica, tal qual ocorreram.

DESCRIÇÃO

Apresenta elementos caracterizadores de pessoas, objetos ou ambientes

Retrata seres, ambientes, cenas ou paisagens, apresentando características físicas


Na redação oficial, empregamos a descrição objetiva, cuidando de apresentar a
realidade tal qual a presenciamos, sem impressões vagas ou pessoais

A seleção das características apresentadas na descrição depende dos objetivos da


produção textual.

DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA

Esclarece um assunto de maneira atemporal

O objetivo é de explicá-lo de maneira clara

NÃO TEM intenção de convencer o leitor ou criar debate

Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão.


O objetivo NÃO é persuadir, mas meramente explicar, informar.

Normalmente, a marca da dissertação é o verbo no presente.

Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa de ponto de vista.

Apresenta linguagem clara e imparcial

DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA

Apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma


lógica

Razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e


coerência

Seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor

Presença de estrutura básica (introdução, desenvolvimento e conclusão)

Apresenta estratégias argumentativas: causa-efeito, dados estatísticos, testemunho de


autoridade, citações, confronto, comparação, fato-exemplo, enumeração…)

Utiliza verbos na 1ª pessoa (normalmente nas argumentações informais) e na 3 ª


pessoa do presente do indicativo
Linguagem cuidada, com estruturas lexicais e sintáticas claras, simples e adequadas
ao registro culto

Exemplos de dissertação argumentativa : redação de concursos, artigos de opinião,


cartas de leitor, discursos de defesa/acusação, resenhas

INJUNÇÃO

Incita ao cumprimento de diferentes etapas, cronologicamente ordenadas, de


execução de uma ação.

Predominância de verbos no imperativo, que são verbos os de comando (ex.: faça,


marque, coloque) ou no infinitivo (ex.: fazer, marcar, colocar), apresentados em
frases curtas e objetivas

Exemplos de textos injuntivos: horóscopos, receitas de bolo, discursos de


autoridades, manual de instruções, livros de autoajuda, leis,
ordens, instruções, convites, conselhos etc.
REDAÇÃO OFICIAL

Redação Oficial é a maneira pela qual se redigem atos normativos e comunicações na


Administração Pública.

Os textos denotativos, objetivos, precisos, utilitários, sem preocupação


estilística diversa daquela convencionada para a produção de cada gênero

As Características da Redação Oficial operam harmonicamente para imprimir as


qualidades esperadas nos textos oficiais. Assim, caso um aspecto do texto pareça
contrariar uma Característica da Redação Oficial, considere a possibilidade de esse
mesmo aspecto atender aos padrões próprios do gênero, justificando seu emprego

CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL

IMPESSOALIDADE

Texto isento das impressões particulares de quem o redige

Ainda que o gênero textual requeira opiniões do redator, é necessário que elas sejam
isentas do sentimento pessoal

NÃO se utiliza de frases, advérbios, adjetivos e outros recursos que indiquem


apreciação sobre pessoas, coisas ou fatos, desvinculada do objetivo específico do
documento produzido ou da função atribuída ao redator

O QUE É IMPRESSÃO PESSOAL?

Opinião, parecer ou sugestão desvinculada de motivação, fundamentação ou


comprovação, portanto, originada exclusivamente no sentimento pessoal do redator

Opinião, parecer ou sugestão inadequados para o gênero textual que se redige,


sugerindo a
vontade pessoal do emissor em impor determinado encaminhamento à demanda

O QUE NÃO É IMPRESSÃO PESSOAL?


Opinião, parecer ou sugestão apropriados ao gênero textual que se produz, o que
ocorre, geralmente, em razão da função do emissor do texto e dos objetivos da
comunicação

Opinião, parecer ou sugestão nos gêneros textuais cujo objetivo seja manifestar o
ponto de vista do emissor sobre o assunto tratado

ESCREVER EM TERCEIRA PESSOA NÃO É MARCA NECESSÁRIA DE


IMPESSOALIDADE, OU SEJA, PARA QUE O REDATOR SEJA IMPESSOAL
NÃO É IMPRESCINDÍVEL QUE ESCREVA EM TERCEIRA PESSOA.

A escrita em primeira pessoa – do singular ou do plural – é própria de determinados


documentos, tais como o ofício e o relatório, enquanto a escrita em terceira pessoa
caracteriza outros, como o requerimento.

ENTENDA : O REDATOR PODE ESCREVER EM PRIMEIRA PESSOA SEM


QUE EMITA IMPRESSÕES PESSOAIS

CLAREZA

Permite imediato entendimento pelo leitor

Não deixa dúvidas

Isento de ambiguidades; a quebra da ordem lógica das frases; o excesso de


entrecruzamentos de aspectos, fatos ou opiniões em um mesmo período

Emprego de palavras e expressões simples e que não causem dificuldade de


entendimento

Ordem direta das frases e a utilização de verbos na voz ativa


evita-se períodos excessivamente longos

Apresenta os fatos na sequência cronológica em que eles aconteceram

Descrever as circunstâncias sintetizadas em expressões feitas, tais como “fundada


suspeita”( Qual fundada suspeita? ), “sintomas de embriaguez”( Quais sintomas de
embiraguez?)
PADRONIZAÇÃO

Visa a imprimir celeridade ao andamento das demandas, facilitar o trabalho de


elaboração e orientar a leitura e, ainda, assegurar a legitimidade do texto perante o
destinatário

O conteúdo refere-se à seleção de informações, ao vocabulário e ao conjunto de


recursos linguísticos e fraseológicos que configuram o estilo próprio do documento a
ser produzido

A forma, ou seja, a apresentação estética do documento, reporta ao emprego das


fontes, da paragrafação e dos espaçamentos, à disposição dos elementos que
onfiguram a estrutura de cada documento

DIAGRAMAÇÃO DOS DOCUMENTOS INSTITUCIONAIS

Papel A4 (29,7 cm x 21 cm);

Aplicação da logomarca padronizada com base de 30mm;

Parágrafo moderno, sem recuo, justificado, com espaçamentos anterior e posterior de


0,6 pt;

Espaçamento entrelinhas: 1,5;

Margens superior e esquerda 3 cm; inferior e direita, 2 cm;

Fonte Arial, tamanho 11, cor preta.

ATENÇÃO!

A padronização poderá ser modificada quando regulada por norma expressa que oriente a
apresentação estética de documentos específicos, notadamente os que, em razão das suas
especificidades de forma e de suporte, demandarem essa medida. É o caso dos documentos mais
extensos cuja circulação também ocorre no formato impresso, com encadernação, compondo volumes
e coletâneas.
LOGOMARCA

Tem a função de representar a instituição nos documentos cujas estruturas


contemplem esse elemento

É vedado alterar ou distorcer a forma padronizada da logomarca

Pode ser apresentada de forma reduzida, desde que observada a proporção


de suas formas

Para os documentos produzidos no papel tamanho A4, a logomarca será reduzida


proporcionalmente à base de 30mm e altura.

Na hipótese de produção de texto manuscrito, no qual não esteja presente a


logomarca padronizada, a identificação da Instituição (PMMG) deve se dar pela
substituição desse elemento pela inscrição
“POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS”

Os recursos gráficos que visam a destacar os caracteres do texto (negrito, itálico,


caixa alta, etc.) devem ser empregados sem exageros

A escrita em caixa alta representa fala agressiva, deselegante, portanto inadequada


para a escrita oficial.

Para fins de padronização, empregam-se aspas nas eventuais citações diretas inseridas
nos documentos.

AS ASPAS

Para fins de padronização, empregam-se aspas nas eventuais citações diretas inseridas
nos documentos.

Na Redação Oficial, as aspas NÃO são empregadas nos termos e expressões em seu
sentido figurado, vulgar ou coloquial. Ex. : Ao ser questionado sobre a propriedade
do material entorpecente, o suspeito relatou que não sabia, e que só estava ali porque
seu vizinho João havia lhe pedido que ficasse de olho na banca de verduras até que
ele voltasse.
Ainda que seja uma
expressão de uso
coloquial,
não utilizamos aspas
O GRIFO

Usado para

Destacar expressões ou conceitos a serem evidenciados;

Sinalizar expressões estrangeiras;

Títulos de obras tais como livros, revistas, artigos e outros semelhantes.

A padronização de conteúdo reporta aos cuidados que contribuem para a manutenção de outras
características, tais como a clareza e a impessoalidade.

Emprego da denominação específica dos comandantes de Unidades da PMMG

Comandante é uma designação genérica que se aplica a qualquer policial militar nas
diversas situações de comando. Nos documentos oficiais, empregamos as
designações específicas:
Comandante: para as autoridades que comandam as Unidades operacionais, a APM e
as escolas
da APM.
Diretor: para autoridades que comandam Diretorias.
Chefe: para autoridades que comandam Centros.

Os documentos oficiais devem expor o nome do signatário, abaixo do local de


assinatura. Não se utiliza linha entre o nome e assinatura do emissor do
documento.

A função é dispensada quando a escrita do documento não decorrer do exercício da


atribuição funcional
Quando os documentos oficiais tiverem mais de uma página, o fecho e a assinatura
nunca devem permanecer isolados na última. Ao menos o parágrafo que precede o
texto deve ser transferido para a última página

Sendo o documento oficial composto de mais de uma página, é conveniente que o


remetente assine a última, no espaço apropriado, e rubrique as páginas anteriores,
geralmente na margem direita. Esse procedimento é obrigatório em documentos que
exigem maior rigor no controle da autenticidade, tais como os de natureza disciplinar.

Na PMMG, as denominações dos postos e graduações não variam quando se


referirem a policiais do sexo masculino ou feminino. O mesmo ocorre com os termos
genéricos indicativos das funções policiais militares. Para as policiais femininas, a
designação do gênero é feita com a flexão do artigo. Ex: a Soldado, a Cabo; a
Sargento, a Tenente, a Capitão, a Major, a Tenente-Coronel, a Coronel, a Oficial, a
Chefe.

CONCISÃO

Transmite todas as informações próprias do gênero textual com


o mínimo possível de palavras

Não pode ser confundida com economia de informações.

Consiste em : eliminar informações que se repetem, agrupando ideias que se


complementam;

Evitar o emprego de locuções verbais;

Descartar detalhes irrelevantes e comentários supérfluos;

Excluir frases feitas e chavões;

Descartar redundâncias e pleonasmos viciosos

FORMALIDADE

Cerimônia, polidez, civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a


comunicação

Seleção cuidadosa de palavras

Utilização adequada dos pronomes de tratamento, que são atribuídos em razão da


função exercida pelos destinatários dos documentos oficiais.
Não é um texto rebuscado, com palavras obsoletas e que causam dificuldades de
leitura.

Não devemos confundir Formalidade com a forma estrutural, estética, a forma dos
documentos, aspecto a ser observado sob as lentes da característica da Padronização

Vossa Excelência(V. Ex.a) Poder Executivo/Legislativo/Judiciário


Vossa Senhoria (V. S.a) Administração Pública em geral

A edição do Decreto Federal no 9.758, de 11 de abril de 2019, determinou a utilização apenas do pronome
“Senhor” para referência a qualquer autoridade no âmbito do Poder Executivo Federal. Muito embora a
citada norma não alcançar os demais entes federativos, torna-se importante conhecê-la na medida em que o
seu art.
1º prescreve o mesmo uso para as correspondências destinadas às autoridades e servidores públicos federais.

Inserido na frase, o pronome Senhor somente é abreviado quando seguido do cargo


ou do nome da pessoa à qual se refere:
- Os Senhores são bem-vindos a esta Unidade.
- O Sr. General já se encontra no recinto

No uso do vocativo em ofícios, o pronome Senhor não é abreviado.


- Senhor Diretor,

Nas correspondências endereçadas aos Chefes de Poder, os pronomes de tratamento


são apresentados por extenso. Nos demais casos, emprega-se a forma abreviada.

Quando a correspondência é endereçada ao Presidente da República, não devem ser


utilizados os possessivos seu, sua, nem os pronomes lhe e o.
- Remetemos a Vossa Excelência... (e não Remeto-lhe)

Na PMMG, recebem tratamento V. Ex.a as seguintes autoridades, por serem seus


cargos equivalentes aos de Secretário de Estado:
- Coronel PM Comandante-Geral.
- Coronel PM Chefe do Gabinete Militar do Governador.

As expressões de tratamento (Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Alteza, Vossa


Majestade, Vossa Santidade, Vossa Eminência, Vossa Reverência, Vossa
Magnificência...) são neutras. O adjetivo que se refere a elas, no entanto, deve sempre
concordar com o sexo da pessoa que é mencionada.
Vossa Senhoria será homenageado na solenidade de formatura. (se nos referimos a
um homem).
Vossa Senhoria será homenageada na solenidade de formatura. (se nos referimos a
uma mulher).

Embora os pronomes de tratamento sejam expressos na segunda pessoa (singular e


plural), a concordância verbal será feita na terceira pessoa (singular ou plural).
EX: Vossa Excelência pretende participar da reunião? (certo)
Vossa Excelência pretendeis participar da reunião? (errado)

Quando se referem à pessoa com quem falamos, os pronomes de tratamento


apresentam-se com o possessivo vossa (Vossa Excelência, Vossa Senhoria, etc.).
Quando se referem à pessoa de quem falamos, apresenta o possessivo sua (Sua
Excelência, Sua Senhoria, etc.).
EX: Vossa Excelência recebeu os contratos referentes ao projeto?
Sua Excelência recebeu os contratos referentes ao projeto?

Na redação oficial, à exceção da correspondência endereçada aos Chefes de Poder, o


elemento vocativo de gêneros como o ofício externo é formado pelo tratamento
Senhor, seguido do cargo respectivo:
EX: Senhor Senador
Senhor Juiz

Em comunicações oficiais, não se utilizam os tratamentos ilustríssimo (Ilmo.),


digníssimo (DD) e mui digno (MD) às autoridades que recebem o tratamento Senhor.

Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico.

Não existe acento indicativo da crase antes de expressão de tratamento introduzida


pelos pronomes possessivos Vossa ou Sua

CORREÇÃO

Regras da gramática formal e emprego do vocabulário comum à maior


parte dos usuários do idioma

Concordância nominal

Concordância verbal

Coesão;

Correção ortográfica

Pontuação
Acentuação.

Usos específicos da linguagem nos gêneros da Redação Oficial produzidos na


PMMG

VÍCIOS DE LINGUAGEM

Evite:

AMBIGUIDADE- EX: Vi uma foto sua na praça Mauá


ARCAÍSMOS-Palavra ou expressões antigas que já caíram em desuso
ESTRANGEIRISMO- Uso desnecessário de palavras de outro idioma, quando há
palavra no português com o mesmo sentido
CACOFONIA- Também conhecido como cacófato ou cacófaton, é o som
desagradável que surge da combinação de palavras. Desse encontro de fonemas
geralmente apresentam-se conotações grosseiras e ridículas. EX: Dei um beijo na
boca dela
COLISÃO- Consiste na repetição de fonemas (sons) numa mesma frase nos textos
em prosa. EX: O Papa Paulo VI pediu a paz aos povos.
ECO - Consiste na repetição dos finais de palavras num texto em prosa, causando
sons desnecessários EX: O presidente está com dor de dente constantemente

MESMO

Não deve ser usado como substantivo

Empregos adequados:

Dar-lhe conselhos é o mesmo( a mesma coisa) que falar a surdos.


Hoje mesmo(ainda) comprarei o livro.
Mesmo( ainda) que todos o critiquem, ele não entregará o cargo.

ONDE somente deve ser empregado para indicar lugar

ANEXO é adjetivo, portanto, concorda em gênero e número com o substantivo a que


se
refere.
EX: O Boletim de Ocorrência anexo foi registrado na data dos acontecimentos.
As reportagens anexas destacaram a atuação policial durante o evento.
ATT. não é abreviação de atenciosamente, mas redução própria da língua inglesa
(representando
attention). Assim, NÃO deve ser utilizada como fecho dos documentos oficiais

Nos documentos oficiais, quando a abreviação é conhecida pelos interlocutores, não é


necessário grafá-la por extenso. Nos demais casos, na primeira menção, o termo deve
ser escrito por extenso antes da abreviação (que deve ser apresentada logo após, entre
parênteses)

A personificação (ou prosopopeia), própria da linguagem poética, deve ser evitada


nos documentos oficiais

As rasuras, as marcas de apagamento e a aplicação de corretivos comprometem a


clareza e a autenticidade dos documentos

Quando inserida de forma completa no texto, a identificação funcional do servidor


militar da PMMG será feita no formato nº PM + posto ou graduação + nome
completo.
EX: nº 320.070-2, Sd PM Edson Arantes do Nascimento

Devem ser grafados com inicial maiúscula:


As denominações dos postos e graduações da PMMG em suas formas por extenso ou
abreviadas:
Coronel, Capitão, Soldado,Maj, Sgt, Cb, etc.

HORA

Sem espaço, sem plural, sem ponto, sem maiuscula nas abreviações
Se for hora cheia, escreve-se por extenso( 13 horas)
Se não for hora cheia, escreve-se abreviando horas e minutos( 13h25min)

GRUPO DATA-HORA

É próprio dos ambientes militares e pode ser empregado nos textos que circulam
internamente na PMMG.

dia do mês: registrado com dois dígitos


horas: registradas em dois dígitos
minutos: registrados em dois dígitos
mês: registrado pelas três primeiras letras e com inicial maiúscula
ano: registrado após o mês e com dois dígitos
dia da semana: separado da indicação do ano por traço, é registrado pelas três
primeiras letras e com
inicial maiúscula:

Utilizando o grupo data - hora, como você representaria o


dia 6 de janeiro de 2020, às 08h30min, segunda-feira?

Variações do grupo data-hora:


 06Jan20-Seg.
 06Jan20.

ABREVIAÇÕES DE POSTOS E GRADUAÇÕES

Coronel Cel
Tenente-Coronel Ten-Cel
Major Maj
Capitão Cap
1º Tenente 1º Ten
2º Tenente 2º Ten
Aspirante-a-Oficial Asp a Of
Cadete Cad
Aluno Al
Subtenente Subten
1º Sargento 1º Sgt
2º Sargento 2º Sgt
3º Sargento 3º Sgt
Cabo Cb
Soldado de 1ª Classe Sd 1ª Cl
Soldado de 2ª Classe Sd 2ª Cl

REMISSÃO EXTERNA A TEXTO LEGAL E INSTITUCIONAL

À primeira referência externa, devemos sempre indicar o número da norma, seguido


da data, sem abreviação do mês e do ano (Lei no 14.310, de 19 de junho de 2002). Já
nas outras referências, poderemos indicar apenas o número e o ano da norma (Lei
14.310, de 2002; ou Lei 14.310/02).
PRODUÇÃO DE DOCUMENTOS NO MÓDULO REDS

Décadas de 80 e 90

Relatório de Ocorrência Policial (ROP)


Relatório de Ocorrência (RO)6
Consistiam de formulários impressos com alguns campos tabulares destinados à
inserção de dados básicos sobre o atendimento e sobre as pessoas envolvidas.
Iniciava-se o histórico com o vocativo Senhor Delegado
Histórico era longo e complexo
Necessidade de elaborar duas ou três vias do mesmo documento, com o emprego de
folha de carbono

Início da década de 2000

Entrou em vigor o Boletim de Ocorrência (BO)


Inicialmente elaborado em formulário impresso
Se tornou a base para a produção do documento no módulo REDS

Os “Eventos de Defesa Social” dizem respeito a todos os fatos policiais, de


trânsito urbano e rodoviário, de meio-ambiente, de bombeiros e outros afins,
que requerem a intervenção dos órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social
do Estado, independentemente da origem, forma de comunicação ou documento
inicial.

Uma das peculiaridades dos documentos produzidos no módulo REDS é a sua


estrutura, composta por escrita tabular e por escrita contínua.

A escrita tabular é implementada pela utilização dos campos parametrizados e


operacionalizada por meio da seleção de menus ou do lançamento de informações
diretamente solicitadas em janelas específicas.

decorre da necessidade de constituir banco de dados sobre as informações referentes


às ocorrências, permitindo o resgate por meio de análises do sistema

A escrita contínua é a desenvolvida em espaços denominados histórico.


O sistema não exige que o usuário finalize o registro em uma única ação

O usuário pode interromper a produção, sair do sistema e retornar para encerrá-


lo posteriormente

O encerramento dos registros condiciona a emissão do documento. Portanto, é


preciso estar atento para os limites de tempo que a Instituição estabelece como
razoáveis e necessários para a conclusão dos registros.

DIAO- DIRETRIZ INTEGRADA DE AÇÕES E OPERAÇÕES

Em 2005, um grupo de policiais civis, militares e bombeiros militares reuniram-se


com a missão de elaborar a Diretriz Integrada de Ações e Operações do Sistema de
Defesa Social de Minas Gerais (DIAO).

Trata-se de documento normativo, instituído em âmbito do Sistema de Defesa Social


de Minas Gerais, com finalidade de padronizar a metodologia de trabalho e o
emprego operacional integrado entre as Polícias Estaduais e o Corpo de Bombeiros
Militar

Visa aumentar a capacidade de resposta, com a otimização e o ordenamento das


estratégias previamente definidas que envolvam as mencionadas instituições.

Destina-se a todos os policiais, civis ou militares, e bombeiros militares em atuação


operacional, pois além de estabelecer a codificação específica para o REGISTRO de
cada evento, traz os procedimentos a serem adotados em âmbito de cada instituição.

RELATÓRIOS ADMINISTRATIVOS

BOS- BOLETIM DE OCORRÊNCIA SIMPLIFICADO

Destina-se à produção de informações para a administração cujos fatos não


constituem delitos e não possuem formulário específico para o preenchimento.

Finalidade de agilizar a prestação de serviços à comunidade e viabilizar a atuação da


polícia
ostensiva na satisfação dos seus anseios.
Objetivo principal é o acionamento formal e oficial dos Órgãos do Sistema de
Defesa Social, cientificando-os dos anseios da população e que sua omissão pode
acarretar responsabilidades

BOS agiliza a prestação de serviço à comunidade, pois é de rápida elaboração.

Provoca o acionamento do Sistema de Defesa Social, levando ao conhecimento de


vários Órgãos problemas que, muitas vezes, não foram solucionados por
desconhecimento geral.

Presta-se, também, para o encaminhamento de comunicações operacionais internas


mais simples, que dispensam o uso do BO

O BOS é composto de quatro formulários: dados gerais, recursos, envolvidos e dados


finais.

O BOS pode estar em três processos distintos:

 aberto
– quando o registro está em edição, ainda não encerrado;

 encerrado – quando o registro já foi encerrado, mas ainda pode ser aberto para
alterações;

 fechado – quando não pode mais ser reaberto, portanto, não pode receber
alterações.

Compreenda a integração de registro entre os sistemas CAD e REDS


O sistema CAD é o responsável pela gestão e despacho dos recursos operacionais
para o atendimento de eventos
de Defesa Social. Já o sistema REDS é responsável pelo recebimento dos registros
detalhados desses eventos,
por meio de formulários específicos, de acordo com o tipo do fato. Basicamente, a
integração dos sistemas
consiste no envio dos dados coletados pela telefonista e despachante, inseridos no
banco de dados do sistema
CAD, referente a um determinado fato (chamada/ocorrência policial), para o sistema
REDS, de forma controlada

EXEMPLOS DE CODIFICAÇÕES DE BOS


ASSISTÊNCIA DE PESSOA
ATRITO VERBAL
AVERIGUAÇÃO DE DISPARO DE ALARME
AVERIGUAÇÃO DE PESSOA / VEÍCULO EM ATITUDE SUSPEITA
BEM E/OU VALOR ENCONTRADO / LOCALIZADO
TENTATIVA DE FUGA
REALIZACÃO DE PERÍCIAS DE LOCAIS
VISTORIA EM VEÍCULO
EMPENHO DE AMBULÂNCIA
REUNIÃO COMUNITÁRIA OU COM ENTIDADES DIVERSAS
VISITA TRANQUILIZADORA / PÓS-SINISTRO
AÇÕES PREVENTIVAS
AÇÃO CÍVICO-SOCIAL (ACISO)
REMOÇÃO DE VEÍCULO
PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES DE MEIO AMBIENTE
ENCAMINHAMENTO DE ANIMAIS AO ÓRGÃO COMPETENTE

SOLICITANTE NÃO ENCONTRADO


ENDEREÇO NÃO LOCALIZADO
SOLICITANTE ENCONTRADO
NADA CONSTATADO
DUPLICATA DE SOLICITAÇÕES
TESTE
TROTE
CANCELADA POR INDISPONIBILIDADE DE MEIOS
CANCELADA POR ORDEM DO ÓRGÃO DE COORDENAÇÃO E CTRL
OUTROS TIPOS DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
DISPENSADA POR DUPLICIDADE DE EMPENHO COM OUTROS ÓRGÃOS
DISPENSADA PELO COMANDANTE DAS OPERAÇÕES
CANCELADA POR CONDIÇÃO CLIMÁTICA DESFAVORÁVEL
CANCELADA POR PROBLEMAS MECÂNICOS (PANES)

RAT- RELATÓRIO DE ATIVIDADE

Tem a finalidade de possibilitar ao militar o registo das diversas operações policiais


realizadas em todo o Estado.

a fonte de dados para a mensuração das operações (Grupo Y) realizadas pela Polícia
Militar.

Também registra-se no RAT algumas naturezas do Grupo Q.


O RAT é fonte de informação, única, para o cálculo da produtividade

O RAT é composto de quatro formulários: dados gerais, recursos, produtividade e


dados finais.

Em seu processo de produção, o RAT pode estar em três processos distintos:


 aberto– quando o registro está em edição, ainda não encerrado;

 encerrado – quando o registro já foi encerrado, mas ainda pode ser aberto para
alterações

 fechado – quando não pode mais ser reaberto, portanto, não pode receber
alterações.

A responsabilidade pela elaboração do Relatório de Atividade estará a cargo do


servidor mais antigo ou daquele designado, previamente

EXEMPLOS DE CODIFICAÇÕES DE RAT

OPERAÇÕES POLICIAIS COM PARADA OBRIGATÓRIA DE VEÍC


OPERAÇÃO DE POLICIAMENTO VELADO
OPERAÇÕES POLICIAIS DE TRÂNSITO
AÇÕES E OPERAÇÕES DE PREVENÇÃO ATIVA
OPERAÇÕES DE POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL
AÇÕES TÁTICAS ESPECIAIS
OPERAÇÕES DE ESCOLTAS
OPERAÇÕES ANTIBOMBAS
POLICIAMENTOS ESPECIAIS
OPERAÇÕES EM MANACIAIS E ÁREAS DE FLORESTAS
OPERAÇÕES DE CUMPRIMENTO DE MANDADO E COBERTURA
OPERAÇÕES RELATIVAS À PESCA
OPERAÇÕES RELATIVAS À FAUNA
OPERAÇÕES RELATIVAS À FLORA
OPERAÇÕES RELATIVAS AOS RECURSOS HÍDRICOS
OPERAÇÕES RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE
OPERAÇÕES DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
OPERAÇÕES AÉREAS
OPERAÇÕES DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Principal Diferença do RAT X BOS

O RAT refere-se à produtividade, principalmente em relação à operação realizada, já


o BOS refere-se a envolvidos em situações que não possuem formulário específico
para preenchimento. Por esta razão, neste último busca-se qualificar os tipos de
envolvimentos referente à autoria.

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