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Licenciatura
Pró-Reitoria
Reitoria de Assuntos Administrativos Sistema Universidade Aberta do Brasil
Ivan Mottin Demiate - Pró-Reitor Carlos Willians Jaques Morais - Coordenador Geral
Kelly Cristina Ducatti da Silva - Coordenadora Adjunta
Pró-Reitoria
Reitoria de Graduação Marcus William Hauser - Coordenador de Curso
Lígia
ígia de Paula Couto - Pró-Reitora
Colaboradores de Publicação
Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância Emanuelle Alves Adacheski - Revisão e Diagramação
Carlos Willians Jaques Morais - Coordenador Geral Maria
aria Luzia Fernandes Bertholino dos Santos - Revisão
Kelly Cristina Ducatti da Silva - Coordenadora Pedagógica Eloise Guenther – Capas e elementos gráficos
CDD : 796
A Coordenação
SUMÁRIO
SEÇÃO 1:
O CONDICIONAMENTO FÍSICO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: princípios e
aspectos gerais 9
SEÇÃO 2:
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA A SAÚDE E PARA O
CONDICIONAMENTO FÍSICO 25
SEÇÃO 3:
TRABALHANDO AS CAPACIDADES FÍSICAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
resistência, força, flexibilidade, velocidade, coordenação, equilíbrio e
agilidade 42
PALAVRAS FINAIS 73
REFERÊNCIAS 74
NOTAS SOBRE OS AUTORES 78
PALAVRAS DOS PROFESSORES
Caro(a) Acadêmico(a),
Bons estudos!
AGRADECIMENTOS
10
É consenso entre profissionais da saúde que a adoção de um estilo de
vida fisicamente ativo na infância e na adolescência pode trazer benefícios
associados à saúde esquelética, ao melhor controle da pressão sanguínea e
das funções cardiovasculares e metabólicas, assim como a redução da
adiposidade corporal (MATSUDO ., 1998; SILVA; MALINA, 2000;
NAHAS, 2006).
Há ainda evidências científicas de que o nível de atividade física na
adolescência está relacionado com o nível de atividade física na vida adulta.
Para Lazzoli . (1998), do ponto de vista da saúde pública e da medicina
preventiva, promover a atividade física na infância e na adolescência
significa estabelecer uma base sólida para a redução da prevalência do
sedentarismo na idade adulta.
11
ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
A falta de conhecimento dos professores e dos próprios pais sobre o
crescimento e o desenvolvimento das crianças e adolescentes pode provocar
transtornos e uma série de problemas futuros. Dessa forma, profissionais
competentes levam em consideração esse conhecimento para estruturar
suas aulas, buscando as necessidades, os interesses e as características das
crianças e adolescentes.
Os exercícios físicos provocam modificações nas funções orgânicas de
crianças e jovens, fato que pode exercer influência em seu desempenho. As
alterações são significativas e ocorrem constantemente dentro de períodos
específicos, provocando respostas e adaptações diferentes em cada fase do
desenvolvimento.
12
– ou aparição, queda e reaparição das diferentes peças
dentais.
13
14
Avanço no desenvolvimento dos sistemas relacionados à percepção, ou seja,
à capacidade de “compreender através dos sentidos ou da inteligência”
(PERCEPTIVO, 2019). Um exemplo de maturação perceptiva é a
ortoscopia, “que se refere à capacidade de visualizar os objetos com certa
constância, com sensações de proximidade e afastamento. Essa
característica da percepção não é primária, mas sim um produto do
desenvolvimento” (PIMENTA; CALDAS, 2014, p. 181).
15
: meninas e meninos dos 3 aos 5 anos
16
meninas e meninos dos 6 aos 7 anos
17
meninas e meninos dos 8 aos 9 anos
18
meninas e meninos dos 10 aos 11 anos
19
meninas e meninos dos 12 aos 13 anos
20
EXERCÍCIO FÍSICO X COMPOSIÇÃO CORPORAL: ossos, gordura, músculos,
maturação, vias energéticas
OSSOS
Ainda existem posições de conflito sobre os benefícios e prejuízos da
atividade física durante o crescimento. De modo geral, os estudos apontam
que a atividade física é fundamental e relevante para o crescimento e
desenvolvimento normal de crianças. Existe consenso entre pesquisadores
de que a prática de esportes de forma regular pode promover o crescimento.
Criança ativa fisicamente apresenta estatura igual ou maior que a média da
população. No entanto, não podem ser negadas as características genéticas
quando se trata de uma pré-seleção de crianças e adolescentes para o
esporte.
Quanto aos prejuízos, foi observado que o excesso pode comprometer
o crescimento. No período do estirão pubertário, o sistema ósseo ainda
encontra-se em formação e a utilização de cargas inapropriadas pode
provocar lesões. Estudos dizem que crianças ativas apresentam densidade
óssea maior que as inativas. Porém, exercícios físicos, conforme a
intensidade e a frequência, levam à redução da densidade óssea, e as
exigências unilaterais com sobrecarga provocam deformidades.
GORDURA
É comum meninas apresentarem percentual de gordura corporal
maior que o dos meninos desde a infância. Durante a puberdade, os homens
ganham em média 3,2 kg e as mulheres 7,1 kg de massa gorda. O exercício
físico regular será capaz de ajudar na redução do peso e a diminuir a
quantidade de gordura corporal. Crianças ativas, em geral, possuem
menores percentuais de gordura.
MÚSCULOS
A musculatura aumenta durante a infância, e ocorrem ganhos
expressivos na puberdade. É importante ressaltar que, mesmo antes da
puberdade, os meninos apresentam maior força do que as meninas. O
aumento da massa muscular durante a puberdade parece estar relacionado
ao aumento da testosterona.
MATURAÇÃO
Atividade física regular modifica e altera os processos de maturação
em crianças, podendo provocar um adiantamento.
21
VIAS ENERGÉTICAS
Para a execução de exercícios físicos, há necessidade de energia, que
é conseguida por diferentes vias metabólicas de acordo com a intensidade e
a duração do exercício.
– via anaeróbica
aláctica (energia armazenada nas moléculas de ATP e de CP).
É o tipo de atividade física que predomina entre crianças.
– pela via aeróbica (oxigênio e
gordura). Índice para avaliação é o consumo máximo de
oxigênio (VO2 máximo = capacidade máxima do organismo
para extrair oxigênio). Em crianças, dificilmente um valor
máximo real de consumo de oxigênio é atingido. Durante e
após a puberdade, o treinamento aeróbico tem-se mostrado
mais efetivo, produzindo em curtos períodos de tempo
aumentos do VO2 máximo na ordem de 12%.
22
CRIANÇA – TIPO FÍSICO, CARACTERÍSTICAS
23
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
24
PRESCRIÇÃO DE
EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA
A SAÚDE E PARA O
CONDICIONAMENTO FÍSICO
SEÇÃO 2
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA A SAÚDE E PARA O
CONDICIONAMENTO FÍSICO
26
27
28
COMO COMEÇAR?
Inicie pela fase de diagnóstico! Esse momento corresponde à
avaliação inicial da criança ou adolescente. Por meio de determinados
testes, é possível identificar quais são suas características físicas, motoras,
morfológicas e até psicológicas, bem como suas capacidades e limitações.
Esse procedimento possibilita que o professor efetue uma correta prescrição
de exercícios e atividades físicas, bem como favorece o controle dos efeitos
do treinamento.
Considerando essa necessidade do professor de conhecer sua
clientela (seus alunos e todos aqueles que buscam orientação adequada
sobre qualquer programa de exercícios e atividades físicas), apresentamos
alguns que podem ser aplicados de forma simples no
ambiente escolar, sem equipamentos de última geração, já que estes não
condizem com a realidade de nossas escolas. Sugerimos alguns protocolos
simples, por serem de fácil execução e despertarem o interesse e a
motivação dos nossos alunos.
É salutar proporcionar o devido entendimento sobre porque os alunos
devem participar das aulas de Educação Física e não simplesmente fazer a
prática pela prática ou, ainda, fornecer uma “bolinha” para a turma jogar
enquanto o professor apenas observa. Esse tipo de postura não vai contribuir
para a formação de um cidadão consciente acerca dos benefícios e efeitos
positivos do exercício físico para a saúde.
TESTES
29
Exemplo: um indivíduo com peso de 50 kg e estatura de 1,40 m
apresentaria o seguinte IMC:
IMC= 50 ÷ 1,40²
IMC= 50 ÷ 1,96
30
A flexibilidade é um componente da aptidão física particularmente
importante para a saúde, pois precisamos de mobilidade nas articulações
para podermos realizar as tarefas diárias. Um bom nível de flexibilidade
favorece uma maior amplitude de movimentos, diminuindo desse modo o
risco de lesões nos músculos, tendões e ligamentos (NAHAS, 2006).
31
Nas tabelas abaixo é possível comparar os resultados obtidos com os
valores de referência para avaliação da flexibilidade (GAYA; SILVA, 2007).
32
Simultaneamente, deverá estender seu braço direito para baixo, flexionando
o cotovelo, e, com a palma da mão direcionada para fora, aproximar ou
buscar sobrepor os dedos junto à mão direita.
Para medição, é necessário se ater às seguintes considerações:
Se as mãos não se tocarem, deve-se medir a distância entre
elas e em seguida atribuir um sinal negativo a esse valor;
Se as mãos apenas se tocarem, deve-se atribuir o valor zero;
E, quando as mãos se sobrepuserem, deve-se medir essa
distância, considerando-a como referência.
Após a realização desse procedimento, inverter a posição dos braços.
Os resultados podem ser categorizados considerando a tabela a seguir:
33
minutos; falta um minuto). Ao final, pode-se utilizar um apito para que os
avaliados interrompam a corrida. A medição deve ser realizada
considerando o local onde o aluno estava quando o professor apitou
finalizando o teste. Os resultados devem ser anotados em metros e deve ser
considerada uma casa após a vírgula.
Para fins de comparação, é possível utilizar a tabela referente aos
valores críticos de corrida, ou no tocante à
(GAYA; GAYA, 2016).
34
Resistência muscular localizada diz respeito à capacidade de um
determinado grupamento muscular em realizar contrações repetidas, sem
que a eficiência
cia dessas contrações e do trabalho realizado seja diminuída.
Esse
se componente da aptidão física pode ser entendido como a
habilidade do organismo de exercer tensão muscular contra uma resistência
interna ou externa. A é a capacidade que nos favorece movimentar o
corpo, sustentar determinadas cargas ou ainda puxar
puxar,, empurrar e levantar
objetos (NAHAS, 2006).
35
(arremesso )
os materiais
necessários são: de 2
kg e trena. O professor fixa a trena
ao solo, perpendicular a uma pared
parede
(conforme figura). O ponto zero da
trena é fixado rente à parede, na
qual o aluno apoia as costas após
sentar-se
se no chão com as pernas
unidas e estendidas. O aluno segura
Fonte: http://nossovoleimaua.blogspot.-
http://nossovoleimaua.blogspot.
a junto ao peito e
com/2012/08/aplicacoes
com/2012/08/aplicacoes-de-testes.html
mantém os cotovelos flexionados. Ao
sinal do professor,
ssor, o avaliado deve lançar o objeto o mais longe que puder,
sem tirar as costas da parede. A anotação da distância se dá do local onde a
tocou o chão pela primeira vez até o ponto zero. Cada aluno
realiza duas tentativas
tentativas, sendo contabilizadoo o melhor resultado. Deve-se
registrar
egistrar a distância em centímetros, considerando uma casa após a vírgula.
valores
referentes à aptidão física para o desempenho esportivo
36
materiais (trena, fita adesiva, giz ou uma linha da
quadra poliesportiva). O professor fixa a trena ao solo, perpendicular a uma
linha de início (sinalizada com fita adesiva, giz ou linha já tracejada na
quadra). O ponto zero da trena se localiza sobre a linha de início. O aluno se
posiciona atrás da linha inicial, com os pés ligeiramente afastados e em
paralelo, os joelhos flexionados e o tronco projetado à frente (GAYA; GAYA,
2016). Ao sinal do professor, o aluno realiza uma impulsão à frente, o mais
longe possível, tocando o solo com os dois pés simultaneamente. Realizam-
se duas tentativas, sendo considerada a maior marca. A anotação da
distância se dá da linha inicial até o calcanhar mais próximo (conforme
figura abaixo) e será registrada em centímetros, considerando uma casa
após a vírgula.
Fonte: http://15-16-e4a-edufisiiestonygallardo.blogspot.com/2016/03/saltohorizontal.html
valores referentes à
categoria de expectativa de desempenho esportivo
37
A agilidade se constitui em uma habilidade essencial para a prática
desportiva e requerer uma importante combinação entre as valências físicas
e Um indivíduo ágil consegue alterar a direção corporal
de maneira rápida e precisa, enquanto se desloca de um ponto a outro
(GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013).
os mate
materiais
riais necessários para a realização desse teste
são: quatro cones (50 cm de alt
altura), fita adesiva e uma trena.
Inicialmente, é necessário delimitar um local para o teste, seja a
quadra de esportes ou outro local que apresente piso antiderrapante. Com o
auxílio
ílio da trena, o professor deverá demarcar nesse espaço um quadrado
com quatro metros de lado e em seguida alocar os cones em cada ângulo
desse quadrado, conforme figura abaixo.
Pode-se
se inserir no chão uma seta (feita com giz ou fita adesiva), de
modo a indicar a linha de partida. Ao sinal do professor, o avaliado deverá
se deslocar em velocidade máxima e tocar com uma das mãos o cone situado
na diagonal da linha de partida. A seguir, deverá correr para tocar o cone
situado à sua esquerda ou direita e, na sequência, terá que se deslocar para
tocar o outro cone em diagonal. Por fim, o avaliado retorna ao último cone, o
qual corresponde
ponde ao ponto de partida. A mensuração do tempo ocorrerá a
partir do momento que o avaliado tocar com o pé pela primeira vez o interior
do quadrado (acionar o cronômetro) e será pausado quando tocar com uma
das mãos o último cone. Devem ser realizadas dua
duass tentativas e, para fins de
avaliação, será registrado o menor tempo. A anotação deverá considerar os
segundos e centésimos de segundos, ou seja, duas casas após a vírgula
(GAYA; GAYA, 2016).
38
valores referentes à categoria de expectativa de
desempenho esportivo
40
41
TRABALHANDO AS
CAPACIDADES FÍSICAS
NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA: resistência, força,
flexibilidade, velocidade,
coordenação, equilíbrio e
agilidade
SEÇÃO 3
TRABALHANDO AS CAPACIDADES FÍSICAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA: resistência, força, flexibilidade, velocidade, coordenação,
equilíbrio e agilidade
O QUE É?
Atividade Aeróbia e Atividade Anaeróbia?
43
ou são atividades em que o
esforço será muito intenso, realizado mesmo sem o adequado
fornecimento de oxigênio, por um período curto (dois ou três
minutos). O metabolismo anaeróbico acontece nos músculos. As
atividades anaeróbicas provocam um aumento significativo na
respiração e na frequência cardíaca, geralmente produzindo bastante
suor. Melhoram significativamente o funcionamento do coração, dos
pulmões e de todo o sistema cardiovascular. Exemplos: velocidade
com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade, como a
corrida de cem metros rasos; saltos; arremesso de peso; exercícios de
força ou resistidos, com peso, como a musculação.
RESISTÊNCIA E SAÚDE
Pessoas que não apresentam um bom resultado em Resistência:
Apresentam cansaço precoce tanto no trabalho como nas
horas de lazer;
Estão mais sujeitas a desenvolver doenças cardiovasculares.
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Se considerarmos que alguns fatores de risco de doenças cardíacas
começam a aparecer já na infância, então será fácil entender como é
importante desenvolver hábitos ativos e bons níveis de aptidão
cardiorrespiratória desde cedo. Durante o crescimento, o desenvolvimento
das condições aeróbicas é frequentemente relacionado à prevenção dos
riscos de uma vida a futura marcada pela hipoatividade, pela obesidade
precoce, proporcionando, ainda, uma melhora no sistema imunológico.
bolas e
colchonetes.
divide-se a turma em
duplas, cada uma de
posse de uma bola e
um colchonete. Um
aluno da dupla inicia
o exercício abdominal
deitando-se no
colchonete para recepcionar
ecepcionar com as mãos a bola passada pelo colega
posicionado em pé à sua frente. Após receber a bola, esse aluno deverá
flexionar o tronco para devolvê
devolvê-la
la novamente ao colega passador. Após
algumas repetições,
petições, os alunos das duplas deverão inverter as pos
posições.
o professor poderá variar a atividade su
sugerindo
gerindo que os alunos
“cabeceiem” a bola durante o momovimento
vimento abdominal de subida do tronco.
organiza-se
previamente o
ambiente da aula (que
poderá ser o pátio da
escola) inserindo
cones para sinalizar o
trajeto da corrida de resistência que será realizada pelos alunos. O professor
poderá dividir a turma em equipes e marcar o tempo que cada uma leva
para completar o percurso.
: o professor poderá acrescentar outros cones, cordas e elásticos
para servirem de obstáculos, visando dificultar e variar a execução da
corrida.
divide
divide-se a turma em
quatro grupos, dispostos em uma das
estações previamente organizadas pelo
professor na quadra ou espaço da aula.
A primeira estação é de deslocamento
entre cones
nes alocados em sequência. A
segunda estação consiste na realização do
exercício “tesoura”,, levantando
alternadamente
lternadamente as pernas sem
tirar as costas do colchonete. A
terceira estação é uma
sequência de saltos grupados
sobre as cordas esticadas
das no
chão. A quarta estação é de aga-
chamento.
o professor poderá
estipular um tempo de
permanência em cada
atividade, para que os grupos possam participar de todas as estações.
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2. FORÇA MUSCULAR
A força muscular é fundamental no dia a dia e não apenas nos
esportes.
capacidade física que permite a um músculo ou grupo de
músculos produzirem uma tensão e vencer uma resistência na ação de
empurrar, tracionar ou elevar. No esporte e na vida diária, a força tem um
papel importantíssimo. Qualquer movimento exige certo grau de força
muscular. É parte essencial no planejamento do treinamento. Não se
restringe ao campo esportivo de alto rendimento, também é trabalhada e
aplicada na reabilitação e na área de (academias).
Como vimos anteriormente com a ,
também será possível medir a quantidade de de uma pessoa. A força é
medida em Newton (N). Níveis adequados de força tornam as pessoas
capazes de desenvolver tarefas com menor esgotamento fisiológico. É um
relevante componente da aptidão física relacionada à saúde.
Pode servir como fator preventivo de vários tipos de
comprometimento neuromuscular e musculoesquelético. Qualquer trabalho
físico que exija repetidas contrações musculares requer resistência muscular
ou resistência de força. Exemplos: carregar um objeto; carregar um bebê;
mover o corpo repetidas vezes; executar tarefas domésticas; praticar
esportes.
Para melhorar a força de um grupo muscular, é preciso exercitá-lo
regularmente com determinada intensidade, aplicando o princípio da
sobrecarga.
Uma boa condição muscular proporciona maior capacidade para
realizar as atividades da vida diária, com mais eficiência e menos fadiga.
Permite realizar atividades esportivas com melhor desempenho e menor
risco de lesões, além de ajudar a manter uma boa postura. Músculos fortes
protegem as articulações, resultando em menor risco de lesão ligamentar e
de problemas como dores nas costas (lombalgias). Ajuda a prevenir a
osteoporose.
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O aumento da força é governado pela intensidade da sobrecarga, que
é o nível de tensão aplicada ao músculo. Qualquer sobrecarga pode resultar
em algum desenvolvimento de força. Níveis de esforço próximos à
intensidade máxima de contração produzem efeitos significativamente
maiores.
O grau de força produzida por um músculo advém da combinação do
número e do nível de ativação das unidades motoras. A força e seu aumento
dependem da integração neuromuscular, ou seja, da capacidade do músculo
de produzir tensão e da habilidade do sistema nervoso em ativá-lo. O
treinamento da força é específico em função:
Do tipo de contração a que os músculos são submetidos;
Da angulação em que são trabalhados;
Da forma dos movimentos.
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Os são aqueles que se encontram no lado
oposto do osso e agem em oposição aos sinérgicos
Os são aqueles que mantêm
estável uma parte do corpo ou do membro enquanto outra se contrai para
executar o movimento.
FORÇA E SAÚDE
Pessoas que não apresentam um bom resultado em Força
(musculatura fraca; falta de força) apresentam problemas articulares com
maior freqüência, além de problemas posturais, lesões musculares e maiores
risco de quedas (especialmente no caso de idosos).
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Algumas exigências para trabalhar a Força:
1. Desenvolver flexibilidade de articulações;
2. Desenvolver força dos tendões antes da força muscular;
3. Desenvolver força central antes dos membros.
50
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS: atividades para desenvolver força
(Todos os exercícios sugeridos foram adaptados de SEDORKO; KONIG, 2014; fonte das
imagens: SEDORKO;
ORKO; KONIG, 2014).
divide-se
se a turma em trios, de acordo com
as características físicas dos alunos. Ao sinal do professor,
dois alu
alunos
nos do trio entrelaçam as mãos (fazendo uma
cadeirinha) para transportar outro colega de uma linha da quadra até a
outra. Em seguida, os alunos trocam de lugar (revezando na cadeirinha).
Vence o jogo o trio que concluir primeiro a atividade.
: o professor poderá variar a atividade so
solicitando
licitando que os alunos
transportem o colega de outras manei
maneiras,
ras, tais como: segurando embaixo dos
braços e nas pernas, apoiando nos ombros e pernas, apoiando nas costas e
pernas, entre outras formas.
bambolês.
dividem
dividem-sese os alunos em grupos organizados em colunas.
Ao sinal do professor,
fessor, o primeiro aluno de cada colu
coluna
na deverá correr até o
bambolê disposto à frente de seu grupo e encostar determinada parte de seu
corpo (por exemplo: a barriga) na área do bambolê. Quando retornar, será a
vez do segundo aluno
no da coluna, e assim por diante. O grupo vencedor será
aquele que finalizar a atividade primeiro.
dividem
dividem-se os alunos em
duplas, considerando do suas características
físicas. Ao sinal do professor, um aluno da
dupla segura seu colega pelas pernas
enquanto este apoia as mãos no chão. O
objetivo da atividade é realizar o
deslocamento de uma lateral à outra da
51
quadra, apoiando-se
se com as mãos. Os alunos deverão inverter as posições
quando concluírem o trajeto. Será vencedora a dupla que finaliz
finalizar a
atividade primeiro.
divide
divide-se a turma em
duplas, considerando as características
físicas dos alunos. Um dos alunos da dupla
deverá deitar-se
se no chão, levantando suas
pernas para apoiar o peso do colega. O
objetivo da atividade
vidade é realizar um
movimento semelhante ao , no qual
o aluno deitado flexiona e estende as pernas
sustentando o peso do colega. Após algumas
repetições, os alunos trocam de lugar.
divide
divide-se a
turma em grupos dispostos em
colunas.
lunas. Os alunos deverão
sentar (um à frente do outro) e
segurar nos pés do colega que
estará sentado atrás. Ao sinal
do professor, cada equipe
tentará chegar até o outro lado
da quadra, sem que seus
integrantes soltem os pés dos
colegas.
52
3. FLEXIBILIDADE
A flexibilidade consiste na amplitude de movimentos. Uma boa
flexibilidade permite desempenhar inúmeros movimentos e habilidades com
facilidade. Essa capacidade física permite às articulações se movimentarem
dentro de limites ideais numa determinada ação sem provocar lesão, sendo,
ainda, indispensável à prática esportiva. Por exemplo, a flexibilidade do
tornozelo é fundamental para qualquer habilidade que requer corrida e
saltos.
A flexibilidade é definida pela maioria dos autores como “liberdade
de movimento”, no sentido de mobilidade. O grau de flexibilidade é
específico para cada articulação, isto é, varia de articulação para articulação
em um mesmo indivíduo.
53
indivíduos sem flexibilidade e idosos apresentam
rigidez muscular aumentada e tolerância mais baixa ao
alongamento comparado a indivíduos mais jovens com
flexibilidade normal.
algumas evidências sugerem que as mulheres
geralmente são mais flexíveis que os homens em todas as
idades.
a inatividade física é a principal
causa da falta de flexibilidade. Pessoas inativas tendem a ser
menos flexíveis do que as ativas. O exercício aumenta a
flexibilidade. O desuso, devido à falta de atividade física ou
imobilização, produz encurtamento dos músculos e dos tecidos
conjuntivos, o que, por sua vez, restringe a mobilidade
articular.
54
manutenção do grau de flexibilidade alcançado, sendo importante durante o
ano inteiro e no deco
decorrer da vida toda.. A inatividade física reduz a
flexibilidade rapidamente, e essa redução poderá conduzir a lesões.
SUGESTÕES DE EXERCÍCI
EXERCÍCIOS:
OS: atividades para desenvolver flexibilidade
(Todos os exercícios sugeridos foram adaptados de SEDORKO; KONIG, 2014; fonte das
imagens: SEDORKO; KONIG, 2014).
dividem
dividem-se os
alunos em duplas (de acordo com
suas características físicas). Os
alunos de cada dupla deverão fi ficar
dispostos um de costas para o
outro e com os braços entre
entre-
laçados. Um dos alunos deverá
flexionar seu tronco para frente,
apoiando, levantando e alongando
o colega. Após dez segundos, as
posições deverão ser invertidas
invertidas.
o professor deverá
solicitar que os alunos sentem
tem-se no chão,
flexionando os joelhos de modo a unir as
solas dos pés. Em seguida, cada aluno deverá segurar seus tornozelos e, ao
mesmo tempo, pressionar os joelhos com os cotovelos, para que os jojoelhos
encostem ou se aproximem do chão.
55
dividem
dividem-se os alunos
em duplas (de acordo com suas
características físicas), dispostos frente a
frente. Um aluno segura a perna direita do
outro. Após dez segundos de alonga
alongamento,
os alunos trocam de perna.
dividem-se
se os alunos em
duplas, dispostos frente a frente. Os alunos de
cada dupla deverão entrelaçar suas mãos, cada um inclinando seu corpo
para um lado, flexionando uma perna e estendendo a outra lateralmente.
Após dez segundos de alongamento, os al
alunos
unos deverão inclinar o corpo para
o lado oposto.
os alunos deverão
afastar as pernas lateral
lateralmente,
enquanto apoiam as palmas das
mãos no chão, logo à fren
frente do corpo.
56
os alunos deverão deitar de costas no
chão e, em seguida, levantar as pernas para realizar alguns
movimentos, tais como: balançar os pés, acenar com os pés,
realizar pequenos chutes
hutes no ar e girar os pés.
os
alunos deverão deitar
de costas no chão e,
em seguida, flexionar
suas pernas para
cima, tentando
encostar a ponta dos
pés no chão, logo
acima da cabeça.
o professor
solicitará aos alunos que deitem no
chão em decúbito ventral, com as
pernas e braços estendidos e
encostados no chão. Em seguida, os
57
alunos deverão levantar seu tronco, apoiando as mãos no chão, sem levantar
o quadril (mantendo
o as coxas e o quadril em contato com o chão).
os
alunos deverão sentar no
chão com as pernas
estendidas. Em seguida,
flexionarão a perna
direita sobre a esquerda,
girando o tronco para o
lado direito, de modo a
encostar as duas mãosos atrás das costas, sem levantar os glúteos do chão.
Inverter as pernas e a posição da ação após dez segundos.
4. VELOCIDADE
A velocidade é importante para a maioria dos esportes, porque grande
parte dos atletas precisa correr movimentar-se, reagir ou mudar de direção
rapidamente.
A velocidade incorpora três elementos:
– reação motora a um sinal;
– habilidade de mover determinado
membro rapidamente (por exemplo, um golpe nas artes
marciais, um rebote ou um p passe
asse em esportes coletivos);
– frequência do movimento de braços e
pernas.
A velocidade é, em grande parte, determinada geneticamente
segundo a composição muscular do indivíduo, ou seja, a proporção de fibras
musculares de contração rrápida
ápida e de fibras musculares de contração lenta.
Em esportes coletivos, o atleta quase nunca desempenha uma ação
em linha reta, como no do atletismo. Os atletas recebem destaque
58
quando conseguem mudar de direção rapidamente ao receberem um passe
ou para enganar o adversário. Em ambos os casos, o atleta precisa ser rápido
ou ter um tempo rápido de movimento.
Cada modalidade esportiva tem seu tipo específico de treinamento de
velocidade e agilidade.
59
O desenvolvimento da velocidade do pré-pubertários é, sobretudo, o
resultado da adaptação
ção do sistema nervosa obtida por meio de brincadeiras
e jogos. Em consequência dessas experiências motoras, o sistema nervoso
aprende como coordenar as ações de braços e pernas com mais eficácia.
Crianças gostam de saber que são velozes. Elas se divertem e gostam
de praticar atividades físicas em que a velocidade é importante, tanto
durante brincadeiras como durante circuitos. A variedade em exercícios de
velocidade é importante, porque aprimora a experiência motora.
A duração de um exercício ou a distân
distância
cia na corrida não devem ser
longas. As crianças não devem sentir desconforto nessa idade. Não há
diversão quando há desconforto e dor.
Devemos incorporar ao treinamento a corrida em ziguezague, do tipo
corre e para, , e com giros rápidos. Para melh melhorar
orar o tempo de
movimento da parte superior do corpo, aconselha
aconselha-se
se o arremesso de bolas de
tênis de beisebol e de . O treinamento pode ser divertido para
a criança e professores. Podemos realizar diversos exercícios envolvendo
brincadeiras, jogos
gos e, sobretudo, circuitos.
jogo semelhante
à atividade de “pega-pega”.
pega”. Divide
Divide-
se a turma em duas equipes
(equipes e ) dispostas em
fileiras nas linhas laterais da
quadra. Cada equipe deverá ficar
de frente para a outra. O professor
escolherá um aluno da equipe
para iniciar o jogo, devendo esse
aluno
no se aproximar dos colegas da
equipe (que deverão estar com as
palmas das mãos voltadas para
cima) para aplicar um tapinha em
suas mãos enquanto diz: barra,
barra, barra... a cada tapinha dado.
Quando o aluno da equipe
disser “manteiga” ao bater na m mão
de um colega da equipe , o aluno
que recebeu o tapinha deverá
tentar pegá-lo
lo antes que ele retorne para a equipe . Se conseguir, o aluno
60
da equipe será integrado à equipe . O colega da equipe escolhido com
tapinha reinicia o jogo, re
realizando a mesma
esma ação nos alunos da equipe .
Será vencedora a equipe que ficar com o maior número de jogadores ao
final do tempo estipulado pelo professor para a atividade.
organiza-se a turma
em círculo,
numerando os
alunos de 1 a 6.
Quando o professor
falar um número
dessa sequência,
ência, os alunos correspondentes deverão correr em volta do cír
cír-
culo (no sentido horário) até chegar novamente aos seus lugares.
O professor poderá realizar operações matemáticas. Por
exemplo: “3 + 3”. Nesse caso, os alu
alunos numerados com o “6”” deverão
realizar a atividade.
Para variar os estímulos sensoriais, poderá ser utilizado um dado de
pelúcia ou papelão (percepção visual), os silvos do apito ou palmas
(percepção auditiva).
bambolês
mbolês ou giz de quadro e bolas.
divide
divide-se
se a turma em cinco grupos dispostos em colunas.
O primeiro aluno de cada coluna deverá levar sua bola até o bambolê (ou
círculo feito com giz) posicionado do outro lado da quadra ou espaço da
aula.. Quando o primeiro aluno retornar para seu grupo, será a vez do
segundo aluno da equipe conti
continuar
nuar a atividade, correndo para buscar a
bola. Vence a atividade a equipe que concluir a tarefa primeiro.
divide-se
se a turma em duplas espalhadas
e
pela quadra ou espaço da aula. O professor escolherá um
aluno para ser o pegador e outro para ser o fugitivo. Para não
ser pego, o aluno fugitivo deverá parar ao lado de um colega de uma das dudu-
plas espalhadas pela quadra. Nesse momento, as posiç
posições
ões se invertem e o
aluno pegador passará a ser o fugitivo e o colega que sobrou da dupla será o
novo pegador.
61
5. COORDENAÇÃO
Coordenação motora é a capacidade de coordenação de movimentos
decorrente da integração entre comando central (cérebro) e unidades
motoras dos músculos e articulações.
A coordenação é uma habilidade motora complexa necessária para o
alto desempenho. Força, velocidade, flexibilidade e resistência representam
a base do condicionamento do alto desempenho, e a boa coordenação é
necessária para a aquisição e o aperfeiçoamento de habilidades. Uma
criança bem coordenada sempre adquire determinada habilidade com
rapidez e consegue desempenhá-la sem problemas. O jovem atleta bem
coordenado utilizará menos energia. Boa coordenação resulta em mais
eficiência das habilidades.
62
delicados e bem mais específicos. A coordenação motora fina é usada
quando vamos costurar, escrever, recortar algo, acertar um alvo (não
importando o tamanho) ou até mesmo digitar.
A pré-puberdade representa a fase mais importante no
desenvolvimento da coordenação. Por isso é chamada
e ocorre independentemente de a criança participar de atividades
esportivas organizadas e supervisionadas ou apenas brincar com outras
crianças.
Para o desenvolvimento da coordenação, os jovens devem ser
expostos às habilidades básicas de velocidade, salto, arremesso,
segurar/agarrar, equilíbrio, escalada, ginástica e nado. Crianças envolvidas
em várias atividades conseguem maiores ganhos em relação àquelas que
participam em uma modalidade esportiva que aplica apenas treinamento
específico.
Seja qual for o nível de coordenação herdado, não se podem esperar
ganhos consistentes nessa habilidade importante sem dar atenção especial
ao aprimoramento durante a infância e a adolescência.
Reconhecer as relações íntimas entre força, velocidade e resistência,
assim como coordenação, agilidade e equilíbrio, permite tanto ao professor
como ao atleta compreenderem o processo multilateral. Quanto mais
elevados os níveis de força, velocidade e resistência, mais fáceis são o
desenvolvimento de coordenação, agilidade e equilíbrio. Os programas de
habilidades múltiplos criam uma base sólida, que enriquece posteriormente
a aptidão e as habilidades na futura carreira esportiva do indivíduo,
resultando em excelência no desempenho.
A coordenação e a agilidade assumem importância máxima em
esportes complexos, como os coletivos. As crianças desenvolvem
movimentos e aptidão básica por meio de brincadeiras e jogos. À medida
que participam de diversas atividades físicas, também desenvolvem a
habilidade de distinguir entre aptidões e exercícios simples e complexos.
Exemplo: crianças aprendem a quicar a bola de basquetebol com a melhor
mão. À medida que crescem e ficam mais à vontade com essa habilidade,
também aprenderão a quicar com a outra mão. A próxima
etapa para quem consegue quicar com agilidade e boa coordenação será
fazê-lo entre as pernas, com ambas as mãos. Com o aprimoramento do gesto
motor, o atleta também aprenderá como se defender do adversário com
excelente coordenação ou como tomar a bola de alguém cujas habilidades
não sejam tão boas quanto as suas.
O principal objetivo do treinamento de coordenação é ser capaz de
executar exercícios e habilidades cada vez mais complexas e melhorar a
aquisição de habilidades.
63
Algumas consequências do não desenvolvimento da coordenação
motora:
Noção espacial prejudicada;
Lateralidade precária;
Tempo de reação defasado.
bambolês e bolas.
64
: o professor poderá alterar
a disposição dos materiais,
materiais variando as
possibilidades de execução dos
movimentos.
65
bilboquê, bolas, cones,
minitraves, palhaço bocão
(confeccionado com caixa de
papelão) e vai e vem (confecc
(confecciona-
dos com garrafa , barbante e
corda de varal).
dividem
dividem-se os
materiais em quatro estações, e os
alunos em quatro grupos. Cada
grupo deverá iniciar em uma
estação, efetuando as atividades
inerentes a cada uma.
Na estação do bil
bilboquê, os
alunos deverão movimentar o brin brin-
quedo de modo a inserir a
“tampinha” dentro do “funil”
(garrafa ).
Na estação do vai e vem
vem, os
alunos
(em duplas) deverão segu
segurar o
brinquedo pelas alças e, alternadamente,
afastar os braços
ços para deslizar a garrafa
pet em direção ao colega.
Na estação das minitraves
minitraves, os alunos
deverão conduzir a bola com os pés entre os
cones e tentar chutar em gol.
Na estação do palhaço bocão
bocão, os
alunos tentarão acertar as bobolinhas na boca
do palhaço.
: o professor
rofessor poderá estipular
um tempo de permanência em cada
atividade, para que os grupos possam
participar de todas as estações.
bolas, cones.
dividem-se os alunos em
equipes dispostas em colunas, cada uma em posse de uma bola. À frente de
66
cada coluna, ficarão dispostos cinco cones, em sequência. O primeiro aluno
de cada equipe deverá se deslocar entre os cones, quicando a bola no chão.
Quando retornar, será a vez do segundo colega da equipe continuar a
atividade. Vence o jogo a equipe que concluir a tarefa primeiro.
6. EQUILÍBRIO
O equilíbrio se constitui na habilidade em que temos de manter uma
determinada postura corporal inalterada enquanto o corpo vivencia diversas
posições. É a habilidade básica para a realização de qualquer movimento e
pode ser estático ou dinâmico.
Estímulos visuais, táteis, vestibulares e cinestésicos podem exercer
influência no equilíbrio, sendo a visão um importante aparato para que a
criança desempenhe essa habilidade de modo eficiente, pois favorece a
focalização de um ponto de referência e propicia o monitoramento visual do
corpo durante a tarefa de equilibrar-se estática ou dinamicamente
(GALLAHUE; DONNNNELLY, 2008).
67
bambolês, cones, cordas, saquinhos de areia e trave de madeira.
o professor deverá organizar previamente os materi
materiais na
quadra ou espaço da aula, inserindo
inserindo-os em sequência
ência para que os alunos
possam realizar as seguintes tarefas motoras: andar
ndar pela trave de madeira e
depois sobre a corda (sem esbarrar nos cones).
bolas, cones, co
cordas e latas de leite
em pó.
dividem
dividem-se os materiais em
quatro estações e os alunos em quatro grupos.
Cada grupo deverá iniciar em uma estação,
efetuando as atividades inerentes a cada uma:
Na primeira estação
estação, os alunos deverão
andar sobre
obre a corda de diversas maneiras (de
frente, de costas, lateralmente etc.).
Na segunda estação
estação, os alunos deverão
tentar andar pelas linhas equilibrando uma lata
na cabeça.
Na terceira estação
estação,, os alunos deverão saltitar os cones alocados sobre
a linha com um pé só.
Na quarta estação
estação,, os alunos deverão andar sobre a corda levando
cones invertidos com as bolas em cima e tentar não esbarrar nos cones.
68
bambolês e latas de leite em pó.
divide
divide-se a turma em grupos dispostos
stos em colunas. Ao
sinal do professor, o primeiro aluno de cada coluna deverá equilibrar uma
lata de leite em pó na cabeça e se deslocar até o bambolê disposto à frente
de seu grupo para encostar seu joelho dentro, mantendo o equilíbrio.
Quando retornar, será a vez do segundo colega da coluna continuar a
atividade. Vence o jogo a equipe que concluir a tarefa primeiro.
o aluno que derrubar a lata deverá reco
recolocá-la
la na cabeça e
prosseguir na atividade a partir do local onde perdeu o equilíbrio
equilíbrio. O
professor poderá variar as atividades solicitando aos alunos que se
desloquem lateralmente, de costas, desviando de objetos (como co cones),
andando sobre uma corda, entre outros.
69
pés de lata
confeccionados com
latas de leite em pó e
cordas de varal.
divide-se a turma em
grupos dispostos em
colunas. Ao sinal do
professor, o primeiro aluno de cada grupo deverá se deslocar com o pé de
lata até o cone à frente de sua equipe e retornar para que o segundo aluno
dê sequência à atividade. Ven
Vence
ce o jogo o grupo que concluir a atividade
primeiro.
: o professor poderá col
colocar
ocar cones para que os alunos realizem
mudanças de direção.
7. AGILIDADE
Habilidade que permite alterar a direção do corpo de maneira ráp
rápida
e precisa enquanto nos movimentamos de um local para o outro.
Podemos dizer que a agilidade é uma capacidade essencial para a
prática de esportes como ginástica, handebol, basquetebol, boxe, tênis,
futebol, entre outros, e requer uma importante combina
combinação
ção entre força e
coordenação. A agilidade pode ser influenciada pelo tempo de reação e pelo
tempo motor (GALLAHUE;
GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013 2013).
: força,
velocidade, flexibilidade e coordenação.
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
ERCÍCIOS: atividades para desenvolver agilidade
(Todos os exercícios sugeridos foram adaptados de SEDORKO; KONIG, 2014; fonte das
imagens: SEDORKO; KONIG, 2014).
70
cones.
bambolês.
bolas.
71
fitas de TNT.
72
PALAVRAS FINAIS
Prezado(a) acadêmico(a),
Um abraço.
Os Autores
73
REFERÊNCIAS
IBGE. . Disponível
em: http://teen.ibge.gov.br/noticias-teen/2836-obesidade-atinge-mais-de-40-
da-populacao-brasileira.html. Acesso em: 20 abr. 2017.
74
MATSUDO, S. M. . Nível de atividade física em crianças e adolescentes
de diferentes regiões de desenvolvimento.
. v. 3, n. 4, p. 14-26, 1998.
NAHAS, M. V. : conceitos e
sugestões para um estilo de vida ativo. 4. ed. Londrina: Midiograf, 2006.
75
SILVA, R. R.; MALINA, R. M. Nível de atividade física em adolescentes do
Município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. , Rio de
Janeiro, v. 16; n. 4, p. 1091-1097, out./dez. 2000.
Bibliografia complementar
HEYWARD, V. H. : técnicas
avançadas. Tradução de Márcia Dornelles. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
2004.
76
ROWLAND, T. W. Tradução de Maria
Salete Tilelli. Barueri, SP. Manole, 2008.
77
NOTA SOBRE OS AUTORES
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