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Decreto Presidencial Que Aprova o Estatuto Orgânico Da Inspecção Geral Do Trabalho
Decreto Presidencial Que Aprova o Estatuto Orgânico Da Inspecção Geral Do Trabalho
° 51
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário Ano da República 1.” e 2.“ série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries ......... ............. Kz: 470 615.00 a 3.a série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A I .a série ......... ............ Kz: 277 900.00 imposto do selo, dependendo a publicação da
Carvalho n.° 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
m.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2.a série ......... .............. Kz: 145 500.00 3.
° série de depósito prévio a efectuar na tesouraria
«Imprensa». A 3.a série ......... ............ Kz: 115 470.00 da Imprensa Nacional - E. P.
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto A IGT está sujeita à superintendência do titular do Órgão
no presente Decreto Presidencial, nomeadamente o Decreto responsável pela Administração do Trabalho.
n.° 9/95, de 21 de Abril. ARTIGO 5.°
(Atribuições gerais)
ARTIGO 4.°
(Dúvidas c omissões) A IGT tem como atribuições gerais, assegurar a aplicação
As dúvidas e omissões suscitadas na interpretação e e o cumprimento da Lei Geral do Trabalho e legislação com
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente plementar, bem como das disposições legais nos domínios da
da República. Administração do Trabalho e da protecção social obrigatória.
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data 1. No domínio da relação jurídico-laboral, a IGTtemas
da sua publicação. seguintes atribuições:
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27 a) Exercer o controlo da aplicação das disposições legais
de Fevereiro de 2015. relativas à constituição, modificação e extinção
do contrato de trabalho;
Publique-se.
b) Assegurar o cumprimento efectivo das disposições
Luanda, aos 31 de Março de 2015. legais relativas à manutenção da relaçãojurídico-
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. -laboral e ao exercício dos direitos, deveres e
garantias das partes;
ESTATUTO ORGÂNICO c) Supervisionar a aplicação das disposições relativas
DA INSPECCÂO GERAL DO TRABALHO ao modo, tempo, local e remuneração do trabalho
prestado;
CAPÍTULO I d) Garantir a aplicação eo cumprimento do regime da
Disposições Gerais protecção social obrigatória;
ARTIGO l.°
e) Assegurar o cumprimento das normas legais que
(Natureza) proíbem todas as formas de discriminação no
tem como finalidade assegurar a aplicação e a observância da a) Conhecer e registar as ocorrências que as empresas
legislação laborai, bem como informar, orientare fiscalizara façam em virtude de determinação legal;
acção dos sujeitos da relação jurídico-laboral no cumprimento b) Fazer registos, apreciar requerimentos e conceder
da legislação. autorizações e vistos que lhe sejam incumbidos
2. A IGT no exercício da sua acção inspectiva e fiscaliza- por lei;
dora, é dotada de autonomia técnico-funcional e o seu pessoal c) Assegurar o cumprimento das disposições relativas
exerce poderes de autoridade pública, em conformidade com aos regulamentos internos das empresas;
o disposto na Lei. d) Remeter à sala de Trabalho do Tribunal competente,
A IGT, rege-se pelo disposto no presente Estatuto e demais e) Assegurar o cumprimento das disposições legais
legislação aplicável. relativas à comunicação aos Centros de Emprego,
das ofertas e preenchimento dos postos de trabalho;
ARTIGO 3.°
(Sede e âmbito) f) Velar pela observância do regime de despedimento
I, A IGT tem a sua sede em Luanda e exerce a sua acção resultante da adopção de medidas técnicas orga
através dos respectivos Serviços Locais em todo o território nizai ivas das empresas;
nacional, nas empresas públicas, privadas, mistas, coopera g) Assegurar o cumprimento das disposições relativas
tivas e em todas as demais organizações que tenham sob sua ao certificado do trabalho e demais formalidades
dependência trabalhadores vinculados no âmbito da Lei Geral no acto de extinção da relação jurídica laborai;
5. No domínio da protecção social obrigatória, incumbe administrativa, bem como os regulamentos internos;
IGT o seguinte: e) Aprovar os instrumentos de gestão interna e os
a) Assegurar o cumprimento das disposições sobre a documentos de prestação de contas da IGT;
inscrição e contribuição dos trabalhadores e das f) Exercer as demais competências estabelecidas por
entidades empregadoras no sistema de protecção lei ou determinadas superiormente.
social obrigatória; 3. O Conselho Directivo reúne-se ordinariamente uma
b) Verificar a regularidade do processamento dos des vez por mês, e a título extraordinário, sempre que convocado
contos para a segurança social e do pagamento pelo Inspector Geral.
das respectivas contribuições; 4. As deliberações do Conselho Directivo são aprovadas
c) Exerceras demais atribuições estabelecidas por lei por maioria e o Presidente tem voto de qualidade em caso
ou determinadas superiormente. de empate.
1572 DIÁRIO DA REPÚBLICA
d) Auscultar os parceiros sociais sobre sugestões para 1.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
os planos anuais de actividade; de Informação é o serviço de apoio que se encarregado
e) Estabelecer a política orientadora de toda a actividade planeamento e da gestão do pessoal, da modernização e da
inspectiva e dirigir a actividade dos Serviços Locais; inovação dos serviços.
f) Aprovar metodologias, regulamentos e instruções 2.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
internas; de Informação tem as seguintes competências:
g) Propor a transferência e colocação dos funcionários a) Assegurar a correcta gestão do pessoal, submetendo
do quadro da IGT; a despacho os processos relativos ao recrutamento,
h) Exercer as demais competências estabelecidas por selecção e provimento, bem como os respeitantes
lei ou determinadas superiormente. à promoção, nomeação e aposentação do pessoal
3. O Inspector Geral no exercício das suas funções é da IGT;
coadjuvado por dois Inspectores Gerais-Adjuntos, nomeados b) Elaborar e manter actualizado o cadastro do pessoal
pelo titular do Órgão de Superintendência. da IGT;
4. No exercício das suas funções o Inspector Geral, é c) Instruir os processos relativos às prestações sociaise
coadjuvado por um dos Inspectores Gerais-Adjuntos por ele outros abonos, dando- lhes o devido seguimento;
designado, que o substitui nos casos de ausência e impedimento. d) Planificar, desenvolver e manter o sistema de infor
SECÇÃO II mação necessário ao funcionamento da IGT;
Serviços de Apoio Agrupados e) Propor a definição e aquisição de equipamentos
ARTIGO 10.° informáticos e softwares da IGT;
(Departamento de Administração e Serviços Gerais) fi Planificar o desenvolvimento tecnológico de capta
1. O Departamento de Administração e Serviços Gerais ção e disseminação de informação com vista ao
é o serviço encarregue de assegurar as funções de gestão aperfeiçoamento do sistema de informação;
orçamental, finanças, património, transporte, relações públicas, g) Exercer as demais competências estabelecidas por
secretariado de direcção, protocolo, intercâmbio internacional, lei ou determinadas superiormente.
gestão de informação e documentação. 3.0 Departamento de Recursos H umanos e das Tecnologias
2. O Departamento de Administração e Serviços Gerais de Informação é dirigido por um Chefe de Departamento.
tem as seguintes competências:
SECÇÃO III
a) Assegurar o apetrechamento de equipamento e mate Serviços Executivos
rial necessário ao funcionamento dos serviços;
ARTIGO 12.°
b) Manter em depósito o material de uso corrente, indis
(Departamento dc Inspecção)
pensável ao regular funcionamento dos serviços;
1. O Departamento de Inspecção é o serviço encarregue
c) Supervisionar toda a actividade do secretariado de
da execução das acções inspectivas e os procedimentos
direcção;
d) Organizar e manter actualízados o cadastro e inven administrativos delas resultantes.
2. O Departamento de Inspecção tem as seguin
tário dos bens móveis e imóveis da IGT;
e) Preparar os elementos necessários à preparação do tes competências:
ordens de serviço e demais documentos dimanados b) Determinar a realização de acções inspectivas nos
dos órgãos superiores; locais de trabalho;
SÉR1E-N.°5l-DE 13 DE ABRIL DE 2015
1573
c) Realizar visitas de revisão, exames e diligências e) Estudar e propor a adopção de medidas, visando
técnicas, bem como emitir notificações para as eliminar as deficiências na concepção, experimen
correcções relativas às condições de segurança, tação, escolha, substituição, instalação, utilização
higiene e saúde no trabalho; e manutenção de componentes materiais de tra
d) Determinar as interrupções do trabalho em caso de balho, que se afigurem prejudiciais à segurança
perigo grave e eminente para a vida e saúde dos e à saúde dos trabalhadores;
trabalhadores; J) Colaborar com os órgãos competentes e interessados
e) Assegurar e supervisionar o cumprimento da legislação no estudo dos métodos apropriados para preve
laborai, bem como investigar denúncias, realizar nir os riscos de acidentes de trabalho e doenças
exames materiais, técnicos e administrativos; profissionais;
f) Desenvolver as acções necessárias à avaliação das
g) Apoiar as empresas na criação de estruturas de segu
condições de trabalho, quer seja forçado, infantil ou
rança e saúde no trabalho e na elaboração de pla
quaisquer outras formas de trabalho degradantes;
nos, medidas e programas de prevenção de riscos;
g) Assegurar a coordenação técnica dos serviços pro
h) Promover e desenvolver acções de informação,
vinciais em matéria de inspecção, bem como a
comunicação e divulgação dos meios e técnicas
emissão de parecer ao Inspector Geral sobre os
de prevenção de riscos profissionais;
relatórios das actividades inspectivas realizadas;
i) Organizar a catalogação e a arrumação do acervo
h) Recolher e analisar os relatórios dos serviços pro
bibliográfico, de modo a facilitar a sua consulta;
vinciais e emitir parecer sobre a conformidade e
j) Efectuar investigações sobre as causas dos acidentes
metodologia que conformam a sua elaboração;
de trabalho e doenças profissionais;
i) Elaborar em articulação com o Departamento de
k) Colaborar com as entidades especializadas e os Ser
Segurança Higiene e Saúde no Trabalho, os Planos
viços Locais da IGT na organização e execução
Anuais de Actividade a submeter a aprovação do
de acções de formação e capacitação;
Inspector Geral do Trabalho;
l) Realizar vistorias conjuntas e emitir pareceres no
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
âmbito dos processos de licenciamento relativos
lei ou determinadas superiormente.
às instalações, alterações e laboração de estabele
3.0 Departamento de Inspecção é dirigido por um Inspector
cimentos, projectos de edificações, tendo em vista
Geral-Adjunto, com a categoria de Director Geral-Adjunto.
a prevenção de riscos profissionais;
ARTIGO 13.°
m) Assistir e orientar os utentes nas consultas a efectuar
(Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho)
no acervo bibliotecário;
1. 0 Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no
n) Exercer as demais competências estabelecidas por
Trabalho é o serviço encarregue da promoção e coordenação
lei ou determinadas superiormente.
das acções referentes à implementação do sistema de segurança
3. O Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no
higiene e saúde no trabalho, nos serviços e nas empresas.
Trabalho é dirigido por um Inspector Geral-Adjunto, com a
2.0 Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no
categoria de Director Geral-Adjunto.
Trabalho tem as seguintes competências:
ARTIGO 14.”
a) Promover, dinamizar e apoiar a realização de acções
(Departamento dc Estudos, Estatística e Programação)
de formação no domínio da segurança, higiene e
1.0 Departamento de Estudos, Estatística e Programação
saúde nas empresas, orientando a elaboração de
é o serviço encarregue da análise, processamento e controlo
programas de suporte pedagógico, definição de
níveis de qualificação profissional e a certifica da documentação de carácter técnico- jurídico.
e) Actualizar o arquivo dos regulamentos, despachos e f) Assegurar a gestão financeira e patrimonial dos
ordens de serviço e demais documentos dimanados serviços;
dos órgãos superiores; g) Exercer o poder disciplinar nos termos da lei;
f) Proceder à sistematização dos dados estatísticos da h) Manter a direcção da IGT regularmente informada
actividade, compilar e assegurar a elaboração e sobre as actividades desenvolvidas pelos serviços;
actualização de indicadores resultantes das acti i) Proceder a confirmação, desconfirmação e revisão
vidades inspectivas ao nível nacional; dos autos de notícias na província;
g) Elaborar e manter actualizados os ficheiros de j) Determinar a aplicação de multas em conformidade
legislação, regulamentação colectiva de trabalho, com o estabelecido na lei;
jurisprudência e doutrina; k) Exercer as demais competências estabelecidas por
h) Participar nas visitas de ajuda e controlo; lei ou determinadas superiormente.
i) Contribuir para o cumprimento e eficácia da legis 3. No exercício das suas funções o Chefe dos Serviços
lação laborai;
Provinciais é coadjuvado por um dos Chefes de Secção por si
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
designado, que o substitui nos casos de ausência e impedimento.
lei ou determinadas superiormente.
ARTIGO 17.°
3. O Departamento de Estudos, Estatística e Programação é (Secção dc Inspecção)
dirigido por um Inspector Chefe de 1 .a Classe, com a categoria
1. A Secção de Inspecção é o serviço encarregue da execução
de Chefe de Departamento.
das acções inspectivas e dos procedimentos administrativos
SECÇÃO IV
Serviços Locais delas resultantes.
2. A Secção de Inspecção tem as seguintes competências:
ARTIGO 15.°
(Serviços Provinciais) a) Desenvolver acções de carácter inspectivo no domí
1. Os Serviços Provinciais são unidades da IGT que nio das relações jurídicos laborais;
desenvolvem a actividade inspectiva ao nível local. b) Informar ao Chefe dos Serviços Provinciais sobre o
2. Os Serviços Provinciais são dirigidos por um Inspector desenvolvimento das actividades inspectivasque
Chefe de 1 .a Classe com a categoria de Chefe de Departamento. lhe sejam determinadas;
3. Os Serviços Provinciais compreendem a seguinte c) Apoiar administrativamente os Serviços Provinciais;
estrutura interna: d) Elaborar em articulação com a Secção de Segurança,
a) Secção de Inspecção; Higiene e Saúde no Trabalho os Planos Trimestrais
b) Secção de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. e Anuais de Actividades a submeter a apreciação
4. Sempre que se justificar, podem ser criados Serviços do Chefe dos Serviços Provinciais;
Municipais da IGT, por Decreto Executivo Conjunto dos e) Promover e assegurar a organização do ficheiro de
titulares dos órgãos públicos responsáveis pelas Finanças
controlo de empresas a nível da província sujeitas
Públicas e a Administração do Trabalho.
à acção da Inspecção do Trabalho;
ARTIGO I6.°
J) Compilar e assegurar a elaboração e actualizaçãodos
(Chefe dos Serviços Provinciais)
indicadores estatísticos resultantes da actividade
1. O Chefe dos Serviços Provinciais responde perante o
inspectiva provincial;
inspector Geral do Trabalho por toda a actividade desenvolvida
g) Organizar os elementos necessários à gestão corrente
na província.
2. O Chefe dos Serviços Provinciais tem as seguin dos recursos humanos;
tes competências: h) Organizar e manter actualizados o cadastro e o inven
a) Representar o Inspector Geral do Trabalho na res- tário dos bens móveis da IGT a nível da província;
pectiva Província; i) Assegurar o registo, expediente e o arquivo dos
b) Cooperar com os responsáveis provinciais das áreas documentos dos serviços;
de Trabalho e Segurança Social, nas actividades
j) Actualizar os ficheiros de controlo das empresas
a desenvolver pelos serviços;
sujeitas à acção inspectiva;
c) Dirigir, coordenar e programar as acções dos servi
k) Controlar e avaliar a execução dos serviços
ços, bem como velar pelo seu bom funcionamento
informativos;
técnico e administrativo;
d) Executar o programa anual das actividades deter l) Exercer as demais competências estabelecidas por
lei ou determinadas superiormente. 1. No exercício das suas funções, o Pessoal da IGT deve
3. A Secção de Segurança, Higiene e Saúde no trabalho é adoptar a seguinte forma de actuação:
dirigida por um Inspector Chefe de 2.a Classe. a) Executar as acções inspectivas de acordo com as nor
mas legais técnicas e metodológicas estabelecidas;
CAPÍTULO IV
b) Informar, quando em acção inspectiva, sobre a sua
Acção Inspectiva
presença à entidade empregadora ou seu repre
SECÇÃO I sentante, salvo se tal aviso prejudicar a eficácia
Princípios dc Actuação
da própria intervenção;
ARTIGO 19.°
c) Efectuar contactos com as entidades consideradas
(Acção inspectiva)
necessárias para o melhor desempenho da sua
A IGT exerce a acção inspectiva de natureza preventiva,
missão no decorrer da acção inspectiva.
actuando de forma pedagógica, sem prejuízo da acção coer
2. Antes de sair do local visitado, o Pessoal de Inspecção
civa sempre que necessário, com o objectivo de assegurar
deve comunicar o resultado da visita à entidade empregadora
o cumprimento da lei, no âmbito das relações e condições
ou seu representante, bem como deixar cópia da acta da
de trabalho.
respectiva inspecção.
ARTIGO 20.°
(Acção pedagógica) ARTIGO 23.°
(Iniciativa inspectiva)
LA IGTexerce a acção pedagógica, através da realização
1. As acções de inspecção podem ser da iniciativa do
de diligências e visitas técnicas da prestação de informações
Pessoal Inspectivo, dos órgãos e serviços da IGT ou a pedido
e recomendações aos empregadores e trabalhadores em dos trabalhadores, empregadores, órgãos representativos
conformidade com a lei. dos trabalhadores ou empregadores e ainda, de autoridades
2. Sempre que se verifiquem infraeções laborais facilmente judiciais ou outras entidades oficiais que tenham a obrigação
reparáveis, deve a IGT fixar um prazo para o cumprimento de velar pela melhoria das condições de trabalho e para o
das recomendações. controlo da legalidade.
1576 DIÁRIO DA REPÚBLICA
programas de actividades, estabelecidas pelos órgãos e 1. Constituem elementos do auto de notícia os seguintes:
serviços da IGT. a) Indicação do dia, hora e local em que a infraeção
ARTIGO 24° ocorreu e foi detectada;
(Rcinspccçôcs) b) Descrição completa do infractor, com a indicação
1. Os locais de trabalho onde sejam exercidas actividades do nome ou designação social, actividade pros
insalubres, perigosas ou tóxicas, devem ser objecto de visitas seguida e domicílio profissional dos respectivos
periódicas, sempre que se julgue conveniente. Gerentes, Administradores, Directores ou membros
2. Constituem objectos de reinspecção, os locais de tra do órgão gestor;
balho em que tenham sido detectadas irregularidades graves c) Descrição dos factos que constituem infraeção;
ou que tenham sido feitas advertências, concedidos prazos d) Indicação da legislação infringida e da multa aplicável;
ou estabelecidas instruções concretas para o cumprimento e) Indicação do nome, categoria profissional, serviço
das recomendações. ou órgão da IGT a que se encontra adstrito o ins
ARTIGO 25.° pector actuante e a sua assinatura;
(Articulação com outras entidades) f) Tudo mais que puder ser averiguado sobre a identifi
1. Na sua actuação, a IGT deve estabelecer relações com cação dos agentes da contravenção e dos lesados,
outras entidades oficiais para a prossecução de objectivos bem como dos meios de prova.
definidos na lei. 3. Quando a actuação coerciva implique receitas para a
2. A IGT pode requisitar, nos termos da lei, sempre que segurança social ou para os trabalhadores, devem ser apurados
necessário, a colaboração das autoridades administrativas e descriminados os respectivos montantes em mapa próprio,
e policiais. os quais fazem parte integrante do auto de notícia.
3. Os factos apurados em qualquer acção inspectiva que ARTIGO 30.°
constituam matéria criminal e as demais contravenções cuja (Eficácia c valor do auto dc notícia)
fiscalização não seja da competência da IGT, devem ser 1. A eficácia do auto de notícia depende da confirmação
participados aos tribunais e às autoridades competentes. pelos funcionários competentes para o efeito, nos termos do
4. Sempre que são detectadas contravenções no âmbito das presente Diploma.
relações laborais por outros órgãos ou agentes da autoridade, 2. A não confirmação do auto de notícia, bem como os casos
devem estes fazer a devida comunicação à IGT. de desconfirmação e revisão previstos no presente Decreto
SECÇÃO II Presidencial, constituem actos sujeitos à fundamentação e
Competência Orgânica e Territorial
registo em livro próprio.
ARTIGO 26.° 3. O auto de notícia depois de confirmado tem força de
(Aplicação das multas)
corpo de delito e faz fé em juízo.
1. A aplicação de multas resultantes da prática de infraeções 4. O acto de confirmação de um auto de notícia toma-se
laborais é da competência da IGT. definitivo com a decisão proferida sobre a reclamação eo
2. Ao Inspector Geral do Trabalho e aos Chefes dos recurso previstos no presente Estatuto.
Serviços Provinciais de Inspecção, compete a aplicação das 5. Não havendo reclamação ou recurso no prazo legalmente
multas previstas no presente Diploma. estabelecido, o processo segue os seus trâmites até a remessa
ARTIGO 27.° em juízo.
(Competência territorial)
ARTIGO 31.°
São territorialmente competentes para a aplicação das (Tramitação do auto)
multas por infraeções laborais, os Serviços Locais em cuja 1. O auto de notícia, depois de confirmado deve ser
área de jurisdição se tenha verificado a infraeção. remetido ao infractor após 7 (sete) dias úteis, acompanhado
SECÇÃO III
da notificação onde conste nomeadamente:
Procedimentos Funcionais
a) A identificação do auto de notícia;
ARTIGO 28.° b) O valor da multa aplicada;
(Auto de notícia)
c) A soma das contribuições devidas à segurança social;
Os Inspectores do Trabalho sempre que, no exercício
d) O montante global das quantias em dívidas aos
das suas funções verifiquem qualquer infraeção às normas
laborais puníveis com multas, devem levantar o respectivo trabalhadores;
auto de notícia. e) A soma total a depositar;
{SÉRIE-N.° 51 - DE 13 DE ABRIL DE 2015
1577
1. A notificação é efectuada por via de registo, por O produto das multas é regulado por Decreto Executivo
funcionário da IGT ou por qualquer agente de autoridade, Conjunto dos Titulares dos órgãos públicos responsáveis pelas
Finanças Públicas e pela Administração do Trabalho.
ficando estes investidos dos poderes que a lei confere para a
realização deste acto. ARTIGO 35.°
(Infraeções penais c convencionais)
2. A notificação considera-se feita na pessoa do infractor,
quando efectuada junto de qualquer outra pessoa que na altura 1. Comete o crime de resistência previsto no Código
integridade física ou da saúde dos trabalhadores; 2. Para efeitos do disposto no número anterior, compete
ao Inspector Geral do Trabalho aprovar as actividadesem
g) Recolher e promover a análise de amostras de maté
regime de turno e nocturno.
rias e substâncias utilizadas ou manipuladas nos
ARTIGO 42.°
processos de laboração que possam constituir fonte
(Cartão dc identificação)
de risco para a segurança e saúde dos trabalhadores,
1. Os Inspectores do Trabalho são portadores de um
bem como avaliar qualitativa e quantitativamente
cartão de identificação, emitido pela IGT, que procede
os agentes agressivos do ambiente de trabalho.
à sua numeração e registo em livro próprio, devendo ter
ARTIGO 37.° as medidas de 85,6x53,98x0,76 cujo modelo constado
(Sigilo profissional)
anexo VI do presente Diploma.
I. Os Inspectores do Trabalho são obrigados, sob pena 2.0 cartão destinado ao titular do cargo de Inspector Geral
de incorrerem em responsabilidade disciplinar e criminal, a do Trabalho é assinado pelo titular do Órgão que superintende
guardar rigoroso sigilo profissional, não podendo em caso a actividade da Instituição.
algum revelar segredo de fabricação, cultivo ou comércio, nem 3. O cartão de identificação referido no n.° 1 do presente
de modo geral, sobre o conhecimento de matérias decorrentes artigo reveste a forma vertical em toda a margem esquerda
do exercício da sua actividade profissional. frontal, representando as cores da Bandeira Nacional e tendo
2. Todas as reclamações, denúncias ou pedidos de inter alinhada no canto superior direito a fotografia do titular,
venção dirigidos a IGT ou a qualquer dos seus funcionários, autenticada com o selo branco dos serviços.
devem ser recebidas e consideradas estritamente confidenciais, 4. Devem ser devolvidos à IGT junto dos serviços com
devendo os inspectores que venham a efectuar as respectivas petentes, os cartões cujos titulares deixem de exercer a título
acções inspecti vas, garantir de forma escrupulosa o seu sigilo. definitivo as respectivas funções.
íSÉRIE-N.05I-DE 13 DE ABRIL DE 2015
1579
constantes dos anexos I, II, III, IV e V do presente diploma média de bom nesse período;
que dele são partes integrantes. e) Inspector Superior de 1 ? Classe, de entre os Inspec-
2.0 provimento de lugares de quadros da IGT é regulado tores Superiores de 2.a Classe com 5 (cinco) anos
pelas normas gerais aplicáveis à Administração Pública, pelo de efectivo serviço na categoria e a classificação
presente Diploma e demais legislação aplicável. média de bom nesse período;
3. A distribuição dos contingentes do quadro de pessoal j) Inspector Superior de 2.a Classe de entre indivíduos
pelos serviços da IGT, é feita por Despacho do Inspector habilitados com o grau de licenciatura nas espe
Geral do Trabalho, segundo dotações fixadas de acordo com cialidades previstas no quadro de pessoal e no
ANEXO I
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 47.
Categoria/ Cargo
Carreira Especialidade profissional a admitir N.° de
Gr«P0
pessoal Lugares
Chefe dc Departamento
Chefia
Contabilidade c Gestão
1Assessor
Direito
Assessor
Técnica Economia
Técnico Técnico Superior Principal
Superior
Superior Psicologia
Técnico Superior de 1." Ciasse
Engenharia
Técnico Superior de 2.° Classe
Especialista Principal
Gestão
Especialista Principal de l.° Classe
Direito
Especialista Principal de 2.“ Classe
Técnica Economia
Técnico Técnico de 1Classe
Psicologia
Técnico de 2a Classe
Engenharia
Técnico de 3.a Classe
Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de IClasse
Tesoureiro de 2? Classe
Administrativo
Motorista de Pesados Principal
Motorista
de Pesados Motorista de Pesados de l.a Classe
Motorista dc Pesados de 2 a Classe
Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de 1Classe
Telefonista de 2 a Classe
ANEXO II
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 47.°
Grupo de
Carreira Categoria/Cargo Especialidade profissional a admitir
Pessoal N.*(lc
Lu«arís
Inspector Geral
Direcção e 1
Inspector Geral-Adjunto
Chefia 2
Inspector Chefe de 1Classe
|
Inspector Assessor Principal
Contabilidade e Gestão
Inspector I ° Assessor
Direito
Inspector Técnica Inspector Assessor
Economia
Superior Superior Inspector Superior Principal 30
Psicologia
Inspector Superior de La Classe
Engenharia
Inspector Superior de 2.’ Classe
Total 89
ANEXO III
Quadro de Pessoal dos Serviços Locais da Carreira do Regime Geral da IGT a que se refere o artigo 47.°
Grupo de Especialidade N.'dc
Carreira Categoria/Cargo
Pessoal profissional admitir Lugares
Assessor Principal
Contabilidade e Gestão
1Assessor
Direito
Técnico Técnica Assessor
Economia
Superior Superior Técnico Superior Principal
Psicologia
Técnico Superior de 1Classe Engenharia
Técnico Superior de 2.° Classe
Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de 1Classe
Tesoureiro de 2? Classe
Administrativo
Motorista de Pesados Principal
Motorista de
Motorista de Pesados de 1Classe
Pesados 1
Motorista de Pesados de 2." Classe
Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de La Classe
Telefonista de 2." Classe
p ^«51 - DE 13 DE ABRIL DE 2015
1583
ANEXO IV
Quadro de Pessoal da Carreira Inspectiva dos Serviços Locais da IGT a que se refere o artigo 47.°
ÍCmpodc N.’ de
Carreira Categoria/ Cargo Especialidade profissional a admitir
Pessoal Lugares
Inspector Chefe de l.a Classe 1
Chefia
Inspector Chefe dc 2a Classe 2
Total 20
ANEXO V
Organigrama da IGT a que se refere o artigo 47.°
1584
~-----------------------------------------------------------------------------------
ANEXO VI
Cartão do Inspector do Trabalho a que se refere o ANEXO VII
artigo 42.° Colete do Inspector do Trabalho
a que se refere o artigo 43» °
Frente
Frente
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBUCA,
TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
Nome__________________________________________
Categoria_______________________________________
O Inspector Geral
Verso
Prerrogativas
Verso
ARTIGO l.°
dos programas e projectos implementados pelas Organizações
(Criação) Não Governamentais que operam em Angola, bem como do
Ecriado o Instituto de Promoção e Coordenação da Ajuda mapeamento e acompanhamento das populações em situação
às Comunidades. de vulnerabilidade.
ARTIGO 2.° ARTIGO 2.°
(Aprovação) (Sede e âmbito)
Éaprovado o Estatuto Orgânico do Instituto de Promoção
O IPROCAC é uma instituição de âmbito nacional e tem
eCoordenação da Ajuda às Comunidades, anexo ao presente
a sua sede em Luanda.
Decreto Presidencial, e que dele é parte integrante.
ARTIGO 3.°
ARTIGO 3.°
(Superintendência)
(Extinção)
E extinta a Unidade Técnica de Coordenação da Ajuda O IPROCAC está sujeito, nos termos do presente estatuto,
Humanitária (UTCAH). à superintendência do Titular do Departamento Ministerial
no presente Diploma, nomeadamente o Decreto n.° 30/98, a) Coordenar, através do Conselho Técnico, as activida
deli de Setembro. des e o processo de implementação de programas
e) Prestar contas ao Executivo sobre a utilização c) Departamento de Recursos Humanos e das Tec^
dos recursos disponibilizados para a ajuda às logias de Informação.
comunidades; 3. Serviços Executivos:
f) Cooperar e incentivar o intercâmbio com instituições a) Departamento de Avaliação da Vulnerabilidade^
congéneres; Populações;
g) Propor estratégias e políticas relativas ao incremento b) Departamento de Programas e Projectos Comunitárj^
da ajuda ao desenvolvimento; c) Departamento de Organizações Não Govemamen^
h) Criar e gerir uma base de dados, de programas e d) Departamento de Monitoria.
projectos de assistência humanitária e de desenvol 4. Serviços Locais:
vimento comunitário, em carteira e em execução, Serviços Provinciais.
implementados por instituições nacionais, Agências
CAPÍTULO III
das Nações Unidas, Organizações Internacionais
Organização em Especial
e Não Governamentais;
SECÇÃO I
i) Propor e promover estratégias para fomentar uma Órgãos de Gestão
política de parcerias entre Organizações Não
ARTIGO 7.°
Governamentais nacionais e internacionais, bem (Director Geral)
como com os Departamentos Ministeriais;
1. O Director Geral é o órgão singular de gestão do Instituto,
j) Assegurar o apoio administrativo necessário ao desen
nomeado pelo titular do Departamento Ministerial que exerce
volvimento das actividades das Organizações Não
a superintendência.
Governamentais e das Organizações Internacionais,
2. O Director Geral tem as seguintes competências:
quanto ao processo de legalização, obtenção de
a) Dirigir os serviços internos do IPROCAC;
vistos para o pessoal expatriado e outros;
b) Exercer os poderes gerais de gestão técnica, admi
k) Apoiar as Organizações Não Governamentais no
nistrativa e patrimonial;
processo de tratamento de isenções aduaneiras e
c) Propor ao órgão que exerce a superintendência do
desalfandegamento de bens e equipamentos para
Instituto, a nomeação e exoneração dos respon
os projectos, bem como efectuar o controlo da sua
sáveis do IPROCAC;
utilização final;
d) Preparar o instrumento de gestão previsionalesub-
l) Controlar e acompanhar os fluxos financeiros das
meter à aprovação do Conselho Directivo;
Organizações Não Governamentais e auditar as
e) Remeter os instrumentos de gestão ao órgão que
suas contas no quadro do combate ao branquea
exerce a superintendência do Instituto e as insti
mento de capitais e financiamento do terrorismo;
tuições de controlo interno e externo, nos termos
m) Informar regularmente a comunidade nacional e
da lei, após parecer do Conselho Fiscal;
internacional sobre a situação humanitária e social
j) Exarar ordens de serviços e instruções necessárias
das populações, incluindo os projectos em carteira
ao bom funcionamento do IPROCAC;
e as necessidades de financiamentos identificadas;
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
n) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
lei ou determinadas superiormente.
ou determinadas superiormente.
3. No exercício das suas funções o Director Geralé
CAPÍTULO II coadjuvado por um Director Geral-Adjunto, nomeado pelo titulai
Organização em Geral do Departamento Ministerial que exerce a superintendência
j 0Conselho Directivo tem as seguintes competências: órgão que exerce a superintendência do Instituto devendo um
^Aprovaros instrumentos de gestão previsional, os deles ser especialista em contabilidade pública.
relatórios de prestação de contas do Instituto, bem 4. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente, uma vez
como a organização técnica e administrativa e por trimestre e, extraordinariamente, sempre que convocado
os regulamentos internos, a serem submetidos à pelo seu Presidente ou ainda por solicitação fundamentada
apreciação superior; de qualquer dos vogais.
b) Proceder ao acompanhamento sistemático da acti ARTIGO 10.°
vidade do IPROCAC, tomando as providências (Conselho Técnico)
peias Finanças e por dois vogais, indicados pelo titular do jurisdição de cada um dos membros do Conselho;
>588__________________________________________________ _______________ DIÁRIO DA REPÚBLlf,
5. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente, uma vez nistrativas atinentes a todas as áreas e serviço;
por trimestre, e extraordinariamente, sempre que convocado do IPROCAC;
pelo Director Geral. c) Assegurar o bom funcionamento dos serviços centrais
SECÇÃO II e locais do Instituto, nos domínios da organização,
Serviços de Apoio Agrupados administração, gestão do orçamento eaprovisio
ARTIGO Il.° namento técnico-material;
(Departamento de Apoio ao Director Geral)
d) Providenciar e assegurar as condições financeiras,
1. O Departamento de Apoio ao Director Geral é o serviço técnicas, materiais e logísticas para a realização
encarregue das funções de secretariado de direcção, assessoria
de reuniões, encontros técnicos, conferências,
jurídica, intercâmbio, informação e documentação.
seminários, cursos e demais actividades similares
2. O Departamento de Apoio ao Director Geral tem as
promovidas pelo IPROCAC;
seguintes competências:
e) Assegurar os serviços de recepção, transporte,des
a) Acompanhar o cumprimento das decisões e orien
locação e estadia de delegações, responsáveis ou
tações emitidas pelo Director Geral;
outros quadros, nacionais e estrangeiros em missão
b) Receber, registar e protocolar o expediente destinado
oficial do IPROCAC no interior e exterior do Pais;
a despacho do Director Geral;
c) Registar, protocolar e encaminhar o expediente j) Coordenar a elaboração do projecto de orçamento
despachado para os distintos órgãos e serviços; do IPROCAC e proceder a sua execução após
d) Prestar assessoria jurídica pelo IPROCAC; aprovação;
e) Assegurar o cumprimento das leis em vigor na g) Assegurar as operações relativas a contabilidadee
República de Angola por parte das Organizações à tesouraria;
Não Governamentais nacionais e internacionais; h) Inventariar e zelar pela manutenção e conservação
f) Desenvolver relações de cooperação e intercâmbio dos bens patrimoniais do IPROCAC;
com organizações internacionais especializadas i) Assegurar a aquisição de bens e serviços necessários
em assuntos de assistência social e desenvolvi ao cabal desempenho das actividades do Instituto,
mento comunitário; em conformidade com as normas e procedimentos
g) Recolher, analisar e produzir informação sobre a situa
legais em vigor;
ção social e de desenvolvimento das comunidades;
j) Participar na realização de concursos públicosentreas
h) Produzir, distribuir e publicar todo o material de
organizações da sociedade civil, incluindo empresas,
carácter informativo aos vários intervenientes
para o apuramento e financiamento dos melhores
no processo de assistência às populações e de
projectos de desenvolvimento comunitário;
desenvolvimento comunitário;
k) Exercer as demais competências estabelecidas por
í) Elaborar os relatórios de actividades do IPROCAC
nas datas estabelecidas por lei; lei ou determinadas superiormente.
SÉRIE-N.°51-DE 13 DE ABRIL DE 2015 1589
c) Proceder ao levamento dos recursos humanos neces 1.0 Departamento de Projectos Comunitários é o serviço
sários ao funcionamento da Instituição bem como de natureza executiva encarregue de acompanhar, supervisionar,
velar pela qualificação profissional dos funcioná controlar e avaliar os resultados dos programas e projectos
rios do IPROCAC; implementados pelas Organizações Não Governamentais.
d) Garantir a observância da disciplina no trabalho ao 2. O Departamento de Projectos Comunitários tem as
nível do IPROCAC; seguintes competências:
e) Propor a aquisição e instalação das tecnologias de a) Coordenar através do Conselho Técnico, a recepção,
informação mais adequadas ao bom funcionamento aprovação e implementação dos projectos sociais
da IPROCAC; e de desenvolvimento comunitário submetidos
fi Instalar, gerir e aperfeiçoar a rede e a base de dados pelas Organizações Não Governamentais;
do Instituto, bem como acompanhar a evolução b) Garantir a participação das populações e das auto
tecnológica mundial e propor a adopção das ridades locais na elaboração, implementação e
melhores soluções para a melhoria da prestação avaliação dos projectos a implementar nas suas
de serviços da IPROCAC; comunidades;
g) Exerceras demais competências estabelecidas por c) Organizar campanhas internas de angariação de
lei ou determinadas superiormente. fundos junto da comunidade nacional e interna
3.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
cional, destinados ao financiamento de projectos
to Informação é dirigido por um Chefe de Departamento.
comunitários;
SECÇÃO III d) Avaliar e aprovar o financiamento, em colaboração
Serviços Executivos
com o Departamento de Avaliação da Vulnerabi
ARTIGO 14.° lidade das Populações, dos projectos submetidos
(Departamento de Avaliação da Vulnerabilidade das Populações)
pelas Organizações Não Governamentais;
0 Departamento de Avaliação da Vulnerabilidade das
Mações éo serviço de natureza executiva responsável pelo e) Prestar contas dos financiamentos recebidos dos
acofnpanhamento, estudo e avaliação das condições básicas doadores nacionais, internacionais e do Executivo;
^evida da população. j) Manter actualizada a base de dados sobre os projectos
2- 0 Departamento de Avaliação da Vulnerabilidade das das Organizações Não Governamentais, doações,
Mações tem as seguintes competências:
beneficiários, assim como do equipamento e bens
o) Fazer o levantamento, avaliação, acompanhamento e afectos aos projectos de assistência social e desen
mapear as áreas de risco de calamidades naturais
volvimento comunitário, informando o Executivo
e as populações em condições de vulnerabilidade,
com a devida regularidade;
no âmbito da assistência e melhoria das condições
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
de vida da população;
b)Proporão Executivo medidas adequadas de preven lei ou determinadas superiormente.
ção e assistência às populações em condições de 3. O Departamento de Projectos Comunitários é dirigido
vulnerabilidade; por um Chefe de Departamento.
1590______ ___________________________________________________________ DIÁRIO DA REPÚBLlf
ANEXO I
Quadro de Pessoal do Regime Geral dos Serviços Centrais, a que se refere o artigo 22?
Grupo dc N.° de
Carreira Categoria/Cargo Especialidade Profissional a Admitir
Pessoal Lugares
Director Geral 1
Direcção
Director Geral-Adjunto 1
Assessor Principal
1.° Assessor
Direito, Auditoria, Contabilidade, Gestão, Economia,
Técnico Técnica Assessor
Assistência Social, Relações Internacionais, Informática, 40
Superior Superior Técnico Superior Principal
Comunicação Social, Administração Pública, Topografia.
Técnico Superior de 1.“ Classe
Técnico Superior de 2.a Classe
Especialista Principal
Especialista de 1.’ Classe
Direito, Auditoria, Contabilidade, Gestão, Economia,
Especialista de 2.a Classe 1 Assistência Social, Relações Internacionais, Informática, 1 6 1
Técnico Técnica
Técnico dc l.a Classe 1 Comunicação Social, Administração Pública, Topografia. 1 1
Técnico de 2,a Classe
1 Técnico de 3.a Classe_________________________
Grupo de
Carreira Categoria/Cargo
Pessoal Especialidade Profissional a Admitir
%
Oficial Administrativo Principal
1. ° Oficial
2.° Oficial
Administrativa
3.° Oficial 22
Aspirante
Escriturário-Datilógrafo
Tesoureiro Principal s
Tesoureiro Tesoureiro de l.a Classe
Tesoureiro de 2.° Classe
Administrativo
Motorista de Pesados Principal
Motorista de
Motorista de Pesados de 1." Classe
Pesados
Motorista de Pesados de 2.“ Classe
Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de 1 Classe
Telefonista de 2.° Classe
Total 130
ANEXO II
Quadro de Pessoal do Regime Gerai dos Serviços Provinciais, a que se refere o artigo 22.°
Grupo de N.°de|
Carreira Categoria/ Cargo Especialidade Profissional a Admitir lugares
Pessoal
1
Chefe de Departamento 1
Chefia 2
Chefe de Secção
Assessor Principal
Primeiro Assessor
Técnico Técnica Assessor Direito, Auditoria, Contabilidade e Gestão, Assistência 3
Superior Superior Técnico Superior Principal Social
Especialista Principal
Especialista de 1." Classe
Especialista de 2“ Classe
Técnico Técnica
Técnico de 1Classe
Técnico de 2.a Classe
Técnico de 3.° Classe
ANEXO III
Organigrama a que se refere o artigo 22.°
b) Orientar e supervisionar a coordenação dos Projectos do Conselho de Administração do Instituto para o Sector
de Infra-Estruturas de Acesso ao Novo Aeroporto Empresarial Público, poderes para celebrar a Escritura Pública
Internacional de Luanda; de Compra e Venda da Unidade de Produção da Termoplásticos.
c) Articular com os organismos da Administração Pública 2. O presente Despacho entra em vigor na datada
e institutos, sempre que se achar necessário. sua publicação.
3.° — O Coordenador do Gabinete pode convidar repre Publique-se.
sentantes dos institutos, empresas públicas e especialistas
Luanda, aos 31 de Março de 2015.
para participar das reuniões ou outras actividades de grupo,
sempre que for necessário. O Ministro, Abrahão Pio dos Santos Gourgel.
1.051 -DE 13 DE ABRIL DE 2015 1595
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS do Património do Estado, Sílvio Franco Burity, plenos poderes
para representar o Ministro das Finanças na prática de todos os
actos administrativos necessários para a assinatura e execução
Despacho n.° 120/15
dc 13 dc Abril do Contrato de Empreitada de Obras de Adequação, para as
instalações da Bolsa de Valores de Angola — BODI VA, sito
Em conformidade com os poderes delegados pelo
no Edifício denominado «Torres do Oceano», em Luanda,
Presidente da República, nos termos do artigo 137.° da
Constituição da República de Angola, e de acordo com as com a empresa Kubaka Premiun.
disposições combinadas dos n.os 1 e 4 do artigo 2.° do Decreto 2. Este Despacho entra imediatamente em vigor.
Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, e da alínea d) do Publique-se.
n.”I do artigo 4.° do Estatuto Orgânico do Ministério das
Luanda, aos 31 de Março de 2015.
Finanças, aprovado pelo Decreto Presidencial n.° 299/14,
de4de Novembro, determino: O Ministro, Armando Manuel.
Luanda, aos 31 de Março de 2015. 1. São subdelegados, nos termos do artigo 6.° do Decreto
Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, ao Director Nacional
0 Ministro, Armando Manuel.
do Património do Estado, Sílvio Franco Burity, plenos poderes
para representar o Ministro das Finanças na prática de todos
Despacho n.° 121/15
de 13 de Abril os actos administrativos necessários para a assinatura e exe
Em conformidade com os poderes delegados pelo cução do Contrato de Fiscalização da Empreitada de Obras
Presidente da República, nos termos do artigo 137.° da de Adequação, para as instalações da Bolsa de Valores de
Constituição da República de Angola, e de acordo com as Angola — BOD1VA, sito no Edifício denominado «Torres
disposições combinadas dos n.os 1 e 4 do artigo 2.° do Decreto do Oceano», em Luanda, com a empresa HABIQUATRO,
Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, e da alínea d) do Arquitectura e Engenharia.
n.° I do artigo 4.° do Estatuto Orgânico do Ministério das 2. Este Despacho entra imediatamente em vigor.
Finanças, aprovado pelo Decreto Presidencial n.° 299/14, Publique-se.
de 4 de Novembro, determino:
I. São subdelegados, nos termos do artigo 6.° do Decreto Luanda, aos 31 de Março de 2015.