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Segunda-feira, 13 de Abril de 2015 I Série - N.

° 51

DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Preço deste número - Kz: 280,00

Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário Ano da República 1.” e 2.“ série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries ......... ............. Kz: 470 615.00 a 3.a série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A I .a série ......... ............ Kz: 277 900.00 imposto do selo, dependendo a publicação da
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m.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2.a série ......... .............. Kz: 145 500.00 3.
° série de depósito prévio a efectuar na tesouraria
«Imprensa». A 3.a série ......... ............ Kz: 115 470.00 da Imprensa Nacional - E. P.

SUMÁRIO Despacho n.° 122/15:


Subdelega plenos poderes a Sílvio Franco Burity, Director Nacional do
Património do Estado, para representar este Ministério na prática de
Presidente da República todos os actos administrativos necessários para a assinatura e execução
Decreto Presidencial n.° 79/15: do Contrato de Fiscalização da Empreitada de Obras de Adequação,
Aprova o Estatuto Orgânico da Inspecção Geral do Trabalho. — Revoga toda para as instalações da Bolsa de Valores de Angola — BODIVA, sita no
a legislação que contrarie o disposto no presente Decreto Presidencial, Edificio denominado «Torres do Oceano» em Luanda, com a empresa
nomeadamente o Decreto n.° 9/95, de 21 de Abril. HABIQUATRO, Arquitectura e Engenharia.
Decreto Presidencial n.° 80/15:
Cria o Instituto de Promoção e Coordenação da Ajuda às Comunidades,
aprova o seu Estatuto Orgânico e extingue a Unidade Técnica de PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Coordenação da Ajuda Humanitária (UTCAH). — Revoga toda a
legislação que contrarie o disposto no presente Diploma, nomeadamente
o Decreto n.° 30/98, de 11 de Setembro. Decreto Presidencial n.° 79/15
Despacho Presidencial n.° 31/15: dc 13 dc Abril
Cria o Gabinete para a Coordenação e Acompanhamento dos Projectos Considerando a necessidade de se adequar a estrutura
dc Infra-estruturas de Acesso ao Novo Aeroporto Internacional de
Luanda, coordenado pelo Ministro dos Transportes. orgânica da Inspecção Geral do Trabalho ao disposto no
Decreto Legislativo Presidencial n.° 2/13, de 25 de Junho,
Ministério da Economia que estabelece as Regras de Organização, Estruturação e
Despacho n.’119/15: Funcionamento dos Institutos Públicos;
Subdclega poderes a Henda Esandju inglês, Presidente do Conselho
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
de Administração do Instituto para o Sector Empresarial Público,
para celebrar a Escritura Pública dc Compra e Venda da Unidade de do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
Produção da Termoplásticos. da República de Angola, o seguinte:

Ministério das Finanças ARTIGO l.°


(Aprovação)
Despacho n." 120/15:
Subdclega plenos poderes a Sílvio Franco Burity, Director Nacional do É aprovado o Estatuto Orgânico da Inspecção Geral do
Património do Estado, para representar este Ministério na prática Trabalho, anexo ao presente Decreto Presidencial e que dele
dc todos os actos administrativos necessários para a assinatura e
é parte integrante.
execução do Contrato de Fornecimento e Montagem de Mobiliário,
para as instalações da Bolsa de Valores de Angola — BOD1 VA, sita ARTIGO 2.°
no Edificio denominado «Torres do Oceano» em Luanda, com a (Transição)
empresa KUBAKA Premium.
Os Serviços Centrais da Inspecção Geral do Trabalho, com o
Despacho n.° 121/15: apoio dos Serviços competentes do Órgão de Superintendência,
• Subdclega plenos poderes a Sílvio Franco Burity, Director Nacional do
Património do Estado, para representar este Ministério na prática deve criar as condições de transição do pessoal das Direcções
de lodos os actos administrativos necessários para a assinatura e Provinciais da Administração Pública, Trabalho e Segurança
execução do Contrato de Empreitada dc Obras de Adequação, para
Social, para os respectivos Serviços Locais, bem como as
as instalações da Bolsa dc Valores de Angola — BODIVA, sita no
Edificio denominado «Torres do Oceano» em Luanda, com a empresa condições materiais para o seu funcionamento no prazo de
KUBAKA Premiun. 180 (cento e oitenta) dias.
1570 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 3.° ARTIGO 4.°


(Revogação) (Superintendência)

É revogada toda a legislação que contrarie o disposto A IGT está sujeita à superintendência do titular do Órgão
no presente Decreto Presidencial, nomeadamente o Decreto responsável pela Administração do Trabalho.
n.° 9/95, de 21 de Abril. ARTIGO 5.°
(Atribuições gerais)
ARTIGO 4.°
(Dúvidas c omissões) A IGT tem como atribuições gerais, assegurar a aplicação
As dúvidas e omissões suscitadas na interpretação e e o cumprimento da Lei Geral do Trabalho e legislação com­
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente plementar, bem como das disposições legais nos domínios da
da República. Administração do Trabalho e da protecção social obrigatória.

ARTIGO 5.° ARTIGO 6.°


(Entrada em vigor) (Atribuições específicas)

O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data 1. No domínio da relação jurídico-laboral, a IGTtemas
da sua publicação. seguintes atribuições:
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27 a) Exercer o controlo da aplicação das disposições legais
de Fevereiro de 2015. relativas à constituição, modificação e extinção
do contrato de trabalho;
Publique-se.
b) Assegurar o cumprimento efectivo das disposições
Luanda, aos 31 de Março de 2015. legais relativas à manutenção da relaçãojurídico-
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. -laboral e ao exercício dos direitos, deveres e
garantias das partes;
ESTATUTO ORGÂNICO c) Supervisionar a aplicação das disposições relativas
DA INSPECCÂO GERAL DO TRABALHO ao modo, tempo, local e remuneração do trabalho
prestado;
CAPÍTULO I d) Garantir a aplicação eo cumprimento do regime da
Disposições Gerais protecção social obrigatória;

ARTIGO l.°
e) Assegurar o cumprimento das normas legais que
(Natureza) proíbem todas as formas de discriminação no

1. A Inspecção Geral do Trabalho, abreviadamente emprego.


designada por (IGT), é um serviço dotado de personalidade 2. No domínio da administração do trabalho, a IGTtem

jurídica de direito público e autonomia administrativa que as seguintes atribuições:

tem como finalidade assegurar a aplicação e a observância da a) Conhecer e registar as ocorrências que as empresas
legislação laborai, bem como informar, orientare fiscalizara façam em virtude de determinação legal;

acção dos sujeitos da relação jurídico-laboral no cumprimento b) Fazer registos, apreciar requerimentos e conceder
da legislação. autorizações e vistos que lhe sejam incumbidos
2. A IGT no exercício da sua acção inspectiva e fiscaliza- por lei;
dora, é dotada de autonomia técnico-funcional e o seu pessoal c) Assegurar o cumprimento das disposições relativas
exerce poderes de autoridade pública, em conformidade com aos regulamentos internos das empresas;
o disposto na Lei. d) Remeter à sala de Trabalho do Tribunal competente,

ARTIGO 2.° os processos relativos às transgressões ou contra­


(Regime jurídico) venções às normas laborais;

A IGT, rege-se pelo disposto no presente Estatuto e demais e) Assegurar o cumprimento das disposições legais
legislação aplicável. relativas à comunicação aos Centros de Emprego,
das ofertas e preenchimento dos postos de trabalho;
ARTIGO 3.°
(Sede e âmbito) f) Velar pela observância do regime de despedimento
I, A IGT tem a sua sede em Luanda e exerce a sua acção resultante da adopção de medidas técnicas orga­

através dos respectivos Serviços Locais em todo o território nizai ivas das empresas;

nacional, nas empresas públicas, privadas, mistas, coopera­ g) Assegurar o cumprimento das disposições relativas
tivas e em todas as demais organizações que tenham sob sua ao certificado do trabalho e demais formalidades

dependência trabalhadores vinculados no âmbito da Lei Geral no acto de extinção da relação jurídica laborai;

do Trabalho e legislação complementar. h) Controlar o cumprimento das disposições legais


2. Ficam excluídos do âmbito de actuação da IGT as relações relativas ao emprego de trabalhadores estrangei­

jurídicas dc emprego público específicas da função pública. ros não residentes;


jSÉRíE-N.^I-DE 13 DE ABRIL DE 2015
1571

i) Velar pelo cumprimento das disposições legais relativas CAPÍTULO II


à actividade das agências privadas de colocação e Organização em Geral
de cedência temporária de trabalhadores.
ARTIGO 7.°
3. No domínio das relações colectivas de trabalho, à IGT (Órgãos c serviços)
incumbe o seguinte: 1. A IGT compreende os seguintes Órgãos e Serviços:
a) Contribuir para o aperfeiçoamento e eficácia da legis­ 2. Órgãos de Gestão:
lação referente às relações colectivas de trabalho,
a) O Conselho Directivo;
participando na sua elaboração ou reformulação;
b) O Inspector Geral.
b) Garantir a aplicação das disposições legais relativas
3. Serviços de Apoio Agrupados:
à informação, consulta e participação dos trabalha­
a) Departamento de Administração e Serviços Gerais;
dores nos sindicatos e seus órgãos representativos;
b) Departamento de Recursos Humanos e das Tecno­
' c) Assegurar o cumprimento das disposições relativas
logias de Informação.
ao exercício dos direitos sindicais no interior das
4. Serviços Executivos:
empresas.
a) Departamento de Inspecção;
4. No domínio da segurança higiene e saúde no trabalho,
b) Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no
à IGT, incumbe o seguinte:
Trabalho;
a) Fornecerás empresas informações metodológicas e
c) Departamento de Estudos, Estatística e Programação.
normas técnicas em matéria de segurança, higiene
5. Serviços Locais:
e saúde no trabalho;
Serviços Provinciais.
ój Assegurar a aplicação das normas relativas à segu­
rança, higiene e saúde no trabalho por parte dos CAPÍTULO III
empregados e dos empregadores; Organização em Especial
c) Fiscalizaras condições de segurança, higiene e saúde SECÇÃO I
nos estabelecimentos, equipamentos, produtos e Órgãos dc Gestão
processos de fabrico;
ARTIGO 8.°
d) Verificar, oficiosamente ou por requerimento, a (Conselho Directivo)
aplicação das disposições que regem a segurança,
1. O Conselho Directivo é o órgão colegial que deli­
higiene e saúde no trabalho, na execução de pla­
bera sobre aspectos da gestão permanente da IGT e tem a
nos de construção, instalação, transformação e
seguinte composição:
modernização dos estabelecimentos e sempre que
a) Inspector Geral, que o preside;
se verifique a introdução de novas tecnologias;
b) Inspectores Gerais-Adjuntos;
e) Receber e analisar as comunicações em matéria de
c) Chefes de Departamento.
acidentes de trabalho e doenças profissionais e
2. O Conselho Directivo tem as seguintes competências:
impor a adopção de medidas adequadas com vista a) Elaborar e submeter à aprovação do Órgão de
a correcção e prevenção dos riscos;
Superintendência a Proposta do Plano Anual de
j) Realizar inquéritos sobre os acidentes de trabalho
Actividades da IGT;
fatais, bem como sobre aqueles que provoquem
b) Aprovar o Relatório Anual das Actividades da IGT,
incapacidade total ou parcial e permanente para
bem como o respectivo relatório de execução;
o trabalho, determinando as causas e circunstân­
c) Proceder ao acompanhamento sistemático da acti­
cias da sua ocorrência e remetê-los ao Tribunal
vidade da IGT, tomando as providências que as
competente;
g) Verificar a observância das normas sobre seguros circunstâncias exigirem;

de acidentes de trabalho e doenças profissionais. d) Aprovar a metodologia de organização técnica e

5. No domínio da protecção social obrigatória, incumbe administrativa, bem como os regulamentos internos;
IGT o seguinte: e) Aprovar os instrumentos de gestão interna e os
a) Assegurar o cumprimento das disposições sobre a documentos de prestação de contas da IGT;
inscrição e contribuição dos trabalhadores e das f) Exercer as demais competências estabelecidas por
entidades empregadoras no sistema de protecção lei ou determinadas superiormente.
social obrigatória; 3. O Conselho Directivo reúne-se ordinariamente uma
b) Verificar a regularidade do processamento dos des­ vez por mês, e a título extraordinário, sempre que convocado
contos para a segurança social e do pagamento pelo Inspector Geral.
das respectivas contribuições; 4. As deliberações do Conselho Directivo são aprovadas
c) Exerceras demais atribuições estabelecidas por lei por maioria e o Presidente tem voto de qualidade em caso
ou determinadas superiormente. de empate.
1572 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 9.° g) Processar e registar as receitas arrecadadas e pagar


(Inspcctor Geral do Trabalho)
as despesas devidamente autorizadas;
1.0 Inspector Geral do Trabalho é o órgão singular, nomeado h) Assegurar a actividade de registo, de expediente e
pelo titular do Órgão de Superintendência, que assegura a
de arquivo da IGT;
gestão e coordenação das actividades da IGT.
i) Manter a limpeza e a segurança das instalações ea
2. O Inspector Geral tem as seguintes competências:
manutenção do parque automóvel;
a) Representar a IGT;
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
b) Coordenar a actuação de todos os serviços, de modo
lei ou determinadas superiormente.
a obter uniformidade de critérios na prossecução 3. O Departamento de Administração e Serviços Geraisé
das suas competências; dirigido por um Chefe de Departamento.
c) Submeter à decisão do titular do Órgão de Supe­
ARTIGO ll.°
rintendência o plano de actividades e respectivo (Departamento de Recursos Humanos
orçamento anual; c das Tecnologias dc Informação)

d) Auscultar os parceiros sociais sobre sugestões para 1.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
os planos anuais de actividade; de Informação é o serviço de apoio que se encarregado
e) Estabelecer a política orientadora de toda a actividade planeamento e da gestão do pessoal, da modernização e da
inspectiva e dirigir a actividade dos Serviços Locais; inovação dos serviços.
f) Aprovar metodologias, regulamentos e instruções 2.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
internas; de Informação tem as seguintes competências:
g) Propor a transferência e colocação dos funcionários a) Assegurar a correcta gestão do pessoal, submetendo
do quadro da IGT; a despacho os processos relativos ao recrutamento,
h) Exercer as demais competências estabelecidas por selecção e provimento, bem como os respeitantes
lei ou determinadas superiormente. à promoção, nomeação e aposentação do pessoal
3. O Inspector Geral no exercício das suas funções é da IGT;
coadjuvado por dois Inspectores Gerais-Adjuntos, nomeados b) Elaborar e manter actualizado o cadastro do pessoal
pelo titular do Órgão de Superintendência. da IGT;
4. No exercício das suas funções o Inspector Geral, é c) Instruir os processos relativos às prestações sociaise
coadjuvado por um dos Inspectores Gerais-Adjuntos por ele outros abonos, dando- lhes o devido seguimento;
designado, que o substitui nos casos de ausência e impedimento. d) Planificar, desenvolver e manter o sistema de infor­
SECÇÃO II mação necessário ao funcionamento da IGT;
Serviços de Apoio Agrupados e) Propor a definição e aquisição de equipamentos
ARTIGO 10.° informáticos e softwares da IGT;
(Departamento de Administração e Serviços Gerais) fi Planificar o desenvolvimento tecnológico de capta­
1. O Departamento de Administração e Serviços Gerais ção e disseminação de informação com vista ao
é o serviço encarregue de assegurar as funções de gestão aperfeiçoamento do sistema de informação;
orçamental, finanças, património, transporte, relações públicas, g) Exercer as demais competências estabelecidas por
secretariado de direcção, protocolo, intercâmbio internacional, lei ou determinadas superiormente.
gestão de informação e documentação. 3.0 Departamento de Recursos H umanos e das Tecnologias
2. O Departamento de Administração e Serviços Gerais de Informação é dirigido por um Chefe de Departamento.
tem as seguintes competências:
SECÇÃO III
a) Assegurar o apetrechamento de equipamento e mate­ Serviços Executivos
rial necessário ao funcionamento dos serviços;
ARTIGO 12.°
b) Manter em depósito o material de uso corrente, indis­
(Departamento dc Inspecção)
pensável ao regular funcionamento dos serviços;
1. O Departamento de Inspecção é o serviço encarregue
c) Supervisionar toda a actividade do secretariado de
da execução das acções inspectivas e os procedimentos
direcção;
d) Organizar e manter actualízados o cadastro e inven­ administrativos delas resultantes.
2. O Departamento de Inspecção tem as seguin­
tário dos bens móveis e imóveis da IGT;
e) Preparar os elementos necessários à preparação do tes competências:

orçamento anual da IGT; a) Fiscalizar os processos relativos à constituição,

f) Actualizar o arquivo dos regulamentos, despachos, modificação e extinção da relação jurídico-laboral;

ordens de serviço e demais documentos dimanados b) Determinar a realização de acções inspectivas nos
dos órgãos superiores; locais de trabalho;
SÉR1E-N.°5l-DE 13 DE ABRIL DE 2015
1573

c) Realizar visitas de revisão, exames e diligências e) Estudar e propor a adopção de medidas, visando
técnicas, bem como emitir notificações para as eliminar as deficiências na concepção, experimen­
correcções relativas às condições de segurança, tação, escolha, substituição, instalação, utilização
higiene e saúde no trabalho; e manutenção de componentes materiais de tra­
d) Determinar as interrupções do trabalho em caso de balho, que se afigurem prejudiciais à segurança
perigo grave e eminente para a vida e saúde dos e à saúde dos trabalhadores;
trabalhadores; J) Colaborar com os órgãos competentes e interessados
e) Assegurar e supervisionar o cumprimento da legislação no estudo dos métodos apropriados para preve­
laborai, bem como investigar denúncias, realizar nir os riscos de acidentes de trabalho e doenças
exames materiais, técnicos e administrativos; profissionais;
f) Desenvolver as acções necessárias à avaliação das
g) Apoiar as empresas na criação de estruturas de segu­
condições de trabalho, quer seja forçado, infantil ou
rança e saúde no trabalho e na elaboração de pla­
quaisquer outras formas de trabalho degradantes;
nos, medidas e programas de prevenção de riscos;
g) Assegurar a coordenação técnica dos serviços pro­
h) Promover e desenvolver acções de informação,
vinciais em matéria de inspecção, bem como a
comunicação e divulgação dos meios e técnicas
emissão de parecer ao Inspector Geral sobre os
de prevenção de riscos profissionais;
relatórios das actividades inspectivas realizadas;
i) Organizar a catalogação e a arrumação do acervo
h) Recolher e analisar os relatórios dos serviços pro­
bibliográfico, de modo a facilitar a sua consulta;
vinciais e emitir parecer sobre a conformidade e
j) Efectuar investigações sobre as causas dos acidentes
metodologia que conformam a sua elaboração;
de trabalho e doenças profissionais;
i) Elaborar em articulação com o Departamento de
k) Colaborar com as entidades especializadas e os Ser­
Segurança Higiene e Saúde no Trabalho, os Planos
viços Locais da IGT na organização e execução
Anuais de Actividade a submeter a aprovação do
de acções de formação e capacitação;
Inspector Geral do Trabalho;
l) Realizar vistorias conjuntas e emitir pareceres no
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
âmbito dos processos de licenciamento relativos
lei ou determinadas superiormente.
às instalações, alterações e laboração de estabele­
3.0 Departamento de Inspecção é dirigido por um Inspector
cimentos, projectos de edificações, tendo em vista
Geral-Adjunto, com a categoria de Director Geral-Adjunto.
a prevenção de riscos profissionais;
ARTIGO 13.°
m) Assistir e orientar os utentes nas consultas a efectuar
(Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho)
no acervo bibliotecário;
1. 0 Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no
n) Exercer as demais competências estabelecidas por
Trabalho é o serviço encarregue da promoção e coordenação
lei ou determinadas superiormente.
das acções referentes à implementação do sistema de segurança
3. O Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no
higiene e saúde no trabalho, nos serviços e nas empresas.
Trabalho é dirigido por um Inspector Geral-Adjunto, com a
2.0 Departamento de Segurança, Higiene e Saúde no
categoria de Director Geral-Adjunto.
Trabalho tem as seguintes competências:
ARTIGO 14.”
a) Promover, dinamizar e apoiar a realização de acções
(Departamento dc Estudos, Estatística e Programação)
de formação no domínio da segurança, higiene e
1.0 Departamento de Estudos, Estatística e Programação
saúde nas empresas, orientando a elaboração de
é o serviço encarregue da análise, processamento e controlo
programas de suporte pedagógico, definição de
níveis de qualificação profissional e a certifica­ da documentação de carácter técnico- jurídico.

ção de cursos; 2.0 Departamento de Estudos, Estatística e Programação

b) Assegurar a recolha, tratamento e análise de dados tem as seguintes competências:


de acidentes de trabalho e doenças profissionais a) Elaborar estudos e projectos de diplomas legais em
bem como elaborar relatórios estatísticos anuais; colaboração com as demais entidades competentes;
c) Organizar o registo das Comissões de Prevenção b) Analisar, processar e controlar a documentação de
de Acidentes de Trabalho, criadas nas Empresas, carácter técnico-jurídico, necessária ao correcto
bem como o acompanhamento das actividades funcionamento da IGT;
por elas desenvolvidas; c) Contribuir para que a actuaçào dos vários órgãos
d) Assegurar o cumprimento das tarefas conferidas ao da IGT se processe em conformidade com a Lei;
Departamento como representante nacional do d) Colaborar com os órgãos competentes do Órgão de
Centro Internacional de Informação sobre Segu­ Superintendência no tratamento de questões de
rança e Saúde no Trabalho (CIS); natureza jurídica;
1574 DIÁRIO DA REPÚBLICA

e) Actualizar o arquivo dos regulamentos, despachos e f) Assegurar a gestão financeira e patrimonial dos
ordens de serviço e demais documentos dimanados serviços;
dos órgãos superiores; g) Exercer o poder disciplinar nos termos da lei;
f) Proceder à sistematização dos dados estatísticos da h) Manter a direcção da IGT regularmente informada
actividade, compilar e assegurar a elaboração e sobre as actividades desenvolvidas pelos serviços;
actualização de indicadores resultantes das acti­ i) Proceder a confirmação, desconfirmação e revisão
vidades inspectivas ao nível nacional; dos autos de notícias na província;
g) Elaborar e manter actualizados os ficheiros de j) Determinar a aplicação de multas em conformidade
legislação, regulamentação colectiva de trabalho, com o estabelecido na lei;
jurisprudência e doutrina; k) Exercer as demais competências estabelecidas por
h) Participar nas visitas de ajuda e controlo; lei ou determinadas superiormente.
i) Contribuir para o cumprimento e eficácia da legis­ 3. No exercício das suas funções o Chefe dos Serviços
lação laborai;
Provinciais é coadjuvado por um dos Chefes de Secção por si
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
designado, que o substitui nos casos de ausência e impedimento.
lei ou determinadas superiormente.
ARTIGO 17.°
3. O Departamento de Estudos, Estatística e Programação é (Secção dc Inspecção)
dirigido por um Inspector Chefe de 1 .a Classe, com a categoria
1. A Secção de Inspecção é o serviço encarregue da execução
de Chefe de Departamento.
das acções inspectivas e dos procedimentos administrativos
SECÇÃO IV
Serviços Locais delas resultantes.
2. A Secção de Inspecção tem as seguintes competências:
ARTIGO 15.°
(Serviços Provinciais) a) Desenvolver acções de carácter inspectivo no domí­

1. Os Serviços Provinciais são unidades da IGT que nio das relações jurídicos laborais;

desenvolvem a actividade inspectiva ao nível local. b) Informar ao Chefe dos Serviços Provinciais sobre o
2. Os Serviços Provinciais são dirigidos por um Inspector desenvolvimento das actividades inspectivasque
Chefe de 1 .a Classe com a categoria de Chefe de Departamento. lhe sejam determinadas;
3. Os Serviços Provinciais compreendem a seguinte c) Apoiar administrativamente os Serviços Provinciais;
estrutura interna: d) Elaborar em articulação com a Secção de Segurança,
a) Secção de Inspecção; Higiene e Saúde no Trabalho os Planos Trimestrais
b) Secção de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. e Anuais de Actividades a submeter a apreciação
4. Sempre que se justificar, podem ser criados Serviços do Chefe dos Serviços Provinciais;
Municipais da IGT, por Decreto Executivo Conjunto dos e) Promover e assegurar a organização do ficheiro de
titulares dos órgãos públicos responsáveis pelas Finanças
controlo de empresas a nível da província sujeitas
Públicas e a Administração do Trabalho.
à acção da Inspecção do Trabalho;
ARTIGO I6.°
J) Compilar e assegurar a elaboração e actualizaçãodos
(Chefe dos Serviços Provinciais)
indicadores estatísticos resultantes da actividade
1. O Chefe dos Serviços Provinciais responde perante o
inspectiva provincial;
inspector Geral do Trabalho por toda a actividade desenvolvida
g) Organizar os elementos necessários à gestão corrente
na província.
2. O Chefe dos Serviços Provinciais tem as seguin­ dos recursos humanos;
tes competências: h) Organizar e manter actualizados o cadastro e o inven­
a) Representar o Inspector Geral do Trabalho na res- tário dos bens móveis da IGT a nível da província;
pectiva Província; i) Assegurar o registo, expediente e o arquivo dos
b) Cooperar com os responsáveis provinciais das áreas documentos dos serviços;
de Trabalho e Segurança Social, nas actividades
j) Actualizar os ficheiros de controlo das empresas
a desenvolver pelos serviços;
sujeitas à acção inspectiva;
c) Dirigir, coordenar e programar as acções dos servi­
k) Controlar e avaliar a execução dos serviços
ços, bem como velar pelo seu bom funcionamento
informativos;
técnico e administrativo;
d) Executar o programa anual das actividades deter­ l) Exercer as demais competências estabelecidas por

minadas pela Direcção Geral da IGT; lei ou determinadas superiormente.


e) Elaborar os relatórios e contas de exercício trimes­ 3. A Secção de Inspecção é dirigida por um Inspector
trais e anuais de actividades; Chefe de 2.a Classe.
ISÉRIE-N.°5I -DE 13 DE ABRIL DE 2015 1575

ARTIGO 18.° 3. A fixação do prazo referido no número anterior deve ser


(Secção dc Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho)
estabelecida em conformidade com as orientações técnicas e
|. A Secção de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho é metodológicas emanadas pelo Serviço Central da IGT.
o serviço encarregue da promoção e coordenação das acções ARTIGO 21.°
necessárias à implementação do sistema de segurança e saúde (Acção coerciva)

no trabalho nos órgãos e empresas. 1. Os Inspectores do Trabalho devem, sempre que se


2. A Secção de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho verifique a prática de infraeções laborais, lavrar autos de
leni as seguintes competências: notícia no exercício das suas funções.
a) Assegurar a recolha e o tratamento de dados estatís­ 2. Os Inspectores do Trabalho devem fixar prazo para que
ticos relativos a acidentes de trabalho e doenças sejam cumpridas as recomendações necessárias com vista a
profissionais; assegurar o cumprimento das disposições legais.
b) Investigar os acidentes de trabalho e doenças pro­ 3. Se nas instalações visitadas existirem determinados
fissionais, as condições de segurança e prevenção equipamentos, produtos, processos de fabrico ou quaisquer
de outros riscos; outras circunstâncias que constituam perigo eminente para a
c) Apoiar as empresas na criação de estruturas de vida, saúde ou segurança dos trabalhadores, deve o Inspector
segurança e saúde no trabalho e na elaboração do Trabalho comunicar a entidade competente para suspender
de planos, medidas e programas de prevenção; imediatamente a laboração.
d) Elaborar relatórios periódicos de actividades; 4. A suspensão deve ser formalizada por escrito, devendo
e) Promover acções de informação e comunicação descrever a situação de perigo, indicando as medidas que
sobre os meios e técnicas de prevenção de riscos devem ser adoptadas.
profissionais; 5. Da decisão de suspensão cabe reclamação e recurso
j) Acompanhar e apoiar a actividade das Comissões de hierárquico nos termos da lei.
Prevenção de Acidentes de Trabalho e dos Servi­ 6. Sempre que se verifique a suspensão, o reinicio da
ços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; actividade laborai deve ser requerida à IGT.
g) Proceder à vistoria de novos centros de trabalho; ARTIGO 22.°
h) Exercer as demais competências estabelecidas por (Forma dc actuação)

lei ou determinadas superiormente. 1. No exercício das suas funções, o Pessoal da IGT deve
3. A Secção de Segurança, Higiene e Saúde no trabalho é adoptar a seguinte forma de actuação:
dirigida por um Inspector Chefe de 2.a Classe. a) Executar as acções inspectivas de acordo com as nor­
mas legais técnicas e metodológicas estabelecidas;
CAPÍTULO IV
b) Informar, quando em acção inspectiva, sobre a sua
Acção Inspectiva
presença à entidade empregadora ou seu repre­
SECÇÃO I sentante, salvo se tal aviso prejudicar a eficácia
Princípios dc Actuação
da própria intervenção;
ARTIGO 19.°
c) Efectuar contactos com as entidades consideradas
(Acção inspectiva)
necessárias para o melhor desempenho da sua
A IGT exerce a acção inspectiva de natureza preventiva,
missão no decorrer da acção inspectiva.
actuando de forma pedagógica, sem prejuízo da acção coer­
2. Antes de sair do local visitado, o Pessoal de Inspecção
civa sempre que necessário, com o objectivo de assegurar
deve comunicar o resultado da visita à entidade empregadora
o cumprimento da lei, no âmbito das relações e condições
ou seu representante, bem como deixar cópia da acta da
de trabalho.
respectiva inspecção.
ARTIGO 20.°
(Acção pedagógica) ARTIGO 23.°
(Iniciativa inspectiva)
LA IGTexerce a acção pedagógica, através da realização
1. As acções de inspecção podem ser da iniciativa do
de diligências e visitas técnicas da prestação de informações
Pessoal Inspectivo, dos órgãos e serviços da IGT ou a pedido
e recomendações aos empregadores e trabalhadores em dos trabalhadores, empregadores, órgãos representativos
conformidade com a lei. dos trabalhadores ou empregadores e ainda, de autoridades
2. Sempre que se verifiquem infraeções laborais facilmente judiciais ou outras entidades oficiais que tenham a obrigação
reparáveis, deve a IGT fixar um prazo para o cumprimento de velar pela melhoria das condições de trabalho e para o
das recomendações. controlo da legalidade.
1576 DIÁRIO DA REPÚBLICA

2. Sem prejuízo de livre iniciativa do Pessoal Inspectivo, ARTIGO 29.°


todas as acções inspectivas devem ser enquadradas em (Elementos do auto dc notícia)

programas de actividades, estabelecidas pelos órgãos e 1. Constituem elementos do auto de notícia os seguintes:
serviços da IGT. a) Indicação do dia, hora e local em que a infraeção
ARTIGO 24° ocorreu e foi detectada;
(Rcinspccçôcs) b) Descrição completa do infractor, com a indicação
1. Os locais de trabalho onde sejam exercidas actividades do nome ou designação social, actividade pros­
insalubres, perigosas ou tóxicas, devem ser objecto de visitas seguida e domicílio profissional dos respectivos
periódicas, sempre que se julgue conveniente. Gerentes, Administradores, Directores ou membros
2. Constituem objectos de reinspecção, os locais de tra­ do órgão gestor;
balho em que tenham sido detectadas irregularidades graves c) Descrição dos factos que constituem infraeção;
ou que tenham sido feitas advertências, concedidos prazos d) Indicação da legislação infringida e da multa aplicável;
ou estabelecidas instruções concretas para o cumprimento e) Indicação do nome, categoria profissional, serviço
das recomendações. ou órgão da IGT a que se encontra adstrito o ins­
ARTIGO 25.° pector actuante e a sua assinatura;
(Articulação com outras entidades) f) Tudo mais que puder ser averiguado sobre a identifi­
1. Na sua actuação, a IGT deve estabelecer relações com cação dos agentes da contravenção e dos lesados,
outras entidades oficiais para a prossecução de objectivos bem como dos meios de prova.
definidos na lei. 3. Quando a actuação coerciva implique receitas para a
2. A IGT pode requisitar, nos termos da lei, sempre que segurança social ou para os trabalhadores, devem ser apurados
necessário, a colaboração das autoridades administrativas e descriminados os respectivos montantes em mapa próprio,
e policiais. os quais fazem parte integrante do auto de notícia.
3. Os factos apurados em qualquer acção inspectiva que ARTIGO 30.°
constituam matéria criminal e as demais contravenções cuja (Eficácia c valor do auto dc notícia)

fiscalização não seja da competência da IGT, devem ser 1. A eficácia do auto de notícia depende da confirmação
participados aos tribunais e às autoridades competentes. pelos funcionários competentes para o efeito, nos termos do
4. Sempre que são detectadas contravenções no âmbito das presente Diploma.
relações laborais por outros órgãos ou agentes da autoridade, 2. A não confirmação do auto de notícia, bem como os casos
devem estes fazer a devida comunicação à IGT. de desconfirmação e revisão previstos no presente Decreto
SECÇÃO II Presidencial, constituem actos sujeitos à fundamentação e
Competência Orgânica e Territorial
registo em livro próprio.
ARTIGO 26.° 3. O auto de notícia depois de confirmado tem força de
(Aplicação das multas)
corpo de delito e faz fé em juízo.
1. A aplicação de multas resultantes da prática de infraeções 4. O acto de confirmação de um auto de notícia toma-se
laborais é da competência da IGT. definitivo com a decisão proferida sobre a reclamação eo
2. Ao Inspector Geral do Trabalho e aos Chefes dos recurso previstos no presente Estatuto.
Serviços Provinciais de Inspecção, compete a aplicação das 5. Não havendo reclamação ou recurso no prazo legalmente
multas previstas no presente Diploma. estabelecido, o processo segue os seus trâmites até a remessa
ARTIGO 27.° em juízo.
(Competência territorial)
ARTIGO 31.°
São territorialmente competentes para a aplicação das (Tramitação do auto)
multas por infraeções laborais, os Serviços Locais em cuja 1. O auto de notícia, depois de confirmado deve ser
área de jurisdição se tenha verificado a infraeção. remetido ao infractor após 7 (sete) dias úteis, acompanhado
SECÇÃO III
da notificação onde conste nomeadamente:
Procedimentos Funcionais
a) A identificação do auto de notícia;
ARTIGO 28.° b) O valor da multa aplicada;
(Auto de notícia)
c) A soma das contribuições devidas à segurança social;
Os Inspectores do Trabalho sempre que, no exercício
d) O montante global das quantias em dívidas aos
das suas funções verifiquem qualquer infraeção às normas
laborais puníveis com multas, devem levantar o respectivo trabalhadores;
auto de notícia. e) A soma total a depositar;
{SÉRIE-N.° 51 - DE 13 DE ABRIL DE 2015
1577

J) A ordem de pagamento da totalidade indicada, num 5. O provimento da reclamação e do recurso hierárquico


prazo de 20 (vinte) dias corridos, a contar da implica a desconfirmação plena do auto ou a sua revisão no
notificação; tocante ao montante da multa nele fixado, sendo o auto de
g) A identificação da instituição bancária onde aquele notícia, consoante os casos, arquivado ou alterado quanto à
depósito deve ser efectuado à ordem da IGT; fixação da multa aplicada.
h) A indicação de que esse pagamento só se consi­ 6. A decisão sobre a reclamação e o recurso hierárquico,
dera efectuado mediante devolução, por parte do deve ser notificada ao infractor e comunicada ao serviço
contraventor da respectiva folha de liquidação, autuante 10 (dez) dias após o prazo fixado nos termos do
devidamente autenticada pelo estabelecimento presente Estatuto.
bancário, até 5 (cinco) dias úteis após o termo do 7. No caso de indeferimento ou revisão do montante da
prazo constante da alínea f); multa, deve-se observar o prazo de pagamento referido na
i) A referência de que os gerentes, administradores, alínea f) do n.° 1 do artigo 31.°, reiniciando-se a sua contagem
directores ou membros do órgão gestor são soli- na data da remessa da notificação do despacho que recaiu sobre
dariamente responsáveis pelo pagamento das a reclamação ou, na falta desta, no termo do prazo previsto
importâncias indicadas. no presente artigo.

ARTIGO 32.° ARTIGO 34.°


(Produto das multas)
(Notificação)

1. A notificação é efectuada por via de registo, por O produto das multas é regulado por Decreto Executivo

funcionário da IGT ou por qualquer agente de autoridade, Conjunto dos Titulares dos órgãos públicos responsáveis pelas
Finanças Públicas e pela Administração do Trabalho.
ficando estes investidos dos poderes que a lei confere para a
realização deste acto. ARTIGO 35.°
(Infraeções penais c convencionais)
2. A notificação considera-se feita na pessoa do infractor,
quando efectuada junto de qualquer outra pessoa que na altura 1. Comete o crime de resistência previsto no Código

o representa. Penal, sem prejuízo da aplicação de multa que corresponde

3. Não sendo encontrado qualquer dos representantes refe­


ao montante de 10 (dez) a 20 (vinte) vezes o salário médio
mensal praticado na empresa, todo aquele que uma vez feita a
ridos no número anterior, considera-se igualmente efectuada
identificação dos Inspectores e das autoridades administrativas
a notificação a qualquer pessoa afecta à empresa infractora.
e policiais impeça a sua entrada, permanência e livre exercício
4. Do processo referido no n.° 3 deste artigo e dos actos
das suas funções nos locais onde prestam serviço.
regulados no artigo 31.° são extraídas cópias autenticadas
2. Cometem o crime de desobediência previsto no Código
necessárias à notificação do infractor, ao copiador dos autos de
Penal, sem prejuízo da aplicação de multas que correspondem
notícia, ao processo individual do infractor e à segurança social.
ao montante de 10 (dez) a 20 (vinte) vezes o salário médio
5. Em caso de não pagamento voluntário das quantias em
mensal praticado na empresa, as entidades empregadoras que
dívida, o auto de notícia constitui título executivo, aplicando-se
se encontram na seguinte situação:
as normas do processo civil.
a) Todo aquele que sem motivo legítimo se recuse a
6. 0 Tribunal deve informar a IGT, sobre o teor da
prestar aos Inspectores do Trabalho no exercí­
sentença que tenha sido proferida no julgamento relativo ao
cio das suas funções, declarações, informações,
auto de notícia.
depoimentos, e outros elementos necessários às
ARTIGO 33.° averiguações ou preste informações ou declara­
(Reclamação c recurso)
ções falsas;
1. Recebida a notificação o infractor tem o prazo de b) Todo aquele que estando devidamente notificado ou
30 (trinta) dias corridos para reclamar do auto de notícia para avisado não compareça no dia e hora indicados e
o Inspector Geral do Trabalho ou para o Chefe dos Serviços não justifica a sua falta no prazo de 5 (cinco) dias;
Provinciais da IGT, conforme o âmbito de jurisdição estabe­ c) Reinicio da actividade laborai sem a necessária
lecido para o caso. autorização da IGT;
2. Da decisão do Chefe dos Serviços Provinciais cabe d) Desobediência às recomendações impostas pela
recurso para o Inspector Geral do Trabalho a efectuar no prazo IGT, nos casos de constatação de perigo eminente
de 30 (trinta) dias corridos. à saúde e vida dos trabalhadores.
3. Da decisão do Inspector Geral do Trabalho cabe recurso 3. A falta de apresentação ou envio de documentos que
ao titular do órgão de Superintendência no prazo de 30 (trinta) a título devolutivo, a IGT, ou qualquer dos seus Inspectores
dias corridos. tenham requerido às entidades empregadoras para consulta
4. A reclamação e o recurso hierárquico têm efeito sus­ ou conferência, constitui infraeção punível com multa
pensivo, devendo ser decidido no prazo de 30 (trinta) dias correspondente ao montante de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes a
após o recebimento. remuneração média mensal praticada na empresa.
1578 DIÁRIO DA REPÚBLICA

CAPÍTULO V ARTIGO 38.°


Estatuto dos Inspectores do Trabalho (Regime de exclusividade)

Os Inspectores do Trabalho exercem a sua actividadeem


ARTIGO 36.°
(Inspectores do trabalho) regime de exclusividade, ficando vedado o exercício de cargos
de gerência administrativa ou quaisquer outras funções sejam ou
O pessoa! da IGT exerce a sua actividade inspectiva no
não remuneradas, sem prejuízo daquelas funções autorizadas.
domínio das relações jurídico-laborais e no exercício das suas
ARTIGO 39.°
funções tem as seguintes competências: (Infraeções disciplinares graves)
a) Visitar e inspeccionar, sem aviso prévio, em qualquer
1. Constituem infraeções disciplinares graves, sem prejuízo
dia da semana e qualquer hora do dia ou da noite, do previsto na legislação aplicável, as infraeções, cometidas
os locais de trabalho sujeitos à sua fiscalização; pelos Inspectores do Trabalho e pelas quais respondem dis­
b) Proceder à exames, inspecções, averiguações, ciplinarmente, as seguintes:
inquéritos e outras diligências julgadas neces­ a) A indicação nos autos de notícia de factos que não
sárias para se certificar que as normas laborais correspondem a realidade por si verificada;
são efectivamente observadas; b) O exercício das suas funções de forma arbitrária ou
c) Interrogar as entidades empregadoras ou seus repre­ com abuso de autoridade;

sentantes e os trabalhadores isoladamente sobre c) A utilização abusiva de documentos que os creden­


ciem como inspectores de trabalho;
todos aspectos relacionados com a aplicação das
d) O exercício de cargos nas empresas sujeita àsua
normas laborais na empresa e ordenar a sua com­
fiscalização;
parência nos serviços da IGT;
e) A inobservância do dever de sigilo profissional.
d) Exigir da entidade empregadora ou de seus repre­
ARTIGO 40.°
sentantes a apresentação de livros, registos, folhas (Utilização dc transportes públicos)
ou recibos de salários e outros documentos de
Quando em serviço e mediante exibição do cartão de
escrituração obrigatória para consulta imediata identificação, os Inspectores do Trabalho têm direito, na área
ou nos serviços da IGT, podendo deles extrair geográfica aí indicada, a utilizar gratuitamente os meios de
cópias ou lançar averbamentos; transporte públicos e privados terrestres, marítimos, fluviais
e) Levantar autos de notícia pelas infraeções verificadas; e ferroviários.
fi Dar indicações, conceder prazos, formular advertên­ ARTIGO 41.°
cias e notificar para que sejam tomadas medidas (Regime de trabalho)

imediatamente executórias incluindo a suspensão 1. É aplicável aos Inspectores do Trabalho o regime de


de trabalhos em curso, em caso de riscos graves ou duração do trabalho da função pública, sem prejuízo do
probabilidade séria da violação do direito à vida, à exercício de actividade em regime de turno.

integridade física ou da saúde dos trabalhadores; 2. Para efeitos do disposto no número anterior, compete
ao Inspector Geral do Trabalho aprovar as actividadesem
g) Recolher e promover a análise de amostras de maté­
regime de turno e nocturno.
rias e substâncias utilizadas ou manipuladas nos
ARTIGO 42.°
processos de laboração que possam constituir fonte
(Cartão dc identificação)
de risco para a segurança e saúde dos trabalhadores,
1. Os Inspectores do Trabalho são portadores de um
bem como avaliar qualitativa e quantitativamente
cartão de identificação, emitido pela IGT, que procede
os agentes agressivos do ambiente de trabalho.
à sua numeração e registo em livro próprio, devendo ter
ARTIGO 37.° as medidas de 85,6x53,98x0,76 cujo modelo constado
(Sigilo profissional)
anexo VI do presente Diploma.
I. Os Inspectores do Trabalho são obrigados, sob pena 2.0 cartão destinado ao titular do cargo de Inspector Geral
de incorrerem em responsabilidade disciplinar e criminal, a do Trabalho é assinado pelo titular do Órgão que superintende
guardar rigoroso sigilo profissional, não podendo em caso a actividade da Instituição.
algum revelar segredo de fabricação, cultivo ou comércio, nem 3. O cartão de identificação referido no n.° 1 do presente
de modo geral, sobre o conhecimento de matérias decorrentes artigo reveste a forma vertical em toda a margem esquerda
do exercício da sua actividade profissional. frontal, representando as cores da Bandeira Nacional e tendo
2. Todas as reclamações, denúncias ou pedidos de inter­ alinhada no canto superior direito a fotografia do titular,
venção dirigidos a IGT ou a qualquer dos seus funcionários, autenticada com o selo branco dos serviços.
devem ser recebidas e consideradas estritamente confidenciais, 4. Devem ser devolvidos à IGT junto dos serviços com­
devendo os inspectores que venham a efectuar as respectivas petentes, os cartões cujos titulares deixem de exercer a título
acções inspecti vas, garantir de forma escrupulosa o seu sigilo. definitivo as respectivas funções.
íSÉRIE-N.05I-DE 13 DE ABRIL DE 2015
1579

ARTIGO 43.° ARTIGO 48.°


(Uso do colete profissional) (Estrutura da Carreira Inspectiva)
). No exercício das suas funções os Inspectores do Trabalho 1. A carreira inspectiva compreende os seguintes grupos
devem usar obrigatoriamente um colete de cor cinzenta que de pessoal:
a) Técnico superior;
consta do anexo VII, que tem as seguintes características:
b) Técnico;
a) Na parte frontal:
c) Técnico médio.
/) Duas faixas reflectoras superiores;
ARTIGO 49.°
ii) No ângulo superior direito, figura a insígnia da (Ingresso c acesso na carreira inspectiva)
República de Angola;
1.0 ingresso na carreira inspectiva efectua-se na categoria
iii) No ângulo superior esquerdo, figura a sigla de início, observados os requisitos estabelecidos para o efeito.
IGT, seguida da nomenclatura IGT e a placa 2. Constituem requisitos para ingresso na carreira inspectiva:
nominativa do (a) Inspector(a) do Trabalho; a) Possuir o nível habilitacional exigido;
iv) Os ângulos inferiores direito e esquerdo são b) Ter sido aprovado em concurso público de pré-selecção;
compostos por dois bolsos. c) Obter aprovação em estágio específico.
b) Na parte posterior: 3. O acesso na carreira inspectiva faz-se por promoção,
/) Duas faixas reflectoras superiores; devendo obedecer à forma de concurso público documental,

ii) Sigla IGT e a nomenclatura IGT. e integra os seguintes requisitos:


a) Classificação de serviço;
CAPÍTULO VI b) Tempo de serviço na categoria;
Gestão Financeira e Patrimonial c) Formação geral específica;
ARTIGO 44.° d) Avaliação curricular;
(Receitas) e) Entrevista profissional de selecção.
Constituem receitas da IGT: ARTIGO 50.°
(Recrutamento para a carreira dc Inspector Superior)
a) As dotações do Orçamento Geral do Estado;
b) Outras dotações, donativos e subsídios, bem como 1. O recrutamento para as categorias Técnica Superior
quaisquer outros rendimentos e valores que lhe obedece as seguintes regras:
sejam atribuídos ou provenham da sua actividade. a) Inspector Assessor Principal de entre os Inspectores

ARTIGO 45.° Primeiro Assessores com 5 (cinco) anos de efec-


(Despesas) tivo serviço na categoria e classificação média de
Constituem despesas da IGT as que resultam de encargos bom nesse período;
decorrentes da prossecução das suas atribuições. b) Inspector l.° Assessor, de entre os Inspectores
ARTIGO 46.° Assessores com 5 (cinco) anos de efectivo ser­
(Património)
viço na categoria e classificação média de bom
A IGT pode ter sob sua administração bens do património nesse período;
do Estado que lhe sejam afectos por lei, para o exercício da c) Inspector Assessor, de entre os Inspectores Supe­
sua actividade. riores Principais com 5 (cinco) anos de efectivo
CAPÍTULO VII serviço na categoria e classificação média de bom
Pessoal e Organigrama nesse período;

ARTIGO 47.° d) Inspector Superior Principal, de entre os Inspecto-


(Pessoal) res Superiores de I .a Classe com 5 (cinco) anos

1. 0 quadro de pessoal e o organigrama da IGT são os de efectivo serviço na categoria e a classificação

constantes dos anexos I, II, III, IV e V do presente diploma média de bom nesse período;

que dele são partes integrantes. e) Inspector Superior de 1 ? Classe, de entre os Inspec-

2.0 provimento de lugares de quadros da IGT é regulado tores Superiores de 2.a Classe com 5 (cinco) anos

pelas normas gerais aplicáveis à Administração Pública, pelo de efectivo serviço na categoria e a classificação
presente Diploma e demais legislação aplicável. média de bom nesse período;
3. A distribuição dos contingentes do quadro de pessoal j) Inspector Superior de 2.a Classe de entre indivíduos
pelos serviços da IGT, é feita por Despacho do Inspector habilitados com o grau de licenciatura nas espe­
Geral do Trabalho, segundo dotações fixadas de acordo com cialidades previstas no quadro de pessoal e no

as necessidades do serviço. aviso de concurso público.


Í580 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 51.° com o respectivo domínio de responsabilidade


(Conteúdo funcional do pessoal do grupo inspector superior) profissional.
Ao pessoal do grupo de inspectores superiores incumbe: ARTIGO 54.°
a) Realizar acções inspectivas e prestar esclarecimen­ (Recrutamento para a carreira dc Subinspector)
tos aos sujeitos da relação jurídico-laboral sobre 1.0 recrutamento para a carreira de Subinspectorobedece
matéria do domínio da Administração do Trabalho; as seguintes regras:
b) Actuar na área territorial sob sua jurisdição, junto a) Subinspector Principal de l.a Classe, de entre os
de empresas de todos os ramos de actividades Subinspectores Principais de 2.a Classe com
sujeitas à acção da IGT; 5 (cinco) anos de efectivo serviço na categoriae
c) Exercer os poderes de autoridade e submeter-se aos a classificação média de bom nesse período;
deveres que integram o seu estatuto profissional; b) Subinspector Principal de 2.a Classe, de entre os
d) Realizar acções de investigação, estudo, concepção e Subinspectores Principais de 3.a Classe com
adaptação de métodos e processos técnico-inspec- 5 (cinco) anos de efectivo serviço e a classificação
tivos que exigem um elevado grau de qualificação, média de bom nesse período;
de responsabilidade, iniciativa e autonomia; c) Subinspector Principal de 3.a Classe, de entre os
e) Actuar na especialização e visão global dos sistemas Subinspectores de 1 .a Classe com 5 (cinco) anos
de inspecção do trabalho e de relações sócio- de serviço efectivo e a classificação média de
-laborais, tendo em vista a formação de quadros bom nesse período;
e a preparação da tomada de decisão. d) Subinspector de I ,a Classe, de entre os Subinspec­
tores de 2.a Classe com 5 (cinco) anos de serviço
ARTIGO 52.°
(Recrutamento para a carreira de Inspector Técnico) efectivo na categoria e a classificação média de
bom nesse período;
O recrutamento para a carreira de Inspector Técnico
e) Subinspector de 2.a Classe, de entre os Subinspec­
obedece as seguintes regras:
tores de 3.a Classe com 5 (cinco) anos de efectivo
a) Inspector Especialista Principal, de entre os Inspecto-
serviço na categoria e a classificação média de
res Especialistas de 1 .a Classe com 5 (cinco) anos
bom nesse período;
de efectivo serviço na categoria e a classificação
f) Subinspector de 3.a Classe, de entre indivíduos
média de bom nesse período;
habilitados com a I2.a Classe nas especialidades
b) Inspector Especialista de I.a Classe, de entre os
previstas no quadro de pessoal e no aviso de
Inspectores Especialistas de 2.a Classe com concurso público.
5 (cinco) anos de efectivo serviço na categoria e
ARTIGO 55.°
a classificação média de bom nesse período; (Conteúdo funcional do pessoal do grupo de subinspector)
c) Inspector Especialista de 2.a Classe, de entre os
Ao pessoal do grupo de subinspector incumbe:
Inspectores de l.a Classe com 5 (cinco) anos de
a) Realizar acções inspectivas e prestar esclarecimen­
efectivo serviço na categoria e a classificação
tos aos sujeitos da relação jurídico-laboral sobre
média de bom nesse período;
matéria do domínio da Administração do Trabalho;
d) Inspector de I.a classe, de entre os Inspectores de
b) Actuar na área territorial sob sua jurisdição junto
2. a Classe com 5 (cinco) anos de efectivo serviço
de empresas de todos os ramos de actividades
na categoria e a classificação média de bom nesse
sujeitas à acção da IGT;
período; c) Exercer os poderes de autoridade e submeter-se aos
e) Inspector de 2.a Classe, de entre os Inspectores de deveres que integram o seu estatuto profissional.
3. a Classe com 5 (cinco) anos de efectivo serviço
na categoria e a classificação média de bom nesse CAPÍTULO VIII
período; Disposições Finais
j) Inspector de 3.a Classe, de entre indivíduos habili­
ARTIGO 56.°
tados com o grau de bacharelato nas especialida­ (Remuneração suplementar)
des previstas no quadro de pessoal e no aviso de
Aos Inspectores do Trabalho é atribuída uma remuneração
concurso público.
suplementar através de receitas próprias, nos termos previstos
ARTIGO 53.° no artigo 38.° do Decreto Legislativo Presidencial n.° 2/13,
(Conteúdo funcional do pessoal do grupo Inspector Técnico) de 25 de Junho.
Para o grupo de Inspector Técnico incumbe: ARTIGO 57.°
a) Executar as acções de inspecção, visitando os locais (Regulamento interno)
de trabalho;
A IGT deve elaborar o regulamento interno necessário
ó) Realizar acções inspectivas e prestar esclarecimen­
para o correcto funcionamento dos seus órgãos e serviços e
tos aos sujeitos da relação jurídico-laboral sobre
propor à aprovação do Titular do Órgão que superintende a
matéria do domínio da Administração do Trabalho;
c) Assegurar a coordenação de grupos de trabalho e actividade da Instituição.
realizar outras tarefas especializadas, relacionadas O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
pE ]3 DE ABRIL DE 2015

1S^ ----------- ---------------_ _________ 1581

ANEXO I
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 47.

Categoria/ Cargo
Carreira Especialidade profissional a admitir N.° de
Gr«P0
pessoal Lugares

Chefe dc Departamento

Chefia

Contabilidade c Gestão
1Assessor
Direito
Assessor
Técnica Economia
Técnico Técnico Superior Principal
Superior
Superior Psicologia
Técnico Superior de 1." Ciasse
Engenharia
Técnico Superior de 2.° Classe

Especialista Principal
Gestão
Especialista Principal de l.° Classe
Direito
Especialista Principal de 2.“ Classe
Técnica Economia
Técnico Técnico de 1Classe
Psicologia
Técnico de 2a Classe
Engenharia
Técnico de 3.a Classe

Técnico Médio Principal dc l.a Classe


Técnico Médio Principal de 2.a Classe

Técnica Técnico Médio Principal de 3.° Classe


Técnico
Médio Média Técnico Médio de 1Classe
Técnico Médio de 2.a Classe
Técnico Médio de 3.a Classe

Oficial Administrativo Principal


IOficial Administrativo
2. ° Oficial Administrativo
Administrativa
3. ° Oficial Administrativo
Aspirante
Escriturário-Datilógrafo

Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de IClasse
Tesoureiro de 2? Classe

Administrativo
Motorista de Pesados Principal
Motorista
de Pesados Motorista de Pesados de l.a Classe
Motorista dc Pesados de 2 a Classe

Motorista de Ligeiros Principal 2


Motorista
de Ligeiros Motorista de Ligeiros de 1Classe
Motorista de Ligeiros de 2.“ Classe

Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de 1Classe
Telefonista de 2 a Classe

Auxiliar Auxiliar Administrativo Principal


Administrativo Auxiliar Administrativo de La Classe
Auxiliar Administrativo de 2.a Classe

Auxiliar de Auxiliar de Limpeza Principal


Limpeza Auxiliar de Limpeza de 1 Classe
Auxiliar de Limpeza de 2.’ Classe

Operário Qualificado de 1 a Classe


Operário Qualificado de 2.“ Classe
Operário
Encarregado
Operário Não Qualificado de 1Classe
Operário Não Qualificado de 2.a Ciasse
____________________ ____ DIÁRI° DA

ANEXO II
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 47.°
Grupo de
Carreira Categoria/Cargo Especialidade profissional a admitir
Pessoal N.*(lc
Lu«arís
Inspector Geral
Direcção e 1
Inspector Geral-Adjunto
Chefia 2
Inspector Chefe de 1Classe
|
Inspector Assessor Principal
Contabilidade e Gestão
Inspector I ° Assessor
Direito
Inspector Técnica Inspector Assessor
Economia
Superior Superior Inspector Superior Principal 30
Psicologia
Inspector Superior de La Classe
Engenharia
Inspector Superior de 2.’ Classe

Inspector Especialista Principal


Gestão
Inspector Especialista de 1Classe
Direito
Inspector Inspector Especialista de 2.° Classe
Técnica Economia
Técnico Inspector de 1Classe 35
Psicologia
Inspector de 2." Classe
Engenharia
Inspector dc 3.“ Classe

Subinspector Principal de 1Classe


Subinspector Principal de 2.a Classe
Técnica Subinspector Principal de 3.a Classe
Subinspector 20
Média Subinspector de 1Ciasse
Subinspector de 2.“ Classe
Subinspector de 3.a Classe

Total 89

ANEXO III
Quadro de Pessoal dos Serviços Locais da Carreira do Regime Geral da IGT a que se refere o artigo 47.°
Grupo de Especialidade N.'dc
Carreira Categoria/Cargo
Pessoal profissional admitir Lugares

Assessor Principal
Contabilidade e Gestão
1Assessor
Direito
Técnico Técnica Assessor
Economia
Superior Superior Técnico Superior Principal
Psicologia
Técnico Superior de 1Classe Engenharia
Técnico Superior de 2.° Classe

Especialista Principal Gestão


Especialista Principal de l.a Classe Direito
Especialista Principal de 2." Classe Economia
Técnico Técnica Pedagogia
Técnico de 1Classe
Técnico de 2.” Classe Psicologia
Técnico de 3.a Classe Engenharia

Técnico Médio Principal de 1.® Ciasse


Técnico Médio Principal de 2.a Classe
2
Técnico Médio Principal de 3.a Classe
Técnico Médio Técnica Média
Técnico Médio de IClasse
Técnico Médio de 2.“ Classe
Técnico Médio de 3.° Classe

Oficial Administrativo Principal


1Oficial Administrativo
2. ° Oficial Administrativo
Administrativa
3. ° Oficial Administrativo
Aspirante
Escriturário Dactilógrafo 1

Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de 1Classe
Tesoureiro de 2? Classe
Administrativo
Motorista de Pesados Principal
Motorista de
Motorista de Pesados de 1Classe
Pesados 1
Motorista de Pesados de 2." Classe

Motorista de Ligeiros Principal


Motorista de
Motorista de Ligeiros de 1Classe
Ligeiros
K/íntnricta rip 1 ,íppírn<: d<? 2 3 Classe

Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de La Classe
Telefonista de 2." Classe
p ^«51 - DE 13 DE ABRIL DE 2015
1583

Carreira Catcgoria/Cargo Especialidade


N.°dc
pesso*1 ________________ profissional admitir
Lugares
Auxiliar Administrativo Principal
Auxiliar
Auxiliar Administrativo dc 1Classe
Administrativo
Auxiliar Administrativo de 2." Classe
Auxiliar dc Limpeza Principal
Auxiliar dc
Auxiliar dc Limpeza de 1Classe
Limpeza 1
Auxiliar de Limpeza de 2." Classe
Auxiliar
Operário Qualificado de l.“ Classe
Operário Qualificado de 2.a Classe
Operário Encarregado
Operário Não Qualificado de 1Classe
Operário Não Qualificado de 2.a Classe
'^íbtal
5

ANEXO IV
Quadro de Pessoal da Carreira Inspectiva dos Serviços Locais da IGT a que se refere o artigo 47.°
ÍCmpodc N.’ de
Carreira Categoria/ Cargo Especialidade profissional a admitir
Pessoal Lugares
Inspector Chefe de l.a Classe 1
Chefia
Inspector Chefe dc 2a Classe 2

Inspector Assessor Principal Contabilidade e Gestão


Inspector 1.3 Assessor Direito
Inspector Técnica Inspector Assessor Economia
8
Superior Superior Inspector Superior Principal Psicologia
Inspector Superior de 1.a Classe Engenharia
Inspector Superior de 2.a Classe

Inspector Especialista Principal Gestão


Inspector Especialista de l.a Classe Direito
Inspector Inspector Especialista de 2.’ Classe Economia
Técnica 6
I Técnico Inspector de 1 ,a Classe Psicologia
Inspector de 2.a Classe Engenharia
Inspector de 3.3 Classe

Subinspector Principal de 1 .a Classe


Subinspector Principal dc 2.a Classe
Técnica Subinspector Principal de 3,a Classe
Subinspector 3
Média Subinspector de 1Classe
Subinspector de 2.a Classe
Subinspector de 3.a Classe

Total 20

ANEXO V
Organigrama da IGT a que se refere o artigo 47.°
1584
~-----------------------------------------------------------------------------------

ANEXO VI
Cartão do Inspector do Trabalho a que se refere o ANEXO VII
artigo 42.° Colete do Inspector do Trabalho
a que se refere o artigo 43» °
Frente
Frente

REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBUCA,
TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

INSPECÇÃO GERAL DO TRABALHO --------------

Nome__________________________________________
Categoria_______________________________________
O Inspector Geral

Verso

Número Emissão Validade


xxx xx-xx-xxxx xx-xx-xxxx
------------------------------------------------

Prerrogativas

Verso

Nos termos da lei, o titular deste cartão pode entrar,


permanecer e actuar livremente em todos os locais de
trabalho, obter declarações de direitos de empresa, traba­
lhadores e inquirir quaisquer pessoas; exigir a apresentação
de livros, registos, folhas e outros documentos, podendo
deles extrair cópias, recolher para exame amostras de
matérias prima e de produtos fabricados, interromper
ou prolongar o tempo de trabalho; promover as medidas
destinadas a eliminar deficiências em instalações; prender
em flagrante delito as pessoas que procurem impedir a
sua acção que o ameaçarem ou agredirem no exercício
das suas funções; solicitar o apoio necessário a quaisquer
autoridades administrativas e policiais.
Comete o crime previsto e punível nos termos do
artigo 186.° do Código Penal todo aquele que se oponha à
sua entrada ao livre exercício das suas funções; a recusa de
depoimentos e a prestação de falsas declarações são punidas
O Presidente da República, José Eduardo dos San^
nos termos do artigo 188.° e 242.° do Código Penal.
> |;iiBIF.-y 51 - DE 13 DE ABRIL DE 2015
1585
\ _------ *“

Decreto Presidencial n.° 80/15 ESTATUTO ORGÂNICO


dc 13 dc Abril DO INSTITUTO DE PROMOÇÃO
Atendendo a necessidade de se proceder à actualização E COORDENAÇÃO DA AJUDA
da organização e funcionamento do órgão responsável pela ÀS COMUNIDADES
Coordenação, Acompanhamento e Controlo dos Programas e
projectos de Assistência Humanitária, de forma a adequá-las CAPÍTULO 1
ao novo quadro jurídico e realidade económico-social. Disposições Gerais
Havendo necessidade de se criar uma nova instituição,
dotada de mecanismos legais e práticas eficazes para lidar ARTIGO l.°
(Natureza)
com as questões ligadas à ajuda ao desenvolvimento, sua
harmoniosa distribuição, defesa e promoção dos interesses do O Instituto de Promoção e Coordenação da Ajuda às
paísecoordenação e controlo das actividades das Organizações Comunidades, abreviadamente designado por «1PROCAC», é
Não Governamentais que actuam em Angola;
um instituto público do Sector Social, dotado de personalidade
0 Presidente da República de Angola decreta, nos termos
jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial,
da alínea d) do artigo 120.° e do n.° 3 do artigo 125.°, ambos
da Constituição da República de Angola, o seguinte: encarregue da promoção, coordenação, controlo e avaliação

ARTIGO l.°
dos programas e projectos implementados pelas Organizações
(Criação) Não Governamentais que operam em Angola, bem como do
Ecriado o Instituto de Promoção e Coordenação da Ajuda mapeamento e acompanhamento das populações em situação
às Comunidades. de vulnerabilidade.
ARTIGO 2.° ARTIGO 2.°
(Aprovação) (Sede e âmbito)
Éaprovado o Estatuto Orgânico do Instituto de Promoção
O IPROCAC é uma instituição de âmbito nacional e tem
eCoordenação da Ajuda às Comunidades, anexo ao presente
a sua sede em Luanda.
Decreto Presidencial, e que dele é parte integrante.
ARTIGO 3.°
ARTIGO 3.°
(Superintendência)
(Extinção)
E extinta a Unidade Técnica de Coordenação da Ajuda O IPROCAC está sujeito, nos termos do presente estatuto,
Humanitária (UTCAH). à superintendência do Titular do Departamento Ministerial

ARTIGO 4.° responsável pela Assistência e Reinserção Social.


(Sucessão)
ARTIGO 4.°
0 Instituto de Promoção e Coordenação da Ajuda às (Regime jurídico)
Comunidades sucede a Unidade Técnica de Coordenação da
O IPROCAC rege-se pelo disposto no presente Estatuto
Ajuda Humanitária (UTCAH), assumindo as suas responsa­
e demais legislação aplicável.
bilidades, o seu pessoal, o seu activo e o seu passivo.
ARTIGO 5.°
ARTIGO 5.° (Atribuições)
(Revogação)
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto O IPROCAC tem as seguintes atribuições:

no presente Diploma, nomeadamente o Decreto n.° 30/98, a) Coordenar, através do Conselho Técnico, as activida­
deli de Setembro. des e o processo de implementação de programas

ARTIGO 6.° e projectos (aprovação, implementação, fiscali­


(Dúvidas e omissões) zação, controlo e avaliação) das Organizações
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e Não Governamentais nacionais e internacionais;
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas b) Garantir a participação das populações beneficiárias
pelo Presidente da República.
e das autoridades locais no processo de identifi­
ARTIGO 7.°
cação, elaboração, execução e acompanhamento
(Entrada em vigor)
dos projectos a implementar nas suas áreas de
0presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
residência e jurisdição respectivamente;
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27
c) Balancear os resultados e avaliar o impacto da acti­
de Fevereiro de 2015.
vidade das Organizações Não Governamentais na
Publique-se.
vida das comunidades;
Luanda, aos 31 de Março de 2015. d) Mapear e acompanhar as populações em situação de vul-
0 Presidente da República, José Eduardo dos Santos. nerabilidade, propondo medidas para a sua assistência;
1586 DIÁRIO DA REPÚBL[Câ

e) Prestar contas ao Executivo sobre a utilização c) Departamento de Recursos Humanos e das Tec^
dos recursos disponibilizados para a ajuda às logias de Informação.
comunidades; 3. Serviços Executivos:
f) Cooperar e incentivar o intercâmbio com instituições a) Departamento de Avaliação da Vulnerabilidade^
congéneres; Populações;
g) Propor estratégias e políticas relativas ao incremento b) Departamento de Programas e Projectos Comunitárj^
da ajuda ao desenvolvimento; c) Departamento de Organizações Não Govemamen^
h) Criar e gerir uma base de dados, de programas e d) Departamento de Monitoria.
projectos de assistência humanitária e de desenvol­ 4. Serviços Locais:
vimento comunitário, em carteira e em execução, Serviços Provinciais.
implementados por instituições nacionais, Agências
CAPÍTULO III
das Nações Unidas, Organizações Internacionais
Organização em Especial
e Não Governamentais;
SECÇÃO I
i) Propor e promover estratégias para fomentar uma Órgãos de Gestão
política de parcerias entre Organizações Não
ARTIGO 7.°
Governamentais nacionais e internacionais, bem (Director Geral)
como com os Departamentos Ministeriais;
1. O Director Geral é o órgão singular de gestão do Instituto,
j) Assegurar o apoio administrativo necessário ao desen­
nomeado pelo titular do Departamento Ministerial que exerce
volvimento das actividades das Organizações Não
a superintendência.
Governamentais e das Organizações Internacionais,
2. O Director Geral tem as seguintes competências:
quanto ao processo de legalização, obtenção de
a) Dirigir os serviços internos do IPROCAC;
vistos para o pessoal expatriado e outros;
b) Exercer os poderes gerais de gestão técnica, admi­
k) Apoiar as Organizações Não Governamentais no
nistrativa e patrimonial;
processo de tratamento de isenções aduaneiras e
c) Propor ao órgão que exerce a superintendência do
desalfandegamento de bens e equipamentos para
Instituto, a nomeação e exoneração dos respon­
os projectos, bem como efectuar o controlo da sua
sáveis do IPROCAC;
utilização final;
d) Preparar o instrumento de gestão previsionalesub-
l) Controlar e acompanhar os fluxos financeiros das
meter à aprovação do Conselho Directivo;
Organizações Não Governamentais e auditar as
e) Remeter os instrumentos de gestão ao órgão que
suas contas no quadro do combate ao branquea­
exerce a superintendência do Instituto e as insti­
mento de capitais e financiamento do terrorismo;
tuições de controlo interno e externo, nos termos
m) Informar regularmente a comunidade nacional e
da lei, após parecer do Conselho Fiscal;
internacional sobre a situação humanitária e social
j) Exarar ordens de serviços e instruções necessárias
das populações, incluindo os projectos em carteira
ao bom funcionamento do IPROCAC;
e as necessidades de financiamentos identificadas;
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
n) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
lei ou determinadas superiormente.
ou determinadas superiormente.
3. No exercício das suas funções o Director Geralé
CAPÍTULO II coadjuvado por um Director Geral-Adjunto, nomeado pelo titulai
Organização em Geral do Departamento Ministerial que exerce a superintendência

ARTIGO 6.° do IPROCAC, para um mandato de 3 (três) anos renovável.


(Órgãos e serviços)
ARTIGO 8.°
O IPROCAC compreende os seguintes órgãos e serviços: (Conselho Directivo)

I. Órgãos de Gestão: 1. O Conselho Directivo é o órgão colegial que delibera


a) Director Geral; sobre os aspectos de gestão permanente do IPROCAC.
b) Conselho Directivo; 2. O Conselho Directivo tem a seguinte composição:
c) Conselho Técnico; a) Director Geral, que o preside;
d) Conselho Fiscal. b) Director Geral-Adjunto;
2. Serviços de Apoio Agrupados: c) Chefes de Departamento;
a) Departamento de Apoio ao Director Geral; d) Dois vogais designados pelo titular do Departamento
b) Departamento de Administração e Serviços Gerais; Ministerial que exerce a superintendência.
S|;R1E-N.°5I-DE 13 DE ABRIL DE 2015
1587

j 0Conselho Directivo tem as seguintes competências: órgão que exerce a superintendência do Instituto devendo um
^Aprovaros instrumentos de gestão previsional, os deles ser especialista em contabilidade pública.
relatórios de prestação de contas do Instituto, bem 4. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente, uma vez
como a organização técnica e administrativa e por trimestre e, extraordinariamente, sempre que convocado
os regulamentos internos, a serem submetidos à pelo seu Presidente ou ainda por solicitação fundamentada
apreciação superior; de qualquer dos vogais.
b) Proceder ao acompanhamento sistemático da acti­ ARTIGO 10.°
vidade do IPROCAC, tomando as providências (Conselho Técnico)

que as circunstâncias exigirem; 1.0 Conselho Técnico éo órgão multissectorial de carácter


c) Propor medidas tendentes à arrecadação de finan- consultivo e de coordenação, ao qual incumbe pronunciar-se
• ciamentos para os projectos comunitários, nos sobre questões metodológicas e de índole técnico-científica
termos da lei; relativas às políticas e estratégias do Instituto.
d) Emitir parecer sobre os actos da administração relati­
2.0 Conselho Técnico integra o Director Geral, que o preside,
vos a actividade e ao património das Organizações
o Director Geral-Adjunto, Chefes de Departamento do Instituto
Não Governamentais;
e representantes dos seguintes Departamentos Ministeriais:
e) Apreciar as linhas gerais de acção no âmbito da
a) Ministério da Assistência e Reinserção Social;
ajuda ao desenvolvimento social e comunitário;
b) Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento
fi Analisar e aprovar a proposta de orçamento anual e
Territorial;
o plano de actividades a submeter ao órgão que
c) Ministério das Relações Exteriores;
exerce a superintendência do Instituto;
d) Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos;
g) Elaborar propostas com vista à superação profissio­
e) Ministério do Interior;
nal e melhoramento do bem-estar e da segurança
f) Ministério da Educação;
| social dos trabalhadores;
g) Ministério da Administração Pública, Trabalho e
h) Deliberar sobre a política geral do IPROCAC;

i) Exercer as demais competências estabelecidas por Segurança Social;

lei ou determinadas superiormente. h) Ministério da Administração do Território;

1 4.0 Conselho Directivo reúne-se ordinariamente uma i) Ministério da Saúde;


vezpormês, e, extraordinariamente, sempre que convocado j) Ministério das Finanças;
pelo seu Presidente. k) Ministério do Comércio;
5. As deliberações do Conselho Directivo são aprovadas l) Ministério da Agricultura;
por maioria e o Presidente tem voto de qualidade em caso m) Ministério da Energia e Águas;
de empate. n) Ministério do Urbanismo e Habitação;
ARTIGO 9.° o) Ministério da Construção;
(Conselho Fiscal)
p) Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos
1.0Conselho Fiscal é o órgão de controlo e fiscalização da Pátria;
interna a quem cabe analisar e emitir parecer de índole económico-
q) Ministério da Família e Promoção da Mulher;
-financeira e patrimonial sobre a actividade do IPROCAC.
r) Ministério do Ambiente;
2.0 Conselho Fiscal tem as seguintes competências:
s) Ministério das Pescas;
a) Emitir, na data legalmente estabelecida, parecer
t) Ministério dos Transportes.
sobre as contas anuais, relatório de actividades e
3. O Conselho Técnico tem as seguintes competências:
a proposta de orçamento do Instituto;
a) Estudar, analisar, avaliar e elaborar propostas e
b) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas
recomendações sobre a estratégia, os programas e
reguladoras da actividade do IPROCAC;
projectos a implementar no âmbito da assistência
c) Proceder a verificação regular dos fundos existentes
social e do desenvolvimento comunitário;
e fiscalizar a escrituração da contabilidade;
b) Apoiar e assessorar o IPROCAC em matéria de
d) Exercer as demais competências estabelecidas por
identificação, elaboração, aprovação, coordenação,
lei ou determinadas superiormente.
3.0 Conselho Fiscal é composto por um Presidente, controlo e avaliação dos projectos de desenvol­
indicado pelo titular do Departamento Ministerial responsável vimento comunitário a implementar na área de

peias Finanças e por dois vogais, indicados pelo titular do jurisdição de cada um dos membros do Conselho;
>588__________________________________________________ _______________ DIÁRIO DA REPÚBLlf,

c) Participar na elaboração de estratégias e abordagens j) Exercer as demais competências estabelecidas^


de desenvolvimento comunitário no País, visando lei ou determinadas superiormente.
a mobilização de recursos junto da comunidade 3. O Departamento de Apoio ao Director Geral é dirigi
nacional e internacional para responder às neces­ por um Chefe de Departamento.
sidades das comunidades;
ARTIGO 12.°
d) Propor estratégias que visem um aproveitamento (Departamento dc Administração c Serviços Gerais)
racional, harmonioso e proporcional das contri­ 1.0 Departamento de Administração e Serviços Geraisé&
buições da comunidade nacional e internacional,
serviço que integra as funções de gestão orçamental, finança
dirigidas ao desenvolvimento comunitário, em fun­
património, transporte, relações públicas e protocolo.
ção dos planos de desenvolvimento do Executivo;
2. O Departamento de Administração e ServiçosGeraj
e) Apreciar anual mente, o relatório de actividades e o
tem as seguintes competências:
programa para o ano económico seguinte;
a) Receber, registar, protocolar, classificar, fazera
f) Exercer as demais competências estabelecidas por
triagem e distribuição de toda a correspondência
lei ou determinadas superiormente.
e documentação recebida, bem como a expedi
4. Por iniciativa do Director Geral, podem ser convidados,
pelo Instituto;
sem direito a voto, técnicos do Instituto e de outros organismos
do Estado, instituições privadas e parceiros sociais. b) Organizar e controlar a execução das tarefas admi­

5. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente, uma vez nistrativas atinentes a todas as áreas e serviço;
por trimestre, e extraordinariamente, sempre que convocado do IPROCAC;
pelo Director Geral. c) Assegurar o bom funcionamento dos serviços centrais
SECÇÃO II e locais do Instituto, nos domínios da organização,
Serviços de Apoio Agrupados administração, gestão do orçamento eaprovisio­
ARTIGO Il.° namento técnico-material;
(Departamento de Apoio ao Director Geral)
d) Providenciar e assegurar as condições financeiras,
1. O Departamento de Apoio ao Director Geral é o serviço técnicas, materiais e logísticas para a realização
encarregue das funções de secretariado de direcção, assessoria
de reuniões, encontros técnicos, conferências,
jurídica, intercâmbio, informação e documentação.
seminários, cursos e demais actividades similares
2. O Departamento de Apoio ao Director Geral tem as
promovidas pelo IPROCAC;
seguintes competências:
e) Assegurar os serviços de recepção, transporte,des­
a) Acompanhar o cumprimento das decisões e orien­
locação e estadia de delegações, responsáveis ou
tações emitidas pelo Director Geral;
outros quadros, nacionais e estrangeiros em missão
b) Receber, registar e protocolar o expediente destinado
oficial do IPROCAC no interior e exterior do Pais;
a despacho do Director Geral;
c) Registar, protocolar e encaminhar o expediente j) Coordenar a elaboração do projecto de orçamento

despachado para os distintos órgãos e serviços; do IPROCAC e proceder a sua execução após
d) Prestar assessoria jurídica pelo IPROCAC; aprovação;
e) Assegurar o cumprimento das leis em vigor na g) Assegurar as operações relativas a contabilidadee
República de Angola por parte das Organizações à tesouraria;
Não Governamentais nacionais e internacionais; h) Inventariar e zelar pela manutenção e conservação
f) Desenvolver relações de cooperação e intercâmbio dos bens patrimoniais do IPROCAC;
com organizações internacionais especializadas i) Assegurar a aquisição de bens e serviços necessários
em assuntos de assistência social e desenvolvi­ ao cabal desempenho das actividades do Instituto,
mento comunitário; em conformidade com as normas e procedimentos
g) Recolher, analisar e produzir informação sobre a situa­
legais em vigor;
ção social e de desenvolvimento das comunidades;
j) Participar na realização de concursos públicosentreas
h) Produzir, distribuir e publicar todo o material de
organizações da sociedade civil, incluindo empresas,
carácter informativo aos vários intervenientes
para o apuramento e financiamento dos melhores
no processo de assistência às populações e de
projectos de desenvolvimento comunitário;
desenvolvimento comunitário;
k) Exercer as demais competências estabelecidas por
í) Elaborar os relatórios de actividades do IPROCAC
nas datas estabelecidas por lei; lei ou determinadas superiormente.
SÉRIE-N.°51-DE 13 DE ABRIL DE 2015 1589

, q Departamento de Administração e Serviços Gerais é c) Orientar metodologicamente os Serviços Locais


' jjfiãdo por um Chefe de Departamento. do IPROCAC no que diz respeito ao acompa­
ARTIGO 13.° nhamento, supervisão, controlo e avaliação dos
(Departamento dc Recursos Humanos
projectos desenvolvidos pelas Organizações Não
c das Tecnologias dc Informação)
Governamentais na sua área de jurisdição;
1.0Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
d) Participar na elaboração de estratégias e políticas
jeinformação é o serviço que integra as funções de gestão de
relativas à assistência social e ao desenvolvimento
pessoal, modernização e inovação dos serviços.
das comunidades em colaboração com Departa­
2,0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias mentos Ministeriais e parceiros sociais;
Informação tem as seguintes competências: e) Exercer as demais competências estabelecidas por
a) Assegurar os processos de recrutamento e selecção lei ou determinadas superiormente.
do pessoal nos termos da lei; 3. O Departamento de Avaliação da Vulnerabilidade das
b) Assegurar as acções referentes ao provimento, for­ Populações é dirigido por um Chefe de Departamento.
mação e aperfeiçoamento profissional, promoção, ARTIGO I5.°
transferências, licenças e aposentação do pessoal; (Departamento de Projectos Comunitários)

c) Proceder ao levamento dos recursos humanos neces­ 1.0 Departamento de Projectos Comunitários é o serviço
sários ao funcionamento da Instituição bem como de natureza executiva encarregue de acompanhar, supervisionar,
velar pela qualificação profissional dos funcioná­ controlar e avaliar os resultados dos programas e projectos
rios do IPROCAC; implementados pelas Organizações Não Governamentais.
d) Garantir a observância da disciplina no trabalho ao 2. O Departamento de Projectos Comunitários tem as
nível do IPROCAC; seguintes competências:
e) Propor a aquisição e instalação das tecnologias de a) Coordenar através do Conselho Técnico, a recepção,
informação mais adequadas ao bom funcionamento aprovação e implementação dos projectos sociais
da IPROCAC; e de desenvolvimento comunitário submetidos
fi Instalar, gerir e aperfeiçoar a rede e a base de dados pelas Organizações Não Governamentais;
do Instituto, bem como acompanhar a evolução b) Garantir a participação das populações e das auto­
tecnológica mundial e propor a adopção das ridades locais na elaboração, implementação e
melhores soluções para a melhoria da prestação avaliação dos projectos a implementar nas suas
de serviços da IPROCAC; comunidades;
g) Exerceras demais competências estabelecidas por c) Organizar campanhas internas de angariação de
lei ou determinadas superiormente. fundos junto da comunidade nacional e interna­
3.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
cional, destinados ao financiamento de projectos
to Informação é dirigido por um Chefe de Departamento.
comunitários;
SECÇÃO III d) Avaliar e aprovar o financiamento, em colaboração
Serviços Executivos
com o Departamento de Avaliação da Vulnerabi­
ARTIGO 14.° lidade das Populações, dos projectos submetidos
(Departamento de Avaliação da Vulnerabilidade das Populações)
pelas Organizações Não Governamentais;
0 Departamento de Avaliação da Vulnerabilidade das
Mações éo serviço de natureza executiva responsável pelo e) Prestar contas dos financiamentos recebidos dos
acofnpanhamento, estudo e avaliação das condições básicas doadores nacionais, internacionais e do Executivo;
^evida da população. j) Manter actualizada a base de dados sobre os projectos
2- 0 Departamento de Avaliação da Vulnerabilidade das das Organizações Não Governamentais, doações,
Mações tem as seguintes competências:
beneficiários, assim como do equipamento e bens
o) Fazer o levantamento, avaliação, acompanhamento e afectos aos projectos de assistência social e desen­
mapear as áreas de risco de calamidades naturais
volvimento comunitário, informando o Executivo
e as populações em condições de vulnerabilidade,
com a devida regularidade;
no âmbito da assistência e melhoria das condições
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
de vida da população;
b)Proporão Executivo medidas adequadas de preven­ lei ou determinadas superiormente.
ção e assistência às populações em condições de 3. O Departamento de Projectos Comunitários é dirigido
vulnerabilidade; por um Chefe de Departamento.
1590______ ___________________________________________________________ DIÁRIO DA REPÚBLlf

ARTIGO 16.° 3. O Departamento de Organizações Não Govemamenç


(Departamento de Organizações Não Governamentais)
é dirigido por um Chefe de Departamento.
1. O Departamento de Organizações Não Governamentais
ARTIGO 17.°
é o serviço de natureza executiva encarregue de acompanhar (Departamento de Monitoria)
o funcionamento das Organizações Não Governamentais 1. O Departamento de Monitoria é o serviço de nature^
e outras organizações internacionais, bem como assegurar executiva encarregue de analisar e realizar estudos sobre;
o apoio administrativo necessário ao desenvolvimento das situação da assistência social e o desenvolvimento comunii^
suas actividades. das populações, bem como emitir pareceres sobre os assuntos
2. O Departamento de Organizações Não Governamentais que lhe são submetidos.
tem as seguintes competências: 2.0 Departamento de Monitoria tem as seguintes competência
a) Prestar às Organizações Não Governamentais e outras a) Pesquisar e monitorar o desenvolvimento social^
organizações internacionais o apoio administra­ comunidades;
tivo necessário, nos processos de sua legalização b) Identificar e elaborar projectos susceptíveis de mania
e obtenção de vistos para o pessoal expatriado ao e aumentar o nível de vida das populações,era
seu serviço; colaboração com os demais sectores do Executivo,
b) Acompanhar a contratação da força de trabalho, população e parceiros sociais;
nacional e estrangeira, para as Organizações Não c) Elaborar, em coordenação com os Departamentos
Governamentais, no quadro dos programas e pro­ Ministeriais, através do Conselho Técnico,oí
jectos de ajuda humanitária e para o desenvolvi­ planos das comunidades, de médio e longo prazo,
mento, em coordenação com os Departamentos no âmbito da ajuda ao desenvolvimento;
Ministeriais responsáveis pelos sectores das Rela­ d) Acompanhar e controlar os fluxos de fundosemovi­
ções Exteriores, Administração Pública, Trabalho mentos das contas bancárias das Organizações
e pelo Serviço de Migração e Estrangeiros; Não Governamentais, cooperando com a Unidade
c) Avaliar, individualmente, as actividades das Orga­ de Informação Financeira, no âmbito do combale
nizações Não Governamentais e apurar o seu ao branqueamento de capitais e financiamentodo
impacto na vida das populações, propondo medidas terrorismo;
tendentes a sua melhoria; e) Exercer as demais competências estabelecidasp«

d) Manter actualizada a base de dados das Organizações lei ou determinadas superiormente.


3. O Departamento de Monitoria é dirigido por um Chefe
Não Governamentais nacionais e internacionais,
de Departamento.
quanto a sua legalização, distribuição geográfica,
SECÇÃO IV
pessoal, situação migratória, contratos e outros;
Serviços Locais
e) Promover e assegurar a articulação funcional e defi­
nição de políticas de parcerias entre organismos ARTIGO 18.°
(Serviços Provinciais)
públicos e Organizações Não Governamentais
1. O IPROCAC é representado, a nível local, por servi­
nacionais e internacionais, no âmbito da assistên­
ços provinciais.
cia social e desenvolvimento das comunidades;
2. Os Serviços Provinciais compreendem um departamento
f) Efectuar encontros periódicos de coordenação com
com a seguinte estrutura:
instituições, doadores e demais entidades que
a) Secção de Administração, Gestão de Recursos Hum*
desenvolvem actividades na área da assistência nos e das Tecnologias de Informação;
social e desenvolvimento das comunidades, para b) Secção de Organizações Não Governamentais,
fortalecer o processo de recolha e análise de infor­ Programas e Projectos, Monitoria e Avaliação.
mação, encorajando o estreitamento do relacio­ 3.0 Chefe dos Serviços Provinciais é equiparado a Chefede
namento entre todos os intervenientes; Departamento e as Secções são dirigidas por Chefes de Secção-
g) Promover acções de capacitação e angariamento de CAPÍTULO IV
financiamentos para as Organizações Não Gover­ Gestão Financeira e Patrimonial
namentais nacionais;
ARTIGO 19.°
h) Organizar e efectuar inspecções às Organizações
(Receitas)
Não Governamentais e suas actividades;
As receitas do IPROCAC são constituídas pelas seguin­
i) Participar, com as competentes autoridades, em inqué­
tes verbas:
ritos, auditorias e outras acções às Organizações a) As dotações do Orçamento Geral do Estado;
Não Governamentais; b) Os rendimentos resultantes da venda de bens«
j) Exercer as demais competências estabelecidas por cobrança de serviços que prestar, referentes a
lei ou determinadas superiormente. pedido de emissão de vistos de entrada, saídae
I . r N.5)_DEI3DEABRILDE2OI5 1591
----- -—------------
I de trabalho do pessoal expatriado, e outros, nos CAPÍTULO V
I termos da legislação em vigor; Disposições Finais
Os legados, donativos, subsídios bem como quais­
c)
ARTIGO 22.°
quer outros rendimentos e valores que lhe sejam (Quadro de pessoal c organigrama)
atribuídos por entidades nacionais e internacionais;
I. O quadro de pessoal e organigrama do IPROCAC são
Quaisquer outras receitas ou fundos que lhe sejam
os constantes dos anexos I, II e III, ao presente Estatuto, do
atribuídos por lei ou contrato.
qual fazem parte integrante.
ARTIGO 20.°
2. O IPROCAC pode contratar técnicos e especialistas
(Despesas)
nacionais ou estrangeiros, em tempo integral ou parcial, para
Constituem despesas do IPROCAC:
a realização de tarefas específicas, observando-se as normas
Os encargos com funcionamento dos diferentes
e procedimentos legais em vigor.
serviços, nomeadamente para assegurar a aqui­
3. A admissão de pessoal e o correspondente provimento
sição, manutenção, restauro e conservação de
de lugares do quadro de pessoal é feita de forma progressiva,
equipamentos, bens e serviços;
à medida das necessidades do Instituto.
b) Os encargos de carácter administrativo e outros
ARTIGO 23.°
relacionados com o pessoal;
(Regulamento Interno)
ç/Os encargos com o financiamento de projectos
Toda a matéria de funcionamento interno que não se encontre
comunitários e acções de formação.
regulada no presente Estatuto Orgânico deve ser objecto de
ARTIGO 21.°
tratamento em Regulamento Interno a aprovar pelo órgão que
(Património)
exerce a superintendência do IPROCAC.
Opatrimónio do IPROCAC é constituído por bens, direitos
eobrigações que adquira no exercício das suas funções. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos

ANEXO I
Quadro de Pessoal do Regime Geral dos Serviços Centrais, a que se refere o artigo 22?
Grupo dc N.° de
Carreira Categoria/Cargo Especialidade Profissional a Admitir
Pessoal Lugares

Director Geral 1
Direcção
Director Geral-Adjunto 1

Chefia Chefe dc Departamento 7

Assessor Principal
1.° Assessor
Direito, Auditoria, Contabilidade, Gestão, Economia,
Técnico Técnica Assessor
Assistência Social, Relações Internacionais, Informática, 40
Superior Superior Técnico Superior Principal
Comunicação Social, Administração Pública, Topografia.
Técnico Superior de 1.“ Classe
Técnico Superior de 2.a Classe

Especialista Principal
Especialista de 1.’ Classe
Direito, Auditoria, Contabilidade, Gestão, Economia,
Especialista de 2.a Classe 1 Assistência Social, Relações Internacionais, Informática, 1 6 1
Técnico Técnica
Técnico dc l.a Classe 1 Comunicação Social, Administração Pública, Topografia. 1 1
Técnico de 2,a Classe
1 Técnico de 3.a Classe_________________________

| Técnico Médio Principal de 1.’ Classe


1 Técnico Médio Principal de 2.a Classe
1 Técnico Médio Principal de 3." Classe 1 Contabilidade, Gestão, Economia, Informática, Jornalismo, l 1
1 Técnica
PWnMMi0 I 1 Comunicação Social, Educador Social, Topografia. 1 1
Média 1 Técnico Médio de 1.’ Classe
1 Técnico Médio de 2.“ Classe
l Técnico Médio de 3.a Classe
^^diáriod^epúbJ
1592

Grupo de
Carreira Categoria/Cargo
Pessoal Especialidade Profissional a Admitir
%
Oficial Administrativo Principal
1. ° Oficial
2.° Oficial
Administrativa
3.° Oficial 22
Aspirante
Escriturário-Datilógrafo

Tesoureiro Principal s
Tesoureiro Tesoureiro de l.a Classe
Tesoureiro de 2.° Classe
Administrativo
Motorista de Pesados Principal
Motorista de
Motorista de Pesados de 1." Classe
Pesados
Motorista de Pesados de 2.“ Classe

Motorista de Ligeiros principal


Motorista de
Motorista de Ligeiros de 1 a Classe
Ligeiros 4
Motorista de Ligeiros de 2.a Classe

Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de 1 Classe
Telefonista de 2.° Classe

Auxiliar Administrativo Principal


Auxiliar
Auxiliar Administrativo de l.a Classe
Administrativo
Auxiliar Administrativo de 2." Classe

Auxiliar de Limpeza Principal


Auxiliar de
Auxiliar de Limpeza de 1.* Classe 4
Limpeza
Auxiliar Auxiliar de Limpeza de 2.a Classe

Operário Qualificado de 1 .a Classe


Operário Qualificado de 2a Classe
Operário Encarregado
Operário Não Qualificado de l.a Classe
Operário Não Qualificado de 2.° Classe

Total 130

ANEXO II
Quadro de Pessoal do Regime Gerai dos Serviços Provinciais, a que se refere o artigo 22.°

Grupo de N.°de|
Carreira Categoria/ Cargo Especialidade Profissional a Admitir lugares
Pessoal
1

Chefe de Departamento 1
Chefia 2
Chefe de Secção

Assessor Principal
Primeiro Assessor
Técnico Técnica Assessor Direito, Auditoria, Contabilidade e Gestão, Assistência 3
Superior Superior Técnico Superior Principal Social

Técnico Superior de 1Classe


Técnico Superior de 2.” Classe

Especialista Principal
Especialista de 1." Classe
Especialista de 2“ Classe
Técnico Técnica
Técnico de 1Classe
Técnico de 2.a Classe
Técnico de 3.° Classe

Técnico Médio Principal de l.“ Classe


Técnico Médio Principal de 2.“ Classe
Técnico Médio Principal de 3? Classe Contabilidade, Gestão, Economia, Informática, Jornalismo,
8
Técnico Médio Técnica Média Educador Social, Topografia.
Técnico Médio de 1Classe
Técnico Médio de 2.a Classe
Técnico Médio de 3.“ Classe
„ - DE 13 DE ABRIL DE 2015
isérie-n- 1593

"Grúí>õdf Categoria/ Cargo N.°dc


Carreira Especialidade Profissional a Admitir
r^L— lugares
Oficial Administrativo Principal
1Oficial
2. ° Oficial
Administrativa
3. ° Oficial 4
Aspirante
Escriturário-Datilógrafo
Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de 1 Classe
Tesoureiro dc 2.“ Classe
Administrativo
Motorista de Pesados Principal
Motorista de
Motorista dc Pesados dc 1Classe
Pesados
Motorista dc Pesados de 2.a Classe
Motorista de Ligeiros Principal
Motorista dc
Motorista de Ligeiros de 1.* Classe
Ligeiros 1
Motorista de Ligeiros de 2." Classe
Telefonista Principal
Telefonista Telefonista dc 1Classe
-
Telefonista de 2.° Classe
Auxiliar Administrativo Principal
Auxiliar
Auxiliar Administrativo de |.a Classe
Administrativo -
Auxiliar Administrativo dc 2." Classe

Auxiliar de Auxiliar de Limpeza Principal


Auxiliar de Limpeza de 1Classe 1
Auxiliar Limpeza
Auxiliar de Limpeza dc 2.a Classe
Operário Qualificado dc 1Classe
Operário Qualificado de 2.° Classe
Operário Encarregado
Operário não Qualificado de l.a Classe
Operário não Qualificado de 2,a Classe
----- ----
Total
20

ANEXO III
Organigrama a que se refere o artigo 22.°

Residente da República, José Eduardo dos Santos,


1594 DIÁRIO DA REPÚBL|Ci

Despacho Presidencial n.° 31/15 4. ° — O Coordenador do Gabinete deve apresentart


dc 13 dc Abril
Titular do Poder Executivo o cronograma de actividade^
Considerando que o projecto da construção do Novo Gabinete e o respectivo orçamento, no prazo de 15 (quinze
Aeroporto Internacional de Luanda constitui uma obra de
dias contados a partir da data da entrada em vigor dopt.
grande dimensão para o País e para a região, com fortes
sente Diploma.
impactos económicos e sociais para a Província de Luanda;
5. ° — O Coordenador do Gabinete deve apresentar^
Tendo em conta que no âmbito dos trabalhos em curso
Titular do Poder Executivo, relatórios de prestação de cont$
relativos a sua construção, devem ser acautelados e devidamente
bimensais das actividades desenvolvidas e o relatóriofing
implementados projectos de infra-estruturas que visam criar
dos trabalhos, no prazo de 24 (vinte quatro) meses, período
soluções imediatas para o escoamento do trânsito rodoviário de
pelo qual terminam os seus trabalhos. 1
acesso ao Novo Aeroporto Internacional de Luanda, enquanto
6. ° — As dúvidas e omissões resultantes da interpretaçà)
não forem concluídas as acções de médio e longo prazos;
e aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Titular
O Presidente da República determina, nos termos da
do Poder Executivo.
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da
Constituição da República de Angola, o seguinte: 7. ° — O presente Diploma entra em vigor na datada

l.° — É criado o Gabinete para a Coordenação e sua publicação.

Acompanhamento dos Projectos de Infra-Estruturas de Acesso Publique-se.


ao Novo Aeroporto Internacional de Luanda, coordenado pelo
Luanda, aos 9 de Abril de 2015.
Ministro dos Transportes e que integra as seguintes entidades:
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
a) José João Kovíngua — Secretário de Estado para
os Transportes Terrestres;
b) Luís Filipe da Silva — Secretário de Estado das MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Águas e Coordenador do Gabinete Técnico de
Coordenação e Acompanhamento dos Projectos
Despacho n.° 119/15
da Cidade de Luanda — GATEC; dc 13 dc Abril
c) Agostinho da Rocha Fernandes — Vice-Governador
Havendo a necessidade de se subdelegar poderes ao
da Província de Luanda para os Serviços Técnicos
Presidente do Conselho de Administração do Instituto para
e Infra-Estruturas;
o Sector Empresarial Público para a celebração da Escritura
d) Manuel José Cardoso do Amaral Van-Dúnem —
Pública do Contrato de Compra e Venda da Unidade de Produção
Director da Unidade Técnica de Gestão de Sanea­
Termoplásticos, no âmbito do processo de privatização.
mento de Luanda;
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
e) Bento dos Santos Fragoso Soito — Director do
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição di
Gabinete Técnico de Reconversão Urbana do
República de Angola, e de acordo com o n.° 1 do artigo?.’
Cazenga e Sambizanga — GTRUCS.
do Decreto Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, edo
2.° — O Gabinete ora criado tem as seguintes atribuições:
n.° 1 do artigo 5.° do Estatuto Orgânico do Ministério da
a) Estudar e propor todas as medidas, projectos e solu­
ções que se mostrem necessárias e viabilizem a Economia, aprovado pelo Decreto Presidencial n.°227/12,

circulação rodoviária de acesso ao Novo Aeroporto de 3 de Dezembro, determino:

Internacional de Luanda; 1. São subdelegados a Henda Esandju Inglês, Presidente

b) Orientar e supervisionar a coordenação dos Projectos do Conselho de Administração do Instituto para o Sector
de Infra-Estruturas de Acesso ao Novo Aeroporto Empresarial Público, poderes para celebrar a Escritura Pública
Internacional de Luanda; de Compra e Venda da Unidade de Produção da Termoplásticos.
c) Articular com os organismos da Administração Pública 2. O presente Despacho entra em vigor na datada
e institutos, sempre que se achar necessário. sua publicação.
3.° — O Coordenador do Gabinete pode convidar repre­ Publique-se.
sentantes dos institutos, empresas públicas e especialistas
Luanda, aos 31 de Março de 2015.
para participar das reuniões ou outras actividades de grupo,
sempre que for necessário. O Ministro, Abrahão Pio dos Santos Gourgel.
1.051 -DE 13 DE ABRIL DE 2015 1595

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS do Património do Estado, Sílvio Franco Burity, plenos poderes
para representar o Ministro das Finanças na prática de todos os
actos administrativos necessários para a assinatura e execução
Despacho n.° 120/15
dc 13 dc Abril do Contrato de Empreitada de Obras de Adequação, para as
instalações da Bolsa de Valores de Angola — BODI VA, sito
Em conformidade com os poderes delegados pelo
no Edifício denominado «Torres do Oceano», em Luanda,
Presidente da República, nos termos do artigo 137.° da
Constituição da República de Angola, e de acordo com as com a empresa Kubaka Premiun.

disposições combinadas dos n.os 1 e 4 do artigo 2.° do Decreto 2. Este Despacho entra imediatamente em vigor.
Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, e da alínea d) do Publique-se.
n.”I do artigo 4.° do Estatuto Orgânico do Ministério das
Luanda, aos 31 de Março de 2015.
Finanças, aprovado pelo Decreto Presidencial n.° 299/14,
de4de Novembro, determino: O Ministro, Armando Manuel.

I. São subdelegados, nos termos do artigo 6.° do Decreto


Presidencial n.°6/10, de 24 de Fevereiro, ao Director Nacional Despacho n.° 122/15
dc 13 dc Abril
doPatrimónio do Estado, Sílvio Franco Burity, plenos poderes
^representar o Ministro das Finanças na prática de todos os Em conformidade com os poderes delegados pelo
i actosadministrativos necessários para a assinatura e execução Presidente da República, nos termos do artigo 137.° da
doContratode Fornecimento e Montagem de Mobiliário, para Constituição da República de Angola, e de acordo com as
is instalações da Bolsa de Valores de Angola — BODI VA, disposições combinadas dos n.os l e 4 do artigo 2.° do Decreto
sitono Edifício denominado «Torres do Oceano», em Luanda, Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, e da alínea d) do
com a empresa Kubaka Premiun. n.° 1 do artigo 4.° do Estatuto Orgânico do Ministério das
2. Este Despacho entra imediatamente em vigor. Finanças, aprovado pelo Decreto Presidencial n.° 299/14,
Publique-se. de 4 de Novembro, determino:

Luanda, aos 31 de Março de 2015. 1. São subdelegados, nos termos do artigo 6.° do Decreto
Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, ao Director Nacional
0 Ministro, Armando Manuel.
do Património do Estado, Sílvio Franco Burity, plenos poderes
para representar o Ministro das Finanças na prática de todos
Despacho n.° 121/15
de 13 de Abril os actos administrativos necessários para a assinatura e exe­

Em conformidade com os poderes delegados pelo cução do Contrato de Fiscalização da Empreitada de Obras

Presidente da República, nos termos do artigo 137.° da de Adequação, para as instalações da Bolsa de Valores de

Constituição da República de Angola, e de acordo com as Angola — BOD1VA, sito no Edifício denominado «Torres
disposições combinadas dos n.os 1 e 4 do artigo 2.° do Decreto do Oceano», em Luanda, com a empresa HABIQUATRO,
Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, e da alínea d) do Arquitectura e Engenharia.
n.° I do artigo 4.° do Estatuto Orgânico do Ministério das 2. Este Despacho entra imediatamente em vigor.
Finanças, aprovado pelo Decreto Presidencial n.° 299/14, Publique-se.
de 4 de Novembro, determino:
I. São subdelegados, nos termos do artigo 6.° do Decreto Luanda, aos 31 de Março de 2015.

Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, ao Director Nacional O Ministro, Armando Manuel.

O. E. 297 - 4/51 - 650 ex. - l.N.-E.P. - 2015

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