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O que e eutanasia?

Eutanásia é o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte


indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou
dolorosa.
Ou promover óbito indolor ao animal.

Métodos de eutnasia:
Os métodos físicos de eutanásia incluem pistola de insensibilização, tiro
com arma de fogo, deslocamento cervical, decapitação, eletrocussão,
irradiação por micro-ondas específicos para eutanásia , armadilhas,
compressão torácica, exsanguinação ou sangria, maceração, concussão
e perfuração craniana.
Normalmente, os agentes químicos, como os anestésicos gerais
injetáveis ou inalatórios são preferíveis, quando comparados aos
métodos físicos, como o deslocamento cervical e decapitação.
São considerados métodos inaceitáveis:
I - embolia gasosa;
II - traumatismo craniano;
III - incineração in vivo;
IV - hidrato de cloral para pequenos animais;
V - clorofórmio ou éter sulfúrico;
VI - descompressão;

3 - Quando devo indicar uma eutanásia ?


A eutanásia pode ser indicada nas situações em que: I – o bem-estar do
animal estiver comprometido de forma irreversível.

4-Importancia do medico veterinario na patologia:


Essa é uma especialidade que tem como objetivo a execução e
interpretação dos exames laboratoriais, auxiliando médicos veterinários
no diagnóstico, acompanhamento e direcionamento de diversas
doenças.

5- Resolução CFMV nº 923 de 13/11/2009 O Conselho Federal de


Medicina Veterinária - CFMV, no uso das atribuições definidas na alínea
"f" do art. 16 da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968; considerando o
disposto no art. 5º, alíneas "a", "c" e "j", art. 6º, "a", "b" e "h" e art. 8º,
da Lei nº 5.517/68; considerando o disposto nos arts. 4º; 5º e 6º da Lei
nº 5.550, de 04 de dezembro de 1968,Considerando também o disposto
nos arts. 1º e 2º, alínea "c", do Decreto nº 64.704, de 17 de junho de
1969,
II - Nível de Biossegurança (NB): nível de contenção necessário para
permitir as atividades e desenvolvimento de projetos, de forma segura e
com risco mínimo para o operador e para o meio ambiente;
III - Animais Silvestres (AS): aqueles pertencentes às espécies nativas,
migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a
sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do
território brasileiro e de suas águas jurisdicionais, com acesso, captura,
uso e comércio controlados pelos órgãos ambientais federal, estaduais
ou municipais;
IV - Animais Exóticos (AE): aqueles cuja distribuição geográfica não inclui
o território brasileiro; as espécies ou subespécies introduzidas pelo
homem, inclusive domésticas, em estado selvagem; outras espécies que
tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas
jurisdicionais e que tenham entrado espontaneamente no território
brasileiro;
V - Animais Domésticos (AD): aqueles que pelos processos tradicionais e
sistematizados de manejo e de melhoramento zootécnico tornaram-se
domésticos, possuindo características biológicas e comportamentais em
estreita dependência do homem, podendo, inclusive, apresentar
aparência diferente das espécies silvestres que os originaram;
I - Animais de Laboratório (AL): aqueles empregados na pesquisa
experimental, biológica e médica, com variados objetivos;
ratos,camundongos,coelhos,primatas,porco da índia .
VII - Organismo Geneticamente Modificado (OGM): organismo cujo
material genético (ADN/ARN) foi modificado por qualquer técnica de
engenharia genética;
VIII - Animal Geneticamente Modificado (AnGM): animal que tenha
ácido nucléico exógeno intencionalmente incorporado ao genoma de
suas células germinativas ou somáticas;
IX - Contenção: condição que não permite o escape ou liberação para o
meio ambiente de microrganismos patogênicos e/ou OGM/AnGM,
realizada em pequena ou grande escala;
X - Risco: possibilidade de promoção de evento negativo para a saúde
humana e/ou animal, os vegetais, outros organismos e o meio
ambiente, cientificamente fundamentado, decorrente de processos ou
situações, envolvendo ou não OGM/AnGM e/ou seus derivados.
6-A Resolução Nº 1000, de 11 de maio de 2012, do Conselho Federal de
Medicina Veterinária, no art. 3º inciso V, possibilita a eutanásia em
animais nos casos em que o tratamento representa custos incompatíveis
com a atividade produtiva a que o animal se destina ou com os recursos
financeiros do proprietário. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
VETERINÁRIA - CFMV -, no uso das atribuições lhe conferidas pelo artigo
16, alínea ‘f’, da Lei no 5.517, de 23 de outubro de 1968,
considerando que a eutanásia é um procedimento clínico e sua
responsabilidade compete privativamente ao médico veterinário;
considerando a competência do CFMV em regulamentar, disciplinar e
fiscalizar o exercício da Medicina Veterinária;
considerando a crescente preocupação da sociedade quanto à eutanásia
dos animais e a necessidade de uniformização de metodologias junto à
classe médico-veterinária;
considerando a diversidade de espécies envolvidas nos procedimentos de
eutanásia e a multiplicidade de métodos aplicados;
considerando que a eutanásia é um procedimento necessário,
empregado de forma científica e tecnicamente regulamentada, e que
deve seguir preceitos éticos específicos;
considerando que os animais submetidos à eutanásia são seres
sencientes e que os métodos aplicados devem atender aos princípios de
bem-estar animal,

Os métodos mais utilizados para se analisar as amostras obtidas são a


histopatologia (amostras de tecidos) e citopatologia (amostras de
células). Essas técnicas baseiam-se em incluir as amostras em parafina e
cortá-las, quando se trata de tecidos, corar com hematoxilina e eosina
(coloração padrão de lâminas) e observar as possíveis alterações por
meio do microscópio óptico.
▪ No entanto, podem ainda ser utilizadas técnicas mais precisas nessas
análises, como a imunohistoquímica e a imunocitoquímica. Elas utilizam-
se de marcadores antigênicos para detectar proteínas conhecidas que
são expressas na membrana, no citoplasma e/ou no núcleo, em
determinadas alterações patológicas, como nos tumores
o que é a patologia clínica?
A patologia clínica é uma área especializada da medicina laboratorial
que interpreta testes laboratoriais por meio técnicas químicas, físicas,
físico-químicas, biológicas morfológicas aplicadas nos pacientesEssa
análise ocorre pela retirada de fluidos e demais materiais
necessários dos pacientes, tendo como principal objetivo diagnosticar
possíveis doenças ou confirmar algum diagnóstico. Além disso, a
patologia também é utilizada para verificar a presença de fatores de
riscos que podem prejudicar a saúde.No Brasil, a patologia clínica é
regulada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Esse mesmo
conselho determina as diferenças entre a patologia cirúrgica (ou
anatomia patológica), que nada mais é do que a análise dos tecidos
sólidos do corpo humano, obtidos por meio da biópsia.

O exame anatomopatológico é procedimento médico necessário para


diagnosticar doenças ou estabelecer o estadiamento de tumores, a
partir dos estudos à macroscopia, mesoscopia e ao microscópio de
amostras de tecidos e órgãos retirados de pacientes.
A histopatologia é o exame de tecidos, órgãos e estruturas com a
finalidade de investigar doenças. Esta análise é feita a partir da secção
do tecido em finas camadas, técnicas histoquímicas (colorações) e
posterior visualização em microscópio ótico de luz.
A citopatologia é a ciência que estuda as doenças através das
modificações celulares, considerando as suas características
citoplasmáticas e nucleares.
A imuno-histoquímica é um exame que permite detecção de antígenos
específicos e imunofenotipagem de tecidos ou agentes infecciosos. É um
exame muito útil na avaliação confirmatória de um determinado
diagnóstico, podendo ser utilizado também na avaliação prognóstica de
pacientes, especialmente na rotina oncológica

Os critérios exigidos pela legislação selos de inspeção, são eles: o SIM


(Selo de Inspeção Municipal); o SIE (Selo de Inspeção Estadual); e o SIF
(Selo de Inspeção Federal).
SELO SIM: É um selo associado à Secretaria Municipal de Agricultura. O
produto que recebe o selo SIM (Serviço de Inspeção Municipal) pode ser
comercializado dentro dos limites do município em que foi produzido.
SELO SIE: Representa o Serviço de Inspeção Estadual que é executado
pela Cidasc, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, da
Pesca e do Desenvolvimento Rural. Uma vez que o produto obtém este
selo, pode ser comercializado dentro da esfera estadual, ou seja, dentro
de todo o território catarinense.
SELO SIF: Este selo, fornecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) é exigido para comercializar produtos em todo o
território nacional, bem como para produtos destinados à exportação.
Os criatórios de produção do ramo da piscicultura se dividem em dois
tipos:
Viveiros: é o mais “natural”, por reproduzir mais fielmente as condições
em que os peixes naturalmente vivem. É dotado de um sistema de
abastecimento e drenagem da água que faz com que o viveiro encha e
esvazie, correntemente, no menor tempo possível. Pode ser construído
com sistema de barragem (onde corre um curso de água natural, com
erguimento de barragem ou dique) ou sistema de derivação (escavado
em terreno natural mas abastecido com água controlada).
Tanques: dentre os mais importantes tanques pode-se citar: o Tanque de
Terra (é o que mais se aproxima das condições naturais em que os peixes
vivem. A recomendação é que ele seja construído diretamente no solo,
pois, assim, o manejo e a limpeza ficam mais fáceis. Pode ser encontrado
nos formatos retangulares, quadrados ou circulares), os Tanques em
Alvenaria (normalmente utilizado em cultivos com alta densidade e
renovação de água. Os materiais mais usados aqui são concreto,
cimento e argamassa armada. Alguns modelos apresentam fundo
terroso, com apenas as paredes revestidas), os Tanques de Lona de PVC
(Por serem mais práticos, o processo de higienização fica mais simples,
contribui para a economia de água, e a segurança na produção
aumenta, devido ao seu revestimento de PVC. Isso acontece porque
devido ao seu material, há a possibilidade de aeração incorporação do
oxigênio na água, que elimina o acúmulo de gases tóxicos. As espécies
como pacu e tilápia são as que melhor se adaptam a esse tipo de
tanque) e os Tanques de Rede (Para proteger as espécies de ataques de
predadores, os modelos de tanque para piscicultura em rede são os mais
adequados. Os tipos fabricados em telas de arames não deixam
possíveis predadores se aproximarem e evitam a fuga dos peixes
cultivados internamente).
Sistema Extensivo: O sistema extensivo é útil para fazer o cultivo de
várias espécies ao mesmo tempo. Ele tem uma característica mais
rústica e mantém poucos peixes juvenis em represas, lagos ou tanques
escavados até o momento da captura. Sua densidade de estocagem
geralmente é de um peixe a cada 5 m², sem uso de ração e aeradores. A
criação de peixes feita dessa forma é a mais adequada quando a prática
da piscicultura na propriedade é uma atividade secundária e serve para
abastecer o comércio local ou o próprio sustento do piscicultor. A
alimentação dos peixes é constituída da comunidade natural existente
no próprio ambiente de cultivo, assim, não é necessário o fornecimento
de ração. Com isso, é possível manter um equilíbrio no sistema, com a
taxa de oxigênio do local em níveis mais elevados.
Sistema Semi-intensivo: É amplamente difundido no Brasil. Ele é
praticado em represas e lagos e também utiliza barramentos ou viveiros.
Suas características são as seguintes:
os alimentos dos peixes são fornecidos e constituídos por ração
balanceada e mantimentos vivos, desde a fase de alevinos até o ponto
adequado para a comercialização;
a produtividade fica em torno de 5 mil quilos por hectare de área
alagada ao ano, portanto, é considerada como uma atividade
secundária na propriedade;
é um sistema adaptado para o produtor que pretende adotar o
policultivo, com intenção de fornecer o comércio de peixes em escala
menor.
Sistema Intensivo: O objetivo desse sistema é atingir
uma produtividade alta, o que exige um investimento robusto e maior
dedicação de tempo e trabalho. Portanto, a piscicultura tende a
funcionar como a principal ou uma das principais atividades de uma
propriedade. Sua estrutura deve ser adequada a essa finalidade, com
atenção especial à qualidade da água, o que requer a adoção
de equipamentos e tecnologias mais sofisticadas. Nesse tipo de cultivo,
as fases de engorda e recria são bem definidas e podem ser feitas em
conjunto. Se os peixes juvenis tiverem de ser adquiridos nas pisciculturas
de recria de alevinos, a engorda pode ser realizada isoladamente.
Sistema Superintensivo: Aqui, é possível aumentar a densidade de
povoamento e, para isso, as estruturas devem ser apropriadas. É
recomendado utilizar tanques circulares, caixas adaptadas, tanques-
rede, raceways, tanques escavados com geomembrana ou canais de
concreto feitos para conduzir a água de irrigação. Da mesma forma que
no sistema intensivo, é indispensável realizar um acompanhamento
correto da alimentação dos peixes, bem como da condição da água
usada para garantir que a qualidade da produção seja preservada. Entre
as espécies que melhor se adaptam ao sistema superintensivo, podemos
citar a tilápia. Ela pode ser cultivada nas estruturas acima mencionadas
e a produção chega a 40 mil quilos por hectare de área alagada ao ano.
ATUAÇÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO NA PISCICULTURA
A qualidade da água é um parâmetro muito importante de ser
observado diariamente pelo piscicultor: avaliar a temperatura, pH,
transparência, concentração de oxigênio e a quantidade de amônia são
alguns parâmetros importantes que devem ser observados.
O serviço veterinário tem a importante função de garantir a saúde
pública, principalmente quanto às doenças de origem alimentar, o
acesso ao mercado local e internacional de animais e seus produtos e o
bem-estar animal. Nesse sentido, o Conselho Federal de Medicina
Veterinária (CFMV) publicou a Resolução nº 1165, de 11 de agosto de
2017, regulamentando a atuação do Médico Veterinário na atividade de
aquicultura. Dessa forma, o médico veterinário poderá atuar no
diagnóstico de doenças de animais aquáticos e contribuir para diminuir
as perdas por enfermidades e contaminação, conciliando o raciocínio em
sanidade e não apenas em patologia, e orientar na detecção de
eventuais problemas na sua produção e manutenção.

A transferência de embriões (TE) é também uma biotecnologia


reprodutiva para produzir descendentes com características genéticas
superiores;
Normalmente a fêmea doadora apresenta bom potencial genético e
suas características serão transmitidas aos seus descendentes;
O embrião deve se desenvolver por um período pré-determinado e, em
seguida, aspirado e implantado na fêmea receptora;
A principal vantagem da TE para a reprodução bovina é a possibilidade
de uma mesma fêmea bovina produzir um número maior de
descendentes.

A aspiração folicular é uma biotécnica reprodutiva avançada que tem


como objetivo retirar os óvulos imaturos dos ovários das vacas com o
auxílio de um ultrassom;
O objetivo é aumentar o número embriões produzidos a partir de uma
mesma doadora;
possibilita a obtenção de animais descendentes mesmo quando já não
são adequadas para a gestação (vacas mais velhas ou com histórico
ruim).
A Inseminação Artificial em Tempo Fixo tem como objetivo inseminar um
grande número de animais em um único período sem que haja a
observação do ciclo estral;
A ideia é reduzir o tempo entre os partos e concentrar em uma única
época do ano;
Com este método há uma diminuição do tempo ocioso da vaca na
fazenda e ela passa a produzir um bezerro por ano;

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