• Nomeclatura: Este equipamento foi batizado nos Estados Unidos como PLC ( Programable Logic Control ), em português CLP ( Controlador Lógico Programável ) e este termo é registrado pela Allen Bradley ( fabricante de CLP’s). • Surgimento: Na Indústria Automobilística em 1968 por Richard Morley, engenheiro da Hydronic Division da General Motors. Necessidade de mudar a lógica de controle de painéis de comando ao se alterar a linha da montagem. UCPel - Centro Politécnico - Engenharia Elétrica – Disciplina de Automação I 3
Controladores Lógicos Programáveis
Histórico: • Revolucionado os comandos e controles industriais desde seu surgimento na década de 70. • Antes do surgimento dos CLP's as tarefas de comando e controle de máquinas e processos industrias eram feitas por relés eletromagnéticos. • Os sistemas de controle passaram a necessitar cada vez mais de confiabilidade, eficiência e agilidade para atender os requisitos das aplicações a serem controladas.
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• Problema: custo e dificuldade de mudar a lógica de controle dos painéis de comando (lógica de relés); • Solução: Uso de CLP’s nas quais as características devem ser analisadas antes da escolha do equipamento adequado ao nível da automação a ser implementada. UCPel - Centro Politécnico - Engenharia Elétrica – Disciplina de Automação I 5
Controladores Lógicos Programáveis
• Definição: De acordo com a NEMA (National Electrical Manufacturing Association - USA), em 1978: “Um controlador programável é um aparelho eletrônico digital que contém uma memória programável para armazenamento de instruções que são utilizadas para implementar funções específicas, tais como lógica, seqüênciamento, temporização, contagem e aritmética, com o objetivo de controlar máquinas e processos.”
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Características: Fácil e rápida programação ou reprogramação; De operação em ambiente industrial; Hardware ocupando espaço reduzido e baixo consumo de energia; Monitoração do estado e operação (computadores); Custo de compra e instalação competitivo.
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Aplicações: Máquinas industriais (injetoras de plástico, têxteis, calçados); Equipamentos industriais para processos (siderurgia, papel e celulose, petroquímica, química, alimentação, mineração, etc.); Equipamentos para controle de energia (demanda, fator de carga); Aquisição de dados de supervisão em: fábricas, prédios inteligentes, etc.; Bancadas de teste automático de componentes industriais. UCPel - Centro Politécnico - Engenharia Elétrica – Disciplina de Automação I 8
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Sistema Automático (visão geral):
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Funcionamento:
• Quando em operação o CLP segue o fluxograma ao lado;
• Também denominado por “ciclo de scan”;
• Determina a velocidade do CLP. Quanto menor o ciclo mais rápido é o CLP.
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Diagrama Simplificado:
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CPU (Unidade Central de Processamento)
• É o “cérebro” que controla todas as ações;
• Utiliza microprocessadores, microcontroladores
ou DSPs de 8, 16 ou 32 bits;
• Existem recursos de hardware e software para
tratamento de interrupções;
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Sistema de Memória
Armazena os estados de Armazena o programa
entradas, saídas, aplicativo, criado pelo marcadores, etc; usuário;
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Entradas
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Entradas Analógicas:
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Entradas Digitais:
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Saídas:
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Saídas Analógicas:
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Saídas a Relé:
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Saídas a Transistor:
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Interfaces Especiais: • Entradas para temperatura : Recebem sinais diretamente dos sensores (termopares - J,K,L,R,S, T, e termoresistências PT100); • Entradas Rápidas : Para detectar pulsos de duração mais rápida que o ciclo de scan(interrupções); • Módulos de Rede : Permite estabelecer comunicação entre CLP´s e outros equipamentos inteligentes;
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Interfaces Especiais: • Unidades Remotas : Controladores de médio e grande porte podem admitir subsistemas (remotas) de Entrada/Saída localizadas remotamente da CPU principal; • Módulos de Interface Serial : Usadas para enviar e receber dados de periféricos (impressoras, terminais de vídeo, computadores);
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Periféricos:
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Características de Hardware: • O hardware ocupa pouco espaço físico e consome baixa potência elétrica. • Permite a expansão de diversos tipos de módulos. • Capacidade de operação confiável em ambiente industrial sem o apoio de equipamentos específicos; • Emitem baixos níveis de ruídos elétricos; • Apresentam pouca incidência de defeitos, portanto, são bastante confiáveis; • A manutenção requer mão-de-obra qualificada.
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Características de Hardware: • Apresentam interface de comunicação com outros equipamentos. A comunicação com computadores permite a coleta de informações e a alteração de parâmetros da produção; • Permite a expansão da capacidade de memória;
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Características Software: • Utilização de até cinco linguagens de programação padronizadas e amplamente conhecidas (IEC 1131- 3); • Utilização de matemática de ponto flutuante, tornando possível o desenvolvimento de cálculos complexos; • Podem ser reprogramados, portanto, são reutilizáveis; • Permitem o envio e o recebimento de informações no modo on-line, ou seja, é possível alterar o programa de controle ou fazer o diagnóstico de falhas com o equipamento em funcionamento. UCPel - Centro Politécnico - Engenharia Elétrica – Disciplina de Automação I 26
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Linguagens de Programação: • Textuais: ▫ ST - structured text (texto estruturado); ▫ IL - instruction list (lista de instruções). • Gráficas: ▫ LD - ladder diagram (diagrama de contatos); ▫ FBD - function diagram blocks (diagrama de blocos de funções); • Método SFC (sequential function chart) ou Grafcet; ▫ Alguns fabricantes disponibilizam seus CLP´s com recursos de programação em gafcet. UCPel - Centro Politécnico - Engenharia Elétrica – Disciplina de Automação I 27
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Linguagens de Programação: • ST - structured text (texto estruturado) ▫ Linguagem de alto nível, muito poderosa, com raízes Ada, Pascal e C ▫ Contém todos os elementos essenciais de uma linguagem moderna, incluindo estruturas condicionais (IF-THEN-ELSE e CASE OF) e iterações (FOR, WHILE e REPEAT)
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Linguagens de Programação: • Linguagem IL (Instruction List) - Lista de Instrução ▫ De origem européia ▫ Semelhante ao Assembler
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Linguagens de Programação: • Linguagem LD (Ladder Diagram) – Diagrama de Relês ▫ Originou nos EUA ▫ Baseada na representação gráfica da lógica de relês
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Linguagens de Programação: • Linguagem FBD (Function Diagram Blocks) - Diagrama de blocos de funções ▫ Muito usada na indústria de processos. ▫ Expressa o comportamento de funções, blocos funcionais e programas como um conjunto de blocos gráficos interligados, como nos diagramas de circuitos eletrônicos. ▫ Se parece com um sistema em termos do fluxo de sinais entre elementos de processamento.
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