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Disciplina Automação I

Prof. Leandro Zafalon Pieper


2011/1
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Controladores Lógicos Programáveis


• Nomeclatura:
Este equipamento foi batizado nos Estados Unidos
como PLC ( Programable Logic Control ), em
português CLP ( Controlador Lógico Programável ) e
este termo é registrado pela Allen Bradley ( fabricante
de CLP’s).
• Surgimento:
Na Indústria Automobilística em 1968 por Richard
Morley, engenheiro da Hydronic Division da General
Motors. Necessidade de mudar a lógica de controle
de painéis de comando ao se alterar a linha da
montagem.
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Histórico:
• Revolucionado os comandos e controles industriais desde seu
surgimento na década de 70.
• Antes do surgimento dos CLP's as tarefas de comando e
controle de máquinas e processos industrias eram feitas por
relés eletromagnéticos.
• Os sistemas de controle passaram a necessitar cada vez mais
de confiabilidade, eficiência e agilidade para atender os
requisitos das aplicações a serem controladas.

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• Problema: custo e
dificuldade de mudar a
lógica de controle dos
painéis de comando (lógica
de relés);
• Solução: Uso de CLP’s nas
quais as características
devem ser analisadas antes
da escolha do equipamento
adequado ao nível da
automação a ser
implementada.
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• Definição:
De acordo com a NEMA (National Electrical
Manufacturing Association - USA), em 1978:
“Um controlador programável é um aparelho
eletrônico digital que contém uma memória
programável para armazenamento de instruções que
são utilizadas para implementar funções específicas,
tais como lógica, seqüênciamento, temporização,
contagem e aritmética, com o objetivo de controlar
máquinas e processos.”

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Características:
 Fácil e rápida
programação ou
reprogramação;
 De operação em
ambiente industrial;
 Hardware ocupando
espaço reduzido e baixo
consumo de energia;
 Monitoração do estado
e operação
(computadores);
 Custo de compra e
instalação competitivo.

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Aplicações:
Máquinas industriais (injetoras de plástico,
têxteis, calçados);
Equipamentos industriais para processos
(siderurgia, papel e celulose, petroquímica,
química, alimentação, mineração, etc.);
Equipamentos para controle de energia
(demanda, fator de carga);
Aquisição de dados de supervisão em:
fábricas, prédios inteligentes, etc.;
Bancadas de teste automático de componentes
industriais.
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Sistema Automático (visão geral):

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Funcionamento:

• Quando em operação
o CLP segue o
fluxograma ao lado;

• Também denominado
por “ciclo de scan”;

• Determina a
velocidade do CLP.
Quanto menor o ciclo
mais rápido é o CLP.

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Diagrama Simplificado:

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CPU (Unidade Central de Processamento)

• É o “cérebro” que controla todas as ações;

• Utiliza microprocessadores, microcontroladores


ou DSPs de 8, 16 ou 32 bits;

• Existem recursos de hardware e software para


tratamento de interrupções;

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Sistema de Memória

Armazena os estados de Armazena o programa


entradas, saídas, aplicativo, criado pelo
marcadores, etc; usuário;

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Entradas

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Entradas Analógicas:

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Entradas Digitais:

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Saídas:

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Saídas Analógicas:

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Saídas a Relé:

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Saídas a Transistor:

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Interfaces Especiais:
• Entradas para temperatura : Recebem sinais
diretamente dos sensores (termopares -
J,K,L,R,S, T, e termoresistências PT100);
• Entradas Rápidas : Para detectar pulsos de
duração mais rápida que o ciclo de
scan(interrupções);
• Módulos de Rede : Permite estabelecer
comunicação entre CLP´s e outros
equipamentos inteligentes;

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Interfaces Especiais:
• Unidades Remotas : Controladores de médio e grande
porte podem admitir subsistemas (remotas) de
Entrada/Saída localizadas remotamente da CPU
principal;
• Módulos de Interface Serial : Usadas para enviar e
receber dados de periféricos (impressoras, terminais de
vídeo, computadores);

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Periféricos:

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Características de Hardware:
• O hardware ocupa pouco espaço físico e consome
baixa potência elétrica.
• Permite a expansão de diversos tipos de módulos.
• Capacidade de operação confiável em ambiente
industrial sem o apoio de equipamentos específicos;
• Emitem baixos níveis de ruídos elétricos;
• Apresentam pouca incidência de defeitos, portanto,
são bastante confiáveis;
• A manutenção requer mão-de-obra qualificada.

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Características de Hardware:
• Apresentam interface de comunicação com outros
equipamentos. A comunicação com computadores
permite a coleta de informações e a alteração de
parâmetros da produção;
• Permite a expansão da capacidade de memória;

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Características Software:
• Utilização de até cinco linguagens de programação
padronizadas e amplamente conhecidas (IEC 1131-
3);
• Utilização de matemática de ponto flutuante,
tornando possível o desenvolvimento de cálculos
complexos;
• Podem ser reprogramados, portanto, são reutilizáveis;
• Permitem o envio e o recebimento de informações no
modo on-line, ou seja, é possível alterar o programa
de controle ou fazer o diagnóstico de falhas com o
equipamento em funcionamento.
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Linguagens de Programação:
• Textuais:
▫ ST - structured text (texto estruturado);
▫ IL - instruction list (lista de instruções).
• Gráficas:
▫ LD - ladder diagram (diagrama de contatos);
▫ FBD - function diagram blocks (diagrama de blocos de
funções);
• Método SFC (sequential function chart) ou Grafcet;
▫ Alguns fabricantes disponibilizam seus CLP´s com
recursos de programação em gafcet.
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Linguagens de Programação:
• ST - structured text (texto estruturado)
▫ Linguagem de alto nível, muito poderosa, com raízes Ada, Pascal e C
▫ Contém todos os elementos essenciais de uma linguagem moderna,
incluindo estruturas condicionais (IF-THEN-ELSE e CASE OF) e
iterações (FOR, WHILE e REPEAT)

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Linguagens de Programação:
• Linguagem IL (Instruction List) - Lista de Instrução
▫ De origem européia
▫ Semelhante ao Assembler

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Linguagens de Programação:
• Linguagem LD (Ladder Diagram) – Diagrama de
Relês
▫ Originou nos EUA
▫ Baseada na representação gráfica da lógica de relês

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Linguagens de Programação:
• Linguagem FBD (Function Diagram Blocks) -
Diagrama de blocos de funções
▫ Muito usada na indústria de processos.
▫ Expressa o comportamento de funções, blocos
funcionais e programas como um conjunto de blocos
gráficos interligados, como nos diagramas de circuitos
eletrônicos.
▫ Se parece com um sistema em termos do fluxo de sinais
entre elementos de processamento.

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