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Tricotilomania

Nome: Renata Regina Paiva


Prof:Felipe
Turma:14
O que é Tricotilomania
Tricotilomania é um distúrbio psicológico caracterizado pela compulsão de arrancar os
próprios cabelos. Pode envolver o couro cabeludo, sobrancelhas, cílios ou outras áreas
pilosas do corpo. Geralmente é considerado um distúrbio do controle dos impulsos, e
as pessoas afetadas muitas vezes sentem uma sensação de alívio ou gratificação ao
arrancar os cabelos, seguida frequentemente por sentimentos de culpa ou vergonha.

A tricotilomania pode ser uma condição desafiadora e disruptiva na vida diária da


pessoa afetada, causando estresse significativo e afetando negativamente a autoestima.
O tratamento geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir
terapia cognitivo-comportamental (TCC), medicamentos, suporte psicossocial e outras
intervenções terapêuticas.

Os sinais e sintomas da tricotilomania


 Arrancar repetitivo de cabelos: Isso é feito de forma consciente ou
inconsciente, muitas vezes resultando em áreas de cabelo irregular ou calvície.

 Sensação de alívio ou prazer durante ou após o arrancar dos cabelos:


Muitas pessoas com tricotilomania relatam sentir uma sensação de gratificação,
alívio ou relaxamento ao arrancar os cabelos.

 Incapacidade de resistir ao impulso de arrancar os cabelos: Embora possam


sentir remorso ou culpa depois, as pessoas com tricotilomania têm dificuldade
em controlar o comportamento de arrancar os cabelos.

 Foco intenso no ato de arrancar cabelos: Pode haver uma sensação de tensão
crescente antes de arrancar os cabelos, seguida por uma sensação de gratificação
ou alívio durante o ato.

 Problemas emocionais e sociais relacionados: A tricotilomania pode causar


estresse significativo e afetar negativamente a autoestima, levando a dificuldades
nas relações sociais e no desempenho escolar ou profissional.

 Presença de cabelos arrancados: Pode-se notar áreas irregulares de cabelo


ausente no couro cabeludo, sobrancelhas, cílios ou outras áreas pilosas do corpo.

 É importante notar que a tricotilomania pode ser um distúrbio desafiador e


disruptivo na vida diária da pessoa afetada. Se você ou alguém que você
conhece está lutando com sintomas semelhantes, é altamente recomendável
buscar ajuda de um profissional de saúde mental qualificado para
diagnóstico e tratamento adequados.
Diagnóstico da tricotilomania
Pacientes com tricotilomania repetidamente puxam ou arrancam cabelos por razões
não cosméticas. Mais comumente, eles arrancam fios de cabelo do couro cabeludo,
sobrancelhas e/ou pálpebras, mas qualquer pelo do corpo pode ser arrancado. Os locais
em que fios de cabelo são arrancados podem mudar ao longo do tempo.

O tratamento da tricotilomania
geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir terapia
cognitivo-comportamental (TCC), medicamentos, suporte psicossocial e outras
intervenções terapêuticas. Aqui estão algumas opções comuns de tratamento:
1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): A TCC é frequentemente
considerada o tratamento de escolha para tricotilomania. Nesse tipo de terapia, o
paciente trabalha com um terapeuta para identificar e desafiar pensamentos e
comportamentos negativos associados à tricotilomania. A TCC também pode ajudar o
paciente a desenvolver habilidades para resistir aos impulsos de arrancar cabelos e a
encontrar estratégias alternativas para lidar com o estresse e a ansiedade.

2. Medicamentos: Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos para


ajudar a controlar os sintomas da tricotilomania. Os antidepressivos, como os
inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), podem ser prescritos para
ajudar a reduzir os impulsos de arrancar cabelos e a controlar a ansiedade associada ao
transtorno.

3. Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT): A ACT é uma forma de terapia que


ajuda o paciente a aceitar pensamentos e sentimentos negativos, enquanto se
compromete a tomar medidas positivas para melhorar sua qualidade de vida. Pode ser
útil para pessoas com tricotilomania que também lidam com sentimentos de vergonha,
culpa ou baixa autoestima.

4. Intervenções Dermatológicas: Em casos de danos significativos ao couro cabeludo


ou outros problemas dermatológicos associados à tricotilomania, pode ser necessário o
envolvimento de um dermatologista para avaliar e tratar quaisquer complicações
físicas.

É importante lembrar que o tratamento da tricotilomania pode variar de acordo com as


necessidades individuais de cada paciente, e pode ser necessário tentar diferentes
abordagens ou combinações de tratamento para encontrar o que funciona melhor. É
fundamental procurar ajuda de um profissional de saúde mental qualificado para
avaliação e orientação adequadas.
A terapia medicamentosa
pode ser uma parte importante do tratamento da tricotilomania em certos casos,
especialmente quando combinada com outras abordagens terapêuticas. Aqui estão
alguns dos medicamentos que podem ser prescritos para ajudar a tratar a
tricotilomania:

1. Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRSs): Os ISRSs são uma


classe de antidepressivos frequentemente prescritos para tratar a tricotilomania.
Exemplos de ISRSs incluem fluoxetina (Prozac), sertralina (Zoloft) e fluvoxamina
(Luvox). Eles podem ajudar a reduzir os impulsos de arrancar cabelos e controlar a
ansiedade associada ao transtorno.

2. Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina e Norepinefrina (SNRIs): Os


SNRIs são outro tipo de antidepressivos que podem ser prescritos para tratar a
tricotilomania. Exemplos de SNRIs incluem venlafaxina (Effexor) e duloxetina
(Cymbalta). Eles funcionam aumentando os níveis de serotonina e norepinefrina no
cérebro, o que pode ajudar a regular o humor e reduzir os impulsos de arrancar
cabelos.

3. Antipsicóticos Atípicos: Alguns antipsicóticos atípicos, como a olanzapina


(Zyprexa) ou a quetiapina (Seroquel), podem ser prescritos em casos de tricotilomania
grave ou refratária a outros tratamentos. Eles podem ajudar a reduzir os sintomas
obsessivo-compulsivos associados à tricotilomania.

4. Estabilizadores de Humor: Em alguns casos, os estabilizadores de humor, como o


ácido valproico (Depakote) ou a lamotrigina (Lamictal), podem ser prescritos para
ajudar a controlar os impulsos e sintomas relacionados à tricotilomania.

É importante notar que o uso de medicamentos para tratar a tricotilomania deve ser
supervisionado por um médico qualificado, como um psiquiatra. O médico avaliará os
sintomas do paciente, histórico médico e outras condições de saúde para determinar o
tratamento mais apropriado. Além disso, a terapia medicamentosa geralmente é
combinada com outras formas de tratamento, como terapia cognitivo-comportamental
(TCC) ou terapia de grupo, para obter os melhores resultados.
A terapia ocupacional
pode ser uma parte importante do tratamento da tricotilomania, embora não seja a
abordagem principal. Enquanto a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e outras
formas de terapia psicológica são frequentemente usadas para abordar os aspectos
emocionais e comportamentais da tricotilomania, a terapia ocupacional pode ajudar a
abordar os aspectos práticos e funcionais do transtorno. Aqui estão algumas maneiras
pelas quais a terapia ocupacional pode ser útil no tratamento da tricotilomania:

1. Identificação de gatilhos e estratégias de prevenção: Um terapeuta ocupacional


pode ajudar o paciente a identificar os gatilhos que desencadeiam o comportamento de
arrancar cabelos e desenvolver estratégias práticas para evitá-los ou lidar com eles de
maneira mais saudável.

2. Desenvolvimento de habilidades de enfrentamento: A terapia ocupacional pode


ajudar o paciente a desenvolver habilidades práticas de enfrentamento para lidar com o
estresse, ansiedade e outros desencadeadores emocionais que contribuem para a
tricotilomania. Isso pode incluir técnicas de relaxamento, habilidades de resolução de
problemas e estratégias de gerenciamento do tempo.

3. Substituição de comportamentos: Um terapeuta ocupacional pode ajudar o


paciente a encontrar atividades alternativas e saudáveis para substituir o
comportamento de arrancar cabelos. Isso pode envolver a identificação de hobbies,
interesses ou atividades ocupacionais que proporcionem uma sensação de realização e
satisfação, ajudando a reduzir o impulso de arrancar cabelos.

4. Desenvolvimento de habilidades de autoestima e autoimagem: A terapia


ocupacional pode ajudar o paciente a desenvolver uma autoimagem positiva e a
melhorar a autoestima, proporcionando oportunidades para a realização pessoal e
sucesso em atividades ocupacionais significativas.

5. Gestão do tempo e estruturação do dia: Um terapeuta ocupacional pode ajudar o


paciente a criar rotinas e estruturas diárias que promovam um ambiente saudável e
produtivo, reduzindo assim o tempo disponível para o comportamento de arrancar
cabelos.
Embora a terapia ocupacional possa ser benéfica como parte de um plano abrangente
de tratamento para a tricotilomania, é importante reconhecer que a abordagem mais
eficaz pode variar de pessoa para pessoa. Geralmente, uma abordagem multidisciplinar
que combina terapia ocupacional com outras formas de tratamento, como a TCC e, em
alguns casos, medicamentos, pode ser mais eficaz.

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