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Podcast
Disciplina: Ferramentas da Qualidade
Título do tema: Softwares e ferramentas da qualidade
Autoria: Danilo Albertini da Silva
Leitura crítica: Ana Paula Fernandes Koeke

Abertura:

Olá, ouvinte! Prontos para aprender mais sobre ferramentas da qualidade?

No podcast de hoje vamos falar sobre como os softwares podem ser

excelentes aliados para a utilização de ferramentas da qualidade e sobre como
tudo isso começou.

Aprendemos ao longo desse tema que cada ferramenta tem sua aplicação
específica e que algumas delas como, por exemplo, a carta de controle, o
histograma, diagramas de dispersão e Pareto podem ser facilmente utilizadas
quando assistidas por recursos computacionais como o Microsoft Excel e o
Minitab.

E por falar em softwares voltados à estatística e cálculo, você já parou para

pensar quando tudo isso começou?

Um dos precursores no segmento de estatística foi o Minitab. A ferramenta

voltada a estatística e amplamente utilizada, tanto pesquisa quanto na
indústria, teve sua primeira versão em 1972 e hoje é utilizado por mais de 4 mil
universidades e 80 mil empresas distribuídas em cerca de 80 países.

Muito mais popular que o Minitab, Excel teve sua primeira versão lançada
como um programa nativo para o ambiente Mac em 1985 e, em 1987, foi
lançada também na versão para Windows.

Presente em praticamente todos os setores e funções, o programa tem uma

infinidade de possibilidades de aplicação e é, sem sombra de dúvida, grande
aliado em atividades administrativas, industriais e acadêmicas.

É claro que falamos em computação moderna, pois se fôssemos passar por

toda a história dos dispositivos de cálculo, como o ábaco, régua de cálculo,
máquina de Pascal, ENIAC, entre tantos outros, ficaríamos por horas a fio
discorrendo sobre como essas máquinas ou métodos de assistência
matemática e estatística contribuíram na história da humanidade.

Um fato importante sobre os softwares é que a destreza no manuseio e

domínio das funções tem sido cada vez mais esperadas dos profissionais de
todas as áreas. Habilidades avançadas nessas ferramentas tem sido pré-
requisito cada vez mais comum em processos seletivos de empresas e é
comumente adotado como critério de diferenciação de candidatos.
Um exemplo importante de utilização é no setor de metrologia das empresas.
Sabe-se que a atividade de medição não agrega valor pois nela não há
transformação do material, ou seja, trata-se de uma etapa de conferência que
pode ser evitada caso se tenha controle sobre o processo. Sabe-se também
que as atividades de medição são tidas como um dos desperdícios do Lean,
onde são caracterizadas como processamento desnecessário, uma vez que
não adicionam qualidade ou valor esperado pelo cliente mas ainda assim
compõem o custo do material. Logo, verificar a possibilidade de eliminar essas
atividades torna-se importante ferramenta para melhorar o rendimento do
processo e, por consequência, a competitividade do produto.

Como vimos ao estudar as ferramentas da qualidade, cartas de controle são a

base do CEP, ou Controle Estatístico de Processo, necessário para aferir a
estabilidade de processos e, a partir disso, reduzir a quantidade de amostras e
medições necessárias em processos seriados. Captar os dados de processo e
utilizar ferramentas como o Excel ou Minitab para consolidar os dados e
compor a carta de controle são passos essenciais para essa implantação.

Outro exemplo é a utilização dos softwares para elaboração de gráficos de

Pareto e histograma. Certamente, é possível aplicar as ferramentas
manualmente, mas o ganho de tempo com a assistência do computador é
gigantesco!

Viu como conhecer essas aplicações é importante tanto para desempenhar

funções na indústria como para melhoria de produtividade do seu negócio
próprio?

O conhecimento sobre as ferramentas da qualidade somado à habilidade

nesses softwares acaba se tornando uma dupla perfeita, cuja sinergia
certamente trará bons resultados nas aplicações práticas do dia a dia.

Fechamento:

Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!