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Diretor Geral: Prof. Dr. Wanderli Aparecido Bastos
Coordenadoria de Graduação
Coordenador: Prof. Me. Clayr Cândido Peron
Coordenadoria de Pesquisa
Coordenador: Prof. Dr. Rafael Bottaro Gelaleti
Coordenadoria de Extensão
Coordenador: Prof. Me. Wesley Piante Chotolli
Thiago Mazucato
KARL MANNHEIM
© 2020 Thiago Mazucato
Editora FUNEPE
Editor-Chefe:
Prof. Me. Thiago Mazucato
thiago@funepe.edu.br
Comissão Editorial:
Prof. Me. Clayrmen Candido Peron Profa. Me. Sabrina Ramires Sakamoto
Prof. Me. Cledivaldo Aparecido Donzelli Prof. Me. Wesley Piante Chotolli
Conselho Editorial:
Prof. Dr. Artur Antonio Andreatta Prof. Me. Magno Cesar Vieira
Profa. Dra. Daniela Fink Hassan Prof. Me. Marcos Freitas
Profa. Dra. Fabiana Ortiz Tanoue de Mello Prof. Dr. Wanderli Aparecido Bastos
Prof. Me. Luiz Antonio Albertti
ISBN: 97885-93683-30-5
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Editora FUNEPE
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www.funepe.edu.br/editora - editora@funepe.edu.br
Sumário
Apresentação da Coleção, 7
Introdução, 9
Referências, 67
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que pudessem ser utilizados tanto por estudantes de graduação em
estágios iniciais, quanto pelo público leitor mais amplo.
Thiago Mazucato
Organizador da Coleção Clássicos & Contemporâneos
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Introdução
muito próximos a Georg Lukács, motivo pelo qual, em 1918, com a ins-
gestão, ainda que não fosse adepto das teses marxistas. Neste entorno
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1 Como indicado por diversos pesquisadores de sua obra, Mannheim tivera um con-
tato mais intenso, nesta fase húngara, com Georg Lukács. Kettler et al (1982) enfati-
zam a experiência de Mannheim na Universidade de Budapest e no grupo de intelec-
tuais que se reuniam ao redor de Lukács. Porém, Sárközi (1986) indica que a proximi-
dade de Mannheim com Lúkács iniciou-se em 1911, numa troca de cartas e se inten-
sificou com o ingresso de Mannheim na Universidade.
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suas obras:
2Sobre as fases da obra de Karl Mannheim (filosófica, sociológica e política) cf. MA-
ZUCATO (2020).
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mento. Esta seria uma característica que fariam com que alguns deba-
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procurou lidar com alguns temas que podem ser considerados centrais
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Considerações sobre a obra de Mannheim
início de 2020, foram encontrados apenas dois trabalhos de Mestrado que analisam,
verticalmente, aspectos da obra de Karl Mannheim. O primeiro, de 1999, de autoria
de Vicente de Paula Gomes, intitulado A Gênese e a Compreensão do Objeto Cultural
em Karl Mannheim, sob orientação do Prof. Dr. João Carlos Kfouri Quartim de Moraes,
realizada no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de
Campinas (UNICAMP), e, o segundo, de 2008, de autoria de Fabricio Antonio Deffacci,
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cida pelos que mantiveram com ele um contato mais próximo, era o
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mão. Muito de seus livros que foram traduzidos para o inglês e para o
5 Para ilustrar esta questão, podem ser nominados, ainda sob o risco de se esquecer
alguns: Hegel, Marx, Lukács, Dilthey, Troeltsch, Rickert, Wildenband, Mas Weber, Al-
fred Weber, Husserl, George Mead, John Dewey, Sigmund Freud (BLOKLAND, 2013,
pp. 63-4). Isto é elemento evidenciador da densidade dos interlocutores com os quais
Mannheim estava assentando a sua própria produção.
6 Sobre a transição de áreas na obra de Karl Mannheim cf. MAZUCATO (2020).
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coloca como meta uma tarefa tão ampla, certamente seria de difícil
ção destes para os alemães, uma vez que esta estivera mais próxima
7 A este respeito, por exemplo, Berger & Luckmann afirma que “Pode-se afirmar com
segurança que quando os sociólogos hoje em dia pensam na sociologia do conheci-
mento, pró ou contra, em geral o fazem nos termos da formulação de Mannheim. (...)
Mannheim tornou-se assim uma figura mais ‘compatível’ para os sociólogos, mesmo
para aqueles que criticavam o seu modo de ver ou não se interessavam por ele”
(BERGER & LUCKMANN, 2012, p. 21).
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de tradição inglesa:
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tica em sua obra pode ser compreendida como uma linha de continui-
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política:
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mesmos para, então, fazer com que orientaem a ação coletiva. Esta
8 Mannheim descreve, por exemplo, a técnica nazista para dominação das massas
como pertencente ao campo das ações irracionais que representam perigo à demo-
cracia. Em suas palavras: “O ministério totalitário da Propaganda, na Segunda Guerra
Mundial, funcionou como organismo central para sondar e explorar as reações psico-
lógicas diante das mudanças significativas, e para proporcionar e impor sugestões às
massas. Uns tantos mecanismos grosseiros serviram para contrabalançar a escassez
de gêneros, os danos causados pelos bombardeios ou a derrota. O esmagamento das
atitudes de rebeldia, a promoção da submissão passiva, o desvio do descontenta-
mento e dos sentimentos agressivos do povo por meio do massacre de judeus e outros
‘bodes expiatórios’, e a adoção do Führer faziam parte dessa técnica de domínio das
massas. A política diametralmente oposta das democracias antes da guerra consistia
em não fazer coisa alguma, isto é, deixar que os efeitos psicológicos do desemprego
em massa provocasse o pânico geral e o caos emocional” (MANNHEIM, 1972, p. 247).
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de grande pessimismo9.
10Sobre isto Mannheim esclarece que “O próprio fato das democracias estarem tra-
vando sua guerra contra o fascismo, uma guerra que terá de continuar num plano
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espiritual mesmo depois da luta armada ter cessado, tornou imperioso salientar os
elementos unificadores de nosso sistema democrático e uma evolução progressiva da
implicação social da democracia. Isso quer dizer que há uma tendência inerente à si-
tuação atual para por em evidência a apreciação dos valores do estilo de vida demo-
crático e da democracia como sistema político, e de não se desvencilhar deles por
nenhuma promessa de um mundo melhor. Por outro lado, penso que a situação con-
tém pressão bastante para não deixar a necessidade de consenso converter-se em um
anteparo atrás do qual poderíamos permanecer estagnados ou mesmo reacionários,
socialmente. Isto significaria perder a guerra e a paz. É natural que se trata apenas de
uma possibilidade para obter o consenso e o progresso social, nada mais que uma
possibilidade: concretizá-la requer muita compreensão e coragem” (MANNHEIM,
1967, p. 42).
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seus cidadãos nos valores que lhe são intrínsecos, ao invés de esperar
que esta noção adquire para a compreensão de sua obra da fase polí-
ção das experiências totalitárias a que ele faz referência (Rússia, Ale-
11 Ainda que fuja completamente ao escopo deste texto, vale ressaltar que, a partir da
consideração deste aspecto de sua obra da fase política, abre-se uma chave para no-
vas pesquisas sobre fenômenos políticos da atualidade a partir das ferramentas teó-
rico-metodológicas da Sociologia do Conhecimento de Karl Mannheim.
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equivalência:
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13 Edward Shils, no final da década de 1950 dirá que a ideologia política tende a se
converter em “política civil” (civil politics), cujo traço principal consiste na civilidade,
que é algo inerente a todos os cidadãos. É uma maneira de considerar que a força dos
intelectuais, como proposta por Mannheim, tendia a se esvaziar no período pós Se-
gunda Guerra Mundial, numa tendência de “fim das ideologias”. Cf. SHILS (1958).
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com o status quo, que procura orientar sua ação para modificar a situ-
nheim é que ele não oferece “(...) algum fundamento ou critério, ba-
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com a puramente idealista, foi ter percebido, de uma vez por todas, que a vida cultural
e a esfera dos valores a ela inerentes dependem da existência de determinadas con-
dições sociais, dentre as quais a natureza da ordem econômica e da estrutura de clas-
ses correspondente é de importância primordial. Isso desvendou um campo de inves-
tigações a que chamamos de Sociologia da Cultura. Por outro lado, a ênfase dada ex-
clusivamente aos fundamentos econômicos limitou, desde o início, a perspectiva
dessa Sociologia da Cultura. A meu ver, há muitos outros fatores e condições sociais
de que a vida cultural depende, e o vocabulário de uma Sociologia que aborda a crise
da cultura unicamente com categorias de ‘classe’ é por demais limitado, tal e qual o é
a opinião de que os fatores econômicos e de classe são os únicos responsáveis pela
crise de nossas valorações” (MANNHEIM, 1967, p. 29-30).
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não caberia realizar a disputa utópica no plano político, mas sim com-
viam, com sua Teoria Crítica, por outro lado, de acordo com o histori-
15 Machado Neto é enfático ao afirmar, sobre os intelectuais, que “Mannheim lhe nega
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(...) ele estava apto a dedicar-se a uma tarefa que pedia pela
aplicação de suas descobertas sociológicas na própria evo-
lução social por meio da reconciliação da tradição da liber-
dade política com as tendências do planejamento. Sentia-se
completamente satisfeito em contribuir para a síntese ne-
cessária dos aspectos liberais e sociais das democracias, e
não desejava qualquer outro mérito numa época que se en-
contrava suspensa entre a revolução e a reforma. (SALO-
MON, 1947, p. 355 – tradução nossa)
mente mais ativo, ainda assim Mannheim não diminui o peso que atri-
“classe média” (o termo por ele utilizado é “grupos médios”) mais es-
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os tradicionalistas:
chegar a uma solução que não é novidade dentro de sua própria tra-
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em que vivia, seria plausível imaginar que “Cabe aos pensadores polí-
aos seus termos mais simples” (MANNHEIM, 1972, p. 57). Porém, ape-
ais, nesta etapa política de sua trajetória, ele mesmo adverte que tal
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sociedade:
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reza dos objetos naturais, por outro lado, também acreditava que à
Sociologia caberia o papel de uma busca pela verdade. Nos seus textos
que separaria sua fase filosófica de sua fase sociológica. Ao passo que
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ta forma, o peso da crítica sobre seu trabalho no que diz respeito à sua
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algo que somente pode ser feito ex post facto, como Barboza demons-
tra, uma vez que, durante o final dos anos 1920 e início dos anos 1930
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logia alemã. Pode-se admitir, portanto, que nesta época havia duas
18Como ressaltado por Barboza (2012, p. 110), Horkheimer somente publicaria uma
obra substancial em 1937, um bom tempo depois desses artigos críticos a Mannheim,
sendo que estes seriam praticamente suas únicas publicações daquele período, evi-
denciando uma faceta da disputa que empreendia com a Sociologia do Conhecimento
de Mannheim.
19Em trabalho recente, na contramão do que a maioria dos estudiosos compreendem
acerca da Sociologia da Cultura e da Sociologia do Conhecimento de Mannheim, Béra
& Lamy afirmam que “A representação de uma sociedade dividia entre uma
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uma vez que, em suas publicações deste período, que também pode-
20 Este texto pode ser consultado em português, numa versão traduzida pelo autor
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logias totalitárias. Seus escritos do final dos anos 1920 e início dos anos
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concilia com a figura de um Mannheim que “(...) não procura nem es-
p. 115).
tre outros pontos, sua teleologia atrelada à classe operária como sen-
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suas teses vinham alcançando. Wolff (2011) aponta que Mannheim co-
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para um público mais amplo, uma vez que a própria natureza de sua
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na UNESCO, que não pode ser efetivado devido à sua morte. Tudo isto
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uma vez que, a partir da circulação de suas ideias, sabe-se que “(...)
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passaria a ser vista como uma solução, como algo benéfico para a so-
ciedade, uma vez que havia surgido e ganhado força a tendência irra-
e política, ainda que não em sua totalidade (como ocorria nos regimes
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ção nossa).
ção de Mannheim deste período, que procura dilatar sua plateia, co-
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muito mais adaptada para o público de língua inglesa. Gerth & Brams-
sua obra e estava carregado com pouco significado político, sendo mais
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22 John Heeren afirma que “Mannheim nos fala que este é o significado em seu uso
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gicos e utópicos.
dade, uma vez que nem tudo em sua obra, observada cronologica-
era Lukács. Kettler (1967, p. 407) afirma que Mannheim procurou re-
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força seu vínculo com suas teses iniciais da fase filosófica), seja na con-
peito, que:
própria obra de Mannheim, por exemplo, que vão desde sua fase so-
ciológica até sua fase política, como a indicação de que para uma so-
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para a vida como um todo, são um alento para todo e qualquer tempo:
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Referências
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