1) Ocorreu um acidente entre os navios Ngol Luena e Lueji no dia 9 de Maio de 2011 durante uma operação de transferência entre os navios.
2) A causa do acidente foi uma mudança brusca nas correntes marítimas que criou ondas e agitação no mar, fazendo com que o Lueji embatesse no Ngol Luena.
3) A investigação concluiu que as principais causas foram a falta de comunicação entre os navios e o facto dos comandantes não terem cancelado a operação tendo em conta as
1) Ocorreu um acidente entre os navios Ngol Luena e Lueji no dia 9 de Maio de 2011 durante uma operação de transferência entre os navios.
2) A causa do acidente foi uma mudança brusca nas correntes marítimas que criou ondas e agitação no mar, fazendo com que o Lueji embatesse no Ngol Luena.
3) A investigação concluiu que as principais causas foram a falta de comunicação entre os navios e o facto dos comandantes não terem cancelado a operação tendo em conta as
1) Ocorreu um acidente entre os navios Ngol Luena e Lueji no dia 9 de Maio de 2011 durante uma operação de transferência entre os navios.
2) A causa do acidente foi uma mudança brusca nas correntes marítimas que criou ondas e agitação no mar, fazendo com que o Lueji embatesse no Ngol Luena.
3) A investigação concluiu que as principais causas foram a falta de comunicação entre os navios e o facto dos comandantes não terem cancelado a operação tendo em conta as
No dia 9 de Maio de 2011, pelas 11h 04 registou-se um acidente no Lobito-Benguela, entre os navios Ngol Luena e Lueji. O acidente ocorreu quando o navio Ngol Luena fazia manobras de aproximação para a efectivação de uma operação de STS com o navio Lueji. Para efectivação com segurança desta operação, o navio Ngol Luena tinha a bordo o piloto de barra bem como um rebocador e uma lancha de apoio. Segundo o comandante do navio Ngol Luena, o acidente ocorreu devido a mudança brusca das correntes marítimas, o que originou a criação de ondas e agitação do mar. Como resultado, a parte de popa a estibordo do navio Lueji movimentou-se em direcção ao navio Ngol Luena, embatendo contra o costado deste, a bombordo entre as balizas # 22 e 23, causando uma amolgadura de 70 cm de comprimento, 71 cm de largura e 9,5 cm de profundidade na zona do tanque de lastro # 3 de bombordo, assim como a amolgadura do corrimão de protecção do convés principal numa extensão de aproximadamente 2 metros de comprimento. No sentido de evitar ou diminuir o impacto entre os dois navios , o piloto de barra ordenou “velocidade muito devagar avante” e posteriormente “ devagar avante” tendo o navio alcançado uma velocidade média de 0.6-0.7 nós. O comandante do navio cancelou a ordem do piloto de barra e ordenou “ Paragem da máquina” posteriormente “ Muito devagar a Ré” e “ Toda a força a Ré” par minimizar o contacto entre os navios. Em virtude do navio Lueji encontrar-se permanentemente ancorado sem Máquina principal “em atenção” e com “máquina parada” nenhuma acção foi tomada pelo navio para evitar o acidente. Nenhum dano foi reportado pelo navio. Como resultado deste acidente, no dia 23 de Maio deslocaram-se ao Lobito o Capitão Ivor Coutinho e o Superintendente Euler Miguel para investigação das causas do acidente. Ambos comandantes foram consultados sobre as causas do acidente. Como resultado do inquérito conclui-se que as causas principais do acidente foram:
1- Ambos comandantes ignoraram as condições atmosféricas e do mar que se faziam
sentir no local 2- A existência de somente um rebocador para auxílio da manobra 3- O piloto de barra informou que estava com pressa para a conclusão da operação 4- Falta de comunicação entre os navios durante a operação de aproximação 5- A manobra de aproximação realizada pelo navio Ngol Luena não foi feita de acordo as recomendações e linhas mestras da OCIMFque regem as operações de STS entre navios ancorados 6- Os comandantes de ambos navios não realizaram diligências nem usaram a sua autoridade para cancelar a operação em tempo.
Desta ocorrência tiraram-se as seguintes lições, que estudadas e implementadas evitarão a
recorrência de acidentes do género:
1- Melhoria da comunicação entre os navios e seguimento estrito das listas de controlo
das operações de STS 2- Garantir que o piloto de barra e os comandantes dos navios estejam de acordo em realizar a operação em segurança, tendo sempre em conta as condições do tempo e do mar, o número de rebocadores envolvidos na operação e proximidade de outros navios na zona 3- Os comandantes devem ter conhecimento da autoridade plena que gozam para cancelar toda a operação que se julgue insegura