A equipe de vigilância sanitária investigou uma denúncia sobre esgoto sendo despejado na propriedade vizinha. Foi constatado que o esgoto do residencial transbordava para o terreno ao lado. A proprietária foi orientada a consertar o problema, mas não o fez. Uma multa foi aplicada, mas as consertos realizados depois não resolveram o problema, que persiste.
A equipe de vigilância sanitária investigou uma denúncia sobre esgoto sendo despejado na propriedade vizinha. Foi constatado que o esgoto do residencial transbordava para o terreno ao lado. A proprietária foi orientada a consertar o problema, mas não o fez. Uma multa foi aplicada, mas as consertos realizados depois não resolveram o problema, que persiste.
A equipe de vigilância sanitária investigou uma denúncia sobre esgoto sendo despejado na propriedade vizinha. Foi constatado que o esgoto do residencial transbordava para o terreno ao lado. A proprietária foi orientada a consertar o problema, mas não o fez. Uma multa foi aplicada, mas as consertos realizados depois não resolveram o problema, que persiste.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
RELATÓRIO
Atendendo a demanda enviada à Vigilância Sanitária Municipal, a equipe
técnica encarregada, descolou-se para o residencial da Senhora Ivone Vilanova, sito Rua Siqueira Campos, 861, Colégio com o objetivo de verificar denúncia feita, via Ministério Público, por Francisco Afonso da Silva Souza, referente ao escoamento de águas servidas à sua propriedade. Após fiscalização realizada pela equipe técnica em vigilância sanitária, ficou constatado que a denúncia procede, pois há uma caixa de gordura, que não comporta a água servida do residencial, transbordando e escoando para o terreno vizinho. Constatou-se, também, a presença de uma fossa séptica cheia, sobre as quais, a responsável pelo imóvel foi orientada, a esvaziar a fossa, e vedar a mesma com reboco nas paredes, contudo, devido a indisponibilidade de empresas regularizadas para executar o serviço, a mesma fora orientada a construir uma nova com sumidouro, como também encanamento da água servida para local adequado, solucionando o problema. A Equipe Técnica em VISA orientou a proprietária, dando um prazo superior a 37 dias, para execução dos serviços necessários. No Código Sanitário Municipal, Art. 12 – São fatores ambientais de risco à saúde aqueles decorrentes de qualquer situação ou atividade no meio ambiente, ao saneamento ambiental, que ocasionem ou possam vir a ocasionar risco ou dano à saúde, à vida ou à qualidade de vida. Após esses prazos, a equipe retornou ao local para verificar o cumprimento das orientações deixadas nas ações anteriores, contudo, a proprietária não havia executado nenhuma delas. Face a situação, fora lavrado auto de infração sanitária, haja a vista havido infração ao Art. 37 da lei municipal n° 699/ 2015, tipificado no Art. 116 da lei municipal 293/2001. A filha, sra. Ionara Vilanova, atual responsável pelo residencial, foi notificada e informada do prazo legal de 15 (quinze) dias, a contar da data da autuação, para apresentação de impugnação. Após, 10 dias, a sra. Ionara Vilanova, entrou em contato, informando ter realizado reparos a fim de sanar o problema, ao retornar para verificar a situação do residencial pertencente a Sr.ª Ivone Vilanova, foi possível constatar que a proprietária fez reparos na encanação para escoamento de aguas servidas, calçada numa parte do muro para evitar vazamentos (Imagem 01) e reiterou à equipe que não foi possível fazer o esvaziamento da fossa devido não ter empresas autorizadas para tal. A mesma informa também não ter espaço para construir uma nova fossa, visto que já tem mais duas inativadas no espeço livre do terreno. Após, alguns dias, a equipe responsável pela ação, retornou na residência do reclamante para verificar se os reparos realizados pela reclamada solucionou o problema, contudo, o mesmo persiste, e ainda há evidente despejo de esgoto sanitário, com notável odor fétido, persistindo o transtorno ao morador (Imagem 02). Em que se pese a situação, a infração resta comprovada, uma vez que o estabelecimento infringindo o determinado pela Legislação Sanitária Vigente.
À coordenadora da Vigilância Sanitária: Maria de Nazaré de Freitas Dantas para