Novas Economias representam uma mudança significativa na lógica de mercado, afastando-se

da ênfase em produtos e priorizando serviços. Essa abordagem é marcada por uma cultura
centrada nas pessoas, impactos tecnológicos expressivos e colaboração. Desde o final dos anos
1990, vivenciamos essa era, com conceitos disruptivos em ascensão.

1. Conceito de Novas Economias:

o As Novas Economias tem como princípio uma abordagem que vai além da
mera produção de bens físicos, elas valorizam serviços, flexibilidade e
personalização, adaptando-se às preferências dos usuários. Tais
transformações nesses novos modelos de economia visam a sustentabilidade,
associando os avanços econômicos, sociais e ambientais.

2. Adjetivos Relacionados à Concepção de Economia:

o Economia Compartilhada: Nesse modelo, os serviços são prestados aos

consumidores mediados por empresas capitalistas, que desenvolveram
plataformas e softwares que unem os fornecedores aos consumidores,
lucrando, sem possuir nenhum vínculo ou obrigações trabalhistas com os
prestadores de serviço. Exemplos incluem aplicativos de transporte como
Uber, que desafiam a hegemonia do automóvel próprio.

o Economia Colaborativa: Destaca a cooperação entre indivíduos e empresas,

promovendo trocas, compartilhamento e redes de colaboração.

o Economia Circular: Foca na reutilização, reciclagem e prolongamento da vida

útil dos produtos, evitando desperdício e preservando recursos, fazendo com
que os destinos dos materiais utilizados, sejam reincorporados a cadeia
produtiva após seu uso.

o Economia Criativa: É um termo criado para modelos de negócio que originam

de atividades individuais ou em grupos de cultura, e envolvem atividades
relacionadas à criação, produção e distribuição de bens e serviços criativos.

o Economia Verde: Busca o equilíbrio entre bem-estar humano, igualdade social

e redução de riscos ambientais, com isso erradicar a pobreza e melhorando o
bem-estar dos seres humanos, gerando um desenvolvimento sustentável. É
uma economia de baixo carbono, eficiente em recursos e inclusiva.

3. Crítica ao Uso desses Adjetivos no Contexto Capitalista:

o O autor questiona se esses adjetivos realmente transformam a essência do

capitalismo ou apenas mascaram suas práticas. Por exemplo, a Economia
Compartilhada pode coexistir com a exploração de recursos naturais e
desigualdades sociais, ou seja, apenas mais um meio encontrado por
empresários capitalistas para garantir seu lucro, sem preocupações sociais. A
verdadeira mudança requer uma reavaliação profunda dos fundamentos do
sistema econômico atual, onde a única forma de economia que realmente faz
 sentido para um desenvolvimento social e ambiental justo e sustentável é a
Economia Solidária.

Em resumo, as Novas Economias representam uma oportunidade para repensar nossa relação
com o mercado, considerando impactos sociais, ambientais e tecnológicos. No entanto, a
crítica aponta para a necessidade de ir além dos rótulos e abordar questões estruturais do
capitalismo.