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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT


UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA - UAF
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I

MEDIDAS DE COMPRIMENTO

Aluno: Noemy Ellen Sales Santos da Silva Matrícula: 122210368


Turma: 03 Professor: Jossyl Amorim Ribeiro De Souza
Campina Grande, 2024.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3
1.1 Material Utilizado 3
1.2 Montagem 3
1.3 Objetivos 3
1.4 Procedimento experimental 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 Medidas/Tabelas 4
2.2 Determinação do valor arbitrário U pela teoria do valor máximo 5
2.3 Perímetro da face maior do móvel 5
2.3.1 Pela teoria do desvio padrão 5
2.3.2 Pela teoria do desvio máximo 5
2.4 Área da face maior do móvel 5
2.4.1 Pela teoria do desvio padrão 5
2.4.2 Pela teoria do desvio máximo 5
2.5 Volume total dos orifícios 6
2.5.1 Pela teoria do desvio padrão 6
2.5.2 Pela teoria do desvio máximo 6
2.6 Volume total dos móveis 6
2.6.1 Pela teoria do desvio padrão 7
2.6.2 Pela teoria do desvio máximo 7
2.7 Tratamento estatístico das leituras obtidas na tabela V 7
3 CONCLUSÕES 8
3.1 Respostas teóricas da apostila 8
4 ANEXOS 10
4.1 Cálculos 10
4.2 Imagens 10
1 INTRODUÇÃO
Nesse relatório é descrito o experimento de Medidas de Comprimento, realizado no
dia 07 de março de 2024, promovido pela disciplina de Física Experimental, ministrada pelo
professor Jossyl Amorim.

1.1 Material Utilizado


Escala Milimetrada Complementar (2.5), Régua Milimetrada (2.27), Paquímetro
(2.20) e Móvel com Superfície de Fórmica (2.28).

1.2 Montagem

1.3 Objetivos
Conhecer a precisão de diversos instrumentos de medição de comprimento e o
significado de algarismos significativos. Realizar operações aritméticas com algarismos
significativos.

1.4 Procedimento experimental


Com a escala de unidade arbitrária da Escala Milimetrada Complementar, medir e
anotar, na tabela I, o comprimento C do móvel. Fazer o mesmo para a largura L e a altura
H. Repetir as medições anteriores usando a Régua Milimetrada. Anotar os resultados na
tabela II. Repetir o procedimento 1 usando agora o Paquímetro. Anotar as novas medidas
na tabela III. Com o Paquímetro, medir e anotar, na tabela IV, o diâmetro D e a profundidade
P de cada um dos orifícios concêntricos do Móvel (com relação aos respectivos topos). Na
mesma tabela, anotar também as incertezas (desvios) das medidas efetuadas. Com a
Régua Milimetrada, medir e anotar o comprimento LU da unidade arbitrária U. Repetir a
medida do diâmetro do orifício raso em várias posições diferentes e escreva, na tabela V, os
valores obtidos na forma implícita.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Medidas/Tabelas
TABELA I - Unidade Arbitrária: U Desvio Avaliado: δ𝑉𝐴 = 0, 05𝑈

C L H

Nº de unid. Completas 4 2 3

Fração avaliada 0, 3 0, 5 0, 5

Valor Total obtido 4, 3 2, 5 3, 5

Valor com desvio 4, 30 ± 0, 05 2, 50 ± 0, 05 3, 50 ± 0, 05

TABELA II - Unidade: mm Desvio Avaliado: δ𝑉𝐴 = 0, 5 𝑚𝑚

C L H

Nº de unid. Completas 55 30 45

Fração avaliada 0, 1 0, 5 0, 5

Valor Total obtido 55, 1 30, 5 45, 5

Valor com desvio 55, 1 ± 0, 5 30, 5 ± 0, 5 45, 5 ± 0, 5

TABELA III - Unidade: mm Desvio Avaliado: δ𝑉𝐴 = 0, 01 𝑚𝑚

C L H

Nº de unid. Completas 56 31 46

Fração avaliada 0, 42 0, 35 0, 78

Valor Total obtido 56, 42 31, 35 46, 78

Valor com desvio 56, 42 ± 0, 01 31, 35 ± 0, 01 46, 78 ± 0, 01

TABELA IV
𝐷 (𝑚𝑚) 𝑃 (𝑚𝑚)

Orifício raso 24, 51 ± 0, 01 4, 69 ± 0, 01

Orifício profundo 18, 66 ± 0, 01 39, 22 ± 0, 01

Comprimento da unidade arbitrária 1𝑈 = (14, 5 ± 0, 5)𝑚𝑚


TABELA V
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

𝐷 (𝑚𝑚) 24, 31 23, 33 24, 45 24, 66 24, 72 25, 46 24, 43 24, 95 24, 30 24, 96
2.2 Determinação do valor arbitrário 𝑈 pela teoria do valor
máximo
Para 𝐴 = (55, 1 ± 0, 5) 𝑈=
(55,1±0,5)
(4,30±0,05)
𝐵 = (4, 30 ± 0, 05)

Temos, então,
𝐴 55,1
𝑈 = 𝐵 = 4,30 ±
55,1
4,30
· ( 0,5
55,1
+
0,05
4,30 )
𝑈 = 12, 81395349 ± 0, 265278529
𝑈 = (12, 81 ± 0, 27)

2.3 Perímetro da face maior do móvel


𝑃 = 2𝐶 + 2𝐻

E 2𝐶 = 2(56, 42 ± 0, 01) = (112, 84 ± 0, 01), enquanto


2𝐿 = 2(46, 78 ± 0, 01) = (93, 56 ± 0, 01).
Portanto, 𝑃 = (112, 84 ± 0, 01) + (93, 56 ± 0, 01)

2.3.1 Pela teoria do desvio padrão


2 2
𝑃 = 112, 84 + 93, 56 ± 0, 01 + 0, 01
𝑃 = 286, 4 ± 0, 014142135 ≃ 286, 40 ± 0, 01 𝑚𝑚

2.3.2 Pela teoria do desvio máximo


𝑃 = 112, 84 + 93, 56 ± 0, 01 + 0, 01
𝑃 = (206, 40 ± 0, 02) 𝑚𝑚

2.4 Área da face maior do móvel


𝐴=𝐶·𝐻

2.4.1 Pela teoria do desvio padrão


𝐴 = (56, 42 ± 0, 01) · (46, 78 ± 0, 01)
2 2
𝐴 = 56, 42 · 46, 78 ± 56, 42 · 46, 78 · ( ) ( )
0,01
56,42
+
0,01
46,78
2
𝐴 = 2639, 3276 ± 0, 730937203 ≃ (2639, 3276 ± 0, 7309)𝑚𝑚

2.4.2 Pela teoria do desvio máximo


𝑃 = 56, 42 · 46, 78 ± 56, 42 · 46, 78 · ( 0,01
56,42
+
0,01
46,78 )
2
𝑃 = (2639, 3276 ± 1, 032) ≃ (2639, 328 ± 1, 032) 𝑚𝑚
2.5 Volume total dos orifícios

2.5.1 Pela teoria do desvio padrão


O volume do orifício raso será
𝑉𝑅 = (12, 255 ± 0, 01) · (12, 255 ± 0, 01) · (4, 69 ± 0, 01)
2 2 2
𝑉𝑅 = 12, 255 · 12, 255 · 4, 69 ± 12, 255 · 12, 255 · 4, 69 ·
3
( 0,01
12,255 ) ( +
0,01
12,255 ) ( ) +
0,01
4,69

𝑉𝑅 = (704, 3677673 ± 1, 707703469) 𝑚𝑚

Já volume do orifício profundo será


𝑉𝑃 = (9, 33 ± 0, 01) · (9, 33 ± 0, 01) · (39, 22 ± 0, 01)
2 2 2
𝑉𝑃 = 9, 33 · 9, 33 · 39, 22 ± 9, 33 · 9, 33 · 39, 22 ·
3
( ) ( ) ( )
0,01
9,33
+
0,01
9,33
+
0,01
39,22

𝑉𝑃 = (731, 8452 ± 1, 124893897) 𝑚𝑚

E o volume total dos orifícios será dado por 𝑉 = 𝑉𝑅 + 𝑉𝑃


𝑉𝑇𝑜 = (704, 3677673 ± 1, 707703469) + (731, 8452 ± 1, 124893897)
2 2
𝑉𝑇𝑜 = 704, 3677673 + 731, 8452 ± 1, 707703469 + 1, 124893897
3
𝑉𝑇𝑜 = (1436, 212967 ± 2, 044905234) ≃ (1436, 21 ± 2, 04) 𝑚𝑚

2.5.2 Pela teoria do desvio máximo


O volume do orifício raso será
𝑉𝑅 = (12, 255 ± 0, 01) · (12, 255 ± 0, 01) · (4, 69 ± 0, 01)
𝑉𝑅 = 12, 255 · 12, 255 · 4, 69 ± 12, 255 · 12, 255 · 4, 69 · ( 0,01
12,255
+
0,01
12,255
+
0,01
4,69 )
3
𝑉𝑅 = (704, 3677673 ± 2, 65136925) 𝑚𝑚

Já volume do orifício profundo será


𝑉𝑃 = (9, 33 ± 0, 01) · (9, 33 ± 0, 01) · (39, 22 ± 0, 01)
𝑉𝑃 = 9, 33 · 9, 33 · 39, 22 ± 9, 33 · 9, 33 · 39, 22 · ( 0,01
9,33
+
0,01
9,33
+
0,01
39,22 )
3
𝑉𝑃 = (731, 8452 ± 1, 7554) 𝑚𝑚

E o volume total dos orifícios será dado por 𝑉 = 𝑉𝑅 + 𝑉𝑃


𝑉𝑇𝑜 = (704, 3677673 ± 1, 707703469) + (731, 8452 ± 1, 124893897)
𝑉𝑇𝑜 = 704, 3677673 + 731, 8452 ± 1, 707703469 + 1, 124893897
3
𝑉𝑇𝑜 = (1436, 212967 ± 2, 832597366) ≃ (1436, 21 ± 2, 83) 𝑚𝑚

2.6 Volume total dos móveis


𝑉𝑇𝑚 = 𝐶 · 𝐿 · 𝐻
𝑉𝑇𝑚 = (56, 42 ± 0, 01) · (31, 35 ± 0, 01) · (46, 78 ± 0, 01)
2.6.1 Pela teoria do desvio padrão
2 2 2
𝑉𝑇𝑚 = 56, 42 · 31, 35 · 46, 78 ± 56, 42 · 31, 35 · 46, 78 · ( ) ( ) ( )
0,01
56,42
+
3
0,01
31,35
+
0,01
46,78

𝑉𝑇𝑚 = 82742, 92026 ± 0, 014707369 ≃ (82742, 92026 ± 0, 01471) 𝑚𝑚

2.6.2 Pela teoria do desvio máximo


𝑉𝑇𝑚 = 56, 42 · 31, 35 · 46, 78 ± 56, 42 · 31, 35 · 46, 78 · ( 0,01
56,42
+
0,01
31,35
+
0,01
46,78 )
3
𝑉𝑇𝑚 = (2639, 3276 ± 58, 746476) ≃ (2639, 3276 ± 58, 7465) 𝑚𝑚

2.7 Tratamento estatístico das leituras obtidas na tabela V


A. Valor Médio

24,31+23,33+24,45+24,66+24,72+25,46+24,43+24,95+24,30+24,96
𝑋= 10
= 24, 557
B. Desvios
2
1 (24, 31 − 24, 557) = 0, 061009
2
2 (23, 33 − 24, 557) = 1, 505529
2
3 (24, 45 − 24, 557) = 0, 011449
2
4 (24, 66 − 24, 557) = 0, 010609
2
5 (24, 72 − 24, 557) = 0, 026569
2
6 (25, 46 − 24, 557) = 0, 815409
2
7 (24, 43 − 24, 557) = 0, 016129
2
8 (24, 95 − 24, 557) = 0, 154449
2
9 (24, 30 − 24, 557) = 0, 066049
2
10 (24, 96 − 24, 557) = 0, 162409

Assim, a soma dos desvios será:


0, 061009 + 1, 505529 + 0, 011449 + 0, 010609 + 0, 026569 + 0, 815409 +
+ 0, 016129 + 0, 154449 + 0, 066049 + 0, 0162409 = 2, 82961. E o Desvio
1
Padrão Médio será γ𝑉 = 9
· 0, 82961 = 0, 18690494. Portanto,
𝐷 = (24, 557 ± 0, 187)𝑚𝑚.
3 CONCLUSÕES

3.1 Respostas teóricas da apostila


F É possível construir um instrumento que meça as dimensões exatas
de um corpo? Explique.
Sim, é possível construir um instrumento que meça as dimensões exatas
de um corpo. Existem vários dispositivos e técnicas de medição que podem
ser utilizados para este fim, dependendo das características do objeto e da
precisão desejada como, por exemplo, o paquímetro, micrômetro, entre
outros. Porém, ainda assim, podem apresentar incertezas associadas à
precisão das medidas.

G Seria correto usar o Paquímetro para medir as dimensões da mesa


onde o experimento foi realizado? Comente.
Visto que as dimensões da mesa estão além da capacidade de medição
do paquímetro, usar esse instrumento não seria apropriado. Nesse caso,
seria melhor recorrer a outros métodos de medição que possam lidar com
as dimensões maiores da mesa, como a fita métrica, por exemplo.

H O valor de 1U, obtido em C, é coerente com a medição direta feita no


passo 5? Comente.
O valor obtido foi 𝑈 = (12, 81 ± 0, 27) e a medição foi
1𝑈 = (14, 5 ± 0, 5) 𝑚𝑚. Não possui um intervalo de incerteza enorme, por
isso é coerente.

I Discuta qual é o valor que melhor representa o diâmetro do orifício


raso: aquele obtido no passo 4 ou aquele obtido em E.
O diâmetro obtido em E possui mais precisão visto que foi considerada
mais de uma medição e todo o tratamento estatístico dos dados.

J Estabeleça a diferença conceitual entre os desvios avaliado definidos


nas tabelas I e II.
A principal diferença conceitual entre os desvios avaliados em I e II
reside na forma de expressão e na magnitude do desvio permitido em
relação à unidade de medida ou ao padrão de referência. Enquanto os
desvios em I são expressos em unidades arbitrárias muito pequenas, os
desvios em II são expressos em unidades de medida convencionais, como
milímetros, e podem representar tolerâncias maiores.

K Foi possível detectar algum erro sistemático nessa experiência?


Explique.
Os resultados foram consistentes ao longo de várias repetições e não
demonstraram desvios consistentes em relação aos valores esperados.
Além disso, os instrumentos utilizados foram devidamente calibrados e
verificados antes das medições, garantindo a confiabilidade dos dados
coletados. Os procedimentos experimentais foram cuidadosamente
controlados, minimizando a influência de variáveis ​externas não desejadas.
Além disso, os resultados obtidos foram comparados com padrões de
referência confiáveis, e não foram observadas discrepâncias significativas.
Portanto, concluímos que não houve evidência de erro sistemático na
condução da experiência.

L Com base nessa experiência, defina "algarismos significativos de uma


medida".
Os algarismos significativos de uma medida são os dígitos em um
número que carregam informações úteis sobre a precisão da medida. Eles
incluem todos os dígitos confiáveis e um dígito incerto. Em outras palavras,
os algarismos significativos indicam a quantidade de informação precisa e
confiável contida em uma medida.
4 ANEXOS

4.1 Cálculos
Foram anexados anteriormente no relatório.

4.2 Imagens
Imagem: folha de dados utilizada para anotar os dados coletados em
ambos experimentos.

Fonte: Autoria própria, 2024.

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