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ENDODONTIA

06/03/2022
Especialidade que estuda a morfologia e fisiologia da polpa

TRATAMENTO ENDODÔNTICO
1. Acesso aos canais
2. Preparo químico e mecânico
3. Obturação
ANATOMIA DENTAL INTERNA
Não é somente fundamentalmente conhecer as configurações normais da cavidade
pulpar, mas é igualmente importante ter em mente as variações que nela podem ocorrer
Cavidade Pulpar
1. Cavidade pulpar, é o espaço central no interior do dente, divida em uma porção
coronária e uma porção radicular
O Formato da cavidade pulpar reflete o contorno externo da coroa e da raiz
2. Câmara pulpar, Ocupa praticamente o centro da coroa central, seu formato
depende da forma da coroa e pode variar em função da idade do dente e das
irritações a que ele foi submetido
Assoalho pulpar, no qual são encontrados os orifícios de entrada dos canais

Divertículos: São projeções da câmera pulpar que abrigam os cornos pulpares e


seguem em direção as pontas de cúspides e bordas incisais
Cornos Pulpares: Projeções do tecido pulpar que fica contidos nos Diverticulos

3. Canal Radicular: Em continuidade com a câmera pulpar, se estende por todo o


comprimento da raiz e finaliza no forame apical
Apresenta- se na forma de dois cones invertidos, canal dentário e o canal
cementário

Recuo de 1mm é usado somente para POLPA VIVA, restringe apenas ao


canal dentinário
Polpa morta/Necro, limpa tudo, até o canal cementário

Dois Cones: Canal dentinario se forma em forma de cone, quando se tem o


estreitamento/Constrição, inicio do canal cementario, se tem um cone
invertido

Ápice Radicular: Compreende os 2 ou 3mm finais da raiz, é relativamente reto


nos dentes jovens, mas com a idade pode se apresentar com diferente graus de
curvatura
Vértice Radicular: é o ponto mais extremo do ápice
Forame Apical: É Definido como a circunferência que se separa a terminação
do canal (cementário) da superfície externa da raiz
Em 68% dos dentes jovens e 80% dos dentes senis, o canal cementário não
segue a direção do canal dentário
Canal Dentinário: Aloja a polpa radicular, campo de ação do tratamento
endodôntico
Canal cementário: Deve ser respeitado, objetivando criar condições
fisiológicas para o se reparo pós-tratamento

Ponto de união entre o canal dentário e o cementário: CDC (Junção


cemento-dentino-canal)

NOMECLATURA DOS CANAIS


Canal Principal: É o mais importante, e segue longo eixo do elemento dental
Canal Colateral: Corre mais ou menos paralelamente ao canal principal, quase
sempre de menos calibre
Canal Lateral: Parte do canal principal, na região cervical e alcança superfície
externa
Canal Secundário*: Parte do canal principal, na região apical e alcança
superfície externa
Canal acessório: Aquele que deriva de um canal secundário/Lateral para
termina na superfície externa
Intercanal/Interconduto: É um pequeno canal que pôe em comunicação, entre
si, diferentes canais
Canal Recorrente: Sai do canal principal, segue um trajeto mais ou menos
longo e desemboca novamente no canal principal
Canal Reticulares: São o resultado do entrelaçamento de três ou mais que
correm quase paralelamente
Delta apical: São Multiplas derivações do canal principal, que ocorrem no terço
apical e dão origem a forames múltiplos
Canal Cavointerradicular: Parte da Câmara pulpar e atinge a superfície
externa na região de Bi ou Trifurcação

Diante da possibilidade de ocorrência de múltiplos canais, com usas variações,


com suas variações e derivações, atualmente é adotada a nomenclatura sistema
de canais radiculares
Embora o formato da raiz seja variável, podemos afirmar que, em cortes
transversais , existem algumas configurações genéricas para os canais: Circular,
oval, oval alongado, em forma de gota, rim, e de ampulheta

Assumir que sempre os canais são curvos até que se prova ao contrário

ALTERAÇÕES MAIS IMPORTANTES


1. IDADE
Com a contínua formação de dentinaria durante a vida, os espaços pulpares
tornam-se gradualmente menores
2. IRRITANTES
Qualquer lesão que exponha a dentina à cavidade oral e a colocação de materiais
em cavidades profundas podem estimular a formação de dentina na área
adjacente
3. CALCIFICAÇÕES
Podem ocorrer por um processo normal de maturação e envelhecimento, ou em
resposta à irritação, assumem duas formas básicas no interior da cavidade
pulpar: cálculo pulpar e calcificação difusa
4. IRRITANTES
5. CALCIFICAÇÕES
Podem ocorrer por um processo normal de maturação e envelhecimento, ou em
resposta à irritação, assumem duas formas básicas no interior da cavidade
pulpar: cálculo pulpar e calcificação difusa
6. REABSORÇÃO INTERNA
Implica em perda de dentina, que resulta na ampliação da cavidade pulpar
7. DILACERAÇÃO RADICULAR
Impõem curvaturas também nos canais radiculares e dificultam o tratamento
endodôntico
Estude radiografias e examine atentamente o dente a ser tratado para ser
identificado qualquer alteração

PROCEDIMENTOS PRÉ OPERATÓRIOS E


ISOLAMENTO DO CAMPO
Procedimento que irão dar condições ideais para que o dentes seja submetido
ao tratamento endodôntico
 Profilaxia com remoção de cálculo e placa
 Remoção de todo o tecido cariado, arestas cortantes e restaurações
provisórias
 Regularização das áreas que possam interferir no estabelecimento de
bordos de referência para a mensuração do dente
ISOLAMENTO ABSOLUTO
VANTAGENS
 Proporciona um capo operatório limpo e seco
 Melhora a visibilidade do campo
 Facilita manobras operatórias
 Impede que soluções e medicamentos atinjam a cavidade oral
 Evita a deglutição e aspiração de instrumentos
 Promove a retração e proteção dos tecidos moles
MATERIAIS E INSTRUMENTOS EMPREGADOS
1. Lençol de borracha
2. Arco Ostby
3. Perfurador de borracha
4. Pinça porta-grampo
5. Grampos
200-205: Molares
206-209: pré molares
210-212: anteriores
Especiais, Molares
OPERAÇÕES PRÉVIAS
-Verificação das áreas de contato
-Seleção do grampo
-Lubrificação do lençol

ACESSO ENDODONTIDO EM DENTES


POSTERIORES
13/03/2023

 Objetivo do tratamento, a finalidade, é a manutenção de um dente na cavidade


oral
Objetivo do tratamento endodôntico consistem em chegar na região apical, permitindo
a instrumentação e posteriormente a obturação
 A Câmara pulpar fica situada na pare centra da coroa, A partir disso, há acesso
ao ápice

A Obtenção de um acesso direto ao interior dos canais evitará a maioria das


dificuldades do tratamento endodôntico
CANAL RADICULAR
 A Entrada dos canais radiculares são orifícios no assoalho da câmara pulpar que
levam aos canais, o canal radicular acompanha mais ou menos a forma da raíz,
afilando-se progressivamente a partir da câmara pulpar até o ápice radicular,
onde se abre suavemente
 Canal Radicular é dividido, didaticamente, em três porções ou terços: cervical,
médio e apical
 O ápice nem sempre coincide na saída do forame, por que toda inervação
sai do mesmo lugar e vem de uma forma lateral
 O Orifício de abertura do canal radicular no ápice ou próximo ao ápice radicular
chama-se forame apical
 O Forame coincide em 100% dos casos com a saída apical: falso
 Permitir o acesso ao interior da cavidade pulpar, por meio a remoção do teto da
câmara pulpar e desgaste em regiões especificas
 O Acesso e o conjunto de procedimentos que vai permitir a chegada ao
interior da cavidade pulpar. a localização, e o preparo da entrada e do terço
cervical do canal radicular. Um acesso bem realizado propiciará luminosidade
e visibilidade da câmara pulpar ou da entrada dos canais e facilitara a
instrumentação do canal radicular sem obstáculos
O Acesso de forma inadequada, pode provocar vários acidentes e complicações no
tratamento endodôntico
1. Abertura insuficiente
2. Desgaste acentuado
3. Queda de material restaurador na cavidade pulpar
4. Fratura de broca
5. Perfuração
Alguns fatores podem interferirc dificultando o acesso aos canais radiculares através da
abertura coronária, como a presença de nódulos na câmara coronária, calcificação
coronária, dente fora de posição, má-formação anatômica, presença de próteses
O tratamento de canal ele é divido em 2 partes
1. Preparo coronário (cirurgia de acesso à câmara pulpar)
2. Preparo radicular (acesso ao canal radicular e sua instrumentação)

Para uma correta instrumentação e obturação do canal radicular


 Realizado com caneta de alta rotação e broca esférica de tamanho
compatível ao dente
 A Medida que corre a penetração da broca na dentina, deve manter o eixo
longitudinal da raiz
 Ao ser atingida a câmara pulpar, tem-se a sensação de cair no vazio
Princípios do preparo coronário
8j
I. Forma de contorno
II. Forma de conveniência
III. Remoção da dentina cariada remanescente e restaurações danificadas
IV. Toalete da cavidade (Limpeza da cavidade)
FORMA DE CONTORNO
Possibilita o acesso direto ao canal, permitindo a instrumentação até o ápice, realizando
apical e dessa maneira o sucesso endodôntico
Intimamente relacionada com a anatomia interna do dente.
Para se obter o preparo ideal, três fatores da anatomia interna devem ser considerados
A) Tamanho da câmara pulpar

FORMA DE CONVENIÊNCIA
Alteração da forma de contorno, com desgastes muito bem definidos, visando alcançar
os objetivos
A) Favorecer acesso livre ao orifício do canal
B) Favorecer acesso direto ao forame apical
C) Favorecer as técnicas de obturação
D) Controle completo sobre os instrumentos endodônticos
REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA
1- Eliminar mecanicamente, ao máximo possível, os microrganismos do interior do
dente
2- Evitar alteração de cor
3- Impedir a penetração de saliva na cavidade (especialmente em cárie que se
estendam da face externa para o interior da cavidade)
TOALETE DA CAVIDADE (LIMPEZA)
 Antes de iniciar o preparo radicular, é importante que todo o tecido cariado,
raspas de dentina, e tecido necrótico sejam removidos da câmara pulpar
 Caso partículas calcificadas, metálicas pulpar e sejam levados para o interior do
canal, poderão dificultar e até mesmo impedir o acesso do instrumento
 A Toalete da cavidade deve ser realizada através de irrigação abundante com
hipoclorito de sódio
INICIO DO ACESSO ENDODÔNTICO
Por meio do ponto de eleição (PE) , direção de trepanação (DT) e forma de
conveniência (FC) alcançamos o acesso à câmara pulpar
PE: É por onde iniciamos a abertura
DT: É uma linha imaginária que partindo do ponto de eleição, alcançamos a parte mais
volumosa da câmara pulpar
FC: É a projeção do teto da câmara pulpar em forma e volume, determina o contorno
final da abertura
ANTERIORES SUPERIORES
1- O Acesso é sempre feito pela superfície lingual dos dentes em direção ao
cíngulo, formando um ângulo reto com dente broca esférica em alta rotação
2- Após atingir a câmara pulpar (queda no vazio), remover o teto da câmara dando
forma à cavidade- Forma de triangulo com base voltada para incisa
No canino essa é forma OVAL ou LOSANGULAR
3- Após toda remoção do teto, alisar as paredes laterais da cavidade com brocas
tronco-cônicas diamantadas ou de aço sem ponta ativa (3082, Endo z...)
4- Limpeza da cavidade com hipoclorito
5- Visualizar o orifício do canal radicular
PARTICULARIDADES DENTES ANTERIORES SUPERIORES
1- O Incisivo centrais superiores tem alta incidência de raiz com curvatura
para vestibular, como a radiografia projeta uma imagem bidimensional, os
canais com curvaturas ,para vestibular forneceram, sempre, uma imagem do
canal reto
2- O Incisivo lateral superior tem a tendência para curvatura distal do terço
apical de sua raiz, esse dado deve estar previsto e analisado no exame
radiográfico inicial, uma vez constatada a curvatura apical. O ato de
penetração ao canal radicular deve ser realizado com cuidado e com limas
pré-curvadas
3- O canino superior, devido ao seu grande comprimento, requer a utilização de
instrumentos mais longo, do que os normalmente utilizados, na maioria das
vezes a porção apical apresenta-se muito alongada e fina, exigindo redobrada
atenção no preparo do canal, inclusive com cuidado especial na hora de se
realizar a odontometria
CIRURGIA DE ACESSO ANTERIORES INFERIORES
1- O Acesso é sempre feito pela superfície lingual dos dentes, em direção ao
cíngulo, formando um ângulo reto com do ente
2- Após atingir a câmara pulpar (queda no vazio), remover o teto da câmara
dando forma à cavidade- Forma de triangula com base voltada para incisal
In formações importantes para acesso dos anteriores inferiores
1- Incisivo central inferior apresenta raiz única, porém pode haver dois canais,
pode haver bifurcação em ramo vestibular e outro lingual, os demais seguem o
padrão de 1 raiz e 1 canal
2- Canino inferiores, na maioria dos casos apresente somente um canal, porém há
uma pequena incidência de mais de um canal
As radiografia de diagnóstico, neste casos, não se deve tomada de modo
ortoradial mas sim, com modificação de angulação horizontal
ACESSO AOS PRÉ-MOLARES E MOLARES
 Acesso através da face oclusal, em TODOS dentes posteriores
 Broca paralela ao longo eixo do dente no centro exato do sulco principal
 Broca esférica em alta rotação
 Após que no vazio, remove-se o teto da câmara pulpar broca ponta inativa,
dando uma ligeira deivergência para oclusal
 Forma da câmara pulpar e à localização da entrada dos canais radiculares,
visar principalmente a porção V E P, evitando-se desta forma desgastes
desnecessários
 Forma de contorno deve ser ovóide
PARTICULARIDADES DOS PRÉ-MOLARES SUPERIORES
1. Canais mais achatados
2. Divergência para oclusal facilitando o acesso dos instrumentos ao canal
radicular e também sua visualização
3. Nos casos de pré-molares com duas raízes diferenciadas, a raiz vestibular é
maior do que a raiz palatina
4. O primeiro pré-molar superior possui, quase sempre, um canal vestibular
PARTICULARIDADES DOS PRÉ-MOLARES INFERIORES
1. Maior incidência de 1 canal e 1 raiz
2. Em casos de variações anatômicas quanto ao número de canais e raízes, há uma
grande dificuldade clinica na realização desses casos 7

ANATOMIA INTERNA DOS MOLARES


20/03/2023
ACESSO DOS CANAIS
 Abertura coronária
 Esvaziamento da câmara pulpar
 Localização das entradas dos canais
 Preparo das entradas dos canais
Objetivo do acesso ao canal
1. Remover a parede palatal/Lingual da câmara pulpar (Dentes anteriores)
2. Remover o teto da câmara pulpar (Dentes posteriores)
3. Criar condições de visão e iluminação adequadas
4. Propocionar um acesso retilíneo ao canal
5. Facilitar o preparo e a obturação
6. Reduzir o risco de erros e acidentes
Ponto Inicial/Eleição
É o ponto do qual iniciamos a penetração da broca para a abertura
Direção de Abertura/Trepanação
É a direção que se da à broca a partir do ponto inicial (trajeto imaginário) e que nos
possibilita atingir a porção mais volumosa da câmara pulpar
Forma de conveniência
É a forma final à abertura endodôntica
 Realizar a inspeção visual do dente a ser tratado (forma e posição)
 Conhecer a forma e as dimensões da cavidade pulpar
 Adaptar estes conhecimento à idade do dente e às prováveis alterações
 Realizar um exame radiográfico Minucioso

PONTO INICIAL (MOLARES)


Está localizado na fosseta central da face oclusal
DIREÇÃO DE ABERTURA (MOLARES)
Dirija a broca de forma a atingir a porção mais volumosa da câmara, sobre a entrada di
canal palatal
FORMA DE CONVENIÊNCIA
É a de um Trapézio, com a base maior voltada para a vestibular e base menor voltada
para palatal
Observe e respeite a ponte de esmalte que une as cúspides disto-vestibular e mésio-
palatal
Molares superiores: sempre vai ter, mesio vestibular, disto vestibular e palatino
Podendo ter a variação anatômica do 4° canal MV21
ESVAZIAMENTO DA CÂMARA PULPAR
Desde que o tamanho da câmara pulpar permita, o esvaziamento do conteúdo da câmara
deve ser realizado sempre com curetas afiadas, para evitar lesão ao assoalho e facilitar a
localização dos canais
 Tratamento de dentes com polpa viva
 Tratamento de dentes despolpados
LOCALIZAÇÃO E PREPARO DAS ENTRADAS DOS CANAIS
A Amplitude do canal palatal facilita a sua localização, quase sempre, dispensa o
preparo da entrada, o canal disto-vestibular Também não oferece maiores dificuldades,
já para o canal mésio-vestibular, a presença da convexidade dentária pode dificultar a
localização, exigindo o desgaste compensatório
1. Sonda exploradora Weston
2. Limas extras-séries
3. Brocas de Gattes-Glidden
 Nunca se procura canal com broca
PONTO INICIAL (MOLARES INFERIORES)
Está localizado na fosseta central da face oclusal
DIREÇÃO DE ABERTURA
A partir do ponto inicial, de uma leve inclinação à broca, de modo que ela chegue à
porção mais volumosa da câmara, localizada sobre a entrada do canal distal o
FORMA DE CONVENIÊNCIA
É a forma de u trapézio, com a base maior voltada para a mesial e a base menor voltada
para distal
M. Superior: base maior para vestibular
M Inferior: Base maior para mesial
ESVAZIAMENTO DA CÂMARA PULPAR
LOCALIZAÇÃO DAS ENTRADAS DOS CANAIS
O canal distal geralmente não oferece dificuldades para sua localização
1° molar superior apresta três raízes, quase sempre bem diferenciadas: duas
vestibulares e uma palatal
 Comprimento médio: 21mm
 Número de Raízes: 3
 Número de canais (%): 3 (30%) e 4 (70%)
2° molar superior
 Comprimento médio: 21mm
 Numero de raízes: 3
 Número de raízes: 3 (50%) e 4 (50%)
1° Molar inferior
 Comprimento médio: 21mm
 Número de raízes (%): 2 (97%) e 3 (2,5%)
 Núme.ro de canais: 2 (8%), 3 (56%) e 4 (36%)
Quando se tiver 4 canais: 2 mesio vestibular e 2 distais
Quando tiver 3 Canais: Mesio vestibular e Mesio lingual e um distal
2° molar inferior
 Comprimento médio: 21mm
 Número de raízes: 2, 3 e 4
 Número de canais: 2, 3 e 4

INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS
 Exploração do canal
 Esvaziamento do canal
 Modelar, alisar e limpar as paredes do canal
É Imprescindível conhecer o detalhamento os instrumentos, principalmente sua
cinemática, para quando corretamente empregados, nos proporcione máxima
eficiência sem prejuízo ao tratamento
Ligas a base de aço inoxidável: maior resistência
Liga a base de níquel titânico (niti): Maior flexibilidade
PARTES DE INSTRUMENTOS
1. Cabo
2. Intermédio
3. Parte ativa ou laminar
4. Guia de penetração
CABO
Normalmente curto, de plástico e fixo, se ajusta anatomicamente aos dedos para
uma apreensão
O Menor calibre da parte ativa do instrumento pode ser identificado no cabo,
sulcos transversais coloração
INTERMEDIÁRIO
É o segmento localizado entre o cabo e a parte ativa e não tem poder de corte,
confere um maior ou menos comprimento ao instrumento
PARTE ATIVA OU LAMINAR
É a parte mais importante, tem como função cortar dentina e removê-la do canal,
imposta por uma série de lâminas e de espaços interespirais, a parte ativa pode
apresentar diferentes secções transversais
O Número de torções determinará um instrumento com maior ou menor número de
espirais, como consequência o ângulo helicoidal será diferente
Ângulo helicoidal: é o ângulo formado pela lâmina com longo eixo do instrumento
Quanto maior o número de voltas, maior o ângulo helicoidal
GUIA DE PENETRAÇÃO
É a ponta do instrumento no extremo da ponta ativa em forma de lança, deve
apresentar-se em um ângulo padrão de 75°
Composição da liga
Processo de fabricação
Usinagem poco ou nada altera a dureza e a flexibilidade original do instrumento, assim
instrumentos torneados são mais flexíveis do que os fabricados por desgaste e torção
Calibre
Instrumentos finos (de menor calibre) são mais flexíveis e permitem acompanhar
melhor a forma do canais, em se trataando de instrumentos fabricados com aço
inoxidável, devemos assumir como flexíveis, os instrumentos de 15 a 30

PROCEDIMENTOS MECÂNICOS E QUIMICOS


03/04/2023
As técnicas atuais possibilitam procedimentos mais seguros, diminuindo a incidência de
erros, facilitando a limpeza e desinfecção, propiciando maior índice de sucesso
 O Tratamento endodôntico depende fundamentalmente do preparo (limpeza e
escultura-modelagem) do sistema de canais radiculares e de sua obturação
Sequência do tratamento após concluído o acesso
1. Exploração do canal
2. Mensuração do canal
3. Esvaziamento do canal
4. Modelagem do canal

Dentes com Polpa Viva (BIO)


 Contaminação inexistente ou restrita a câmara pulpar ou terço cervical do canal
 Objetivo: esvaziamento do canal dentinário e limpeza de suas pares,
obtendo através da modelagem, condições que facilitem a obturação
Dentes Despolpados (NECRO)
 Contaminação presente em todo sistema de canais
Objetivo: Além de criar condições morfológicas, remover todo conteúdo toxico
séptico necrótico de toda extensão do canal e de parte da dentina contaminada,
promovendo a desinfecção
Comprimento aparente do Dente- CAD
 Medir na radiografia a distância entre o vértice radiográfico
EXPLORAÇÃO DO CANAL
1. Primeiro contato visual com o interior do canal
2. Estudo da anatomia interna, avaliação radiográfica, sensibilidade tátil durante a
exploração, podemos estabelecer uma imagem tridimensional e as dificuldades
que o tratamento pode apresentar
3. Possível identificar o número, a direção e o calibre, e verificar a possibilidade de
acesso ao ápice
4. Necessário selecionar e adequar em comprimento e forma o instrumento para
esse procedimento
5. Muito importante, pois não temos visão direto do canal radicular
Importante: a câmara pulpar e o canal radicular devem---------------
SELEÇÃO DOS INTRUMENTOS
 Muito importante, pois prepara o caminho para os demais (Lima sempre mais
fina, menos calibrosa), Limas extra séries
 Uma exploração mal executada pode dificultar ou inviabilizar o tratamento
 Sempre que possível utilizar um instrumento pequeno de pequeno calibre (#10
ou #15) de secção triangular
 Penetra mais fácil
 Acompanha a forma anatômica do canal
 Diminui o risco de compactação apical ou a extrusão do conteúdo

Determinação do comprimento de trabalho para exploração (CTEx)


 Comprimento com qual o instrumento explorador irá penetrar no canal é
baseado no comprimento do dente visualizado na radiografia
 Quando não há distorções, o CTEx é calculad reduzindo-se 3mm do
comprimento aparente do dente (CAD) Obtido na radiografia
CTEX=CAD-3MM
PREPARO DIMENSIONAL E ANATÔMICO DO INSTRUMENTO
 Selecionar um instrumento cujo comprimento seja compatível com o CTEX
Ex:
1. CTEx 20mm- instrumento de 21mm
2. CTEx 22mm- instrumento de 25mm
3. CTEx 28mm- Instrumento de 31mm

 Pré curvatura discreta na ponta do instrumento visando ultrapassar obstáculos


presente no interior do canal obstáculos presente no interior do canal
(calcificações, curvaturas, irregularidades). Análise a radiográfica prévia
 Leve o instrumento a entrada do canal com movimento leves, oscilatórios, com
pequena amplitude
 Se houver obstáculos, não force o material
 Exploração estará concluída, quando o cursor previamente calibrado no
CTEx encontrar seu bordo de referência
 Sem remover a lima do interior do canal, realizar a Odontometria
ODONTOMETRIA
 Mensuração do dente (CD)
 Determinação do comprimente de trabalho para finalização do preparo mecânico
e posterior obturação
 Objetivos do tratamento endodôntico consiste na instrumentação, limpeza
desinfecção do canal radicular. Para isto, faz-se necessário saber o comprimento
do dente

Requisitos da odontometria
1. Precisão
2. Fácil execução
3. Segurança nos resultados
4. Facilmente confirmado
 Não é 100% confiável
 2 métodos mais utilizados: Bergman e ingle
 Os dois métodos utilizam a radiografia com a lima calibrada no CTEx
 Cuidados no momento da radiografia
 Radiografia de boa qualidade e sem distorções
Limitações do método radiográfico
1. Imagem bidimensional
2. Variação de angulação
3. Anatomia apical
4. Interpretação radiográfica
5. Sobreposição de estruturas
Introduz-se o instrumento endodôntico até o início do terço apical, após medidas
obtidas na radiografia
MÉTODO DE BREGMAN
 Comprimento aparente
 do Dente (CAD)
 Comprimento aparente do instrumento (CAI)
 Comprimento real do instrumento (CRI=CTEx)
MÉTODO DE INGLE
 Para definir o CD, observar na radiografia a relação da extremidade do
instrumento explorador com o vértice radicular
 3 situações
-1. A ponta do instrumento não alcança o vértice radicular
O CD corresponde à medida do instrumento (CRI ou CTEx) + a distância da
ponta do instrumento ao vértice
-2. A ponta do instrumento coincide com o vértice radicular
O CD corresponde ao tamanho do instrumento (CRI ou CTEx)
-3. A ponta do instrumento ultrapassa o vértice radicular
O CD é o comprimento do instrumento (CRI OU CTEx)- O comprimento da
lima que ultrapassou o ápice

Atenção: em casos que a distancia entre a ponta do instrumento e o vértice for


maior ou igual a 3mm, refazer o CTEx aumentando sua medida e refazer a
radiografia
ESVAZIAMENTO DO CANAL RADICULAR
 Remover o tecido pulpar do canal destinário
 Comprimento de esvaziamento (CTEs)
CTEs=CD-1mm
Seleção do instrumento e técnica
 Canal amplo:
-Movimento em bloco com extirpa nervos (insere-traciona-rompe)
Extirpa nervo: 2 A 3MM a menos do CTEs, jamais no CTEs, pode romper o limite
apical. Diâmetro adequado para evitar fraturas, movimentos de rotação, seguido de
irrigação
Instrumentos muito finos, podem dilacerar a polpa
CANAIS FINOS E/OU CURVOS
1. Evitar extirpa nervos
2. Preferências de limas, uso sequencial de 2 ou 3 instrumentos
3. Iniciar com instrumentos mais finos, para soltar a polpa das paredes laterais, e
não empurrar e compactar a região apical
CANAIS ATRÉSICO
1. Difícil remover em bloco
2. A Medida que os instrumentos atuam, vai havendo fragmentação do tecido
pulpar antes da sua remoção
3. Fragmentos de polpa que se aderem, serão removidos na remodelação
MODELAGEM DO CANAL RADICULAR
1. Completa e refina o esvaziamento
2. Cria condições morfológicas e dimensionais para futura obturação
(Tridimensional)
3. Sucessivo instrumentos, promovem o desgastes de paredes da dentina
Cuidados: Dar ao canal uma forma cônica e continua, sem alterar sua forma original,
dimensões do canal cirúrgico e anatômico devem ser compatíveis
JAMAIS ALTERAR A FORMA E A POSIÇÃO DO FORAME

MODELAGEM /INSTRUMENTAÇÃO
1. Processo mecânico que visa, por meios de instrumentos, remover detritos, dar
forma, esculpir e alisar as paredes dentinárias do canal radicular
2. Efeito químico ,age sobre todas os microrganismos presente no canal radicular
Principios da modelagem
1. Tranquilidade, paciência e concentração
2. Instrumentos compatíveis ao comprimento do dente e devidamente calibrados
3. Inicie com instrumentos de menor calibre e de maneira ordenada e gradativa
passando para os de maior calibre
4. Cinemática adequada
5. Faça irrigação e aspiração a cada troca de instrumento
6. Inspecione os instrumentos e renove os alterados
7. Para canais curvos, dê curvatura semelhante aos instrumentos
8. Não forme degraus, transportação e perfurações
Vantagem Ténica Escalonada
 Modelagem mais adequada a manutenção do canal
 Facilita a irrigação
 Facilita a obturação , permitindo melhor compactação do material na região
apical
 Menos possibiidade de erros e acidentes
DETERMINAÇÃO COMPRIMENTO DE MODELAGEM (CTM)
 Toda extensão do canal que foi esvaziada deve ser devidamente modelada
 Polpa viva 1mm aquém do CD, o que significa que trabalharemos no canal
dentinário ou nas imediações do limite CDC
CTM=CD-1MM
CALIBRAÇÃO DO INSTRUMENTO
 Adequar os instrumentos no CTM
 Uso cursor de borracha
 Sempre fazer a conferência da medida
 Diâmero do cursor adequado para ter um bom contato com bordo de referência
 Evite o uso de só cursor, use quantos for necessários
 Cursores utilizados em limas de maiores calibres, inviabilizam seu uso em limas
de baixo calibre
ESCOLHA DO INSTRUMENTO
Umas da secção triangular, portanto flexíveis e com maior poder de corte
-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA-
CD: 22M CTM:21MM

SELEÇÃO DO INSTRUMENTO ANATÔMICA


1. Calibre as Limas no CTM- 21mm
2. Pré curve se necessário e introduza até que o instrumentos entre em contato com
o bordo de referência
3. Inicie o tratamento por limas menos calibrosas, até que esteja no CTM,
suponhamos que nesse caso seja #15 o instrumento #!5 será nosso IA
1° FASE- Modelagem do terço apical- Confecção stop
 Movimento de pequena amplitude
 Cinemática de limagem
 Quando o instrumento estiver folgado, remova faça irrigação/aspiração
 Canal sempre inundado com solução irrigadora
 Próxima lima #29 com a mesma cinemática
 Irrigação e aspiração
 Limas #25 e #30
 Definição do STOP e conclusão da primeira fase
Nesse exemplo o instrumento memória é a lima de #30, ele será muito usado na
segunda fase de MODELAGEM e também para obturação
2° FASE- Modelagem dos terços médios e cervical
 Instrumento calibrados de maneira que o CTM seja diminui 1mm para cada
aumento de calibre do instrumento
 No exemplo #35, deve ser calibrado em 20mm introduzir no canal até que o
cursos encoste a borda de referência. Movimentos de vai e vem, encostado em
todas paredes, irrigação
 Empregue o instrumento memória (#30 em 21mm), com a mesma cinemática
inicial, para remoção de dentina recém cortada, evitando bloqueio apical
 Irrigação
TÉCNICA TRADICIONAL
 Canais retos e curvos
 Todos os instrumentos atuam no CT, ou sejam confeccionam o STOP
 Diâmetro do final do canal semelhante ao diâmetro do último instrumento
utilizado
FASES DO TRATAMENTO
1. Diagnóstico
2. Abertura coronária
3. Esvaziamento do canal radicular
4. Preparo química mecânico ,
5. Medicação intra canal (quando necessário)
6. Obturação proservação

09. MENSURAÇÃO DO CANAL- ODONTOMETRIA


Bregman CD=CAD XCRI/CAI
Ingle: CD=CRI + Dist. Ponta instrumento ao vértice radiográfico (>,< ou =)
10 ESVAZIAMENTO DO CANAL
CTEs=CD-1MM
11 MODELAGEM DO CANAL
1 Fase- Stop: CTM=CD-1MM
Seleção do instrument (IA) + 3 instrumentos
Intrumento memória (IM)
2 Fase: CTM-1MM> Calibre do instrumento +5 ou 6 intrumentos

TÉCNICA DE PREPARO EM DENTES


DESPOLPADOS/NECROSADOS
08/05/2023
Por que o prognóstico de Dente Despolpados é menos favorável?
R: A Contaminação está presente em todos canais
 Necrose do tecido pulparContamina a cavidade pulpar e apresenta um
conteúdo
 Um dente necrosado é um dente sem vida
 Quando a necrose pulpar se instala, o paciente normalmente sente um incomodo
ao mastigar já que o o dente fica mais sensível do que o normal, pode
apresentar uma fistula com drenagem de secreção purulenta e em casos de
mais severos pode ocorrer um edema em face e febre
 Alteração de cor
 Dor a percussão horizontal e vertical
 Ausência de sensibilidade ao teste frio ou quente
 O Uso dos instrumentos endodônticos que penetram em toda extensão do canal,
podem promover o deslocamento e compactação desse material no terço apical,
podendo gerar problemas pós operatórios

PASSO A PASSO DE DENTES DESPOLPADOS


1. Neutralização do conteúdo do canal
2. Exploração do canal
3. Mensuração do canal
4. Esvaziamento do canal
5. Modelagem do canal
NEUTRALIZAÇÃO DO CONTEÚDO DO CANAL
 Reduz a quantidade de matéria orgânica em decomposição, de microrganismos e
seus produtos presentes no canal radicular
 Diminui o risco de extrusão em direção aos tecidos periapicais
 Forma Imediata ou Mediata
1. Conjunto de solução de hipoclorito de sódio a 5% (Soda Clorada) e instrumento de
pequeno calibre
2. Na prática é obtida ao efetuarmos o esvaziamento do conteúdo do canal no sentido
coroa ápice
3. Técnica Preferencial
4. Necessita tempo clínico para concluir o preparo do canal
5. Penetração desinfetante em cuidado para não promover extrusão apical do conteúdo
do canal
Técnica
1. Acesso
2. Inundar a câmara pulpar e o terço cervical com Hipoclorito de sódio a 5%
3. Instrumento calibrado do Ctex
4. Penetre no terço apical e agite a solução de forma suave
5. Não aspire imediatamente, de tempo para a solução exercer a sua ação desinfetante,
neutralizadora de produtos tóxicos e Dissolvente de matéria orgânica
6. Aspire
7. Renove a solução irrigadora
8. Procure atingir o terço médio
Quantidade e a renovação da solução irrigadora são fatores determinantes para o
sucesso do procedimento, quanto maior a quantidade de conteúdo irritante no
canal, mais cautelosa deve ser a penetração do instrumento
 Continue a neutralização e penetração até atingir o Ctex
 Quando atingir o Ctex, realiza a Odontometria
 Determinação do CD permite que a neutralização seja estendida até o forame
apical
 Para neutralização do conteúdo além do CTEx é aconselhável uso do
hipoclorito menos concentrado
NEUTRALIZAÇÃO MEDIATA
1. Acesso
2. Uso do curativo de demora- Tricresol formalina
3. Tem por objetivo reduzir o conteúdo Microbiano e neutralizar as substâncias tóxicas
antes de qualquer intervenção do canal
4. Empregamos essa técnica em casos que apresentam fístula ou necessitem
reconstrução coronária
Exploração do Canal
1. Objetivos, seleção do instrumento, determinação do CTEx, preparo do instrumento, a
técnica empregada seguem as mesmas orientações que em casos de biopulpectomia
2. Em função do conteúdo do canal, a exploração dos dentes despolpados deve ser mais
cuidadosa
3. O avanço progressivo do instrumento em direção apical sempre acompanhada de
irrigação abundante (e renovada), mesmo em casos de neutralização mediata
Se bem conduzida, conseguimos informações importantes sobre o dente e
removemos boa parte da infecção
Mensura Do Dente
1. Segue os mesmos critérios, normais e procedimentos estabelecimentos para o
tratamento
2. Em dentes despoplados, a situação idela é aquela que o instrumento está localizado
1mm aquém do vértice
3. Mede o CD
Esvaziamento do canal
Tecido contido no canal, sem estrutura e desorganizado, não sendo possível remoção do
bloco
Determina do CT Para esvaziamento
CTEs=CD
Se o dente recebeu medicação prévia com tricresol
 Nesse caso, continue o esvaziamento como se estivesse realizando a penetração
desinfetante, utilize Hipoclorito a 1% como solução irrigadora
Esvaziamento do Terço Apical e do Forame
 Já iniciado no procedimento de penetração desinfetante e/ou exploração do canal
 Primeiro instrumenta que se ajusta as paredes do canal do CD
 Determinado primeiro instrumento (Instrumento Foraminal), o esvaziamento,
sempre que possível, deve ser executado com mais dois Instrumentos
 Ex: #15, Instrumento que se ajustou no CD, na sequência empregue os
instrumentos #20 e #25
Modelagem do Canal
 Igual aos dentes com polpa viva
 Solução Irrigadora: O Conteúdo do canal exige emprego de soluções que
apresentam ação anti-séptica, neutralizadora de produtos tóxicos e capacidade de
dissolução de matéria orgânica
Determinação do CT para modelagem
CTM=CD-1MM
 Possível formar uma matriz apical em dentina a qual servirá de anteparo o
material obturador
 A instrumentação e posterior obturação, permite que as células blásticas,
promovam o reparo pela decomposição de tecido mineralizado, obliterando o
forame
Calibre do primeiro Instrumento
 Adaptar-se no CTM (Instrumento anatômico)
 A Seleção é feita iniciando pelo de calibre superior ao último empregado no
Esvaziamento

Amplitude de Modelagem
 Em virtude da contaminação, sempre que possível, deve ser maior comprado aos
casos de polpa viva, a fim de remover mais quantidade de dentina contaminada,
favorecendo a desinfecção do canal
Patência do Forame
 Visa manter o forame apical desobstruído durante a modelagem do canal
 Mantida através de um instrumento fino que é inserido no CD, Entre cada um
dos instrumentos utilizados no preparo
 Se em virtude da anatomia, limpeza apical não for completa, esse procedimento
facilita a chegada da solução
Irrigação final
 Manter as paredes dentinárias limpas, a fim de intensificar a ação do curativo de
demora, recomenda-se uma irrigação final do EDTA, seguida por
Hipoclorito de sódio
 EDTA, ao fixar o íon cálcio, promove a desmineralização da dentina, a
redução da sua dureza e ,por conseguinte, a diminuição de sua resistência
ao corte
Quelantes: São substâncias que forma complexo extremamente estáveis com a maioria
dos meterias, embora os quelantes não sejam específicos para um determinado íon
metálico, o ácido etilenodiamino tetracético (EDTA) É um bom quelante para íon
Cálcio

VANTAGENS DOS QUELANTES


 Facilitam o preparo mecânico de canais atrésicos
 Removem o Smear Layer, limpam a parede do canal e aumentam a
permeabilidade da dentina
 Não necessitam de neutralização
 Tem ação autolimitante

EMPREGO DO EDTA durante o tratamento endodôntico


 Coloque 3ml da solução de EDTA numa seringa plástica
 Leve a solução ao interior da cavidade pulpar através de uma agulha calibrada
CTM-2MM
 Promova uma irrigação lenta (3minutos), e cuidadosa, agite a solução,
movimentando a agulha no sentido vaivém
 Na sequência irrigue lenta e cuidadosamente com 3ml de solução de hipoclorito
de Sódio 1%
 Faça a aspiração simultânea
 Seque o canal e dê continuidade ao tratamento
 Irrigação ultrasônica passiva (IUP)
TÉCNICA DE USO NA MODELAGEM DE CANAIS ATRÉSICOS
 Coloque a solução de EDTA nua seringa plástica
 Leve a solução à cavidade pulpar e é introduzida no conduto com o auxílio de
instrumentos finos (06, 08 ou 10)
 Agite a solução por 1 minuto
 Aguarde 02 Minutos
 Remove a solução
 Repita o procedimento de modo a totalizar 5 aplicações de 3 minutos (15min)
 Proceda a modelagem, repetindo a aplicação do EDTA tanta vezes forem
necessárias
ATENÇÃO
Quelantes não estão indicados para casos:
 Tentar alcançar o CD nos casos de bloqueio apical ou calcificação
 Tentar transpor degruas
 Tentar localizar canais calcificados
 No tratamento de dentes com Rizogênese incompleta ou com forame amplo
 No tratamento de dentes com paredes radiculares muito finas
 Nos casos de assoalho da câmara pulpar muito fino
 No tratamento de perfurações radiculares

MEDICAÇÃO INTRACANAL
22/05/2023

O Preparo do canal, através do uso criterioso dos instrumentos endodônticos e de


soluções irrigadoras anti-sépticas diminuem os microrganimos presente na cavidade
pulpar, Mas não elimina completamente
 A Complexa anatomia do sistema de canais radiculares a presença de crateras de
reabsorção na superfície externa da raíz dificultam a completa desinfecção, pois
constituem locais de difícil acesso aos instrumentos e às soluções irrigadoras
 O Uso de uma medicação intracanal é de fundamental importância para a
eliminação dos microrganismos que resistiram à instrumentação
A medicação intracanal ou curativo de esepra/demora é caracterizado pela colocação de
uma substância medicamentosa na cavidade pular, entre as sessões necessárias à
conclusão do tratamento
 Em algumas situações clínicas, como, por exemplo, indisponibilidade de tempo,
fadiga do paciente, condição clínica da polpa, até mesmo, em função do
protocolo, seguido pelo profissional, o tratamento endodôntico não é
concluído na mesma sessão, o que exige de um curativo que deverá permanecer
até a sessão seguida
O Uso da medicação intra-canal tem suas vantagens
 Previne ou reduz a inflamação periapical
 Eliina os microrganismos que sobreviveram ao preparo do canal e/ou impedem
sua proliferação
 Atua como barreira fisisca impedindoo a (Re) contaminação
 Solubiliza matéria orgânica
 Combate a exsudação persistente
 Controla a reabsorção inflamatória
 Estimula o reparo

Uso desejáveis de um anti-séptico para uso endodôntico


 Apresentar amplo espectro de ação antimicrobiana
 Ter boa capacidade de penetração e difusão na massa dentária
 Ter atividade prolongada
 Ser ativo em presença de matéria orgânica
 Neutralizar produtos tóxicos
 Aprensenttar contabilidade do doente
 Não ser alérgico
 Nção alterar a cor do dente
 Estimular, ou pelo menos não interferir no reparo dos tecidos periapicais
 Se der fácil, obotenção, aplicação e remoção
Medicação
 Associação corticoide-antibiótico (otosporin)
Composto por uma associação de hidrocortisona, sulfato de neomicina e sulfato de
polimixina B, esse curativo é empregado com a finalidade de reduzir a intensidade da
inflamação, diminuir a pressão intrapulpar e proporcionar um pós-operatório
mais confortável ao paciente, redução da inflamação ocorre, principalmente, pela
estabilização da membrana lisossômica, inibição da síntese e/ou de mediadores
químicos
 A Presença do antibiótico é necessária porque, com o emprego do
antibiótico, há uma diminuição do poder defensivo tecidual, tornando-o
mais vulnerável, à ação de microrganismos remanescentes ou dos que
tenham, porventura, alcançando o canal durante o preparo
INDICAÇÕES
Está indicado como curativo no tratamento de dentes com polpa viva, é empregado
casos de pericementite apical aguda de etiologia traumática ou química, mas não
bacteriana
JUSTIFICATIVA
Esse medicamento é hidrossolúvel, tem grande poder de penetração, atenua e reação
inflamatória, provocada pelo ato cirúrgico e pelo uso de substâncias químicas
utilizadas durante a terapia endodôntica, preserva a integridade do coto apical e dos
tecidos periapicais, previne a sintomatologia pós-operatória e favorece o reparo

TÉCNICA DE EMPREGO (CASOS EM QUE O CANAL NÃO FOI TOTALMENTE INSTRUMENTADO)


1. Procedeu-se ao acesso coronário e a remoção da polpa coronária, mas o canal não foi
instrumentado, aplica-se o medicamento embebido em uma bolinha de algodão na
câmara pulpar (canal seco com pontas de papel absorvente)
2. Procedeu-se uma instrumentação parcial do canal, inunda-se o mesmo com o
medicamento bambeando-se para região apical do canal com um instrumento de
pequeno calibre (canal seco com pontas de papel absorvente)
 Também empregamos o Otosporin nos casos de uma sobreinstrumentação
durante o tratamento de um dente polpado
Tempo de uso: Recomendamos a sua permanência no canal por, no máximo 07 dias,
devido a efeitos colaterais, como a redução da atividade metabólica celular, o retardo no
processo de reparo tecidual e necrose de liquefação do coto apical
Tempo desejável, até 72hrs, tempo aceitável, 07 dias

TRICLESOL FORMALINA
Esse medicamento é constituído por uma mistura de crisóis e formol, além de inativar
alguns produtos originados da necrose pulpar, é um fixador tecidual de pronunciada
eficácia e um potente agente antimicrobiano, o tricresol atua tanto pelo contato direto,
como à distância, em virtude da liberação de vapores ativos
INDICAÇÕES
É Empregado como medicação prévia, no tratamento de dentes despolpados, para a
neutralização mediata, do conteúdo do canal e redução do número de microrganismos,
principalmente quando há fistula ou quando o dente apresenta uma longa história de
sintomatologia prévia, é aplicado antes de qualquer intervenção no conduto

JUSTIFICATIVA
Esse produto transforma os produtos resultantes da decomposição da polpa em
elementos não irritantes, o TCF, atuando sobre as gorduras, dá origem a um produto
com propriedades antisépticas, o lisol, consequentemente, as bactérias são destruídas
pela ação simultânea do tricresol

TÉCNICAS DE EMPREGO
 Proceda a irrigação e secagem da cavidade pulpar
 Seleciones uma bolinha de algodão, seca e estéril, de tamanho compatível com o
orifício de entrada do canal
 Agite o frasco que contém o medicamento, com uma pinça, apreenda a bolinha e
umedeça-a levemente na pequena porção da solução que fica acumulada na
tampa do frasco
 Remova o excesso de líquido da bolinha de algodão com o auxílio de uma gaze
estéril (Deixa só o cheirinho, do tricresol)
 Coloque a bolinha de algodão na entrada do canal, se possível, cubra-a com uma
outra bolinha de algodão seca e estéril e sele a cavidade de acesso
PARAMONOCLOROFENOL CANFORADO
O PMCF Apresenta-se sob forma de cristais incolores, pouco solúvel em água, no
intuito de potencializar sua atividade
JUSTIFICATIVA
Possui dupla ação-séptica devido as propriedades do fenol e do íon cloro, o qual é
liberado lentamente e é responsável pela ação bacteriana do produto
DESVANTAGENS
Tem pouca ação a distância
Tem seu efeito neutralizado através de matéria orgânica
TÉCNICA DE EMPREGO
 Proceda a irrigação e secagem da cavidade pulpar
 Selecione um cone de papel 2 números acima do calibre do instrumento que
confeccionou a uma matriz apical, a ponta do cone deve ficar de 2 a 3mm quem
do stop
 Com uma pinça, apreenda o cono de papel e umedaça-o levemente no
medicamento, use uma gaze para remover o excesso
 Leve o cone à cavidade pulpar e corte-o que sua extremidade mais calibrosa
fique ao nível da entrada do canal
TEMPO DE USO
07 DIAS

HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Forma de pasta, tem merecido especial atenção dos profissionais, dentes com polva e
vida de despolpados
Único medicamento que pode ser usado para ambos tipos de polpa
É uma base forte obtida a partir do aquecimento do carbonato de cálcio, do pH,
extremamente alcalino

MATERIAIS OBTURADORES
1. Evita a penetração e a estagnação dos fluídos tissulares apicais
Se houver espaços vazios no interior do canal, a penetração do exsudato (Rico em
proteínas plasmáticas) e sua deterioração poderão gerar produtos irritante que mantem a
inflamação e criam um ambiente propício a instalação de bactérias
2. Impede a reinfecção do canal por microorganismos que resistem a
instrumentação
Uma grande porcentagem de canais em dentes despolpados, mesmo sob irrigação e
todos os cuidados, permanecem contaminados, isso acontece porque, muitas vezes, eles
estão situados em locais inacessíveis à instrumentação.
Se a obturação for realizada tridimensionalmente as bactérias ficarão encurraladas
nessas áreas, e sem substrato disponível, morrem
3. Estimula E/Ou permite o reparo dos tecidos periapicais
Limite apical da obturação
 Toda extensão do canal que foi preparada deve ser adequadamente preenchida
pelo material obturador, portanto o limite apical da obturação é o mesmo que
procurou atingir no preparo, ou seja, 1mm aquém do CD
MOMENTO DA OBTURAÇÃO- CONDIÇÕES ESSENCIAS
 Procedimento de modelagem concluído
Influência na qualidade da obturação, quanto maior a conicidade, mais fácil de
introduzir o material e melhor resultado final
 Ausência de dor espontânea ou provocada
Indicada presença de processo inflamatório, A obturação pode acentuá-la
 Selamento provisório integra
 Ausência de umidade
A tentativa frustrada de secar o canal com cones de papel introduzidos no CTM, pode
revelar 2 situação distintas
1. Existência de exsulação persistente: Os procedimentos realizados até aqui, não
foram suficientes para promover a desinfecção, reveja a conduta, se necessário
reinstrumento o canal e utiliza MIC, avaliar a necessidade de medicação sistêmica
2. O canal foi sobreinstrumentado: O cone de papel inserido além do limite do canal,
fica umedecido, esse deve ser revisto e corrigido

MATERIAS OBTURADOS
Para serem usados os matérias obturadores devem atender os requisitos biológicos e
físicos químicos
Requisitos biológicos desejáveis
1. Biocompatível ou boa tolerância tecidual
2. Bacteriostático
3. Reabsorvível, quando extravasado
4. Estimular/ permitir o reparo
5. Não provocar resposta imune
Requisitos Físicos-quimicos
1. Estéril ou de fácil esterilização
2. Fácil manipulação e introdução no canal
3. Tempo de trabalho adequado
4. Permitir bom selamento
5. Boa adaptação as paredes do canal
Cones de Guta Percha: Substância vegetal, extraída sob forma de latéx, composto por
zinco e outras substâncias adicionadas para melhorar suas propriedades físico-quimicos,
como Dureza, radiopacidade, cor e estabilidade
Vantagens do Guta Percha
1. Pode ser compactada
2. Pode ser plastificada com o uso de calor de solventes especiais
3. Inerte e não alergênica
4. Não causa alteração da cor dental e Radiopaca
Desvantagens
1. Apresenta pouca rigidez
2. Não tem adesividades a dentina
3. Pode ser deslocado com pressão
EMPREGADOS EM ESTADO PLÁSTICO
Pastas: Não endurecem e sofre solubilização com o passar do tempo, só podem ser
usadas na obturação temporária, são materiais de preenchimento provisório, sendo
usados em dentes despolpados, com finalidade de promover a desinfecção do canal
Cimento: Usados juntamente com o guta percha, facilitam a introdução dos cones no
canal, obturam canais laterais preenchem espaços existentes, entre o cone principal,
acessório e parede do canal
A Correta manipulação pode atenuar irritante do cimento, por exemplo os que possuem
eugenol
TÉCNICA DA COMPACTAÇÃO LATERAL
 Facilidade porque não necessita outros materiais e oferece excelentes resultados
 Técnica mais utilizada
 Para executá-la, seleciona o cone principal , recoberto de cimento obturador e
levado ao canal de forma que ocupe toda extensão do preparo, com auxílio de
espaçadores digital o cone é compactado nas paredes laterais, após a remoção do
espaçador digital, o espaço criado é preenchido com Cones acessórios, é
repetido até o espaçador não passa o terço cervical
Preparo do canal: A forma final do canal tem influência direta na qualidade da
obturação, quanto maior a conicidade obtida, mais fácil a introdução do material
obturador do canal, quanto maior a conecidade, maior a técnica de escalonagem,
formando o cone, é mais fácil de introduzir os cones até o CTM
Irrigação Final e secagem: Durante a instrumentação, é criada uma espécie de lama
que se deposita nas paredes dentinárias, essa lama é composta por resto de tecido
pulpar, smear Layer, com a retirada facilita a penetração e melhor embicamento do
material obturador nas ramificações e túbulos dentinários
Manipulação do cimento: Lado despolido da placa de vidro, manipule o cimento
conforme as orientações do fabricante.
Levando cimento ao canal: Com espaçador no CTM, apanha uma pequena quantidade
de cimento e leve-o ao canal, executando o movimento circuferencial, recobrindo as
paredes do conduto
Levando cone ao canal: Prenda com o cone com uma pinça e seque uma gaze estéril e
busque o cimento e leve até o CTM

Compactação lateral: Espaçador entre o cone principal e uma das paredes exercendo
pressão lateral e apical. Se o cone estiver bem adaptado, espaçador não entrará em toda
extensão do canal, mesmo adaptado no CTM, mantenha o espaçado no canal, selecione
os cones acessórios, faça movimento de retirada do espaçador Digital e colocando o
cone acessório, até o momento que esteja totalmente preenchido
Limpeza da câmara pular e selamento coronário: Com uma bolinha de algodão,
remova todo resíduo de cimento e material obturador a fim de evitar escurecimento da
coroa, seque e restaure com o material indicado

TÉCNICAS DE PREPARO DOS CANAIS


RADICULARES
Mecânicos: Realizados com linhas endodônticas
Químicos: uso de antimicrobianos e/ou anti-inflamatórios
Preparo de canais de polpa viva e polpa necrosada seguem basicamente os mesmo
princípios mecânicos e biológicos
Dentes de polpa viva: Contaminação inexistente ou restrita à câmara pulpar ou terço
cervical do canal
Objetivo: Esvaziamento do canal dentinário e limpeza de suas paredes obtendo através
de modelagem, condições que facilitam a obturação
CAD: Medir a radiografia a distância entre o vértice radiográfico apical e bordo incisal
ou oclusal
Exploração do canal
 Primeiro contato com o interior do canal
 Estudo da anatomia interna
 Possível identificar o número, direção, calibre e verificar a possibilidade de
acesso ao ápice
 Necessários selecionar e adequar em comprimento e forma o instrumento para
esse procedimento
 Muito importante, pois não temos visão direto do canal radicular
Seleção do instrumento
 Muito importante, pois prepara o caminho para os demais
 Sempre possível utilizar instrumento de pequeno calibre (#10 ou #15) de secção
triangular

Determinação do comprimento de trabalho para exploração (CTEX)


 Comprimento com qual o instrumento explorador irá penetrar no canal é
baseado no comprimento do dente visualizado na radiografia
 Quando não há distorções, o CTEX é calculado é -3mm do comprimento
aparente do dente (CAD)
 Por que reduzir 3mm?, para se ter uma distância de segurança
Preparo dimensional e anatômico do instrumento
 Selecionar um instrumento cujo comprimento seja compatível com o CTEX
 Pré curvatura na ponta do instrumento. Análise radiográfica prévia
 Leve o instrumento á entrada do canal
 Exploração estará concluída quando o curso calibrado chegar ao bordo de
refêrencia
 Sem remover a lima do dente, realizar odontometria
Odontometria
 Mensuração do dente, comprimento do dente (CD)
 Determinação do comprimento de trabalho para finalização do preparo mecânico
e posterior obturação
 Realizado por meio de radiografias ou forma eletrônica
 Introduz-se o instrumento endodôntico até o início do terço apical
MÉTODO DE INGLE
1. Ponta do instrumento não alcança o vértice radicular
O CD corresponde à medida do instrumento (CRI ou CTEX)+ a distância da ponta do
instrumento ao vértice
2. A ponta do instrumento coincide com o vértice radicular
O CD corresponde ao tamanho do instrumento (CRI ou CTEX)
3. A ponta do instrumento ultrapassa o vértice radicular
O CD é o comprimento do instrumento (CRI ou CTEX) – comprimento da lima que
ultrapassou o ápice
ESVAZIAMENTO DO CANAL RADICULAR
 Remover o tecido pulpar do canal dentinário
 Comprimento de esvaziamento (CTEs-1mm)
 Preservar o coto apical
 Corretor esvaziamento sem compactar conteúdo do canal na região apical

Seleção do instrumento e técnica


Canal amplo
 Movimento em bloco com o extirpa nervo
 Canais finos e curvos
 Canais atrésicos
MODELAGEM DO CANAL RADICULAR
 Completa e refina o esvaziamento
 Cria condições morfológicas e dimensionais para futura obturação
 Sucessivos instrumentos, promovem o desgaste das paredes de dentina
 Canal Anatomico Canal cirúrgico
Princípio da modelagem
1. Instrumento compatíveis ao comprimento do dente devidamente calibrado
2. Inicie com instrumentos de menor calibre e de maneiras ordenada e gradativa
passando para os de maior calibre
3. Faça irrigação e aspiração a cada troca de lima
4. Inspecione os instrumentos e renove os alterados
5. Para canais curvos, dê curvatura aos instrumentos
6. Não forme degraus, transportação e perfuração
MODELAGEM PELA TECNICA ESCALONADA
 Pode ser utilizada em canais curvos
 Divida em 2 fases
Concluída a primeira, inicia-se reduzindo gradativamente e progressivamente o CTM, a
medida que os instrumentos aumentam o calibre, assim toda extensão de dentina do
canal radicular sofre ação dos instrumentos, proporcionando maior limpeza a
conecidade ao preparo
Recuo mais empregado é de 1mm, porém podem ocorrer variáveis
Vantagens técnica escalonada
 Modelagem mais adequada a morfologia do canal
 Facilita a irrigação
 Facilita a obturação, permitindo melhor compactação do material na região
apical
 Menos possibilidade de erros e acidentes

Determinação comprimento de modelagem (CTM)


Polpa viva 1mm aquém do CD, o que significa que trabalharemos no canal dentinário
ou nas imediações limite CDC

 CTM=CD-1MM

MEDICAÇÃO INTRACANAL
Tem importância é fundamental para a eliminação dos M.O que resistiram à
instrumentação
 Em algumas situações clínicas como por exemplo, a indisponibilidade de tempo,
fadiga do paciente, condição clínica da polpa ou o protocolo seguido pelo
profissional o tratamento endodôntico não pode ser concluído na mesma sessão
1. Previne ou reduz a inflamação periapical
2. Elimina os M.O que sobreviveram ao preparo do canal
3. Atua como barreira física impedindo a (re) contaminação
4. Solubiliza a matéria orgânica
5. Neutraliza produtos tóxicos
Requisitos desejáveis de um anti-séptico para o uso endodôntico
1. Apresentar amplo espectro de ação antimicrobiana
2. Ter boa capacidade de penetração e difusão na massa dentária
3. Ter atividade prolongada
4. Ser ativo em presença de matéria orgânica
5. Neutralizar produtos tóxicos
6. Não alterar a cor do dente

ASSOCIAÇÃO CORTICOIDE-ANTIBIÓTICO (OTOSPORIN)


Composto por uma associação de hidrocortisona, sulfato de neomicina e sulfato de
Polimixina B, esse curativo é empregado com a finalidade de reduzir a intensidade
da inflamação, diminui a pressão intrapulpar e proporcionar um pós-operatório
mais confortável ao paciente. A redução da inflamação ocorre, principalmente pela
estabilização da membrana lisossômica, inibição da síntese
A presença do corticoide é necessária porque, com o emprego do corticoide há uma
diminui no poder defensivo tecidual

INDICAÇÃO
 Está indicado como curativo no tratamento de dentes com polpa viva , é
empregado nos casos de pericementite apical aguda
JUSITIFICATIVA
• Esse medicamento é hidrossolúvel tem grande poder de penetração, atenua a
reação inflamatória provocada pelo ato cirúrgico e pelo uso de substâncias
químicas utilizadas durante a terapia de endo
TÉCNICA DE EMPREGO (CASOS EM QUE O CANAL NÃO FOI
TOTALMENTE INSTRUMENTADO)
1. Procedeu-se ao acesso coronário e à remoção de polpa coronária, mas o canal não foi
instrumentado- aplica-se o medicamento embebido em uma bolinha de algodão na
câmara pulpar, canal seco com pontas de papel absorvente
2. Procedeu-se a instrumentação parcial do canal, inunde-se o mesmo com o
medicamento, bambeando-se para região apical do canal com um instrumento de
pequeno calibre
Também empregamos o Otosporin nos casos de uma sobreinstrumentação durante
o tratamento de um dente polpado
TEMPO DE USO
Recomendamos sua permanência no canal por no máximo 07 dias
TRICLESOL FORMALINA
Esse medicamento é constituído por uma mistura de crisóis e formol, além de inativar
alguns produtos originados da necrose pulpar
INDICAÇÕES
É Empregado como medicação prévia, no tratamento de dentes despolpados, para
neutralização mediata no conteúdo do canal e redução do número de M.O,
principalmente quando há fistula ou quando o dente apresenta uma longa história de
sintomatologia prévia
JUSTIFICATIVA
Esse produto tranforma os produtos resultantes de decomposição da polpa em elemento
não irritantes.
CUIDADOS
Ação do TCF não é seletiva ao conteúdo do canal, quando utilizamos em grande
quantidade, pode atingir os tecidos periapicais e ocasionar sintomatologia pós-
operatória

TÉCNICA DE EMPREGO
1. Proceda a irrigação e secagem da cavidade pulpar
2. Selecione uma bolinha de algodão, seca e estéril, de tamanho compatível com o
orifício de entrada do canal
3. Agite o frasco que contém o medicamento, com uma pinça pegue a bolinha de
algodão e passe na tampa do recipiente
4. Remova o excesso do liquido com uma gaze estéril
5. Coloque na entrada do canal, e por cima uma bolinha de algodão seca
TEMPO DE USO
Tempo recomendado de 24horas
PARAMONOCLOROFENOL CANFORADO
O PMCF Apresenta-se sob a forma de cistais incolores, pouco solúvel em água, no
intuito de potencializar sua atividade microbiana e antimicrobiana e reduzir sua
toxidade
Associado junto com o cânfora confere ao medicamento um poder maior de penetração
INDICAÇÕES
 Medicação intracanal nos dentes despolpados
JUSTIFICATIVA
 Possui dupla ação anti-séptica devida às propriedades do fenol e do íon e do
cloro, o qual é liberado lentamente e é responsável pela ação bactericida do
produto
DESVANTAGENS
 Tem pouca ação à distância (exerce ação pelo contato)
 Tem seu efeito neutralizado na presença de matéria orgânica
TÉCNICA DE EMPREGO
1. Proceda a irrigação e secagem da cavidade pulpar
2. Selecione um cone de papel de 2 números acima do calibre do instrumento que
confeccionou a matriz apical, a ponta do cone deve ficar a 2-3mm aquém do stop
3. Com uma pinça aprenda o cone de papel e umedeça o levemente no medicamento,
use uma gaze para remover o excesso
4. Leve o cone à cavidade e corte o para que sua extremidade mais calibrosa fique ao
nível da entrada do canal
5. Na câmara pulpar, sobre o cone, coloque uma bolinhade algodão

TEMPO DE USO
Embora não haja restrição quanto ao tempo de permanência, o curativo terá duração
efetiva no canal por um período de até 07 dias
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
É uma base forte obtida através do aquecimento do carbonato de cálcio, de pH
extremamente alcalino
INDICAÇÕES 3
Medicação intracanal no tratamento de dentes com polpa viva e dentes despolpados
PROPRIEDADES HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
 É Bem tolerado pelos tecidos
 Estimula a formação de tecido mineralizado
 Reconhecida ação antimicrobiana, devido ao seu pH alcalino
 Ação dissolvente de matéria orgânica, seca e estéril, e sele a cavidade de acesso
MECANISMO DE AÇÃO
 Os efeitos letais do pH sobre as bactérias devem-se, provavelmente, à
desnaturação protética e aos danos provocados na membrana citoplasmática e no
DNA bacteriano
FATORES QUE DESEMPENHAM PAPEL IMPORATNE NA
ALCALINIZAÇÃO DA MASSA DENTÁRIA
 Adequação prévia (Canal modelado, limpo e seco)
 Tempo de permanência da medicação
 Viscosidade do veículo empregado
 Número, diâmetro, disposição e extensão dos túbulos dentários
 Contato direto da pasta com a dentina radicular
TÉCNICA DE EMPREGO
Irrigação Final, com a combinação das soluções e secagem do sistema de canais
EDTA_+ Hipoclorito de sódio
PREENCHIMENTO COM PASTA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Preparo de pasta de hidróxido de cálcio
 Sobre o lado despolido de uma placa de vidro, previamente esterilizada, coloque
uma pequena quantidade de pó de hidróxido e gosta de propileno glicol
 Com uma espátula de manipulação, junto o po ao liquido
 Selecione uma seringa descartável de 3ml com uma agulha 25x7, lubrifique o
interior da seringa e da agulha com algumas gostas de propileno glicol ou
glicerina
 Insira a pasta manipulada na seringa e remova o excesso de ar do seu interior,
pressionando o êmbolo até que pasta escoa pelo extremo
Veículos empregados no preparo da pasta de Hidróxido de cálcio
 Aquosos: embora propiciem uma dissociação iônica mais rápida, esses veículos
também pessoa moleculares.
 Viscosos: tornam a dissociação mas lenta, provavelmente em razão de seus
elevados pessoa moleculares
 Oleosos: Conferem pouca solubilidade e difusão, como exemplos podem ser
citados o óleo de olivia, o óleo de papoula-lipiodol
Calibre a agulha no CTM: Depositando lentamente pasta de HC em todo o canal
Calibre a Lentulo CTM-2mm
TEMPO DE USO
Dentes polpa viva, não há restrição de tempo
Dentes despolpados: O medicamento deve permanecer por um período de 30 dias

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