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ENDODONTIA
ENDODONTIA
06/03/2022
Especialidade que estuda a morfologia e fisiologia da polpa
TRATAMENTO ENDODÔNTICO
1. Acesso aos canais
2. Preparo químico e mecânico
3. Obturação
ANATOMIA DENTAL INTERNA
Não é somente fundamentalmente conhecer as configurações normais da cavidade
pulpar, mas é igualmente importante ter em mente as variações que nela podem ocorrer
Cavidade Pulpar
1. Cavidade pulpar, é o espaço central no interior do dente, divida em uma porção
coronária e uma porção radicular
O Formato da cavidade pulpar reflete o contorno externo da coroa e da raiz
2. Câmara pulpar, Ocupa praticamente o centro da coroa central, seu formato
depende da forma da coroa e pode variar em função da idade do dente e das
irritações a que ele foi submetido
Assoalho pulpar, no qual são encontrados os orifícios de entrada dos canais
Assumir que sempre os canais são curvos até que se prova ao contrário
FORMA DE CONVENIÊNCIA
Alteração da forma de contorno, com desgastes muito bem definidos, visando alcançar
os objetivos
A) Favorecer acesso livre ao orifício do canal
B) Favorecer acesso direto ao forame apical
C) Favorecer as técnicas de obturação
D) Controle completo sobre os instrumentos endodônticos
REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA
1- Eliminar mecanicamente, ao máximo possível, os microrganismos do interior do
dente
2- Evitar alteração de cor
3- Impedir a penetração de saliva na cavidade (especialmente em cárie que se
estendam da face externa para o interior da cavidade)
TOALETE DA CAVIDADE (LIMPEZA)
Antes de iniciar o preparo radicular, é importante que todo o tecido cariado,
raspas de dentina, e tecido necrótico sejam removidos da câmara pulpar
Caso partículas calcificadas, metálicas pulpar e sejam levados para o interior do
canal, poderão dificultar e até mesmo impedir o acesso do instrumento
A Toalete da cavidade deve ser realizada através de irrigação abundante com
hipoclorito de sódio
INICIO DO ACESSO ENDODÔNTICO
Por meio do ponto de eleição (PE) , direção de trepanação (DT) e forma de
conveniência (FC) alcançamos o acesso à câmara pulpar
PE: É por onde iniciamos a abertura
DT: É uma linha imaginária que partindo do ponto de eleição, alcançamos a parte mais
volumosa da câmara pulpar
FC: É a projeção do teto da câmara pulpar em forma e volume, determina o contorno
final da abertura
ANTERIORES SUPERIORES
1- O Acesso é sempre feito pela superfície lingual dos dentes em direção ao
cíngulo, formando um ângulo reto com dente broca esférica em alta rotação
2- Após atingir a câmara pulpar (queda no vazio), remover o teto da câmara dando
forma à cavidade- Forma de triangulo com base voltada para incisa
No canino essa é forma OVAL ou LOSANGULAR
3- Após toda remoção do teto, alisar as paredes laterais da cavidade com brocas
tronco-cônicas diamantadas ou de aço sem ponta ativa (3082, Endo z...)
4- Limpeza da cavidade com hipoclorito
5- Visualizar o orifício do canal radicular
PARTICULARIDADES DENTES ANTERIORES SUPERIORES
1- O Incisivo centrais superiores tem alta incidência de raiz com curvatura
para vestibular, como a radiografia projeta uma imagem bidimensional, os
canais com curvaturas ,para vestibular forneceram, sempre, uma imagem do
canal reto
2- O Incisivo lateral superior tem a tendência para curvatura distal do terço
apical de sua raiz, esse dado deve estar previsto e analisado no exame
radiográfico inicial, uma vez constatada a curvatura apical. O ato de
penetração ao canal radicular deve ser realizado com cuidado e com limas
pré-curvadas
3- O canino superior, devido ao seu grande comprimento, requer a utilização de
instrumentos mais longo, do que os normalmente utilizados, na maioria das
vezes a porção apical apresenta-se muito alongada e fina, exigindo redobrada
atenção no preparo do canal, inclusive com cuidado especial na hora de se
realizar a odontometria
CIRURGIA DE ACESSO ANTERIORES INFERIORES
1- O Acesso é sempre feito pela superfície lingual dos dentes, em direção ao
cíngulo, formando um ângulo reto com do ente
2- Após atingir a câmara pulpar (queda no vazio), remover o teto da câmara
dando forma à cavidade- Forma de triangula com base voltada para incisal
In formações importantes para acesso dos anteriores inferiores
1- Incisivo central inferior apresenta raiz única, porém pode haver dois canais,
pode haver bifurcação em ramo vestibular e outro lingual, os demais seguem o
padrão de 1 raiz e 1 canal
2- Canino inferiores, na maioria dos casos apresente somente um canal, porém há
uma pequena incidência de mais de um canal
As radiografia de diagnóstico, neste casos, não se deve tomada de modo
ortoradial mas sim, com modificação de angulação horizontal
ACESSO AOS PRÉ-MOLARES E MOLARES
Acesso através da face oclusal, em TODOS dentes posteriores
Broca paralela ao longo eixo do dente no centro exato do sulco principal
Broca esférica em alta rotação
Após que no vazio, remove-se o teto da câmara pulpar broca ponta inativa,
dando uma ligeira deivergência para oclusal
Forma da câmara pulpar e à localização da entrada dos canais radiculares,
visar principalmente a porção V E P, evitando-se desta forma desgastes
desnecessários
Forma de contorno deve ser ovóide
PARTICULARIDADES DOS PRÉ-MOLARES SUPERIORES
1. Canais mais achatados
2. Divergência para oclusal facilitando o acesso dos instrumentos ao canal
radicular e também sua visualização
3. Nos casos de pré-molares com duas raízes diferenciadas, a raiz vestibular é
maior do que a raiz palatina
4. O primeiro pré-molar superior possui, quase sempre, um canal vestibular
PARTICULARIDADES DOS PRÉ-MOLARES INFERIORES
1. Maior incidência de 1 canal e 1 raiz
2. Em casos de variações anatômicas quanto ao número de canais e raízes, há uma
grande dificuldade clinica na realização desses casos 7
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS
Exploração do canal
Esvaziamento do canal
Modelar, alisar e limpar as paredes do canal
É Imprescindível conhecer o detalhamento os instrumentos, principalmente sua
cinemática, para quando corretamente empregados, nos proporcione máxima
eficiência sem prejuízo ao tratamento
Ligas a base de aço inoxidável: maior resistência
Liga a base de níquel titânico (niti): Maior flexibilidade
PARTES DE INSTRUMENTOS
1. Cabo
2. Intermédio
3. Parte ativa ou laminar
4. Guia de penetração
CABO
Normalmente curto, de plástico e fixo, se ajusta anatomicamente aos dedos para
uma apreensão
O Menor calibre da parte ativa do instrumento pode ser identificado no cabo,
sulcos transversais coloração
INTERMEDIÁRIO
É o segmento localizado entre o cabo e a parte ativa e não tem poder de corte,
confere um maior ou menos comprimento ao instrumento
PARTE ATIVA OU LAMINAR
É a parte mais importante, tem como função cortar dentina e removê-la do canal,
imposta por uma série de lâminas e de espaços interespirais, a parte ativa pode
apresentar diferentes secções transversais
O Número de torções determinará um instrumento com maior ou menor número de
espirais, como consequência o ângulo helicoidal será diferente
Ângulo helicoidal: é o ângulo formado pela lâmina com longo eixo do instrumento
Quanto maior o número de voltas, maior o ângulo helicoidal
GUIA DE PENETRAÇÃO
É a ponta do instrumento no extremo da ponta ativa em forma de lança, deve
apresentar-se em um ângulo padrão de 75°
Composição da liga
Processo de fabricação
Usinagem poco ou nada altera a dureza e a flexibilidade original do instrumento, assim
instrumentos torneados são mais flexíveis do que os fabricados por desgaste e torção
Calibre
Instrumentos finos (de menor calibre) são mais flexíveis e permitem acompanhar
melhor a forma do canais, em se trataando de instrumentos fabricados com aço
inoxidável, devemos assumir como flexíveis, os instrumentos de 15 a 30
Requisitos da odontometria
1. Precisão
2. Fácil execução
3. Segurança nos resultados
4. Facilmente confirmado
Não é 100% confiável
2 métodos mais utilizados: Bergman e ingle
Os dois métodos utilizam a radiografia com a lima calibrada no CTEx
Cuidados no momento da radiografia
Radiografia de boa qualidade e sem distorções
Limitações do método radiográfico
1. Imagem bidimensional
2. Variação de angulação
3. Anatomia apical
4. Interpretação radiográfica
5. Sobreposição de estruturas
Introduz-se o instrumento endodôntico até o início do terço apical, após medidas
obtidas na radiografia
MÉTODO DE BREGMAN
Comprimento aparente
do Dente (CAD)
Comprimento aparente do instrumento (CAI)
Comprimento real do instrumento (CRI=CTEx)
MÉTODO DE INGLE
Para definir o CD, observar na radiografia a relação da extremidade do
instrumento explorador com o vértice radicular
3 situações
-1. A ponta do instrumento não alcança o vértice radicular
O CD corresponde à medida do instrumento (CRI ou CTEx) + a distância da
ponta do instrumento ao vértice
-2. A ponta do instrumento coincide com o vértice radicular
O CD corresponde ao tamanho do instrumento (CRI ou CTEx)
-3. A ponta do instrumento ultrapassa o vértice radicular
O CD é o comprimento do instrumento (CRI OU CTEx)- O comprimento da
lima que ultrapassou o ápice
MODELAGEM /INSTRUMENTAÇÃO
1. Processo mecânico que visa, por meios de instrumentos, remover detritos, dar
forma, esculpir e alisar as paredes dentinárias do canal radicular
2. Efeito químico ,age sobre todas os microrganismos presente no canal radicular
Principios da modelagem
1. Tranquilidade, paciência e concentração
2. Instrumentos compatíveis ao comprimento do dente e devidamente calibrados
3. Inicie com instrumentos de menor calibre e de maneira ordenada e gradativa
passando para os de maior calibre
4. Cinemática adequada
5. Faça irrigação e aspiração a cada troca de instrumento
6. Inspecione os instrumentos e renove os alterados
7. Para canais curvos, dê curvatura semelhante aos instrumentos
8. Não forme degraus, transportação e perfurações
Vantagem Ténica Escalonada
Modelagem mais adequada a manutenção do canal
Facilita a irrigação
Facilita a obturação , permitindo melhor compactação do material na região
apical
Menos possibiidade de erros e acidentes
DETERMINAÇÃO COMPRIMENTO DE MODELAGEM (CTM)
Toda extensão do canal que foi esvaziada deve ser devidamente modelada
Polpa viva 1mm aquém do CD, o que significa que trabalharemos no canal
dentinário ou nas imediações do limite CDC
CTM=CD-1MM
CALIBRAÇÃO DO INSTRUMENTO
Adequar os instrumentos no CTM
Uso cursor de borracha
Sempre fazer a conferência da medida
Diâmero do cursor adequado para ter um bom contato com bordo de referência
Evite o uso de só cursor, use quantos for necessários
Cursores utilizados em limas de maiores calibres, inviabilizam seu uso em limas
de baixo calibre
ESCOLHA DO INSTRUMENTO
Umas da secção triangular, portanto flexíveis e com maior poder de corte
-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA-
CD: 22M CTM:21MM
Amplitude de Modelagem
Em virtude da contaminação, sempre que possível, deve ser maior comprado aos
casos de polpa viva, a fim de remover mais quantidade de dentina contaminada,
favorecendo a desinfecção do canal
Patência do Forame
Visa manter o forame apical desobstruído durante a modelagem do canal
Mantida através de um instrumento fino que é inserido no CD, Entre cada um
dos instrumentos utilizados no preparo
Se em virtude da anatomia, limpeza apical não for completa, esse procedimento
facilita a chegada da solução
Irrigação final
Manter as paredes dentinárias limpas, a fim de intensificar a ação do curativo de
demora, recomenda-se uma irrigação final do EDTA, seguida por
Hipoclorito de sódio
EDTA, ao fixar o íon cálcio, promove a desmineralização da dentina, a
redução da sua dureza e ,por conseguinte, a diminuição de sua resistência
ao corte
Quelantes: São substâncias que forma complexo extremamente estáveis com a maioria
dos meterias, embora os quelantes não sejam específicos para um determinado íon
metálico, o ácido etilenodiamino tetracético (EDTA) É um bom quelante para íon
Cálcio
MEDICAÇÃO INTRACANAL
22/05/2023
TRICLESOL FORMALINA
Esse medicamento é constituído por uma mistura de crisóis e formol, além de inativar
alguns produtos originados da necrose pulpar, é um fixador tecidual de pronunciada
eficácia e um potente agente antimicrobiano, o tricresol atua tanto pelo contato direto,
como à distância, em virtude da liberação de vapores ativos
INDICAÇÕES
É Empregado como medicação prévia, no tratamento de dentes despolpados, para a
neutralização mediata, do conteúdo do canal e redução do número de microrganismos,
principalmente quando há fistula ou quando o dente apresenta uma longa história de
sintomatologia prévia, é aplicado antes de qualquer intervenção no conduto
JUSTIFICATIVA
Esse produto transforma os produtos resultantes da decomposição da polpa em
elementos não irritantes, o TCF, atuando sobre as gorduras, dá origem a um produto
com propriedades antisépticas, o lisol, consequentemente, as bactérias são destruídas
pela ação simultânea do tricresol
TÉCNICAS DE EMPREGO
Proceda a irrigação e secagem da cavidade pulpar
Seleciones uma bolinha de algodão, seca e estéril, de tamanho compatível com o
orifício de entrada do canal
Agite o frasco que contém o medicamento, com uma pinça, apreenda a bolinha e
umedeça-a levemente na pequena porção da solução que fica acumulada na
tampa do frasco
Remova o excesso de líquido da bolinha de algodão com o auxílio de uma gaze
estéril (Deixa só o cheirinho, do tricresol)
Coloque a bolinha de algodão na entrada do canal, se possível, cubra-a com uma
outra bolinha de algodão seca e estéril e sele a cavidade de acesso
PARAMONOCLOROFENOL CANFORADO
O PMCF Apresenta-se sob forma de cristais incolores, pouco solúvel em água, no
intuito de potencializar sua atividade
JUSTIFICATIVA
Possui dupla ação-séptica devido as propriedades do fenol e do íon cloro, o qual é
liberado lentamente e é responsável pela ação bacteriana do produto
DESVANTAGENS
Tem pouca ação a distância
Tem seu efeito neutralizado através de matéria orgânica
TÉCNICA DE EMPREGO
Proceda a irrigação e secagem da cavidade pulpar
Selecione um cone de papel 2 números acima do calibre do instrumento que
confeccionou a uma matriz apical, a ponta do cone deve ficar de 2 a 3mm quem
do stop
Com uma pinça, apreenda o cono de papel e umedaça-o levemente no
medicamento, use uma gaze para remover o excesso
Leve o cone à cavidade pulpar e corte-o que sua extremidade mais calibrosa
fique ao nível da entrada do canal
TEMPO DE USO
07 DIAS
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Forma de pasta, tem merecido especial atenção dos profissionais, dentes com polva e
vida de despolpados
Único medicamento que pode ser usado para ambos tipos de polpa
É uma base forte obtida a partir do aquecimento do carbonato de cálcio, do pH,
extremamente alcalino
MATERIAIS OBTURADORES
1. Evita a penetração e a estagnação dos fluídos tissulares apicais
Se houver espaços vazios no interior do canal, a penetração do exsudato (Rico em
proteínas plasmáticas) e sua deterioração poderão gerar produtos irritante que mantem a
inflamação e criam um ambiente propício a instalação de bactérias
2. Impede a reinfecção do canal por microorganismos que resistem a
instrumentação
Uma grande porcentagem de canais em dentes despolpados, mesmo sob irrigação e
todos os cuidados, permanecem contaminados, isso acontece porque, muitas vezes, eles
estão situados em locais inacessíveis à instrumentação.
Se a obturação for realizada tridimensionalmente as bactérias ficarão encurraladas
nessas áreas, e sem substrato disponível, morrem
3. Estimula E/Ou permite o reparo dos tecidos periapicais
Limite apical da obturação
Toda extensão do canal que foi preparada deve ser adequadamente preenchida
pelo material obturador, portanto o limite apical da obturação é o mesmo que
procurou atingir no preparo, ou seja, 1mm aquém do CD
MOMENTO DA OBTURAÇÃO- CONDIÇÕES ESSENCIAS
Procedimento de modelagem concluído
Influência na qualidade da obturação, quanto maior a conicidade, mais fácil de
introduzir o material e melhor resultado final
Ausência de dor espontânea ou provocada
Indicada presença de processo inflamatório, A obturação pode acentuá-la
Selamento provisório integra
Ausência de umidade
A tentativa frustrada de secar o canal com cones de papel introduzidos no CTM, pode
revelar 2 situação distintas
1. Existência de exsulação persistente: Os procedimentos realizados até aqui, não
foram suficientes para promover a desinfecção, reveja a conduta, se necessário
reinstrumento o canal e utiliza MIC, avaliar a necessidade de medicação sistêmica
2. O canal foi sobreinstrumentado: O cone de papel inserido além do limite do canal,
fica umedecido, esse deve ser revisto e corrigido
MATERIAS OBTURADOS
Para serem usados os matérias obturadores devem atender os requisitos biológicos e
físicos químicos
Requisitos biológicos desejáveis
1. Biocompatível ou boa tolerância tecidual
2. Bacteriostático
3. Reabsorvível, quando extravasado
4. Estimular/ permitir o reparo
5. Não provocar resposta imune
Requisitos Físicos-quimicos
1. Estéril ou de fácil esterilização
2. Fácil manipulação e introdução no canal
3. Tempo de trabalho adequado
4. Permitir bom selamento
5. Boa adaptação as paredes do canal
Cones de Guta Percha: Substância vegetal, extraída sob forma de latéx, composto por
zinco e outras substâncias adicionadas para melhorar suas propriedades físico-quimicos,
como Dureza, radiopacidade, cor e estabilidade
Vantagens do Guta Percha
1. Pode ser compactada
2. Pode ser plastificada com o uso de calor de solventes especiais
3. Inerte e não alergênica
4. Não causa alteração da cor dental e Radiopaca
Desvantagens
1. Apresenta pouca rigidez
2. Não tem adesividades a dentina
3. Pode ser deslocado com pressão
EMPREGADOS EM ESTADO PLÁSTICO
Pastas: Não endurecem e sofre solubilização com o passar do tempo, só podem ser
usadas na obturação temporária, são materiais de preenchimento provisório, sendo
usados em dentes despolpados, com finalidade de promover a desinfecção do canal
Cimento: Usados juntamente com o guta percha, facilitam a introdução dos cones no
canal, obturam canais laterais preenchem espaços existentes, entre o cone principal,
acessório e parede do canal
A Correta manipulação pode atenuar irritante do cimento, por exemplo os que possuem
eugenol
TÉCNICA DA COMPACTAÇÃO LATERAL
Facilidade porque não necessita outros materiais e oferece excelentes resultados
Técnica mais utilizada
Para executá-la, seleciona o cone principal , recoberto de cimento obturador e
levado ao canal de forma que ocupe toda extensão do preparo, com auxílio de
espaçadores digital o cone é compactado nas paredes laterais, após a remoção do
espaçador digital, o espaço criado é preenchido com Cones acessórios, é
repetido até o espaçador não passa o terço cervical
Preparo do canal: A forma final do canal tem influência direta na qualidade da
obturação, quanto maior a conicidade obtida, mais fácil a introdução do material
obturador do canal, quanto maior a conecidade, maior a técnica de escalonagem,
formando o cone, é mais fácil de introduzir os cones até o CTM
Irrigação Final e secagem: Durante a instrumentação, é criada uma espécie de lama
que se deposita nas paredes dentinárias, essa lama é composta por resto de tecido
pulpar, smear Layer, com a retirada facilita a penetração e melhor embicamento do
material obturador nas ramificações e túbulos dentinários
Manipulação do cimento: Lado despolido da placa de vidro, manipule o cimento
conforme as orientações do fabricante.
Levando cimento ao canal: Com espaçador no CTM, apanha uma pequena quantidade
de cimento e leve-o ao canal, executando o movimento circuferencial, recobrindo as
paredes do conduto
Levando cone ao canal: Prenda com o cone com uma pinça e seque uma gaze estéril e
busque o cimento e leve até o CTM
Compactação lateral: Espaçador entre o cone principal e uma das paredes exercendo
pressão lateral e apical. Se o cone estiver bem adaptado, espaçador não entrará em toda
extensão do canal, mesmo adaptado no CTM, mantenha o espaçado no canal, selecione
os cones acessórios, faça movimento de retirada do espaçador Digital e colocando o
cone acessório, até o momento que esteja totalmente preenchido
Limpeza da câmara pular e selamento coronário: Com uma bolinha de algodão,
remova todo resíduo de cimento e material obturador a fim de evitar escurecimento da
coroa, seque e restaure com o material indicado
CTM=CD-1MM
MEDICAÇÃO INTRACANAL
Tem importância é fundamental para a eliminação dos M.O que resistiram à
instrumentação
Em algumas situações clínicas como por exemplo, a indisponibilidade de tempo,
fadiga do paciente, condição clínica da polpa ou o protocolo seguido pelo
profissional o tratamento endodôntico não pode ser concluído na mesma sessão
1. Previne ou reduz a inflamação periapical
2. Elimina os M.O que sobreviveram ao preparo do canal
3. Atua como barreira física impedindo a (re) contaminação
4. Solubiliza a matéria orgânica
5. Neutraliza produtos tóxicos
Requisitos desejáveis de um anti-séptico para o uso endodôntico
1. Apresentar amplo espectro de ação antimicrobiana
2. Ter boa capacidade de penetração e difusão na massa dentária
3. Ter atividade prolongada
4. Ser ativo em presença de matéria orgânica
5. Neutralizar produtos tóxicos
6. Não alterar a cor do dente
INDICAÇÃO
Está indicado como curativo no tratamento de dentes com polpa viva , é
empregado nos casos de pericementite apical aguda
JUSITIFICATIVA
• Esse medicamento é hidrossolúvel tem grande poder de penetração, atenua a
reação inflamatória provocada pelo ato cirúrgico e pelo uso de substâncias
químicas utilizadas durante a terapia de endo
TÉCNICA DE EMPREGO (CASOS EM QUE O CANAL NÃO FOI
TOTALMENTE INSTRUMENTADO)
1. Procedeu-se ao acesso coronário e à remoção de polpa coronária, mas o canal não foi
instrumentado- aplica-se o medicamento embebido em uma bolinha de algodão na
câmara pulpar, canal seco com pontas de papel absorvente
2. Procedeu-se a instrumentação parcial do canal, inunde-se o mesmo com o
medicamento, bambeando-se para região apical do canal com um instrumento de
pequeno calibre
Também empregamos o Otosporin nos casos de uma sobreinstrumentação durante
o tratamento de um dente polpado
TEMPO DE USO
Recomendamos sua permanência no canal por no máximo 07 dias
TRICLESOL FORMALINA
Esse medicamento é constituído por uma mistura de crisóis e formol, além de inativar
alguns produtos originados da necrose pulpar
INDICAÇÕES
É Empregado como medicação prévia, no tratamento de dentes despolpados, para
neutralização mediata no conteúdo do canal e redução do número de M.O,
principalmente quando há fistula ou quando o dente apresenta uma longa história de
sintomatologia prévia
JUSTIFICATIVA
Esse produto tranforma os produtos resultantes de decomposição da polpa em elemento
não irritantes.
CUIDADOS
Ação do TCF não é seletiva ao conteúdo do canal, quando utilizamos em grande
quantidade, pode atingir os tecidos periapicais e ocasionar sintomatologia pós-
operatória
TÉCNICA DE EMPREGO
1. Proceda a irrigação e secagem da cavidade pulpar
2. Selecione uma bolinha de algodão, seca e estéril, de tamanho compatível com o
orifício de entrada do canal
3. Agite o frasco que contém o medicamento, com uma pinça pegue a bolinha de
algodão e passe na tampa do recipiente
4. Remova o excesso do liquido com uma gaze estéril
5. Coloque na entrada do canal, e por cima uma bolinha de algodão seca
TEMPO DE USO
Tempo recomendado de 24horas
PARAMONOCLOROFENOL CANFORADO
O PMCF Apresenta-se sob a forma de cistais incolores, pouco solúvel em água, no
intuito de potencializar sua atividade microbiana e antimicrobiana e reduzir sua
toxidade
Associado junto com o cânfora confere ao medicamento um poder maior de penetração
INDICAÇÕES
Medicação intracanal nos dentes despolpados
JUSTIFICATIVA
Possui dupla ação anti-séptica devida às propriedades do fenol e do íon e do
cloro, o qual é liberado lentamente e é responsável pela ação bactericida do
produto
DESVANTAGENS
Tem pouca ação à distância (exerce ação pelo contato)
Tem seu efeito neutralizado na presença de matéria orgânica
TÉCNICA DE EMPREGO
1. Proceda a irrigação e secagem da cavidade pulpar
2. Selecione um cone de papel de 2 números acima do calibre do instrumento que
confeccionou a matriz apical, a ponta do cone deve ficar a 2-3mm aquém do stop
3. Com uma pinça aprenda o cone de papel e umedeça o levemente no medicamento,
use uma gaze para remover o excesso
4. Leve o cone à cavidade e corte o para que sua extremidade mais calibrosa fique ao
nível da entrada do canal
5. Na câmara pulpar, sobre o cone, coloque uma bolinhade algodão
TEMPO DE USO
Embora não haja restrição quanto ao tempo de permanência, o curativo terá duração
efetiva no canal por um período de até 07 dias
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
É uma base forte obtida através do aquecimento do carbonato de cálcio, de pH
extremamente alcalino
INDICAÇÕES 3
Medicação intracanal no tratamento de dentes com polpa viva e dentes despolpados
PROPRIEDADES HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
É Bem tolerado pelos tecidos
Estimula a formação de tecido mineralizado
Reconhecida ação antimicrobiana, devido ao seu pH alcalino
Ação dissolvente de matéria orgânica, seca e estéril, e sele a cavidade de acesso
MECANISMO DE AÇÃO
Os efeitos letais do pH sobre as bactérias devem-se, provavelmente, à
desnaturação protética e aos danos provocados na membrana citoplasmática e no
DNA bacteriano
FATORES QUE DESEMPENHAM PAPEL IMPORATNE NA
ALCALINIZAÇÃO DA MASSA DENTÁRIA
Adequação prévia (Canal modelado, limpo e seco)
Tempo de permanência da medicação
Viscosidade do veículo empregado
Número, diâmetro, disposição e extensão dos túbulos dentários
Contato direto da pasta com a dentina radicular
TÉCNICA DE EMPREGO
Irrigação Final, com a combinação das soluções e secagem do sistema de canais
EDTA_+ Hipoclorito de sódio
PREENCHIMENTO COM PASTA HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Preparo de pasta de hidróxido de cálcio
Sobre o lado despolido de uma placa de vidro, previamente esterilizada, coloque
uma pequena quantidade de pó de hidróxido e gosta de propileno glicol
Com uma espátula de manipulação, junto o po ao liquido
Selecione uma seringa descartável de 3ml com uma agulha 25x7, lubrifique o
interior da seringa e da agulha com algumas gostas de propileno glicol ou
glicerina
Insira a pasta manipulada na seringa e remova o excesso de ar do seu interior,
pressionando o êmbolo até que pasta escoa pelo extremo
Veículos empregados no preparo da pasta de Hidróxido de cálcio
Aquosos: embora propiciem uma dissociação iônica mais rápida, esses veículos
também pessoa moleculares.
Viscosos: tornam a dissociação mas lenta, provavelmente em razão de seus
elevados pessoa moleculares
Oleosos: Conferem pouca solubilidade e difusão, como exemplos podem ser
citados o óleo de olivia, o óleo de papoula-lipiodol
Calibre a agulha no CTM: Depositando lentamente pasta de HC em todo o canal
Calibre a Lentulo CTM-2mm
TEMPO DE USO
Dentes polpa viva, não há restrição de tempo
Dentes despolpados: O medicamento deve permanecer por um período de 30 dias