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ARTE
Os mundos ficcionais podem propor realidades imaginadas e promover a construção de uma realidade para atender a
objetivos específicos, como criticar, divertir, promover a reflexão, encantar.
Toda obra de arte é uma representação da realidade. Ainda que se ocupe de elementos em que podemos reconhecer
o real, Arte é representação. Observe o quadro de Walter Langley (1852-1922), pintor inglês do final do século XIX.
Período Concepção
A Arte é a representação do belo, entendido como a harmonia e a proporção entre as formas. Os seres humanos são
Antiguidade Clássica
vistos como modelos de perfeição.
A Arte é entendida como a permanente recriação de uma linguagem; pode também ser um espaço de reflexão,
Mundo contemporâneo
uma provocação.
A partir do século XX, diferentes formas de conceber o significado e o modo do fazer artístico impuseram
novas reflexões ao campo da arte. Desde então, ela deixa de ser apenas a representação do belo e passa a
expressar também o movimento, a luz ou a interpretação geométrica das formas existentes. Pode ainda
reinventá-las.
Toda criação pressupõe um criador que filtra e recria a realidade e nos permite sua interpretação. A Arte,
desse ponto de vista, é também o reflexo do artista, de seus ideais, de seu modo de ver e de compreender o
mundo.
Como todo artista está inserido em um contexto histórico-cultural, a obra de arte será sempre, de certo
modo, a expressão de sua época e de sua cultura.
Muito do significado das intenções de quem produziu uma obra de arte pode ser revelado pelo
reconhecimento dos vários agentes que contribuíram para sua criação: o artista, o contexto em que viveu, o
público para o qual a obra foi criada, a linguagem e a estrutura em que foi produzida e seu contexto de
circulação