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da Arte
POR: BRUNA MARTIOLLI
Esse será seu guia para estudar arte em 2024,
nesse PDF constam links úteis sublinhados (como por
exemplo o meu @ abaixo) clicando ali em um
computador, tablet ou celular com acesso a internet
você será redirecionada(o) para esses links.
@BRUNAMARTIOLLI
Oie, Bruna Martiolli aqui, Professora e Mestre de
Literaturas de Língua Portuguesa.
INTRODUÇÃO HISTÓRIA
DA ARTE: LEIA AQUI
Essa seleção de artistas.
Para o nosso ano de 2024 ser lindo, selecionei 12 artistas ao
redor do mundo para nos ensinar sobre beleza, forma,
história e principalmente, sobre o interior humano.
1475 - Michelangelo
RENASCIMENTO
1569 - Bruegel
RENASCIMENTO
1571 - Caravaggio
BARROCO
1593 - Artemisia Gentileschi
BARROCO
1606 - Rembrandt
BARROCO
1840 - Claude Monet
IMPRESSIONISMO X ACADEMICISMO
cupom: ARTE
Michelangelo
Michelangelo
Michelangelo Buonarroti (1475-1564) foi um dos mais proeminentes artistas do
Renascimento italiano, deixando um legado duradouro na história da arte.
Nasceu em Caprese, na Itália, e começou sua formação artística aos 13 anos
como aprendiz em Florença, sob a tutela de Domenico Ghirlandaio. Em 1496,
Michelangelo mudou-se para Roma, onde esculpiu sua primeira grande obra,
"Pieta", uma escultura de Maria segurando o corpo de Cristo.
Mais sobre:
50 Fatos sobre Michelangelo: Clica aqui e
assista
Casou-se com Mayken Coecke, filha de seu mestre, e teve dois filhos, incluindo
Pieter Bruegel o Jovem, que também se tornou um pintor. Assim, a arvore
genealogica da familia se tornou um grande império, todos acabaram virando
pintores e se formou uma verdadeira Dinastia.
"A Torre de Babel" é uma obras pintada por volta de 1563. Esta pintura
apresenta a narrativa bíblica da Torre de Babel, que pode ser encontrada no
Livro de Gênesis, capítulo 11, versículos 1 a 9.
A história da Torre de Babel na Bíblia conta sobre a tentativa dos seres
humanos de construir uma torre que atingisse os céus para desafiar a Deus.
Deus, ao perceber essa ambição arrogante, confundiu suas línguas, resultando
na dispersão da humanidade por toda a Terra. A pintura de Bruegel captura
esse momento de caos e desordem.
"A Parábola dos Cegos" é uma pintura criada por volta de 1568. A parábola
referida na pintura é associada a uma passagem do Evangelho de Mateus no
Novo Testamento da Bíblia, especificamente em Mateus 15:14. A história fala
sobre líderes religiosos cegos espiritualmente que guiam outros na mesma
direção, e Jesus adverte que ambos acabarão caindo em um buraco.
Representa um grupo de cegos sendo liderados por um cego principal, que por
sua vez está prestes a cair em um buraco. Cada cego é retratado de forma
diferente, com características distintas e expressões variadas. No fundo, à
direita, há um vilarejo e uma igreja, possivelmente sugerindo críticas à
instituição religiosa.
Aqui ele utiliza essa habilidade para criar uma composição rica e dinâmica. A
pintura emprega uma perspectiva aérea, com figuras menores no primeiro
plano e figuras maiores no plano de fundo, proporcionando uma sensação de
profundidade.
A paleta de cores é naturalista e sutil, com tons de marrom, verde e azul
predominantes. O cenário campestre é representado de maneira realista,
contribuindo para a atmosfera da cena.
Além da narrativa bíblica, a pintura é interpretada como uma crítica social e
religiosa. Os cegos representam a liderança cega e insensível da Igreja,
enquanto o buraco simboliza o destino inevitável de sua direção errônea.
Bruegel é habilidoso em capturar expressões faciais e movimentos que
comunicam emoções e a narrativa da parábola. As figuras têm expressões de
confusão, desespero e resignação.
Destaca-se não apenas por sua narrativa visual, mas também pela forma como
Bruegel aborda críticas sociais e religiosas por meio da representação artística.
A obra é uma expressão poderosa da maestria técnica do pintor flamengo e da
profundidade simbólica de suas criações.
Mais sobre:
Quem foi Bruegel: Clica aqui e assista
A Torre de Babel: Clica aqui e assista
Esta Noite Sonhei com Bruegel: Video meu
Um novo período, depois de
Michelangelo e Bruegel temos o
Renascimento na Alemanha e Países
Baixos, a arte pré-colombiana e o nosso
próximo destaque que é: O Barroco na
Italia, começando com Caravaggio.
Os detalhes nas vestimentas, nas mãos e no rosto das figuras são vívidos
e realistas. Caravaggio adiciona simbolismo à cena, como o lençol
manchado de sangue que ecoa a brutalidade do ato.
Nota:
Após séculos de esquecimento, a pintura foi redescoberta no século
XX. Hoje, é reconhecida como uma das obras-primas de Caravaggio e
uma das representações mais poderosas da história de Judite e
Holofernes.
Medusa
Narciso
Enfrentou desafios como mulher em uma profissão dominada por homens. Sua
vida foi marcada por uma reputação forte e por um julgamento público após
um caso de estupro envolvendo um colega de seu pai, o pintor Agostino Tassi.
Passou grande parte de sua carreira em Florença, onde foi a primeira mulher
admitida na Accademia delle Arti del Disegno. Ela desenvolveu uma clientela
importante e se tornou uma das artistas mais requisitadas da cidade.
Sua obra é marcada por uma representação realista e emocional. Ela era
particularmente hábil em retratar expressões faciais intensas e gestos que
comunicavam emoções poderosas.
Frequentemente escolhia temas femininos, incluindo mulheres fortes e
mitológicas, o que era incomum para a época. Sua pintura "Judite Decapitando
Holofernes" é uma das obras mais conhecidas e ilustra sua abordagem única a
temas históricos e bíblicos.
Usava uma paleta de cores rica e vibrante, o que contribuía para a intensidade
emocional de suas pinturas. Suas obras eram conhecidas pelo uso de vermelhos
profundos e azuis saturados.
Museu de Capodimonte
A pintura de "Judite Decapitando Holofernes" é emblemática da capacidade
de Artemisia de superar as barreiras de gênero na arte e é uma expressão
impactante do poder feminino e da resistência. Atualmente, é exibida em
museus ao redor do mundo, testemunhando a influência duradoura de Artemisia
Gentileschi na história da arte.
Nota:
1. Algumas análises sugerem que a obra pode ser interpretada como uma
expressão simbólica do próprio trauma de Artemisia, que enfrentou um
julgamento público após um caso de estupro envolvendo o pintor Agostino
Tassi. A intensidade da cena poderia refletir suas próprias experiências.
Autorretrato como
Alegoria da Pintura
Palácio de Buckingham
Susana e os Anciãos
Palácio de Weissenstein
A narrativa de Suzana e os anciãos (1610) foi diversas vezes representada na
história da arte, essencialmente durante o renascimento ─ em detrimento da
─
introdução de nus , e estendeu-se até o século XVIII. Para além disso, as
representações do evento descrito pelo profeta Daniel, continham, na pintura
de artistas homens, mulheres tradicionalmente pintadas como figuras delicadas
e passivas.
Utilizava uma paleta de cores suntuosa, com tons ricos e nuances variadas.
A Ronda Noturna
A obra foi encomendada pelos próprios membros da milícia para ser exibida em
sua sede. O objetivo era criar um retrato de grupo que destacasse a força e a
importância da milícia, assim como a individualidade dos membros.
A luz central, que ilumina o Capitão Frans Banning Cocq e sua tenente, cria um
ponto focal crucial. Esse efeito enfatiza a liderança da milícia e reforça o
papel central desses personagens na narrativa. Assim, mostra grande atenção
aos detalhes, como a inclusão de um menino carregando cartuchos de pólvora.
Esses detalhes adicionam complexidade à narrativa e destacam a diversidade
e coesão da milícia.
NOTA: A autora portuguesa Agustina Bessa Luis construiu uma narrativa para
essa tela em particular, o nome de seu livro é: A Ronda da Noite. Uma leitura
pessoalmente dificilima mas magnifica. Não sei como seria o acesso a esse livro
no Brasil, creio que teria que importar, mas em Portugal há diversos exemplares
bem baratinhos e, outra sugestão é participar das aulas sobre a autora pois
meus alunos recebem material.
Deixo a sugestão:
O Retorno do Filho Pródigo
A obra "O Retorno do Filho Pródigo" (pintada entre 1661–1669 ) é uma pintura
que retrata uma das parábolas mais conhecidas do Novo Testamento, contada
por Jesus Cristo nos Evangelhos sinópticos (Lucas 15:11-32).
A história é uma parábola contada por Jesus, onde um filho mais novo pede sua
parte da herança ao pai, parte para um país distante, leva uma vida dissipada
e, após sofrer dificuldades, retorna para casa humilde e arrependido. O pai o
recebe de braços abertos.
A parábola do Filho Pródigo foi uma fonte frequente de inspiração para artistas
ao longo dos séculos. Rembrandt escolheu esse tema para criar sua
interpretação única e emotiva.
As expressões faciais dos personagens são altamente expressivas, capturando
emoções intensas. Rembrandt é mestre em representar realismo e humanidade
em suas figuras, enfatizando o aspecto emocional da história.
Assim como em "A Ronda Noturna", Rembrandt inova na narrativa visual. Ele não
está simplesmente retratando um evento, mas está contando uma história
através de expressões, gestos e simbolismos.
Ao passarmos pelo barroco italiano e nos
Países Baixos há também o Rococó, o
Neoclassicismo e o Romantismo, o
Realismo, o Movimento das Artes e
Ofícios e o Art Nuveau. Após isso
entramos na era das eras!! O
Impressionismo e vamos começar com
Monet.
Claude Monet
Monet
Claude Monet (1840-1926) foi um dos principais artistas do movimento
impressionista e é conhecido por suas paisagens vívidas e inovadoras. Nasceu
em Paris e desenvolveu um interesse precoce pela arte. Ele estudou nas
academias de artes locais e foi influenciado por pintores mais velhos, como
Eugène Boudin, que o incentivou a pintar ao ar livre.
Passou grande parte de sua vida viajando e pintando em diferentes locais. Ele
foi a Giverny, uma pequena cidade na França, onde criou seus famosos jardins,
que se tornaram uma grande fonte de inspiração para sua obra posterior.
Foi um dos pioneiros na prática da pintura ao ar livre. Ele acreditava que a luz
natural proporcionava uma qualidade única às suas obras. Isso também
permitia que ele capturasse as mudanças rápidas na atmosfera. E, buscava
expressar a beleza efêmera e a variedade da natureza.
Entre 1887 e 1890, Monet se preocupou em retratar cenas do rio Epte, o qual
banhava a sua propriedade em Giverny. As irmãs Suzanne Hoschedé e Blanche
Hoschedé posaram para esta série de pinturas. O pai de ambas era o
banqueiro Ernest Hoschedé, um patrono das artes e colecionador de Monet, e
sua mãe, Alice Hoschedé, que se tornou a segunda esposa de Monet. (fofoca)
Embora pertença a uma série, esta tela é um caso único. Nela, há o retrato da
materialidade, sendo que essa nova dimensão visual da água só será obtida
novamente pelo artista mais de trinta anos depois, em suas pinturas do período
de 1918 a 1924.
Muitas vezes utilizava membros de sua família como modelos em suas pinturas,
e a "Mulher com Sombrinha" pode representar Alice, sua esposa, ou outra
mulher próxima.
Campo de Papoulas
Mais sobre:
50 Fatos Monet: Assista Aqui
Tour pela casa de Monet: Assista aqui
Unico Registro de Monet em video: Assista e
veja o pintor
Artigo sobre Monet: Leia Aqui
Agora veremos o maioral. Nosso Renoir
da beleza e delicadeza de ser.
Por que a arte não deveria ser
bonita? Existem coisas
desagradáveis suficientes no
mundo.
Pierre-Auguste Renoir
Renoir
Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) foi um renomado pintor francês, membro
central do movimento impressionista. Nasceu em Limoges, França, em uma
família modesta. Ele começou sua formação artística como aprendiz em uma
fábrica de porcelana, onde desenvolveu habilidades de pintura. Posteriormente,
estudou na Escola de Belas Artes de Paris.
Ao longo de sua carreira passou por várias fases estilísticas. Seus primeiros
trabalhos impressionistas foram caracterizados por pinceladas soltas e uma
paleta de cores brilhantes. Posteriormente, ele experimentou com uma técnica
mais linear e estruturada.
Nos últimos anos de sua vida, Renoir continuou a pintar, apesar da artrite
reumatoide que limitou seus movimentos. Ele adaptou sua técnica, criando
obras mais suaves e mais difusas, mas ainda mantendo seu estilo distintivo.
Rosa e Azul
“Parti imediatamente após terminar o retrato das meninas Cahen, tão cansado
que nem lhe sei dizer se a pintura é boa ou ruim.”
No início do século XX, seguindo uma informação dada pelo próprio Renoir, os
marchands Bernheim-Jeune descobriram a obra, aparentemente esquecida, no
sexto andar de uma casa da avenida Foch, em Paris.
Em seu comentário do Salon de 1881, o crítico Henry Havard observou que Renoir
'tornara-se mais sábio' em seu retrato de Alice e de Elisabeth Cahen d'Anvers e
apesar de não ser sugerido que o artista alterou seu estilo para agradar seus
clientes, ele claramente assumiu uma estrutura formal barroca, calculada para
agradar ao gosto mais convencional deles.
Dança em Bougival
Mais sobre:
Renoir Pinta Mal?: Assista Aqui
Dez obras de Renoir: Assista Aqui
Documentário Oficial: Assista Aqui
Chama os adultos pois agora sim,
chegamos no unanime: Van Gogh.
Depois do impressionismo reinar Van
Gogh surge em um momento de pós
impressinismo alarmante. Ele mudou
tudo!
Devido à sua saúde mental instável, Van Gogh passou períodos em hospitais
psiquiátricos. Morreu em 1890, aos 37 anos, de uma ferida de bala autoinfligida.
Sua morte foi precedida por uma intensa produção artística.
É conhecido por seu estilo distintivo, marcado por pinceladas audaciosas, cores
vibrantes e uma abordagem única de representação visual. Sua obra é
caracterizada por uma expressividade emocional única. Passou por diferentes
fases artísticas. Inicialmente, influenciado pelos tons sombrios dos pintores
holandeses e evoluiu para um estilo mais vibrante e expressivo durante seu
tempo em Paris e Arles.
Vale a pena conhecer mais de sua vida e suas histórias com irmão theo, cartas,
conversas, ambientes... antes de irmos para as telas.
Van Gogh pintou "Doze Girassóis numa Jarra" em agosto de 1888, durante seu
tempo em Arles, França. Ele buscava criar uma série de obras com girassóis
como tema, sendo esta uma das mais famosas.
A técnica reflete sua expressão pessoal e sua busca por transmitir emoções
através da arte. Os girassóis são pintados de maneira quase individual, cada
um com sua própria personalidade e energia.
A Noite Estrelada
Van Gogh pintou "A Noite Estrelada" em 1889, durante seu período de
internação no Asilo Saint-Paul-de-Mausole, em Saint-Rémy-de-Provence,
França. Esse período foi marcado por desafios emocionais e instabilidade
mental.
A pintura foi inspirada na vista que Van Gogh tinha do céu noturno através da
janela de seu quarto no asilo. Ele capturou a beleza e a intensidade das
estrelas, assim como o cipreste característico que se erguia no horizonte. A
obra reflete a intensidade emocional dele durante esse período. As pinceladas
e as cores vibrantes podem ser interpretadas como uma expressão de sua
agitação interior, mas também como uma celebração da beleza da noite.
Amendoeira em Flor
Tinha uma admiração especial pela arte japonesa, e essa influência é evidente
na composição e nas cores vibrantes da pintura. Ele estava particularmente
inspirado pelos ukiyo-e, gravuras japonesas, que valorizavam a natureza e as
estações do ano.
Museu de Orsay
Quarto em Arles é uma obra com três exemplares originais, pintados entre
outubro de 1888 e setembro de 1889. O famoso quadro retrata o quarto que
Vincent van Gogh alugou numa pensão, na cidade de Arles, na França, país
onde trabalhou durante quase toda a sua vida.
-Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral foi uma renomada pintora e desenhista brasileira (1886 -
1973). Uma das figuras centrais do movimento modernista no Brasil, conhecida
por suas representações ousadas e vibrantes da cultura e paisagens brasileiras.
Sua obra desempenhou um papel fundamental na redefinição da identidade
artística no início do século XX.
Começou sua carreira artística estudando em São Paulo e depois partiu para
a Europa, onde foi influenciada por movimentos vanguardistas como o cubismo.
Ao retornar ao Brasil, Tarsila do Amaral trouxe consigo novas perspectivas
artísticas, que aplicou em suas pinturas.
Sua obra refletia a riqueza cultural e a diversidade do Brasil, frequentemente
retratando paisagens exuberantes, figuras humanas e elementos folclóricos
com uma estética moderna e expressiva.
Entre suas obras mais famosas estão "Abaporu" e "Operários", que expressam
sua interpretação única do modernismo, mesclando elementos surrealistas,
cubistas e expressionistas. Ela frequentemente usava cores vivas e
contrastantes para transmitir a vitalidade e a energia do país.
Sua contribuição para a arte foi notável, uma das pioneiras a romper com as
tradições acadêmicas e a introduzir um novo vocabulário visual que refletia a
identidade nacional. Veremos a seguir.
Abaporu
Uma das obras mais icônicas de
Tarsila do Amaral, pintada em 1928 é
considerada uma peça fundamental
do movimento antropofágico no
modernismo brasileiro. A pintura foi
um presente de Tarsila para seu então
marido, o escritor Oswald de Andrade,
e mais tarde se tornou um símbolo do
movimento antropofágico, que
abraçava a ideia de devorar e
reinterpretar influências estrangeiras,
transformando-as em uma expressão
autenticamente brasileira.
"Abaporu" é significativo não apenas como uma obra de arte inovadora, mas
também como um ícone cultural que representa a busca de Tarsila por uma
expressão artística que capturasse a essência do Brasil. Sua influência na arte
brasileira e sua contribuição para o movimento modernista continuam a ser
reconhecidas e celebradas até os dias de hoje.
Operários
Candido Portinari
Candido Portinari
Cândido Portinari nasceu em 29 de dezembro de 1903, em Brodowski, São
Paulo, Brasil. Ele cresceu em uma família de imigrantes italianos em uma
fazenda de café. Mostrou talento artístico desde cedo. Em 1918, mudou-se para
o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes, onde teve
aulas com mestres renomados.
Entre suas obras mais conhecidas estão os murais "Guerra e Paz", que ele
pintou para a sede da ONU em Nova York. Esses murais são considerados uma
das maiores obras de arte moderna.
A obra de Portinari foi inicialmente influenciada por movimentos modernistas e
realistas. Ele combinava elementos desses estilos para criar uma linguagem
única. Sua técnica de pintura era caracterizada por pinceladas precisas e
detalhadas. Ele conseguia transmitir emoções e narrativas complexas através
da minúcia de sua execução.
Portinari era mestre no uso expressivo de cores. Ele aplicava uma paleta
vibrante em suas pinturas, dando vida e energia às suas representações. Cada
obra de Portinari contava uma história visual. Ele tinha a habilidade única de
transmitir mensagens profundas sobre a sociedade e a condição humana por
meio de suas pinturas.
O lavrador de café
Mais sobre:
Por que Portinari é tão importante? Assista
Aqui
Cinco obras de Portinari: Assista Aqui
Eu pinto flores para que
elas não morram.
Frida Kahlo
Frida Kahlo
Frida Kahlo foi uma pintora mexicana do século XX (1907 - 1954), sua vida foi
marcada por eventos turbulentos, incluindo um grave acidente de ônibus na
juventude que a deixou com sérias lesões físicas e problemas de saúde ao
longo de toda a vida.
Ela utilizava cores vibrantes e detalhes minuciosos para transmitir suas emoções
e experiências pessoais.
Frida é reconhecida como uma figura icônica na história da arte, tanto por sua
contribuição artística quanto por sua representação corajosa e única no
cenário cultural e político de sua época. Suas obras continuam a inspirar e
fascinar.
As duas Fridas
Nota: O surrealismo de Frida Kahlo pode ser resumido como uma expressão
intensa e simbólica de sua realidade interior, marcada por elementos oníricos e
fantásticos. Embora Kahlo não tenha sido oficialmente associada ao movimento
surrealista, suas obras compartilham características comuns a esse estilo.
Clarice Lispector
Clarice Lispector
Clarice Lispector (1920-1977) foi uma renomada escritora e jornalista brasileira
nascida na Ucrânia. Sua família imigrou para o Brasil quando ela tinha apenas
alguns meses de idade, e ela cresceu no Nordeste brasileiro.
Ser escritora não era a primeira opção para Clarice Lispector, por mais
estranho que hoje isso nos pareça. Apesar de ter cursado Direito na
Universidade do Brasil, colaborado em redações editoriais e traduzido
romances, foi na escrita ficcional que ela se destacou. Mas nem só de palavra
vive o homem, e Clarice bem teve seu namoro com a pintura.
O fascínio pela pintura e pela dinâmica que esse tipo de arte demanda se
manifestou em personagens e histórias claricianas, sobretudo em Água viva,
livro publicado em 1973, no qual o tema é abordado intensamente e de maneira
experimental.
Nem romance, nem poesia, “gênero não me pega mais”, diz o narrador de Água
viva (mesmo que, para fins de catalogação bibliográfica, teve mesmo de ficar
como “romance”).
AULAS AQUI
Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem.
-SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN