Violência contra a mulher no Brasil

“Não são as crises que mudam o mundo, mas a nossa reação a elas’, frase do
sociólogo Zygmunt Bauman que se encaixa a diversos temas. Todavia, no que se diz
respeito a violência contra a mulher no Brasil, pouco se tem feito para assegurar a
proteção daquela que mais corre risco de vida em nossa sociedade. Desse modo,
podemos associar tal impasse a falta de denúncias e insuficiência legislativa.
Primeiramente, faz-se necessário lembrar que leis de proteção a mulher já
existem, dentre elas, a famosa lei Maria da Penha que ajuda a impedir a violência
doméstica contra mulheres, além de fornecer medidas de assistência e segurança.
Porém, apesar dessa e outras leis existirem para a defesa da classe feminina, os dados
acerca dos ataques que esse grupo sofre, só crescem mais cada ano. Isto é, a agressão
física, verbal, psicológica, sexual, e até, nos casos mais extremos, feminicídio. Em
suma, a persistência do impasse se dá principalmente por conta da ineficiência do poder
judiciário do país, pois leis já existem, resta apenas aplica-las.
Simultaneamente,