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Pele - Anatomia, Fisiologia e Bioquímica
Pele - Anatomia, Fisiologia e Bioquímica
APOSTILA
ANATOMIA, FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA
DA PELE E ANEXOS CUTÂNEOS
ESPÍRITO SANTO
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SISTEMA TEGUMENTAR
http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-tegumentar/
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Peixes e anfíbios aquáticos apresentam glândulas mucosas na epiderme.
Nos vertebrados, especialmente os terrestres, as células mais superficiais são
mortas, graças à total impregnação da proteína queratina, substância
impermeável que, formando a camada córnea, confere proteção ao animal,
principalmente contra desidratação. Nos invertebrados, a epiderme é
uniestratificada, ou seja, possui uma única camada de células, ao contrário dos
vertebrados.
A derme, por sua vez, situa-se logo abaixo da epiderme, sendo mais
espessa. Tem origem mesodérmica e é constituída por tecido conjuntivo,
contendo terminações nervosas, vasos linfáticos e sanguíneos e porções basais
de glândulas. Tem a função de apoiar a epiderme, dando à pele resistência e
elasticidade.
Outra estrutura componente do sistema tegumentar de vertebrados é
a hipoderme, esta, porém, apenas aves e mamíferos possuem. A hipoderme é
uma camada localizada imediatamente abaixo da derme, constituída de tecido
conjuntivo e extremamente rica em tecido adiposo. Além de ser uma reserva
nutritiva (gordura), desempenha um importante papel auxiliar na regulação da
temperatura corporal pois, devido à propriedade isolante da gordura, reduz a
perda de calor do corpo para o meio. Por isso, aves e mamíferos são
homeotérmicos (ou endotérmicos), ou seja, não têm a temperatura do corpo
alterada com as variações térmicas do ambiente.
Além de conferir proteção, a pele também é responsável pela recepção
de estímulos do meio externo (sensibilidade), devido à presença de corpúsculos
sensoriais; excreção de catabólitos nos peixes e nos mamíferos; respiração
cutânea nos anfíbios; regulação da temperatura do corpo em homeotermos
(como dito anteriormente); manutenção da concentração de sais nos líquidos
corpóreos (homeostase); nutrição de filhotes mamíferos; locomoção de peixes e
alguns anfíbios devido às glândulas mucosas da epiderme, e das aves, devido
às penas; ataque e defesa (presença de cornos e unhas) e identificação sexual.
O tegumento comum constitui o manto contínuo que envolve todo o
organismo, protegendo-o e adaptando-o ao meio ambiente. Esse invólucro
somente é interrompido ao nível dos orifícios naturais (narinas, boca, olhos,
orelha, ânus, vagina e pênis) onde se prolonga pela respectiva mucosa.
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Sob o ponto de vista anatômico o tegumento comum é formado por dois
planos, o mais superficial denominado cútis ou pele e o mais profundo tela
subcutânea.
Dependentes da cútis encontra-se uma série de estruturas
chamadas anexos cutâneos, que são os pelos, as unhas e as glândulas
(sebáceas, sudoríferas, ceruminosas, vestibulares nasais, axilares, circumanais
e mamas).
O sistema tegumentar é composto pela pele e anexos (glândulas, unhas,
cabelos, pelos e receptores sensoriais) e tem importantes funções, sendo a
principal agir como barreira, protegendo o corpo da invasão de microrganismos
e evitando o ressecamento e perda de água para o meio externo.
Entre os vertebrados, o tegumento é composto por camadas: a mais
externa, a epiderme é formada por tecido epitelial, a camada subjacente de
tecido conjuntivo é a derme, seguida por um tecido subcutâneo, também
conhecido como hipoderme. Há também uma cobertura impermeável, a cutícula.
Há uma variedade de anexos, tais como pelos, escamas, chifres, garras e penas.
A pele é o maior órgão do corpo humano, recobrindo cerca de 7500
cm2 de um indivíduo adulto. Esse órgão protege nosso corpo contra atrito,
patógenos, perda excessiva de água e atua em sua termorregulação. Além disso,
contém receptores que permitem a percepção de dor, tato, temperatura e
pressão.
A pele e seus anexos (unhas, pelos e glândulas) fazem parte do sistema
tegumentar. Ela é composta por três camadas: epiderme, derme e tela
subcutânea.
Funções da pele
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4. Excreção, de água e sais minerais, componentes da transpiração.
5. Imunidade, células epidérmicas são importantes para a imunidade.
http://slideplayer.com.br/slide/5730178/
As camadas da pele
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https://www.emaze.com/@AOQWWTFL/FETEC-(1).pptx
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Epiderme, delgada túnica superficial derivada do ectoderma embrionário,
formada por várias camadas de células achatadas (epitélio pavimentoso
estratificado). A camada mais periférica da epiderme é constituída por células
mais resistentes, queratinizadas, as quais se acham em constante descamação,
sendo substituídas pelas subjacentes, do que decorre constante renovação.
A epiderme é mais espessa ao nível da palma e da planta e mais delgada
nas pálpebras, prepúcio, pequenos lábios vaginais e escroto.
A melanina é o principal pigmento epidérmico, controlado pelo hormônio
melanócito-estimulante (MSH) da adenohipófise (lobo anterior).
Derme ou cório, do latim corium = couro, significando a membrana
espessa que resulta após ter sido curtida a pele de certos animais e que se
subpõe à epiderme. Constituída de tecido conjuntivo (mesodérmico) denso. Na
palma e planta a derme é percorrida por cristas e sulcos, utilizáveis para
identificação individual (papiloscopia ou dactiloscopia). É na derme que
encontramos a raiz dos pelos e a maioria das glândulas anexas a ainda é aqui
que termina pelo menos uma das extremidades das fibras musculares dos
músculos cutâneos da cabeça, pescoço, palma, dartos escrotal e grandes lábios,
músculo aureolo-papilar da mama e eretores dos pelos.
Tela subcutânea ou tecido celular subcutâneo (TCSC), encontrada
profundamente à derme, formado por tecido conjuntivo frouxo (areolar) e gordura
(panículo adiposo). Permite o deslizamento da pele sobre os planos subjacentes,
oferece proteção (amortecedor) e constitui-se em verdadeiro sistema de
armazenamento de gordura (energia). Em alguns locais o TCSC é exíguo ou
inexistente, como nas pálpebras, pavilhão da orelha, prepúcio, escroto, e
pequenos lábios vaginais.
Couro cabeludo é um tipo especial de cútis que recobre a calvária
caracterizada por duas lâminas densas (cório externamente e pericrânio
internamente, aderido ao periósteo). Entre essas duas lâminas ocorre um tecido
frouxo, não gorduroso que é o tecido subaponevrótico. Pêlos, filamentos flexíveis
formados por células queratinizadas que se implantam na derme. Dividido numa
parte externa (haste) e numa raiz.
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A raiz está contida no folículo piloso, no fundo do qual encontramos uma
dilatação chamada bulbo do pelo. Como anexos do pelo temos as glândulas
sebáceas e os músculos eretores dos pelos.
Distribuição dos pêlos, chamados lanugem ao nascimento, são
substituídos pelos vilos. Denominações especiais por região:
1. Cabelos, couro cabeludo.
2. Supercílios, órbitas.
3. Cílios, nas pálpebras.
4. Vibrissas, vestíbulo nasal.
5. Tragos, meato acústico externo.
6. Bigode, lábio superior.
7. Barba, face.
8. Hircos, axilas.
9. Pubes, região pubiana, monte púbico.
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Glândulas ceruminosas, situadas no meato acústico externo, secretam o
cerúmen.
Glândulas vestibulares nasais, localizadas no vestíbulo nasal.
Glândulas axilares, região axilar, cujo produto sofre decomposição
exalando cheiro próprio e individual, o qual é mais acentuado em certas raças ou
por ocasião da puberdade.
Glândulas circumanais, localizadas na cútis que circunda o ânus.
Glândulas mamárias ou mamas, foram tratadas em sistema genital
feminino.
Pele
EPIDERME
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A epiderme constitui-se em um epitélio escamoso estratificado
queratinizado composto por queratinócitos, melanócitos, células de Langerhans
e células de Merkel.
https://www.todamateria.com.br/pele-humana/
Queratinócitos
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A primeira região, localizada mais internamente, recebe o nome de
camada basal ou estrato basal, que sintetiza constantemente novas células para
a epiderme, bem como conecta a epiderme na derme por meio da lâmina basal
que ela origina e dos hemidesmossomas fixados a ela.
A camada basal é formada por uma única camada de células-tronco, que
pode apresentar formato colunar ou cuboide, e passa por mitose certas vezes
com uma das células resultantes contribuindo para o estrato remanescente da
epiderme. Estas células estão envolvidas numa produção inicial de
tonofilamentos, e alguns dos tonofilamentos estão ligados aos
hemidesmossomas que fixam a base da epiderme na derme.
Os tonofilamentos formados não estão apenas ligados aos diversos
dermossomas que compõem a estrutura de fixação primária de uma célula na
outra na epiderme, eles também originam corpos de pré-queratina ou placas que
amadurecem na queratina das células de outros estratos.
Os queratinócitos provenientes da camada basal ou germinativa formam
a camada espinhosa, que apresenta de uma a três camadas de células espessas
na pele pilosa e, certos casos, de quatro a cinco camadas de células espessas
em peles desprovidas de pelo (pele glabra), mas podem ser proeminentes nas
áreas onde a pele torna-se mais grossa.
A principal característica morfológica dessa região é conferida pelos
processos celulares espinhosos que estendem para todas as células adjacentes.
Cada processo igualmente a um desmossomo deixa esta região da pele
altamente resistente a efeitos mecânicos de estiramento e pressão. Os espaços
presentes entre estes processos podem conferir conduto para substâncias que
são secretadas ocasionalmente por queratinócitos ao passo que eles se
aproximam do seu desenvolvimento total.
Os corpos de Odlando, também conhecidos como pequenos grânulos e
trata-se de estruturas encontradas fixadas à membrana lamelar e tornam-se mais
evidentes nas camadas mais velhas e externas deste estrato. Com o aumento
da quantidade de grânulos lamelares, os queratinócitos espinhosos
transformam-se em células granulares e, deste modo, originam a terceira
epiderme, denominada camada granulosa. Esta, por sua vez, caracteriza-se pela
presença de grânulos ligados aos queratinócitos.
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Os grânulos preenchem o citoplasma, na maioria das vezes, por
completo. Estas estruturas consistem em pró-filagrina, que é um precursor da
filagrina. Esta última, é a proteína responsável pela associação de filamento de
ceratina no processo de cornificação (formação da unha). Além disso, a formação
no citoplasma do grânulo lamelar continua.
Histologicamente, o núcleo não é claramente diferenciado devido à
grande quantidade de grânulos, que contêm, em seu interior, componentes
lipídicos, bem como enzimas hidrolíticas e outras proteínas. Certas quantidades
de lipídios e enzimas são liberadas no espaço intercelular, passando a ficar
preenchidos com ceramidas, colesterol e ácidos graxos. Como consequência, a
mistura intercelular lipídica gera uma proteção à prova d’água.
As células mais antigas da camada granulosa passam por um processo
necrobiótico que abrange a degeneração nuclear e de todo o aparelho
metabólico relacionado, havendo liberação e posterior digestão por enzimas
lisossômicas. A conciliação entre este evento com o empacotamento de grânulos
e a liberação de lipídios, resulta no processo final da ceratinização.
Cada queratinócito, que adota a forma escamosa, neste ponto encontra-
se isento de organelas, sendo preenchido com queratina e sua forma agregada,
a queratoialina. Estas células ainda se encontram recobertas pela membrana
celular rica em lipídios. As células que estão passando por este processo final,
recebem o nome de camada lúcida e, histologicamente, pode ser observada
somente na pele espessa.
Quando o processo de queratinização encontra-se completo, as células
se juntam com outras células que já passara, pelo processo anteriormente para
dar origem à camada córnea, a mais externa da epiderme. Nesta, os filamentos
de queratina de cada célula estão rearranjados paralelamente à superfície
epitelial. No interior de suas camadas mais profundas, as células opostas
adjacentes apresentam-se firmemente comprimidas umas às outras, juntamente
com vários desmossomas e depósitos intercelulares, o que confere uma forte
proteção à camada.
Entre as células mais externas, a vedação não é tão forte, pois nesta estão
presentes desmossomas e depósito intercelulares em menor quantidade. Com a
ocorrência do processo de abrasão natural (descamação), estas células podem
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ser removidas. Esta camada superficial de células que está sendo
constantemente removida é denominada camada disjunta.
Melanócito
https://belezanoar.net/2016/03/05/fisiopatologia-metabolizacao-da-melanina/
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melanina. Esta enzima é produzida nos polirribossomos, introduzidas nas
cisternas do retículo endoplasmático rugoso e acumulada em vesículas
produzidas pelo sistema de Golgi, que recebem o nome de melanossomos, onde
é iniciada a produção da melanina.
Quando o melanossomo está cheio de melanina, passa a receber o nome
de grânulo de melanina. Este último migra pelos prolongamentos dos
melanócitos e são depositados no citoplasma dos queratinócitos, que por sua
vez, servem como depósito de melanina.
Os grânulos de melanina irão se fundir com os lisossomos dos
queratinócitos, sendo assim, as células mais superficiais da epiderme não
possuem melanina. Nas células epiteliais os grânulos de melanina ficam em
localização supernuclear, protegendo, deste modo o DNA contra os danos
causados pelos raios solares.
Existem alguns distúrbios que podem afetar os melanócitos, gerando
doenças, como: vitiligo, melasma ou cloasma, hipercromias, nervos
melanocíticos e melanoma.
CÉLULAS DE LANGERHANS
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http://pt.slideshare.net/Danielly27/pele-e-anexos2012
Células de Merkel
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http://pt.slideshare.net/hernandopinzonc/exp-sistema-tegumentario?smtNoRedir=1
Divisão da epiderme
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A camada mais externa da pele, denominada estrato córneo ou camada
de queratina, contém muitas camadas de células achatadas mortas e atua como
uma barreira para proteger os tecidos subjacentes contra lesões e infecções. Ao
retardar a evaporação, os óleos presentes nessa camada da pele ajudam a
manter a umidade das camadas mais profundas, mantendo a textura da pele
suave e flexível.
O estrato córneo é apenas uma parte da epiderme, a qual é uma fina
camada de pele que recobre a maior parte do corpo. Em alguns locais, como as
palmas das mãos e as plantas dos pés, a epiderme é naturalmente espessa e o
estrato córneo provê uma proteção extra contra impactos e abrasões. A epiderme
também pode ser espessa e dura em áreas excessivamente secas. Os distúrbios
das camadas superficiais da pele envolvem o estrato córneo e as camadas mais
profundas da epiderme e vão desde os que causam um desconforto temporário
até aqueles que causam incapacidades crônicas.
Extrato Lúcido
- Definição
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É constituída por uma única camada de células homogéneas e
transparentes, e sem núcleo completamente infiltrado queratina, que pilhas secas
e por este processo de envelhecimento para reduzir o estrato córneo.
É uma camada de transição entre a camada granular e a córnea. A
transição entre as células ainda vivas da camada granular e as células mortas
do córneo ocorre muito rapidamente, sem núcleo degradado ou organelas
dissolvidas deixar qualquer vestígio.
A perda de núcleos e organelas envolvidos mecanismos apoptóticos.
Ela está presente apenas na espessura da pele das palmas das mãos e
nas solas dos pés; e tem muito pouco histológica e significado
histopatológico. Esta camada só existe em áreas de pele grossa, não fina da
pele.
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Extrato Granuloso
http://es.slideshare.net/luisepacheco/piel-8496857
- Definição
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Nesta camada de células provenientes da camada de matriz basal: o
citoplasma destas células é alterado e o seu núcleo atrofia desaparecer na
camada mais externa do próprio estrato granuloso. No citoplasma destas células
de grânulos de uma substância chamada queratina que aparecem.
O citosol contém grânulos basofílicos chamados grânulos de querato-
hialina. O querato-hialina é uma substância precursora de queratina. Quando
queratinócitos chegar à última camada dessa camada células epidérmicas
morrer e morrem derramar seu conteúdo para o espaço intercelular.
Doenças e alterações histopatológicas
Leucoplasia: Esta é uma boca lesão relativamente comum em uma
pequena proporção de casos, mas significativa, torna-se cancro. É uma condição
na qual manchas brancas espessas e formar sobre as gengivas, faces internas,
e, por vezes, a língua.
Granulose: Aumento do número de linhas de células na camada
granular.
Alteração das cavidades Leloir (edema intracelular): Formação do
fluido intracelular, visível por espaços claros nas células.
Balonismo degeneração: bola Deformação células em forma com
espaços claros dentro e esmagado e rejeitou núcleo.
Microabcessos: Munro irá apontar o observado na psoríase e é
composta por neutrófilos e células mononucleares contendo Pautrier e aparece
em micose fungóide.
Pústula espongiforme de Kojog: Um microabscesso
multicelular contendo neutrófilos nas células epidérmicas inchados com um
aspecto espongiforme típico de psoríase pustulosa.
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Neoplasias.
Extrato Espinhoso
http://es.slideshare.net/g3n3xiitap/piel-y-anexos-histologa
Extrato Germinativo
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estrato vão sendo “empurradas” para as camadas mais superiores, sofrendo
modificações morfológicas e nucleares.
http://slideplayer.com.br/slide/3677294/
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organismo do meio externo e tem capacidade de retenção hídrica através da
ação das ceramidas, principais componentes lipídicos intercelulares.
http://pt.slideshare.net/hernandopinzonc/exp-sistema-tegumentario?smtNoRedir=1
Extrato Granuloso
Extrato Espinhoso
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proporcionando elevada resistência mecânica. Unida à camada basal por
tenofilamentos que lhe dão um aspecto espinhoso.
Extrato Germinativo
DERME SUBJACENTE
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região onde se encontra e tem no máximo 3 mm na planta dos pés. A superfície
externa é irregular, observando-se saliências chamadas de papilas dérmicas.
Essas papilas são mais frequentes nas zonas sujeitas à pressão e atrito. A derme
tem origem mesodérmica, e é constituída pela camada papilar superficialmente
e pela camada reticular, mais densa e mais profunda. Camada Papilar: é a
camada mais superficial, delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que
forma as papilas dérmicas.
Nesta camada foram descritas fibrilas especiais de colágeno, que se
inserem por um lado na membrana basal e pelo outro penetram profundamente
na derme. Essas fibrilas contribuem para prender a derme na epiderme. O
entrelaçamento entre a epiderme e a derme é chamado de rete apparatus.
Camada reticular: é a camada mais espessa, constituída por tecido
conjuntivo denso e contem estruturas derivadas da epiderme incluindo glândulas,
folículos pilosos e glândulas sebáceas. Ambas as camadas contêm muitas fibras
do sistema elástico responsável em parte, pela elasticidade da pele. Possuí
vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
Vasos Sanguíneos
A pele é composta por uma A vasta rede de vasos sanguíneos, que lhe
proporcionam os elementos nutritivos, recolhem as substâncias residuais e
contribuem, igualmente, para o controlo da temperatura do corpo, e por inúmeras
artérias, que lhe transportam o sangue rico em oxigénio e nutrientes, que
penetram pela hipoderme e permanecem adjacentes à superfície cutânea no
limite com a derme.
A partir daí surgem, verticalmente, pequenas arteríolas que, ao unir-se às
papilas dérmicas, se transformam em finos capilares, que se encarregam das
trocas entre o sangue e a pele. Estes capilares vão posteriormente unir-se e
transformar-se em vénulas que se alastram a um plexo de veias dispostas em
paralelo com a rede arterial. É importante referir que como os vasos sanguíneos
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apenas chegam até à derme, as células da epiderme apenas podem manter as
suas trocas com o sangue através da membrana basal que a separa da camada
subjacente.
https://massoterapiataichi.wordpress.com/sistema-tegumentar/
Glândulas Sudoríparas
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- Tipos de glândulas sudoríparas dos seres humanos:
Glândulas Écrinas
https://www.infopedia.pt/$glandulas-sudoriparas
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O suor que é produzido por este tipo de glândula possui em sua
composição, principalmente, água, ureia, íons, aminoácidos, amônia, ácido
láctico e glicose.
Glândulas Apócrinas
Glândulas Sebáceas
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As glândulas sebáceas produzem uma secreção, denominada de sebo,
que é rica em lipídios, tais como os triglicerídeos, ácidos graxos e colesterol. É
essa substância que garante a lubrificação da pele, evita o ressecamento de
pelos e impede a perda de água de maneira excessiva. Além disso, essa
substância garante uma leve ação bactericida. O sebo não apresenta nenhum
cheiro, entretanto, o desenvolvimento de bactérias nesse local pode levar à
produção de odores.
As glândulas sebáceas estão presentes em todo o corpo humano, não
sendo encontradas apenas nas palmas das mãos e dos pés e no dorso dos pés.
Os locais onde ocorrem com maior frequência são o rosto, as costas e o tórax.
Até a puberdade as glândulas sebáceas produzem pouco
sebo, entretanto, a partir dessa fase, os hormônios, principalmente a
testosterona, começam a agir e inicia-se uma grande produção de secreção. Os
hormônios atuam apenas na produção de sebo, não influenciando o número de
glândulas, que permanece praticamente constante durante toda a vida. A síntese
de sebo tende a diminuir em mulheres após a menopausa; em homens, no
entanto, não ocorre nenhuma alteração significativa até os 80 anos de idade.
A acne é um dos principais problemas que afetam a unidade pilossebácea
e geralmente ocorre na puberdade, quando a glândula sebácea inicia sua maior
produção. Esse problema caracteriza-se pelo acúmulo de queratinócitos,
hiperprodução de secreção pelas glândulas sebáceas, colonização por bactérias
e inflamação, que provoca o surgimento de uma lesão característica. A acne,
além de provocar uma aparência ruim na pele, pode desencadear problemas
emocionais nos acometidos, que se sentem envergonhados em razão das
lesões.
Entretanto, é importante destacar que não é somente a produção
exagerada de sebo que pode desencadear aspecto ruim na pele. A pouca
produção dessa secreção pode deixá-la opaca, desidratada e com pouca
elasticidade, o que pode desencadear até mesmo o envelhecimento precoce.
Além disso, os cabelos também se tornam mais opacos e quebradiços.
Folículo Espinhoso
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O folículo piloso é a estrutura que dará origem ao pelo, possui componente
epitelial (matriz, bainha externa, bainha interna e haste) e componentes dérmicos
(papila dérmica e bainha dérmica). Podemos dividi-lo em segmento superior e
segmento inferior que são constituídos pelo:
O istmo, que vai desde a desembocadura do músculo eretor até a glândula
sebácea.
O infundíbulo que se estende da abertura da glândula sebácea até a
superfície da pele, a saída o infundíbulo na superfície da pele é chamado de óstio
folicular.
Acrotríquio é a porção intraepidérmica do folículo.
A glândula sebácea.
Bulbo piloso, que é a porção mais espessa e profunda do folículo e contém
a matriz germinativa do pelo.
http://slideplayer.com.br/slide/365869/
Vasos Linfáticos
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Circulação da linfa, resto de liquido intersticial. Os vasos pequenos são
muito pequenos e com parede muito fina, só são enxergados na histologia.
Possuem válvulas, assim como as veias.
O que leva a linfa das extremidades para o centro do corpo é a
musculatura estriada esquelética (movimentação) e pela expansão do tórax. As
válvulas não deixam a linfa voltar para as extremidades. Não está presente em
todas as regiões: sistema nervoso central, parênquima do fígado, parênquima do
vaso, cartilagem hialina. Só nas meninges tem os vasos linfáticos, a massa
mesmo encefálica não tem. Cordão umbilical, membranas embrionárias.
Grandes vasos linfáticos: cisterna do quilo e ducto torácico. Quilo: após a
digestão onde é absorvido muita gordura, dando uma coloração esbranquiçada
a linfa.
Ao lado da A. Aorta, direita, fica no abdome, quando entra no tórax ela vira
ducto torácico. Todos os vasos linfáticos desembocam nesses dois, e vão
desembocar na veia cava cranial.
São pequenos vasos, com diâmetro inferior a 3 mm, encarregados de
conduzir a linfa, líquido incolor composto de água e outros elementos, como
proteínas e às vezes bactérias. Os vasos linfáticos fazem parte do sistema
circulatório. As artérias distribuem o sangue que nutre as células e tecidos - nos
capilares há a troca de nutrientes e o sangue que sai pobre em oxigênio, retorna
pelas veias. Líquidos e substâncias que as veias não retiram dos tecidos formam
a linfa. Esta é levada pelos linfáticos aos gânglios e, daí a linfáticos maiores que
a devolvem a circulação na veia subclávia, localizada no tórax.
Os linfáticos intestinais transportam uma linfa de cor leitosa, chamada
quilo, que contém gorduras.
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Pode também ocorrer febre, calafrios e aumento de volume dos gânglios,
conhecidos popularmente como "ínguas". Os edemas (inchaço), mais frequentes
nas pernas, às vezes nos braços, são denominados linfedemas - micro-
organismos podem causar uma infecção chamada linfangite. Existem ainda
distúrbios de condução da linfa ou do quilo chamados de refluxos linfáticos ou
quilosos.
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linfangite gangrenante, em cujo tratamento é fundamental a assistência do
cirurgião vascular.
Melanócitos
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escuro cuja concentração proporciona o fenómeno do bronzeado. Os
melanócitos encontram-se localizados na profundidade da epiderme,
intercalados entre as células da camada basal, e têm uma forma arredondada
com inúmeros prolongamentos que se estendem até às células vizinhas, dando-
lhe o aspecto de uma estrela.
Os melanócitos são constituídos por pequenos corpúsculos denominados
melanossomas, que sob a influência de determinados fatores hormonais e dos
raios ultravioleta do sol começam a fabricar melanina.
A principal função da melanina consiste em absorver as radiações solares
e em impedir a passagem destas para o interior do organismo, onde teriam
efeitos nocivos, sendo por isso que a elaboração de melanina aumenta com a
exposição ao sol. Todavia, tanto a quantidade de melanócitos como o seu grau
de atividade dependem de fatores genéticos, o que explica a diferente coloração
cutânea das pessoas de diferentes etnias e também a variabilidade entre os
próprios indivíduos de uma mesma etnia.
https://djalmasantos.wordpress.com/2010/11/30/testes-de-membrana-e-permeabilidade-celular-15/
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A permeabilidade seletiva é um processo fisiológico que ocorre através
da membrana plasmática de todas as células e da parede celular de células
vegetais que consiste na passagem seletiva de substâncias para o meio intra ou
extracelular.
Para compreendermos melhor o processo de permeabilidade seletiva é
preciso relembrar a estrutura da membrana plasmática. A membrana plasmática
é formada por uma bicamada lipídica, tendo como principal componente
moléculas de fosfolipídios, essa composição faz com que a membrana sirva de
barreira para a entrada e saída de substâncias, facilitando a passagem de
produtos lipossolúveis ao mesmo tempo que dificulta a passagem de elementos
não solúveis em lipídios, ou seja grande parte dos lipídios ou moléculas
lipofílicas, assim como gases tais como o oxigênio e o gás carbônico atravessam
a membrana facilmente enquanto que moléculas hidrossolúveis não.
Íons como o sódio, cloro, potássio e cálcio conseguem atravessar a
membrana através de canais iônicos enquanto que moléculas maiores como
a glicose e pequenas proteínas passam e um lado ao outro da membrana através
de proteínas chamadas de proteínas carreadoras.
A passagem seletiva de substâncias através da membrana ocorre de duas
maneiras diferentes: o transporte ativo, quando envolve o uso de energia, e
o transporte passivo quando não envolve a utilização de ATP.
O transporte ativo é realizado por proteínas carreadoras e envolve o
transporte de moléculas grandes através da membrana plasmática ou de íons
contra um gradiente de concentração envolvendo gasto de energia sob a forma
de ATP, ele pode ser classificado em transporte ativo primário, ou secundário.
O transporte passivo, por sua vez, envolve a passagem de moléculas
através da membrana celular sem o uso de energia e pode ser classificado
em difusão simples, difusão facilitada e osmose.
A pele e o rins são responsável pela regulação do líquido corporal. A
queratina que se encontra no extrato córneo impede parcialmente que a água
penetre na pele (absorvendo normalmente poucas quantidades de água, ou
através de produtos químicos).
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A pele realiza seleção de substâncias que são absorvidas por ela, ou
podemos induzir a pele a absorção de produtos através da Eletroterapia.
https://portaldaesteticista.com/tag/filtro-solar/
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que produzem a melanina que é um protetor natural ( filtro ) da pele,
possibilitando a forma seletiva e gradativa da radiação solar.
Impacto mecânico
Sensorial
Sistema imunológico
http://slideplayer.com.br/slide/1874328/
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A pele conforme as demais partes do corpo também possuem seu sistema
de defesa, tendo a função de combater os agentes patogênicos (micoses,
alergias e etc.). Para combater seus agentes patogênicos a pele recebe do
sistema circulatório oxigênio e nutrientes para as células de defesa; podendo no
local haver vasodilatação e rubor.
Órgão excretor
Glândulas Sudoríparas
Suor
Termorregulação
Excreção de produtos químicos e de dietas
Glândulas Sebáceas
Sebo
Protege contra agentes patogênicos
Sofre menos agressão
Protege de alterações climáticas
Hipermeabilidade (água)
Sistema Endócrino
https://www.todamateria.com.br/sistema-tegumentar/
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Ao receber os raios solares a pele forma hormônios (vitamina D3) que irá
atuar no intestino grosso através da corrente sanguínea, que ajuda o intestino na
absorção de cálcio e fósforo dos alimentos que irão alimentar as células do corpo
e depositar-se nos ossos.
Outra função do sistema endócrino é o estrogênio na pele.
ANEXOS
PÊLOS
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/revestimento2.php
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Estrutura do pêlo
Crescimento do pêlo
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O pêlo cresce no folículo piloso a partir de células da matriz germinativa
que vão, progressivamente, enchendo-se de queratina (a proteína fibrosa que
constitui a camada córnea da epiderme e que é também a principal componente
do pêlo) até morrerem, passando a constituir a haste do filamento que se desloca
para o exterior e acaba por sobressair da pele. Este crescimento ocorre de forma
cíclica, o que proporciona a alternação de períodos de crescimento com outros
de repouso ao longo da vida.
A fase de crescimento, ou anagênese, caracteriza-se por uma proliferação
ativa das células da matriz generativa, durando aproximadamente cerca de três
anos, embora com variações tanto individuais como relativas à localização do
pêlo. Nessa época é possível constatar um crescimento contínuo do pêlo,
embora a uma velocidade diferente consoante as várias pessoas e também as
várias zonas do corpo. Por exemplo, o cabelo cresce a uma velocidade que oscila
entre os 0,1 e 0,5 mm por dia, enquanto que o pêlo da barba dos homens cresce,
em média, cerca de 0,3 mm por dia, sempre com evidentes diferenças
individuais.
A fase de regressão, ou catagênese, sucessiva à anterior, caracteriza-se
por uma paragem da atividade folicular durante aproximadamente três semanas.
Nesta fase, as células da papila folicular atrofiam-se, o que provoca separação
não imediata, já que ainda mantém a sua união com as bainhas do folículo piloso,
da base do pêlo com a papila, embora continue a deslocar-se até à superfície.
A fase de repouso, ou telogênese, que acontece de seguida, tem a
duração de cerca de três ou quatro meses. Nesta fase, a inatividade do folículo
piloso é total.
Após o referido período, o ciclo recomeça, através da formação de uma
nova matriz generativa, que proporciona o crescimento do pêlo, o que à medida
que o faz "empurra" para o exterior o pêlo que ocupa a parte mais superficial do
folículo, até provocar a sua desunião e a emersão, pouco tempo depois, do novo
pêlo para a superfície.
A renovação pilosa não ocorre uniformemente em todo o corpo, já que o
ritmo de atividade de cada folículo é diferente. Por exemplo, é possível, a
qualquer momento, constatar que entre os folículos do couro cabeludo existem
cerca de 85% em plena fase de atividade, enquanto que 1% se encontra em fase
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de regressão e cerca de 14% em repouso, sendo por isso que é absolutamente
normal que caiam entre 100 a 150 cabelos por dia.
Elementos do pêlo
Os cabelos brancos
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FOLÍCULOS PILOSOS
http://www.sabelotodo.org/anatomia/foliculopiloso.html
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Os folículos pilosos, os órgãos nos quais os pêlos se formam, também se
originam da epiderme que invade a derme, a hipoderme ou ambas, estão
envolvidos por acúmulos densos de tecido conjuntivo fibroso. O conjunto das
células que compõem a raiz do pêlo é denominado matriz, as camadas externas
do epitélio do folículo formam a bainha externa da raiz, ela envolve várias
camadas de células derivadas da epiderme, a bainha interna da raiz, constituída
por três componentes, a camada de Henle, a camada de Huxley, e a cutícula
interna da raiz.
UNHAS
http://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-tegumentar/
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translucidez das unhas constitui uma indicação rápida da saúde de uma pessoa;
o rosa indica um suprimento sanguíneo bem oxigenado.
Funções
Estrutura e formação
As unhas têm uma estrutura muito semelhante à dos pêlos, pois são
essencialmente constituídas por queratina, a proteína fibrosa elaborada pelas
células cutâneas, embora também sejam compostas por mucopolissacarídeos e
determinados minerais. De fato, as unhas são, à semelhança dos pêlos,
produzidas pelas células da epiderme encarregues da produção de queratina.
Ao longo da face dorsal da falange distal de cada dedo, a epiderme dobra-
se sobre si própria, penetrando na derme, através de uma zona, denominada
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sulco ungueal, onde as duas camadas da epiderme se encontram face a face,
uma virada para cima, denominada eponíquio, e outra para baixo, o hiponíquio
ou leito ungueal, de modo a proporcionarem a formação da unha.
A partir do exterior, não é possível observar toda a extensão do leito
ungueal, já que existe uma parte, precisamente a que fabrica a unha,
denominada matriz ungueal, que fica oculta por detrás do sulco ungueal. Embora
a epiderme pertencente ao eponíquio se desenvolva normalmente e forme todas
as camadas que lhe são próprias, a epiderme do leito ungueal, não costuma
formar uma camada córnea normal, já que as suas células elaboram uma
queratina muito mais dura que, posteriormente, sai do sulco ungueal e desliza
sobre o leito ungueal, de modo a constituir a lâmina resistente que corresponde
à unha propriamente dita.
A unha é constituída por várias partes. A porção da unha que não é
observável a olho nu, por se encontrar oculta pela dobra da epiderme, denomina-
se raiz ungueal. A porção visível denomina-se corpo ou lâmina ungueal, sendo
da sua extremidade livre que sobressai da ponta do dedo. A zona do corpo da
unha próxima à raiz apresenta um sector, denominado lúnula, especialmente
visível no dedo polegar e no primeiro dedo do pé, com a forma de meia-lua e com
uma cor mais clara, correspondente a uma parte da matriz ungueal, sendo
igualmente a parte onde a lâmina tem uma maior espessura e não deixa
transluzir a cor rosada da derme subjacente.
Em condições normais, o resto da unha é translúcida, deixando
transparecer a cor do tecido subjacente, que lhe proporciona a cor rosada, já que
apenas a lúnula e a extremidade livre que sobressai da ponta do dedo são
brancas. Quando se pressiona a unha, constata-se que esta fica mais clara,
devido ao facto de a pressão dificultar a irrigação da derme, mas ao libertar-se
imediatamente a pressão, a unha volta a ganhar a sua cor, sendo esta uma das
técnicas utilizadas para avaliar o funcionamento da circulação.
Relativamente às dobras existentes nas extremidades da unha, à exceção
da extremidade livre, é possível distinguir as dobras ou valas laterais e a cutícula,
que reveste parte da lúnula.
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Roer as unhas: onicofagia
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forma de colher. Existem igualmente inúmeras afecções que podem perturbar
pontualmente o crescimento da unha e originar o aparecimento de uma estria
transversal persistente que se irá deslocar à medida que a unha cresce até
alcançar a extremidade livre da mesma.
Existem várias causas que podem alterar a coloração das unhas. Um
traumatismo pode provocar o aparecimento de uma ou mais zonas
esbranquiçadas que se irão deslocar com a própria unha à medida que esta
cresce, uma infecção bacteriana pode fazer com que a unha adopte uma cor
esverdeada, uma infecção por fungos pode proporcionar uma descoloração, uma
afecção hepática pode conferir uma coloração amarelada às unhas.
Em suma, como existem inúmeras possíveis causas para as deformações
e alterações da cor das unhas, umas banais e outras mais sérias convêm que
seja o médico a detectar a sua origem e a determinar, caso seja necessário, o
tratamento mais adequado para cada caso.
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BIBLIOGRAFIA
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Guanabara Koogan, 2013. Cap. 18. p. 353-365.
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Provas e Funções. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.
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SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
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