Você está na página 1de 13

Sapata SP1 (300x220) - Isolada com carga excêntrica

• Carregamento:

Nk = 17 kN (Valor característico da carga vertical que o pilar aplica na sapata)

(Momento fletor solicitante característico que tende a girar a sapata em torno de um eixo perpendicular ao lado
MAk = 71 kNcm
A)
(Momento fletor solicitante característico que tende a girar a sapata em torno de um eixo perpendicular ao lado
MBk = 0 kNcm
B)

OBS.: A direção e sentido do vetor momento fletor são obtidos pela regra da mão direita. Se ele possuir sentido contrário ao indicado na ilustração acima
seu valor será negativo

• Propriedade dos materiais:

σadm,solo = 3,0 Kgf/cm² (Tensão admissível do solo)


fck = 30 MPa (Resistência característica do concreto à compressão)
fy = 500 MPa (Tensão de escoamento do aço)

• Propriedades geométricas da sapata:

A= 80 cm (Maior dimensão da base da sapata)


B= 80 cm (Menor dimensão da base da sapata)
ap = 13 cm (Dimensão da seção transversal do pilar paralela ao lado A)
bp = 13 cm (Dimensão da seção transversal do pilar paralela ao lado B)
h= 50 cm (Altura da sapata)
h0 = 80 cm (Altura da extremidade da sapata)
c= 2,5 cm (Cobrimento da armadura)

• Coeficientes de ponderação:

γf = 1,4 (Coeficiente utilizado para majorar os esforços e também para minorar a resistência do concreto)
γS = 1,15 (Coeficiente utilizado para minorar a resistência do aço)
Kmaj = 1,1 (Coeficiente para majorar a carga Nk com o objetivo de computar o peso próprio da sapata e do solo acima dela)

OBS.: O valor desses coeficientes foram obtidos nos itens 11.7 e 12.4.1 da NBR 6118:2014

• Cálculo das tensões no solo:

As tensões que a sapata aplica no solo são provenientes da carga axial N k e dos momentos fletores MAk e MBk. Elas podem ser obtidas para cada ponto do
solo em contato com a base da sapata através da fórmula que será apresentada a seguir:

𝜎 = 𝜎𝑁 ± 𝜎𝑀𝐴𝑘 ± 𝜎𝑀𝐵𝑘

𝑁𝑘 𝑀𝐴𝑘 . 𝑥 𝑀𝐵𝑘 . 𝑦 𝑀𝐴𝑘


𝜎= ± ± 𝑒𝐴 =
𝐴. 𝐵 𝐼𝑦 𝐼𝑥 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘

𝑁𝑘 (𝑁𝑘 . 𝑒𝐴 ). 𝑥 (𝑁𝑘 . 𝑒𝐵 ). 𝑦 𝑀𝐵𝑘


𝜎= ± ± 𝑒𝐵 =
𝐴. 𝐵 𝐵. 𝐴³ 𝐴. 𝐵³ 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘
12 12

𝑁𝑘 12 . (𝑁𝑘 . 𝑒𝐴 ) . 𝑥 12 . (𝑁𝑘 . 𝑒𝐵 ) . 𝑦
𝜎= ± ±
𝐴. 𝐵 𝐵. 𝐴³ 𝐴. 𝐵³

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 12. 𝑒𝐴 . 𝑥 12. 𝑒𝐵 . 𝑦 eA = 3,80 cm


𝜎= 1± ± eB = 0 cm
𝐴. 𝐵 𝐴² 𝐵²

OBS.: O Nk na fórmula que permite calcular a tensão no solo foi majorado pelo coeficiente K maj para que o peso da sapata e do solo acima da sapata
sejam computados
OBS.: O Nk na fórmula que permite calcular a tensão no solo foi majorado pelo coeficiente K maj para que o peso da sapata e do solo acima da sapata
sejam computados
σ = Tensão no ponto de coordenadas x e y na base da sapata Iy = Momento de inércia em torno do eixo y
σN = Tensão devido a carga axial Nk Ix = Momento de inércia em torno do eixo x
σMAk = Tensão devido ao momento fletor MAk eA = Excentricidade da carga Nk na direção do lado A (Eixo x)
σMBk = Tensão devido ao momento fletor MBk eB = Excentricidade da carga Nk na direção do lado B (Eixo y)

OBS.: O sinal ± na fórmula para o cálculo da tensão indica que as tensões geradas pelos momentos fletores podem ser de compressão (Positiva) ou de
tração (Negativa). Nos pontos em que σ é negativo, a base da sapata está "desgrudada" do solo

De acordo com a NBR 6122:2019, o dimensionamento geotécnico de uma fundação rasa solicitada por carregamento excêntrico deve ser feito
considerando que o solo é um elemento não resistente à tração. Portanto, a fórmula para o cálculo das tensões apresentada anteriormente será utilizada
apenas quando toda a base da sapata estiver comprimida, ou seja, quando as excentricidades estiverem dentro do núcleo central de inércia

𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 (Condição para que toda a base da sapata


+ ≤
𝐴 𝐵 6 esteja comprimida)

Quando parte da base da sapata estiver tracionada ("desgrudada" do solo), a tensão nos vértices da sapata será calculada conforme procedimento
apresentado a seguir:

Para que exista o equílibrio na sapata, a carga Nk deve estar aplicada no mesmo ponto da
reação de apoio do solo (R). Portanto, é possível constatar da figura ao lado que A/2 - e A =
c/3

𝐴 𝑐 𝐴
− 𝑒𝐴 = 𝑐 = 3. − 𝑒𝐴
2 3 2

Outra condição para que exista o equilíbrio é a de que a carga N k possua a mesma direção,
a mesma intensidade e sentido aposto ao de R

𝑁𝑘 = R
𝐴
𝜎𝑚á𝑥,𝐴 . 𝑐 . 𝐵 𝜎𝑚á𝑥,𝐴 . 3. 2 − 𝑒𝐴 . 𝐵
𝑁𝑘 = =
2 2

2 . 𝑁𝑘 (Tensão na base da sapata ao longo da aresta


𝜎𝑚á𝑥,𝐴 = de lado B provocada pela carga Nk e pelo
𝐴
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2 momento fletor MAk)

Procedendo de forma análoga obtem-se a fórmula para calcular σmáx,B

2 . 𝑁𝑘 (Tensão na base da sapata ao longo da aresta


𝜎𝑚á𝑥,𝐵 = de lado A provocada pela carga Nk e pelo
𝐵
3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2 momento fletor MBk)

OBS.: Para garantir a validade das fórmulas de σ máx,A e σmáx,B a ação em conjunto da carga Nk com o momento fletor MAk ou MBk deve produzir
compressão em pelo menos metade da base da sapata. Entretanto, de acordo com a NBR 6122:2019 deve ser garantido que pelo menos 2/3 da área da
base da sapata esteja comprimida

5. 𝐴 5. 𝐵
𝑒𝐴 ≤ ou 𝑒𝐵 ≤ (Condição para que Nk e MAk ou Nk e MBk, respectivamente, comprima pelo menos 2/3 da base)
18 18
Com o que foi apresentado até o momento já é possível calcular a tensão nos vértices da base da sapata. Para isso, é preciso verificar se a base da sapata
está totalmente ou parcialmente comprimida

𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 12. 𝑒𝐴 . 𝑥 12. 𝑒𝐵 . 𝑦


Se + ≤ a tensão nos vértices deverá ser calculada com a fórmula 𝜎= 1± ±
𝐴 𝐵 6 𝐴. 𝐵 𝐴² 𝐵²

𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 𝑒𝐴 1 𝑒𝐵 1
Se + > , > e > a fórmula para calcular a tensão nos vértices irá depender do sinal dos momentos M Ak e MBk:
𝐴 𝐵 6 𝐴 6 𝐵 6

Para MAk>0 e MBk>0:

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵


𝜎1 = 1− − 𝜎2 = −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘


𝜎3 = − 𝜎4 = +
𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐴 𝐵
3. − 𝑒𝐵 . 𝐴 3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2 2 2
Para MAk<0 e MBk<0:

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴


𝜎1 = + 𝜎2 = −
𝐴 𝐵 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2 2 2

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = − 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵 𝜎4 = 1− −
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
2

Para MAk>0 e MBk<0:

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘


𝜎1 = − 𝜎2 = +
𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐴 𝐵
3. − 𝑒𝐵 . 𝐴 3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2 2 2

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝜎4 = −
𝜎3 = 1− − 𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2

Para MAk<0 e MBk>0:

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵


𝜎1 = − 𝜎2 = 1− −
𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2
2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴
𝜎3 = + 𝜎4 = −
𝐴 𝐵 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2 2 2

𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 𝑒𝐴 1 𝑒𝐵 1
Se + > , > e ≤ a fórmula para calcular a tensão nos vértices irá depender do sinal dos momentos M Ak e MBk:
𝐴 𝐵 6 𝐴 6 𝐵 6

Para MAk>0 e MBk>0:

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵


𝜎1 = 1− − 𝜎2 = −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵


𝜎3 = 1− + 𝜎4 = +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2
Para MAk<0 e MBk<0:

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵


𝜎1 = + 𝜎2 = 1− +
𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = − 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵 𝜎4 = 1− −
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
2

Para MAk>0 e MBk<0:

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵


𝜎1 = 1− + 𝜎2 = +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝜎4 = −
𝜎3 = 1− − 𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2

Para MAk<0 e MBk>0:

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵


𝜎1 = − 𝜎2 = 1− −
𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = + 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵 𝜎4 = 1− +
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
2

𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 𝑒𝐴 1 𝑒𝐵 1
Se + > , ≤ e > a fórmula para calcular a tensão nos vértices irá depender do sinal dos momentos M Ak e MBk:
𝐴 𝐵 6 𝐴 6 𝐵 6
Para MAk>0 e MBk>0:

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1− − 𝜎2 = 1+ −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴


𝜎3 = − 𝜎4 = +
𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴
3. − 𝑒𝐵 . 𝐴 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2 2

Para MAk<0 e MBk<0:

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴


𝜎1 = + 𝜎2 = −
𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴
3. − 𝑒𝐵 . 𝐴 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2 2

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1+ − 𝜎4 = 1− −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

Para MAk>0 e MBk<0:

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴


𝜎1 = − 𝜎2 = +
𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴
3. − 𝑒𝐵 . 𝐴 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2 2

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1− − 𝜎4 = 1+ −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

Para MAk<0 e MBk>0:

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1+ − 𝜎2 = 1− −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴


𝜎3 = + 𝜎4 = −
𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴
3. − 𝑒𝐵 . 𝐴 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2 2

𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 𝑒𝐴 1 𝑒𝐵 1
Se + > , ≤ e ≤ a fórmula para calcular a tensão nos vértices irá depender do sinal dos momentos M Ak e MBk:
𝐴 𝐵 6 𝐴 6 𝐵 6

Para MAk>0 e MBk>0:

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1− − 𝜎2 = 1+ −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1− + 𝜎4 = 1+ +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

Para MAk<0 e MBk<0:

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1+ + 𝜎2 = 1− +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1+ − 𝜎4 = 1− −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

Para MAk>0 e MBk<0:

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1− + 𝜎2 = 1+ +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1− − 𝜎4 = 1+ −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
Para MAk<0 e MBk>0:

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1+ − 𝜎2 = 1− −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1+ + 𝜎4 = 1− +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵

σ1 = 0,002090 kN/cm² (Tensão no vértice 1 na base da sapata - Ver ilustração)


OBS.: Se a tensão for negativa isso significa
σ2 = 0,003754 kN/cm² (Tensão no vértice 2 na base da sapata - Ver ilustração)
que o vértice está tracionado ("desgrudado do
σ3 = 0,002090 kN/cm² (Tensão no vértice 3 na base da sapata - Ver ilustração)
solo")
σ4 = 0,003754 kN/cm² (Tensão no vértice 4 na base da sapata - Ver ilustração)

• Cálculo da área de aço das barras paralelas ao lado A:

No cálculo da área de aço das barras paralelas ao lado A serão utilizadas as tensões geradas pela carga N k e pelo momento fletor MAk

Para que o método do CEB-70 possa ser aplicado no cálculo da área de aço é preciso verificar se h/2 ≤ C A ≤ 2h e dA ≤ 1,5.CA

CA = 33,5 cm h/2 ≤ CA ≤ 2h OK Estando tudo OK o método do CEB-70 pode ser


dA = 46,88 cm dA ≤ 1,5.CA OK aplicado

Cálculo de σmáx,A e σmín,A:


OBS.: No cálculo da área de aço, o coeficiente Kmaj não será utilizado
𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 𝑒𝐴 1 nas fórmulas de σmáx,A e σmín,A, pois o momento fletor solicitante
𝜎𝑚á𝑥,𝐴 = 1+ σmáx,A para ≤
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐴 6 interno (Mref,A) não depende do peso próprio da sapata e do solo
acima dela. A excentricidade eA nessas fórmulas também será
2 . 𝑁𝑘 recalculada sem o Kmaj.
𝜎𝑚á𝑥,𝐴 = 𝑒𝐴 1
𝐴 σmáx,A para >
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 𝐴 6 σmáx,A = 0,003488 kN/cm²
2

Para eA/A ≤ 1/6 o cálculo de σmín,A é feito substituíndo x por 0,35ap na fórmula a seguir:

𝑁𝑘 12. 𝑒𝐴 . 𝑥
𝜎𝑚í𝑛,𝐴 = 1− ; x = 0,35𝑎𝑝
𝐴. 𝐵 𝐴²

Para eA/A > 1/6 o cálculo de σmín,A é feito através da fórmula demonstrada a seguir:

Por semelhança de triângulos:


2 . 𝑁𝑘 𝐴
𝜎𝑚á𝑥,𝐴 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 𝜎𝑚á𝑥,𝐴 = 𝑐 = 3. − 𝑒𝐴
= 𝐴 2
𝑐 𝑐 − 𝑥𝐴 3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2

𝑐 − 𝑥𝐴
𝜎𝑚í𝑛,𝐴 = 𝜎𝑚á𝑥,𝐴 σmín,A = 0,002562 kN/cm²
𝑐
Cálculo do momento fletor em relação a seção de referência S A:

𝑥𝐴 2 . 𝑥𝐴
𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐴 = 𝐹𝑅 + 𝐹𝑇
2 3

FR = Força devido a parcela


retangular do carregamento
distribuído

FT = Força devido a parcela


triangular do carregamento
distribuído

𝐴 − 𝑎𝑝 𝜎𝑚á𝑥,𝐴 − 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 . 𝑥𝐴 . B
𝑥𝐴 = 𝐶𝐴 + 0,15𝑎𝑝 = + 0,15𝑎𝑝 𝐹𝑅 = 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 . 𝑥𝐴 . B 𝐹𝑇 =
2 2

Substituindo as expressões para FR e FT na fórmula do Mref,A, obtem-se:

𝐵 . 𝑥𝐴2 (Momento fletor em relação a seção de


𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐴 = 2 . 𝜎𝑚á𝑥,𝐴 + 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 Mref,A = 159,8219 kNcm
6 referência SA)

𝛾𝑓 . 𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐴 (Área de aço das barras dA = 46,88 cm (Altura útil para as barras paralelas ao lado A)
𝐴𝑠,𝐴 = fyd =
0,85. 𝑑𝐴 . 𝑓𝑦𝑑 paralelas ao lado A) 43,48 kN/cm² (Valor de cálculo da tensão de escoamento do aço)

As,A = 0,13 cm² 𝑑𝐴 = h − c − Ф𝐴 Τ2 dA ≤ 1,5.CA OK

Cálculo da área de aço mínima:


O cálculo da área de aço mínima será feito utilizando os valores para a taxa mínima de
armadura de flexão presentes na Tabela 17.3 da NBR 6118:2014

(𝐵 + 𝑏𝑝 )
𝐴𝐶 = B . ℎ 0 + ℎ − ℎ0 (Área da seção transversal da sapata)
2

𝐴𝑠,𝑚í𝑛,𝐴 = 𝜌𝑚í𝑛 . 𝐴𝐶 (Área de aço mínima)

ρmín = Taxa mínima de armadura (Tabela 17.3 da NBR 6118:2014)

As,mín,A = 7,51 cm²

φA = 12,5 mm (Bitola das barras paralelas ao lado A)


OBS.: A quantidade de barras de aço paralelas ao lado A
Nº barras = 7 (Quantidade de barras paralelas ao lado A) foram calculadas para o maior valor entre A s,A e As,mín,A

• Cálculo da área de aço das barras paralelas ao lado B:

No cálculo da área de aço das barras paralelas ao lado B serão utilizadas as tensões geradas pela carga N k e pelo momento fletor MBk

Para que o método do CEB-70 possa ser aplicado no cálculo da área de aço é preciso verificar se h/2 ≤ C B ≤ 2h e dB ≤ 1,5.CB

CB = 33,5 cm h/2 ≤ CB ≤ 2h OK Estando tudo OK o método do CEB-70 pode ser


aplicado
Estando tudo OK o método do CEB-70 pode ser
dB = 45,63 cm dB ≤ 1,5.CB OK aplicado
Cálculo de σmáx,B e σmín,B:
OBS.: No cálculo da área de aço, o coeficiente Kmaj não será utilizado
𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵 𝑒𝐵 1 nas fórmulas de σmáx,B e σmín,B, pois o momento fletor solicitante
𝜎𝑚á𝑥,𝐵 = 1+ σmáx,B para ≤
𝐴. 𝐵 𝐵 𝐵 6 interno (Mref,B) não depende do peso próprio da sapata e do solo
acima dela. A excentricidade eB nessas fórmulas também será
2 . 𝑁𝑘 recalculada sem o Kmaj.
𝜎𝑚á𝑥,𝐵 = 𝑒𝐵 1
𝐵 σmáx,B para >
3. − 𝑒𝐵 . 𝐴 𝐵 6 σmáx,B = 0,002656 kN/cm²
2

Para eB/B ≤ 1/6 o cálculo de σmín,B é feito substituíndo y por 0,35bp na fórmula a seguir:

𝑁𝑘 12. 𝑒𝐵 . 𝑦
𝜎𝑚í𝑛,𝐵 = 1− ; y = 0,35𝑏𝑝
𝐴. 𝐵 𝐵²

Para eB/B > 1/6 o cálculo de σmín,B é feito através da fórmula demonstrada a seguir:

Por semelhança de triângulos:


2 . 𝑁𝑘 𝐵
𝜎𝑚á𝑥,𝐵 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 𝜎𝑚á𝑥,𝐵 = 𝑐 = 3. − 𝑒𝐵
= 𝐵 2
𝑐 𝑐 − 𝑥𝐵 3. − 𝑒𝐵 . 𝐴
2

𝑐 − 𝑥𝐵
𝜎𝑚í𝑛,𝐵 = 𝜎𝑚á𝑥,𝐵 σmín,B = 0,002656 kN/cm²
𝑐

Cálculo do momento fletor em relação a seção de referência S B:

𝑥𝐵 2 . 𝑥𝐵
𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐵 = 𝐹𝑅 + 𝐹𝑇
2 3

FR = Força devido a parcela


retangular do carregamento
distribuído

FT = Força devido a parcela


triangular do carregamento
distribuído

𝐵 − 𝑏𝑝 𝜎𝑚á𝑥,𝐵 − 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 . 𝑥𝐵 . A
𝑥𝐵 = 𝐶𝐵 + 0,15𝑏𝑝 = + 0,15𝑏𝑝 𝐹𝑅 = 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 . 𝑥𝐵 . A 𝐹𝑇 =
2 2

Substituindo as expressões para FR e FT na fórmula do Mref,B, obtem-se:

𝐴 . 𝑥𝐵2 (Momento fletor em relação a seção de


𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐵 = 2 . 𝜎𝑚á𝑥,𝐵 + 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 Mref,B = 133,5246 kNcm
6 referência SB)

𝛾𝑓 . 𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐵 (Área de aço das barras dB = 45,63 cm (Altura útil para as barras paralelas ao lado B)
𝐴𝑠,𝐵 =
0,85. 𝑑𝐵 . 𝑓𝑦𝑑 paralelas ao lado B) fyd = 43,48 kN/cm² (Valor de cálculo da tensão de escoamento do aço)

As,B = 0,11 cm² 𝑑𝐵 = h − c − Ф𝐴 −Ф𝐵 Τ2 dB ≤ 1,5.CB OK

OBS.: A altura útil dB foi calculada considerando que as barras paralelas ao lado B ficarão sobre as barras paralelas ao lado A

Cálculo da área de aço mínima:


O cálculo da área de aço mínima será feito utilizando os valores para a taxa mínima de
armadura de flexão presentes na Tabela 17.3 da NBR 6118:2014

(𝐴 + 𝑎𝑝 )
𝐴𝐶 = A . ℎ 0 + ℎ − ℎ0 (Área da seção transversal da sapata)
2

𝐴𝑠,𝑚í𝑛,𝐵 = 𝜌𝑚í𝑛 . 𝐴𝐶 (Área de aço mínima)

ρmín = Taxa mínima de armadura (Tabela 17.3 da NBR 6118:2014)

As,mín,B = 7,51 cm²

φB = 12,5 mm (Bitola das barras paralelas ao lado B)


OBS.: A quantidade de barras de aço paralelas ao lado B
Nº barras = 7 (Quantidade de barras paralelas ao lado B) foram calculadas para o maior valor entre A s,B e As,mín,B
• Verificação das tensões no solo:

Para garantir a segurança contra a ruptura do solo e/ou recalques excessívos a maior tensão de compressão na base da sapata deverá ser menor ou igual
a tensão admissível

σmáx = 0,00375391 kN/cm² (Tensão máxima de compressão que a sapata aplica no solo)
σadm,solo = 0,030 kN/cm² (Tensão admissível do solo)

σmáx ≤ σadm,solo OK

• Verificação das diagonais comprimidas de concreto:

Segundo a NBR 6118:2014 (item 22.6.2.2) não existe possibilidade física de punção em sapatas rígidas, entretanto, deve ser verificada a segurança contra
a ruptura por compressão diagonal do concreto conforme especifica o item 19.5.3.1

𝑁𝑘 Para garantir a segurança contra a ruptura por compressão diagonal do concreto a tensão
𝜏𝑆𝑑 = 𝛾𝑓 ; 𝑢 = 2 . (𝑎𝑝 + 𝑏𝑝 ) solicitante de cálculo τSd deve ser menor ou igual a τRd2
𝑢 .𝑑

𝑓𝑐𝑘
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27. 𝛼 . 𝑓𝑐𝑑 ; 𝑓𝑐𝑑 =
𝛾𝑓 τSd ≤ τRd2 OK

𝑓𝑐𝑘
𝛼 =1− ; 𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎
250

• Verificação das excentricidades e segurança contra o tombamento:

De acordo com o item 7.6.2 da NBR 6122:2019 a área comprimida da base da sapata deve ser de no mínimo 2/3 da área total para solicitações com valor
característico. No cálculo dessa sapata deverá ser verificado se pelo menos 2/3 da área total da base da sapata estará comprimida com a atuação isolada
de Nk e MAk e Nk e MBk

5. 𝐴 (Condição para que a atuação isolada de Nk e MAk


𝑒𝐴 ≤ OK
18 comprima pelo menos 2/3 da base da sapata)

5. 𝐵 (Condição para que a atuação isolada de Nk e MBk


𝑒𝐵 ≤ OK
18 comprima pelo menos 2/3 da base da sapata)

𝑒𝐴 2 𝑒𝐵 2 1 (Condição para garantir a segurança contra o tombamento da


+ ≤ OK
𝐴 𝐵 9 sapata mesmo na situação mais desfavorável)

• Verificação do espaçamento entre as barras:

Para reduzir a possibilidade de fissuração do concreto e garantir seu adequado preenchimento entre as barras de aço e as fôrmas é recomendado que o
espaçamento entre as barras seja maior ou igual a 10cm e menor ou igual a 20cm

Dir. A = 12,50 cm (Espaçamento entre as barras paralelas ao lado A)


Dir. B = 12,50 cm (Espaçamento entre as barras paralelas ao lado B)

• Verificação da ancoragem das barras:

De acordo com o item 22.6.4.1.1 da NBR 6118:2014 as armaduras da sapata devem ser estendidas integralmente de face a face e possuir gancho nas
extremidades. Além disso, para que a ancoragem das barras esteja garantida é necessário que o comprimento disponível seja maior ou igual ao
comprimento de ancoragem necessário

O critério que foi utilizado para definir o ponto de início da ancoragem das barras está indicado nas ilustrações a seguir:

𝑥𝐴 2 . 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 + 𝜎𝑚á𝑥,𝐴
𝑥𝐴′ =
3 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 + 𝜎𝑚á𝑥,𝐴
Nas ilustrações acima FR,Dir,A é a força resultante aplicada pelo solo na porção da sapata à direita da seção S A e o início da ancoragem foi definido como
sendo no ponto de aplicação dessa força. Portanto, o comprimento disponível para fazer a ancoragem das barras paralelas ao lado A é dado por L disp,dirA
= x'A - c, sendo x'A a distância do ponto de aplicação da força F R,Dir,A até a extremidade da sapata e "c" o cobrimento da armadura

ldisp,dirA = 14,3 cm (Comprimento de ancoragem disponível na direção A)

lb,nec,dirA = 12,5 cm (Comprimento de ancoragem necessário na direção A - Item 9.4.2.5 da NBR 6118:2014)

𝐴𝑠,𝐴
ldisp,dirA ≥ lb,nec,dirA OK 𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐,𝑑𝑖𝑟𝐴 = 0,7. 𝑙𝑏 . ≥ 𝑙𝑏,𝑚í𝑛
𝐴𝑠,𝑒𝑓,𝐴

𝑥𝐵 2 . 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 + 𝜎𝑚á𝑥,𝐵
𝑥𝐵′ =
3 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 + 𝜎𝑚á𝑥,𝐵

Nas ilustrações acima FR,Dir,B é a força resultante aplicada pelo solo na porção da sapata à direita da seção S B e o início da ancoragem foi definido como
sendo no ponto de aplicação dessa força. Portanto, o comprimento disponível para fazer a ancoragem das barras paralelas ao lado B é dado por L disp,dirB
= x'B - c, sendo x'B a distância do ponto de aplicação da força F R,Dir,B até a extremidade da sapata e "c" o cobrimento da armadura

ldisp,dirB = 15,225 cm (Comprimento de ancoragem disponível na direção B)

lb,nec,dirB = 12,5 cm (Comprimento de ancoragem necessário na direção B - Item 9.4.2.5 da NBR 6118:2014)

𝐴𝑠,𝐵
ldisp,dirB ≥ lb,nec,dirB OK 𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐,𝑑𝑖𝑟𝐵 = 0,7. 𝑙𝑏 . ≥ 𝑙𝑏,𝑚í𝑛
𝐴𝑠,𝑒𝑓,𝐵

É preciso também que o comprimento básico de ancoragem das barras do pilar seja menor que a altura útil da sapata

lb,pilar = 13 cm
lb,pilar < dB OK
dB = 45,63 cm

• Verificação da inclinação das faces laterais da sapata:

A inclinação das faces laterais da sapata deve ser, preferencialmente, menor ou igual a 30 º

º
Inclinação Dir. A = -41,85 (Inclinação das faces laterais da sapata na direção de MAk)
º
Inclinação Dir. B = -41,85 (Inclinação das faces laterais da sapata na direção de MBk)

• Verificação da rigidez da sapata:

Para que a sapata seja considerada rígida, as exigências do item 22.6.1 da NBR 6118:2014 devem ser atendidas, ou seja, h ≥ (A-
ap)/3 e h ≥ (B-bp)/3

h ≥ (A-ap)/3 OK
h ≥ (B-bp)/3 OK

Você também pode gostar