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• Carregamento:
(Momento fletor solicitante característico que tende a girar a sapata em torno de um eixo perpendicular ao lado
MAk = 71 kNcm
A)
(Momento fletor solicitante característico que tende a girar a sapata em torno de um eixo perpendicular ao lado
MBk = 0 kNcm
B)
OBS.: A direção e sentido do vetor momento fletor são obtidos pela regra da mão direita. Se ele possuir sentido contrário ao indicado na ilustração acima
seu valor será negativo
• Coeficientes de ponderação:
γf = 1,4 (Coeficiente utilizado para majorar os esforços e também para minorar a resistência do concreto)
γS = 1,15 (Coeficiente utilizado para minorar a resistência do aço)
Kmaj = 1,1 (Coeficiente para majorar a carga Nk com o objetivo de computar o peso próprio da sapata e do solo acima dela)
OBS.: O valor desses coeficientes foram obtidos nos itens 11.7 e 12.4.1 da NBR 6118:2014
As tensões que a sapata aplica no solo são provenientes da carga axial N k e dos momentos fletores MAk e MBk. Elas podem ser obtidas para cada ponto do
solo em contato com a base da sapata através da fórmula que será apresentada a seguir:
𝜎 = 𝜎𝑁 ± 𝜎𝑀𝐴𝑘 ± 𝜎𝑀𝐵𝑘
𝑁𝑘 12 . (𝑁𝑘 . 𝑒𝐴 ) . 𝑥 12 . (𝑁𝑘 . 𝑒𝐵 ) . 𝑦
𝜎= ± ±
𝐴. 𝐵 𝐵. 𝐴³ 𝐴. 𝐵³
OBS.: O Nk na fórmula que permite calcular a tensão no solo foi majorado pelo coeficiente K maj para que o peso da sapata e do solo acima da sapata
sejam computados
OBS.: O Nk na fórmula que permite calcular a tensão no solo foi majorado pelo coeficiente K maj para que o peso da sapata e do solo acima da sapata
sejam computados
σ = Tensão no ponto de coordenadas x e y na base da sapata Iy = Momento de inércia em torno do eixo y
σN = Tensão devido a carga axial Nk Ix = Momento de inércia em torno do eixo x
σMAk = Tensão devido ao momento fletor MAk eA = Excentricidade da carga Nk na direção do lado A (Eixo x)
σMBk = Tensão devido ao momento fletor MBk eB = Excentricidade da carga Nk na direção do lado B (Eixo y)
OBS.: O sinal ± na fórmula para o cálculo da tensão indica que as tensões geradas pelos momentos fletores podem ser de compressão (Positiva) ou de
tração (Negativa). Nos pontos em que σ é negativo, a base da sapata está "desgrudada" do solo
De acordo com a NBR 6122:2019, o dimensionamento geotécnico de uma fundação rasa solicitada por carregamento excêntrico deve ser feito
considerando que o solo é um elemento não resistente à tração. Portanto, a fórmula para o cálculo das tensões apresentada anteriormente será utilizada
apenas quando toda a base da sapata estiver comprimida, ou seja, quando as excentricidades estiverem dentro do núcleo central de inércia
Quando parte da base da sapata estiver tracionada ("desgrudada" do solo), a tensão nos vértices da sapata será calculada conforme procedimento
apresentado a seguir:
Para que exista o equílibrio na sapata, a carga Nk deve estar aplicada no mesmo ponto da
reação de apoio do solo (R). Portanto, é possível constatar da figura ao lado que A/2 - e A =
c/3
𝐴 𝑐 𝐴
− 𝑒𝐴 = 𝑐 = 3. − 𝑒𝐴
2 3 2
Outra condição para que exista o equilíbrio é a de que a carga N k possua a mesma direção,
a mesma intensidade e sentido aposto ao de R
𝑁𝑘 = R
𝐴
𝜎𝑚á𝑥,𝐴 . 𝑐 . 𝐵 𝜎𝑚á𝑥,𝐴 . 3. 2 − 𝑒𝐴 . 𝐵
𝑁𝑘 = =
2 2
OBS.: Para garantir a validade das fórmulas de σ máx,A e σmáx,B a ação em conjunto da carga Nk com o momento fletor MAk ou MBk deve produzir
compressão em pelo menos metade da base da sapata. Entretanto, de acordo com a NBR 6122:2019 deve ser garantido que pelo menos 2/3 da área da
base da sapata esteja comprimida
5. 𝐴 5. 𝐵
𝑒𝐴 ≤ ou 𝑒𝐵 ≤ (Condição para que Nk e MAk ou Nk e MBk, respectivamente, comprima pelo menos 2/3 da base)
18 18
Com o que foi apresentado até o momento já é possível calcular a tensão nos vértices da base da sapata. Para isso, é preciso verificar se a base da sapata
está totalmente ou parcialmente comprimida
𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 𝑒𝐴 1 𝑒𝐵 1
Se + > , > e > a fórmula para calcular a tensão nos vértices irá depender do sinal dos momentos M Ak e MBk:
𝐴 𝐵 6 𝐴 6 𝐵 6
2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = − 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵 𝜎4 = 1− −
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
2
2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝜎4 = −
𝜎3 = 1− − 𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2
𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 𝑒𝐴 1 𝑒𝐵 1
Se + > , > e ≤ a fórmula para calcular a tensão nos vértices irá depender do sinal dos momentos M Ak e MBk:
𝐴 𝐵 6 𝐴 6 𝐵 6
2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = − 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵 𝜎4 = 1− −
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
2
2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝜎4 = −
𝜎3 = 1− − 𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 3. − 𝑒𝐴 . 𝐵
2
2 . 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = + 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝐴 𝐴. 𝐵 𝐵 𝜎4 = 1− +
3. − 𝑒𝐴 . 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
2
𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 𝑒𝐴 1 𝑒𝐵 1
Se + > , ≤ e > a fórmula para calcular a tensão nos vértices irá depender do sinal dos momentos M Ak e MBk:
𝐴 𝐵 6 𝐴 6 𝐵 6
Para MAk>0 e MBk>0:
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1− − 𝜎2 = 1+ −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1+ − 𝜎4 = 1− −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1− − 𝜎4 = 1+ −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1+ − 𝜎2 = 1− −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝑒𝐴 𝑒𝐵 1 𝑒𝐴 1 𝑒𝐵 1
Se + > , ≤ e ≤ a fórmula para calcular a tensão nos vértices irá depender do sinal dos momentos M Ak e MBk:
𝐴 𝐵 6 𝐴 6 𝐵 6
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1− − 𝜎2 = 1+ −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1− + 𝜎4 = 1+ +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1+ + 𝜎2 = 1− +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1+ − 𝜎4 = 1− −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1− + 𝜎2 = 1+ +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1− − 𝜎4 = 1+ −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
Para MAk<0 e MBk>0:
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎1 = 1+ − 𝜎2 = 1− −
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵 𝐾𝑚𝑎𝑗 . 𝑁𝑘 6. 𝑒𝐴 6. 𝑒𝐵
𝜎3 = 1+ + 𝜎4 = 1− +
𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵 𝐴. 𝐵 𝐴 𝐵
No cálculo da área de aço das barras paralelas ao lado A serão utilizadas as tensões geradas pela carga N k e pelo momento fletor MAk
Para que o método do CEB-70 possa ser aplicado no cálculo da área de aço é preciso verificar se h/2 ≤ C A ≤ 2h e dA ≤ 1,5.CA
Para eA/A ≤ 1/6 o cálculo de σmín,A é feito substituíndo x por 0,35ap na fórmula a seguir:
𝑁𝑘 12. 𝑒𝐴 . 𝑥
𝜎𝑚í𝑛,𝐴 = 1− ; x = 0,35𝑎𝑝
𝐴. 𝐵 𝐴²
Para eA/A > 1/6 o cálculo de σmín,A é feito através da fórmula demonstrada a seguir:
𝑐 − 𝑥𝐴
𝜎𝑚í𝑛,𝐴 = 𝜎𝑚á𝑥,𝐴 σmín,A = 0,002562 kN/cm²
𝑐
Cálculo do momento fletor em relação a seção de referência S A:
𝑥𝐴 2 . 𝑥𝐴
𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐴 = 𝐹𝑅 + 𝐹𝑇
2 3
𝐴 − 𝑎𝑝 𝜎𝑚á𝑥,𝐴 − 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 . 𝑥𝐴 . B
𝑥𝐴 = 𝐶𝐴 + 0,15𝑎𝑝 = + 0,15𝑎𝑝 𝐹𝑅 = 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 . 𝑥𝐴 . B 𝐹𝑇 =
2 2
𝛾𝑓 . 𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐴 (Área de aço das barras dA = 46,88 cm (Altura útil para as barras paralelas ao lado A)
𝐴𝑠,𝐴 = fyd =
0,85. 𝑑𝐴 . 𝑓𝑦𝑑 paralelas ao lado A) 43,48 kN/cm² (Valor de cálculo da tensão de escoamento do aço)
(𝐵 + 𝑏𝑝 )
𝐴𝐶 = B . ℎ 0 + ℎ − ℎ0 (Área da seção transversal da sapata)
2
No cálculo da área de aço das barras paralelas ao lado B serão utilizadas as tensões geradas pela carga N k e pelo momento fletor MBk
Para que o método do CEB-70 possa ser aplicado no cálculo da área de aço é preciso verificar se h/2 ≤ C B ≤ 2h e dB ≤ 1,5.CB
Para eB/B ≤ 1/6 o cálculo de σmín,B é feito substituíndo y por 0,35bp na fórmula a seguir:
𝑁𝑘 12. 𝑒𝐵 . 𝑦
𝜎𝑚í𝑛,𝐵 = 1− ; y = 0,35𝑏𝑝
𝐴. 𝐵 𝐵²
Para eB/B > 1/6 o cálculo de σmín,B é feito através da fórmula demonstrada a seguir:
𝑐 − 𝑥𝐵
𝜎𝑚í𝑛,𝐵 = 𝜎𝑚á𝑥,𝐵 σmín,B = 0,002656 kN/cm²
𝑐
𝑥𝐵 2 . 𝑥𝐵
𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐵 = 𝐹𝑅 + 𝐹𝑇
2 3
𝐵 − 𝑏𝑝 𝜎𝑚á𝑥,𝐵 − 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 . 𝑥𝐵 . A
𝑥𝐵 = 𝐶𝐵 + 0,15𝑏𝑝 = + 0,15𝑏𝑝 𝐹𝑅 = 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 . 𝑥𝐵 . A 𝐹𝑇 =
2 2
𝛾𝑓 . 𝑀𝑟𝑒𝑓,𝐵 (Área de aço das barras dB = 45,63 cm (Altura útil para as barras paralelas ao lado B)
𝐴𝑠,𝐵 =
0,85. 𝑑𝐵 . 𝑓𝑦𝑑 paralelas ao lado B) fyd = 43,48 kN/cm² (Valor de cálculo da tensão de escoamento do aço)
OBS.: A altura útil dB foi calculada considerando que as barras paralelas ao lado B ficarão sobre as barras paralelas ao lado A
(𝐴 + 𝑎𝑝 )
𝐴𝐶 = A . ℎ 0 + ℎ − ℎ0 (Área da seção transversal da sapata)
2
Para garantir a segurança contra a ruptura do solo e/ou recalques excessívos a maior tensão de compressão na base da sapata deverá ser menor ou igual
a tensão admissível
σmáx = 0,00375391 kN/cm² (Tensão máxima de compressão que a sapata aplica no solo)
σadm,solo = 0,030 kN/cm² (Tensão admissível do solo)
σmáx ≤ σadm,solo OK
Segundo a NBR 6118:2014 (item 22.6.2.2) não existe possibilidade física de punção em sapatas rígidas, entretanto, deve ser verificada a segurança contra
a ruptura por compressão diagonal do concreto conforme especifica o item 19.5.3.1
𝑁𝑘 Para garantir a segurança contra a ruptura por compressão diagonal do concreto a tensão
𝜏𝑆𝑑 = 𝛾𝑓 ; 𝑢 = 2 . (𝑎𝑝 + 𝑏𝑝 ) solicitante de cálculo τSd deve ser menor ou igual a τRd2
𝑢 .𝑑
𝑓𝑐𝑘
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27. 𝛼 . 𝑓𝑐𝑑 ; 𝑓𝑐𝑑 =
𝛾𝑓 τSd ≤ τRd2 OK
𝑓𝑐𝑘
𝛼 =1− ; 𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎
250
De acordo com o item 7.6.2 da NBR 6122:2019 a área comprimida da base da sapata deve ser de no mínimo 2/3 da área total para solicitações com valor
característico. No cálculo dessa sapata deverá ser verificado se pelo menos 2/3 da área total da base da sapata estará comprimida com a atuação isolada
de Nk e MAk e Nk e MBk
Para reduzir a possibilidade de fissuração do concreto e garantir seu adequado preenchimento entre as barras de aço e as fôrmas é recomendado que o
espaçamento entre as barras seja maior ou igual a 10cm e menor ou igual a 20cm
De acordo com o item 22.6.4.1.1 da NBR 6118:2014 as armaduras da sapata devem ser estendidas integralmente de face a face e possuir gancho nas
extremidades. Além disso, para que a ancoragem das barras esteja garantida é necessário que o comprimento disponível seja maior ou igual ao
comprimento de ancoragem necessário
O critério que foi utilizado para definir o ponto de início da ancoragem das barras está indicado nas ilustrações a seguir:
𝑥𝐴 2 . 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 + 𝜎𝑚á𝑥,𝐴
𝑥𝐴′ =
3 𝜎𝑚í𝑛,𝐴 + 𝜎𝑚á𝑥,𝐴
Nas ilustrações acima FR,Dir,A é a força resultante aplicada pelo solo na porção da sapata à direita da seção S A e o início da ancoragem foi definido como
sendo no ponto de aplicação dessa força. Portanto, o comprimento disponível para fazer a ancoragem das barras paralelas ao lado A é dado por L disp,dirA
= x'A - c, sendo x'A a distância do ponto de aplicação da força F R,Dir,A até a extremidade da sapata e "c" o cobrimento da armadura
lb,nec,dirA = 12,5 cm (Comprimento de ancoragem necessário na direção A - Item 9.4.2.5 da NBR 6118:2014)
𝐴𝑠,𝐴
ldisp,dirA ≥ lb,nec,dirA OK 𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐,𝑑𝑖𝑟𝐴 = 0,7. 𝑙𝑏 . ≥ 𝑙𝑏,𝑚í𝑛
𝐴𝑠,𝑒𝑓,𝐴
𝑥𝐵 2 . 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 + 𝜎𝑚á𝑥,𝐵
𝑥𝐵′ =
3 𝜎𝑚í𝑛,𝐵 + 𝜎𝑚á𝑥,𝐵
Nas ilustrações acima FR,Dir,B é a força resultante aplicada pelo solo na porção da sapata à direita da seção S B e o início da ancoragem foi definido como
sendo no ponto de aplicação dessa força. Portanto, o comprimento disponível para fazer a ancoragem das barras paralelas ao lado B é dado por L disp,dirB
= x'B - c, sendo x'B a distância do ponto de aplicação da força F R,Dir,B até a extremidade da sapata e "c" o cobrimento da armadura
lb,nec,dirB = 12,5 cm (Comprimento de ancoragem necessário na direção B - Item 9.4.2.5 da NBR 6118:2014)
𝐴𝑠,𝐵
ldisp,dirB ≥ lb,nec,dirB OK 𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐,𝑑𝑖𝑟𝐵 = 0,7. 𝑙𝑏 . ≥ 𝑙𝑏,𝑚í𝑛
𝐴𝑠,𝑒𝑓,𝐵
É preciso também que o comprimento básico de ancoragem das barras do pilar seja menor que a altura útil da sapata
lb,pilar = 13 cm
lb,pilar < dB OK
dB = 45,63 cm
A inclinação das faces laterais da sapata deve ser, preferencialmente, menor ou igual a 30 º
º
Inclinação Dir. A = -41,85 (Inclinação das faces laterais da sapata na direção de MAk)
º
Inclinação Dir. B = -41,85 (Inclinação das faces laterais da sapata na direção de MBk)
Para que a sapata seja considerada rígida, as exigências do item 22.6.1 da NBR 6118:2014 devem ser atendidas, ou seja, h ≥ (A-
ap)/3 e h ≥ (B-bp)/3
h ≥ (A-ap)/3 OK
h ≥ (B-bp)/3 OK