Você está na página 1de 62

Módulo Epidemiologia, Estatística e

Relatórios Analíticos de Agravos


Relacionados ao Trabalho

Alice Penna de A. Bernardi

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Atividades integradas ao PGR e PCMSO (PCA, PCV, PPR, PE)

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Definição

EVOLUÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Definição

EPIDEMIOLOGIA

É a ciência que estuda a distribuição e os determinantes


dos problemas de saúde (fenômenos e processos associados)
em populações humanas.

Rouquayrol, 2003.

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Definição
EVOLUÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA – DETERMINANTES SOCIAIS

“Nessa perspectiva, os determinantes sociais da saúde são compreendidos


como as “circunstâncias em que as populações crescem, vivem, trabalham e
envelhecem, bem como os sistemas implementados para lidar com a doença”.
Conformam, também, essas circunstâncias, as “forças de ordem política,
social e econômica”.
Medronho, 2003 - Epidemiologia
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Definição

EPIDEMIOLOGIA

Epidemiologia é o estudo da ocorrência e distribuição de estados e


eventos relacionados com a saúde, em populações especificadas,
incluindo o estudo dos determinantes que influenciam estes
estados e eventos de saúde e a aplicação deste conhecimento
para controlar os problemas de saúde.

Porta, 2008

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Definição

EPIDEMIOLOGIA

Este verbete começa com uma citação de autoria de SCLIAR, ALMEIDA


FILHO, MEDRONHO (2012. P. 5).
Epidemiologia é mais que uma ciência.
É uma verdadeira aventura do espírito humano,
uma busca de resposta para questões transcendentes
sobre a vida, a saúde, o sofrimento e a morte.
E, como toda aventura de seres humanos criativos
e conscientes no campo do conhecimento e das
práticas sociais, muda sem cessar.
René Mendes, 2018

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Ferramentas da Epidemiologia
O lidar com o coletivo

Atuariais
Ciências
Estatística Demografia

Informática
Geografia

Ciências
Humana

Sociais

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Definição

EPIDEMIOLOGIA
Principal ciência da informação em saúde, base da Medicina, da
Saúde Coletiva e das outras formações profissionais em saúde.
(Almeida-Filho et. Al, 2012).
Apoia-se na Demografia e na Estatística, assim como em
referenciais teóricos interdisciplinares próprios para as perguntas
de investigação, quantificando fenômenos relacionados ao
processo determinantes-saúde-doença-cuidado em populações
definidas. Assim permite a descrição e a compreensão de
padrões de distribuição desses componentes para dimensões de
pessoa, tempo e lugar e suas relações causais.
Vilma Santana, 2018
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
OS DOIS PILARES DA EPIDEMIOLOGIA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
A VISÃO DA EPIDEMIOLOGIA

Comparada
Como está a com quem?
Sua esposa?

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
A CONTRIBUIÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NA AUDIOLOGIA OCUPACIONAL

DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO


PERDAS AUDITIVAS

Limiares Audiométricos Diagnósticos Audiológicos Análise Epidemiológica

A maioria das empresas são férteis em dados, mas estéreis em informações e conhecimento!
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Produtos da Gestão de Diagnósticos Audiológicos

O DIAGNÓSTICO AUDIOLÓGICO

O DIAGNÓSTICO NOSOLÓGICO
O DIAGNÓSTICO EVOLUTIVO
O DIAGNÓSTICO COLETIVO

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Acimado NÃO
7.6 DOCUMENTAÇÃO
Nível de Ação?

SIM

DEFINIÇÃODE
5.1 MONITORADOS
COMAUDIOMETRIA

GESTÃODE
5
DIAGNÓSTICOS

DIAGNÓSTICO
5.2 AUDIOLÓGICO

DIAGNÓSTICO
5.3
NOSOLÓGICO Prevalência

DIAGNÓSTICO
PerdaAuditiva PerdaAuditiva

COLETIVO
Normal(N)
Ocupacional (PAO) NãoOcupacional (PANO)

Atenção Primária Atenção Secundária

5.5
Enquadrável como NãoEnquadrável como
PessoacomDeficiência PessoacomDeficiência
PANO (pcd) PANO(npcd)

DIAGNÓSTICO Incidência
5.4
EVOLUTIVO

Desencadeamento Desencadeamento Agravamento Normalpara Alterado Estável Estavel


N(d) PAO(d) PAO(a) PAO(n/a) N(e) PAO(e)

GESTÃODE
6
INCIDÊNCIA

7.1 PROCEDIMENTO 7.5


7.2 COMUNICAÇÃO AUDITORIA 7.6 DOCUMENTAÇÃO
OPERACIONAL
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
1º Exame de Referência

Limiares Auditivos Dentro dos Limites Aceitáveis

AUDIOGRAMA – ORELHA DIREITA AUDIOGRAMA – ORELHA ESQUERDA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
1º Exame de Referência

Sugestivo de PAINPSE
AUDIOGRAMA – ORELHA DIREITA AUDIOGRAMA – ORELHA ESQUERDA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
1º Exame de Referência

Não Sugestivo de PAINPSE

AUDIOGRAMA – ORELHA DIREITA AUDIOGRAMA – ORELHA ESQUERDA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Exame Sequencial

Desencadeamento (dentro da normalidade)

Exame de Referência:
Normal

Exame Sequencial:
Normal
Média de 3, 4 e 6 KHz piora ≥ 10 dBNA
Frequência isolada de 3, 4 ou 6 KHz piora ≥ 15 dBNA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Exame Sequencial

Desencadeamento (dentro da normalidade)

AUDIOGRAMA – ORELHA DIREITA AUDIOGRAMA – ORELHA ESQUERDA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Exame Sequencial

Desencadeamento

Exame de Referência:
Normal

Exame Sequencial:
Alterado
Média de 3, 4 e 6 KHz piora ≥ 10 dBNA
Frequência isolada de 3, 4 ou 6 KHz piora ≥ 15 dBNA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Exame Sequencial

Desencadeamento

AUDIOGRAMA – ORELHA DIREITA AUDIOGRAMA – ORELHA ESQUERDA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Exame Sequencial

Agravamento

Exame de Referência:
Alterado

Exame Sequencial:
Alterado
Médias de 0,5 , 1 e 2 KHz ou 3, 4 e 6 KHz piora ≥ 10 dBNA
Frequência isolada piora ≥ 15 dBNA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Exame Sequencial

Agravamento

AUDIOGRAMA – ORELHA DIREITA AUDIOGRAMA – ORELHA ESQUERDA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Exame Sequencial

De Normal para Alterado

AUDIOGRAMA – ORELHA DIREITA AUDIOGRAMA – ORELHA ESQUERDA

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
As ferramentas do
Gerenciamento Audiológico
são definidas como recursos para coletar, processar
e dispor as informações sobre a audição de maneira
a facilitar as tomadas de decisões no PCA,
tornando-o mais científico e preciso

GONÇALVES, 2009

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
PREVALÊNCIA X INCIDÊNCIA

• Incidência
Prevalência

• Conceito de Estabilidade/Piora
Conceito de Normalidade/Caso

•Estável/ Desencadeamento/
Normal- Alterado Agravamento

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Diagnóstico Nosológico

FOTOGRAFIA
Avalia a situação audiológica
em um momento Prevalência
acumulada de PAINPSE
Remete a condutas médico-
legais

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Diagnóstico Evolutivo
FILME
Avalia a eficácia do PCA
Incidência
Remete a condutas preventivas e médico legais

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
UM PESO, DUAS MEDIDAS

Prevalência Incidência
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Indicadores de Saúde Auditiva

Prevalência

1- Taxa de Prevalência de Perdas Auditivas Ocupacionais

Número de Casos de PAO x 100


________________________________________

Total da População Avaliada

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Indicadores de Saúde Auditiva

Prevalência

PREVALÊNCIA
Diagnóstico Nosológico
31/12/2021 31/12/2022
750 800
Normal (N)
75,0% 70,9%

Perda Auditiva Ocupacional (PAO) 200 310


20,0% 27,4%
Perda Auditiva 50 20
Não Ocupacional (PANO) 5,0% 1,7%

1.000 1.130
Total de Empregados
100% 100%
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Indicadores de Saúde Auditiva

Incidência

2- Taxa de Incidência de Perdas Auditivas Ocupacionais

Número de Novos Eventos* x 100


________________________________________

Total da População Avaliada

*Desencadeamentos e Agravamentos
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Indicadores de Saúde Auditiva

Incidência

INCIDÊNCIA
Diagnóstico Evolutivo
01/01/2021 a 31/12/2021 01/01/2022 a 31/12/2022
985 1100
Estável
98,5% 97,4%
10 15
Desencadeamento
1,0% 1,3%
5 15
Agravamento
0,5% 1,3%
1.000 1.130
Total de Empregados
100% 100%
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Indicadores de Saúde Auditiva

Prevalência por Setor ou GHE

3- Taxa de Prevalência por Setor ou por Grupos Homogêneos de Exposição (GHE)

Número de Casos de PAO por Setor ou GHE x 100


________________________________________

Total da População Avaliada por Setor ou GHE

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Indicadores de Saúde Auditiva

Incidência por Setor ou GHE

4- Taxa de Incidência por Setor ou por Grupos Homogêneos de Exposição (GHE)

Número de Novos Eventos* por Setor ou GHE x 100


______________________________________________________

Total da População Avaliada por Setor ou GHE

*Desencadeamentos e Agravamentos
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Principais erros na apresentação de dados

1- Apresentação
Incidência
do relatório
por Setor
analítico
ou GHEapenas em números absolutos

INCIDÊNCIA
Diagnóstico Evolutivo
01/01/2021 a 31/12/2021 01/01/2022 a 31/12/2022

Estável 985 110

10
Desencadeamento 15

Agravamento 5 15

Total de Empregados 1.000 1.130

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Principais erros na apresentação de dados

2- Calcular a porcentagem de PAO e PANO em relação ao total de alterados


Incidência por Setor ou GHE
PREVALÊNCIA
Diagnóstico Nosológico
31/12/2021 31/12/2022
750 800
Normal (N)
75,0% 70,9%

Perda Auditiva Ocupacional (PAO) 200 310


80,0% 93,9%
Perda Auditiva 50 20
Não Ocupacional (PANO) 20,0% 6,1%

250 1.130
Total de alterados 100%
100%

Total de Empregados 1.000 1.130


100% 100%
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Principais erros na apresentação de dados

3- Calcular prevalência e incidência no mesmo inteiro ou 100%


Incidência por Setor ou GHE
PREVALÊNCIA
Diagnóstico Nosológico
31/12/2021 31/12/2022
750 800
Normal (N)
75,0% 70,9%

Sugestivo de PAINPSE 200 310


80,0% 93,9%
50 20
Não Sugestivo de PAINPSE
20,0% 6,1%

10 10
Desencadeamento 1,0%
1,3%

Agravamento 5 10
1,3%
0,5%
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
RESULTADOS
Tabela 1: Distribuição das alterações audiométricas e PEALL-300 dos
trabalhadores por setores da empresa e grupos de exposição.

Alterações
Audiométricas PEALL-P300
n % n %
Setor
Rotativas (n=34) 10 29,4 14 41,2
Embalagem (n=24) 2 8,3 5 20,8
Acabamento (n=37) 5 13,5 9 24,3
Off-set (n=18) 6 33,3 9 50,0
Cópia e pré-impressão (n=6) --- --- 1 16,7
Montagem e cópia (n=13) 2 15,3 5 38,5
Grupos de Exposição
Não expostos (n=12) 1 8,3 1 8,3
Somente a ruído (n=24) 3 12,5 5 20,8
Somente a solventes (n=10) 2 20,0 6 60,0
Simultaneamente a ruído e solventes (n=90) 21 23,3 32 35,5
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
RESULTADOS
Tabela 3: Odds ratio ajustado (OR) e respectivo intervalo com 95% de confiança
(IC 95%) de alterações audiométricas segundo níveis de exposição a ruído,
solventes, idade.

Alterações Audiométricas
Variável
OR ajustado1 IC 95%
Ruído
Não expostos ou baixa exposição 1,00
Média ou alta exposição 4,06 1,28-12,90
Solventes
Não expostos ou baixa exposição 1,00
Média ou alta exposição 1,63 0,58-4,57
Idade
21 a 35 1,00
36 a 50 3,64 1,21-10,91
1 Ajustado por idade, escolaridade, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Critério Saldanha de Classificação de Perdas Auditivas para Diagnóstico Coletivo

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
XX/XX/XXXX a XX/XX/XXXX XX/XX/XXXX
Prioridade
Diagnóstico Nosológico para Gestão Diagnóstico Evolutivo PERFIL EVOLUTIVO AUDIOLÓGICO
de Incidência PREVALÊNCIA
ESTÁVEIS INCIDÊNCIA

X
5 Estável (e)
% X
Normal (N)
X %
1 Desencadeamento (d)
%

X
5 Estável (e)
%

X
4 Normal para Alterado (n/a)
%
X
Perda Auditiva Onal (PAO)
X
2 Desencadeamento (d)
% %

X
3 Agravamento (a)
%

Enquadrável como X X
Perda Auditiva
Pessoa com Deficiência (pcd) % %
Não Ocupacional (PANO)
Não Enquadrável como X
X %
Pessoa com Deficiência (npcd) %

X
Total de Estáveis
%

X
Total de Incidência
%

X
Total de Empregados
Cristiane Antonio Monte %
cristianeamonte@gmail.com
CRITÉRIO SALDANHA DE CLASSIFICAÇÃO DE PERDAS AUDITIVAS PARA DIAGNÓSTICO COLETIVO NO
AMBIENTE OCUPACIONAL

Prioridade 01 /01/2018 a 31/12/2018 31/12/2018


para Gestão Diagnóstico Evolutivo
Diagnóstico Nosológico Perfil EVOLUTIVO Audiológico PREVALÊNCIA
de
Incidência
ESTÁVEIS % INCIDÊNCIA % n %

Diagnóstico a Esclarecer 20 2,00% 20 2,00%

5º Estável (e) ou Referência 580 58,00%


Normal (N) 600 60,00%
1º Desencadeamento (d) 20 2,00%

5º Estável (e) ou Referência 180 18,00%

4º Normal para Alterado (n/a) 5 0,50%


Perda Auditiva Ocupacional (PAO) 200 20,00%
2º Desencadeamento (d) 10 1,00%

3º Agravamento (a) 5 0,50%

Perda Auditiva Enquadrável como Pessoa


10 1,00% 10 1,00%
Não Ocupacional com Deficiência (pcd)
Não Enquadrável como
(PANO) 170 17,00% 170 17,00%
Pessoa com Deficiência
Audiometrias Periódicas em aberto 0 0,00% 0 0,00%

Total de Estáveis 960 96,00%

Total de Incidência 40 4,00%

Total de Empregados 1000 100,00%


Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Classificação no Excel
PARA GERENCIAMENTO AUDIOLÓGICO

0 - Diagnóstico a Esclarecer

1 - Normal(N) Desencadeamento(d)

2 - Perda Auditiva Ocupacional(PAO) Desencadeamento(d)

3 - Perda Auditiva Ocupacional(PAO) Agravamento(a)

4 - Perda Auditiva Ocupacional(PAO) Normal para Alterado(n/a)

5 - Perda Auditiva Não Ocupacional(PANO)


Enquadrável como Pessoa com Deficiência(pcd)
6 - Perda Auditiva Não Ocupacional(PANO)
Não Enquadrável como Pessoa com Deficiência(npcd)

7 - Perda Auditiva Ocupacional(PAO) Estável(e) ou Referência

8 - Normal(N) Estável(e) ou Referência

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
VAMOS PRATICAR?
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Nova Redação NRs

NR-1
Disposições
Gerais e
Programa de
Gerenciamento
de Riscos

NR-7
Programa de
Controle
Médico de
Saúde
Ocupacional

NR-9
Avaliação e Anexo 2- NR-7
Controle das Controle
Exposições Médico
Ocupacionais a Ocupacional da
Agentes Exposição a
Físicos, NPS Elevado
Químicos e
Cristiane Antonio Monte Biológicos
cristianeamonte@gmail.com
Nova Redação NRs

Reforçam a Gestão Integrada em SSO

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
QUAL O NOVO
PARADIGMA DA NR-1?

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO
DE RISCOS OCUPACIONAIS (PGR)

AÇÕES INTEGRADAS EM SSO E


HIGIENE OCUPACIONAL

Cristiane Antonio Monte 48


cristianeamonte@gmail.com
Nova Redação NRs
NR-9
NR-1
Disposições NR-7 Avaliação e NR-7 Anexo 2
Programa de Controle das
Gerais e Controle Médico
Exposições
Programa de Controle Médico Ocupacionais a Ocupacional da
Gerenciamento de Saúde Agentes Físicos, Exposição a NPS
de Riscos Ocupacional Químicos e Elevado
Biológicos

1.5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento


de riscos ocupacionais em suas atividades.

1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa


de Gerenciamento de Riscos - PGR.

1.5.3.1.1.1 A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade


operacional, setor ou atividade.

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Nova Redação NRs
NR-9
NR-1
Disposições NR-7 Avaliação e NR-7 Anexo 2
Programa de Controle das
Gerais e Controle Médico
Exposições
Programa de Controle Médico Ocupacionais a Ocupacional da
Gerenciamento de Saúde Agentes Físicos, Exposição a NPS
de Riscos Ocupacional Químicos e Elevado
Biológicos

 Identificação dos Perigos

1.5.4.3.1 A etapa de identificação de perigos deve incluir:

a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;


b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.

1.5.4.3.2 A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao
trabalho que possam afetar a saúde e segurança no trabalho.

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Nova Redação NRs
NR-9
NR-1
Disposições NR-7 Avaliação e NR-7 Anexo 2
Programa de Controle das
Gerais e Controle Médico
Exposições
Programa de Controle Médico Ocupacionais a Ocupacional da
Gerenciamento de Saúde Agentes Físicos, Exposição a NPS
de Riscos Ocupacional Químicos e Elevado
Biológicos

 Avaliação dos Riscos Ocupacionais


1.5.4.4.2 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela
combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance
de sua ocorrência.
1.5.4.4.3.1 A magnitude deve levar em conta as consequências de ocorrência.
1.5.4.4.3 A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta a magnitude
da consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados.
a de acidentes ampliados. 1.5.4.4.4 A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à
saúde deve levar em conta: a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras; b) as medidas de
prevenção implementadas; c) as exigências da atividade de trabalho; e d) a comparação do perfil de
exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na NR-09.

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Nova Redação NRs
NR-9
NR-1
Disposições NR-7 Avaliação e NR-7 Anexo 2
Programa de Controle das
Gerais e Controle Médico
Exposições
Programa de Controle Médico Ocupacionais a Ocupacional da
Gerenciamento de Saúde Agentes Físicos, Exposição a NPS
de Riscos Ocupacional Químicos e Elevado
Biológicos

 Medidas de Controle
1.5.5.1.1 A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou
controlar os riscos sempre que:
a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais
determinarem;
b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem
1.5.4.4.5;
c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as
lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de
trabalho identificados.
Cristiane Antonio Monte
Alinhamento
cristianeamonte@gmail.com Com o PCMSO
Para o PCA pode propor uma
matriz simples...
Resultados:
Pontuação Número de
GHE NEN Neq
Produto Classificação
Trabalhadores
BOLA 3 96 3 21 63 1º
PITU 2 88 1 60 60 2º
TITA 1 92 2 29 58 3º
CACO 2 88 1 23 23 4º
GADO 2 92 2 8 16 5º
GADO 1 86 1 14 14 6º
BOLA 2 90 1 12 12 7º
TONI 1 85 1 11 11 8º
GATA 1 93 2 3 6 9º
PITU 1 99 3 1 3 10º
BOLA 4 82 0,1 23 2,3 11º
BOLA 1 81 0,1 4 0,4 12º
CACO 1 84 0,1 3 0,3 13º
TITA 2 76 0 35 0 14º
NICE 1
Cristiane Antonio Monte 69 0 21 0 15º
cristianeamonte@gmail.com
Nova Redação NRs
NR-9
NR-1
Disposições NR-7 Avaliação e NR-7 Anexo 2
Programa de Controle das
Gerais e Controle Médico
Exposições
Programa de Controle Médico Ocupacionais a Ocupacional da
Gerenciamento de Saúde Agentes Físicos, Exposição a NPS
de Riscos Ocupacional Químicos e Elevado
Biológicos

7.5.4 A organização deve garantir que o PCMSO:


a) descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais
identificados e classificados no PGR;
b) contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários,
conforme os riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos
desta NR;
c) contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos
achados dos exames médicos;
d) seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos
ocupacionais dos empregados;
e) inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa, conforme o
subitem 7.6.2 desta NR.
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Nova Redação NRs
NR-9
NR-1 Avaliação e
NR-7 NR-7 Anexo 2
Disposições Controle das
Gerais e Programa de Controle Médico
Exposições
Programa de Controle Médico Ocupacionais a Ocupacional da
Gerenciamento de Saúde Agentes Físicos, Exposição a NPS
de Riscos Ocupacional Químicos e Elevado
Biológicos

7.6.2 O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente, considerando a data
do último relatório, contendo, no mínimo:
a) o número de exames clínicos realizados;
b) o número e tipos de exames complementares realizados;
c) estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do exame e por unidade
operacional, setor ou função;
d) incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade operacional, setor ou
função;
e) informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela organização, referentes a
seus empregados;
f) análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos resultados.

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Nova Redação NRs
NR-9
NR-1 Avaliação e
NR-7 NR-7 Anexo 2
Disposições Controle das
Gerais e Programa de Controle Médico
Exposições
Programa de Controle Médico Ocupacionais a Ocupacional da
Gerenciamento de Saúde Agentes Físicos, Exposição a NPS
de Riscos Ocupacional Químicos e Elevado
Biológicos

Exame
Audiométrico

Controle Evolutivo
Audiológico Individual

Condutas Preventivas

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
Atividades do PCA
Define Indicação AVALIAÇÃO DE Define Monitorados
1
RISCOS OCUPACIONAIS

Define Prioridades

Define Prioridades GESTÃO DE


2 GESTÃO DE EPIs 3 CONTROLE DOS RISCOS 5
DIAGNÓSTICOS

Definem Tributos + IMPORTANTE Pioras Auditivas

GESTÃO DE GESTÃO DE
4 6
TRIBUTOS INCIDÊNCIA

7 GESTÃO DO
CONHECIMENTO

O MODELO DE PROGRAMA PLENO


Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
Atividades do PCA
Define Indicação AVALIAÇÃO DE Define Monitorados
O IDEAL
1
RISCOS OCUPACIONAIS

A BASE
Define Prioridades

Define Prioridades GESTÃO DE


2 GESTÃO DE EPIs 3 CONTROLE DOS RISCOS 5
DIAGNÓSTICOS

Definem Tributos
+ IMPORTANTE Pioras Auditivass

GESTÃO DE GESTÃO DE
4 6
TRIBUTOS INCIDÊNCIA

7 GESTÃO DO
CONHECIMENTO

Enquanto não há
O PLENO CONTROLE DOS RISCOS
= O MODELO DE PROGRAMA NECESSÁRIO!
Cristiane Antonio Monte
cristianeamonte@gmail.com
QUAL O REFORÇO DE
PARADIGMA DA NOVA
REDAÇÃO DAS NRS?

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO
DE RISCOS OCUPACIONAIS (PGR)

AÇÕES INTEGRADAS EM SSO E


HIGIENE OCUPACIONAL

Cristiane Antonio Monte 60


cristianeamonte@gmail.com
Ferramentas da Epidemiologia
O lidar com o coletivo

Atuariais
Ciências
Estatística Demografia

Informática
Geografia

Ciências
Humana

Sociais

Cristiane Antonio Monte


cristianeamonte@gmail.com
(11) 99963-6054

Cristiane Antonio Monte 62


cristianeamonte@gmail.com

Você também pode gostar