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FICHA DE RESUMO / CONTEÚDO INDIVIDUAL

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INSTITUIÇÃO: Universidade Eduardo Mondlane

Faculdade de Letras e Ciências Sociais – Departamento de Ciência Política e Administração Pública

Curso de Licenciatura em Ciência Política Ano: II Período: Laboral

Disciplina: Teorias de Estado Docente: Dr. Jaime Guiliche (PhD Semestre: I


Candidate)

Número de Estudante: 20230563 Nome do Estudante: SanaShamir Faruk Daud

IDENTIFICAÇÃO DO TEXTO

Título do capítulo ou artigo: A Gênese do Estado Editora/Publicadora: Local de edição:

Capítulo do Programa da cadeira: Estado na teoria Política Moderna Agir Editora Rio de Janeiro

Subtema da cadeira: Teorias da Origem Contratual

Autor(a/as/es) Jean-Jacque Chevallier Ano Páginas Resumidas

1999 65-83; 103-117; 162-


195
INDICAÇÃO DAS PALAVRAS-CHAVE DO TEXTO (no máximo 5)

Palavras-chave: Estado, Teorias de origem; contrato social.

NOTAS SOBRE O AUTOR

Jean-Jacques Chevallier foi um intelectual francês do século XX. Atuou como professor na Faculdade de Direito e
Ciências Econômicas de Paris. Além disso, foi membro da Academia de Ciências Políticas e Morais da França
(Académie des Sciences Morales et Politiques) de 1964 a 1983. Sua principal área de atuação parece ter sido a história
do pensamento político. Um dos seus trabalhos mais citados é "Les grandes œuvres politiques: de Machiavel à nos
jours" (As Grandes Obras Políticas: de Maquiavel aos Nossos Dias), considerado um clássico na França e reeditado
recentemente. Esse livro sugere que Chevallier dedicou boa parte de sua carreira a compreender a evolução do
pensamento político ocidental, analisando obras seminais de grandes autores como Maquiavel.

ASSUNTO

O contrato social nas Grandes obras Políticas.

RESUMO/ARGUMENTO

Capítulo III O “LEVIATÔ, DE THOMAS HOBBES (1651)


O século XVII, vai mostrar se trágico para os reis absolutistas. O caso da França, onde logo após o término da guerra
dos 30 anos, tivemos a “A Fronda”, chamada, por Michelet de “Jogo infantil”, onde o parlamento arma se Cintra a
autoridade régia, de onde precedia. Por outra, a Inglaterra onde o triunfo do parlamento era evidente, cortava a cabeça
de seu rei. Desde então viveu em tempos conturbados. As disputas religiosas entre católicos e protestantes, anglicanos
e puritanos dividia o reino e o lançava em violento caos, agravando o furor das paixões políticas e formando uma
mistura indissociável e incendiária. Assim, a Guerra em 1642 culmina com a ascensão de Comwell e transformando a
Inglaterra em república.
Então é publicado o livro intitulado “Leviatã”, que seria um monstro bíblico, descrito por Jo, mostrando que não “há
poder que se igualaria a este”. Este retrataria a figura de Cromwell
Escrito por Hobbes, que nasce numa época da história inglesa pouco propícia para a sua personalidade. Escreve, em
1640, “De corpore político”, que circulou clandestinamente, fazendo-o temer a consequência deste. Esteve em um exílio
voluntário, e onde pública “De Cive”, e prepara o leviatã. O Leviatã é a síntese do hobbismo, sendo considerado uma
das bíblias da Inglaterra. “Tesouro de sabedoria moral e política” como afirma Graham, da maior, talvez da única obra-
prima de filosofia política em inglês” (Oakeshott) Em suma, trata-se de seguir um desenvolvimento dialético que nos
conduz, dos homens naturais ao homem artificial, ao Estado-Leviatã.
OS HOMENS NATURAIS
No princípio de tudo está o movimento. O homem, seria então o mecanismo para as diversas sensações (o ódio, o
desejo, o prazer, e podendo agir por bem ou mal, para atingir a Felicidade que tem como elemento sine qua non, o
poder).
O homem é incapaz de conviver sem os seus semelhantes. Essa é a sua condição natural. Como se concilia com a
natureza individual? Para um homem, o outro homem seria visto como concorrente. E essa concorrência, desconfiança,
avidez de glória ou faça, traz como resultado uma guerra perpétua. E enquanto existir essa concorrência, haverá guerra,
é homem é um lobo pra o homem.
Com a guerra, o homem não poderá se desenvolver, perdendo seus direitos, pois nada seria injusto “onde há poder
comum, não há lei, onde não há lei, não haverá justiça”. Apenas a força e a astúcia são as virtudes, sem a separação de
bens, mas pertencendo tudo a um. Este seria então o estado de natureza. O homem, deveria abandonar o estado. Fazendo
artigos que lhe permitam entrar em acordo com outros homens, para que haja paz. Hobbies intitulou a esses artigos leis
de natureza- conclusões ou teoremas concernentes “ao que conduz a nossa própria conservação e defesa”. Consagra
dois capítulos prolixos onde enumera dezanove leis da natureza. Resumi-o-as numa fórmula “ não faças aos outros o
que não quereis que vos façam.
Seria então a renúncia da sua natureza, do seu poder para fazer um acordo que lhe permita viver de maneira igual. Mas
tal não acontecerá sem que haja um poder irresistível. Surge assim, o Estado ou coisa pública, Commonwealth, o homem
artificial.
Os Teólogos medievais distinguiram dois tipos de contrato social: Pac tum unionis ou societatis: Homens se unem para
formar uma sociedade. Pac tum subjectionis ou imperii: Sociedade se submete a um governante.
Monarcômacos e o contrato social: Monarcômacos, durante as guerras religiosas, usavam o “pac tum subjectionis” para
criticar reis infiéis à fé.
Se o rei violasse o contrato, os súditos poderiam depô-lo ou matá-lo como tirano. Assim existiram Teorias do contrato
no século XVII: Althusius (alemão) propôs um contrato corporativo. Grotius (holandês) propôs um contrato
individualista. O debate sobre o contrato social influenciou o desenvolvimento das ideias políticas. A teoria do contrato
social não foi inventada por Hobbes, mas já existia em formas antigas, atribuídas a Epicuro e outros pensadores. A
busca por uma origem racional do poder político era um aspecto importante da história das ideias políticas. Semelhante
busca geralmente visava enfraquecer e limitar o poder, fundamentando os direitos dos súditos
Se distanciando da visão de Aristoteles que dizia que o homem era naturalmente sociável e cidadão, e a sociedade
política um fato natural, afirmando que o homem só busca companheiros por interesse e necessidade, e a sociedade
política é o fruto artificial de um pacto voluntario, de um cálculo de interesse. A transferência a um terceiro de todos
direitos que tinham como naturais fará com que os homens naturais possam viver em sociedade política. A vontade
única desse terceiro, faz surgir a vontade de todos, representando a todos.
Seria a origem do Leviatã, armado no direito de representar a cada membro do commonwealth, é detentor, por isso
mesmo de tanto poder e força que se torna capaz, graças ao terror que inspira de dirigir a vontade de todos á paz.
Ao contrário de Bodin, que definia a soberania sem investigar sua origem, Hobbes busca fundamentá-la em um contrato
social. Para ele, a soberania surge de um único ato em que os homens constituem-se em sociedade política, submetendo-
se a um soberano absoluto. Hobbes rompe com o dualismo medieval ao fundir os dois contratos em um. Não há contrato
com o soberano, mas entre os próprios homens, que renunciam a seus direitos e liberdades em prol da paz. O soberano,
por sua vez, não tem obrigações, apenas direitos. A concepção de Hobbes é mais radical que a de Bodin. A soberania é:
Absoluta: O poder do soberano é ilimitado e irrestrito. Indivisível: Não há divisão de poderes ou limites à autoridade
do soberano, e independentemente da forma do Estado, seja monarquia ou assembleia, não altera a natureza da
soberania. O que importa é a concentração de poder absoluto nas mãos de um único indivíduo ou entidade. Na
monarquia, o poder é concentrado em um único indivíduo, o que facilita a tomada de decisões rápidas e eficazes. Na
democracia, o poder é dividido entre muitos, o que pode levar a lentidão e ineficiência,havendo o controle dos Favoritos
ou seja, em uma monarquia, o número de favoritos com influência sobre o governante é limitado. Em uma democracia,
o número de favoritos é maior e o custo de satisfazê-los é mais elevado.
Na monarquia, o interesse do soberano coincide com o interesse público, pois a riqueza, o poder e a honra do monarca
dependem da prosperidade de seus súditos. Na democracia, o interesse do governante pode divergir do interesse público,
pois um governante corrompido pode se beneficiar da traição ou da guerra civil. Há também a renúncia Absoluta ao
Direito Natural: Para garantir a paz, os indivíduos renunciam completamente ao seu direito natural absoluto sobre todas
as coisas no contrato social. Essa renúncia deve ser total, pois qualquer resquício de liberdade natural levaria à guerra.
Hobbes, diferentemente de Locke, argumenta que a renúncia ao direito natural não pode ser parcial. Segundo ele, a
lógica do contrato social exige uma renúncia total para que a paz seja possível. Antes do Estado, não existia posse
segura de bens. A distribuição estável dos bens (propriedade) é feita pelo soberano. A propriedade não é um direito
absoluto contra o soberano, e este não está sujeito às leis que ele mesmo cria.
Ele é “legibus solutus”, independente das leis.
No entanto, ele se submete à lei enquanto não a revoga havendo também deveres do Soberano: Proporcionar segurança
aos súditos (salus populi suprema lex). Assegurar aos súditos uma “inocente liberdade”. Garantir a igualdade perante a
lei e os cargos públicos. oferecer instrução e educação nas doutrinas verdadeiras. Promover a prosperidade material:
Não pode haver contradição entre as leis de Deus e as de um Estado cristão. Os súditos de um Estado cristão devem
obedecer às leis do soberano, mesmo que estas leis contrariem suas crenças pessoais. O Estado hobbiano não se
preocupa com a verdade religiosa intrínseca, mas sim com a obediência dos súditos. O Estado exige conformismo com
as leis civis em matéria de atos exteriores da religião, não tolerância. A paz social é mais importante do que a liberdade
de consciência. Hobbes argumenta que a obediência às leis do soberano é necessária para garantir a paz e a ordem na
sociedade. Ele afirma que a fé é uma questão pessoal que não deve interferir na vida pública. Hobbes reconhece que a
coerção religiosa pode ser necessária para manter a coesão social. Relação entre o Estado e a Igreja na visão de Thomas
Hobbes. Segundo ele, o soberano, representante do Estado, é também o chefe da Igreja. Isso significa que não há
distinção entre poder espiritual e poder temporal, e que a autoridade do soberano é absoluta.
O “Leviatã” de Hobbes foi uma obra controversa que gerou debates acalorados. As críticas à obra refletem as diferentes
visões políticas e religiosas da época.

O "ENSAIO SOBRE O GOVERNO CIVIL", DE JOHN LOCKE (1690)

O “Ensaio sobre o Governo Civil” é uma obra escrita por John Locke e publicada em 1690, durante um período de
grande agitação política na Inglaterra pós-Guerra Civil. Locke nasceu em 1632 e viveu em uma época marcada por
conflitos entre monarquistas e parlamentaristas, bem como por questões religiosas, especialmente entre anglicanos e
puritanos.

O contexto histórico no qual Locke desenvolveu suas ideias foi fundamental para moldar seu pensamento político. Seu
pai era um puritano que apoiava o Parlamento durante a guerra civil, e Locke mesmo testemunhou as lutas políticas e
religiosas de sua época. Sua formação acadêmica em Oxford e sua posterior atuação como médico e conselheiro político
de Lord Ashley também influenciaram suas visões sobre governo e sociedade. Locke escreveu o “Ensaio sobre o
Governo Civil” em resposta às ideias autoritárias de Thomas Hobbes, especialmente expressas em sua obra “Leviatã”.
Enquanto Hobbes defendia um Estado absolutista baseado no contrato social, no qual os indivíduos renunciavam a
certas liberdades em troca de segurança, Locke argumentava que os seres humanos nascem livres e iguais no estado de
natureza, possuindo direitos naturais inalienáveis, como vida, liberdade e propriedade. Para Locke, o estado de natureza
não era necessariamente um estado de guerra e caos, como Hobbes afirmava. Ao contrário, era um estado regido pela
razão natural, no qual os indivíduos podiam viver em harmonia, desde que respeitassem os direitos dos outros. No
entanto, havia limitações nesse estado, como a falta de um poder executivo imparcial para aplicar a lei.
Assim, os indivíduos concordavam em formar uma sociedade civil para proteger seus direitos naturais e garantir a
segurança mútua. Esse contrato social, baseado no consentimento dos governados, era a origem legítima do governo
civil. Locke defendia a separação de poderes, com o legislativo sendo o mais importante, e argumentava que os
governantes deveriam governar de acordo com as leis estabelecidas e com o consentimento dos governados.
Locke justificava o direito de resistência do povo contra um governo que violasse seus direitos naturais, incluindo o
direito à revolução se necessário. Essas ideias foram revolucionárias para a época e influenciaram profundamente o
pensamento político subsequente, contribuindo para o desenvolvimento do liberalismo político e da democracia
representativa.
Locke argumenta que os seres humanos, no estado de natureza, possuem dois poderes: o de preservar a si mesmos e aos
outros e o de punir os crimes contra as leis naturais. Ao entrarem na sociedade civil, os indivíduos renunciam a parte
desses poderes em favor da sociedade, que herda esses poderes e os delega ao governo. Propõe a divisão dos poderes
em legislativo, executivo e confederativo, defendendo que o legislativo seja supremo e sagrado, determinando como as
forças do Estado devem ser empregadas para a conservação da sociedade. Ele argumenta que o poder legislativo deve
estar separado do executivo para evitar abusos de poder, sendo este último responsável pela aplicação das leis
estabelecidas.
É ressaltado que o poder legislativo não deve ser absoluto e arbitrário, devendo limitar-se ao bem público e não podendo
infringir os direitos naturais dos indivíduos. Locke enfatiza que os direitos naturais dos homens não desaparecem no
estado civil, mas continuam a existir para limitar o poder social e garantir a liberdade.
A obra de Locke é vista como uma defesa do direito de resistência do povo contra um governo que viole seus direitos
naturais, culminando na justificação do direito de insurreição ou “direito de apelar ao Céu”. Ele argumenta que a paz
não deve ser mantida a qualquer custo, e o povo tem o direito de se libertar de um governo tirânico.
A obra teve um impacto duradouro na filosofia política moderna, influenciando o desenvolvimento da democracia
liberal e das Declarações de Direitos, tanto nas colônias americanas quanto na França revolucionária. Locke é
reconhecido como um pensador fundamental na defesa dos direitos naturais, na separação dos poderes e na justificação
do direito de resistência contra a tirania.

Capítulo III "DO CONTRATO SOCIAL", DE J.J. ROUSSEAU (1762)


O capítulo III do “Contrato Social” de Jean-Jacques Rousseau, publicado em 1762, aborda a questão fundamental do
contrato social e os princípios do direito político. Rousseau expressa sua intenção de investigar não apenas a mudança
do estado natural para o estado social, mas também a legitimidade dessa mudança. Ele argumenta que a obrigação social
não pode ser fundamentada na força ou na autoridade natural de um líder, mas sim na convenção estabelecida entre
todos os membros da sociedade.
O pacto social, conforme descrito por Rousseau, é uma troca na qual cada indivíduo aliena seus direitos em favor da
comunidade como um todo. No entanto, ao se comprometer com a sociedade, cada indivíduo mantém sua liberdade,
obedecendo apenas à vontade geral expressa pela maioria. Rousseau também destaca a importância da igualdade moral
e legítima no contrato social. Embora reconheça que as pessoas podem ter desigualdades naturais em termos de poder
e riqueza, ele argumenta que o Estado deve garantir que ninguém seja excessivamente opulento para comprar o poder
ou tão pobre a ponto de se vender. A lei, como expressão da vontade geral, é fundamental para garantir essa igualdade
e evitar a tirania e a dissolução do Estado.
Rousseau discute a transformação do homem no estado social, afirmando que essa transição substitui o instinto pela
justiça e confere às ações humanas uma moralidade que anteriormente não possuíam. Embora os homens possam perder
algumas vantagens da natureza, eles ganham em liberdade e moralidade, o que eleva suas almas e os torna seres
racionais e morais.
A soberania, originária do pacto social, é o poder do corpo político sobre seus membros, expresso na vontade geral, que
é a lei. Inalienável, indivisível, infalível e absoluta, a soberania não pode ser cedida nem representada, pois é a expressão
direta da vontade do povo. Qualquer pacto de submissão seria contraditório com o pacto social. A soberania não pode
ser dividida nem errar, pois é sempre reta e visa ao bem público. É absoluta, concedendo ao Estado um poder universal
sobre todos os seus membros. Rousseau, apesar de afirmar a necessidade da soberania absoluta, reconhece os direitos
individuais dos cidadãos. A soberania do povo substitui a soberania do monarca absoluto, tornando-se a expressão da
vontade coletiva dos governados.

Ele atribui à lei uma importância sagrada, considerando-a a expressão da vontade geral e o remédio contra a
arbitrariedade dos indivíduos detentores do poder. A lei é vista como a fonte da justiça e da liberdade, permitindo
subjugar os indivíduos para torná-los livres e garantindo o consentimento de todos. Para Rousseau, a lei reflete uma
ordem transcendente e não pode ter um objeto particular, sendo sua execução confiada a homens particulares. No
entanto, Rousseau enfrenta o dilema de como executar a lei sem comprometer sua universalidade. Ele propõe a distinção
entre o soberano, responsável por estabelecer as leis, e o governo, encarregado de executá-las. O governo deve ser
apenas um instrumento da vontade geral, subordinado ao soberano, e seus membros são meros oficiais do soberano,
podendo ser escolhidos e destituídos conforme a vontade do povo, que é o verdadeiro detentor do poder. Essa distinção
entre soberano e governo redefine a natureza das formas de governo e estabelece uma relação de subordinação entre o
governo e o povo.

Rousseau classifica as formas legítimas de governo com base no número de membros encarregados de executar as leis.
A democracia, onde o povo decide tanto as leis quanto sua execução, é vista como confusa e propensa a conflitos
internos. A aristocracia, governo por uma minoria, pode ser natural, eletiva ou hereditária, sendo preferível a eleição de
sábios para governar. A monarquia, onde um único governante detém o poder executivo, é considerada a forma mais
eficaz de governo, desde que o monarca seja apenas um executor das leis e não busque usurpar a soberania do povo.
No entanto, Rousseau critica a monarquia hereditária e absolutista, que busca o interesse próprio do monarca em
detrimento do interesse público. Ele alerta para o perigo de corrupção do governo, que tende a se afastar dos interesses
gerais em favor dos particulares, e destaca que nenhum governo está imune à inevitável tendência à autodestruição,
comparando-a à velhice e à morte do corpo humano.
TRANSCRIÇÃO DE CITAÇÕES MAIS RELEVANTES

“O poder legislativo e o poder executivo, em todas as monarquias moderadas e em todos os governos bem ordenados,
devem achar-se em diferentes mãos”. (Chevallier, 1999, p.112)
CRÍTICA E CONTRIBUIÇÃO

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