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AVALIAÇÃO DE RISCOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS
EMENTA DA MATÉRIA

➢ Conceito de Risco Ambiental


➢ Metodologia de Avaliação de Risco Ambiental.
➢ Plano de Contingência.
➢ Estudo de Caso.
➢ Conceito Básico de Impacto Ambiental.
➢ Conceito de Avaliação de Impacto Ambiental
(AIA)
➢ Elaboração de EIA-RIMA.
➢ Contabilidade de Recursos Naturais.
Critérios de Avaliação

➢ Nota da Prova ( P1 e P2) – peso –


60%

➢ Nota de Trabalhos - peso – 40%

➢ Obs: Os trabalhos serão distribuídos


ao longo do período semestral.
Conceito de Risco Ambiental

 O que é Risco Ambiental?


 “Podemos definir risco ambiental como a
magnitude e probabilidade de um efeito
adverso ocorrer.”

 Dessa forma, para se avaliar um risco, deve-


se determinar o dano (que tipo de dano o
agente causará) e a exposição (que população
estará exposta ao agente, a que concentração
e a duração da exposição)
Conceito de Risco Ambiental

➢ De acordo com a Society for Risk Analysis ,


é o potencial de ocorrência de resultados
adversos indesejados para a saúde ou vida
humana, para o ambiente ou para os bens
materiais.
➢ Formalmente, Risco pode ser definido como o
produto da probabilidade de ocorrência de
um determinado evento pela magnitude das
conseqüências:

➢ R=PxC
Conceito de Risco Ambiental

➢ Muito dos impactos negativos considerados


nas Avaliações de Impactos Ambientais
somente se manifestam em caso de
funcionamento anormal do empreendimento
analisado. Por exemplo, durante a operação
de um duto de petróleo, não se espera que os
cursos d’água venham a ser poluídos com o
produto transportado e o aspecto ambiental
“emissão de óleo” normalmente não faz parte
dos problemas identificados.
➢ No entanto, se o duto romper, o petróleo
poderá contaminar o solo e os recursos
hídricos superficiais e subterrâneos.
Conceito de Risco Ambiental

➢ Assim, é necessário identificar o aspecto ambiental


“risco de vazamento de petróleo”.

➢ Da mesma forma, se a barreira impermeável instalada


na base de um aterro de resíduos sólidos apresentar
problemas, a água subterrânea poderá ser poluída, mas
se a barreira funcionar adequadamente não se esperam
problemas com a qualidade das águas.
Conceito de Risco Ambiental

➢ Perguntas do tipo: “ o que aconteceria se....” são


muitas vezes feitas ao se analisar a viabilidade
ambiental de um projeto.

➢ O resultado do mau funcionamento do empreendimento


podem ser mais significativos do que os impactos
decorrentes de seu funcionamento normal.
➢ São situações que tipificam risco ambiental.
Conceito de Risco Ambiental

➢ O risco ligado a acidentes tecnológicos é,


legitimamente, uma preocupação a ser levado em conta
na análise dos impactos ambientais desses
empreendimentos.
➢ Caso: industria química em Seveso, na Itália em 1976.
➢ Rompimento de uma válvula de um vaso de pressão
contendo solventes organoclorados.
➢ Gás elevou-se a 50 m, e na dispersão espalhou dioxina
em 1.430 ha.(Always e Aires)-1993.
Conceito de Risco Ambiental

➢ Outros riscos são menos evidentes, por exemplo, a


emissão de efluentes líquidos contendo metais pesados
ou determinados compostos orgânicos representam uma
situação de risco.
➢ Exemplo: Baia de Minamata (Japão- 1958) – lançamento
de mercúrio usado como catalisador usado no processo
de produção do cloreto de vinila, matéria prima do PVC.
➢ 143 mortes, 899 reconhecidas como afetadas pela
doença de Minamata.
Conceito de Risco Ambiental

➢ Tambem a emissão contínua de poluentes no ar


representa situações reconhecidas de risco à
saúde.
➢ Por exemplo, a incineração de resíduos sólidos
resulta na emissão de uma certa quantidade de
poluente no ar, mesmo com a utilização de
sistemas de controle e abatimento das emissões.
➢ É o caso do grupo de substâncias químicas
conhecido como dioxinas e furanos, reconhecidos
como carcinogênicos.
➢ A população que vive nas imediações de
incineradores esta exposta ao risco de contrair
doenças respiratórias ou mesmo câncer.
Conceito de Risco Ambiental

➢ No caso da Baia de Minamata, trata-se de


riscos crônicos, ao contrário daqueles
decorrentes do mau funcionamento
tecnológico, que são riscos agudos.
➢ Para os dois tipos de riscos, agudos e
crônicos, há duas formas de análise de risco,
uma voltada para análise de situação aguda,
como os acidentes industriais ampliados, e
outra para situações crônicas , como a
exposição da população a agentes físicos
(ruídos) ou químicos (como substâncias
químicas presente na água de abastecimento
doméstico)
Conceito de Risco Ambiental

➢ Kolluru (1993) prefere dividir a análise de risco em


três classes:
➢ Análise de Segurança (avaliação de risco
probabilística e quantitativa).
➢ Avaliação de riscos à saúde.
➢ Avaliação de riscos ecológicos.
➢ Embora o conceito de risco seja o mesmo, as
características de cada situação são tão
diferentes que levam ao desenvolvimento de
diferentes ferramentas. Entretanto, a análise de
riscos tecnológicos é privilegiada, pois guarda
mais proximidade com a avaliação de impacto
ambiental
Tipos de Riscos Ambientais

➢ TIPOLOGIA DE RISCOS AMBIENTAIS:

➢ 1- Riscos Naturais:
1.1 – Atmosféricos.
1.2- Hidrológicos.
1.3- Geológicos.
1.4- Biológicos.
1.5 – Siderais.
➢ 2 – Riscos Tecnológicos:
2.1 – Agudos.
2.2 – Crônicos.
Tipos de Riscos Ambientais

➢ Riscos de origem atmosférica – aqueles


oriundos de processos e fenômenos
atmosféricos. Podem ser de temporalidade
curta (tornados, tromba d’água, raios, etc.)
e temporalidade longa ( secas, etc.).
➢ Riscos de fenômenos hidrológicos - relativo
aos corpos hídricos (inundações..).
➢ Riscos Geológicos – podem ser divididos em
processos endógenos, como sismos e
atividades vulcânicas e os de origem
exógena, como escorregamentos,
assoreamentos, processos erosivos, etc...
Tipos de Riscos Ambientais

➢ Riscos Biológicos – relativo à atuação de


agentes vivos, como organismos
patogênicos.
➢ Riscos Siderais - que tem origem fora do
planeta, como a queda de meteoritos.
➢ O reconhecimento de um risco depende de
inúmeros fatores, dentre os quais inclui-se
o tipo de risco.
➢ No âmbito dos riscos tecnológicos, é mais
facil reconhecer um risco agudo do que um
risco crônico.
Tipos de Riscos Ambientais

➢ Tal situação decorre primordialmente do fato de


que no primeiro caso, há facilidade de se
estabelecer uma relação entre causa e efeito,
ou seja, o efeito é imediato.
➢ No caso dos riscos crônicos, como o nome diz,
manifesta-se a médio e longo prazo.
➢ Por exemplo, um vazamento de navio traz
efeitos imediatos e visíveis, enquanto a
liberação contínua de pequenas quantidades de
poluentes, não só trazem efeitos de longo prazo,
mas tambem tornar incerta a conexão entre
causa e efeito. Em tal situação, o
reconhecimento do risco é mais difícil.
Conceitos relativos à análise de Riscos

➢ A gestão Ambiental utiliza vários termos do


palavreado comum, como impacto, avaliação,
ambiente e risco. Elas foram apropriadas do
vernáculo e fazem parte do jargão profissional
desse campo, criando diversas ambigüidades na
sua interpretação.

➢ Um dos termos mais recorrentes é o perigo.


➢ Existem uma gama variada de substâncias, ou
seres vivos perigosos, propriedades físicas e
situações que podem ser consideradas
perigosas.
Conceitos relativos à análise de Riscos

➢ Situações que não envolvam substâncias ou


seres vivos tambem podem representar um
perigo: Ex-Degradação do solo e as alterações de
suas principais características causado por
práticas incorretas de manejo do solo.
➢ Ex: Super exploração por culturas.
➢ Elementos antropicos podem se tornar perigosos
em diversas situações, em especial quando não
estão planejadas . Ex: o Abandono de uma
construção sem conservação pode levar a
situações perigosas de comprometimento da
estabilidade das mesmas.
Conceitos relativos à análise de Riscos

➢ Segundo Kolluru (1996), Risco é formado por um


conjunto de fatores, dentre eles a natureza do
perigo, acessibilidade ou acesso de contato
(potencial de exposição), características da
população exposta (receptores) e a probabilidade
de ocorrência e magnitude da exposição.
➢ Para que o risco de um evento que cause dano
possa acontecer, é necessário que exista algo ou
alguém para sofrer tal dano, e que
necessariamente esteja ao alcance de tal evento.
➢ Assim, um perigo só causa dano se existir um
receptor e uma via de exposição que ligue o perigo
ao receptor.
Diagrama de Venn Triplo – caracterizando os
componentes do risco
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
ARA- INTRODUÇÃO

➢ A avaliação de risco ambiental (ARA) é uma


atividade correlata à avaliação de impacto
ambiental (AIA), mas as duas se
desenvolvem “em contextos separados, por
comunidades profissionais e disciplinares
diferentes”.
➢ A avaliação de risco é realizada em três
etapas diferentes:
➢ Identificação dos perigos.
➢ Análise das conseqüências e estimativas dos
riscos.
➢ Gerenciamento dos riscos.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
ARA- INTRODUÇÃO

➢ Identificação dos perigos – determinar quais


situações ou condições tem o potencial de
acarretar conseqüências indesejáveis.
➢ Análise das conseqüencias e estimativa de risco - é
uma tentativa de estimar matematicamente as
probabilidades de um evento e a magnitude de
seus efeitos.
➢ Avaliação dos Riscos - é a aplicação de um juízo de
valor para discutir a importância dos riscos e suas
conseqüências sociais, econômicas e ambientais.
➢ Gerenciamento dos Riscos - é um termo que
engloba o conjunto de atividades visando
alternativas de minimização dos riscos e suas
conseqüências.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
INTRODUÇÃO

➢ O desenvolvimento tecnológico humano acontece


através de descobertas científicas.
➢ No entanto, todo avanço científico leva a um lugar
comum em todas as áreas: a incerteza.
➢ Os resultados almejados podem ou não ser
alcançados e, mesmo quando eles se positivam,
conseqüências inesperadas podem vir a aparecer
devido à ignorância de fatos, tanto benéficos como
prejudiciais.
➢ Um exemplo seria o dos trabalhos pioneiros com
radioatividade, que permitiu diversas benesses em
inúmeros campos do conhecimento, e ao mesmo
tempo causou a morte de vários pesquisadores.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
INTRODUÇÃO

➢ Podemos enumerar outra descoberta que


produziu efeitos negativos, qual seja, a
invenção da dinamite por Alfred Nobel.

➢ O grande porte das instalações industriais a


partir da Revolução Industrial, aliado ao
aumento da população acarretou um elevado
potencial de danos, tanto ambientais como
materiais e humanos.
➢ Esses fatores proporcionaram o surgimento de
subprodutos indesejáveis, posteriormente
chamados de contaminantes.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
INTRODUÇÃO

➢ A chave na busca de soluções para esse dilema,


a Avaliação de Riscos Ambientais, tem se
tornado um instrumento transparente e
igualitário, o qual fornece as informações
necessárias para que se possam tomar
decisões bem fundamentadas e se busque o
equilíbrio sócio-ecológico.
➢ As diferenças entre as Nações, suas leis e
costumes são enormes, assim como seu grau
de desenvolvimento.
➢ Desse modo não é de se estranhar que a
percepção dessa realidade seja desigual, mas
motivada pela mesma causa: os grandes
acidentes.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
INTRODUÇÃO

➢ Esta combinação perigosa levou e ainda leva a


diversos problemas, muito dos quais se
perpetuam no tempo e podem apresentar
resultados irreversíveis para o ambiente em
diversas magnitudes, desde local, como o
desaparecimento de uma espécie endêmica até
global como a intensificação do Efeito Estufa.
➢ A necessidade de se minimizar os riscos aos
danos ambientais provenientes do progresso
econômico e social esta cada vez mais claro,
apesar de ser muito difícil quantificar e julgar a
relação humana com o meio, assim como a
ponderação entre a proteção ambiental e o
impacto sobre o crescimento.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
INTRODUÇÃO

➢ ESTIMATIVA DE RISCO – é uma tentativa de


estimar matematicamente as probabilidades de
um evento e a magnitude de suas
conseqüências.
➢ AVALIAÇÃO DE RISCO – é a aplicação de um
juízo de valor para discutir a importância dos
Riscos e suas conseqüências sociais,
econômicas e ambientais.
➢ GERENCIAMENTO DE RISCO – é uma
ferramenta que utiliza os resultados
provenientes da Avaliação de Risco em prol de
diminuir as chances e as conseqüências dos
Riscos (Carpenter-1995).
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
DEFINIÇÕES

➢ Em uma análise de Risco, alem de se buscar


identificar os perigos e estimar o risco, ou seja,
estimar matematicamente as probabilidades de
ocorrência do evento e a magnitude das
conseqüências, deve-se propor medidas de
gerenciamento (preventivas e ações de
emergência no caso do acidente ter ocorrido).
➢ Os estudos de Risco podem ser integrados ao
EIA ou ser conduzidos como avaliação em
separado do EIA.
➢ No Estado de São Paulo, a ARA é analisada em
separado, pela CETESB, enquanto o EIA é
analisado pelo DAIA-SMA.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
DEFINIÇÕES

 Analise de Risco - é um estudo que visa a


identificação dos perigos de uma atividade,
projeto ou área, seguido pela estimação do
risco existente para possíveis receptores,
podendo ser tanto bens, pessoas ou meio
ambiente.

 O seu objetivo é propor medidas de


gerenciamento, tanto preventivas quanto
ações emergenciais em um eventual
acidente, em prol de diminuir o risco e
minimizar as conseqüências adversas
(dano).
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

 Etapas da análise de Risco:

A) Caracterização do Empreendimento e da
Região:
 O primeiro passo para a realização da
Análise de Risco é a compilação de dados
relativo às características do
empreendimento, incluindo o máximo de
informações sobre atividades
desenvolvidas, servindo como base para o
desenvolvimento do trabalho.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

 1 - Da Região:

1.1 – Descrição física e geográfica da região.


1.2 – Características Climáticas.
1.3 – Mananciais.
1.4 – Áreas Litorâneas (se for o caso).
1.5 – Fauna e Flora da Região.
1.6 – Distribuição Populacional da Região.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

 2 – Do Empreendimento:

2.1 – Descrição Física e layout da instalação, em


escala.
2.2 – Carta Planialtimétrica que apresentem a
circunvizinhança ao redor da instalação.
2.3 – Substâncias químicas identificadas através
da nomenclatura oficial e número CAS,
incluindo quantidades, formas de
movimentação, armazenamento e manipulação,
contemplando suas características físico-
químicas e toxicológicas.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

2.4 – Descrição do processo e rotinas


operacionais, se ainda em operação.

2.5 – Apresentação de plantas baixas das


unidades e fluxogramas de processos,
de instrumentação e de tubulações.

2.6 – Sistema de proteção e segurança.


AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

➢ B) Identificação dos Perigos:


➢ Esta etapa visa identificar os perigos, desde
substâncias, situações, procedimentos, falhas
de operação, desastres naturais, sabotagens ou
eventual seqüência de eventos que possam
causar danos, incluindo cenários acidentais
hipotéticos a serem estudados de forma
detalhada.

➢ Deve-se descobrir com que freqüência tais


eventos podem ocorrer, pois é uma informação
necessária para o calculo numérico do risco
ambiental.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

➢ Para a identificação dos perigos existem


várias técnicas, variando com as
particularidades de cada empreendimento.

➢ Sanches (2006) diz que diversas análises


de risco ambiental não vão alem dessa
etapa, passando direto para a preparação
de um plano de gerenciamento,
relacionado ao empreendimento de baixa
complexidade e/ou pouca periculosidade.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGO

➢ 1) Análise Histórica de Acidentes -


Consiste no levantamento de acidentes
ocorrido em instalações de mesma
tipologia, utilizando-se bancos de dados de
acidentes ou referências bibliográficas
específicas, conseguindo assim um
panorama do que se pode esperar de
perigo no empreendimento em questão.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

➢ 2) Método “ E se ??” (What if ?) - É


aplicado principalmente para processos
simples, revendo cada etapa da operação
desde a matéria prima até o produto final.
➢ A cada atividade do processo, perguntas “
e se ?” são formuladas e respondidas,
buscando a identificação de eventos
indesejados como falhas de componentes
ou erros de procedimento, sendo utilizado
por especialistas experientes na tipologia
do empreendimento.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

➢ 3) Lista de Verificação - Para processos


mais complexos, pode ser elaborada uma
metodologia semelhante a “ e se ..”, mas
utilizando-se de uma seqüência lógica de
questões para avaliar as condições de
segurança de uma instalação por meio de
suas condições físicas, equipamentos
utilizados e das operações praticadas
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

➢ 4) Análise Preliminar de Riscos ou análise


preliminar de perigos (Preliminary Hazard
Analysis-PHA).
➢ É uma técnica que foi desenvolvida
especificadamente para aplicação nas etapas
de planejamento de projetos, visando a uma
identificação precoce de situações
indesejadas, o que possibilita adequação do
projeto antes que recursos de grande monta
tenham sido comprometidos.
➢ Trata-se, portanto de uma técnica de potencial
emprego em estudos de impacto ambiental,
pois não exige detalhamento da instalação
industrial a ser analisada.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

➢ Preparam-se planilhas nas quais para cada


perigo identificado, são levantados suas
possíveis causas, efeitos potenciais e medidas
básicas de controle aplicáveis( preventivas ou
corretivas)

➢ Alem da identificação, os perigos são tambem


avaliados com relação à freqüência de
ocorrência e grau de severidade de suas
conseqüências.
➢ A análise preliminar de perigos pode ser uma
etapa inicial, seguidas de outras ferramentas de
análise.
AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

➢ 5) Análise da arvore de falhas (Fault Tree


Analysis-FTA) – é uma técnica dedutiva que
parte da montagem de um diagrama com
bifurcações sucessivas – por exemplo: um
sistema de alimentação de água pode falhar por
falta de água no reservatório ou por falha no
sistema de bombeamento; este, por sua vez,
pode falhar em cada uma das bombas.
➢ O método permite análise quantitativa,
atribuindo-se probabilidades a cada evento,
determinando a taxa de falha de cada
componente do sistema.
➢ O método foi desenvolvido para as industrias
aeronáutica e espacial.

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