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rural
O homem é parte integrante da natureza e, desde o seu surgimento na Terra, sempre contou
com o que ela lhe oferecia, como alimento, água e abrigo, itens essenciais para sua sobrevivência.
Em todas as etapas históricas a humanidade fez uso da natureza, primeiramente para o seu próprio
sustento e mais tarde para produzir excedente, especialmente após a Revolução Industrial. As
sociedades capitalistas, que buscam incessantemente o lucro, extraem cada vez mais elementos
da natureza, denominados de recursos naturais.
São considerados recursos naturais tudo aquilo que é necessário ao homem e que se
encontra na natureza, dentre os quais podemos citar: o solo, a água, o oxigênio, energia oriunda
do Sol, as florestas, os animais, dentre outros. Os recursos naturais são classificados em dois
grupos distintos: os recursos naturais não renováveis e os recursos naturais renováveis.
Os recursos naturais não renováveis abrangem todos os elementos que são usados nas
atividades antrópicas, e que não têm capacidade de renovação. Com esse aspecto temos: o
alumínio, o ferro, o petróleo, o ouro, o estanho, o níquel e muitos outros. Isso quer dizer que quanto
mais se extrai, mais as reservas diminuem, diante desse fato é importante adotar medidas de
consumo comedido, poupando recursos para o futuro.
Desigualdades na distribuição e na
apropriação dos recursos naturais no mundo
Os recursos naturais existem em quantidade limitada, pelo que a sua posse provoca a sua
menor disponibilidade para o resto da comunidade. Os recursos não podem ser produzidos, visto
que muitos são finitos e a sua posse, por si só, constituí uma vantagem competitiva para o
proprietário sem que tenha sido gerada qualquer mais-valia para a sociedade e sem que nada
tenha sido produzido ou criado.
Assim sendo, mesmo num regime de economia de mercado, a posse e fruição dos recursos
nunca pode ser comparável e ter as mesmas regras que a das mercadorias. Para mais, o acesso
aos recursos é condição essencial à sobrevivência humana. Porém a distribuição das reservas
destes recursos não se dá de forma uniforme no planeta.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/fontes-de-energia-2-carvao-petroleo-gas-
agua-e-uranio.htm
A distribuição dos minerais mais utilizados pelo homem é distribuída irregularmente pelo
Planeta, e levando-se em conta o território brasileiro encontraremos as Estruturas Sedimentares:
BACIAS SEDIMENTARES da Amazônia, do Maranhão, do Pantanal e do Paraná. E entre as
Estruturas Cristalinas destacam-se o Escudo das Guianas, o Atlântico, o do Brasil Central e o
Uruguaio no sul-rio-grandense.
Nas sedimentares são encontrados recursos minerais energéticos como: o carvão, o gás e o
petróleo – e também as principais ocorrências de bauxita, minério fundamental à produção de
alumínio. Por sua vez, são nos escudos cristalinos que se localizam as jazidas minerais de
manganês, ferro, níquel, diamante, urânio, entre outros.
O ferro brasileiro, por exemplo, tem os principais destinos: China, Japão, Coreia do Sul e
países europeus, como Holanda, Itália e Alemanha. Além de Argentina, Omã, entre outros.
A década de 1960 é marcada pela inserção da questão ambiental na agenda de pesquisa dos
economistas. As atenções para a degradação dos recursos naturais evidenciam a falta da inserção
dos aspectos ecológicos aos modelos de crescimento econômico. E ao longo do século XXI, esse
debate ganha força e proporciona debates sobre as bases do crescimento e a pressão exercida
sobre o meio ambiente.
A ECO-92 propõe um segundo avanço no conceito de Ecologia, pois defende que os países
pobres não precisam e não devem estar subordinados a uma ordem produtiva secundária, feita de
uma maneira a garantir a riqueza do planeta, da qual não se retira nem uma parte do mínimo
sustentável. A partir da evolução do conceito de ecologia e de desenvolvimento, a sociedade e os
governos locais podem visualizar modelos de apropriação da natureza e de relação entre Estados,
sociedades e cidadania, que garantam a diminuição de impactos ao meio ambiente.
Neste sentido, entende-se que o capitalismo enquanto modo de produção não é sustentável,
mas existem formas e maneiras de tentar construir no capitalismo modelos e processos menos
degradantes da natureza promovendo um desenvolvimento ecológico e socialmente equilibrado.
Disponível
em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2017/pdfs/eixo9/ocapitalismoeaquestaoambientalrefle
xoesteoricassobreaeconomiadomeioambiente.pdf (Adaptado).