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Física
2024
Aula 01 – Fenômenos Ondulatórios e
Acústica Exasi
u
Prof. Henrique Goulart
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1) FENÔMENOS ONDULATÓRIOS 9
1.1. Reflexão 9
1.1.1 Reflexão de Ondas Planas - Bidimensionais 11
1.1.2 Reflexão em Cordas 13
1.2. Refração 14
1.2.1 Refração em Cordas 18
1.3. Difração 22
1.4. Interferência 24
1.4.1 Interferência Construtiva 24
1.4.2 Interferência Destrutiva 25
1.4.3 Condições de Interferência 28
1.4.4 O Experimento Dupla-Fenda de Thomas Young 29
1.5. Polarização 36
3) RESUMO DA AULA 78
4) LISTA DE EXERCÍCIOS 91
Gabarito 109
INTRODUÇÃO
Estou muito feliz em ver que você conseguiu vencer todos os tópicos da aula anterior com
sucesso!
Nesta aula, vamos continuar falando sobre Ondulatória, mais especificamente sobre
Fenômenos Ondulatórios, como Reflexão, Refração, Difração, Interferência, Polarização, Efeito
Doppler, entre outros. Além disso, teremos um capítulo específico para falar sobre as Ondas
Sonoras, que são exemplos de ondas Mecânicas longitudinais.
Minha guerreira, meu guerreiro, não esqueça que ao mesmo tempo que você tem este
livro digital, em PDF, você também pode conferir a videoaula!
Ah, também não esqueça que qualquer dúvida pode ser tirada diretamente pelo fórum de
dúvidas!
Ao finalizar esta aula, é esperado que você tenha desenvolvido e adquirido todas as
ferramentas teóricas e práticas e seja capaz de resolver os exercícios específicos da banca da
sua prova de vestibular.
A Física estuda a Natureza de forma idealizada. Além disso, todo conhecimento científico
é metafórico.
1) FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Como vimos na aula anterior, uma onda nada mais é que propagação de Energia. Esta
Energia que se propaga pode sofrer ou causar diversos fenômenos físicos, como ser refletida ao
encontrar um obstáculo, refratada ao trocar de meio, difratada ao contornar um obstáculo, ou se
misturar com outras ondas semelhantes, como no fenômeno da Interferência.
1.1. Reflexão
Quando uma onda encontra um obstáculo que não permite a propagação da Energia e,
também, não a absorve, ocorre o fenômeno da Reflexão. A Energia incide sobre o obstáculo,
bate e volta, retornando para o mesmo meio no qual se propagava antes.
Embora a onda possa retornar em uma direção diferente da direção incidente, a rapidez
de propagação da onda não se modifica, pois ela continua a se propagar no mesmo meio. Assim,
o Comprimento de Onda, Frequência e Período, também são mantidos.
Um feixe de luz pode ser representado por um conjunto de raios que se propagam em
linha reta independentemente dos demais. Por exemplo, se o feixe de luz emitido por uma
lanterna for refletido em uma superfície de um espelho, podemos representar este feixe de duas
maneiras: com o uso de raios retilíneos ou pelo uso de frentes de onda. Veja as figuras que
seguem.
Figura 1: Feixe de luz emitido por uma lanterna sendo refletido por um espelho.
Tanto a representação por raios ou por frentes de onda são equivalentes. É importante
perceber que os raios e as frentes são perpendiculares entre si. Além disso, enquanto as frentes
de onda representam as cristas das ondas, os raios de onda indicam a direção e o sentido de
propagação. Dependendo do fenômeno estudado, pode ser mais interessante analisar com uma
ou outra representação, como veremos nos próximos capítulos.
Figura 4: Formação de ondas circulares na superfície de um líquido (esquerda). Representação por frentes e raios de onda
(direita).
Quando estas ondas encontram um obstáculo, a energia acaba sendo refletida, formando
um padrão que pode ser representado por frentes de onda, conforme apresentado na figura
abaixo.
Confira só esse exercício que caiu em uma prova de vestibular que está relacionado a
este contexto, exigindo a ideia de propagação e reflexão de uma frente de onda.
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários
Como o recipiente tem 2 m de lado e a onda é criada no centro da figura, há uma distância
de 1 m para ser percorrida pela onda antes desta sofrer reflexão.
Note que as duas últimas figuras acima à direita representam a onda já sofrendo o
fenômeno da reflexão. Dessa forma, a figura que mais se aproxima da sequência representada
para a propagação da onda é aquela descrita na alternativa D.
Gabarito: “D”
A Fase de uma onda é uma característica que é utilizada para indicar se um pulso é para
cima ou para baixo. Por exemplo, a diferença de fase entre uma crista e um vale é de 180°, pois
a crista é o ponto de máxima elongação superior, enquanto o vale é o ponto de máxima
elongação inferior. Veja que a fase pode servir justamente para indicar a posição específica de
um ponto em uma vibração a partir da comparação com um ângulo.
O ponto fixo de vibração impede que a corda vibre. Quando o pulso com fase para cima
atinge este ponto, a corda, ao tentar subir, acaba sendo forçada para baixo. Esta reação do ponto
fixo, resistindo e impedindo o movimento ascendente da corda, acaba invertendo a fase do pulso
refletido.
Por outro lado, quando a corda possui extremidade livre para movimentar-se
transversalmente, como na situação em que a extremidade da corda é presa a um anel, a
reflexão se dá sem inversão de fase. O pulso refletido terá a mesma concavidade do inicial.
1.2. Refração
A Refração ocorre quando uma onda modifica sua Velocidade ao trocar de meio de
propagação. Como a Velocidade de propagação de uma onda depende das propriedades físicas
e químicas do meio onde ela se propaga, então, quando estas propriedades mudam, sua
Velocidade muda.
Além disso, é importante mencionar aqui que sempre que uma onda sofre Refração, uma
parte dela sofre Reflexão. Ou seja, quando uma onda troca de meio, uma parte da onda segue
para o meio seguinte e outra parte retorna ao meio incidente. Mesmo assim, nem sempre a parte
refletida da onda é relevante para a solução de um problema. É comum em questões envolvendo
Refração que somente a parte do feixe refratado seja representado.
F
permanecendo FIXA.
requência
onte
ixa
Se uma onda passa de um Meio 1 para um Meio 2, sofrendo Refração, acaba por
modificar sua V1 e λ1 para uma velocidade V2 e λ2, de forma que a razão entre as velocidades é
igual à razão entre os comprimentos, pois as frequências f 1 e f2 são iguais.
𝑓1 = 𝑓2
𝑉1 𝑉2
=
𝜆1 𝜆2
𝑉1 𝜆1
=
𝑉2 𝜆2
A ilustração a seguir reproduz a figura formada por uma onda estacionária, produzida na
superfície da água colocada em uma cuba. A cuba foi construída de modo que a profundidade
em uma parte é diferente da profundidade na outra parte.
a) Qual a razão 𝑓1 /𝑓2 entre a frequência 𝑓1 da onda na parte 1 da cuba e a frequência 𝑓2 da onda
na parte 2?
b) Com base nas informações contidas na figura, determine a razão 𝑣1 /𝑣2 entre as velocidades
de propagação da onda v1 (na parte 1) e v2 (na parte 2).
Comentários
a)
A Frequência da onda depende somente da fonte que a gerou. Dessa forma, não será
alterada pela profundidade da cuba. Logo, a razão pedida vale 1.
𝑓1
=1
𝑓2
b)
𝑉1 𝜆1
=
𝑉2 𝜆2
𝑉1 2 4
= =
𝑉2 1,5 3
𝑚
𝜇𝐿 =
𝐿
Quanto mais forte a corda estiver tensionada e menos massa por unidade de
comprimento, mais rapidamente ondas se propagam nela.
𝑇
𝑉=√
𝜇𝐿
Quando um pulso ou uma onda que se propaga em uma corda passa para outra corda,
com diferente Densidade Linear, temos a Refração, com a mudança da Velocidade de
propagação. Além disso, lembre-se que, quando uma onda sofre Refração, uma parte dela
também sofre Reflexão.
Para o caso em que uma corda está conectada na outra, a Força Tensora é igual em
ambas. Entretanto, na corda de MAIOR Densidade Linear, a Velocidade é menor. Da mesma
forma, na corda de menor Densidade Linear, a Velocidade é MAIOR.
Teremos duas situações possíveis: a Refração ocorrer a partir da corda com menor
Densidade Linear, ou a partir da corda com maior Densidade Linear, conforme apresentado na
Figura 8 e na Figura 9, na sequência.
Quando um pulso transversal produzido em uma corda de menor Densidade Linear atinge
o ponto de ligação com outra corda, de Densidade maior, ocorre, SIMULTANEAMENTE, a
formação de um pulso refletido e de um pulso refratado. A Reflexão ocorre com inversão de fase
e a Refração ocorre sem a inversão de fase. Veja a Figura 8.
A corda com maior Densidade Linear é a mais grossa, indicada pela cor azul.
Neste caso, o pulso sofre uma resistência ao passar da corda com menor para a de maior
Densidade Linear, fazendo com que o pulso refletido sofra a inversão de Fase.
Figura 8: Pulso refratado a partir de uma corda com menor Densidade Linear.
Quando um pulso transversal produzido em uma corda de maior Densidade Linear atinge
o ponto de ligação com outra corda, de menor Densidade Linear, ocorre, SIMULTANEAMENTE,
a formação de um pulso refletido e de um pulso refratado. A Reflexão ocorre sem inversão de
fase, assim como a Refração. Veja a Figura 9.
Figura 9: Pulso refratado a partir de uma corda com maior Densidade Linear.
Já neste caso, o pulso não sofre resistência ao passar da corda com maior para a de
menor Densidade Linear, fazendo com que o pulso refletido mantenha a mesma Fase do pulso
incidente.
Uma corda é composta de dois segmentos de densidades de massa bem distintas. Um pulso é
criado no segmento de menor densidade e se propaga em direção à junção entre os segmentos,
conforme representa a figura abaixo.
Assinale, entre as alternativas, aquela que melhor representa a corda quando o pulso refletido
está passando pelo mesmo ponto x indicado no diagrama acima.
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários
Em cordas com diferentes Densidades, o pulso que se propaga pela primeira corda sofrerá
Refração ao atingir a corda mais densa, sendo parcialmente refletido.
A parte do pulso que refrata passa com mesma fase. Porém, a parte do pulso que é
refletida sofre uma inversão de Fase.
Esta inversão de Fase ocorre porque o pulso incide a partir de uma corda com menor
Densidade Linear, de forma que, ao atingir o ponto em que a corda de maior Densidade Linear
começa, ele sofre uma resistência à vibração, refletindo parcialmente o pulso como se fosse um
ponto fixo de vibração.
Para destacar a alternativa correta entre as três que sobraram, precisamos saber que a
Velocidade de propagação de um pulso transversal em uma corda é inversamente proporcional
à raiz quadrada da Densidade Linear, conforme a Equação de Taylor:
𝑇
𝑉=√
𝜇𝐿
Assim, a parte do pulso refletida que se propaga pela corda de menor Densidade Linear
tem maior Velocidade que a parte do pulso refratada, que, por se propagar em uma corda com
maior Densidade Linear, tem menor Velocidade de propagação, de forma que, quando o pulso
refletido passa novamente pela posição X, o pulso refratado se deslocou menos, estando mais
próximo do ponto de conexão entre as cordas.
Gabarito: E
1.3. Difração
A Difração se caracteriza pela deformação de uma frente de onda ao contornar um
obstáculo. Quando uma onda encontra um obstáculo e o contorna, sua frente de onda pode
sofrer uma mudança significativa, característica deste fenômeno.
Se um trem de ondas planas, representado por suas frentes de onda, atinge um obstáculo
que possui uma fenda, a parte da onda que passa pela fenda acaba sofrendo uma mudança no
formato da frente de onda que, de plana, passa a ser curvada. Veja a figura abaixo.
Figura 10: Difração de um trem de ondas planas ao passar por uma fenda.
Este efeito é observado, por exemplo, em ondas do mar que passam entre duas ilhas, ou
em um trem de ondas que passa por baixo de uma ponte ou viaduto, como apresentado na
Figura 11. Observe o padrão arredondado que se forma logo depois das ondas saírem da
abertura abaixo da ponte.
A Difração também ocorre quando uma onda contorna um obstáculo, passando por um
canto, uma borda, ou passando ao seu redor.
Um detalhe importante sobre este fenômeno é que ele sempre ocorre quando uma onda
passa por um obstáculo. Mas, nem sempre ele é perceptível. Quanto mais o tamanho do
obstáculo for comparável, em ordem de grandeza, com o Comprimento de Onda da onda, mais
evidente fica o fenômeno, podendo ser facilmente detectável.
Por exemplo, se uma onda de Rádio de comprimento igual a 100m passa por um poste,
contornando-o, pouco se percebe a possível deformação na frente de onda. Já se for o caso de
um feixe de Laser, de comprimento igual a 500nm, ao passar por um fio de cabelo, que tem cerca
de cerca de 0,5μm, o efeito pode ser facilmente percebido poucos metros após o obstáculo.
O forno de Micro-ondas, para não deixar as Ondas Eletromagnéticas saírem pelo vidro da
porta, por onde a pessoa pode olhar o alimento enquanto esquenta, tem uma grade metálica
cheia de orifícios.
Os diâmetros dos orifícios medem cerda de 2mm. O interessante desta media é o de que ela
é bem menor que os 12cm do Comprimento de Onda das Micro-ondas utilizadas para o
aquecimento dos alimentos, o que impossibilita sua passagem pela grade.
Entretanto, esse diâmetro é muito maior que o Comprimento de Onda da luz Visível, que
difrata e passa pelos orifícios, possibilitando a visualização através do vidro da porta do forno.
• Quanto maior for o Comprimento de Onda, mais capaz uma onda é de contornar um
obstáculo.
• No caso de uma fenda ou orifício, se ele for muito menor que o Comprimento de Onda,
podemos considerar este orifício uma barreira fechada.
Além disso, como a onda difratada somente deforma sua frente de onda, sua Velocidade
de propagação, Comprimento de Onda e Frequência permanecem inalteradas.
Figura 12: Trem de ondas passando por uma fenda bem maior que seu Comprimento de Onda (esquerda); comparável ao seu
Comprimento de Onda (centro); e semelhante ao seu Comprimento de Onda (direita).
1.4. Interferência
Quando dois ou mais pulsos de ondas de mesma natureza se encontram e se cruzam, se
forma no local, uma onda resultante da superposição desses pulsos, resultado da Interferência
entre eles.
Assim, quando os dois pulsos se sobrepõem, cada ponto da corda é afetado pela soma
das elongações que cada pulso produziria sozinho nesse ponto. A crista resultante da onda tem
uma amplitude maior do que qualquer um dos pulsos individuais. Esse é o caso chamado de
Interferência Construtiva.
Após o encontro dos pulsos, cada um continua a se propagar pela corda como se o outro
pulso nunca tivesse existido, sem nenhuma alteração em sua forma ou velocidade. Esse
comportamento se explica pelo Princípio da Independência da Propagação Ondulatória, que diz
que as ondas não afetam umas às outras quando se propagam no mesmo meio.
Dois pulsos transversais, 1 e 2, propagam-se por uma mesma corda elástica, em sentidos
opostos, com velocidades escalares constantes e iguais, de módulos 60 𝑐𝑚/𝑠. No instante 𝑡 =
0, a corda apresenta-se com a configuração representada na figura 1.
A) 2,5 s.
B) 1,0 s.
C) 1,5 s.
D) 3,0 s.
E) 2,0 s.
Comentários
Isso significa que cada pulso terá que percorrer uma distância de 60 𝑐𝑚 até que seus
pontos de máxima elongação (vale e crista) se alinhem. Sabemos que a Velocidade de cada
pulso é de 60 𝑐𝑚/𝑠.
Com isso, o tempo até que a configuração apresentada na Figura 2 ocorra é de 1 𝑠, como
podemos conferir no cálculo abaixo:
𝑑
𝑉=
𝑡
60
60 =
𝑡
60
𝑡= =1𝑠
60
Gabarito: B.
Vamos supor que duas ondas partem de pontos distintos, produzidas por duas fontes
coerentes, F1 e F2, que emitem ondas idênticas, com iguais frequências e amplitudes iniciais,
viajando em um mesmo meio e tendo, assim, iguais comprimentos de onda, mas que irão se
encontrar e produzir Interferência no ponto P após percorrerem as distâncias d 1 e d2, conforme
a Figura 13.
∆𝐿 = 𝑁º𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 ⋅ 𝜆
Figura 13: Ondas idênticas emitidas por duas fontes causando Interferência no ponto P.
A diferença entre as distâncias percorridas por cada onda até o ponto P deve ser igual a
um múltiplo inteiro (1, 2, 3, 4, 5...) de Comprimento de Onda para que ocorra a superposição de
duas cristas e dois vales, produzindo a Interferência construtiva. Ou seja, uma das ondas pode
se atrasar ou se adiantar em relação à outra uma distância igual a exatamente um Comprimento
de Onda, de forma que elas coincidam suas cristas e seus vales.
𝜆
∆𝐿 = 𝑁º𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 ⋅
í𝑚𝑝𝑎𝑟 2
Veja que, neste caso, a diferença entre as distâncias percorridas por cada onda até o
ponto P deve ser igual a um múltiplo inteiro ímpar e maior que zero (1, 3, 5, 7...) de metade de
Comprimento de Onda para que ocorra a superposição da crista de uma onda com o vale da
outra, produzindo a Interferência destrutiva. Ou seja, uma das ondas pode se atrasar ou se
adiantar em relação à outra uma distância igual a exatamente meio Comprimento de Onda, ou
um e meio, ou dois e meio, etc., de forma que elas coincidam a crista de uma com o vale da
outra.
𝜆
∆𝐿𝐼𝑛𝑡.𝐶𝑜𝑛𝑠 = 𝑛 ⋅ 𝜆 ∆𝐿𝐼𝑛𝑡.𝐷𝑒𝑠𝑡 = (2 ⋅ 𝑛 + 1) ⋅
2
Figura 14: Representação do experimento de Young e a formação de franjas claras e escuras no anteparo III.
Este experimento foi extremamente importante para a história da Ciência por mostrar que
a luz, como já se suspeitava, era Onda Eletromagnética, pois sofria fenômenos ondulatórios
como os da Difração e Interferência.
Após passar pela dupla-fenda, cada parte de frente de onda emerge de cada fenda
difratada, superpondo-se com a parte que emergiu da outra fenda e produzindo uma região de
Interferência até chegar ao terceiro anteparo, onde se pode observar franjas claras e escuras,
relativas às regiões de Interferência construtiva e de Interferência destrutiva, respectivamente.
Este mesmo efeito pode ser obtido em uma superfície líquida, com o uso de duas hastes
ou dois dedos, ao se perturbar duas regiões próximas simultaneamente. Cada onda produzida
em cada haste (ou dedo) acaba se superpondo à outra, formando na superfície um padrão
resultante de Interferência, com faixas bem definidas de Interferência construtiva intercaladas
com faixas de Interferência destrutiva.
Neste caso do Laser contornando um obstáculo, não posso deixar de destacar o fato de
que a região com maior intensidade é justamente aquela que está exatamente atrás do
obstáculo, onde o esperado seria a formação de uma sobra. Porém, a difração faz com que a
sombra atrás do obstáculo dê lugar a uma região de Interferência construtiva, formando um
máximo de intensidade.
Figura 16: Representação por frentes de onda de um feixe de Laser sofrendo Difração e Interferência.
Os pontos de máximo e mínimo são as posições centrais das franjas ou faixas onde são
produzidas as interferências construtivas e destrutivas, respectivamente.
A posição destes pontos se dá a partir da diferença de caminho que cada frente de onda
percorre até o respectivo ponto, conforme as condições de Interferência que vimos na seção
anterior.
A diferença de caminho de cada frente de onda que passa por cada fenda irá depender
da distância entre as fendas a do ângulo θ medido em relação à direção que liga o ponto médio
entre as fontes e o anteparo.
a
x
𝑥 ∆𝐿
tan 𝜃 = sen 𝜃 = ∆𝐿 = 𝑎 ⋅ sen 𝜃
𝐷 𝑎
A partir das condições de Interferência construtiva e destrutiva, ficamos:
𝜆
∆𝐿𝐼𝑛𝑡.𝐶𝑜𝑛𝑠 = 𝑛 ⋅ 𝜆 ∆𝐿𝐼𝑛𝑡.𝐷𝑒𝑠𝑡 = (2𝑛 + 1) ⋅
2
Onde ∆𝐿 = |𝑑1 − 𝑑2 | e 𝑛 = 0, 1, 2, 3, 4, 5 …
𝜆
Pontos de Interferência destrutiva: 𝑎 ⋅ sen 𝜃 = (2𝑛 + 1) ⋅
2
Onde ∆𝑳 = |𝒅𝟏 − 𝒅𝟐 | e 𝒏 = 𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒, 𝟓 …
A figura II, abaixo, representa dois raios de luz que atingem o anteparo no ponto P. A onda
oriunda do orifício 𝐹1 percorre uma distância maior que a onda proveniente do orifício 𝐹2 . A
diferença entre as duas distâncias é Δ𝐿.
Se, no ponto P, há uma franja escura, a diferença Δ𝐿 deve ser igual a um número .........................
de comprimentos de onda.
Comentários
𝜆
∆𝐿 = 𝑁º𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 ⋅
í𝑚𝑝𝑎𝑟 2
𝜆
∆𝐿𝐼𝑛𝑡.𝐷𝑒𝑠𝑡 = (2𝑛 + 1) ⋅
2
Perceba que um número inteiro ímpar dividido por dois será sempre um semi-inteiro.
Assim, podemos escrever:
𝑁º𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜
𝜆 í𝑚𝑝𝑎𝑟
∆𝐿 = 𝑁º𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 ⋅ = ⋅ 𝜆 = 𝑁º𝑠𝑒𝑚𝑖−𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 ⋅ 𝜆
í𝑚𝑝𝑎𝑟 2 2
Então, se, no ponto P, há uma franja escura, a diferença Δ𝐿 deve ser igual a um número
semi-inteiro de comprimentos de onda.
Gabarito: “E”
1.5. Polarização
Até agora, falamos sobre os fenômenos da Reflexão, da Refração, Difração e
Interferência. Todos esses fenômenos podem acontecer com qualquer tipo de onda, de qualquer
natureza. A Polarização é o único fenômeno ondulatório que não ocorre com todas as ondas.
Todas as ondas eletromagnéticas podem ser polarizadas, mas somente algumas ondas
mecânicas também podem, pois somente ondas transversais podem ser polarizadas.
Fontes luminosas, como o Sol, lâmpadas e lanternas, emitem Luz não polarizada, que
vibra em todas as direções de forma aleatória. Pode-se utilizar um filtro polarizador que acaba
por deixar somente uma destas direções passar. Veja a Figura 19.
Filtros polarizadores são amplamente utilizados para fotografia e em óculos com lente
antirreflexo. Na fotografia, os filtros são acoplados na frente da lente, enquanto que, nos óculos,
eles são integrados às lentes.
O uso desses polarizadores tem a finalidade de reduzir a quantidade de luz que entra na
câmera ou passa pelos óculos, principalmente o excesso de luz que pode ser refletida em
superfícies claras, como em líquidos, concreto ou neve. Isso é possível porque, ao sofrer
Reflexão, a luz fica parcialmente polarizada, possibilitando sua absorção.
Na Figura 20, perceba que, com um filtro polarizador, consegue-se reduzir o excesso de
luz causado pela Reflexão. Os filtros acoplados em câmeras estão mostrados na Figura 21.
Filtros polarizadores acoplados a câmeras fotográficas são bastante utilizados por repórteres,
fotógrafos de celebridades e agentes policiais. Estes filtros podem ajudar a observar um alvo,
objeto ou pessoa através de vidros, como os de para-brisas de automóveis. Quando a luz
passa pelo vidro frontal de um carro, ela é parcialmente refletida. Esta luz refletida, além de
ser, também, parcialmente polarizada, acaba ofuscando a visibilidade de fora para dentro do
veículo. Com um polarizador, o agente, ou fotógrafo, gira o filtro até absorver boa parte da luz
refletida, melhorando a visibilidade para dentro do veículo.
Cada filtro polarizador tem uma direção de polarização, na qual ele não absorve a onda,
deixando-a passar. Todas as outras direções são absorvidas.
Uma onda não polarizada, ao atravessar um filtro alinhado verticalmente, tem somente
sua direção vertical passando. Se o filtro estiver alinhado horizontalmente, somente a direção
horizontal de vibração é a que passa. Se ele estiver inclinado, uma parte da componente
horizontal e uma parte da componente vertical passam simultaneamente.
Nesta hora você deve estar se perguntando: hum! Então se eu pegar dois polarizadores,
colocar um na vertical e o outro na horizontal, a luz não vai passar? EXATAMENTE!!!
Figura 22: Dois filtros polarizadores absorvendo completamente uma luz não polarizada.
Se você não acredita, então eu te espero na videoaula, onde eu faço uma demonstração
utilizando um óculos com lente polarizada e um filtro de câmera fotográfica!
Nas rodovias, é comum motoristas terem a visão ofuscada ao receberem a luz refletida na água
empoçada no asfalto. Sabe-se que essa luz adquire polarização horizontal. Para solucionar esse
problema, há a possibilidade de o motorista utilizar óculos de lentes constituídas por filtros
polarizadores. As linhas nas lentes dos óculos representam o eixo de polarização dessas lentes.
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários
O Sol emite luz não polarizada, com direções aleatórias de vibração transversal.
Quando a luz do sol é refletida por uma superfície como a de uma poça de água, a parte
do feixe que é refletida fica polarizada parcialmente ou totalmente na direção paralela à
superfície.
A luz polarizada horizontalmente, como indicado no enunciado, pode ser absorvida por
um filtro polarizador da lente de um óculos de sol que esteja orientado perpendicularmente à
direção da polarização da luz incidente.
Assim, um óculos com seu filtro orientado verticalmente irá absorver, não deixando
passar, todas as luzes polarizadas horizontalmente.
Gabarito: “A”
Sempre que uma fonte emite ondas com determinada Frequência, um receptor ou detector
receberá ondas com esta mesma Frequência somente se ele não se mover em relação a esta
fonte. Se a fonte e o receptor estiverem se afastando, a Frequência percebida será menor que a
Este fenômeno ocorre com qualquer tipo de onda, desde ondas sonoras até ondas
eletromagnéticas.
Um detalhe importante a se destacar aqui, é que esta diferença entre a Frequência emitida
e a detectada é acentuada quanto maior for a velocidade relativa fonte-receptor quando
comparada com a Velocidade propagação da onda. Ou seja, em velocidades cotidianas, de
carros e aviões, por exemplo, podemos perceber o Efeito Doppler com as ondas sonoras, mas
não percebemos qualquer efeito para as ondas luminosas, pelo fato de as ondas
eletromagnéticas terem velocidades muito maiores que as velocidades relativas desses veículos.
O Efeito Doppler com as ondas sonoras é facilmente percebido quando veículos, como
carros de som, veículos que emitam sirene, como ambulâncias e corpo de bombeiros, e até
mesmo veículos com motores barulhentos, passam por nós. O som que percebemos quando o
veículo se aproxima muda quando o veículo se afasta. Quanto mais rapidamente o veículo se
move ao passar por nós, mais acentuado fica o efeito, como podemos perceber com aviões e
carros de Fórmula 1, que fazem aquele característico “INHÓUM” quando passam.
Velocidades cotidianas são comparáveis à Velocidade das ondas sonoras, o que torna o
fenômeno evidente. O Efeito Doppler da Luz somente se torna evidente quando as velocidades
relativas fontes-receptores são comparáveis à Velocidade de Luz. Com equipamentos
eletrônicos bem sensíveis, como os que são utilizados em radares, por exemplo, pode-se medir
o Efeito Doppler com ondas eletromagnéticas.
Caso o Efeito Doppler da Luz fosse perceptível e evidente em nosso dia-a-dia, assim como
o Som muda quando um veículo passa por nós, perceberíamos esses veículos mudando de cor!
Um carro amarelo poderia parecer mais azulado na aproximação e mudaria para avermelhado
no afastamento! Seria louco! Hahahaha
No início do século XX, Vesto Slipher (1875 – 1969) investigou e mediu os espectros de mais
de 40 galáxias, constatando que eles apresentavam um desvio para o vermelho.
Alguns anos depois, Milton Humason (1891 – 1972) e Edwin Hubble (1889 – 1953)
determinaram distâncias de algumas nebulosas e acabaram constatando que, quanto mais
distante estava a galáxia na qual a nebulosa pertencia, mais acentuado era o desvio para o
vermelho. Ou seja, quanto mais distante, mais rapidamente a galáxia se afastava de nós.
Esta Velocidade de recessão é chamada, hoje, de Constante de Hubble, que é a constante
de proporcionalidade que relaciona diretamente a Velocidade relativa com a Distância. Esta
relação é chamada de Lei de Hubble.
Esta conclusão foi feita por um cientista chamado de Georges Lemaitre (1894 – 1966), que
propôs a Teoria do Big Bang, que descreve a evolução e expansão do Universo.
Portanto, é a partir do Efeito Doppler que sabemos que o Universo está em expansão!
Em radares, como os radares móveis que são utilizados por policiais ou fiscais de trânsito,
utilizam um sinal de Micro-ondas que atinge o veículo, sofrendo Reflexão. Ao refletir o sinal
eletromagnético, o veículo se comporta como uma fonte emissora (de ondas refletidas), de forma
que o sinal que retorna ao aparelho de radar corresponde a uma Frequência relativa ao
movimento relativo fonte (automóvel) e receptor (aparelho de radar).
Figura 24: Frequência refletida por um corpo em repouso é igual à Frequência do radar.
Figura 25: Frequência refletida por um corpo em aproximação é maior que a Frequência do radar.
Figura 26: Frequência refletida por um corpo em afastamento é menor que a Frequência do radar.
Efeito Doppler para o Som: relação entre a Frequência detectada pelo observador ou
receptor fo, a Velocidade das ondas sonoras no meio, sem vento, com a fonte e o observador
alinhados, e a Frequência e a Velocidade da fonte emissora.
𝑓𝑜 𝑓𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒
=
(𝑉𝑆𝑜𝑚 ± 𝑉𝑜 ) (𝑉𝑆𝑜𝑚 ∓ 𝑉𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 )
Em caso de aproximação, utilizar os sinais superiores (+ e -). Em caso de afastamento,
utilizar os sinais inferiores (- e +).
Efeito Doppler para a Luz: relação entre a Frequência detectada pelo observador ou
receptor fo, a Velocidade das ondas eletromagnéticas no meio, com a fonte e o observador
alinhados, e a Frequência e a Velocidade da fonte emissora.
𝑓𝑜 𝑓𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒
=
(𝑉𝐿𝑢𝑧 ± 𝑉𝑜 ) (𝑉𝐿𝑢𝑧 ∓ 𝑉𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 )
Em caso de aproximação, utilizar os sinais superiores (+ e -). Em caso de afastamento,
utilizar os sinais inferiores (- e +).
∆𝑉
𝑓𝑜 = (1 + ) ⋅ 𝑓𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒
𝑉𝐿𝑢𝑧
∆𝑉
∆𝑓 = ( ) ⋅ 𝑓𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒
𝑐
Lembre-se que, neste caso do radar móvel, fo é a Frequência que o aparelho detecta após
o sinal ter sido refletido pelo veículo e 𝑐 = 3 ⋅ 108 𝑚/𝑠.
Com base nos dados acima, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do
enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
Comentários
Como o observador, que está em repouso, percebe uma Frequência maior que a emitida
originalmente pela fonte, então fonte e receptor se aproximam.
Com esta conclusão, conforme o Efeito Doppler para as ondas sonoras, podemos eliminar
as alternativas (A), (B) e (C).
Para se obter o valor da Velocidade, podemos aplicar a equação geral para o Efeito
Doppler.
𝑓𝑜 𝑓𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒
=
(𝑉𝑆𝑜𝑚 ± 𝑉𝑜 ) (𝑉𝑆𝑜𝑚 ∓ 𝑉𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 )
640 600
=
(333,3 + 0) (333,3 − 𝑉𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 )
600 ⋅ 333,3
(333,3 − 𝑉𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 ) =
640
(333,3 − 𝑉𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 ) = 312,5
Embora não tenha alternativa que apresente uma velocidade igual a 75km/h, ficamos com
a que apresenta a resposta mais próxima.
Gabarito: “D”
Como vimos em nossa aula anterior e revisamos no início desta, o Som é um exemplo de
onda Mecânica longitudinal, cuja vibração se dá na mesma direção de propagação.
Todo corpo que vibra no interior de um meio material, acaba “apertando” e “soltando” as
partículas desse meio, gerando regiões de compressão e rarefação que se propagam para longe
da fonte, como se fosse uma bolha de vibração, que se afasta tridimensionalmente do objeto
vibrante, carregando e propagando Energia Mecânica. Essa propagação de Energia que
chamamos de Onda Sonora.
Quando estas frentes de onda atingem nossa orelha, elas são direcionadas, através do
canal auditivo, para atingir o tímpano, que é uma membrana sensível a vibrações do meio. Estas
vibrações fazem o tímpano vibrar. Estas vibrações, em nosso ouvido, são convertidas em pulsos
elétricos, amplificadas e enviadas para o cérebro, onde serão reconhecidas e interpretadas.
Entretanto, o sistema auditivo humano não é capaz de captar todas as ondas sonoras que
o atinge. Ondas muito fracas ou que não estejam dentro da região audível do Espectro Sonoro
não são detectadas.
O Infrassom compreende uma faixa com frequências de até 20Hz. Aqui entram, por
exemplo, vibrações musculares e vibrações de terremotos. A partir de 20Hz (20 vibrações por
segundo) nosso sistema auditivo humano já é capaz de detectar ruídos que entrem em nosso
ouvido, causando uma sensação. Sons audíveis por nós, humanos, vão até cerca de 20000Hz
(20000 vibrações por segundo). Acima de 20000Hz, compreendendo sons já fora da audição
humana, temos a faixa do Ultrassom.
Os morcegos são mamíferos voadores que utilizam ruídos ultrassônicos para localizar presas
e obstáculos. Sua capacidade de visão é bastante limitada. Porém, seu sistema auditivo é
extremamente desenvolvido!
Eles produzem estalos ultrassônicos que se propagam pelo ambiente e são refletidos por
objetos, obstáculos ou outros animais ou presas, e que, ao retornarem, possibilitam a sua
localização. Esse sistema funciona como um sonar, que nada mais é que um radar, mas com
ondas sonoras.
Quanto mais fraco é o sinal sonoro refletido, menor é o objeto e mais distante ele pode estar,
pois as ondas sonoras enfraquecem conforme se propagam.
Além disso, a distância também é confirmada, além da intensidade, a partir do tempo que leva
para o Som emitido retornar. Quanto mais demora para o retorno, mais distante está o objeto.
Esse sistema de sonar desenvolvido pelos morcegos também consegue diferenciar objetos
que se aproximam ou se afastam pela diferença entre a Frequência emitida pelo morcego e
a do sinal refletido: quando um objeto se aproxima, a Frequência de retorno é maior que a
emitida, assim como o sinal refletido por um obstáculo que se afasta retorna com Frequência
menor que a emitida, conforme o Efeito Doppler.
Incrível!!!
Ao comparar duas ondas sonoras, a mais grave tem Frequência menor que a mais aguda.
Eu não sei qual é o seu grau de intimidade com música, mas, pessoas com um ouvido musical
desenvolvido consegue diferenciar facilmente sons graves de sons agudos. Se você não tem
esta habilidade desenvolvida, não se preocupe, não é necessário ter um ouvido musical para
acertar as questões de Som e música em nossas provas. Vou te ajudar!
Quando escutamos um som mais grave que outro, temos a sensação de que este som é
mais “grosso”, tipo aquelas vozes de radialista que informa a data e a hora nas rádios de notícias.
Já um som mais agudo é mais “fininho”, tipo um choro de nenê ou miado de gatos filhotes.
Já, ao comparar duas ondas sonoras pelas suas intensidades, a onda mais forte, mais
intensa, é aquela com maior Amplitude, assim como a de menor intensidade, mais fraca, tem
menor Amplitude.
Veja que, o termo alto ou baixo para um som está relacionado à diferença entre agudo e
grave, diferenciando sons de diferentes frequências, e não sons mais fortes ou mais fracos.
O termo Volume, muito utilizado cotidianamente, precisa ser utilizado com cuidado. A
Altura e a Intensidade de um som são propriedades fisiológicas, de percepção, caracterizando
como indivíduos podem diferenciar sons fortes de fracos e agudos de graves, respectivamente.
O Volume também é uma propriedade fisiológica de percepção, mas ela integra a percepção de
cada indivíduo percebe sons de diferentes frequências e amplitudes combinadas.
Um cantor, ao interpretar uma canção, faz com que sua voz passe da emissão de sons graves
para sons agudos.
Comentários
Ao modificar a emissão de sons graves para sons agudos, o cantor passou a emitir sons
mais altos, com maiores frequências.
Quando uma fonte de ondas aumenta as frequências das ondas sonoras emitidas para
um mesmo meio, as velocidades de propagação são mantidas e os comprimentos de ondas são
reduzidos. Quanto maior a Frequência, menor é o Comprimento de Onda associado às ondas
sonoras.
Gabarito: “A”
Nossos sentidos percebem de forma distinta características das ondas sonoras, como
frequência, timbre e amplitude. Observações em laboratório, com auxílio de um gerador de áudio,
permitem verificar o comportamento dessas características em tela de vídeo e confrontá-las com
nossa percepção.
Após atenta observação, pode-se reconhecer que as características que determinam a altura do
som e a sua intensidade são, respectivamente,
A) frequência e timbre.
B) frequência e amplitude.
C) amplitude e frequência.
D) amplitude e timbre.
E) timbre e amplitude.
Comentários
Gabarito: “B”
2.2.2 Timbre
Timbre é uma propriedade relacionada ao padrão sonoro completo emitido por uma fonte.
Este padrão é formado pelo conjunto de todas as frequências sonoras emitidas com suas
respectivas intensidades. Como cada fonte tem características particulares, o som emitido por
cada fonte pode ser diferenciado pelo timbre, mesmo que fontes emitam sons com iguais
intensidades e frequências fundamentais.
Quando uma fonte de ondas vibra e emite ondas sonoras que se propagam em um
determinado meio, estas ondas são compostas, geralmente, por mais de uma Frequência ao
mesmo tempo, de forma o som de maior Intensidade e Comprimento de Onda associado é
chamado de Som Fundamental, com sua respectiva Frequência característica. Todos os outros
sons mais fracos que são emitidos juntos são chamados de Harmônicos. Falaremos sobre
Harmônicos nas próximas seções.
Uma mesma nota musical emitida por diferentes instrumentos, ainda que tenha a mesma
intensidade, nos causa uma percepção sonora diferente. Isso acontece pela diferença de timbre
de cada instrumento.
Assim como diferentes instrumentos musicais são reconhecidos por seus timbres
característicos, pessoas também podem ser reconhecidas por seus timbres vocais. Quando duas
pessoas cantam a mesma música, emitindo a mesma sequência de notas, com mesmas
frequências fundamentais e com mesmas intensidades, mesmo assim conseguimos saber
quando é uma ou outra que está cantando. Esta diferenciação é possível a partir desta
propriedade que chamamos de Timbre.
O som é uma das mais importantes interfaces do ser humano com o mundo em que vive e está
relacionado ao seu sentido da audição. A respeito das propriedades e características do som, é
CORRETO afirmar:
A) O Som é uma onda mecânica transversal de pressão, cuja frequência audível (ouvido
humano) compreende entre 20 Hz e 20000 Hz.
B) A Altura do som está relacionada à propriedade do som que nos permite diferenciar sons
fracos de sons fortes.
C) A Intensidade do som está relacionada à sua frequência e nos ajuda a separar sons graves
de sons agudos.
D) O Timbre é uma propriedade sonora que está relacionada à forma das ondas sonoras e nos
permite distinguir sons de fontes diferentes.
Comentários
A) INCORRETA.
O Som é uma onda Mecânica longitudinal, cuja frequência audível está entre 20Hz e
20kHz.
B) INCORRETA.
C) INCORRETA.
D) CORRETA.
Gabarito: “D”
Exemplo: IFRS
O som é a propagação de uma onda mecânica longitudinal apenas em meios materiais. O som
possui qualidades diversas que o ouvido humano normal é capaz de distinguir. Associe
corretamente as qualidades fisiológicas do som apresentadas na coluna da esquerda com as
situações apresentadas na coluna da direita.
Qualidades fisiológicas
(1) Intensidade
(2) Timbre
(3) Frequência
Situações
( ) Distinguir sons de mesma altura e intensidade produzidos por vozes de pessoas diferentes.
a) 1 – 2 – 3 – 3 – 2
b) 1 – 3 – 2 – 2 – 3
c) 2 – 3 – 2 – 2 – 1
d) 3 – 2 – 1 – 1 – 2
e) 3 – 2 – 2 – 1 – 1
Comentários
Cada pessoa possui um timbre vocal próprio. O Timbre é uma propriedade que permite a
diferenciação de sons de diferentes fontes, mesmo que elas emitam sons com iguais Amplitudes
e Frequências.
Gabarito: “B”
A menor distância que um obstáculo deve estar para que um eco seja percebido, ou a
maior distância que esse mesmo obstáculo deve estar para que seja percebida a Reverberação,
dependerá da Velocidade de propagação da onda. Para este cálculo, podemos utilizar a seguinte
relação entre Distância, Tempo e Velocidade:
𝑑
𝑉=
𝑡
No ar, ao nível do mar e temperatura ambiente, a Velocidade de propagação das ondas
sonoras vale cerca de V = 340m/s. A distância que a onda deve percorrer, indo até o obstáculo
e voltando é igual a duas vezes a distância da fonte até o obstáculo. Se chamarmos a distância
limite de Xlimite, d = 2 Xlimite. Como o tempo total de ida e volta deve ser, neste limite entre
Reverberação e Eco vale, para nós humanos, cerca de 0,1s, esta distância X limite fica:
𝑑
𝑉=
𝑡
2 ⋅ 𝑋𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒
340 =
0,1
0,1 ⋅ 340 = 2 ⋅ 𝑋𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒
34 = 2 ⋅ 𝑋𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒
34
= 𝑋𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒
2
𝑋𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 = 17 𝑚
No ar, obstáculos a menos de 17m de distância de nós, produzirão o efeito da
Reverberação, enquanto que obstáculos mais distantes que 17m produzirão um Eco perceptível.
Dentro da água, onde as ondas sonoras se propagam com velocidades de 1200m/s, esta
distância seria de 60m. No interior de um metal, como o alumínio, onde as velocidades de
propagação do som chegam a 5000m/s, esta distância limite seria de 250m.
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III
Comentários
I – INCORRETA.
II – CORRETA.
III – CORRETA.
Gabarito: “E”
2.3.2 Batimentos
O fenômeno de batimentos consiste em uma série de reforços e cancelamentos
alternados produzidos pela Interferência de duas ondas com frequências próximas. É percebida
como uma pulsação na Intensidade do som resultante. Os reforços são resultado da Interferência
construtiva, enquanto que os cancelamentos são resultado da Interferência destrutiva.
𝑓𝑏𝑎𝑡 = |𝑓𝐴 − 𝑓𝐵 |
Veja que a Frequência dos batimentos é igual à diferença entre as frequências das ondas
sobrepostas. Assim, não se percebe batimentos caso as duas ondas tenham iguais frequências!
O interessante deste fato é que muitos músicos e instrumentistas utilizam esta ideia para afinar
seus instrumentos.
Por exemplo, uma pessoa percebe que uma das cordas de seu violão está desafinada.
Ela pode usar uma corda que esteja afinada para ajustar a que está fora de afinação. Basta que
ela toque na corda afinada a nota que a corda desafinada deve ter e, simultaneamente, também
tocar a corda desafinada.
Se as frequências estiverem próximas, a pessoa irá ouvir uma pulsação no som resultante,
característica de batimentos, de forma que a Frequência da pulsação é igual à diferença entre
as respectivas frequências das cordas.
Assim, basta que, com as duas cordas tocadas simultaneamente, a pessoa ajuste a corda
desafinada até que a Frequência de batimentos chegue a zero, pois, neste caso, a corda que
estava inicialmente desafinada está, agora, com a mesma Frequência do som produzido na outra
corda.
2.3.3 Ressonância
Todo sistema físico é capaz de vibrar naturalmente. Alguns corpos são capazes de vibrar
somente em uma Frequência característica, chamada de Frequência Natural. Essa Frequência
Natural pode ser facilmente medida ou percebida ao percussionar o corpo, pois, naturalmente,
um corpo vibra reproduzindo sua Frequência Natural acompanhada de seus harmônicos
naturais.
Quando uma corda de um instrumento é tocada, uma onda acaba se refletindo em suas
extremidades fixas, onde a corda está presa, e cada onda refletida em cada extremidade fixa
que retorna com a fase invertida, acaba se interferindo de modo a formar um padrão de vibração
característico que chamamos de Onda Estacionária.
Uma corda fixa em suas extremidades pode formar diversos padrões de vibração. O
padrão com maior Comprimento de Onda (menor Frequência), é chamado de Fundamental ou
Primeiro Harmônico. O som associado a este modo é o de maior Amplitude, sendo, assim, o de
maior Intensidade, caracterizando a nota musical associada a ele.
Vamos supor que uma corda, de Densidade Linear μ L, está fixa entre dois pontos distantes
L entre si, submetida a uma Força Tensora T, onde as ondas se propagam com Velocidade V,
os cinco primeiros modos de vibração que podem ocorrer estão representados na Figura 28.
Perceba que um modo de vibração compatível sempre deve ter um número inteiro de ventres
completos, de forma que sempre se tenha nós nas extremidades fixas.
Um som produzido por uma corda vibrante contém a nota fundamental, mais intensa,
acompanhada de seus harmônicos, com menores intensidades. Logo, o som que se destaca é
o de Frequência fundamental.
• 1º Harmônico ou Fundamental:
𝜆1 = 2 ⋅ 𝐿
• 2º Harmônico:
𝐿
𝜆2 = 2 ⋅ =𝐿
2
• 3º Harmônico:
𝐿
𝜆3 = 2 ⋅
3
• 4º Harmônico:
𝐿 𝐿
𝜆4 = 2 ⋅ =
4 2
• 5º Harmônico:
𝐿
𝜆5 = 2 ⋅
5
Ao se observar estas relações, podemos escrever uma equação geral para os
comprimentos de onda dos respectivos modos de vibração, onde cada harmônico pode ser
identificado por um índice n = 1, 2, 3, 4, 5...
𝐿
𝜆𝑛 = 2 ⋅
𝑛
A figura abaixo ilustra uma montagem experimental para estudo de ondas estacionárias em
cordas esticadas, retratando um dos harmônicos de onda estacionária possível de ser gerada
pelo experimento.
Para gerar ondas estacionárias, entre os pontos A e B, o experimento permite ajustes na tensão
da corda (controle manual), e na frequência de perturbação periódica (controle via regulagem do
motor).
I. As ondas estacionárias não são ondas de propagação, mas resultam da interferência entre as
ondas incidentes (propagando-se de A para B) e das ondas refletidas pelo ponto fixo B
(propagando-se de B para A). Portanto, em determinadas condições de ajustes de frequência e
tensão na corda, ocorrerá a ressonância e, consequentemente, a formação de harmônicos de
onda estacionária.
II. A densidade linear de massa da corda utilizada no experimento não interfere na geração das
ondas estacionárias, isto é, cordas mais espessas ou menos espessas, submetidas às mesmas
condições de perturbação e tensão, gerarão o mesmo harmônico de onda estacionária.
Comentários
I – CORRETA.
II –INCORRETA.
𝑇
𝑉=√
𝜇𝐿
III – CORRETA.
𝑉 =𝜆⋅𝑓
IV – INCORRETA.
Gabarito: “C”
Vamos supor que um tubo de comprimento L, aberto nas duas extremidades, está em um
local onde a Velocidade do Som vale V. Os quatro primeiros modos de vibração que podem
ocorrer estão representados na Figura 30. Perceba que um modo de vibração compatível sempre
deve ter um ventre de deslocamento na extremidade aberta do tubo.
• 1º Harmônico ou Fundamental:
𝜆1 = 2 ⋅ 𝐿
• 2º Harmônico:
𝐿
𝜆2 = 2 ⋅ =𝐿
2
• 3º Harmônico:
𝐿
𝜆3 = 2 ⋅
3
• 4º Harmônico:
𝐿 𝐿
𝜆4 = 2 ⋅ =
4 2
Ao se observar estas relações, podemos escrever uma equação geral para os
comprimentos de onda dos respectivos modos de vibração, onde cada harmônico pode ser
identificado por um índice n = 1, 2, 3, 4, 5...
𝐿
𝜆𝑛 = 2 ⋅
𝑛
OBS: Veja que a relação para tubos abertos nas duas extremidades é idêntica à relação
para cordas fixas nas duas extremidades.
Agora, vamos supor que um tubo de comprimento L está fechado em somente uma das
suas extremidades e em um local onde a Velocidade do Som vale V. Neste caso os modos de
vibração que podem ocorrer estão representados na Figura 31. Como um modo de vibração
compatível sempre deve ter um ventre de deslocamento na extremidade aberta do tubo, então
somente harmônicos de ordem ímpar serão compatíveis.
• 1º Harmônico ou Fundamental:
𝜆1 = 4 ⋅ 𝐿
• 2º Harmônico: incompatível.
• 3º Harmônico:
𝐿
𝜆3 = 4 ⋅
3
• 4º Harmônico: incompatível.
• 5º Harmônico:
𝐿
𝜆5 = 4 ⋅
5
𝐿
𝜆𝑛 = 4 ⋅
𝑛í𝑚𝑝𝑎𝑟
Em uma flauta, as notas musicais possuem frequências e comprimentos de onda (λ) muito bem
definidos. As figuras mostram esquematicamente um tubo de comprimento 𝐿, que representa de
forma simplificada uma flauta, em que estão representados: em A o primeiro harmônico de uma
nota musical (comprimento de onda λ𝐴 ), em B seu segundo harmônico (comprimento de onda
λ𝐵 ) e em C o seu terceiro harmônico (comprimento de onda λ𝐶 ), onde λ𝐴 > λ𝐵 > λ𝐶 .
a) 𝐿/4
b) 𝐿/5
c) 𝐿/2
d) 𝐿/8
e) 6𝐿/8
Comentários
𝐿
𝜆𝑛 = 2 ⋅
𝑛
𝐿 𝐿
𝜆4 = 2 ⋅ =
4 2
Gabarito: “C”
Afirmação I. as ondas sonoras são ondas mecânicas, longitudinais, que necessitam de um meio
material para se propagarem, como representado na Figura 1.
Afirmação II. uma onda sonora propagando-se em um tubo sonoro movimenta as partículas do
ar no seu interior na direção transversal, como representado na Figura 2.
Afirmação III. os tubos sonoros com uma extremidade fechada, como representado na Figura 2,
podem estabelecer todos os harmônicos da frequência fundamental.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III apenas.
e) I e III, apenas.
Comentários
I – CORRETA.
II – INCORRETA.
III – INCORRETA.
Um tubo sonoro com uma das extremidades fechada somente é capaz de formar os
harmônicos de ordem ímpar.
𝐿
𝜆𝑛 = 4 ⋅
𝑛í𝑚𝑝𝑎𝑟
Onde cada harmônico pode ser identificado por um índice n ímpar= 1, 3, 5, 7, 9...
Gabarito: “A”
Uma nota de mesmo nome, mas com o dobro da Frequência da anterior, é caracterizada
como uma nota “uma oitava acima” da anterior. Da mesma forma, uma nota de mesmo nome
com a metade da Frequência da outra, é “uma oitava abaixo” da primeira.
Cada linha da Tabela 1 representa a sequência de notas em uma mesma oitava. A nota
Lá 440Hz é considerada uma nota padrão, usada como referência para afinação de diversos
instrumentos.
Portanto, cada nota musical é diferenciada pela sua Frequência, dentro de uma mesma
sequência de oitavas.
A Figura 32 apresenta um gráfico esquemático dos alcances das notas possíveis de serem
produzidas em diversos instrumentos musicais, de tubos, como os metais, madeira e órgão, e
de cordas, como violão, guitarra, contrabaixo, violoncelo, viola e violino, além da classificação
vocal, soprano, contralto, tenor e baixo. Todas elas comparadas com as notas das teclas de um
piano.
Cada nota musical possui um símbolo, chamado de cifra, indicada por uma letra maiúscula
seguida de um número. As letras A, B, C, D, E, F e G indicam as notas Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá e
Sol, respectivamente. O número que pode acompanhar a cifra indica a oitava na qual aquela
nota pertence. Por exemplo, a cifra A0 indica a nota Lá da oitava zero, de Frequência igual a
27,5Hz, assim como a cifra C4 indica a nota Dó da quarta sequência de oitavas, que tem
Frequência de aproximadamente 262Hz.
Figura 32: Esquema do espectro de notas musicais para diferentes instrumentos musicais.
𝑃
𝐼=
𝐴
[𝑃 ] 𝑊 𝐽 𝑁 𝑘𝑔
[𝐼] = = = = =
[𝐴] 𝑚2 𝑠 ⋅ 𝑚2 𝑠 ⋅ 𝑚 𝑠 3
Quanto maior a distância até uma fonte sonora, mais fraco é o som percebido. A
Intensidade sonora de uma fonte pontual é inversamente proporcional ao quadrado da distância
até ela. Uma fonte pontual é aquela que tem seu tamanho desprezível quando comparada à
distância até ela. Assim, podemos escrever a seguinte relação
1
𝐼∝
𝑑2
Neste caso de fonte pontual, a Potência incide sobre uma área de superfície esférica.
Assim, como a emissão de ondas é uniforme em todas as direções, a Energia a uma distância
𝑑 = 𝑟 da fonte é distribuída uniformemente por uma superfície esférica de raio 𝑟 e de área igual
a 4𝜋𝑟².Veja a figura que segue.
Figura 33: Distribuição da Energia emitida por uma fonte pontual, de tamanho desprezível.
𝑃
𝐼=
4 ⋅ 𝜋 ⋅ 𝑑2
A menor Intensidade sonora capaz de sensibilizar nosso sistema auditivo, para a
Frequência de 1kHz, vale 𝐼0 = 1 ⋅ 10−12 𝑊/𝑚2 . Este é um valor assumido como padrão, usado
como referência.
Por outro lado, uma Intensidade de 𝐼𝑑𝑜𝑟 = 1 𝑊/𝑚2 pode causar dor e uma exposição
prolongada ao som nesse nível danificará os ouvidos de uma pessoa. Como o intervalo de
intensidade sobre o qual temos sensibilidade tem 12 ordens de grandeza entre o limiar da
audibilidade e o limite da dor, então é conveniente se usar uma escala logarítmica para
especificar e comparar intensidades.
Esta escala logarítmica é chamada de Nível de Intensidade Sonora, a NIS. Esta escala
vai de zero a 120, de forma que o zero indica o limiar da audibilidade e o 120 indica o limiar da
dor. A Unidade de medida utilizada para o NIS é o decibel, cujo símbolo é o dB.
𝐼
𝑁𝐼𝑆 (𝑑𝐵) = 10 ⋅ log
𝐼0
10−12
Limiar da Audição 𝐼0 = 1 ⋅ 10−12 𝑊/𝑚2 10 ⋅ log −12 0 dB
10
1
Limite da Dor 𝐼𝑑𝑜𝑟 = 1 𝑊/𝑚2 10 ⋅ log 120 dB
10−12
A tabela abaixo indica alguns valores típicos de NIS para diferentes situações cotidianas.
Sussurrar 20
Sala silenciosa 30
Fala normal 65
Britadeira 100
Trovão 110
Com base nessa tabela, no texto e supondo que o ruído em uma avenida com trânsito
congestionado tenha intensidade de 10−3 𝑤𝑎𝑡𝑡/𝑚2, considere as afirmativas a seguir.
II. O tempo máximo em horas de exposição a esse ruído, a fim de evitar lesões auditivas
irreversíveis, é de 4 horas.
III. Se a intensidade sonora considerada for igual ao limiar de audibilidade, então o nível sonoro
é de 1 dB.
Comentários
I – CORRETA.
𝐼
𝑁𝑆 = 10 ⋅ 𝑙𝑜𝑔 ( )
𝐼0
10−3
𝑁𝑆 = 10 ⋅ 𝑙𝑜𝑔 ( )
10−12
𝑁𝑆 = 10 ⋅ 𝑙𝑜𝑔(109 )
𝑁𝑆 = 10 ⋅ 9 ⋅ 𝑙𝑜𝑔(10)
𝑁𝑆 = 10 ⋅ 9 ⋅ 1 = 90 𝑑𝐵
II – CORRETA.
III – INCORRETA.
IV – INCORRETA.
Gabarito: “A”
3) RESUMO DA AULA
Quando uma onda encontra um obstáculo que não permite a propagação da Energia e,
também, não a absorve, ocorre o fenômeno da Reflexão.
No caso da corda com extremidade fixa, o pulso tem sua concavidade invertida ao ser
refletido, causando uma reflexão com inversão de fase.
A Refração ocorre quando uma onda modifica sua Velocidade ao trocar de meio de
propagação.
F
permanecendo FIXA.
requência
onte
ixa
𝑓1 = 𝑓2
𝑉1 𝜆1
=
𝑉2 𝜆2
Para o caso em que uma corda está conectada na outra, a Força Tensora é igual em
ambas. Entretanto, na corda de MAIOR Densidade Linear, a Velocidade é menor. Da mesma
forma, na corda de menor Densidade Linear, a Velocidade é MAIOR.
𝑇
𝑉=√
𝜇𝐿
∆𝐿 = 𝑁º𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 ⋅ 𝜆
A Interferência será destrutiva no ponto P quando ocorrer a superposição da crista de
uma onda com o vale da outra. Assim, a diferença de caminho ∆𝐿 = |𝑑1 − 𝑑2 | percorrido pelas
ondas deve ser igual a um múltiplo inteiro ímpar e maior que zero, da metade do Comprimento
de Onda λ.
𝜆
∆𝐿 = 𝑁º𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜 ⋅
í𝑚𝑝𝑎𝑟 2
Se definirmos 𝑛 = 0, 1, 2, 3, 4, 5 …, então podemos escrever estas relações mais
formalmente:
𝜆
∆𝐿𝐼𝑛𝑡.𝐶𝑜𝑛𝑠 = 𝑛 ⋅ 𝜆 ∆𝐿𝐼𝑛𝑡.𝐷𝑒𝑠𝑡 = (2 ⋅ 𝑛 + 1) ⋅
2
Onde ∆𝑳 = |𝒅𝟏 − 𝒅𝟐 | e 𝒏 = 𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒, 𝟓 …
O Efeito Doppler se trata de um fenômeno ondulatório que causa uma mudança no valor
da Frequência percebida por um receptor quando existe um movimento relativo dele com a fonte
de ondas.
Efeito Doppler para o Som: relação entre a Frequência detectada pelo observador ou
receptor fo, a Velocidade das ondas sonoras no meio, sem vento, com a fonte e o observador
alinhados, e a Frequência e a Velocidade da fonte emissora.
𝑓𝑜 𝑓𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒
=
(𝑉𝑆𝑜𝑚 ± 𝑉𝑜 ) (𝑉𝑆𝑜𝑚 ∓ 𝑉𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 )
Em caso de aproximação, utilizar os sinais superiores (+ e -). Em caso de afastamento,
utilizar os sinais inferiores (- e +).
____________________________________________________________________________
𝐿
𝜆𝑛 = 2 ⋅
𝑛
Esta equação vale para sons em cordas fixas nas duas extremidades e para sons em
tubos abertos nas duas extremidades.
𝐿
𝜆𝑛 = 4 ⋅
𝑛í𝑚𝑝𝑎𝑟
Esta relação é válida para sons em tubos fechados em uma das extremidades.
A Intensidade de uma onda é definida pela razão entre a Potência emitida pela Área na
qual esta Taxa de Energia está distribuída.
𝑃
𝐼=
𝐴
[𝑃 ] 𝑊 𝐽 𝑁 𝑘𝑔
[𝐼] = = = = =
[𝐴] 𝑚2 𝑠 ⋅ 𝑚2 𝑠 ⋅ 𝑚 𝑠 3
A Intensidade sonora de uma fonte pontual é inversamente proporcional ao quadrado da
distância até ela.
1
𝐼∝ 2
𝑑
Nível de Intensidade Sonora, a NIS. Esta escala vai de zero a 120, de forma que o zero
indica o limiar da audibilidade e o 120 indica o limiar da dor. A Unidade de medida utilizada para
o NIS é o decibel, cujo símbolo é o dB.
𝐼
𝑁𝐼𝑆 (𝑑𝐵) = 10 ⋅ log
𝐼0
4) LISTA DE EXERCÍCIOS
E) O feixe refratado não sofre qualquer alteração de cor, mantendo seu comprimento de onda
ao entrar na água.
B) a galáxia não está em rotação, de forma que a diferença nas frequências se dá pelo fato
de as estrelas emitirem luz de maneira diferente, conforme suas temperaturas e tamanhos.
C) a galáxia está em rotação, de forma que as estrelas do lado esquerdo da galáxia se
aproximam da Terra, enquanto as do lado direito se afastam.
D) a galáxia está em rotação, de forma que as estrelas do lado direito apresentam um efeito
óptico devido às lentes gravitacionais.
E) a galáxia não apresenta rotação e certamente seus equipamentos estão descalibrados.
B) enquanto o ciclista percebe os três sinais com frequência igual a f o, o pedestre percebe os
mesmos três sinais com frequências menor, maior e menor que f o, respectivamente.
C) enquanto o ciclista percebe os três sinais com frequência igual a f o, o pedestre percebe os
mesmos três sinais com frequências menor, igual e maior que f o, respectivamente.
D) ambos percebem os três sinais com frequências iguais a f o.
E) enquanto o pedestre percebe os três sinais com frequência igual a fo, o ciclista percebe os
mesmos três sinais com frequências maior, igual e menor que f o, respectivamente.
O fenômeno ondulatório que ocorre com o feixe logo após ter passado pelo anteparo
II é o da
A) Difração.
B) Refração.
C) Interferência.
D) Polarização.
E) Reflexão.
C) 4V/5L
D) 5L/4V
E) 2V/5L
16. (2020/ESTRATÉGIA VESTIBULARES/ Prof. Lucas Costa) Um sinal sonoro é emitido por
uma sirene com frequência fundamental igual a 51000min-1. Sabe-se que a velocidade
de propagação das ondas sonoras no local vale 1224km/h. O comprimento de ondas
associado a este sinal sonoro vale
a) 2,4km
b) 0,24m
c) 0,024m
d) 40cm
e) 0,4cm
C) 76cm e 2,27s.
D) 76cm e 2,27ms.
E) 13,1cm e 2,27ms.
A) 0,4m e 850Hz.
B) 0,6m e 567Hz.
C) 0,8m e 425Hz.
D) 1,0m e 340Hz.
E) 1,25m e 272Hz.
Nestas mesmas condições, essa corda pode apresentar outros modos de vibração,
como o segundo harmônico apresentado abaixo.
O quarto modo de vibração para essa corda e seu respectivo comprimento de onda
estão apresentados corretamente na alternativa
A) 1 m
B) 2/3 m
C) 3/2 m
D) 1/2 m
E) 3/4 m
a) 𝟏, 𝟑 ⋅ 𝟏𝟎𝟒
b) 𝟐, 𝟔 ⋅ 𝟏𝟎𝟐
c) 𝟒, 𝟐 ⋅ 𝟏𝟎𝟑
d) 𝟓, 𝟐 ⋅ 𝟏𝟎𝟓
e) 𝟑, 𝟔 ⋅ 𝟏𝟎𝟏
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e III.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
Uma frente de ondas retas, no interior de uma cuba, atinge uma barreira que possui
uma fenda. O trem de ondas, ao encontrar a barreira tende a
a) continuar a sua propagação em direção retilínea, em função do princípio retilíneo de
propagação de ondas.
b) sofrer reflexão e voltar sem ser capaz de atravessar a barreira devido ao fenômeno da
refração.
c) sofrer difração e avançar em todas as direções na superfície da água, fenômeno que ocorre
de forma mais expressiva quando o comprimento de onda é próximo ao tamanho da fenda
d) sofrer difração e avançar em todas as direções na superfície da água, fenômeno
enfraquecido quando o comprimento de onda é próximo ao tamanho da fenda
e) sofrer difração e avançar em todas as direções na superfície da água, fenômeno indiferente
em relação ao comprimento de onda e ao tamanho da fenda
d) 𝟖𝟗𝟎 𝑯𝒛
e) 𝟗𝟑𝟎 𝑯𝒛
Note e adote:
A velocidade do som no ar é de 𝟑𝟒𝟎 𝒎/𝒔.
As dimensões do drone podem ser desprezadas.
Após um certo intervalo de tempo, percebe-se que o pulso refratado percorreu uma
distância 5 vezes menor que a distância percorrida pelo pulso refletido.
Acerca da situação proposta, podemos afirmar que
a) 𝝁𝑨 = 𝝁𝑩 /𝟐𝟓, o pulso refletido sofre inversão de fase e o refratado não.
b) 𝝁𝑨 = 𝝁𝑩 /𝟓, o pulso refletido sofre inversão de fase e o refratado não.
c) 𝝁𝑨 = 𝝁𝑩 /𝟐𝟓, o pulso refratado sofre inversão de fase e o refletido não.
d) 𝝁𝑨 = 𝝁𝑩 /𝟓, o pulso refratado sofre inversão de fase e o refletido não.
e) 𝝁𝑨 = 𝟓 ⋅ 𝝁𝑩 o pulso refletido sofre inversão de fase e o refratado não.
Note e adote:
As trações nas duas cordas têm mesmo módulo.
33. (UFLA-MG/2009) 10. (UFLA MG/2009) Uma ambulância desloca-se ao longo de uma
estrada retilínea com velocidade constante, soando sua sirene S (figura abaixo). O
esquema CORRETO indicado nas alternativas abaixo que representa a propagação das
ondas sonoras dessa sirene é:
A)
B)
C)
D)
Escala do Violão
Fonte: Shutterstock.
A Força Tensora para se obter a afinação adequada está mais próximo de
a) 1200N
b) 276N
c) 7000N
d) 70N.
e) 7N
Note e Adote
1” = 2,5cm
Tamanho total da escala do violão: 65cm.
Densidade do aço: 8g/cm³
A corda tem geometria cilíndrica.
Assuma π=3.
Caso o recipiente no qual o cubo C está contido seja completamente preenchido com
um líquido de densidade igual a 𝟏, 𝟓 𝒈/𝒄𝒎³, qual o harmônico será estabelecido na
corda?
A) 1º Harmônico
B) 2º Harmônico
C) 3º Harmônico
D) 4º Harmônico
E) 5º Harmônico
Gabarito
1) A 2) B 3) E
4) A 5) D 6) D
7) A 8) E 9) A
34) D 35) B
𝑉 =𝜆⋅𝑓
340 = 10 ⋅ 10−3 ⋅ 𝑓
340
=𝑓
10 ⋅ 10−3
𝑓 = 340 ⋅ 102 = 34000 𝐻𝑧 > 20000𝐻𝑧
V – INCORRETA.
A Intensidade de uma onda sonora está relacionada diretamente à Amplitude, nos
permitindo diferenciar um som forte de um som fraco.
Gabarito: “A”
D) a galáxia está em rotação, de forma que as estrelas do lado direito apresentam um efeito
óptico devido às lentes gravitacionais.
E) a galáxia não apresenta rotação e certamente seus equipamentos estão descalibrados.
Comentários
Conforme o Efeito Doppler, um receptor que se aproxima de uma fonte emissora de ondas
percebe uma frequência maior que as ondas emitidas originalmente pela fonte, enquanto que
um receptor que se afasta de uma fonte percebe uma frequência menor que as emitidas
originalmente pela fonte.
As frequências das ondas percebidas ou detectadas por um receptor somente serão
idênticas às emitidas pela fonte se eles não se moverem entre si.
Como o lado direito da galáxia tem espectros luminosos característicos deslocados para
valores de frequências maiores, então este lado está em aproximação com o astrônomo aqui na
Terra. Da mesma forma, as estrelas do lado esquerdo estão em afastamento, fazendo com que
se conclua o fato da galáxia estar rotacionado.
Gabarito: “A”
Comentários
Por efeito Doppler, quando um receptor se aproxima da fonte, ele percebe uma frequência
maior que a originalmente emitida pela fonte. Quando um receptor de afasta, ele percebe uma
frequência menor que a originalmente emitida pela fonte. Se não houver movimento relativo entre
fonte e receptor, então não há diferença entre a frequência percebia e a emitida.
Assim, para o ciclista, que se move junto à buzina, não há qualquer alteração da
frequência percebida em relação à emitida, fazendo com que perceba, durante as situações de
aproximação, passagem e afastamento do pedestre, a mesma frequência f o.
Já o pedestre irá perceber uma frequência maior que f o durante a aproximação, uma
frequência igual a fo durante a passagem, e uma frequência menor que f o durante o afastamento
do ciclista.
Gabarito: “A”
O fenômeno ondulatório que ocorre com o feixe logo após ter passado pelo anteparo
II é o da
A) Difração.
B) Refração.
C) Interferência.
D) Polarização.
E) Reflexão.
Comentários
Ao passar pelo anteparo com a fenda dupla, anteparo II, as ondas se interferem e atingem
o anteparo III, caracterizando o fenômeno da Interferência.
Ao passar pela fenda do obstáculo I e pelas fendas do obstáculo II, a luz sofreu Difração.
Portanto, logo após ter passado pelo anteparo II, temos o fenômeno da Interferência.
A Reflexão se caracteriza pelo retorno de uma onda ao atingir um obstáculo.
A Difração se caracteriza pela mudança de meio de propagação.
A polarização ocorre quando se seleciona uma direção de vibração transversal.
Gabarito: “C”
Comprimento de Onda λ
Então, podemos escrever a seguinte relação:
4
𝜆 = ⋅𝐿
5
Para calcular a frequência, usamos:
𝑉 =𝜆⋅𝑓
4
𝑉= ⋅𝐿⋅𝑓
5
5⋅𝑉
𝑓=
4⋅𝐿
Gabarito: “A”
16. (2020/ESTRATÉGIA VESTIBULARES/ Prof. Lucas Costa) Um sinal sonoro é emitido por
uma sirene com frequência fundamental igual a 51000min -1. Sabe-se que a velocidade
de propagação das ondas sonoras no local vale 1224km/h. O comprimento de ondas
associado a este sinal sonoro vale
a) 2,4km
b) 0,24m
c) 0,024m
d) 40cm
e) 0,4cm
Comentários
O comprimento de onda associado a um sinal sonoro de frequência f que se propaga com
velocidade V pode ser obtido a partir da relação abaixo:
𝑉 =𝜆⋅𝑓
Uma frequência de 51000min-1 se equivale a 850Hz, pois 1min-1 é equivalente a 60s-1,
que é 60Hz.
1 min-1 -------------------- (1/60) Hz = (1/60) s-1
51000 min-1 -------------------- f
Assim, a frequência do sinal da sirene vale f = 850Hz.
Como a velocidade de propagação das ondas sonoras no local vale 1224km/h, o
comprimento de onda fica:
Dados: V=1224km/h=1224/3,6=340m/s f=850Hz
340 = 𝜆 ⋅ 850
340
=𝜆
850
1
𝜆= = 0,4𝑚 = 40𝑐𝑚
2,5
Gabarito: “D”.
d) modificar a amplitude de vibração das ondas na corda ao reduzir a força tensora, fazendo
com que a frequência fundamental também diminua, até atingir a afinação.
e) diminuir o comprimento de onda na corda aumentando a força tensora, fazendo com que
a frequência fundamental reduza até atingir afinação.
Comentários
No caso de um violão, a frequência fundamental de vibração de uma corda é modificada
pelo músico a partir da mudança no “aperto” da corda.
Esse “aperto” nada mais é que a força tensora na corda.
Modificar a força tensora na corda fará com que a velocidade de propagação das ondas
seja modificada, conforme a relação apresentada pela Equação de Taylor.
𝐹𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜
𝑉𝑜𝑛𝑑𝑎𝑠 = √
𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 𝜇
335 = 𝜆 ⋅ 440
335
𝜆= = 0,76 = 76 𝑐𝑚
440
O período pode ser obtido pela seguinte relação:
1
𝑇=
𝑓
1
𝑇= = 2,27 ⋅ 10−3 = 2,27 𝑚𝑠
440
Gabarito: “D”
Comprimento de Onda λ
Nestas mesmas condições, essa corda pode apresentar outros modos de vibração,
como o segundo harmônico apresentado abaixo.
O quarto modo de vibração para essa corda e seu respectivo comprimento de onda
estão apresentados corretamente na alternativa
A) 1 m
B) 2/3 m
C) 3/2 m
D) 1/2 m
E) 3/4 m
Comentários
Como as extremidades da corda estão afastadas por 1 m, os comprimentos de onda
associados aos harmônicos ficam:
1º Harmônico - Fundamental
2º Harmônico
3º Harmônico
4º Harmônico
Gabarito: “D”
c) Correta. A corda com a extremidade móvel, a onda será refletida sem mudança de fase,
enquanto na corda com a extremidade fixa, ocorrerá a mudança de fase.
d) Incorreta. Ocorrerá reflexão em ambas as cordas. Na corda com extremidade móvel
haverá reflexão com mudança de fase.
e) Incorreta. Na reflexão não há mudança na amplitude da onda.
Gabarito: “C”
Os registros barométricos da época indicam que o som tinha 172 decibéis a 150
quilômetros do vulcão. Parece pouco. Uma britadeira na orelha, por exemplo, emite 100
decibéis, e não chega a parecer do dia do Juízo Final.
https://super.abril.com.br/ciencia/o-som-mais-alto-da-historia/
Acesso em 08/05/2020
Com base em seus conhecimentos, e no texto, temos que
a) Para a Física, o som mais alto é aquele de maior frequência, tendo sido essa a premissa
usada pelo autor ao escrever o texto.
b) O som mais agudo é aquele de maior frequência, e foi esse o tipo de som emitido pelo
Krakatoa.
c) Para a Física, o som mais alto é aquele de maior frequência, tendo o autor tentado fazer
referência ao som de maior intensidade supostamente já registrado.
d) A intensidade sonora pode ser medida em uma escala linear, cuja unidade são os decibéis.
e) O som emitido pelo vulcão é 1,72 vezes mais intenso que o percebido quando uma
britadeira é operada próxima a um ser humano.
Comentários
a) Incorreta. Para a Física, o som mais alto é aquele de maior frequência. Contudo, o autor
quis fazer referência ao suposto som de maior intensidade já registrado, e o não e de maior
altura.
b) Incorreta. O som mais agudo é aquele de maior frequência, mas não temos certeza da
frequência do som emitido pelo vulcão. O que o autor tentou citar, foi um som de grande
intensidade.
c) Correta. Para a Física, o som mais alto é aquele de maior frequência, tendo o autor
tentado fazer referência ao som de maior intensidade supostamente já registrado. Temos como
evidência disso, o fato dele ter citado a escalada de intensidade sonora em decibéis ainda no
texto.
d) Incorreta. A intensidade sonora pode ser medida em uma escala logarítmica, cuja
unidade são os decibéis.
e) Incorreta. A escala de intensidade sonora não é linear. Sendo assim, devemos assumir
que o som emitido pelo vulcão será bem mais intenso que somente 1,72 vezes o percebido
quando uma britadeira é operada próxima a um ser humano.
Gabarito: “C”
III- A difração que ocorre quando uma onda atravessa uma fenda é tanto mais
acentuada quanto maior for o comprimento de onda da onda.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e III.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
Comentários
I – Correta. A difração pode ocorrer tanto em ondas mecânicas, como as sonoras, quanto
em ondas eletromagnéticas, como a luz.
II – Correta. O fenômeno da difração ocorre de maneira mais acentuada se o obstáculo,
como a fenda, tiver tamanho da mesma ordem de grandeza do comprimento da onda, ou menor.
III – Correta. Quanto maior o comprimento da onda, ou menor o comprimento da fenda,
mais pronunciado será o fenômeno da difração.
Gabarito: “E”
Uma frente de ondas retas, no interior de uma cuba, atinge uma barreira que possui
uma fenda. O trem de ondas, ao encontrar a barreira tende a
a) continuar a sua propagação em direção retilínea, em função do princípio retilíneo de
propagação de ondas.
b) sofrer reflexão e voltar sem ser capaz de atravessar a barreira devido ao fenômeno da
refração.
c) sofrer difração e avançar em todas as direções na superfície da água, fenômeno que ocorre
de forma mais expressiva quando o comprimento de onda é próximo ao tamanho da fenda
d) sofrer difração e avançar em todas as direções na superfície da água, fenômeno
enfraquecido quando o comprimento de onda é próximo ao tamanho da fenda
c) 𝟖𝟏𝟎 𝑯𝒛
d) 𝟖𝟗𝟎 𝑯𝒛
e) 𝟗𝟑𝟎 𝑯𝒛
Note e adote:
A velocidade do som no ar é de 𝟑𝟒𝟎 𝒎/𝒔.
As dimensões do drone podem ser desprezadas.
Comentários
A onda recebida pela duna é refletida e retorna ao drone. Portanto, ocorre efeito Doppler
para a frequência que chega à duna, já que o drone é uma fonte móvel.
𝑣𝑠
𝑓1 = 𝑓0 ⋅
𝑣𝑠 − 20
Em seguida, temos o efeito Doppler para a frequência que chega até o drone.
𝑣𝑠 + 20
𝑓2 = 𝑓1 ⋅
𝑣𝑠
Finamente:
𝑣𝑠 + 20
𝑓2 = 𝑓0 ⋅
𝑣𝑠 − 20
340 + 20
𝑓2 = 𝑓0 ⋅
340 − 20
360
𝑓2 = 640 ⋅ = 2 ⋅ 360 = 720 𝐻𝑧
320
Gabarito: “B”
Após um certo intervalo de tempo, percebe-se que o pulso refratado percorreu uma
distância 5 vezes menor que a distância percorrida pelo pulso refletido.
Acerca da situação proposta, podemos afirmar que
a) 𝝁𝑨 = 𝝁𝑩 /𝟐𝟓, o pulso refletido sofre inversão de fase e o refratado não.
b) 𝝁𝑨 = 𝝁𝑩 /𝟓, o pulso refletido sofre inversão de fase e o refratado não.
c) 𝝁𝑨 = 𝝁𝑩 /𝟐𝟓, o pulso refratado sofre inversão de fase e o refletido não.
d) 𝝁𝑨 = 𝝁𝑩 /𝟓, o pulso refratado sofre inversão de fase e o refletido não.
Quando indo de uma corda de menor densidade linear para outra de densidade linear
maior., o pulso refletido sofre inversão de fase e o refratado não. Com isso ficamos entre as
alternativas “a”, “b” e “e”.
Devemos usar a equação de Taylor para relacionarmos as massas específicas das duas
cordas:
𝐹𝑇
𝑣𝑓𝑖𝑜 = √
𝜇𝑙
Como nos foi dito que o pulso refratado percorreu uma distância 5 vezes menor que a
distância percorrida pelo pulso refletido:
𝑣𝐴 = 5 ⋅ 𝑣𝐵
𝐹𝑇 𝐹𝑇
√ =5⋅√
𝜇𝐴 𝜇𝐵
𝐹𝑇 𝐹𝑇
= 25 ⋅
𝜇𝐴 𝜇𝐵
𝐹𝑇 𝐹𝑇
= 25 ⋅
𝜇𝐴 𝜇𝐵
𝜇𝐵
𝜇𝐴 =
25
Gabarito: “A”
b) 𝟑𝟑, 𝟒 𝒎𝒔
c) 𝟒𝟖, 𝟏 𝒎𝒔
d) 𝟕𝟓, 𝟐 𝒎𝒔
e) 𝟗𝟑, 𝟖 𝒎𝒔
Note e adote:
A corda é ideal, de secção transversal constante, homogênea, comprimento de 𝟐𝟓𝟎 𝒄𝒎,
𝟒𝟎𝟎 𝒈 de massa e tracionada por uma força de 𝟐𝟓𝟔 𝑵.
As fontes são simples e ideais.
Comentários
Para determinarmos a velocidade de propagação dos pulsos, devemos recorrer a
equação de Taylor. Precisamos calcular a massa específica linear da corda através da razão
entre sua massa e seu comprimento.
𝑚
𝜇𝑙 =
𝐿
Substituindo a massa, convertida para 𝑘𝑔, e o comprimento em metros. Temos:
400 ⋅ 10−3 4 ⋅ 102 ⋅ 10−3
𝜇𝑙 = = = 1,6 ⋅ 10−1 𝑘𝑔/𝑚
250 ⋅ 10−2 2,5 ⋅ 102 ⋅ 10−2
Agora podemos aplicar a equação de Taylor:
𝐹𝑇
𝑣𝑓𝑖𝑜 = √
𝜇𝑙
Substituindo-se os valores fornecidos:
256 256 ⋅ 102 16 ⋅ 10
𝑣𝑓𝑖𝑜 = √ = √ = = 40 𝑚/𝑠
1,6 ⋅ 10−1 16 4
No segundo encontro dos pulsos, cada um deles terá percorrido 1,5 vezes o comprimento
da corda, daí:
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= ⇒ ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
1,5 ⋅ 𝐿 1,5 ⋅ 2,5
∆𝑡 = = = 0,09375 𝑠 ≅ 93,8 𝑚𝑠
𝑣𝑝𝑢𝑙𝑠𝑜 40
Gabarito: “E”
III – Incorreta. São os tubos fechados em uma das extremidades que apenas emitem o
som fundamental e os harmônicos de ordem ímpar.
Gabarito: “D”
d) 𝟐𝟎 𝒎/𝒔
e) 𝟗, 𝟎 𝒎/𝒔
Comentários
Na questão há um movimento relativo entre a fonte emissora de ondas e o observador,
logo, existe aí o Efeito Doppler, que trata da variação da frequência aparente da onda devido à
essa movimentação. Devemos, primeiramente, encontrar a frequência real 𝑓𝑟 que as ondas
sonoras da sirene estão sendo emitidas (lembrando sempre de colocar as unidades no Sistema
Internacional).
𝑣𝑠 = 𝜆𝑠 ⋅ 𝑓𝑟
340
𝑓𝑟 = = 680 𝐻𝑧
0,5
Agora, a partir da equação geral do Efeito Doppler para movimentação mútua da fonte
emissora das ondas e do observador, temos:
𝑣𝑠 ± 𝑣𝑐
𝑓𝑎𝑝 = ⋅𝑓
𝑣𝑠 ± 𝑣𝑎 𝑟
Onde 𝑣𝑎 é a velocidade da ambulância.
Para a questão, temos o observador se afastando da fonte, logo, faremos a subtração das
velocidades. A fonte (ambulância) se aproxima do carro, por isso, a subtração também será
utilizada no denominador.
340 − 25
700 = ⋅ 680
340 − 𝑣𝑎
315 700
=
340 − 𝑣𝑎 680
214200 = 238000 − 700 ⋅ 𝑣𝑎
(238000 − 214200)
𝑣𝑎 = = 34
700
O módulo da velocidade relativa entre a ambulância e o observador será então:
𝑣𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 = |25 − 34| = 9,0 𝑚/𝑠
Gabarito: “E”
33. (UFLA-MG/2009) 10. (UFLA MG/2009) Uma ambulância desloca-se ao longo de uma
estrada retilínea com velocidade constante, soando sua sirene S (figura abaixo). O
esquema CORRETO indicado nas alternativas abaixo que representa a propagação das
ondas sonoras dessa sirene é:
A)
B)
C)
D)
Comentários
Ao emitir ondas sonoras e se mover para a direita, as frentes de onda ficarão comprimidas
na parte da frente da ambulância, caracterizando o Efeito Doppler, conforme apresentado na
alternativa A.
Embora a alternativa C também apresente uma compressão das frentes de onda na parte
frontal, neste caso somente teríamos a configuração desta alternativa se a ambulância se
movesse muito rapidamente, quase na mesma velocidade do som, comprimindo todas as frentes
de onda em uma única.
Gabarito: “A”
Escala do Violão
Fonte: Shutterstock.
A Força Tensora para se obter a afinação adequada está mais próximo de
a) 1200N
b) 276N
c) 7000N
d) 70N.
e) 7N
Note e Adote
1” = 2,5cm
Tamanho total da escala do violão: 65cm.
Densidade do aço: 8g/cm³
A corda tem geometria cilíndrica.
Assuma π=3.
Comentários
Para o cálculo da Força Tensora sobre a corda, devemos utilizar a Equação de Taylor:
2
𝑇
𝑉𝑃𝑟𝑜𝑝 =
𝜇
Onde μ é a Densidade Linear de Massa:
𝑚
𝜇=
𝐿
L é o tamanho da escala do violão e a massa pode ser obtida pela definição de Densidade
Volumétrica:
𝑚
𝑑=
𝑉
Como a corda tem geometria cilíndrica, seu volume pode ser calculado:
𝑉 = 𝐴𝑆𝑒çã𝑜 ⋅ 𝐿
Assim, temos que:
𝜋 ⋅ 𝐷2
𝑉= ⋅𝐿
4
A massa fica:
𝜋 ⋅ 𝐷2
𝑚= ⋅𝐿⋅𝑑
4
A Densidade Linear de Massa fica:
𝜋 ⋅ 𝐷2
𝜇= ⋅𝑑
4
Para determinarmos a Velocidade de Propagação, podemos utilizar a equação abaixo:
𝑉𝑃𝑟𝑜𝑝 = 𝜆 ⋅ 𝑓
O comprimento de onda associado à frequência do primeiro harmônico fundamental de
vibração da corda tem o dobro do tamanho da escala do violão.
Assim,
𝑉 = 2⋅𝐿⋅𝑓
Assim, ficamos com a expressão final:
2
𝑇 = 𝜇 ⋅ 𝑉𝑃𝑟𝑜𝑝
𝜋 ⋅ 𝐷2
𝑇= ⋅ 𝑑 ⋅ (2 ⋅ 𝐿 ⋅ 𝑓 ) 2
4
𝑇 = 𝜋 ⋅ 𝐷2 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝐿2 ⋅ 𝑓 2
Dados: π=3 D=0,010”=0,025cm=0,00025m d=8g/cm³=8000kg/m³
L=65cm=065m f=330Hz
𝑇 = 3 ⋅ 0,00025 ⋅ 8000 ⋅ 0,652 ⋅ 3302 = 69𝑁
2
Gabarito: “D”
Caso o recipiente no qual o cubo C está contido seja completamente preenchido com
um líquido de densidade igual a 𝟏, 𝟓 𝒈/𝒄𝒎³, qual o harmônico será estabelecido na
corda?
A) 1º Harmônico
B) 2º Harmônico
C) 3º Harmônico
D) 4º Harmônico
E) 5º Harmônico
Comentários
A velocidade de uma onda em uma corda tensionada é calculada pela tensão aplicada na
corda e pela densidade linear da corda.
𝐹𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜
𝑣=√
𝜇𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟
Já a força de tensão na corda corresponde ao peso do cubo C suspenso. Sua massa
corresponde à:
𝑚 =𝑑∙𝑉
Sendo o volume de um cubo o valor de sua aresta ao cubo:
𝑚 = 2 ∙ 5³
𝑚 = 250 𝑔
Sabendo que a densidade linear da corda corresponde a 0,1 kg/m, a velocidade de
propagação da onda na corda equivale à:
𝑚𝑔
𝑣=√
𝜇𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟
0,25 ∙ 10
𝑣=√
0,1
2,5
𝑣=√
0,1
𝑣 = √25
𝑣 = 5 𝑚/𝑠
Assim, o comprimento de onda de uma onda nesta corda vale:
𝑣 =𝜆∙𝑓
5 = 𝜆 ∙ 500
5
𝜆=
500
1
𝜆=
100
𝜆 = 1 × 10−2 𝑚
Na figura percebemos o primeiro harmônico, o que corresponde a meio comprimento de
onda. Assim, o comprimento da corda, na região em que a onda é formada é de 0,5 × 10−2 𝑚.
Ao preencher o recipiente com água agem sobre o cubo C a força peso e o empuxo. O
valor do empuxo é de:
𝐸 = 𝜌𝑙𝑖𝑞 𝑔𝑉𝑠𝑢𝑏
A densidade do líquido equivale a 1500 kg/m³ e o volume submerso do cubo C ao seu
volume total.
𝐸 = 1500 ∙ 10 ∙ (5 × 10−2 )3
𝐸 = 15 × 103 ∙ 125 × 10−6
𝐸 = 1875 × 10−3
𝐸 = 1,875 𝑁
A nova força de tração sobre a corda será a diferença das forças peso e empuxo. Portanto,
a nova velocidade de propagação da onda na corda será:
𝑃−𝐸
𝑣=√
𝜇𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟
2,5 − 1,875
𝑣=√
0,1
0,625
𝑣=√
0,1
𝑣 = √6,25
𝑣 = √625 × 10−2
𝑣 = 25 × 10−1
𝑣 = 2,5 𝑚/𝑠
O novo comprimento de onda estabelecido na corda será:
𝑣 =𝜆∙𝑓
2,5 = 𝜆 ∙ 500
2,5
𝜆=
500
25
𝜆=
5000
5
𝜆=
1000
𝜆 = 5 × 10−3 𝑚
Como a corda apresenta um comprimento de 0,5 × 10−2 𝑚, então basta utilizarmos o fato
de que o comprimento de onda de qualquer harmônico em uma corda será:
2𝐿
𝜆𝑁 =
𝑁
Sendo L o comprimento da corda e N o número do correspondente harmônico.
−3
2 ∙ 0,5 × 10−2
5 × 10 =
𝑁
1 × 10−2
𝑁=
5 × 10−3
𝑁 = 0,2 × 101
𝑁=2
Assim, estabeleceremos o segundo harmônico.
Gabarito: “B”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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• Versão 1: 30/03/2023.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 13.ed. Tradução de Trieste Ricci. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
• HEWITT, Paul G. Fundamentos de Física Conceitual. 1.ed. Tradução de Trieste Ricci. Porto
Alegre: Bookman.
• GASPAR, Alberto. Física. 2.ed. São Paulo: Editora Ática, 2009, Todos os Volumes.
• MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física. 5.ed. São Paulo: Scipione,
2000, Todos os Volumes.
• RESNICK, HALLIDAY, Jearl Walker. Fundamentos de Física. 10ª ed. LTC. Todos os
Volumes.