Atividades Suplementares
Resoluções das atividades
Capítulo 5 As Grandes Navegações e a
Revolução Comercial
1 O comércio europeu com o Oriente era feito entre rotas
marítimas e terrestres. O deslocamento das mercado-
rias se dava nas cidades, que atuavam como entrepos-
tos comerciais e nas quais ocorria o intercâmbio econô-
mico. O principal entreposto comercial dessa rota era a
cidade de Constantinopla, localizada na fronteira entre
a Europa e a Ásia. A partir de entrepostos como Cons-
tantinopla, as mercadorias orientais eram encaminha-
das para a Europa pelo Mar Mediterrâneo, e essa rota
era dominada por cidades italianas, como Gênova e
Veneza. Os portugueses, por sua vez, iniciaram um pro-
cesso de expansão marítima rumo ao Oceano Atlântico,
tendo como objetivo alcançar as Índias contornando o
continente africano.
2 Espera-se que os alunos mencionem a localização geo-
gráfica favorável, o acúmulo de experiências náuticas
com a tradição de navegação em Portugal; a aliança
entre a monarquia portuguesa e a nascente burguesia
mercantil; o desenvolvimento de inovações técnicas e a
presença de um ambiente cultural favorável à inovação,
como a existência dos grupos de estudos náuticos que
ficaram conhecidos como Escola de Sagres.
3 D
As Grandes Navegações representaram um período
de grande desbravamento de terras desconhecidas, a
fim de explorar novos setores para comércio. Navegar
também significou a dominação dos povos da América,
Oceania e África na busca de ampliar as riquezas das
potências. Percebe-se, pelo contexto apresentado no
trecho, que o motivo central das Grandes Navegações
era a expansão econômica e mercantil.
4 O texto se refere à carta náutica. Esta era uma repre-
sentação cartográfica que visava facilitar a navegação,
permitindo uma melhor orientação marítima. Em termos
mais precisos, a carta náutica trazia representações dos
oceanos e massas de água navegáveis de uma região,
bem como delineava regiões litorâneas e baías, ofere-
cendo referências de relevo, distâncias marítimas etc.
5 A
A rota mencionada por Colombo sugere uma mudança
no trajeto convencional, que seria o caminho às Índias
em direção ao Oriente. Ir, “pelo caminho do Ocidente”,
em uma compreensão da Terra como uma superfície
plana seria ilógico. Sendo assim, a sugestão de se inver-
7o ano – Ensino Fundamental – Livro 1
ter a direção do percurso representava a convicção de
que a superfície terrestre seria esférica.
6 C
As Grandes Navegações, iniciadas em 1492 por
Colombo, ganharam corpo no século XVI na figura de
Américo Vespúcio. A fim de desbravar novos caminhos
em direção às Índias, esses navegadores encontraram
outro continente, que até então era desconhecido pelos
europeus.
7 A recusa das demais nações europeias em aceitar como
legítimo o Tratado de Tordesilhas resultou em um cená-
rio de conflito e forte disputa entre as potências do
período. Os países excluídos do tratado organizaram
colônias na América do Norte, caso da Inglaterra e da
França, assim como procuraram tomar territórios portu-
gueses na América do Sul, o que pode ser observado
nas incursões de franceses e holandeses.
8 A chegada dos europeus nos territórios americanos
e sua respectiva conquista e colonização foram extre-
mamente problemáticas para os povos originários. Em
busca de riquezas econômicas, os colonizadores euro-
peus converteram as populações nativas em mão de
obra escravizada, impondo condições de vida e trabalho
precárias. As populações indígenas perderam a autono-
mia sobre suas terras e riquezas naturais, sofrendo tam-
bém com o processo de imposição de cultura e religião
diferentes.
9 B
A expansão marítima europeia trouxe uma modificação
no contexto histórico daquela época, pois o conheci-
mento e exploração dos continentes se tornou possível.
Esse processo consolidou a burguesia europeia e inten-
sificou a circulação de bens e mercadorias produzidos
nos territórios colonizados e vendidos nos países colo-
nizadores.
10 Dois setores sociais, em especial, beneficiaram-se do
processo levado a cabo com a política econômica mer-
cantilista. Por um lado, houve o fortalecimento da rea-
leza na medida em que o Estado desempenhava papel
ativo na regulação econômica. A conquista de colônias,
o maior acesso a mercados comerciais e a política de
arrecadação de impostos propiciavam a transferência
de recursos vultosos aos cofres reais. Por outro lado,
a burguesia mercantil se beneficiava do estímulo ao
comércio intercontinental e colonial, acumulando recur-
sos financeiros em níveis elevados. A regulação do mer-
cado colonial e a prática do protecionismo econômico
nas metrópoles favoreciam a burguesia ascendente no
acesso a mercados consumidores de grande potencial.
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 Atividades Suplementares

11 A balança comercial era a análise e a medida dos pro-

dutos importados e exportados por uma determinada
nação. Ao se contrapor os produtos vendidos e os pro-
dutos adquiridos no mercado internacional, observava-
-se a maior entrada ou a maior saída de riquezas de uma
nação, especialmente de metais preciosos. Assim, para
atingir uma balança econômica favorável, as nações
europeias recorriam a uma série de expedientes. Por
exemplo, adotavam políticas alfandegárias protecionis-
tas elevando as taxas de importação, o que, em tese,
poderia conferir maior competitividade à produção
nacional. A conquista e a formação de colônias possi-
bilitavam um maior fluxo de riquezas para a metrópole,
especialmente pela instituição de procedimentos admi-
nistrativos, como o pacto colonial, que determinava o
monopólio de comércio com a colônia e a proibição da
produção de bens manufaturados.

2 7o ano – Ensino Fundamental – Livro 1