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Portugal foi um país pioneiro em várias medidas entre a Idade Média e a Idade Moderna.
Ainda no século XIII, tornou-se o primeiro
Estado formalizado na Europa, após a expulsão
dos mouros da Península Ibérica, movimento
denominado “Reconquista”, o que lhe favoreceu
em vários aspectos. Com uma unificação política
garantida, a condição de primeiro país
incentivou novos investimentos dentro do
panorama que se tinha no Velho Mundo.
Naquela época, o comércio era muito
fundamentado nas negociações de produtos feitas no Mar Mediterrâneo. Entretanto, com a
conquista dos turcos nessa rota de navegação, houve a necessidade de se buscar novos caminhos
para se obter as especiarias oriundas do Oriente, que tanto agradava ao mercado europeu.
Portugal reunia condições favoráveis para os negócios que marcavam o momento, era um
país já unificado, dispunha de uma condição geográfica favorável para se lançar ao mar e
contava com um grupo de investidores interessados nos negócios marítimos.
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A expansão marítima
portuguesa caracterizou-se
por duas vertentes. A
primeira, de aspecto
imediatista, realizada ao
norte do continente
africano, visava à obtenção
de riquezas acumuladas
naquelas regiões através de
prática de pilhagens. Na
segunda vertente, o objetivo
colocava-se mais a longo prazo, já que se buscava conquistar pontos estratégicos das rotas
comerciais com o Oriente, criando ali entrepostos (feitorias) controlados pelos
comerciantes lusos. Foi o caso da tomada das cidades asiáticas.
Em 1492, Colombo sob as ordens dos Reis
Católicos de Espanha, alcançou o continente
americano. Então, visando defender seus interesses,
enquanto aumentava seu conhecimento náutico,
Portugal negociou um tratado com a Espanha, em
1494, conhecido como Tratado de Tordesilhas, para
dividir as terras "descobertas e por descobrir" entre
ambas as Coroas fora da Europa.
O longo processo de desenvolvimento da navegação oceânica português e
reconhecimento do litoral africano culminou com a chegada de Vasco da Gama à Índia, em 1498,
após circunavegar a África.
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A expedição de 1501/1502
A expedição de 1502/1503
Essa segunda expedição foi resultado do arrendamento da Terra de Santa Cruz (nome
inicial das nossas terras) a um consórcio formado por cristãos-novos (judeus que se
converteram ao cristianismo), encabeçado por Fernando de Noronha, e que tinha a obrigação,
conforme contrato, de mandar todos os anos seis navios às novas terras com a missão de
descobrir, a cada ano, 300 léguas avante e construir uma fortaleza.
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As expedições Guarda-Costas
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O que é um Corsário?
Um corso, ou corsário era alguém que, por missão ou carta de corso (ou "de marca") de
um governo, era autorizado a saquear navios de outra nação (guerra de corso). Os corsos
eram usados como um meio fácil e barato para enfraquecer o inimigo, por perturbar as suas
rotas marítimas e suas colônias. Com os corsos, ospaíses podiam enfraquecer os seus inimigos
sem ter de arcar com os custos relacionados com a manutenção e construção naval.
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Holandeses na Bahia
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Em 1629, a Companhia das Índias Ocidentais resolveu dirigir seus esforços para
Pernambuco em vez de tentar reconquistar a Bahia. Olinda e Recife (PE) foram conquistadas em
1630.
Entre 1631 e 1640, dentro do período da união de Portugal com a Espanha, foram
enviadas três esquadras luso-espanholas ao Brasil. Os holandeses também enviaram
forças navais, com reforços de tropas, para proteger suas conquistas no Brasil.
Ocorreram, consequentemente, encontros que resultaram em diversos combates navais.
Os holandeses, por sua vez, conseguiram manter o domínio do mar e se aproveitaram dele
para bloquear os portos principais e atacar o litoral do Nordeste do Brasil, expandindo
sua conquista.
A insurreição em Pernambuco
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Junto com a Família Real, todo o aparato burocrático e administrativo foi transferido para
o Rio de Janeiro. Dentre as primeiras decisões de D. João, já no dia 11 de março de 1808,
está a instalação do Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar.
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Com a queda de Napoleão, os portugueses esperavam que seu rei retornasse para
Portugal e trouxesse a Corte de volta para Lisboa. Entretanto, o monarca permaneceu no Rio de
Janeiro e, para viabilizar esta situação, elevou o Brasil a uma condição equivalente de Portugal
com a formação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Enquanto os comerciantes e
fazendeiros brasileiros desfrutavam do afrouxamento dos laços coloniais, a sociedade
portuguesa via-se deixada em segundo plano, com o território luso sendo administrado por uma
junta sob controle de um militar britânico.
A INDEPENDÊNCIA
Em 7 de setembro de 1822, o
Príncipe D. Pedro declarava a
Independência do Brasil. Porém, só as
províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e
Minas Gerais atenderam de imediato à
conclamação emanada das margens do
Ipiranga. As capitais das províncias ao
Norte do País mantiveram sua ligação
com a metrópole, a resistência mais forte estava justamente em Salvador, Bahia, onde
essa guarnição era mais numerosa. No sul, a recém incorporada Província Cisplatina viu
as guarnições militares que lá ainda estavam dividirem-se perante a causa da
Independência.
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OPERAÇÕES NAVAIS
Para liderar a recém-formada Marinha
Brasileira, José Bonifácio convidou o experiente
almirante Lord T homas Cochrane, e outros
experientes comandantes europeus a entrar a serviço
do Brasil.
Cochrane colocou Salvador sob bloqueio
naval, capturando os navios que provinham o
abastecimento da cidade, que já se encontrava
sitiada por terra pelas forças
brasileiras.
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CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
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CONFLITOS INTERNOS
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O Brasil recém-
independente envolveu-se numa
guerra com as Províncias Unidas
do Rio da Prata, atual Argentina,
pela posse da então Província
brasileira da Cisplatina, atual
República Oriental do Uruguai,
anexada ainda por D. João VI, em
1821.
A Marinha Imperial brasileira na Guerra Cisplatina lutou com a Força Naval argentina,
mas também atuou contra os corsários que, com Patentes de corso emitidas pelas Províncias
Unidas do Rio da Prata e pelo próprio Exército de Lavalleja, atacavam os navios mercantes
brasileiros por toda a nossa costa.
A guerra não envolvia só a disputa pela posse do território da Província
Cisplatina, mas tinha como objetivo o controle do Rio da Prata, área geográfica de suma
importância estratégica desde o início da colonização europeia na América do Sul. No estuário
do Rio da Prata desembocavam dois grandes rios (Uruguai e Paraná), que constituíam o caminho
natural para a penetração no continente sul-americano, representando uma estrada fluvial para
a colonização, o acesso aos recursos naturais e a viabilização das trocas comerciais por todo o
interior da América do Sul.
O embate entre a Esquadra brasileira e a Esquadra argentina teve lugar no estuário do
Rio da Prata e nas suas proximidades – região com grande número de bancos de areia que
dificultava a navegação. Os navios argentinos atacavam e, quando repelidos, escapavam da
perseguição dos navios brasileiros pelos estreitos canais que se formavam entre os vários
bancos de areia da região, em sua maioria desconhecidos dos marinheiros brasileiros.
Como primeira ação de guerra, a Força Naval brasileira no Rio da Prata, comandada pelo
Vice-Almirante Rodrigo Lobo, estabeleceu um bloqueio naval no Rio da Prata, pretendendo
impedir qualquer ligação marítima entre as Províncias Unidas e os rebeldes de Lavalleja, e dos
dois adversários com o exterior.
O adversário, apesar de contar com um menor número de navios de guerra, tinha suas
ações facilitadas não só pelo conhecimento da conformação hidrográfica do estuário do Rio da
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