CAPÍTULO I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 Localização geográfica
 Superficies e fronteiras
 Clíma/ vegetação/ fauna/ riscos ambientais
 Local zona de intervenção
 Projecto
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho em questão, compreende à continuidade dos projectos elabora na
grade curricular da cadeira de Projecto II do segundo ano do curso arquitectura e
urbanismo. O projecto é de caracter HABITACIONAL na vertente de multe apartamentos
com as tipologias T2 e T3+1 dando-nos este último a possibilidade de projectarmos mais,
mais um comodo como, escritório, dormitórios arrumos, etc, na verdade servindo de um
ambiente neutro posicionado de forma estratégica nos apartamento. O trabalho sera
apresentado em fases, sendo está a primeira fase, PESQUISA E RECOLHA DE DADOS.

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Nesta faze para uma excelente orientação de projectio era necessários que os dados
fossem levantado de fontes confiaveis seja de referências nacionais e internacionais
sobre os estudos de factores ambientais como, o CLÍMA (térmica dos edifícios, períodos
ciclícos e ventos), bem como estudo da acústica e iluminação. Que à quando do
desenvolvimento dos projectos deveram ser levados em consideração para uma boa
prática da arquitectura.

Ainda assim não ser-nos-ia suficiente apenas com os estudos mencionados a cima para o
avanço do desenvolvimento do projecto em questão (PROJECTO HABITACIONAL
MULTI-APARTAMENTOS). Visto que a propedeutica da arquitectura é multidisciplinar é
necessario que engressemos tambem nos estudos relacionados à, origem, cultura,
económia, estado social e político, demografia e sobre as legislações que regem nesta
região do ponto de vista das políticas do Ordenamento do território, do Urbanismo,
Habitação e sobre o direito imobiliário, uma vez que o equipamento a ser projectado está
implicitamente ligado ao sector imobiliaria neste caso, o angolano.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

VIANA, é um município de Angola localizado na província de Luanda. Fundada e, 13 de

desembro de 1963,o município está situado a 18 Km da capital de Luanda, Nordeste da
Província de Luanda, Latitude. -9.0000°, Longitude. 13.3333°. Segundo dados do Instituto
de Planeamento e Gestão Urbana de Luanda (IPGUL), Viana estende-se em cerca de
1.344km², com uma população de aproximadamente 3 milhões de habitante equivalente
quase a 3% do território da Província de Luanda, sendo o segundo maior município de
Angola.

SUPERFICIES E FRONTEIRAS

Segundo a Lei de alteração da Divisão político-administrativa de Luanda e Bengo (Lei

29 /11) e a da criação do Município de Belas (Lei 16 / 11), e conforme o mapa 1
representado no ANEXO I, os actuais limites geográficos do município de Viana são a
Norte, o Município do Cacuaco (através dos bairros Capalanca, CAOP B e A da Comuna
Sede de Viana); a Sul, o Município da Quissama (através da Comuna do Calumbo); a
Leste, o Município de Icolo e Bengo (através do Bairro Km30) e a Oeste, o Municípios de
Belas (através da Bita Sapu e Bita Vacarias). E A luz dos dados obtidos junto da RMS, o
Município da Viana esta dividido em duas comunas e 34 bairros.

Bairros da comuna de Viana Sede 7. Km 14 A

1. Viana Sede 8. Km 14 B
2. Km 9A 9. Caop A
3. Km 9B 10. Caop B
4. Km 12A 11. Caop C
5. Km 12B 12. Boa Fé
6. Mulenvos de cima 13. Kapalanga

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14. Vila sede

15. E-15
16. 4 de Abril
17. Regedoria
18. 1º de Maio
19. Boa Esperança
20. Km 30
21. Viana II
22. Vila Nova
23. Projecto Morar
24. 500 Casas (Vila
Chinesa)
25. Bita Sapú II
26. Bita Vacaria

Bairros da comuna de Calumbo

1. Zango I
2. Zango II
3. Zango III A
4. Zango III B
5. Zango IV (Km 40)
6. Zango Prédios
7. Calumbo Sede 8. Kakila
9. Ana Nguengue.

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CLÍMA/ VEGETAÇÃO/ FAUNA/ RISCOS AMBIENTAIS

A média de temperatura ambiental anual na Viana é de 24C à 29C. Existem duas

estacões climáticas, a seca (cacimbo) mais fria que se estende a volta de 15 de Maio
até 15 de Agosto de cada ano, e que causa doenças respiratórias, gripe, pneumonias
etc. sobretudo nas crianças e doenças tais como o sarampo e outras de origem viral.

A estacão quente, caracteriza-se pelas chuvas muitas intensas, inundações/charcos

(sobretudo nos Bairros Kms, CAOPs, regedorias) dificultando o acesso as estradas e
as estruturas periféricas de saúde e causando a pululacao dos mosquitos e de lixos,
com a disseminação daças como a malária e doenças diarreicas.

O municípiode Viana esta recheado de árvores principalmente imbondeiros (sobretudo

no Calumbo, K m30), cura tudo (nimi), mangueiras nas áreas residências em geral,
cajueiros, etc, sendo estes últimos úteis não so para o refrescamento, arefecimento, e

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contraventamento mas também, para o consumo (Vitamina C).

No entanto, o Municipio necessita de mais árvores,parques e áreas públicas de

recreio, sobretudo na comuna Sede, consequente a deflorestacão e as construções
anárquicas que tem afectado as áreas tais como dos CAOPs, Capalanga, Mulenvos,
Regedorias, assim como de parte do Polo Industrial. Por conta do estado do
aquecimento excessivo que se tem resgistrado na província e no muncipio em geral,
bem como, o problema fatidico do saniamento básico urbano municipal tem-se
registado varios riscos ambientais uma vez que o próprio aquecimento global
associado a pobresa, se tem feito senhor e governante dos climas das zonas e regiões
afetadas, especialmente regiões pobres como no caso de viana, probres no sentido de
organização urbana, e equipamentos de sistemas públicos como, centros hospitalares,
centros culturais e de recreação, áreas urbanas qualitativas, com projectos
paisagisticos residenciais, etc.

Os riscos estão ligados também aos elevados números de cinistralidades rodoviários,

especialmente causados por motociclos e pelos atropelamentos. Apesar da ligeira
melhoria na prevenção dos acidentes de viação, existe a necessidade de se aumentar
o número de passadeiras/passagens aéreas nalgumas paragens de autocarros e nas
imediações dos vários mercados informais ao longo da estrada. Além dos acidentes
de viação, ainda existem riscos ambientais como: águas estagnadas e focos de lixo.

Os bairros com o problema mais crítico são o bairro Kapalanga, Caop A, Km 14, Km
12A e Km 9A e B , Calumbo e a Vila Sede (quanto aos focos de lixo). Os bairros “Kms”
e as “Caops” sofrem também de problemas com as vias de acesso não asfaltadas e
sem vias de drenagem. Os bairros com maior risco de incêndio são Km 12, Km 9 e as
Caops. Muitas das vezes devido a descuidos sobre as medidas de segurança no uso
das velas, botijas de gás, geradores e armazenamento de combustível.

Outros riscos estão ligados a insegurança pública e a má conduta

social/comportamental por parte de muitos populares vivendo sobretudo nas áreas
periféricas. Tem havido assim um aumento da criminalidade em toda a extensão
jurisdicional dos bairros periféricos tais como a Bita-Sapú, Zango IV , Caop A e
Mulenvos motivado pela escassez de esquadras policiais e a falta de iluminação
pública nas ruas. O lixo hospitalar tem sido recolhido pela Empresa Recolix em apenas
em 4 das 21 unidades publicas, nomeadamente o CS Ana Paula, CS 500 casas, C.S
Km 12 A e PS Km 14 A.

Existem 12 mercados oficiais ditos municipais e de Bairros e 10 informais, segundo o

Relatorio 2013 da Administracao de Viana e informação da Repartiçao Municipal do
Comércio. Os maiores mercados são alegadamente o Km30, a Regedoria, Viana
2, cada um com mais de 2.000 pessoas diárias. O mercado da CAOP e km12 (antigo
mercado da estalagem_mercado informal), (vide Ilustração em ANEXO II)
constitui um exemplo dos sérios problemas de salubridade e de manutenção
que enfermam a maioria dos mercados locais, estando alguns mercados informais
perigosamente montados ao longo da linha férrea Viana Luanda. Não foi obtido
qualquer relatório sobre o número de inspecções sanitárias realizadas nesses locais,
em particular sobre as medidas tomadas em relação a venda de produtos perecíveis
junto do lixo. O relatório 2013 da Administracao apenas refere um total de 573 visitas
inspectivas feitas em estabelecimentos comerciais, no geral, com a aplicação de 183
multas.

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LOCAL ZONA DE INTERVENÇÃO

Luanda_Viana, viana cede, km12 estalagem, antigo mercado da estalagem.

A zona de intervenção numa perspectiva de ordenamento urbanistico encotra-se numa

posição extratégica visto que, pela sua face NE encontra-se favorecida pela EN 230 e
no seu sentido contrário a Estrada de Catéte (vide 0 ANEXO III). dando-nos uma
vantagem de projecto vista de forma análitica e instrutiva, uma vez que são
pouquissimos se não raro as intervenções de implentação e locação de frente a EN
230 com grande impacto urbanisto a não ser, os projectos dos mercados como,
KERO, SHOPRIT, SHOPING AVENIDA, KINDA HOME e algumas estruturas de
carecter comercial ou industrial de estruturas metálicas de fácil desmontagem,
manuntenção, readaptação e requalificação.

A zona de intervenção está compreendida dentro dos parámetros metrícos com as

seguintes médidas, com uma área total igual a 33.315,28m² e com um comprimento

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liniar de 823,65m (Perimétro) (vide o ANEXO IV). com as seguintes coordenadas

geográficas.

Quanto as cordenadas do terreno, zona de intervenção, localiza-se na direcção SEa

LATITUDE 8º52’34’’S e LONGITUDE 13º19’36’’E. Quanto a sua forma
geomorfologica é de salientar que o local é uma zona plana com variadissimas
possibilidade de desenvolvimento projectual.

PROJECTO
De tipologia habitacional, multiapartamentos com os apartamentos tipos T2 e T3+1
O projecto será executado tendo em atençãos as NORMAS DE DESNHO TÉCNICO,
voltadas para área de engenharia de obras de construção civil e arquitectura e
urbanismo, bem como as ISOs e as AN (Normas Angolanas), fornecidas,
desenvolvidas e analisadas pela IANORQ, que é o INSTITUTO ANGOLANO DE
NORMATIZAÇÃO E CONTROL DE QUALIDADE.

Neste caso é de destacar as seguintes AN.

AN ISO CE 10.005: 2012 Sistemas de Gestão de Qualidade, directrizes para o plano
da qualidade.
NA ISO 9001: 2008 Sistemas de Qualidades, Requisitos.
NA ISO 14031: 2012 Gestão ambiental-Avaliação de desempenho ambiental- Linha de
orientação.
ISO 129:1985 Técnicas de Desenho, Dimencionamento, Princípios gerais-
Metodologia.
EN ISO 128-20:2001 IDT.NP EN ISO 128-21 2 PART. Desenho Técnico, principios
gerais e representação.

Destas e muitas outras normas que não foram descritas levar-se-ão em conta para o
desenvolvimento do projecto em função da necessidade do mesmo.

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CAPÍTULO II- REGISTO FOTOGRAFICO

ANEXOS DESCRITIVOS/DEDUTIVOS

 ANEXO I_ Mapa representando as limitações do municipio de Viana.

 ANEXO II_Folha 1_IMG. demostrativa de um arrimo que
infurtuitamente ocasiona estagnação das águas paradas rente a
superficia negativa a estrada de viação e consequentemente ao
passeio.
 ANEXO II_Folha 2_ Uma img. que mostra o estado da estagnação das
águas de precipitação pluviométricas dos bairros de Kapalanga e Km4
A.
 ANEXO III_Folha 1_Bairro CAOP A_ Frente ao centro de saúde da
CAOP A
 ANEXO III_Folha 2_Img. parcial do mercado da CAOP.

 ANEXO I_FOLHA 1_PLANTA DE SITUAÇÃO DA ZONA DE

INTERVENÇÃO
 ANEXO V_FOLHA 4_DESCRIÇÃO FOTOGRÁFICA
 ANEXO VI_ FOLHAS 1;2;3;;6;7 REGISTO FOTOGRÁFICO
DESCRITIVOS

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ANEXO I_ Mapa representando as limitações do municipio de Viana.

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ANEXO II_Folha 1_IMG. demostrativa de um arrimo que infurtuitamente ocasiona

estagnação das águas paradas rente a superficia negativa a estrada de viação e
consequentemente ao passeio.

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ANEXO II_Folha 2_ Uma img. que mostra o estado da estagnação das águas de
precipitação pluviométricas dos bairros de Kapalanga e Km4 A.

ANEXO III_Folha 1_Bairro CAOP A_ Frente ao centro de saúde da CAOP A

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ANEXO III_Folha 2_Img. parcial do mercado da CAOP.

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