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CAPITULO I- NOTA INTRODUTIVA

1.1 Introdução
O presente trabalho visa apresentar a estrutura urbana da centralidade do Zango
5, a centralidade foi desenvolvida pela imogestin, suprevisionada pela BDM-Engenharia
e Tecnologia, e construida pela CITIC Construction.

Ela esta localizada no zango 5, e tem uma área total de 416 hequitares, e a area
de construção é de 100 hequitatres incluindo 8000 fogos de habitação, 5 parques
infantis, 4 escolas primarias, 3 escolas secundarias, 2 estações de tratamento de aguas
residuais, 4 estações eletricas e outras facilidades. Inclui estradas municipais de cerca de
87 km, esgotos municipais de aguas pluvias de cerca de 77 km, esgoto municipais de
cerca de 64 km, abastecimento de agua municipal de cerca de 81 km, cabos de alta e
baixa tenção de cerca de 636 km, 4480 iluminarias nas ruas e entre outros pontos de
projectos.

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1.2 Objectivos
1.2.1 Objectivo geral
 Analizar a estrutura urbana da centralidade do zango 5, apresentando todos os
pontos viavel a morfologia urbana

1.2.2 Objectivos Especificos


 Descrever a morfologia da centralidade do zango 5;
 Apresentar a estrutura e hierarquias das vias
 Identificar a existencia de cul-de-sac, regras de 45º e a possibilidade de
macrocefalia e conurbação.

1.3 Metodológia de investigação


A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho urbanistico é a
qualitativa porque tivemos contacto directo com a zona des estudo, e a técnica de
pesquisa utilizada foram a de observação, pesquisa histórica e o inquérito feito aos
cidadãos.
As acções realizadas durante o desenvolvimento do projecto foram divididas em
duas etapas. A primeira constou dos trabalhos iniciais de revisão bibliográfica,
tratamento dos dados pré-existentes da área de estudo e trabalhos de campo com
colheita de dados através de observação directa. Nos trabalhos de campo foram
realizadas observações, e inquerito quanto aos aspetos físicos que compõem a
envolvente.

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CAPITULO II- CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
2.1 MUNICIPIO DE VIANA
Viana é uma cidade e um município angolano da Província de Luanda, situado a
18 km da capital do país.Tem 1 344 km² e cerca de 68 mil habitantes. É limitado a
Norte pelo município do Cacuaco, a Este pelo município de Ícolo e Bengo, a Sul pelo
município da Kissama e a Oeste pelo Oceano Atlântico e pelos municípios de Samba,
Kilamba Kiaxi e Rangel, o município foi fundado em 13 de Dezembro de 1963 e é
constituído por oito distritos.

Figura 1- Mapa de Luanda

Devido à sua proximidade com a cidade de Luanda, Viana tem verificado nos
últimos anos um crescimento muito acentuado da sua população residente e das
indústrias instaladas. É também em Viana que se encontra o Estádio do Santos, recinto
utilizado pela equipa de futebol Santos Futebol Clube.

O nome do município de Viana nasceu de um simples lugar ermo, onde foram


assentes carris do caminho-de-ferro, na confluência do rumo para Calumbo, Bom Jesus,
e Catete, sentido de drenagem dos produtos que demandavam do Kwanza em direcção
ao porto de embarque de Luanda.

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2.1.1 Aspecto económico e financeiro
A posição geográfica de Viana em relação à capital da província e das extensas
planuras dos seus terrenos, está a transformar-se numa possante zona industrial. Várias
indústrias já têm aqui as suas instalações fabris e muitos outros se preparam para lhes
seguir o exemplo.

A população é jovem, cerca de 47% tem menos de 15 anos.Somente 1,5% da


população tem 65 anos ou mais. Há mais mulheres do que homens. A proporção de
crianças vulneráveis é de 31,2% dos quais 12,5% são órfãs ou separadas de pai e mãe. A
principal razão da migração das populações foi a guerra que representa 53,8%, mas
apenas 15,4% manifesta a pretensão de regressar às áreas de origem.

2.1.2 Monumentos históricos


Existe uma Igreja Católica, no Calumbo, cujo padroeiro S. José, que nos dias de
hoje é denominado monumento de interesse público, que foi construído pelos
Holandeses e posteriormente reabilitada pelo então governador da província Exmo.
Senhor Conselheiro Adrião Acácio Silva Pinto e foi em 1830, por donativo do Tenente
de Voluntários de Loanda e Chefe deste Distrito de nome José Inácio Pereira de Morais
e alguns moradores, sendo o governador-geral de Angola – Coronel Horácio de Sá
Viana Rebelo.

2.1.3 Cenário actual, comunidade e perspectivas


Vila de Viana – símbolo da prosperidade ao afunilado e adormecido município
de Viana, que assiste nos últimos anos transformações radicais e desordenadas que
mudaram a sua nomenclatura económica e social, do outrora importante pólo industrial
de Angola, que se impôs pela eficiência com que produzia os seus bens e serviços a um
sucateado e quase paralisado parque industrial, e isto com consequências directas na
maioria das famílias, - porque de cidade geradora de empregos, Viana é hoje uma
cidade com uma das maiores taxas de desemprego do país, a esta situação adicionamos
o facto de Viana se ter tornado uma cidade dormitório e dominada pela economia
informal.

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De cidade projectada para quinhentos mil habitantes, Viana conta actualmente
com mais de um milhão de pessoas, em sua maioria fruto do deslocamento de
populações vindas do interior do país derivadas do conflito interno que Angola viveu.
Outro factor que influenciou também no aumento do número da população em Viana foi
a construção de novos conjuntos habitacionais na região chamada de Luanda Sul (área
de expansão urbana de Luanda).

Mais que olhar estes dados, como meramente informativo, é interpreta-los de


forma a se buscar novas alternativas para desenvolver o município. Viana, como a
maioria das cidades angolanas vive uma crise social, como a carência de infraestruturas
básicas, falta de uma rede de saneamento básico, a situação de saúde pública é delicada.
Outro aspecto que tem aumentado a crise é a degradação do estado geral das estruturas
de abastecimento de água e energia em todos os níveis da população.

O país vive um grande dilema por um lado sofre com uma alta e exigente
demanda por investimentos em infraestruturas e serviços de utilidade publica e por
outro lado sofre com restrições financeiras e escassez de recursos, mas e
fundamentalmente aqui que esta o ponto-chave, a aplicação de recursos tem que ser
compartilhada por todos, é importante a participação do sector privado, em áreas outrora
dominadas pela intervenção estatal, com investimento que possibilitem o aumento na
oferta de serviços básicos e que venham, sobretudo criar novos postos de trabalho e por
consequência renda, consumo e poupança interna, - variáveis imprescindíveis para o
desenvolvimento económico de Angola.

A modernização do sector público é um caminho irreversível. Logo terá que se


definir um novo modelo de gestão pública, naturalmente aquele que coloca os governos
mais próximos dos cidadãos e uma administração direccionada para actividades que
beneficiem directamente a sociedade e que possa de facto tornar as nossas cidades mais
desenvolvidas e com o maior número de infraestruturas económicas e sociais.

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2.2 Distrito do Zango

Figura 2- Mapa municípais de Luanda e de Viana

O Zango é uma dos distritos pertecentes ao municipio de Viana que teve seu
surgimento devido as seguintes razões:

 Definir uma estrategia para estancamento das construçãos irregulares


( anárquicas) na cidade de Luanda;
 Realojamento das populações residentes em zonas de risco na cidade de Luanda;

O objectivo da pretendida estratégia carece de adequada reflexão porque as razões a


cima mencionadas afiguram-se, a primeira vista como tarefa de dificil concretização.
Nesta situação, devemos percorrer dois caminhos:

 Requalificação ou renovação: Ali onde já existe ocupação do solo;


 Novas urbanizações: Ali onde não existe ocupação do solos;
É seguindo o segundo caminho que se ergueu os bairros do zango, visto que a zona era
anteriormente desocupado em termos habitacionais, pois havia apenas existência de
lavras e cubatas dos camponeses e hoje temos o que as imagens abaixos ilustram.

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CAPITULO III- ESTRUTURA DA CENTRALIDADE DO ZANGO 5

3.1 Malha Urbana


Apois fazermos um estudo previo sobre a malha urbana presente na centralidade,
podemos constatar que ele possui um malha livre planeada, devido a sua estrutua, pois
contém elementos de uma malha reticulada ortogonal planeada e semi-radial conforme
consta na imagem abaixo.

Figura 4- Malha urbana do Zango 5

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3.2 Tipologia e estrutura cêrcia

Figura 5- Malha macro e micro da zona intervida

Após uma visita na zona de itervenção, propriamente na Centralidade do Zango


5, constactou-se o seguinte: As habitação pertencentes a mesma centralidade são do tipo
isoladas, e geminadas (edificios, e vivendas). Os edificios possuem de 2 a 3 pisos.
Sendo assim, eles variam o seu pé direito de 10m para os de 3 pisos, e 7m para os de 2
pisos.

Figura 6- Edificicação de dois pisos Figura 7- Edificio isolada

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Figura 8- Edificação de três pisos Figura 9- Edificação geminadas

As ruas encontram-se livres de lixo, póis existe zona de depósito de lixo, que
ajudam a manter a centralidade limpa encontramos intituições de ensino, e parques que
podem ser considerados como ponto forte.

Figura 10- Deposito de lixoFigura 11- Boaca de incêndio

Ao longo da via principal percebe-se a presença de arvores. Outro ponto não


menos inportantes é que ao longo da via não encontramos nehuma placa publicitária.

Figura 12- Arvôres no passeio ao longo da via

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3.3 Estrutura Viarea e hierarquia Das Vias
O sistema viario da centralidade é caracterizado por vias primarias, secundarias e
tercearias, conforme mostra na malha urbana.

3.3.1 Vias Primarias


As vias primerias têm as seguintes caracteristicas - uma largura de 11,80 m por
sentido, e cada sentido possui duas faixa que têm uma largura de 3,50 m cada, um lancil
de 0.20 m, um passeio de 5.65 m, alameda de 2,60 m, caldeiras de 1,10 m e uma
paragem de transporte publico/privado de 4.10 m

Figura 13- Via principal Figura 14- Paragem de transporte público

3.3.2 Vias Secundaria


As vias segundarias têm uma largura de 3.50 m por sentido/faixa, um lancil de
0.10 m e um passeio de1.60 m.

Figura 15- Via secundaria Figura 16- Passeio e lancial

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3.3.3 Vias tercearias
As vias tercearias têm uma largura de 3.00 m por faixa, e um paseio com a
largura de 1.60 m, possui tambem vagas de estancionamento ao logo da via, com 5.00 m
de comprimento e 2.50 de largura por cada vaga, e em cada ponto tem um total de 7 a
10 vagas.

Figura 17- Vias tercearias Figura 18- Estacionamento

3.4 Regra Dos 45º


A regra dos 45º é comprida em alguns pontos da centralidade onde a distancia
entre os edificios é igual ou superior a altura do mesmo, significando que são
asseguradas as condiçoes de salubridade exigida.

Figura 19- Regra de 45 separada por via Figura 20- Regra de 45 separada por arburização

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3.5 Profundidade De Empena
Assim como encontramos no RGEU epecificamente no artigo 66º establece as
normas de area bruta de construção minimas para a seguinte tipologia: T3;

Vivendas isoladas: Temos uma edificação com uma area de 91, 31m2;

Vivendas geminadas: Contém uma area de 91,7m2;

Apartamentos: Temos uma area de 91, 67m2;

3.6 Macrocefalia urbana


A macrocefalia urbana é um fenomeno urbano caracterizado pela concentração de
serviços, atividades economicas e população em uma determinada cidade ou área
urbana. Ocorre principalmente nos paises subdesenvolvidos.
Suas causas estão atreladas a um rápido processo de urbanização e intencificação
dos deslocamentos populacionais do campo pra cidade e a formação de grandes centros
urbanios. Entre as consequencias do inchaços das cidades estão à favelização e o
aprofundamento da segregação socioespacial.
3.7 Cul-De-Sac
Tambem foi constatada a existencia de ruas sem saida, conhecidas como cul-de-
sac, ou logo da centralidade, principalmente nas zonas das edificações de 2 a 3 pisos,
conforme é observado na imagem.

Figura 21. Vias sem saida

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IV. CONCLUSÃO
Conluimos então como grupo que a implementação de uma malha é escencial,
pois garante organização e bom funcionamento dos utentes da centralidade ou cidade
por assim dizer. Realçando a centralidade em causa, podemos dizer que ela obedece
alguns aspectos funcionais relativamente a estrutura urbana

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V. BIBLIOGRAFIA
Pesquisa de campo

Revista Angola Zango RED Project – CITIC CONSTRUCTION; pag.2; de 05 de


Agosto de 2015

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Sumário
CAPITULO I- NOTA INTRODUTIVA...........................................................................1
1.1 Introdução..........................................................................................................1
1.2 Objectivos..........................................................................................................2
1.2.1 Objectivo geral.................................................................................................2
1.2.2 Objectivos Especificos......................................................................................2
1.3 Metodológia de investigação.............................................................................2
CAPITULO II- CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO...................................3
2.1 MUNICIPIO DE VIANA..................................................................................3
2.1.1 Aspecto económico e financeiro.......................................................................4
2.1.2 Monumentos históricos.....................................................................................4
2.1.3 Cenário actual, comunidade e perspectivas......................................................4
2.2 Distrito do Zango...............................................................................................6
CAPITULO III- ESTRUTURA DA CENTRALIDADE DO ZANGO 5.........................7
3.1 Malha Urbana....................................................................................................7
3.2 Tipologia e estrutura cêrcia...............................................................................8
3.3 Estrutura Viarea e hierarquia Das Vias...........................................................10
3.3.1 Vias Primarias.................................................................................................10
3.3.2 Vias Secundaria...............................................................................................10
3.3.3 Vias tercearias.................................................................................................11
3.4 Regra Dos 45º..................................................................................................11
3.5 Profundidade De Empena................................................................................12
3.6 Macrocefalia urbana........................................................................................12
3.7 Cul-De-Sac......................................................................................................12
IV. CONCLUSÃO..........................................................................................................13
V. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................14

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