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Introdução:
Resumo:
Na relação com o livro o homem (Dasein) usa os seus sentidos (visão, audição,
tato, olfato) e este instrumento “fala com ele”, isto é, o autor da obra fala com o leitor
dessa forma, pois o Dasein fala de várias maneiras e é aquele que possui a linguagem
como seu constitutivo existencial. No livro é possível ver que o autor revela o estado-
de-ânimo (como os personagens da trama se encontram – alegres, tristes, etc.), suas
tonalidades afetivas (humor) e seus sentimentos (estados internos da alma). O livro,
portanto, ganha significado importante para aquele que o lê como o livro de sua
infância, adolescência, fase adulta, ao escutar o que o autor diz e ao falar quando o livro
se cala.
Ítalo Calvino apresenta em sua obra Mundo Escrito e não Escrito – Esboços e
Conferências (2015), que o escritor possui dois mundos. O primeiro é o mundo escrito,
que apresenta riquezas de caráter linear-horizontal por meio das frases e parágrafos. O
mundo não-escrito por sua vez, é o mundo do autor, de caráter tridimensional,
compartilhado por bilhões de pessoas. Segundo ele, a relação entre esses mundos é
cheio de tensão, já que no mundo escrito é sabido sobre os fenômenos que acontecerão,
o que não acontece no mundo não-escrito que surpreende e assusta. Vale lembrar que o
mundo não-escrito é inspiração para o mundo escrito.
sua vida e como ele reage a essas situações: buscar refúgio no divino (Salmo 23); deixar
as ciências e buscar o místico (O Fausto); o sonho de se ter uma amiga para
compartilhar suas intimidades registadas em diário (Anne Frank); a importância do
nome para compreensão de si mesmo, do seu próprio ser (O Hobbit); o temor diante de
uma ameaça iminente (Drácula); o clamor por justiça (A Odisséia); a importância e
abandono da criatividade (O Pequeno Príncipe).
Crítica:
O desenvolvimento proposto pelo artigo segue uma cadeia lógica, que começa
apresentando a relevância do tema e chegando a informar o leitor de que esta foi uma
aproximação inicial, abrindo possibilidade para investigações futuras. Um exemplo é o
ponto apresentado pelo autor da afirmação de Calvino sobre o futuro do livro. Portanto,
recomenda-se o artigo tanto para leitura como também para uso como uma referência na
investigação do tema.