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CAPÍTULO 7
CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO
A primeira troca de óleo já é realizada pelo fabricante da máquina, na fábrica, após o término do
período de teste.
A segunda troca do óleo deverá ser realizada após cerca de 500 horas de trabalho.
A drenagem deve ser feita imediatamente após a parada da máquina, enquanto o óleo estiver
quente. Depois os intervalos de troca obedecem ao Plano de Lubrificação onde a freqüência
indicada, mais longa ou mais curta, deve ser adaptada às condições especiais de trabalho, à
quantidade do lubrificante, bem como o índice de viscosidade do óleo.
Em todos os casos deve ser evitada a mistura de diferentes tipos e marcas de óleo.
Ao efetuar-se a troca de óleo, todos os recipientes de óleo devem ser lavados e limpos. Para isto
utiliza-se a mesma qualidade de óleo que também é utilizado em operação.
IMPORTANTE:
É importante, que os níveis de óleo nos reservatórios sejam periodicamente verificados.
Substituir imediatamente todos nípeis e distribuidores danificados.
E2 E1
2
1
4
3
E3
Etapas:
a) As superfícies das guias da coluna devem estar livres de impurezas (para a limpeza deve-se
utilizar, querosene ou solvente);
c) Ao montar o cabeçote deve-se colocar óleo tipo CGLP 68 nas guias da coluna, contra-guias do
cabeçote e apoio das réguas paralelas;
d) Montar cabeçote na coluna e colocar os quatro conjuntos de rolos traseiros (A) dando leve
pressão na porca central;
e) Montar réguas paralelas (2x), observando numeração de "1" na parte superior e "3" na parte
inferior, conforme indicado no desenho 973432 - 5010 (desenho contido neste capítulo);
Obs.: É de fundamental importância que as réguas estejam com as superfícies sem saliências
oriundas de colisões (em caso de haver alguma saliência, deve-se passar uma pedra abrasiva de
granulação fina para eliminar a mesma);
f) Montar os três conjuntos de rolos nas laterais internas das guias da seguinte forma: "E1" na
lateral esquerda superior, "E3" na lateral esquerda inferior e "E2" na lateral direita superior;
Etapas:
a) Nos quatro conjuntos de rolos traseiros (A), deve-se dar um aperto nas molas-prato (pré-
torque) por intermédio das porcas centrais dos conjuntos (4x), observando que o contato das
superfícies de apoio do cabeçote nas guias da coluna deverá ser uniforme;
b) Quanto aos rolos laterais das guias, tanto nos superiores como no inferior deve-se dar o ajuste
manual até atingir a medida pré-estabelecida nos calços (introduzir com certa interferência);
Obs.: A seqüência de ajuste dos rolos laterais deve ser na seguinte ordem: "E1", "E3", e "E2".
Etapas:
a) Somente será dado torque de 5 Kgf/m (49,03 Nm - 36 ft./ lbs) nas porcas centrais, onde
encontram-se montadas as molas-prato (12x);
b) Depois de dado o torque nas porcas centrais, deve-se ajustar as porcas superiores e inferior
dos 4 conjuntos, deixando uma folga de 0,02 mm entre a porca e o suporte dos rolos, utilizando
calibrador de folga;
As transmissões dos deslocamentos dos eixos W, X e Y são efetuadas por correias dentadas. A
sua instalação obedece aos critérios recomendados pelo fabricante. Porém, com o passar do
tempo, a fadiga e o desgaste obrigam a um ajuste, a fim de que a expectativa de vida útil seja
mantida, bem como o desgaste dos rolamentos e nível de ruído mantenham-se dentro de normas.
Após afrouxar os parafusos (B) da placa do motor, o ajuste é efetuado através de parafusos
tensores (A), localizados nas partes inferiores das caixas. A operação deve feita com cuidado,
sem emprego de muita força.
1. Meça comprimento ajustado (E).
2. Força (F) aplicada = 5 kgf.
Deflexão (f) da correia 0,4 mm para cada 25,4 mm de E.
Na troca de correias, os parafusos (B) da placa deslizante do motor, devem ser aliviados para a
liberação da correia. A tampa C deve ser retirada.
Não force nem empurre a correia sobre os flanges da polia. Alivie os parafusos (B) e desloque o
motor até que seja permitida a retirada e introdução fácil da correia. As correias estocadas devem
ser protegidas de modo a Não sofrerem dobras ou rugas. Não devem ser expostas ao calor
excessivo, nem a baixa temperatura ou alta umidade.
Além de uma verificação de desgaste, uma cuidadosa verificação deve ser feita sobre qualquer
foco de corrosão.
Uma lubrificação deficiente causa um desgaste inesperado por atrito, acelerando a troca da
corrente.
Nem todos materiais demonstram imediatamente o desgaste e a fadiga, e considerando o baixo
custo da troca de uma corrente, em qualquer caso de dúvida, compare o custo numa eventual
ruptura da corrente com o custo da devida troca. Recomendamos assim que seja feita a troca da
corrente após um longo tempo de utilização.
Para ajustar o alongamento necessário da corrente, mova o cabeçote para a parte inferior do
deslocamento vertical e remova a proteção da coluna.
Para trocar a corrente, introduza uma barra de aço (diâmetro de acordo com o furo) nos furos
localizados na parte superior da coluna do lado do contrapeso.
A corrente usada como corrente de contra peso nas máquinas está sujeita a esforços especiais.
Ela deve correr suavemente e de maneira regular em todas as condições de operação e
velocidade de avanço.
O fato de que o óleo deve penetrar numa parte da corrente constantemente sob tração (pino e
manilha) e que entre estas partes só existe um movimento setorial, é uma dificuldade, em geral, a
formação de um filme lubrificante satisfatório nas articulações da corrente.
Durante a fase de amaciamento, deve-se contar com uma pressão superficial específica das
articulações da corrente efetivamente maior, já que a formação de um quadro de tração completo
se verifica somente nesta fase.
Para corresponder aos esforços, todas as correntes para máquinas são fabricadas de maneira
especial. Também recebem tratamento especial na técnica de lubrificação. Pinos e manilhas são
pré-tratados quimicamente (fosfatização). A montagem posterior se realiza com a utilização de
um lubrificante de alta qualidade. Isto melhora de maneira determinante a precisão de
posicionamento e a vida útil da corrente. Uma imersão posterior da corrente num banho garante
uma proteção suficiente contra a corrosão.
Durante a operação, a corrente é movida sob carga e desviada por polias. Com isto se forma um
movimento na articulação. Cada movimento da articulação sob carga significa atrito.
Para assegurar um ótimo comportamento de amaciamento e garantir um tempo de vida longo,
deve-se observar uma lubrificação eficiente e periódica, através de lubrificante adequado.
O lubrificante deve ser colocado nas regiões das polias sobre as correntes de FLYER, para
assegurar uma penetração rápida nas articulações. Eventuais sujeiras devem ser retiradas antes
da lubrificação.
Durante a operação normal, uma lubrificação em cada 200 horas de operação será o suficiente.
Porém, a primeira lubrificação já deverá ser feita logo depois que a máquina for posta em
funcionamento e durante o primeiro tempo de operação (cerca de seis semanas) é aconselhada
uma lubrificação semanal.
Máquinas que operam acima da média deverão ser abastecidas com óleo lubrificante em
intervalos mais curtos. (Ver plano de lubrificação.)
Óleos que tiverem uma parcela elevada de partículas sólidas de lubrificação como a grafite ou o
disulfeto de molibdênio e por isso formam uma crosta de gordura, como também outros produtos
espessantes não podem ser usados.
Não se podem fazer indicações precisas sobre o tempo de vida útil de uma corrente. As
condições de operação são muito diferentes, e também depende muito da lubrificação. O
desgaste formado com o tempo pode ser verificado com precisão através de uma medição de
comprimento.
Esta medição é realizada mais facilmente em correntes retiradas da máquina, mas também é
possível ser feito no estado montado, desde que exista acesso suficiente. No estado desmontado
deve-se observar que o carregamento da corrente seja de tal forma que todas as articulações
tenham contato.
O desgaste se verifica exclusivamente na parte em contato com as polias.
A medição de uma corrente pode ser realizada numa corrente suspensa ou deitada. Ela deve ser
sujeita a uma carga de medição, em ambas as formas. Como carga de medição nós
recomendamos 1 a 3% da força de ruptura indicada da corrente. Somente a parte da corrente
que sofreu desgaste pelos movimentos nas polias deverá ser medida.
O desgaste máximo permitido é de 3% em geral, com exceção das máquinas de controle
numérico. Aqui as correntes deverão ser trocadas com 2% do alongamento de desgaste por
necessitarem de operações suaves e seguras.
Uma medição do comprimento só pode ser realizada numa corrente esticada. Desta forma, deve-
se modificar a posição da corrente de tal forma que o trecho sujeito a desgastes se posicione
numa posição esticada.
O sistema de fixação de ferramentas OTT pode ser empregado nos cabeçotes que utilizam cone
de fixação de ferramentas conforme DIN 2079. Para atuação da pinça deve ser previsto no
interior do eixo-árvore uma ranhura e o respectivo pino de tração a ser roscado nos suportes das
ferramentas.
7.6.1 Funcionamento
Um pacote de molas-prato (20)* juntamente com a haste de tração (21)* e a pinça (22)*,
tracionam o suporte da ferramenta para dentro do cone do eixo-árvore. O esforço de fixação é
várias vezes aumentado em relação ao esforço de tração, devido ao efeito de cunha do cone do
eixo árvore.
Também na falta de energia, os suportes das ferramentas ficam firmemente na sua posição de
fixação. A liberação das ferramentas é efetuada através da pressão fornecida pelo agregado
hidráulico. O mecanismo de liberação inicia pelo pistão (23)* que é atuado pela pressão
hidráulica e comprime o pacote de molas-prato, através do pino de pressão (24)*. A haste de
tração é deslocada no sentido do cone e quando a pinça ultrapassa o rebaixo (25)*, ocorre
automaticamente à expansão da mesma.
Cada botão tem uma lâmpada que indica se a pinça está aberta ou fechada. Caso ocorra algum
erro durante a abertura/fechamento da pinça as duas lâmpadas ficarão piscando, e alarmes
indicativos serão mostrados na tela do CNC.
Para soltar a ferramenta algumas condições são necessárias, a principal é o spindle estar
totalmente parado. Caso o spindle seja movimentado, mesmo que com a mão, a pinça fechará
automaticamente. Também não será possível abrir a pinça com uma troca de bloco de rotação
em execução.
Se ocorrer algum problema com a fixação da ferramenta a rotação do spindle e o movimento dos
eixos serão bloqueados.
23
24
20
21
22
25
CAUSA FALHA
O ajuste não está correto;
A haste de tração da pinça soltou-se;
A pinça foi montada de maneira incorreta
(normas de ferramentas);
Contorno interno do eixo-árvore inadequado ou
1 Ferramenta não fixada corretamente. defeituoso;
Molas-prato quebradas (curso insuficiente);
Muita sujeira no acionamento;
A ferramenta não é "acompanhada";
O pino de tração está defeituoso ou inadequado;
c. Ajuste
A medida de ajuste prevista para o valor de expulsão da ferramenta é de 0,65 mm, ajustada na
posição de abertura da pinça com um desvio máximo de ±0,1 mm;
A fixação nesta posição é efetuada através do aperto da contra-porca (3)*, por meio de uma
chave de pino (8)* e a fixação simultânea do suporte da pinça por meio da chave de encaixe (7)*.
7
8
2
3
6 1
1. Observar nível de óleo no reservatório. Havendo perdas maiores, procurar por pontos de
fuga nas linhas condutoras;
2. Revisar válvulas de pressão;
3. Reservatório de pressão com defeito leva a um contínuo ligar/desligar da bomba do
agregado;
4. O funcionamento da válvula magnética pode ser verificado pelo acionamento manual de
emergência.
2 1
3
4
10
6
7
12 11
7. O anel interno do rolamento (9) é removido do pino central (11) através de pressão
hidráulica introduzida pelo extremo superior do pino central.
ATENÇÃO:
Antes de retirar a mesa, deve-se observar para que as porcas do bloqueio hidráulico sejam
retiradas dos pinos de bloqueio (ver fl. 07.15) evitando desta maneira que a mesa fique presa ao
carro. Quando a mesa for recolocada no lugar, as porcas dos pinos de bloqueio devem ser
apertadas firmemente e, após, afrouxadas em 120º = 0,5 mm.
9. Içar a mesa giratória com cuidado, para não danificar a coroa e o sem-fim. Na colocação
da mesa giratória deve-se observar a seguinte seqüência:
ATENÇÃO:
Depois de cada desmontagem da mesa, o erro angular verificado na recolocação do gerador de
pulsos é digitado da seguinte maneira:
1. Recolocar ROD;
2. DM 2444 (deslocamento do ponto de referência);
3. Ativar 50 eixo.;
4. Chamar referência - eixo B;
5. Visualização do vídeo = zero, após o eixo estar referenciado;
6. Colocar a mesa através de relógios apalpadores no zero mecânico;
7. O ângulo verificado no vídeo (erro) é digitado no dado da máquina.
A pressão de óleo do sistema de bloqueio do giro da mesa está sob supervisão contínua do
comando numérico.
Defeito no circuito de pressão ou na bomba será acusado no vídeo do CN, em forma de alarme.
Neste caso não será garantido o bloqueio perfeito da mesa, devendo ser verificadas,
imediatamente, as seguintes irregularidades:
Cabos de suspensão devem constar a capacidade de carga limite a ser suspensa, na montagem
da máquina ou nos reparos.
Os cabos devem estar bem presos à carga, para que seja evitado o deslizamento ou queda da
carga devido à fixação deficiente.
Os cabos devem estar em condições perfeitas e não devem ser passados sobre cantos vivos ou
puxados sobre os mesmos.
Terminada a montagem da máquina o operador deve cuidar para que seja efetuada a marcação
das áreas de perigo no perímetro de trabalho da máquina. Para caracterização deve existir, entre
outras, a marcação com cor visível no piso.
7.12.3 Cabeçote
Nunca afastar os cavacos de mandrilamento ou fresagem com a mão, nem tocar na árvore
portas-ferramenta com a mesma girando.
Nos trabalhos de medição e controle da peça que está sendo usinada, parar a máquina e desligar
a alimentação de líquido refrigerante.
Estas não devem ser afastadas ou soltas de um só lado. As coberturas não podem ser retiradas
durante o movimento da máquina.
Cames de acionamento e chaves fim de curso estão posicionados pela máquina e não devem ser
afastados ou modificados.
As mangueiras do sistema hidráulico devem, em geral, ser substituídas após seis anos e, se
aparecerem defeitos, mais cedo.
Após desligada completamente a máquina para fins de Manutenção, deve-se evitar que pessoas
não autorizadas ponham a máquina em funcionamento.
Deve-se ter o máximo de atenção e cuidado quando for retirada a corrente do contra- peso, pois o
mesmo poderá cair sobre o barramento se o mesmo no for travado com calços anteriormente.
7.12.8 Limpeza
Nos serviços de limpeza no devem ser utilizados líquidos facilmente inflamáveis com o ponto de
ignição abaixo de 21ºC, nem líquidos venenosos ou prejudiciais à saúde.
ATENÇÃO
d O 1 Limpeza da máquina.
Tempo: Pessoal:
d = diariamente O = operador
s = semanalmente E = eletricista
m = mensalmente M = mecânico
1/2a = semestralmente
ATENÇÃO: No caso de uso de líquidos refrigerantes, a limpeza após a jornada de trabalho deve
ser feita com pano seco. As coberturas telescópicas e as esteiras articuladas devem estar
distendidas para a limpeza e, para evitar a formação de ferrugem, utilizar um pano embebido em
óleo do tipo CGLP 68. O líquido refrigerante poderá ser utilizado também como meio de limpeza,
porém, jamais utilizar o mesmo como agente protetor de superfície. Deverão ser controladas
ainda as avarias que eventualmente possam ocorrer durante as jornadas de trabalho.
A árvore de mandrilhar deve ser limpa com um pano seco e limpo a cada final da jornada
de trabalho e lubrificada manualmente com óleo “way-lubricant” com viscosidade
VG 68 antes da introdução no cabeçote.
3. Em cada troca de ferramenta deve ser observada uma cuidadosa limpeza do alojamento
da ferramenta. O alojamento deve ser limpo cuidadosamente com um limpador de cone,
pelo menos cinco vezes a cada jornada de trabalho.
4. A limpeza das escalas de medição deve ser feita com o auxílio de um pano limpo, álcool
etílico ou benzina.
10. Controle dos órgãos de comando elétrico, tais como o funcionamento do painel de
comando das chaves terminais para todos os percursos de deslocamento, o acender dos
Leds de sinalização.
11. Controle dos componentes de comando mecânico. Controlar as funções das diferentes
operações de comando, remover eventuais danos de alavancas e interruptores.
Verificar o tensionamento das correias e porcas dos mancais dos fusos esféricos e do
eixo-árvore.
Retirar coberturas telescópicas e esteiras articuladas, removendo cuidadosamente
cavacos e sujeiras das superfícies das guias e das coberturas. Pulverizar com óleo do tipo
CGLP 68 as coberturas telescópicas. Raspadores avariados ou gastos deverão ser
substituídos imediatamente por novos.
12. Controlar com exatidão a corrente do contrapeso referente aos índices de desgaste.
(ver capítulo 7 do manual se uso)
13. Controle de Precisão: Após afastar a cobertura telescópica, assentar o nível eletrônico
sobre a guia dianteira do barramento, em intervalos de 1000 mm. A tolerância observada
sobre o nível eletrônico deve ser de mais ou menos 0,01mm/m, em relação ao
perpendicularismo da coluna e em relação ao paralelismo da árvore de mandrilhar.
Deslocar o cabeçote até uma altura média, afastar a cobertura de proteção, assentar o
nível no lado esquerdo da guia da coluna, acima e abaixo do cabeçote e, após, no lado
direito da guia da coluna, também acima e abaixo do cabeçote. A tolerância admissível de
perpendicularismo, entre as guias da coluna e as guias do barramento, é de 0,03mm/m.
Esta tolerância também é válida para o perpendicularismo das guias da coluna em relação
à árvore de mandrilhar.
14. Observar o estado de conservação dos componentes de comando elétrico, bem como o
funcionamento do painel de comando, das micro-chaves (fim-de-curso), acendimento das
lâmpadas sinaleiros, limpeza dos contatos, redes de fios, contactores, etc.
NOTA:
Prestar atenção especial a eventuais pontos de faiscamento. Controle e limpeza de todos os
motores com atenção para as superfícies de ventilação dos mesmos.
Com a finalidade de evitar-se danificações nas coberturas, deve-se prestar atenção durante a
montagem, para que as mesmas se alinhem corretamente em cima do barramento da mesa. A
cobertura é parafusada primeiramente na lateral do barramento (A).
Após, desloca-se a mesa no eixo X até o ponto em que a mesma se una à cobertura (B).
Desta forma é possível a fixação da cobertura sem que a mesma saia do alinhamento.
Para retirar-se a cobertura, procede-se de forma idêntica à descrita, porém no sentido inverso.
Da mesma forma é feito o procedimento para a proteção telescópica do eixo W.
Os cuidados de manutenção são mínimos. Recomenda-se a limpeza diária dos resíduos de
usinagem, com a cobertura distendida. Com o intuito de evitar-se a formação de ferrugem,
fricciona-se a cobertura periodicamente, com um pano embebido em óleo (ver Plano de
Manutenção).
As guias do carro da mesa devem ser examinadas depois de decorrido algum tempo.
Nesta ocasião, com uma pistola pulverizadora, borrifa-se de óleo a parte interna da cobertura, a
fim de proporcionar uma lubrificação homogênea e satisfatória.
As coberturas telescópicas devem ser retiradas pelo menos uma vez por ano. Os mancais e os
espaços ao redor dos fusos de esferas recirculantes devem ser cuidadosamente limpos e
retirados todos os restos de cavacos.
Não se deve usar ar comprimido para limpar a máquina.
Para uma montagem correta e garantir uma boa vida útil das coberturas telescópicas de aço,
deve-se levar em conta os seguintes pontos:
1) As coberturas telescópicas de aço são enviadas devidamente protegidas por uma cera anti-
corrosiva e envoltas por uma lâmina de plástico. Obtêm-se, dessa maneira, proteção contra a
corrosão durante o transporte e em caso de armazenamento prolongado. É recomendado
engraxar a cobertura de aço no lado externo antes de colocá-la em funcionamento.
2) As coberturas somente devem ser estendidas em locais previstos para este fim, caso contrário,
os seus apoios podem sofrer inclinações transversais e danificá-las.
3) Na maioria dos casos é necessário instalar consoles no carro da máquina para recolher as
coberturas. Para garantir um correto funcionamento dos consoles devem ser instalados conforme
figura anexa. Ao se fazer isto se deve ter o máximo de cuidado entre as peças, tanto nas
superfícies de condução laterais como nas superfícies superiores, para que não fiquem
saliências.
5) Quando forem usadas coberturas com peso elevado, deve ser observado para que a face
lateral não colida com a superfície da guia do barramento, pois poderá haver danos (consulte o
esquema da página seguinte). Os cabos devem ser fixados no dispositivo de suspensão
destinado para este fim.
6) De um modo geral, as coberturas são construídas para que se possa caminhar sobre elas,
sendo que, quando as mesmas estão em movimento, deve-se evitar caminhar ou mesmo colocar
pesos sobre elas a fim de evitar-se danos. Coberturas que não suportam tais pesos estão com
placa de aviso.
7) As coberturas requerem, durante o uso, um cuidado reduzido. Somente devem ser limpas em
intervalos regulares de tempo, dependendo da quantidade de sujeira. Para isso devem ser
estendidas, retirada a sujeira e untada com pano embebido em óleo. Assim evita-se um excessivo
desgaste e uma prematura corrosão. A limpeza não deve ser feita com ar comprimido para evitar
que se introduzam sujeiras no interior da cobertura.
8) Em casos onde houver grandes formações de sujeira, deve-se inspecionar a cobertura pelo
menos uma vez por mês. Se houver a introdução de sujeira pela parte de trás, por efeito de
redemoinhos, deve-se desmontar e limpá-la cuidadosamente. Sujeiras entre as gavetas das
coberturas provocam danos as mesmas.
11) Ao solicitar peças de reposição, devem ser indicados os dados e características contidos na
placa.
MESA DA MÁQUINA
COBERTURA TELESCÓPICA
SUPERFÍCIES PLANAS
BARRAMENTO DA
MÁQUINA
CONSOLE
As calhas para a condução de energia estão providas de uma lâmina coberta de aço para serem
usadas em lugares onde o ambiente contenha sujeira.
MANUTENÇÃO: As ranhuras das laterais e os perfis de plástico das calhas devem ser limpas
semanalmente ou mensalmente dependendo da exigência do cliente. A bandeja onde a calha
condutora de energia repousa deve ser mantida sempre limpa.
CONTROLE: A lâmina coberta de aço e as guias dessa lâmina devem ser controladas
regularmente. A lâmina de aço deve mover-se livremente nas guias e a calha não deve ter dano
algum.
Esta lista contém todas as peças que estão expostas a um maior esforço e/ou que possuem
tempos de vida irregulares e que, por estas razões, são consideradas como peças de desgaste e
de reposição.
Na encomenda destas peças, devem ser fornecidos os seguintes dados:
- Número da máquina;
- Tipo da máquina;
- Referência para encomenda;
- Quantidade desejada.
Uma placa de identificação é fixada na máquina e pode ser localizada no Armário Elétrico. A
placa informa os principais dados da máquina:
Em suma, nunca se deve retirar ou danificar a placa, pois ela identifica os dados essenciais para
uma consulta e assistência, agilizando o processo de atendimento e identificação.
Os desenhos de conjunto fazem parte deste Manual, não devendo de espécie nenhuma ser
reproduzido ou modificados, total ou em partes, ou distribuído por sistema eletrônico ou qualquer
meio (impresso, xerox, microfilme ou outros meios) para terceiros sem prévia autorização
expressa sob pena de direitos autorais.
Os desenhos aqui dispostos servem somente para auxiliar e identificar peças de reposição, não
devendo de modo algum servir para a fabricação / reparo de partes da máquina sob pena da
perda da Garantia da Máquina, bem como a não responsabilidade da TAURUS WOTAN
MÁQUINAS LTDA. por danos causados a máquina.
Para a solicitação de peças de reposição, o usuário poderá utilizar a folha padrão utilizada e
fornecida pelo SAC Taurus/Wotan, CONSULTANDO O MESMO QUANTO AO NÚMERO E
REFERÊNCIA DAS PARTES ENVOLVIDAS.
A Lista contém todas as peças que estão expostas a um maior esforço e/ou que possuem tempos
de vida irregulares e que, por estas razões, são consideradas como peças de desgaste e de
reposição sendo sua citação de recomendação.
Na encomenda destas peças, devem ser fornecidos os seguintes dados:
• Referência para encomenda;
• Quantidade desejada.
Tenha sempre em mãos o número de série e Modelo da Máquina para melhor atendimento.
A Taurus Maquinas Ferramenta Ltda. se coloca à disposição sobre quaisquer dúvidas que não
forem supridas pelo presente Manual, visando o bom funcionamento e entendimento entre ambas
as partes envolvidas.
Foram verificados os conteúdos deste manual quanto à conformidade da máquina descrita. No
entanto, não podem excluir irregularidades, i.e. não assumidos nenhuma garantia pela
conformidade total. As indicações neste manual são regularmente testadas e as correções
necessárias são incluídas nas edições seguintes.
A Taurus Maquinas Ferramenta Ltda. não se responsabiliza por defeitos motivados por
intervenções técnicas incorretas no equipamento, executadas por terceiros sem autorização da
TAURUS. Qualquer modificação ou aplicação que não estiver especificada no manual de uso, tal
como lubrificação etc., motiva a imediata extinção da garantia da máquina.
A Taurus Maquinas Ferramenta Ltda. reserva-se ao direito de realizar alterações neste manual e
no produto, sem aviso prévio.