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MANUAL DE INSTRUÇÕES DE USO E MANUTENÇÃO

FABRICADO POR DATA REVISÃO MÁQUINA MODELO DESCRIÇÃO


DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 08/2010 004 MANDRILHADORA FRESADORA HORIZONTAL CNC TWC2TT00002 CUTMAX 2TT

CAPÍTULO 7

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO

7.1 LUBRIFICAÇÃO DA MÁQUINA ............................................................................................ 3


7.1.1 Ponto de Lubrificação ..................................................................................................... 4
7.2 UNIDADE DE LUBRIFICAÇÃO CENTRAL ........................................................................... 5
7.3 AJUSTE DOS ROLOS DE PRESSÃO E RÉGUAS DO CABEÇOTE .................................... 6
7.3.1 Adaptação do cabeçote na coluna.................................................................................. 6
7.3.2 Ajuste do torque nos rolos laterais das guias da coluna ................................................. 7
7.3.3 Ajuste do torque nos rolos traseiros do cabeçote: .......................................................... 7
7.3.4 Ajuste de rolos de pressão e cunhas do carro do barramento ........................................ 9
7.4 SUBSTITUIÇÃO E TENSIONAMENTO DAS CORREIAS................................................... 10
7.4.1 Localização das caixas de acionamento ....................................................................... 10
7.4.2 Ajuste da correia........................................................................................................... 10
7.4.3 Troca das correias ........................................................................................................ 11
7.5 Corrente tipo FLYER (Contra-Peso).................................................................................... 12
7.6 SISTEMA DE FIXAÇÃO DE FERRAMENTAS .................................................................... 15
7.6.1 Funcionamento ............................................................................................................. 15
7.6.2 Ilustração Do Sistema OTT........................................................................................... 17
7.6.3 Identificação das falhas ................................................................................................ 18
7.6.4 Montagem e Ajuste da Pinça ........................................................................................ 19
7.6.5 Ilustração montagem e ajuste da pinça ........................................................................ 20
7.6.6 Ilustração de Ajuste da Pinça ....................................................................................... 21
7.6.7 Controle após 100 Ciclos de Sujeição .......................................................................... 22
7.7 BLOQUEIO DA MESA GIRATÓRIA .................................................................................... 23
7.8 RETIRADA E COLOCAÇÃO DA MESA GIRATÓRIA.......................................................... 25
7.9 RETIRADA E COLOCAÇÃO DA MESA GIRATÓRIA.......................................................... 26
7.7.9 Retirada da bucha de centralização da mesa ............................................................... 26
7.10 UNIDADE HIDRÁULICA DE BLOQUEIO DA MESA ........................................................ 28
7.11 REABASTECIMENTO E TROCA DE ÓLEO .................................................................... 28

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-1


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7.12 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .................................................................................... 29


7.12.1 Meios para recepção de carga .................................................................................. 29
7.12.2 Áreas de perigo ......................................................................................................... 29
7.12.3 Cabeçote ................................................................................................................... 29
7.12.4 Coberturas telescópicas ............................................................................................ 29
7.12.5 Excêntricos para Fim de Curso.................................................................................. 30
7.12.6 Sistema hidráulico ..................................................................................................... 30
7.12.7 Serviços de reparo .................................................................................................... 30
7.12.8 Limpeza..................................................................................................................... 30
7.12.9 Controle de componentes.......................................................................................... 30
7.13 PLANO DE MANUTENÇÃO............................................................................................. 31
7.14 INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO ................................................................................. 32
7.15 PROTEÇÃO TELESCÓPICA / MANUTENÇÃO ............................................................... 35
7.16 INFORMAÇÃO / COBERTURA TELESCÓPICA.............................................................. 36
7.16.1 Montagem e manutenção .......................................................................................... 36
7.17 CALHAS CONDUTORAS DE ENERGIA.......................................................................... 39
7.18 BLOQUEIO DA MESA ..................................................................................................... 40
7.19 LISTA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO E DESGASTE ........................................................ 41
7.19.1 Placa de identificação................................................................................................ 41
7.20 DESENHOS DE CONJUNTO .......................................................................................... 42
7.21 DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................................. 42

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7.1 LUBRIFICAÇÃO DA MÁQUINA

O funcionamento e durabilidade de uma máquina dependem, essencialmente, de uma lubrificação


cuidadosa e adequada. Os itens tais como plano de lubrificação, instrução de lubrificação e
relação de lubrificantes merecem atenção especial.
Os lubrificantes citados na relação foram, na prática, testados e aprovados em nossas máquinas.
A seqüência das empresas mencionadas não significa nenhuma ordem classificatória de acordo
com a adaptação especial dos lubrificantes. Na compra de óleo, de outros fabricantes, devem-se
exigir lubrificantes de marcas correspondentes, com as mesmas características típicas.
No cabeçote, o nível de óleo necessário é visível no vidro de inspeção existente na parte inferior
do cabeçote. Com o motor em funcionamento deve ser visível um fluxo de óleo no indicador.
Um dos parafusos de descarga de óleo possui um filtro magnético tipo cogumelo, o qual retêm do
óleo os minúsculos resíduos metálicos. A cada troca de óleo, o ímã deste filtro deve ser limpo
cuidadosamente.
Por ocasião da troca ou reabastecimento do óleo deve-se observar que nas varetas existem
marcas medidoras de óleo, sendo que o mesmo deve ser cheio até a marca a vareta.
Deve-se ter cuidado rigoroso para que os óleos sejam usados segundo sua característica no
plano de lubrificação.
Durante o projeto de construção da máquina são determinados os tipos de lubrificação (imersão,
forçada ou circulante) e as respectivas viscosidades e quantidades de óleo.
Uma lubrificação eficiente garante a precisão, a segurança e aumento da vida útil dos
componentes da máquina.
As marcas de fabricantes, indicadas na Tabela de Lubrificantes, correspondem às
recomendações dos diferentes fabricantes dentro das características típicas especificadas.
Atenção especial, portanto, deve ser dada ao Plano de Lubrificação e Tabela de Lubrificantes,
tanto no que diz respeito à freqüência de lubrificação quanto as características típicas dos
lubrificantes.

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A primeira troca de óleo já é realizada pelo fabricante da máquina, na fábrica, após o término do
período de teste.
A segunda troca do óleo deverá ser realizada após cerca de 500 horas de trabalho.
A drenagem deve ser feita imediatamente após a parada da máquina, enquanto o óleo estiver
quente. Depois os intervalos de troca obedecem ao Plano de Lubrificação onde a freqüência
indicada, mais longa ou mais curta, deve ser adaptada às condições especiais de trabalho, à
quantidade do lubrificante, bem como o índice de viscosidade do óleo.
Em todos os casos deve ser evitada a mistura de diferentes tipos e marcas de óleo.
Ao efetuar-se a troca de óleo, todos os recipientes de óleo devem ser lavados e limpos. Para isto
utiliza-se a mesma qualidade de óleo que também é utilizado em operação.

7.1.1 Ponto de Lubrificação

Em coincidência com a Tabela de Lubrificantes e Plano de Lubrificação, cada ponto lubrificável


tem um símbolo característico.
O símbolo determina a classe de viscosidade do lubrificante.
Placas de identificação com os símbolos gravados são fixadas junto aos locais dos pontos de
lubrificação, conforme norma DIN 8659.
Deve-se observar que os locais de lubrificação sejam previamente limpos. Visores de inspeção
devem ser controlados antes de cada turno.

Todos os usuários de lubrificantes que gerem óleos usados ou contaminados


deverão armazená-lo e mantê-lo acessível à coleta, em recipientes próprios e
resistentes a vazamentos. Estes óleos deverão ser coletados por empresas
autorizadas pela ANP, com fim específico de reciclagem. (Ver Resolução n° 009
do CONAMA de 31/08/1983 – Portaria ANP No. 125 de 30/07/1999).

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7.2 UNIDADE DE LUBRIFICAÇÃO CENTRAL

A lubrificação de todas as guias deslizantes e porcas dos fusos de esferas recirculantes é


executada através de uma unidade de lubrificação centralizada.
Os pulsos de lubrificação acontecem cada vez que a chave geral for ligada, quando a função M07
for programada, pressionando-se manualmente o botão existente na própria unidade ou em
intervalos já ajustados de 4 horas (via dados de máquina).
Outra forma de ativação automática da lubrificação centralizada ocorre quando qualquer um dos
eixos percorrerem um percurso que atinja 100 m.
Atingida a pressão ajustada para o circuito, a unidade automaticamente é desligada.
Em todas as linhas de lubrificação existem pressostatos para monitorar se todos os eixos são
periodicamente lubrificados.
Se um ou mais pressostato, durante um tempo de 2 min. não for acionado, o PLC mostra na tela
um alarme e os avanços são bloqueados, até que todos os eixos sejam lubrificados.
O motivo da irregularidade poderá estar localizado no nível do óleo demasiado baixo no
reservatório, ou então, a tubulação situada entre a unidade e os distribuidores, poderá apresentar
vazamentos.

IMPORTANTE:
É importante, que os níveis de óleo nos reservatórios sejam periodicamente verificados.
Substituir imediatamente todos nípeis e distribuidores danificados.

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7.3 AJUSTE DOS ROLOS DE PRESSÃO E RÉGUAS DO CABEÇOTE

E2 E1
2
1

4
3

E3

7.3.1 Adaptação do cabeçote na coluna

Etapas:
a) As superfícies das guias da coluna devem estar livres de impurezas (para a limpeza deve-se
utilizar, querosene ou solvente);

b) As superfícies de deslize do cabeçote (contra-guias do cabeçote), também devem estar limpas


e livres de impurezas;

c) Ao montar o cabeçote deve-se colocar óleo tipo CGLP 68 nas guias da coluna, contra-guias do
cabeçote e apoio das réguas paralelas;

d) Montar cabeçote na coluna e colocar os quatro conjuntos de rolos traseiros (A) dando leve
pressão na porca central;

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e) Montar réguas paralelas (2x), observando numeração de "1" na parte superior e "3" na parte
inferior, conforme indicado no desenho 973432 - 5010 (desenho contido neste capítulo);

Obs.: É de fundamental importância que as réguas estejam com as superfícies sem saliências
oriundas de colisões (em caso de haver alguma saliência, deve-se passar uma pedra abrasiva de
granulação fina para eliminar a mesma);

f) Montar os três conjuntos de rolos nas laterais internas das guias da seguinte forma: "E1" na
lateral esquerda superior, "E3" na lateral esquerda inferior e "E2" na lateral direita superior;

7.3.2 Ajuste do torque nos rolos laterais das guias da coluna

Etapas:
a) Nos quatro conjuntos de rolos traseiros (A), deve-se dar um aperto nas molas-prato (pré-
torque) por intermédio das porcas centrais dos conjuntos (4x), observando que o contato das
superfícies de apoio do cabeçote nas guias da coluna deverá ser uniforme;

b) Quanto aos rolos laterais das guias, tanto nos superiores como no inferior deve-se dar o ajuste
manual até atingir a medida pré-estabelecida nos calços (introduzir com certa interferência);

Obs.: A seqüência de ajuste dos rolos laterais deve ser na seguinte ordem: "E1", "E3", e "E2".

c) Após concluir as operações de ajuste, devem-se bloquear os movimentos destes conjuntos


através de um parafuso sem cabeça com sextavado interno (DIN 915 - M8 x 10), localizado no
conjunto;

7.3.3 Ajuste do torque nos rolos traseiros do cabeçote:

Etapas:
a) Somente será dado torque de 5 Kgf/m (49,03 Nm - 36 ft./ lbs) nas porcas centrais, onde
encontram-se montadas as molas-prato (12x);

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Obs.: O posicionamento das molas-prato deverá ser de 4 em 4, montadas contrariamente


conforme demonstrado no desenho número 973432 - 5010 "vista Y";

b) Depois de dado o torque nas porcas centrais, deve-se ajustar as porcas superiores e inferior
dos 4 conjuntos, deixando uma folga de 0,02 mm entre a porca e o suporte dos rolos, utilizando
calibrador de folga;

c) Para finalizar as operações devem-se limpar as superfícies do cabeçote e colocar os


desprendedores de cavacos das guias da coluna.
Com estes ajustes ficam automaticamente definidos os valores de esquadro do cabeçote em
relação a coluna.

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7.3.4 Ajuste de rolos de pressão e cunhas do carro do barramento

Carro longitudinal (eixo W):

1. Afrouxar as cunhas de ajuste (C);


2. Afrouxar as réguas paralelas (D);
3. Desmontar as cunhas fixas (E) do conjunto;
4. Verificar a folga das placas de cobertura. Deve ficar situada de 0,03 à 0,05 mm;
5. Apertar os parafusos (A) até comprimir totalmente as molas-prato;
6. Tencionar as cunhas de ajuste (C) com pressão manual;
7. Retornar os parafusos de aperto dos rolos (A) em 2100;
8. Montar as cunhas fixas (E) sem esforço;

Rolo de pressão Posição das Afrouxamento Força de pressão


molas prato dos parafusos no rolo

carro longitudinal 2100 500 kgf.


(eixo W)

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7.4 SUBSTITUIÇÃO E TENSIONAMENTO DAS CORREIAS

As transmissões dos deslocamentos dos eixos W, X e Y são efetuadas por correias dentadas. A
sua instalação obedece aos critérios recomendados pelo fabricante. Porém, com o passar do
tempo, a fadiga e o desgaste obrigam a um ajuste, a fim de que a expectativa de vida útil seja
mantida, bem como o desgaste dos rolamentos e nível de ruído mantenham-se dentro de normas.

7.4.1 Localização das caixas de acionamento

Eixo X - Caixa de acionamento do fuso junto ao motor (42)*.


Eixo W - Caixa de acionamento do fuso junto ao motor (18)*.
Eixo Y - Caixa de acionamento do fuso junto ao motor (1)*
Retirar cobertura telescópica (34)*.
Eixo B - Caixa de acionamento do pinhão junto ao motor (22)*.

7.4.2 Ajuste da correia

Após afrouxar os parafusos (B) da placa do motor, o ajuste é efetuado através de parafusos
tensores (A), localizados nas partes inferiores das caixas. A operação deve feita com cuidado,
sem emprego de muita força.
1. Meça comprimento ajustado (E).
2. Força (F) aplicada = 5 kgf.
Deflexão (f) da correia 0,4 mm para cada 25,4 mm de E.

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7.4.3 Troca das correias

Na troca de correias, os parafusos (B) da placa deslizante do motor, devem ser aliviados para a
liberação da correia. A tampa C deve ser retirada.
Não force nem empurre a correia sobre os flanges da polia. Alivie os parafusos (B) e desloque o
motor até que seja permitida a retirada e introdução fácil da correia. As correias estocadas devem
ser protegidas de modo a Não sofrerem dobras ou rugas. Não devem ser expostas ao calor
excessivo, nem a baixa temperatura ou alta umidade.

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7.5 CORRENTE TIPO FLYER (CONTRA-PESO)

A corrente deve ser periodicamente lubrificada (observe o plano de lubrificação) e observados


sinais de desgaste.
Uma verificação correta dos fatores abaixo constatam a necessidade de troca:

1) verificar o assento dos pinos nos elementos externos;


2) verificação quanto à existência de fissuras nos elos;
3) verificação quanto a elos deformados;
4) verificação de corrosão, corrosão dos furos;
5) verificação da articulação, lubrificação suficiente.

Além de uma verificação de desgaste, uma cuidadosa verificação deve ser feita sobre qualquer
foco de corrosão.
Uma lubrificação deficiente causa um desgaste inesperado por atrito, acelerando a troca da
corrente.
Nem todos materiais demonstram imediatamente o desgaste e a fadiga, e considerando o baixo
custo da troca de uma corrente, em qualquer caso de dúvida, compare o custo numa eventual
ruptura da corrente com o custo da devida troca. Recomendamos assim que seja feita a troca da
corrente após um longo tempo de utilização.
Para ajustar o alongamento necessário da corrente, mova o cabeçote para a parte inferior do
deslocamento vertical e remova a proteção da coluna.
Para trocar a corrente, introduza uma barra de aço (diâmetro de acordo com o furo) nos furos
localizados na parte superior da coluna do lado do contrapeso.

7.5.1 Manutenção para correntes - Generalidades

A corrente usada como corrente de contra peso nas máquinas está sujeita a esforços especiais.
Ela deve correr suavemente e de maneira regular em todas as condições de operação e
velocidade de avanço.
O fato de que o óleo deve penetrar numa parte da corrente constantemente sob tração (pino e
manilha) e que entre estas partes só existe um movimento setorial, é uma dificuldade, em geral, a
formação de um filme lubrificante satisfatório nas articulações da corrente.
Durante a fase de amaciamento, deve-se contar com uma pressão superficial específica das
articulações da corrente efetivamente maior, já que a formação de um quadro de tração completo
se verifica somente nesta fase.

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Para corresponder aos esforços, todas as correntes para máquinas são fabricadas de maneira
especial. Também recebem tratamento especial na técnica de lubrificação. Pinos e manilhas são
pré-tratados quimicamente (fosfatização). A montagem posterior se realiza com a utilização de
um lubrificante de alta qualidade. Isto melhora de maneira determinante a precisão de
posicionamento e a vida útil da corrente. Uma imersão posterior da corrente num banho garante
uma proteção suficiente contra a corrosão.

7.5.2 Lubrificação da corrente

Durante a operação, a corrente é movida sob carga e desviada por polias. Com isto se forma um
movimento na articulação. Cada movimento da articulação sob carga significa atrito.
Para assegurar um ótimo comportamento de amaciamento e garantir um tempo de vida longo,
deve-se observar uma lubrificação eficiente e periódica, através de lubrificante adequado.

7.5.3 Procedimento de lubrificação

O lubrificante deve ser colocado nas regiões das polias sobre as correntes de FLYER, para
assegurar uma penetração rápida nas articulações. Eventuais sujeiras devem ser retiradas antes
da lubrificação.

7.5.4 Intervalos de lubrificação

Durante a operação normal, uma lubrificação em cada 200 horas de operação será o suficiente.
Porém, a primeira lubrificação já deverá ser feita logo depois que a máquina for posta em
funcionamento e durante o primeiro tempo de operação (cerca de seis semanas) é aconselhada
uma lubrificação semanal.
Máquinas que operam acima da média deverão ser abastecidas com óleo lubrificante em
intervalos mais curtos. (Ver plano de lubrificação.)

Óleos que tiverem uma parcela elevada de partículas sólidas de lubrificação como a grafite ou o
disulfeto de molibdênio e por isso formam uma crosta de gordura, como também outros produtos
espessantes não podem ser usados.

LUBRIFICANTE PARA CORRENTE CONTRAPESO: CGLP 68


VER PLANO DE LUBRIFICAÇÃO

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7.5.5 Tempo de vida

Não se podem fazer indicações precisas sobre o tempo de vida útil de uma corrente. As
condições de operação são muito diferentes, e também depende muito da lubrificação. O
desgaste formado com o tempo pode ser verificado com precisão através de uma medição de
comprimento.
Esta medição é realizada mais facilmente em correntes retiradas da máquina, mas também é
possível ser feito no estado montado, desde que exista acesso suficiente. No estado desmontado
deve-se observar que o carregamento da corrente seja de tal forma que todas as articulações
tenham contato.
O desgaste se verifica exclusivamente na parte em contato com as polias.

7.5.6 Medição da corrente retirada da máquina

A medição de uma corrente pode ser realizada numa corrente suspensa ou deitada. Ela deve ser
sujeita a uma carga de medição, em ambas as formas. Como carga de medição nós
recomendamos 1 a 3% da força de ruptura indicada da corrente. Somente a parte da corrente
que sofreu desgaste pelos movimentos nas polias deverá ser medida.
O desgaste máximo permitido é de 3% em geral, com exceção das máquinas de controle
numérico. Aqui as correntes deverão ser trocadas com 2% do alongamento de desgaste por
necessitarem de operações suaves e seguras.

7.5.7 Medição da corrente montada

Uma medição do comprimento só pode ser realizada numa corrente esticada. Desta forma, deve-
se modificar a posição da corrente de tal forma que o trecho sujeito a desgastes se posicione
numa posição esticada.

7.5.8 Segurança de operação

Na medição do comprimento deve-se verificar se existem deteriorações. Nestes casos as


correntes devem ser substituídas.

7.5.9 Lubrificação insuficiente

Uma lubrificação insuficiente leva a um desgaste prematuro, inclusive a formação de chiados e à


formação de corrosão por fricção. Por isso lubrifique as suas correntes das máquinas,
periodicamente, com produtos de lubrificação adequados.

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7.6 SISTEMA DE FIXAÇÃO DE FERRAMENTAS

O sistema de fixação de ferramentas OTT pode ser empregado nos cabeçotes que utilizam cone
de fixação de ferramentas conforme DIN 2079. Para atuação da pinça deve ser previsto no
interior do eixo-árvore uma ranhura e o respectivo pino de tração a ser roscado nos suportes das
ferramentas.

7.6.1 Funcionamento

Um pacote de molas-prato (20)* juntamente com a haste de tração (21)* e a pinça (22)*,
tracionam o suporte da ferramenta para dentro do cone do eixo-árvore. O esforço de fixação é
várias vezes aumentado em relação ao esforço de tração, devido ao efeito de cunha do cone do
eixo árvore.

Também na falta de energia, os suportes das ferramentas ficam firmemente na sua posição de
fixação. A liberação das ferramentas é efetuada através da pressão fornecida pelo agregado
hidráulico. O mecanismo de liberação inicia pelo pistão (23)* que é atuado pela pressão
hidráulica e comprime o pacote de molas-prato, através do pino de pressão (24)*. A haste de
tração é deslocada no sentido do cone e quando a pinça ultrapassa o rebaixo (25)*, ocorre
automaticamente à expansão da mesma.

Se o suporte da ferramenta não se soltar do cone do eixo-árvore, procede-se a expulsão através


da haste de tração. Após isto, a pinça está pronta para a fixação de um novo suporte.

A fixação/liberação da ferramenta no spindle é feita através de um conjunto tensor localizada


dentro do spindle. A ferramenta é liberada quando a válvula de solta ferramenta é ligada e a
pressão hidráulica abre a pinça fixadora e solta a ferramenta. Para fixar a ferramenta basta
desligar a válvula e um conjunto de molas prato fecha a pinça, fixando assim a ferramenta.
A válvula é ligada/desligada através de dois botões localizados na parte inferior esquerda do
cabeçote.
As posições da pinça de fixação são monitoradas através de dois sensores que informam três
condições diferentes da fixação, conforme tabela abaixo:

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Sensor Sensor Válvula


B1 B2 Y1
I 38.5 I 38.6 Q42.2
Ferramenta solta 0 1 1
Fixado com 1 1 0
ferramenta
Fixado sem 1 0 0
ferramenta

Cada botão tem uma lâmpada que indica se a pinça está aberta ou fechada. Caso ocorra algum
erro durante a abertura/fechamento da pinça as duas lâmpadas ficarão piscando, e alarmes
indicativos serão mostrados na tela do CNC.

Para soltar a ferramenta algumas condições são necessárias, a principal é o spindle estar
totalmente parado. Caso o spindle seja movimentado, mesmo que com a mão, a pinça fechará
automaticamente. Também não será possível abrir a pinça com uma troca de bloco de rotação
em execução.

Se ocorrer algum problema com a fixação da ferramenta a rotação do spindle e o movimento dos
eixos serão bloqueados.

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7.6.2 Ilustração Do Sistema OTT

23

24
20

21
22

25

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7.6.3 Identificação das falhas

CAUSA FALHA
O ajuste não está correto;
A haste de tração da pinça soltou-se;
A pinça foi montada de maneira incorreta
(normas de ferramentas);
Contorno interno do eixo-árvore inadequado ou
1 Ferramenta não fixada corretamente. defeituoso;
Molas-prato quebradas (curso insuficiente);
Muita sujeira no acionamento;
A ferramenta não é "acompanhada";
O pino de tração está defeituoso ou inadequado;

Vedação do pistão defeituosa;


O acoplamento rotativo está com vazamento;
Sem pressão ou pressão hidráulica insuficiente;
2 A ferramenta não é liberada. Ferrugem no ajuste do cone do eixo-árvore;
Espaço entre as molas-prato cheio de óleo.

Pinça, suporte da pinça ou haste de tração


quebrada;
Pino de tração ou cone do suporte da ferramenta
quebrado;
3 Ferramenta se solta durante a A ferramenta é muito longa ou muito curta;
usinagem. Molas-prato quebradas;
Esforço de tração insuficiente, acionamento das
molas-prato não está dentro dos valores
(nominais) de trabalho;

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7.6.4 Montagem e Ajuste da Pinça

a. Pré-montagem da pinça com suporte

1. Na ranhura circular do suporte da pinça (1)* é colocada, através de pequena expansão, a


peça de enchimento (2)*;
2. A mola anular (4)* é colocada sobre a peça de enchimento;
3. Os quatro segmentos da pinça (5)* são colocados sob a mola anular e entre
distanciadores da peça de enchimento;
4. A contra-porca (3)* já é pré-montada no suporte da pinça.

b. Montagem da pinça completa

A pinça é levada à posição de abertura;


A pinça completa é agora introduzida com o auxílio de uma chave de encaixe (7)*, no cabeçote do
eixo-árvore e parafusada na haste de tração (6)*.

c. Ajuste

A medida de ajuste prevista para o valor de expulsão da ferramenta é de 0,65 mm, ajustada na
posição de abertura da pinça com um desvio máximo de ±0,1 mm;
A fixação nesta posição é efetuada através do aperto da contra-porca (3)*, por meio de uma
chave de pino (8)* e a fixação simultânea do suporte da pinça por meio da chave de encaixe (7)*.

Observar no ajuste e montagem o torque correto (18 Nm) e ferramenta


adequada .
Numa eventual quebra de um dos segmentos da pinça, todos os quatro
segmentos devem ser substituídos
A cada 100 ciclos de sujeição (troca de ferramenta), sob condições favoráveis
de usinagem, controlar a medida de ajuste e o travamento através de uma
ferramenta fixada (Ver figura na pág. 19).

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7.6.5 Ilustração montagem e ajuste da pinça

7
8

2
3

6 1

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7.6.6 Ilustração de Ajuste da Pinça

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7.6.7 Controle após 100 Ciclos de Sujeição

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7.7 BLOQUEIO DA MESA GIRATÓRIA

A desmontagem do cilindro de bloqueio hidráulico é possível após retirar-se a tampa A e efetuar-


se o deslocamento da mesa até que o cilindro seja visível pelo orifício (pos.1 para pos.2). Após,
deve-se retirar as proteções "C" e "D" para se ter acesso à parte inferior do cilindro bloqueador.

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A pressão do óleo na Unidade de Bloqueio é controlada constante e automaticamente. Eventuais


irregularidades são acusadas pelo vídeo sob forma de alarme no painel do NC, através de uma
descrição do alarme com seu respectivo número. Neste caso deve ser examinado,
imediatamente, os seguintes itens:

1. Observar nível de óleo no reservatório. Havendo perdas maiores, procurar por pontos de
fuga nas linhas condutoras;
2. Revisar válvulas de pressão;
3. Reservatório de pressão com defeito leva a um contínuo ligar/desligar da bomba do
agregado;
4. O funcionamento da válvula magnética pode ser verificado pelo acionamento manual de
emergência.

No reabastecimento do reservatório de óleo deve-se ter o máximo de cuidado no que se refere à


limpeza do óleo.
Deve-se cuidar para que seja usado somente óleo que conste na relação de lubrificantes, de
acordo com as especificações do fabricante.

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7.8 RETIRADA E COLOCAÇÃO DA MESA GIRATÓRIA

2 1

3
4

10

6
7

12 11

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7.9 RETIRADA E COLOCAÇÃO DA MESA GIRATÓRIA

7.7.9 Retirada da bucha de centralização da mesa

1. Desparafusar e extrair tampas (1) e (2).

2. Soltar parafusos (3) do suporte do acoplamento de precisão removendo a cobertura (4)


e parafusos de fixação do ROD (10). Içar com cuidado.

3. Desparafusar anel (5) e levantar simultaneamente com o gerador de pulsos, com


atenção, até que as conexões dos cabos elétricos possam ser soltas. Retirar o conjunto
completo.

4. Desparafusar e remover o anel distanciador (6).

5. Desmontar a bucha (7) com auxílio de parafusos extratores, após o seu


desaparafusamento.

6. Remover o anel de ajuste (8).

7. O anel interno do rolamento (9) é removido do pino central (11) através de pressão
hidráulica introduzida pelo extremo superior do pino central.

8. (O rolamento de rolos é removido juntamente com a bucha (12) montada na mesa)

ATENÇÃO:
Antes de retirar a mesa, deve-se observar para que as porcas do bloqueio hidráulico sejam
retiradas dos pinos de bloqueio (ver fl. 07.15) evitando desta maneira que a mesa fique presa ao
carro. Quando a mesa for recolocada no lugar, as porcas dos pinos de bloqueio devem ser
apertadas firmemente e, após, afrouxadas em 120º = 0,5 mm.

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9. Içar a mesa giratória com cuidado, para não danificar a coroa e o sem-fim. Na colocação
da mesa giratória deve-se observar a seguinte seqüência:

1. Montar o rolamento de rolos com a bucha (12) e parafusar;


2. Descer a mesa, cuidadosamente, sobre o pino central (11) de forma que, com a mesa
ainda em suspensão, o anel interno de rolamento seja empurrado sobre o pino central
simultaneamente à descida da mesa com todo cuidado e atenção, observando para que a
coroa da mesa não sobreponha seus dentes nos dentes do sem-fim;
3. Após o assentamento da mesa, a montagem dos demais componentes segue na
ordem inversa.

ATENÇÃO:
Depois de cada desmontagem da mesa, o erro angular verificado na recolocação do gerador de
pulsos é digitado da seguinte maneira:
1. Recolocar ROD;
2. DM 2444 (deslocamento do ponto de referência);
3. Ativar 50 eixo.;
4. Chamar referência - eixo B;
5. Visualização do vídeo = zero, após o eixo estar referenciado;
6. Colocar a mesa através de relógios apalpadores no zero mecânico;
7. O ângulo verificado no vídeo (erro) é digitado no dado da máquina.

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7.10 UNIDADE HIDRÁULICA DE BLOQUEIO DA MESA

A pressão de óleo do sistema de bloqueio do giro da mesa está sob supervisão contínua do
comando numérico.
Defeito no circuito de pressão ou na bomba será acusado no vídeo do CN, em forma de alarme.
Neste caso não será garantido o bloqueio perfeito da mesa, devendo ser verificadas,
imediatamente, as seguintes irregularidades:

1. Nível baixo do óleo no reservatório da unidade hidráulica, localizada no agregado


hidráulico.
2. Mau funcionamento da chave de nível do óleo, não gerando alarme de nível baixo.
3. Mau funcionamento do pressostato do circuito de pressão do sistema.
4. Perda de óleo por vazamentos em mangueiras, tampas, conexões e vedações de válvulas
e cilindros.
5. Mau funcionamento da bomba.
6. Verificar pressões no circuito de pressão do giro da mesa.

7.11 REABASTECIMENTO E TROCA DE ÓLEO

O óleo utilizado na unidade hidráulica deve obedecer as especificações da Tabela de


Lubrificantes.
Atenção especial deve ser dada à limpeza durante o abastecimento. Usar funil com uma peneira
fina de malha não superior à 0,4 mm.
O nível do óleo deve ficar entre as duas marcas existentes no visor.

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7.12 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Assegure-se, periodicamente, da condição de segurança de operação da máquina, da existência


e da utilização adequada dos dispositivos de proteção.
Comunique imediatamente as deficiências constatadas nas instalações e equipamentos, bem
como, ocorrências especiais, ao chefe de setor.

7.12.1 Meios para recepção de carga

Cabos de suspensão devem constar a capacidade de carga limite a ser suspensa, na montagem
da máquina ou nos reparos.
Os cabos devem estar bem presos à carga, para que seja evitado o deslizamento ou queda da
carga devido à fixação deficiente.
Os cabos devem estar em condições perfeitas e não devem ser passados sobre cantos vivos ou
puxados sobre os mesmos.

7.12.2 Áreas de perigo

Terminada a montagem da máquina o operador deve cuidar para que seja efetuada a marcação
das áreas de perigo no perímetro de trabalho da máquina. Para caracterização deve existir, entre
outras, a marcação com cor visível no piso.

7.12.3 Cabeçote

Nunca afastar os cavacos de mandrilamento ou fresagem com a mão, nem tocar na árvore
portas-ferramenta com a mesma girando.
Nos trabalhos de medição e controle da peça que está sendo usinada, parar a máquina e desligar
a alimentação de líquido refrigerante.

7.12.4 Coberturas telescópicas

Estas não devem ser afastadas ou soltas de um só lado. As coberturas não podem ser retiradas
durante o movimento da máquina.

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7.12.5 Excêntricos para Fim de Curso

Cames de acionamento e chaves fim de curso estão posicionados pela máquina e não devem ser
afastados ou modificados.

7.12.6 Sistema hidráulico

As mangueiras do sistema hidráulico devem, em geral, ser substituídas após seis anos e, se
aparecerem defeitos, mais cedo.

7.12.7 Serviços de reparo

Após desligada completamente a máquina para fins de Manutenção, deve-se evitar que pessoas
não autorizadas ponham a máquina em funcionamento.
Deve-se ter o máximo de atenção e cuidado quando for retirada a corrente do contra- peso, pois o
mesmo poderá cair sobre o barramento se o mesmo no for travado com calços anteriormente.

7.12.8 Limpeza

Nos serviços de limpeza no devem ser utilizados líquidos facilmente inflamáveis com o ponto de
ignição abaixo de 21ºC, nem líquidos venenosos ou prejudiciais à saúde.

7.12.9 Controle de componentes

Manômetro, válvulas de segurança, filtros, chaves de pressão e instalação de drenagem devem


ser controladas e observadas quanto a sua eficiência e avarias. As medidas de segurança são
importantes para o pessoal de operação, quando observadas atentamente, previnem acidentes.
Estas exigências ajudam simultaneamente manter a segurança de operação da máquina e
aumenta sua vida útil.

ATENÇÃO

Todas as proteções telescópicas e coberturas da Máquina foram projetadas para


maior segurança e proteção do operador, não devendo de modo algum ser
retiradas com a máquina em funcionamento.

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7.13 PLANO DE MANUTENÇÃO

Tempo Pessoal Item Atividades para manutenção

d O 1 Limpeza da máquina.

d O 2 Limpeza cuidadosa de toda a máquina.

s O 3 Limpeza do cone do eixo-árvore.

s O 4 Limpar as escalas de medição.

s M 5 Examinar os níveis dos reservatórios.

s M 6 Controle dos cones das ferramentas.

s M 7 Limpeza do barramento, superfícies de guias e coberturas,


controle dos raspadores das guias.

m M 8 Limpeza do equipamento de refrigeração das ferramentas.

m M 9 Controle dos pontos de lubrificação.

m M 10 Inspeção das cunhas de ajuste.

m E 11 Controle dos órgãos de comando elétrico.

m M 12 Controle dos órgãos de comando mecânico e hidráulico.

1/2a M 13 Controle da corrente do contrapeso.

1/2a M 14 Controle das superfícies das guias com nível.

1/2a E 15 Controle e limpeza de todos os contatos, rede de fios,


contatores e motores.

1/2a M 16 Verificação da geometria da máquina segundo o protocolo


de controle.

Tempo: Pessoal:

d = diariamente O = operador
s = semanalmente E = eletricista
m = mensalmente M = mecânico
1/2a = semestralmente

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7.14 INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

1. Limpar a máquina com o auxílio de uma vassourinha ou jato de líquido refrigerante,


removendo freqüentemente os cavacos. Nunca utilizar ar comprimido para esta finalidade.

ATENÇÃO: No caso de uso de líquidos refrigerantes, a limpeza após a jornada de trabalho deve
ser feita com pano seco. As coberturas telescópicas e as esteiras articuladas devem estar
distendidas para a limpeza e, para evitar a formação de ferrugem, utilizar um pano embebido em
óleo do tipo CGLP 68. O líquido refrigerante poderá ser utilizado também como meio de limpeza,
porém, jamais utilizar o mesmo como agente protetor de superfície. Deverão ser controladas
ainda as avarias que eventualmente possam ocorrer durante as jornadas de trabalho.

2. Limpeza cuidadosa de toda a máquina (executada somente com a máquina fora de


operação). Remover completamente a sujeira e os cavacos restantes. Partículas presas,
soltar somente com o auxílio de espátulas de madeira. Partes polidas, friccionar com
panos embebidos em óleo mineral fino. Superfícies pintadas, limpar com pano seco.
Todas as superfícies dos motores devem ser mantidas bem limpas.

A árvore de mandrilhar deve ser limpa com um pano seco e limpo a cada final da jornada
de trabalho e lubrificada manualmente com óleo “way-lubricant” com viscosidade
VG 68 antes da introdução no cabeçote.

3. Em cada troca de ferramenta deve ser observada uma cuidadosa limpeza do alojamento
da ferramenta. O alojamento deve ser limpo cuidadosamente com um limpador de cone,
pelo menos cinco vezes a cada jornada de trabalho.

4. A limpeza das escalas de medição deve ser feita com o auxílio de um pano limpo, álcool
etílico ou benzina.

5. Verificar os níveis dos reservatórios e completá-los, caso haja necessidade, observando


ao mesmo tempo se o consumo está excessivo ou não e verificar possíveis vazamentos.
O nível de óleo hidráulico deverá ser controlado, afim de que o funcionamento dos
componentes acionados por este sistema não seja comprometido.

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-32


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5. Controlar a existência de danificações nos cones das ferramentas a serem utilizadas. O


cone da árvore é controlado por meio de calibre cônico e tinta azul da Prússia, para obter
a percentagem de contato que deve ser de 90% (a variação do contato deverá ser obtida,
preferencialmente, no diâmetro menor do cone). Os danos nos cones das ferramentas
devem ser restaurados cautelosamente mediante dispositivo de lapidação, seguido de
controle com cone padrão SK 50 para alojamentos de ferramentas.

6. Retirar coberturas telescópicas. Remover cuidadosamente cavacos e sujeiras do


barramento das superfícies das guias e das coberturas. Pulverizar com óleo as coberturas.
Afrouxar os raspadores e limpá-los com um pano de maneira que não fique nenhuma
sujeira entre superfície de aparafusamento e friso dos raspadores. Raspadores avariados
ou gastos devem ser substituídos imediatamente por novos.

7. O equipamento de refrigeração para ferramentas deve ser examinado e limpo.


Vazamentos nos acoplamentos de tubos e mangueiras devem ser vedados. Mangueiras
rachadas ou pegajosas devem ser substituídas por novas. O reservatório do sistema de
refrigeração deve ser limpo mensalmente.
Observar que o motor da bomba de refrigeração deverá ser ligado (girar o eixo) mesmo
quando não é utilizada a refrigeração interna, pois poderá ocorrer o bloqueio do eixo do
motor, tendo em vista a densidade do líquido refrigerante armazenado no interior da
bomba. Esta freqüência deverá ser inferior a 30 dias.
Caso ocorra o bloqueio do eixo do motor da bomba, ao ser acionada a refrigeração
interna, devemos proceder ao movimento de giro do mesmo manualmente, para evitar
esforço demasiado no motor e a conseqüente queima do mesmo.

8. Controlar todos os pontos de lubrificação. Nípeis e dosadores defeituosos devem ser


substituídos imediatamente. Caso forem perdidas tampas ou bujões roscados do
reservatório de óleo da central de lubrificação, providenciar substituição.

9. Constatadas folgas nas guias da máquina, devem-se controlar as cunhas de ajuste e os


rolos de pressão, reajustando-os eventualmente. Portanto deve-se ter o cuidado para que
as guias fiquem livres de folga e o curso livre em todo o comprimento do deslocamento.

10. Controle dos órgãos de comando elétrico, tais como o funcionamento do painel de
comando das chaves terminais para todos os percursos de deslocamento, o acender dos
Leds de sinalização.

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11. Controle dos componentes de comando mecânico. Controlar as funções das diferentes
operações de comando, remover eventuais danos de alavancas e interruptores.
Verificar o tensionamento das correias e porcas dos mancais dos fusos esféricos e do
eixo-árvore.
Retirar coberturas telescópicas e esteiras articuladas, removendo cuidadosamente
cavacos e sujeiras das superfícies das guias e das coberturas. Pulverizar com óleo do tipo
CGLP 68 as coberturas telescópicas. Raspadores avariados ou gastos deverão ser
substituídos imediatamente por novos.

12. Controlar com exatidão a corrente do contrapeso referente aos índices de desgaste.
(ver capítulo 7 do manual se uso)

13. Controle de Precisão: Após afastar a cobertura telescópica, assentar o nível eletrônico
sobre a guia dianteira do barramento, em intervalos de 1000 mm. A tolerância observada
sobre o nível eletrônico deve ser de mais ou menos 0,01mm/m, em relação ao
perpendicularismo da coluna e em relação ao paralelismo da árvore de mandrilhar.
Deslocar o cabeçote até uma altura média, afastar a cobertura de proteção, assentar o
nível no lado esquerdo da guia da coluna, acima e abaixo do cabeçote e, após, no lado
direito da guia da coluna, também acima e abaixo do cabeçote. A tolerância admissível de
perpendicularismo, entre as guias da coluna e as guias do barramento, é de 0,03mm/m.
Esta tolerância também é válida para o perpendicularismo das guias da coluna em relação
à árvore de mandrilhar.

14. Observar o estado de conservação dos componentes de comando elétrico, bem como o
funcionamento do painel de comando, das micro-chaves (fim-de-curso), acendimento das
lâmpadas sinaleiros, limpeza dos contatos, redes de fios, contactores, etc.

NOTA:
Prestar atenção especial a eventuais pontos de faiscamento. Controle e limpeza de todos os
motores com atenção para as superfícies de ventilação dos mesmos.

15. A verificação da geometria em um intervalo de 06 (seis) meses poderá ser realizada


apenas considerando os pontos básicos do protocolo de aceite, ou seja, a
perpendicularidade do eixo-árvore em relação a mesma, nivelamento e etc.

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7.15 PROTEÇÃO TELESCÓPICA / MANUTENÇÃO

Com a finalidade de evitar-se danificações nas coberturas, deve-se prestar atenção durante a
montagem, para que as mesmas se alinhem corretamente em cima do barramento da mesa. A
cobertura é parafusada primeiramente na lateral do barramento (A).
Após, desloca-se a mesa no eixo X até o ponto em que a mesma se una à cobertura (B).
Desta forma é possível a fixação da cobertura sem que a mesma saia do alinhamento.
Para retirar-se a cobertura, procede-se de forma idêntica à descrita, porém no sentido inverso.
Da mesma forma é feito o procedimento para a proteção telescópica do eixo W.
Os cuidados de manutenção são mínimos. Recomenda-se a limpeza diária dos resíduos de
usinagem, com a cobertura distendida. Com o intuito de evitar-se a formação de ferrugem,
fricciona-se a cobertura periodicamente, com um pano embebido em óleo (ver Plano de
Manutenção).
As guias do carro da mesa devem ser examinadas depois de decorrido algum tempo.
Nesta ocasião, com uma pistola pulverizadora, borrifa-se de óleo a parte interna da cobertura, a
fim de proporcionar uma lubrificação homogênea e satisfatória.

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-35


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7.16 INFORMAÇÃO / COBERTURA TELESCÓPICA

As coberturas telescópicas devem ser retiradas pelo menos uma vez por ano. Os mancais e os
espaços ao redor dos fusos de esferas recirculantes devem ser cuidadosamente limpos e
retirados todos os restos de cavacos.
Não se deve usar ar comprimido para limpar a máquina.

7.16.1 Montagem e manutenção

Para uma montagem correta e garantir uma boa vida útil das coberturas telescópicas de aço,
deve-se levar em conta os seguintes pontos:

1) As coberturas telescópicas de aço são enviadas devidamente protegidas por uma cera anti-
corrosiva e envoltas por uma lâmina de plástico. Obtêm-se, dessa maneira, proteção contra a
corrosão durante o transporte e em caso de armazenamento prolongado. É recomendado
engraxar a cobertura de aço no lado externo antes de colocá-la em funcionamento.

2) As coberturas somente devem ser estendidas em locais previstos para este fim, caso contrário,
os seus apoios podem sofrer inclinações transversais e danificá-las.

3) Na maioria dos casos é necessário instalar consoles no carro da máquina para recolher as
coberturas. Para garantir um correto funcionamento dos consoles devem ser instalados conforme
figura anexa. Ao se fazer isto se deve ter o máximo de cuidado entre as peças, tanto nas
superfícies de condução laterais como nas superfícies superiores, para que não fiquem
saliências.

4) as coberturas são montadas sobre a máquina em partes. Recomendamos que fossem


montadas, em primeiro lugar, as gavetas menores e depois as maiores. Ao realizar a montagem
deve-se ter em conta:
- que a superfície de fixação deve ser perpendicular à direção do movimento da cobertura;
- que as conexões não estejam submetidas a tensões;
- que a fixação da gaveta exterior realize-se de forma que não haja pressão
- sobre a gaveta localizada em baixo (elevá-la se necessário).

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5) Quando forem usadas coberturas com peso elevado, deve ser observado para que a face
lateral não colida com a superfície da guia do barramento, pois poderá haver danos (consulte o
esquema da página seguinte). Os cabos devem ser fixados no dispositivo de suspensão
destinado para este fim.

6) De um modo geral, as coberturas são construídas para que se possa caminhar sobre elas,
sendo que, quando as mesmas estão em movimento, deve-se evitar caminhar ou mesmo colocar
pesos sobre elas a fim de evitar-se danos. Coberturas que não suportam tais pesos estão com
placa de aviso.

7) As coberturas requerem, durante o uso, um cuidado reduzido. Somente devem ser limpas em
intervalos regulares de tempo, dependendo da quantidade de sujeira. Para isso devem ser
estendidas, retirada a sujeira e untada com pano embebido em óleo. Assim evita-se um excessivo
desgaste e uma prematura corrosão. A limpeza não deve ser feita com ar comprimido para evitar
que se introduzam sujeiras no interior da cobertura.

8) Em casos onde houver grandes formações de sujeira, deve-se inspecionar a cobertura pelo
menos uma vez por mês. Se houver a introdução de sujeira pela parte de trás, por efeito de
redemoinhos, deve-se desmontar e limpá-la cuidadosamente. Sujeiras entre as gavetas das
coberturas provocam danos as mesmas.

9) É recomendável inspecionar regularmente as guias do barramento da máquina. Para isto


devem-se juntar as gavetas da cobertura telescópica, soltar a parte maior das gavetas e, ao
mesmo tempo, é recomendado engraxar a parte inferior da cobertura.

10) Os raspadores e as guias deslizantes das coberturas telescópicas estão submetidos ao


desgaste e, por conseguinte, devem ser trocados conforme necessário.

11) Ao solicitar peças de reposição, devem ser indicados os dados e características contidos na
placa.

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-37


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MESA DA MÁQUINA

COBERTURA TELESCÓPICA

SUPERFÍCIES PLANAS
BARRAMENTO DA
MÁQUINA

CONSOLE

Para desmontar uma cobertura é necessário:

1) Soltar a fixação no lado maior das gavetas;


2) Juntar as gavetas;
3) Extrair a gaveta superior, mantendo juntas as demais gavetas;
4) Pressionar no lado do raspador e inclinar ligeiramente a gaveta extraída pela qual se usa o
raspador como ponto de apoio. Agora se pode retirar a gaveta.
5) Extrair a gaveta seguinte, repetindo a operação.

Ao montar novamente a cobertura, o procedimento é feito em sentido inverso.


Ao inclinar a gaveta para separá-la das outras, é necessário pressionar, com cuidado, os
raspadores da cobertura. Esta operação é feita com muito cuidado para não dobrar os raspadores
da cobertura.

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-38


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7.17 CALHAS CONDUTORAS DE ENERGIA

As calhas para a condução de energia estão providas de uma lâmina coberta de aço para serem
usadas em lugares onde o ambiente contenha sujeira.

MANUTENÇÃO: As ranhuras das laterais e os perfis de plástico das calhas devem ser limpas
semanalmente ou mensalmente dependendo da exigência do cliente. A bandeja onde a calha
condutora de energia repousa deve ser mantida sempre limpa.

CONTROLE: A lâmina coberta de aço e as guias dessa lâmina devem ser controladas
regularmente. A lâmina de aço deve mover-se livremente nas guias e a calha não deve ter dano
algum.

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-39


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7.18 BLOQUEIO DA MESA

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-40


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7.19 LISTA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO E DESGASTE

Esta lista contém todas as peças que estão expostas a um maior esforço e/ou que possuem
tempos de vida irregulares e que, por estas razões, são consideradas como peças de desgaste e
de reposição.
Na encomenda destas peças, devem ser fornecidos os seguintes dados:

- Número da máquina;
- Tipo da máquina;
- Referência para encomenda;
- Quantidade desejada.

7.19.1 Placa de identificação

Uma placa de identificação é fixada na máquina e pode ser localizada no Armário Elétrico. A
placa informa os principais dados da máquina:

• Logotipo do fabricante e telefones de contato;


• Modelo da máquina;
• Número de série da máquina;
• Ano de fabricação.

Em suma, nunca se deve retirar ou danificar a placa, pois ela identifica os dados essenciais para
uma consulta e assistência, agilizando o processo de atendimento e identificação.

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-41


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7.20 DESENHOS DE CONJUNTO

Os desenhos de conjunto fazem parte deste Manual, não devendo de espécie nenhuma ser
reproduzido ou modificados, total ou em partes, ou distribuído por sistema eletrônico ou qualquer
meio (impresso, xerox, microfilme ou outros meios) para terceiros sem prévia autorização
expressa sob pena de direitos autorais.
Os desenhos aqui dispostos servem somente para auxiliar e identificar peças de reposição, não
devendo de modo algum servir para a fabricação / reparo de partes da máquina sob pena da
perda da Garantia da Máquina, bem como a não responsabilidade da TAURUS WOTAN
MÁQUINAS LTDA. por danos causados a máquina.
Para a solicitação de peças de reposição, o usuário poderá utilizar a folha padrão utilizada e
fornecida pelo SAC Taurus/Wotan, CONSULTANDO O MESMO QUANTO AO NÚMERO E
REFERÊNCIA DAS PARTES ENVOLVIDAS.
A Lista contém todas as peças que estão expostas a um maior esforço e/ou que possuem tempos
de vida irregulares e que, por estas razões, são consideradas como peças de desgaste e de
reposição sendo sua citação de recomendação.
Na encomenda destas peças, devem ser fornecidos os seguintes dados:
• Referência para encomenda;
• Quantidade desejada.
Tenha sempre em mãos o número de série e Modelo da Máquina para melhor atendimento.

7.21 DISPOSIÇÕES GERAIS

A Taurus Maquinas Ferramenta Ltda. se coloca à disposição sobre quaisquer dúvidas que não
forem supridas pelo presente Manual, visando o bom funcionamento e entendimento entre ambas
as partes envolvidas.
Foram verificados os conteúdos deste manual quanto à conformidade da máquina descrita. No
entanto, não podem excluir irregularidades, i.e. não assumidos nenhuma garantia pela
conformidade total. As indicações neste manual são regularmente testadas e as correções
necessárias são incluídas nas edições seguintes.
A Taurus Maquinas Ferramenta Ltda. não se responsabiliza por defeitos motivados por
intervenções técnicas incorretas no equipamento, executadas por terceiros sem autorização da
TAURUS. Qualquer modificação ou aplicação que não estiver especificada no manual de uso, tal
como lubrificação etc., motiva a imediata extinção da garantia da máquina.
A Taurus Maquinas Ferramenta Ltda. reserva-se ao direito de realizar alterações neste manual e
no produto, sem aviso prévio.

CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-42

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