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HERMENÊUTICA-AULA 07/04

CAP. 06- Recursos retóricos


1. INTRODUÇÃO
Neste capítulo veremos os vários recursos retóricos empregados pelos autores sagrados na composição
dos textos da Bíblia, como meios de expressarem seus pensamentos e ideias.
TÓPICO 1 - AS FIGURAS DE LINGUAGEM
Tratam-se de recursos retóricos que se utilizam de símbolos (objetos, fatos, linguagem etc.) como meio
de tornar eficiente a comunicação de uma determinada ideia.
1. METÁFORA 4. PROSOPOPEIA
2. METONÍMIA 5. HIPERBOLE
3. SINEDOQUE

TÓPICO 2-AS ALEGÓRIAS

São exposições de ideias ou pensamentos, transmitidos geralmente por meio de estórias. Muitas vezes
são constituídas de uma sequência de metáforas que possuem um significado nas palavras e outro nos
sentidos. Neste estudo faremos menção das Parábolas e Fábulas.

1. A PARÁBOLA
É a narrativa de um fato possível (porém fictício) com o propósito de ilustrar uma verdade importante. A
Bíblia está repleta de parábolas e este recurso foi amplamente usado por Jesus em seus discursos.

Para se interpretar uma parábola, o mais importante é encontrar o seu propósito. Em segundo lugar
devem-se considerar os aspectos essenciais deixando de lado os pormenores.

2. FÁBULA
É a personificação de coisas e animais com o escopo de ilustrar um fato ou uma circunstância. Um
exemplo de fábula encontra-se em II Reis 14:9, o texto diz: "O espinheiro do Líbano enviou uma
mensagem ao cedro do Líbano: 'De sua filha em
Casamento a meu filho. Mas um animal selvagem do Líbano veio e pisoteou o espinheiro."

Esta foi a maneira que Jeoás, rei de Israel encontrou para humilhar seu oponente, rei de Judá
comparando-o a um frágil espinheiro enquanto ele se comparou com o cedro. Com a expressão "um
animal do Líbano pisoteou o espinheiro" Jeoás predisse a ruina de Amazias, rei de Judá.

TÓPICO 3 - HEBRAÍSMOS
São expressões de natureza idiomática que representam, de maneira especifica e com singularidade, a
maneira dos judeus se comunicarem. Ocorrem abundantemente em todas as passagens das Escrituras.
Esta forma de comunicação está ligada diretamente às características culturais dos judeus, não sendo,
senão mediante estudo, perceptível ao leitor comum. Como exemplo, citaremos as formas mais
frequentes de hebraísmos.

TÓPICO 4-TIPOLOGIA

Derivado do grego typos (modelo), tipologia o estudo da relação entre objetos e fatos do Antigo
Testamento (os tipos), considerados representações de eventos futuros, e as verdades reveladas no
Novo Testamento.
CAPÍTULO 7

A EXEGESE E SEUS APLICATIVOS

1. INTRODUÇÃO

Estamos chegando ao fim desta disciplina, neste capitulo veremos a questão da aplicabilidade das
verdades bíblicas. Não é uma abordagem completa, mas esperamos que seja elucidativa e que desperte
em vocês o desejo pela que prática da hermenêutica e, o que mais importante, a prática da própria
Palavra de Deus.

Quando um leitor empreende um trabalho destes, devemos pressupor que o interesse maior. Por trás do
trabalho, deve ser o de obedecer a Deus.

TÓPICO 1 - CONCLUSÃO LITERAL (ASPECTO FORMAL)

Trata-se da compreensão exata, conforme a letra, do conteúdo escrito. É o primeiro resultado do trabalho
exegético. E quando conseguimos ler e entender, o tanto quanto possível, o que o autor original
pretendeu comunicar.

É lógico que existem passagens obscuras que jamais iremos entender, considerando o fato de que os
textos originais não foram escritos para nós.

TÓPICO 2-CONCLUSÃO MORAL (ASPECTO ESSENCIAL)

E a compreensão do apelo moral existente no texto. Quando fazemos a leitura de I Corintios 11:2-16
sobre como as mulheres devem se apresentar na igreja, entendemos, num primeiro momento, que o uso
do véu é necessário. É isto que, com exatidão, está escrito no texto.

Entretanto, o uso do véu e a conservação dos cabelos representam apenas o aspecto formal da exigência
moral presente no texto. O uso do véu satisfazia parte do que, para os judeus, era um padrão de decência
descobrir a cabeça era o mesmo que tê-la raspado.

TÓPICO 3 - CONCLUSÃO PRÁTICA (ASPECTO APLICATIVO)

Trata-se do resultado final. E quando chegamos ao entendimento do que Deus quer. Para esta análise.

Como leitores e intérpretes da Bíblia, devemos aplicar com diligência os métodos e regras da
hermenêutica, contudo, a leitura da Bíblia não é uma atividade meramente técnica e teórica. É, sobretudo,
um contato com Deus. Uma atividade que estimula a virtude e sugere transformação moral e espiritual se
praticada.

O contato com o texto sagrado deve ser encarado como um contato com o próprio Deus assim como uma
carta é para dois amantes distantes, O bom disso tudo, é que Deus está sempre presente, cabendo a nos
aceitarmos essa proximidade.

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