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PGRCC

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS


DA CONSTRUÇÃO CIVIL

CONCAVA CONSTRUÇÕES LTDA


2024
Sumário
1. Identificação da Empresa Responsável .................................................................................................... 4

2. Identificação do Empreendimento............................................................................................................. 4

3. Localização do Empreendimento .............................................................................................................. 5

4. Descrição do Empreendimento ................................................................................................................. 5

5. Introdução ................................................................................................................................................. 6

6. Objetivos ................................................................................................................................................... 7

7. Resultados Esperados .............................................................................................................................. 7

8. Indicadores ambientais ............................................................................................................................. 7

9. Público-alvo .............................................................................................................................................. 7

10. Legislação Vigente.................................................................................................................................. 8

10.1 Políticas Públicas .................................................................................................................................. 8

10.2 Definição e princípios – Resolução CONAMA 307/02 .......................................................................... 9

10.2.1 Resíduo de Construção Civil .......................................................................................................... ...9

10.2.2 Geradores .......................................................................................................................................... 9

10.2.3 Transportadores................................................................................................................................. 9

10.2.4 Agregado Reciclado........................................................................................................................... 9

10.2.5 Gerenciamento de Resíduos ............................................................................................................. 9

10.2.6 Reutilização ....................................................................................................................................... 9

10.2.7 Reciclagem ...................................................................................................................................... 10

10.2.8 Beneficiamento ................................................................................................................................ 10

10.2.9 Aterros de Resíduos da Construção Civil ........................................................................................ 10

10.2.10 Áreas de Destinação de Resíduos................................................................................................. 10

10.3 Classificação e Destinação – Resolução CONAMA 307/02 e 413/02................................................. 10

10.3.1 Classe A .......................................................................................................................................... 10

10.3.2 Classe B .......................................................................................................................................... 11

10.3.3 Classe C .......................................................................................................................................... 11

10.3.4 Classe D .......................................................................................................................................... 11

10.4 Responsabilidades – Resolução CONAMA 307/02 ............................................................................ 12

10.5 Normas Técnicas ........................................................................................................................................................................ 12

11 Gestão Ambiental de Resíduos ............................................................................................................. 13

11.1 Reunião inaugural ............................................................................................................................... 13


11.2 Planejamento ...................................................................................................................................... 13

11.3 Implantação ........................................................................................................................................ 14

11.4 Monitoramento .................................................................................................................................... 14

11.5 A Gestão e Resíduos no Canteiro de Obra ........................................................................................ 15

11.6 Organização do Canteiro .................................................................................................................... 15

11.7 Dispositivos e acessórios ................................................................................................................... 16

12. Metodologia do Plano de Gerenciamento de Resíduos a ser aplicado................................................. 18

12.1 Identificação dos locais de geração e classificação dos resíduos - Previsão ..................................... 18

12.1.1 Edificação..................... ................................................................................................................... 18

12.1.2 Manutenção e transformação de materiais (Ferro e Madeira) ......................................................... 19

12.1.3 Controle Operacional e Administração ............................................................................................ 19

12.1.4 Almoxarifado .................................................................................................................................... 20

12.1.5 Refeitório, Vestiário e Sanitários ...................................................................................................... 20

12.2 Triagem ou Segregação ..................................................................................................................... 22

12.3 Acondicionamento .............................................................................................................................. 23

12.3.1 Acondicionamento Inicial ................................................................................................................. 23

12.3.2 Acondicionamento Final ................................................................................................................... 24

12.4 Transporte Interno .............................................................................................................................. 25

12.5 Reutilização e Reciclagem na Obra .................................................................................................... 25

12.6 Remoção dos Resíduos do Canteiro – Transporte Externo................................................................ 27

12.7 Destinação dos Resíduos ................................................................................................................... 27

12.8 Alternativas complementares de Destinação de Resíduos da Construção Civil ................................. 29

12.9 Ações e práticas complementares ...................................................................................................... 30

13. Cronograma Simplificado de Implantação do PGRCC ......................................................................... 31

14. Melhorias .............................................................................................................................................. 31

15. Conclusão ............................................................................................................................................. 32

16. Identificação do Responsável Técnico pelo Estudo .............................................................................. 32

17. Bibliografia ............................................................................................................................................ 33

18. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica .................................................................................... 35

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1. Identificação da Empresa Responsável
Razão Social: CONCAVA CONSTRUÇÕES LTDA
Nome Fantasia: *****
CNPJ: 00.155.694/0001-36
Endereço: RUA PADRE ANTONINO, Nº 50, JOAQUIM TAVORA | FORTALEZA - CE
CEP: 60.110-480

2. Identificação do Empreendimento
Denominação: CAFÉ BRASILEIRO ALIMENTOS LTDA
Endereço: ROD. PRESIDENTE CASTELO BRANCO KM 49, S/N, DISTRITO INDUSTRIAL
ARAÇARIGUAMA - SP

Localização do empreendimento

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3. Localização do Empreendimento

A empresa CONCAVA CONSTRUCOES LTDA, pretende realizar a construção de um


empreendimento industrial, localizada na Rod Presidente Castelo Branco Km 49, S/N,
Distrito Industrial, Aracariguama - SP. Salienta-se que o local onde será implantado o
empreendimento em questão não atinge nenhum outro município tendo como
coordenadas 23°26'53"S 47°03'24"W.

Localização do terreno

4. Descrição do Empreendimento

Conforme projeto arquitetônico, refere-se ao projeto de incorporação e construção de


um galpão industrial.

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5. Introdução

O presente documento foi elaborado pela empresa de consultoria Setrab Assessoria Em


Seguranca E Medicina Do Trabalho Ltda e visa apresentar o PROGRAMA DE GESTÃO
DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL do CONCAVA CONSTRUCOES LTDA.

A geração dos Resíduos da Construção Civil – RCC se deve, em grande parte, às


perdas de materiais de construção nas obras através do desperdício durante o seu
processo de execução, assim como pelos restos de materiais que são perdidos por
danos no recebimento, transportee armazenamento.

Dentre os inúmeros fatores que contribuem para a geração dos RCC estão os
problemas relacionados ao projeto, seja pela falta de definições e/ou detalhamentos
satisfatórios, falta de precisão nos memoriais descritivos, baixa qualidade dos materiais
adotados, baixa qualificação da mão-de-obra, o manejo, transporte ou armazenamento
inadequado dos materiais, a falta ou ineficiência dos mecanismos de controle durante a
execução da obra, ao tipo de técnica escolhida para a construção ou demolição, aos tipos
de materiais que existem na região da obra e finalmente à falta de processos de
reutilização e reciclagem no canteiro. Além das construções, as reformas, ampliações e
demolições são outras atividades altamente geradoras de RCC.

Primeiramente, serão elencados neste Plano as recomendações e determinações


descritas nas Legislações brasileiras vigentes quanto a gerenciamento de resíduos da
construção civil, dentre estas a mais importante é a Resolução CONAMA 307/02, cujas
determinações deverão ser praticadas em obra. Com base nas Legislações vigentes,
características técnicas do empreendimento a ser implantado, na estrutura de
gerenciamento integrado de resíduos da construção civil do município e região,
principalmente no que se refere a sistemas disponíveis de reciclagem, reprocessamento
e aterro de resíduos, foi elaborado o Plano de Gerenciamentode Resíduos da
Construção Civil a ser aplicado no empreendimento em questão.

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6. Objetivos

Os objetivos da implantação desse programa incluem a redução da quantidade de


resíduos produzidos, através do combate ao desperdício e do maior aproveitamento dos
insumos, a segregação e destinação final correta dos resíduos e a inexistência de
contaminação do solo ou água pelos resíduos gerados no empreendimento.

7. Resultados Esperados

Os resultados esperados com a implantação desse PGRCC são:

• Minimizar a geração de resíduos de obra,

• Implantar a coleta seletiva nos locais de geração;

• Garantir a correta destinação e disposição dos resíduos sólidos;

• Garantir a não contaminação do solo e dos cursos d’água.

8. Indicadores ambientais

• A mobilização dos funcionários responsáveis pela execução da obra;

• Inexistência de resíduos dispostos incorretamente.

9. Público-alvo

• Empreiteiros e operários da obra

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10. Legislação Vigente

A nova política de gestão dos resíduos da construção civil da Prefeitura de São Paulo é
implementada pelo Plano Municipal de Resíduo Sólidos. O plano, que já atende as novas
diretrizes federais exigidas pelo governo federal dos municípios brasileiros pela
Resolução Nº 307/ 2002 do CONAMA, Conselho Nacional de Meio Ambiente, está
aumentando a oferta de áreas para deposição regular dos resíduos da construção e
demolição de pequenos a grandes geradores, além de facilitar e incentivar a reciclagem
desses materiais. Pela resolução do CONAMA, as construtoras devem adotar
programas de gestão de resíduos e apresentá-los à Prefeitura no processo de
licenciamento de obras de construção civil. Vale ressaltar que o descarte irregular de
entulho em vias públicas é passível de multa, conforme estabelece a Lei de Limpeza
Urbana, nº 13.478/02, além de ser considerado crime ambiental.

10.1 Políticas Públicas

Lei Federal nº 12.395/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos;


Resolução CONAMA n° 307/2002 – Gestão dos Resíduos da
Construção Civil; Lei Federal n° 9.605/1998 – Lei de Crimes
Ambientais;

Resolução CONAMA N° 307/2002

O destaque entre os elementos apontados é a Resolução CONAMA n° 307 que define,


classifica e estabelece os possíveis destinos finais dos resíduos da construção e
demolição, além de atribuir responsabilidades para o poder público municipal e também
para os geradores de resíduos no que se refere à sua destinação.

Ao disciplinar os resíduos da construção civil, essa resolução leva em consideração as


definiçõesda Lei de Crimes Ambientais, de fevereiro de 1998, que prevê penalidades para
a disposição final de resíduos em desacordo com a legislação. Essa resolução exige do
poder público municipal a elaboração de leis, decretos, portarias e outros instrumentos
legais como parte da política pública que discipline a destinação dos resíduos da
construção civil.

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10.2 Definição e princípios – Resolução CONAMA 307/02

10.2.1 Resíduo de Construção Civil

São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de


construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como:
tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,
madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,
plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras,
caliça ou metralha.

10.2.2 Geradores

São pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou


empreendimentos que geram os resíduos definidos nesta Resolução.

10.2.3 Transportadores

São as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos


resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação.

10.2.4 Agregado Reciclado

É o material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção que


apresentam características técnicas para a aplicação em obras de engenharia.

10.2.5 Gerenciamento de Resíduos

É o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo


planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver
e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em
programas e planos.

10.2.6 Reutilização

É o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação dele.

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10.2.7 Reciclagem

É o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação.

10.2.8 Beneficiamento

É o ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos que tenham por


objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-
prima ou produto.

10.2.9 Aterros de Resíduos da Construção Civil

É a área onde serão empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil


Classe ‘’A’’ no solo, visando a reserva de materiais segregados de forma a possibilitar
seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para
confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio
ambiente.

10.2.10 Áreas de Destinação de Resíduos

São áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final de resíduos.

10.3 Classificação e Destinação – Resolução CONAMA 307/02 e 413/02

10.3.1 Classe A

Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados.

Exemplos:

• Resíduos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos


provenientes de terraplanagem;
• Resíduos de cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimentos etc.),
argamassa e concreto;
• Resíduos oriundos de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-
moldadas em concretos (blocos, tubos, meios fios) produzidos em canteiro de obras.

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Destinações:

Reutilização ou reciclagem na forma de agregados, ou encaminhados as áreas de


aterro de construção civil sendo dispostos de forma a permitir a sua utilização ou
reciclagem futura.

10.3.2 Classe B

São resíduos recicláveis para outras destinações.

Exemplos:

• Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e oriundos do gesso.

Destinações:

Reutilização/reciclagem ou encaminhamento a áreas de armazenamento temporário


sendo dispostos de modo a permitir sua utilização futura.

10.3.3 Classe C

São resíduos para os quais foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações


economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação.

Exemplos:

• Sacas diversas não recicláveis, lixas e outros.

Destinações:

Armazenamento, transporte e destinação conforme normas técnicas específicas.

10.3.4 Classe D

São os resíduos perigosos oriundos da construção civil.

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Exemplos:

• Tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos das demolições


reforma e reparos de clínicas radiológicas, indústrias e outros.

Destinações:

Armazenamento, transporte e reutilização conforme normas técnicas específicas.

10.4 Responsabilidades – Resolução CONAMA 307/02

Municípios - elaborar Plano Integrado de Gerenciamento, que incorpore:


Programa Municipal de Gerenciamento (para geradores de pequenos
volumes);
Projetos de Gerenciamento em obra (para aprovação dos empreendimentos dos
geradores de grandes volumes).
Geradores - elaborar Projetos de Gerenciamento em obra (caracterizando os resíduose
indicando procedimentos para triagem, acondicionamento, transporte e destinação).

10.5 Normas Técnicas

• Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem -


Diretrizes para projeto, implantação e operação - NBR 15112:2004;
• Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para
projeto, implantação e operação - NBR 15113:2004;
• Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para
projeto,implantação e operação - NBR 15114:2004;
• Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Execução de
camadas de pavimentação – Procedimentos – NBR 15115:2004;
• Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em
pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos – NBR
15116:2004.

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11. Gestão Ambiental de Resíduos

Para otimizar a gestão ambiental envolvendo a geração de resíduos oriundos da obra de


construção do galpão na CAFÉ BRASILEIRO ALIMENTOS LTDA, é necessária a adoção
de metodologia que considere as atividades inerentes, a proposição de ações
diferenciadas e a busca da consolidação por meio de avaliações periódicas A implantação
do método de gestão de resíduos para a construção civil implica o desenvolvimento de
um conjunto de atividades para se realizar dentro e fora dos canteiros, como
exemplificado no modelo de cronograma apresentado a seguir.
MESES

ATIVIDADES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Reunião Inaugural

Planejamento

Implantação

Monitoramento

11.1 Reunião inaugural

Realizada com a presença da direção técnica da construtora, direção das obras


envolvidas (incluindo mestres e encarregados administrativos) e responsáveis por
qualidade, segurança do trabalho e suprimentos. Tem por objetivo: I) a apresentação dos
impactos ambientais provocados pela ausência do gerenciamento dos resíduos da
construção e demolição nas cidades; II) mostrar de que modo as leis e as novas
diretrizes estabelecem um novo processo de gerenciamento integrado desses resíduos
e quais são suas implicações para o setor da construção civil; III) esclarecer quais serão
as implicações no dia‐a‐dia das obras decorrentes da implantação de uma metodologia
de gerenciamento de resíduos.

11.2 Planejamento

Realizado a partir dos canteiros de obra visando: I) levantamento de informações junto


às equipes de obra, identificando a quantidade de funcionários e equipes, área em
construção, arranjo físico do canteiro de obras (distribuição de espaços, atividades, fluxo
de resíduos e materiais e equipamentos de transporte disponíveis), os resíduos
predominantes, empresa contratada para remoção dos resíduos, locais de destinação
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dos resíduos utilizados pela obra/coletor; II) preparação e apresentação de proposta
para aquisição e distribuição de dispositivos de coleta e sinalização do canteiro de obras,
considerando as observações feitas por mestres e encarregados;
III) definição dos responsáveis pela coleta dos resíduos nos locais de acondicionamento
inicial e transferência para armazenamento final; IV) qualificação dos coletores; V)
definição dos locais para a destinação dos resíduos e cadastramento dos destinatários;
VI) elaboração de rotina para o registro da destinação dos resíduos; VII) verificação
das possibilidades de reciclagem e aproveitamento dos resíduos, notadamente os de
alvenaria, concreto e cerâmicos; VIII) prévia caracterização dos resíduos que poderão
ser gerados durante a obra com base em memoriais escritivos, orçamentos e projetos.
Nesta fase, a área de suprimentos deve cumprir o papel fundamental de levantar
informações sobre os fornecedores de insumos e serviços com possibilidade de
identificar providências para reduzir ao máximo o volume de resíduos (caso das
embalagens) e desenvolver soluções compromissadas de destinação dos resíduos
preferencialmente pré‐estabelecidas.

11.3 Implantação

Iniciada imediatamente após a aquisição e distribuição de todos os dispositivos de coleta


e respectivos acessórios, por meio do treinamento de todos os operários no canteiro,
com ênfase na instrução para o adequado manejo dos resíduos, visando,
principalmente, sua completa triagem. Envolve também a implantação de controles
administrativos, com treinamento dos responsáveis pelo controle da documentação
relativa ao registro da destinação dos resíduos.

11.4 Monitoramento

Avaliar o desempenho da obra, por meio de checklists e relatórios periódicos, em


relação à limpeza, triagem e destinação compromissada dos resíduos. Isso deverá
servir como referência para a direção da obra atuar na correção dos desvios
observados, tanto nos aspectos da gestão interna dos resíduos (canteiro de obra) como
da gestão externa (remoção e destinação). Devem ser feitas novas sessões de
treinamento sempre que houver a entrada de novos empreiteiros e operários ou diante
de insuficiências detectadas nas avaliações.

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11.5 A Gestão e Resíduos no Canteiro de Obra

A prioridade nos canteiros de obra deve ser a minimização das perdas geradoras de
resíduos. Isto pode ser alcançado com a escolha de materiais certificados e com
embalagens que facilitem o manuseio sem o risco de perdas; pela capacitação da mão
de obra e, pelo uso de equipamentos com tecnologia de ponta e adequada aos
processos construtivos. Toda atividade na construção civil produz, inevitavelmente,
alguma perda, porém, como estas acontecem em locais e momentos distintos, a simples
separação prévia destes materiais evitaria a contaminação dos rejeitos que ocorre nos
“containers” destinados à sua remoção do canteiro de obras. Restos de madeira, gesso,
materiais metálicos e plásticos, deveriam ter destinos específicos, de acordo com seu
potencial para a reciclagem ou grau de contaminação.
Os aspectos considerados na gestão de resíduos abordados a seguir dizem respeito à
organização do canteiro e aos dispositivos e acessórios indicados para viabilizar a coleta
diferenciada e a limpeza da obra. No que se refere ao fluxo dos resíduos no interior da
obra, são descritas condições para o acondicionamento inicial, o transporte interno e o
acondicionamento final. Há considerações gerais sobre a possibilidade de reutilização
ou reciclagem dos resíduos dentro dos próprios canteiros.

11.6 Organização do Canteiro

É extremamente importante a correta estocagem dos diversos materiais, obedecendo a


critérios básicos de: classificação, frequência de utilização, empilhamento máximo
distanciamento entre as fileiras, alinhamento das pilhas, distanciamento do solo,
separação, isolamento ou envolvimento por ripas, papelão, isopor etc. (no caso de
louças, vidros e outros materiais delicados, passíveis de riscos, trincas e quebras pela
simples fricção) e preservação da limpeza e proteção contra a umidade do local
(objetivando principalmente a conservação dos ensacados).
A boa organização faz com que sejam evitados sistemáticos desperdícios na utilização
e na aquisição dos materiais para substituição. A prática de circular pela obra
sistematicamente, visando localizar possíveis “sobras” de materiais (sacos de
argamassa contendo apenas parte do conteúdo inicial, alguns blocos que não foram
utilizados, recortes de conduítes com medida suficiente para reutilização etc.), para
resgatá‐los de forma classificada e novamente disponibilizá‐ los até que se esgotem,
pode gerar economia substancial. Isso permite reduzir a quantidade de resíduos
gerados e otimizar o uso da mão‐de‐obra, uma vez que não há a necessidade de
transportar resíduos para o acondicionamento. A redução da geração de resíduos
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também implica redução dos custos de transporte externo e destinação final.
Abaixo será demonstrado possibilidades de acondicionamento para cada tipo de resíduo:

Tipos de Resíduo Acondicionamento inicial


Blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros Em pilhas formadas próximas aos locais de geração,
componentes cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados. nos respectivos
Madeira pavimentos.
Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente
por saco de ráfia (pequenas peças) ou em pilhas
formadas nas proximidades da própria bombona e dos
Plásticos (sacaria de embalagens, aparas de dispositivos para transporte vertical (grandes
tubulações etc.) peças).
Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente
Papelão (sacos e caixas de embalagens dos insumos por saco de
utilizados durante a obra) e papéis (escritório) ráfia.
Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente
Metal (ferro, aço, fiação revestida, por saco de ráfia, para pequenos volumes. Como
alternativa para grandes
arame etc.) Serragem
volumes: bags ou fardos.
Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos
Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente
por saco de
Solos
ráfia ou fardos.
Em sacos de ráfia próximos aos locais de geração.
Telas de fachada e de proteção Em pilhas formadas próximas aos locais de geração
dos resíduos,
EPS (Poliestireno expandido) – exemplo: isopor
nos respectivos pavimentos.
Eventualmente em pilhas e, preferencialmente para
Resíduos perigosos presentes em embalagens plásticas e
imediata
de metal, instrumentos de aplicação como broxas, pincéis,
remoção (carregamento dos caminhões ou caçambas
trinchas e outros materiais auxiliares como panos, trapos, estacionárias logo após a remoção dos resíduos de
estopas etc. seu local de origem).
Recolher após o uso e dispor em local adequado.
Restos de uniforme, botas, panos e trapos sem Quando em pequenos pedaços, colocarem sacos de
contaminação por produtos químicos. ráfia. Em placas,
formar fardos.
Manuseio com os cuidados observados pelo
fabricante do insumo na ficha de segurança da
embalagem ou do elemento contaminante do
instrumento de trabalho. Imediato transporte pelo
usuário para o
local de acondicionamento final.
Disposição nos bags para outros resíduos.

11.7 Dispositivos e acessórios

Dependendo da finalidade, os seguintes dispositivos são utilizados na maioria dos


casos para o manejo interno dos resíduos:

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Dispositivos Descrição Acessórios Utilizados Especificações dos Dispositivos
Recipiente plástico, com capacidade 1- Sacos de ráfia.
para 50 litros, normalmente produzido 2- Sacos de lixo (quando
Bombonas para conter substâncias líquidas. forem dispostos resíduos
Depois de corretamente lavado e orgânicos ou outros
extraída sua parte superior, pode ser passíveis de coleta
utilizado como dispositivo para coleta. pública).
3- Adesivos de sinalização.

1- Suporte de madeira
Saco de ráfia* reforçado, dotado de 4 ou metálico.
Bags alças e com capacidade para 2- Plaquetas para fixação
armazenamento em torno de 1m3 dos adesivos de
sinalização.
3- Adesivos de sinalização.
Geralmente construída em madeira, com 1- Adesivos de sinalização.
Baias dimensões diversas, adapta-se às 2- Plaquetas para fixação
necessidades de armazenamento do dos adesivos de
resíduo e ao espaço disponível em obra. sinalização (em alguns
casos).
Recomendável o uso de
Caçambas Recipiente metálico com dispositivo de cobertura,
estacionárias capacidade volumétrica de quando disposta em via
3, 4 e 5m3. pública.

Tamanho A4-ABNT com cores e


Etiquetas adesivas tonalidades de acordo com o padrão -
utilizado para a identificação de resíduos
em coleta seletiva.

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12. Metodologia do Plano de Gerenciamento de Resíduos a ser aplicado

12.1 Identificação dos locais de geração e classificação dos resíduos - Previsão

12.1.1 Edificação

Classificação Código Resíduo Classificaçã


Estado
CONAMA 307/02 e (ABNT NBR o (ABNT
Resíduos Físico
1004/2004) NBR

431/11 1004/2004)

Madeira Classe B Sólido A099 Classe II B

Areia (solo escavado) Classe A Sólido A099 Classe II A

Restos de concreto Classe A Sólido A099 Classe II B

Restos de tijolos Classe A Sólido A099 Classe II B

Restos de argamassa Classe A Sólido A099 Classe II B

Madeira (caixaria) Classe B Sólido A009 Classe II B

Sacas de cimento Classe B Sólido A006 Classe II B

Vergalhões de ferro Classe B Sólido A004 Classe II A

Tubos e Perfiz em PVC Classe B Sólido D007 Classe II A


(Plásticos)
Fiações de Cobre Classe B Sólido A099 Classe II A

Cerâmica Classe A Sólido A099 Classe II A

Argamassa Classe A Sólido A099 Classe II B

Vedadores Classe D Sólido A099 Classe I

Lixas Classe C Sólido A099 Classe II B

Sacas Diversas (Papelão e Classe B Sólido A006 Classe II B


Plástica)

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Vidros Classe B Sólido - Classe II A

Esquadrias de Alumínio Classe B Sólido A005 Classe II A

Massas de Vidro Classe D Sólido - Classe I

Latas de Tinta (base água) Classe B Sólido A005 Classe II A

Latas de Tinta (base solvente) Classe D Sólido K053 Classe I

Lixas Classe C Sólido A099 Classe II B

Papéis Contaminados Classe D Sólido D099 Classe I

Restos de concreto/Argamassa Classe A Sólido A099 Classe II B

Gesso Classe B Sólido - Classe I

Tabela 1: Resíduos Edificação

12.1.2 Manutenção e transformação de materiais (Ferro e Madeira)

Classificação Código Resíduo Classificaçã


Estado
CONAMA 307/02 e Físico (ABNT NBR o (ABNT
Resíduos
431/11 1004/2004) NBR
1004/2004)

Varrição (Pó de ferro) Classe A Sólido A004 Classe II A

Ferro (restos de barras e vergalhões) Classe B Sólido A004 Classe II

A Madeira (em pedaço)


Classe B Sólido A009 Classe II B
Serragem Classe B Sólido A009 Classe II B

Tabela 2: Resíduos Manutenção

12.1.3 Controle Operacional e Administração

Classificação Código Resíduo Classificaçã


Estado
CONAMA 307/02 e Físico (ABNT NBR o (ABNT
Resíduos
431/11 1004/2004) NBR
1004/2004)

Papéis e materiais de escritório Classe B Sólido A006 Classe II B

Resíduos orgânicos - Sólido A001 Classe II A

Tabela 3: Resíduos Operacional e Administração

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12.1.4 Almoxarifado

Resíduos Classificação CONAMA Estado Código Resíduo (ABNT Classificação (ABNT


307/02 e 431/11 Físico NBR 1004/2004) NBR 1004/2004)

Ferramentas inutilizáveis Classe B Sólido A004 Classe II A

EPI’s inutilizáveis (Luvas de Classe C Sólido A007/a010/a008 Classe II A


borracha, capacetes, máscaras e
roupas) não contaminados

EPI’s contaminados Classe D Sólido D007 Classe I

Tabela 4: Resíduos Almoxarifado

12.1.5 Refeitório, Vestiário e Sanitários

Resíduos Classificação CONAMA Estado Código Resíduo (ABNT Classificação (ABNT


307/02 e 431/11 Físico NBR 1004/2004) NBR 1004/2004)

Resíduos Orgânicos - Alimentos Classe B Sólido A004 Classe II A

Papéis Classe C Sólido A007/a010/a008 Classe II A

Materiais de Limpeza (Frascos) Classe D Sólido D007 Classe I

Tabela 5: Resíduos Refeitório, Vestiário e Sanitários

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a. Quantidade Estimada de Geração de Resíduos

Na presente obra estima-se uma produção mínima de resíduos. Pois, medidas de redução da
geração destes resíduos serão implementadas em conjunto com os funcionários próprios e
terceirizados. Contudo, estima-se a seguinte geração de resíduos baseada em obras já
realizadas.

Resíduos Quantidade de Geração Estimada


Classe A (CONAMA 307/02)
Restos de concreto/argamassa/EPI’s inutilizáveis/pó 600 m 3 / obra
devarrição

Classe B (CONAMA 307/02 e 431/11)


Gesso/Madeira/Vergalhões e barras de ferro/Tubos e 120 m 3 / obra
Perfiz em PVC (Plásticos)/ Fiações de cobre/
Cerâmica/Vidros/Latas de Tinta (base água) /
Serragem/Papéis e materiais de
escritório/ferramentas inutilizáveis/Frascos de
materiais de limpeza (aço e plástico).

CLASSE C (CONAMA 307/02) 50 m 3 / obra


Luvas de borracha, capacetes, máscaras e
roupas/lixas.

CLASSE D
(CONAMA 60 m 3 / obra
307/02)
Vedadores/ massas de vidro/ papeis contaminados
(tinta)/ Luvas de borracha, capacetes, máscaras e
roupas (contaminados), latas de tinta (base solvente)

Tabela 6: Quantidade estimada de resíduos gerados baseado em outras obras

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b. Ações para o Gerenciamento Interno de Resíduos - Planejamento

A concepção do projeto arquitetônico deverá ter preocupações com a modulação, com o


sistema construtivo a ser adotado, com o tipo de materiais a serem empregados e com a
integração entre os projetos complementares, sempre na busca da não geração de
resíduos. Outra preocupação fundamental é com o aperfeiçoamento do detalhamento
dos projetos de tal maneira que não ocorram perdas por quantitativos inexatos. Em
resumo os itens que deverão receber maior atenção na pré-obra com relação a
minimização da geração de RCC são:
Compatibilidade entre os projetos;

Exatidão em relação a cotas, níveis e altura;

Especificação inexata ou falta de especificação de materiais e componentes;

Falha ou detalhamento inadequado dos projetos.

12.2 Triagem ou Segregação

Segundo a Resolução CONAMA 307/2002, a triagem deverá ser realizada na origem,


ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas
as classes de resíduos estabelecidas. A segregação deverá ser feita nos locais de
origem dos resíduos, logo após a sua geração. Para tanto serão feitas pilhas próximas
a esses locais e que serão posteriormente transportadas para o seu acondicionamento.
Ao fim de um dia de trabalho, ou ao término de um serviço específico deverá ser
realizada a segregação preferencialmente por quem realizou o serviço, com intuito de
assegurar a qualidade do resíduo (sem contaminações) potencializando sua reutilização
ou reciclagem.

Essa prática contribuirá para a manutenção da limpeza da obra, evitando materiais e


ferramentas espalhadas pelo canteiro o que gera contaminação entre os resíduos,
desorganização, aumento de possibilidades de acidentes de trabalho além de
acréscimo de desperdício de materiais e ferramentas. Uma vez segregados, os
resíduos deverão ser adequadamente acondicionados, em depósitos distintos, para que
possam ser aproveitados numa futura utilização no canteiro de obras ou fora dele,
evitando assim qualquer contaminação do resíduo por qualquer tipo de impureza que
inviabilize sua reutilização. A contaminação do resíduo compromete a sua reutilização
e, em certos casos, até inviabiliza o posterior aproveitamento, dificultando o
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gerenciamento, ao mesmo tempo em que a segregação bem realizada assegura a
qualidade do resíduo. É importante que os funcionários sejam treinados e se tornem
conhecedores da classificação dos resíduos, não só para executarem satisfatoriamente
a segregação dos mesmos como também pela importância ambiental que essa tarefa
representa. Nesse processo, a comunicação visual na obra, tem importância
fundamental, pois a sinalização informativa dos locais de armazenamento de cada
resíduo serve para alertar e orientar as pessoas, lembrando-as sempre sobre a
necessidade da separação correta de cada um dos resíduos gerados. A prática da
segregação não é uma tarefa difícil podendo ser facilmente realizada até porque a
geração dos resíduos na obra acontece separadamente, em fases distintas e eles são
coletados e armazenados nos pavimentos temporariamente, propiciando a adoção de
procedimentos adequados para a limpeza da obra.

12.3 Acondicionamento

12.3.1 Acondicionamento Inicial

Após a segregação e ao término da tarefa ou do dia de serviço, os RCC devem ser


acondicionados em recipientes estrategicamente distribuídos até que atinjam volumes
tais que justifiquem seu transporte interno para as baias de onde sairão para a
reutilização, reciclagem ou destinação definitiva. Os dispositivos de armazenamento
mais utilizados na atualidade são as bombonas, bags, baias e caçambas estacionárias,
que deverão ser devidamente sinalizados informando o tipo de resíduo que cada um
acondiciona visando a organização da obra e preservação da qualidade do RCC.
As bombonas são recipientes plásticos, geralmente na cor azul, com capacidade
de 50L que servem principalmente para depósito inicial de restos de madeira, sacaria
de embalagens plásticas, aparas de tubulações, sacos e caixas de embalagens de
papelão, papéis de escritório, restos de ferro, aço, fiação, arames etc.;
As bags se constituem em sacos de ráfia com quatro alças e com capacidade
aproximada de 1m³;
As bags geralmente são utilizadas para armazenamento de serragem, EPS (isopor),
restos de uniformes, botas, tecidos, panos e trapos, plásticos, embalagens de papelão
etc.
Baias são depósitos fixos, geralmente construídos em madeira, em diversas
dimensões que se adaptam às necessidades de espaço. São mais utilizadas para
depósito de restos de madeira, ferro, aço, arames, EPS, serragem etc.
As caçambas estacionárias são recipientes metálicos com capacidade de 3 a 5m³
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empregadas no acondicionamento final de blocos de concreto e cerâmico, argamassa,
telhas cerâmicas, madeiras, placas de gesso, solo etc.

Figura 06 – Exemplos de locais para armazenamento

O acondicionamento inicial deverá acontecer o mais próximo possível dos locais de


geração dos RCC sempre levando-se em conta o volume gerado e a boa organização
do canteiro. A identificação correta beneficiará o manejo interno e externo dos resíduos
facilitando também a sua destinação final. Segue abaixo o quadro com o sistema de
cores padronizadas conforme a Resolução CONAMA n° 275/2001.

Azul Papel
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Marrom Orgânico
Laranja Contaminado
Cinza Não passíveis de reciclagem
Branco Hospitalar
Roxo Radioativo
Tabela 7 – Sistema de Cores

12.3.2 Acondicionamento Final

O acondicionamento final depende do tipo de resíduo, da quantidade gerada e de sua


posterior destinação. Para os resíduos que serão mandados para fora da obra a
localização dos depósitos deve ser estudada de tal forma a facilitar os trabalhos de
remoção pelos agentes transportadores. Alguns resíduos como restos de alimentos,
suas embalagens, copos plásticos, papéis oriundos de instalações sanitárias, devem ser
acondicionados em sacos plásticos e disponibilizados para a coleta pública e os
resíduos de ambulatório deverão atender à legislação pertinente.

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O local de armazenamento dos tambores provenientes da lavação de pincéis, rolos de
tinta considerados perigosos, os EPIs contaminados, latas e restos de tinta, tinner todos
classificados como Classe I deverá ser coberto, com piso impermeável, com canaletas
de contenção no seu entorno, sem acesso a pessoas estranhas ou sem treinamento e
com identificação de acordo com NBR 12.235/1992. O local de lavação das betoneiras,
com piso impermeável que deve possuir caneletas de contenção que destinam o
efluente para uma caixa de decantação para posteriormente ser encaminhada para a
rede pluvial sem causar carreamento de material e consequentemente turbidez da água.
Da mesma maneira a rampa de lavação dos pneus dos caminhões, que deverá retirar o
excesso de barro e outros materiais minimizando o carregamento de material nas vias do
entorno. O local também contará com uma área para lavação de pincéis, rolos e
materiais com tinta ou tinner que deverão ser realizados em bombonas e após saturação
deverão ser armazenados na central de resíduos perigosos. O local deverá ter piso
impermeável, cobertura e canaletas de contenção.

12.4 Transporte Interno

O transporte interno dos RCC entre o acondicionamento inicial e final geralmente é feito
por carrinhos, elevadores de carga, gruas e guinchos. O operador da grua aproveita as
descidas vazias do guincho para transportar os recipientes de acondicionamento inicial
dos RCC até o local do depósito final conforme sua classificação. Caso necessário se
utiliza o elevador de carga, condutor de entulhos, carrinhos de mão, inclusive manual
através de sacos, bags ou fardos, para o transporte interno dos RCC.

12.5 Reutilização e Reciclagem na Obra

A ideia da reutilização de materiais deve nortear o planejamento da obra desde a fase


da concepção do projeto, o que possibilitará, por exemplo, a adoção de escoramento e
andaimes metálicos que são totalmente reaproveitáveis até o final da obra. O
reaproveitamento das sobras de materiais dentro do próprio canteiro é a maneira de fazer
com que os materiais que seriam descartados com um determinado custo financeiro e
ambiental retornem em forma de materiais novos e sejam reinseridos na construção
evitando a retirada de novas matérias primas do meio ambiente. Para se cumprir esse
objetivo, deverá se atentar para as recomendações das normas regulamentadoras e
observar seus procedimentos para que os materiais estejam enquadrados no padrão de
qualidade por elas exigidos para a reutilização. Para tanto, a empresa poderá lançar mão
de parcerias com laboratórios de ensaios tecnológicos ou Instituições de Ensino para a

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realização de análises, ensaios e determinações dos traços que serão empregados na
reutilização dos RCC. A tabela a seguir mostra os possíveis reaproveitamento dos
resíduos sólidos.

Fases da Obra Tipos de Resíduos Gerados Possível reutilização no Possível reutilização fora
canteiro do canteiro

Limpeza do terreno Solos Reaterro Aterro

Blocos Cerâmicos Base de piso e enchimentos Fabricação de agregados


Canteiro de obra
Madeiras Formas, escoras, travamentos Lenha
Fundações
Rochas Jardinagem e muro de arrimo -

Concreto Base de piso e enchimentos Fabricação de Agregados


Superestrutura Madeira Cercas, portões Lenha

Sucata de ferro e formas plásticas Reforço para contrapiso Reciclagem

Blocos cerâmicos, blocos Base de piso e enchimentos Fabricação de agregados


Alvenaria deconcreto e
argamassa

Papel e plástico - Reciclagem


Blocos cerâmicos Base de piso e enchimentos Fabricação de agregados
Instalação hidro sanitária
PVC - Reciclagem
Blocos cerâmicos Base de piso e enchimentos Fabricação de agregados
Instalações elétricas

Reboco Argamassa Argamassa Fabricação de agregados


Pisos e azulejos cerâmicos - Fabricação de agregados

Revestimentos Piso laminado de madeira, - Reciclagem


papel,papelão e plástico
Forro de gesso Placas de gesso Readequação em -
acartonado áreas comuns
Pintura Tintas, seladores e vernizes - Reciclagem
Madeira - Lenha
Cobertura Resto de telha fibrocimento - -

Tabela 8 – Reaproveitamento dos Resíduos Sólidos

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12.6 Remoção dos Resíduos do Canteiro – Transporte Externo

A coleta e remoção dos resíduos do canteiro de obras devem ser controladas através
do preenchimento de uma ficha contendo dados do gerador, tipo e quantidade de
resíduos, dados do transportador e dados do local de destinação final dos resíduos. O
gerador deve guardar uma via deste documento assinado pelo transportador e
destinatário dos resíduos, pois será sua garantia de que destinou adequadamente seus
resíduos. Este controle servirá também para a sistematização das informações da
geração de resíduos da sua obra.

É importante contratar empresas licenciadas para a realização do transporte, bem como


para a destinação dos resíduos. Os principais tipos de veículos utilizados para a
remoção dos RCC são caminhões com equipamento poliguindaste ou caminhões com
caçamba basculante que deverão sempre ser cobertos com lona, para evitar o
derramamento em vias públicas.

12.7 Destinação dos Resíduos

A destinação dos RCC deve ser feita de acordo com o tipo de resíduo. Os RCC classe
A deverão ser encaminhados para áreas de triagem e transbordo, áreas de reciclagem
ou aterros da construção civil. Já os resíduos classe B podem ser comercializados com
empresas, cooperativas ou associações de coleta seletiva que comercializam ou
reciclam esses resíduos ou até mesmo serem usados como combustível para fornos e
caldeiras. Para os resíduos das categorias C e D, deverá acontecer o envolvimento dos
fornecedores para que se configure a corresponsabilidade na destinação deles. A seguir
segue tabela para sugestão de destinação final dos resíduos, em conformidade com as
Resoluções CONAMA nº 307/02 e 431/11.

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Resíduos Destinação

Reutilização ou reciclagem na forma de agregados, ou


CLASSE A (CONAMA 307/02) encaminhados às áreas de aterro de resíduos da
Restos de concreto/Argamassa construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a
sua utilização ou reciclagem futura.
CLASSE B (CONAMA 307/02)
Gesso/ Madeira/ Vergalhões e barras de ferro/ Tubos e
perfiz em PVC (Plásticos)/Fiações de Reutilização / reciclagem ou encaminhamento às
Cobre/Cerâmica/Vidros/Latas de Tinta (base água) / áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos
Serragem/Papéis e materiais de escritório / de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem
ferramentasinutilizáveis/ Frascos de materiais de futura.
limpeza (aço e plástico).
CLASSE C (CONAMA 307/02)
EPI’s inutilizáveis (Luvas de borracha, capacetes, Armazenamento, transporte e destinação final conforme
máscaras e roupas) /lixas.
normas técnicas específicas.
CLASSE D (CONAMA 307/02)
Vedadores/massas de vidro/papeis contaminados
Armazenamento, transporte, reutilização e destinação
(tinta)/varrição (pó de ferro), EPI’s inutilizáveis (Luvas
final conforme normas técnicas especificas.
deborracha, capacetes, máscaras e roupas
contaminadas/latas de tinta (base solvente)

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12.8 Alternativas complementares de Destinação de Resíduos da Construção Civil

Resíduos Cuidados Requeridos Destinação


Blocos de concreto, blocos Privilegiar soluções de destinação Áreas de transbordo e triagem, áreas para reciclagem
cerâmicos, argamassa, outros que envolvam a reciclagem dos ou aterros de resíduos da construção civil licenciadas

componentes, cerâmicos, resíduos, de modo a permitir seu pelos órgãos competentes; os resíduos classificados
concreto,tijolos e assemelhados. aproveitamento como agregado. como classe A (blocos, argamassa e concreto em geral)
podem ser reciclados para uso em pavimentos e
concretos sem função estrutural.
Madeira. Para uso em caldeira, garantir Atividades econômicas que possibilitem a reciclagem
separação da serragem dos demais deste resíduo, a reutilização das peças ou o uso como
Plásticos (embalagens, perfiz, resíduos de madeira. combustível em fornos e caldeiras.
tubulações etc.) Máximo aproveitamento dos Empresas, cooperativas ou associações de coleta
materiais contidos e a limpeza da seletiva que comercializam ou reciclam estes resíduos.
Papelão (sacos e caixas de
embalagem.
embalagens) e papéis
(escritório). Empresas, cooperativas ou associações de coleta
Proteger de intempéries. seletiva que comercializam ou reciclagem estes
Metal (ferro, aço, fiação revestida, resíduos.
arames etc.) Empresas, cooperativas ou associações de coleta
Não há.
seletiva que comercializam ou reciclam estes resíduos.
Serragem
Reutilização dos resíduos em superfícies impregnadas
Ensacar e proteger de intempéries. com óleo para absorção e secagem, produção de
. Gesso.
briquetes (geração de energia) ou outros usos.
É possível a reciclagem pelo fabricante ou empresas de
Proteger de Intempéries
Solo. reciclagem e indústria gesseira.
Examinar a caracterização prévia dos Desde que não estejam contaminados, destinar a
solos para definir destinação. pequenas áreas de aterramento ou em aterros de
Telas de fachada e de proteção
resíduos da construção civil, ambos devidamente
Materiais, instrumentos e licenciados pelos órgãos competentes.
embalagens contaminadas por Possível reaproveitamento para a confecção de bags e
Não há.
resíduos perigosos (exemplos: sacos ou até mesmo por recicladores de plásticos
embalagens plásticas e de metal,
instrumentos de aplicação como Maximizar a utilização dos materiais Encaminhar para aterros licenciados para recepção de
pincéis etc.
para a redução dos resíduos a resíduos perigosos.
descartar.

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12.9 Ações e práticas complementares

Ações/Práticas Tipo Local Benefícios Canteiro de Benefícios Ambientais Observações


Obras

Elaborar critérios Controle Definição de Gerenciamento de Definir objetivos e metas


internos de operacional Controle operacional responsabilidades resíduos, de materiais
desempenho e perigosos, da
adequação ao P BQP- água e da energia
H
Implementar de forma
Redução da geração de integral este plano e
resíduos e do potencial de planejamento de

Monitoramento poluição, redução de riscos. melhorias. Dispor de


contínuo dos controles Diminuição do volume de profissional técnico
ambientais e
Controle Toda obra Execução deste plano resíduos encaminhados a habilitado para elaboração
acompanhamento
operacional destinação final. Criação de de relatórios técnicos
técnico da execução
deste plano alternativas de reciclagem e mensais de
reuso de resíduos na fonte acompanhamento dos
geradora. dispositivos de controles
ambientais e de acordo
Implantar registros do com este Plano.
sistema de gestão de
Requisitos legais,
resíduos
Controle Controle operacional Adequação ao PBQP-H Redução de riscos treinamentos, processos,
operacional produtos, auditorias,
Instalar painel para relatórios e outros.
notícias e Melhoria da imagem da Alterar periodicamente o
informações Prevenção, organização, conteúdo, dispor os
ambientais
comunicação Áreas de circulação de informação aos Redução da geração de quadros em locais visíveis
e divulgação funcionários funcionários, clientes e resíduos e do potencial de e criar painéis e anúncios
fornecedores sobre poluição esteticamente atrativos.
Elaborar cartilha de novas leis e normas
gestão adequada ambientais pertinentes
deresíduos Conscientização Editar boletins sobre a
Prevenção Controle operacional ambiental dos Conservação dos recursos situação da gestão de
envolvidos na obra naturais resíduos e efluentes da
Manter um inventário
atualizado dos obra.
materiais utilizados Controle da quantidade
Controle Controle e da qualidade dos Prevenção da poluição do Realizar controle diário
Implantar a coleta operacional operacional/almoxarifado resíduos gerados e solo, água e ar
seletiva possibilidade de
redução
Prevenção Todos os setores da Organização perante Diminuição do volume de Implementar campanhas
obra/recomendado 1 funcionários e demais resíduos encaminhados a de educação ambiental
Dispor recipientes para conjunto de lixeiras por
Áreas e circulação de envolvidos na obra
Manutenção e destinação
Redução final ao
de objetos Adequar a
os resíduos diversos Prevenção pavimento
pessoas preservação do solo e facilidade de sazonalidadedos
em números suficientes (administração, canteirode obras destinação final de usuários e a
a atender a demanda operários e visitantes) resíduos periodicidade da coleta

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Armazenar e destinar Redução de riscos e
do
adequadamente Prevenção Canteiro de obras índice de acidentes e Conservação dos Encaminhar resíduos
recursos para
produtos e resíduos atendimento a solo e água a reciclagem ou aterro
perigosos legislação ambiental

Minimização de Prevenção da população Substituir produtos que


Substituir materiais Prevenção Canteiro de Obras geração e hídrica e do solo por metais possam produzir
tóxicos e perigosos resíduos perigosos pesados e outras resíduosperigosos e
substâncias tóxicas tóxicos a organismos
vivos

13. Cronograma Simplificado de Implantação do PGRCC

Implantação
Atividades
Início Fim Toda Obra
Implantação dos Recipientes de Dezembro 2022 Dezembro 2025
Acondicionamento de Resíduos
(lixeiras)
X
Registro de controles de
gerenciamentode resíduos da
construção civil Dezembro 2022 Dezembro 2025

Elaboração de Cartilha Educativa


X
Treinamentos Gerais
X
Acompanhamento e execução
doPGRCC

14. Melhorias

Com a implantação do PGRCC é possível que atinja as seguintes melhorias:

• Aumentar a conscientização das construtoras, de forma que o setor como


um todo implante a gestão de resíduos, o que acarreta melhor imagem do setor;
• Ampliar o envolvimento da alta administração e dos fornecedores;
• Elaborar metodologia e materiais que possa auxiliar nos treinamentos,
enfocando as questões de conscientização, sensibilização e questões operacionais.
• Criar indicadores setoriais que possam ser utilizados para o planejamento das obras;
• Incluir nos projetos a questão da racionalização para a redução da geração dos
resíduos e especificar materiais ou sistemas que possuam melhor desempenho
ambiental

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15. Conclusão

Atualmente a maior dificuldade encontrada pelas empresas que incorporam em seus


processos a gestão de resíduos está relacionada à correta destinação, solução que
somente poderá ser encontrada se houver a efetiva participação da cadeia produtiva,
envolvendo poder público, construtoras, incorporadoras, projetistas, transportadores,
operadores de aterros, empresas recicladoras, fabricantes e entidades de pesquisas.
De modo geral a implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção
Civil de forma fundamentada e consciente servirá como referência a ser seguida pelas
empresas envolvidas neste empreendimento de grande porte, visando um compromisso
de implantação e metodologia de gestão, evidenciando avaliações satisfatórias de
limpeza, triagem e destinação final dos resíduos.
O empenho das equipes de produção, o comprometimento da direção da empresa e de
seu corpo técnico, além do progressivo envolvimento de empreiteiros, fornecedores de
insumos e prestadores de serviços em geral trarão grandes benefícios ambientais aos
moradores do entorno e redução de custos na realização da obra.
O PGRCC deverá obrigatoriamente ser aprimorado e adequado conforme necessidades
operacionais durante a execução da obra

16. Identificação do Responsável Técnico pelo Estudo

Nome: João Dias da Silva

Qualificação profissional: Eng. Ambiental e Eng. de Segurança do Trabalho

Registro: 506.963.984-8 CREA-SP

CPF: 131.548.288-69

São Bernardo do Campo, 14 de fevereiro de 2024

____________________________
João Dias da Silva
Eng. Ambiental e Eng. de Segurança do Trabalho
CREA-SP nº 506.963.984-8

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17. Bibliografia

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos sólidos - Classificação.


Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR


STANDARDIZATION. NBRISO 14001: Sistemas de gestão ambiental - Especificação e diretrizes
para uso. Rio de Janeiro, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15112: Resíduos da construção civil e


resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e
operação. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15113: Resíduos sólidos da construção


civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação.
Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15114: Resíduos sólidos da construção


civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15115: Agregados reciclados de resíduos


sólidos da construção civil - Execução de camadas de pavimentação - Procedimentos. Rio de
Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15116: Agregados reciclados de resíduos


sólidos da construção civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função
estrutural - Requisitos. Rio de Janeiro, 2004.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. Resolução no 307, de 05 de julho de


2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção
civil.

FERREIRA, Oswaldo Poffo (Org.). Madeira: uso sustentável na construção civil. PIRES, Maria
Cecília (Org.). Guia para avaliação do potencial de contaminação em imóveis. São Paulo: CETESB:
GTZ, 2003.

LEI FEDERAL Nº 9605/98 - Dispõe sobre crimes ambientais.

Página 33 de 35
Resolução CONAMA Nº 01/86 - Definições, responsabilidade, critérios básicos, e diretrizes da
avaliação do impacto ambiental, determina que aterros sanitários, processamento e destino final
de resíduos tóxicos ou perigosos são passíveis de avaliação.

Resolução CONAMA Nº 05/88 - Específico licenciamento de obras de unidade de transferências,


tratamento e disposição final de resíduos sólidos de origens domésticas, públicas, industriais e de
origem hospitalar.

NBR 10.004/87 - Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente
e à saúde pública.

NBR 7.500/87 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de resíduos


sólidos.

NBR 12.235/92 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos

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18. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

Página 35 de 35
Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
Página 1/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço


Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SP 2620240245628
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo

1. Responsável Técnico

JOÃO DIAS DA SILVA


Título Profissional: Engenheiro Ambiental, Engenheiro de Segurança do Trabalho RNP: 2614780910
Registro: 5069639848-SP
Empresa Contratada: SETRAB - ASSESSORIA EM SEGURANÇA E MEDICINA DO Registro: 2255440-SP
TRABALHO EIRELI

2. Dados do Contrato
Contratante: CONCOVA CONSTRUCOES LTDA CPF/CNPJ: 00.155.694/0001-36
Endereço: Rua PADRE ANTONINO N°: 50
Complemento: Bairro: JOAQUIM TÁVORA
Cidade: Fortaleza UF: CE CEP: 60110-480
Contrato: Celebrado em: 07/02/2024 Vinculada à Art n°:
Valor: R$ 500,00 Tipo de Contratante: Pessoa Jurídica de Direito Privado
Ação Institucional:

3. Dados da Obra Serviço


Endereço: Rua PADRE ANTONINO N°: 50
Complemento: Bairro: JOAQUIM TÁVORA
Cidade: Fortaleza UF: CE CEP: 60110-480

Data de Início: 07/02/2024


Previsão de Término: 06/02/2025
Coordenadas Geográficas:

Finalidade: Código:

Proprietário: CONCOVA CONSTRUCOES LTDA CPF/CNPJ: 00.155.694/0001-36

Endereço: Rodovia Rodovia Presidente Castelo Branco N°:


Complemento: Km 49 Bairro: Distrito Industrial
Cidade: Araçariguama UF: SP CEP: 18147-000

Data de Início: 07/02/2024


Previsão de Término: 06/02/2025
Coordenadas Geográficas:

Finalidade: Código:

Proprietário: CAFE BRASILEIRO ALIMENTOS LTDA CPF/CNPJ: 58.128.190/0043-66

4. Atividade Técnica
Quantidade Unidade
Elaboração
1 Laudo de monitoramento 1,00000 unidade
ambiental

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

5. Observações

ART REFERENTE AO PÇAMP DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (PGRCC) DO PRESENTE ESTABELECIMENTO.

6. Declarações

Acessibilidade: Declaro atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no
Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
Página 2/2

7. Entidade de Classe 9. Informações


- A presente ART encontra-se devidamente quitada conforme dados
Nenhuma constantes no rodapé-versão do sistema, certificada pelo Nosso Número.

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site
www.creasp.org.br ou www.confea.org.br
de de
Local data - A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional
e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.

JOÃO DIAS DA SILVA - CPF: 131.548.288-69

www.creasp.org.br
Tel: 0800 017 18 11
CONCOVA CONSTRUCOES LTDA - CPF/CNPJ: 00.155.694/0001-36 E-mail: acessar link Fale Conosco do site acima

Valor ART R$ 99,64 Registrada em: 14/02/2024 Valor Pago R$ 99,64 Nosso Numero: 2620240245628 Versão do sistema
Impresso em: 14/02/2024 11:36:21
Autenticação eletrônica 38/38
Data e horários em GMT -03:00 Brasília
Última atualização em 14 fev 2024 às 15:13:15
Identificação: #c8fdb5a76175e5a611317a73b3767205c1c6e0b0e879bef9b

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