Claudete Farias - Aulas 01, 02 e 03

Profª Claudete Farias
O QUE IREMOS APRENDER

JUNTOS:
-Liderança: conceito, abordagens e
teorias;
-Relação entre motivação e liderança;
-Competências da liderança;
-Vantagens e desafios da liderança;
-O papel dos líderes para a
efetividade da liderança;
-A importância relativa de traços e
competências dos líderes;
-Comportamentos e estilo do líder;
- Relações transacionais e relações
transformadoras. Liderança e
mudança organizacional.
Fazendo um passeio pela História pode-se afirmar que a
liderança faz parte da história da humanidade.
Desde a pré-história, existem indícios de que o homem já se
organizava em grupos conduzidos pelos mais fortes e
experientes.
Vários fatos na história nos produzem bases para vários
relatos, um deles nasce na região da Mesopotâmia, por volta
de 4.000 a.C., era uma rica região da Ásia Menor, localizada
nas planícies férteis banhadas pelos rios Tigre e Eufrates, os
quais distribuem suas águas no golfo Pérsico.

Começara ali os vestígios da liderança, visto a necessidade de
se viver em conjunto, em sociedade, surgiu líderes para que
este projeto fosse seguido.
Então, da pré-história aos dias atuais, a trajetória da liderança

acompanha o desenvolvimento da própria humanidade.
Fazendo uma análise lógica, desde os nossos ancestrais das

cavernas, a liderança sempre esteve presente no dia a dia das
pessoas, como uma forma de organizar e guiar suas ações e
também de garantir o poder daqueles que fossem mais
inteligentes ou mais fortes.

O conceito de liderança vem passando por transformações ao longo dos anos, diversos autores
divergem sobre o tema e como definir da melhor forma esta palavra tão utilizada nos dias
atuais.
Para alguns autores, liderança se define através dos traços de personalidade de cada indivíduo,
para outros o estilo de comando de cada líder auxilia na sua definição e outros autores
definem o tema baseando-se no ambiente que este indivíduo está inserido.

Portanto, a definição sobre liderança comporta diferentes abordagens.
Algumas definições sobre liderança:
● É a capacidade de influenciar pessoas a trabalharem com entusiasmo
visando atingir objetivos identificados como sendo para o bem comum.
● Liderança é considerada a habilidade de motivar, influenciar, inspirar e
comandar um grupo de pessoas a fim de atingir objetivos.

A versão online do dicionário Michaelis (s.d.) define como líder aquele “com
capacidade de influenciar nas ideias e ações de outras pessoas”.
O Dicionário Aurélio (2016), em sua versão também online, define liderança

como “Comando, direção, hegemonia (superioridade)”.

Alguns autores:
Chiavenato (2003, p. 122) define liderança como sendo um “processo que
influência e induz o que uma pessoa exerce sobre outras conforme a
necessidade e situação, que as levam a realizar um ou mais objetivos”.
Bergamini(1994), Liderança como influência, baseado na capacidade de um

indivíduo de obter seguidores para aquilo que ele almeja.
Alguns autores:
James Hunter (2014, p.115), é a “habilidade de influenciar pessoas para que
trabalhem com entusiasmo por objetivos identificados como voltados para o
bem comum, com um caráter que inspire confiança e excelência”.
Covey (2017, p. 23), “é comunicar o potencial e o valor dos outros com tanta
clareza que eles se sintam inspirados a vê-los em si mesmos”.
Alguns autores:
Já Chiavenato define liderança como: um fenômeno tipicamente social que

ocorre exclusivamente em grupos sociais e nas organizações. A liderança é
exercida como uma influência interpessoal em uma dada situação e dirigida
através do processo de comunicação humana para a consecução de um ou
mais objetivos específicos.
Livro O Monge e o executivo.
“Liderança: É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem

entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo
para o bem comum.”

De modo simplificado, liderança é a capacidade que uma pessoa possui de
conduzir um grupo de indivíduos, transformando-os em uma equipe que gera
os resultados almejados pela empresa.
O líder é a pessoa que tem a habilidade de motivar e de influenciar os liderados,
agindo de forma ética e positiva, de modo que contribuam voluntariamente e
com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização
sempre explorando de cada membro da equipe os seus pontos fortes.
Vários conceitos de liderança foram formulados, desde que tal tema
vem sendo estudado sob os mais variados enfoques, Assim sendo, a
liderança envolve a habilidade de influenciar pessoas para que sejam
alcançados objetivos.
Se, por um lado, as definições diferem em alguns aspectos tais como:

quem exerce a influência, o objetivo pretendido na influência, a maneira
pela qual a influência é exercida e o resultado da tentativa de influência,
por outro, complementam-se mutuamente.
..

Complementando: Pode-se observar que há consenso em
alguns fatores importantes nos diversos conceitos: existe a
influência da liderança com os empregados; a liderança
acontece em grupos; há uma premissa de interação entre
ambos; contempla uma busca por mudança por parte destes
gestores e dos colaboradores geridos, em um contexto
específico; e que líder e equipe instituem e realizam objetivos
comuns..
..

De fato, liderar é uma tarefa repleta de desafios,
especialmente no que se refere ao relacionamento que é
construído entre líder e liderados.
Um líder precisa ser capaz de engajar seus
colaboradores, ajudá-los a desenvolver suas
habilidades e extrair o máximo potencial de todos
aqueles que estão sob seu comando.
..
Buscando analisar a evolução do pensamento do construto da liderança,
serão utilizadas as principais Teorias e Abordagens de liderança
presente na literatura:
• Teoria dos Traços.
• Teorias comportamentais
• Teoria Contingencial ou Situacional;
• Teoria Transacional;
• Teoria Transformacional.

Teoria dos Traços.
Segundo a teoria dos traços o indivíduo já possui alguns traços de
personalidade que o fará Líder ou não.
Essa teoria baseia-se na definição de que o indivíduo já nasce com alguns

traços que farão dele um Líder ou não, não se aprende liderança, não é
possível aprimorar algumas competências que poderão fazer com que esse
indivíduo se torne um Líder.
Somente indivíduos que tenham alguns traços como físicos, intelectuais, sociais
e direcionados para a tarefa poderiam ser considerados Líderes.Entre as
características físicas a aparência, a estatura, a energia e força física seriam
os traços mais marcantes.
Teoria dos Traços.
Entre as características intelectuais destacam-se a adaptabilidade, o
entusiasmo, a autoconfiança e o elevado coeficiente intelectual.
Já para as características sociais foram destacados aspectos como cooperação,
habilidades interpessoais e habilidades administrativas.
E por fim, segundo essa teoria, no que tange a característica de traços
relacionados a tarefa poderiam ser observados o sentido de realização, a
persistência e a iniciativa em fazer algo.
Embora saibamos hoje que essas características são importantes para a
formação de um Líder, apenas elas não são garantia de que esse indivíduo
realmente o seja e obtenha sucesso.
● Teorias comportamentais
A teoria da liderança comportamental concentra-se em como os líderes se
comportam, concentram-se fortemente nas ações do líder.
A teoria não foca em características “inatas”, mas no conjunto de ações e
comportamentos realizados pelo líder. Os padrões de comportamentos são
observados e categorizados como “estilos de liderança”.
Trata-se de um conceito que defende o desenvolvimento de líderes a partir de
uma análise de seus comportamentos e atitudes. São características
que definem uma liderança produtiva.

● Teorias comportamentais
A abordagem comportamental, se diferencia por oferecer uma lista de estilos ou
comportamento ao invés de uma lista de traços pessoais.
Estão voltadas para compreender o modo como as pessoas lideram suas
equipes, suas técnicas de administração, dentre outras características.
São eles os Estilos de Liderança:
- Estilo Democrático;
- Estilo Autocrático;
- - Estilo Liberal ou Laissez-faire;

Estilo Autocrático: Comando autoritário. Costuma centralizar as tarefas e tomada
de decisão sem envolver a equipe.
É um líder que impõe regras e ordens, sem exercitar o diálogo.
Nesse estilo, há destaque para a falta de autonomia dos subordinados,
que se comportam como cumpridores de ordens.
Agindo dessa forma, o líder conduz o time à sua maneira e acredita que
os resultados virão se for compreendido naquilo que quer.

Estilo Autocrático:
o O líder comunica aos colaboradores as metas e objetivos,
o O líder organiza as equipes e determina sua composição,
o O líder orienta as tarefas de acordo com sua perspectiva,
Consequências:
Desmotivaçao da equipe,
Clima de desconfiança,
Baixa qualidade nas tarefas.

Estilo Democrático: Compreende as ideias e as decisões da equipe.
Nesse caso, o líder exerce papel de orientador e facilitador, enquanto a
equipe é estimulada a assumir mais responsabilidades.
Esse modelo permite a valorização dos profissionais e foca no aumento

da produtividade.
O reforço no desempenho é esperado com o maior
engajamento e motivação dos colaboradores.

Estilo Democrático:
oO líder fixa metas e discute objetivos,
oCritérios de avaliação de desempenho são conhecidas,
oAs tarefas são planificadas em conjunto e de forma flexível,
oO trabalho é organizado com autonomia,
oO líder dá feedback e orientação ao grupo.
Consequências: Equipe motivada,
Membros autovalorizados,
Trabalho realizado com autonomia,
Maior Maior qualidade nos resultados

Estilo Liberal: O líder participa pouco e concede muita autonomia para os
liderados.
Os subordinados, assumem um papel de protagonismo, com grandes

responsabilidades.
É algo que pode tanto ter efeito positivo, como um desempenho

acelerado pela satisfação profissional, quanto também negativo. Acontece, por
exemplo, quando a falta de orientações leva o time a perder
o foco nas metas e objetivos da empresa.

Estilo Liberal:
oA metas não são claras,
oO trabalho é organizado livremente,
oO líder fomenta apenas a relação interpessoal,
oO líder dá feedback “afetivo”, voltado para a satisfação.
Consequências: Pouco envolvimento da equipe,

Competição entre os membros,
Pouca responsabilização pelos erros,
Tendências para “ jogos de empurra”.

● Teoria Contingencial ou Situacional
Buscou identificar variáveis situacionais que são importantes e verificar que

estilo de liderança é ideal para uma determinada situação.
A eficácia de um líder é determinada diretamente pelo contexto situacional —

ou seja, pela situação em que se encontra. Embora a personalidade de um
líder seja um pequeno fator em seu sucesso, o fator mais importante é o
contexto e a situação do líder.

Esta abordagem preconiza que um líder eficaz é aquele que percebe a situação
que ele e seus subordinados estão envolvidos e adapta suas habilidades a
essa situação, ou seja, os líderes eficazes são aqueles “capazes de
diagnosticar o seu meio ambiente e identificar as necessidades específicas
de cada situação” (HERSEY; BLANCHARD, 1986).

Os líderes que adotam esse estilo estão mais presentes em organizações que
se transformam o tempo todo.
Isso porque são profissionais que têm habilidade em lidar com situações
diversas, propondo ações e estratégias de acordo com os acontecimentos.
A flexibilidade, portanto, é uma das características marcantes desse estilo de
liderança.

Teoria da Abordagem Transacional
A evolução considera que a liderança não ocorre somente entre pessoa e

situação, partindo deste pressuposto a Teoria Transacional contempla a
interação social, na qual a liderança e os membros da equipe exercerem
influência entre si (ADRIANO; GODOI, 2004).
Compreende um relacionamento de troca entre ambos, com finalidade de
atender aos interesses deles, e se caracteriza também pelo líder recompensar
as ações dos liderados

É um estilo de comando baseado em recompensas e punições para que o líder

consiga, de seus subordinados, a melhor performance. Portanto, a liderança
transacional se baseia em um intercâmbio ou transação.
O líder premia os trabalhadores que realizam suas tarefas de acordo com as
especificações e penaliza aqueles que não cumprem os padrões estabelecidos.

A abordagem da liderança transacional tem como foco o estudo do processo de

trocas entre líderes e liderados. A liderança transacional busca através das
recompensas contingentes, nas quais os líderes identificam os desejos
específicos dos liderados (salário, promoção e satisfação profissional). Os
líderes, estudado por essa abordagem, buscam que os liderados cumpram
determinados objetivos e em troca se esforçam para satisfazer seus desejos
(BASS, 2009; NORTHOUSE, 2007).

O líder mantém a subordinação da equipe através de vantagens e benefícios

extrínsecos, como: promoção, viagem e bônus (BERGAMINI, 1994).
O líder transacional determina e comunica o que deve ser feito por seus
liderados, informando como deve ser executado e o que conseguirão se
alcançarem os objetivos estabelecidos.

Essa relação entre líderes e colaboradores se fundamenta em teorias que

assumem que os indivíduos não são automotivados para realizar suas tarefas e
necessitam estrutura, instrução e supervisão para levar a cabo seus trabalhos. A
teoria também prega que os colaboradores realizarão suas tarefas como o líder
transacional deseja em troca de que este lhes ofereça algo como, por exemplo,
um pagamento.

Características da liderança Transacional
● O estilo de liderança transacional funciona melhor em um entorno
estruturado com processos estabelecidos, assim como funções definidas e
tarefas específicas.
● De acordo com essa teoria, os líderes trabalham de acordo com a estrutura
existente na organização. Buscam que seus colaboradores entreguem
resultados específicos, bem articulados e mensuráveis.
● Avalia seus subordinados observando se eles cumprem ou não os requisitos
definidos e os resultados esperados. Portanto, os líderes transacionais
● apelam para o interesse próprio de seus colaboradores
● com a finalidade de mantê-los no bom caminho.

Características da liderança Transacional
•Um líder transacional detém o status quo. Por isso, ele normalmente não se
encaixa bem em ambientes empreendedores ou similares, onde criatividade e
inovação são características requeridas.
•Tem como objetivo alcançar objetivos a curto prazo e realizar tarefas

corretamente e com especificações – esse tipo de profissional não estimula as
mudanças, apenas segue os protocolos e procedimentos estabelecidos.

Teoria da Abordagem Transformacional
A abordagem da Liderança Transformacional,

também chamada de liderança carismática busca
proporcionar um
ambiente organizacional harmonioso, no qual o
liderado possa desenvolver seu potencial, de maneira
a incentivar a melhoria do desempenho.

É um modelo em que líderes e liderados se
ajudam de forma mútua em busca de objetivos em
comum. O líder cria uma conexão com os
colaboradores de modo a elevar a moral e a
motivação do time.
A liderança é feita por meio da inspiração e pelo

exemplo que o líder dá para os demais
colaboradores que estão sob o comando dele. Ou
seja, o líder precisa praticar aquilo que ele prega para
o restante da equipe.

Esse tipo de liderança busca o alinhamento aos valores

organizacionais, procura aumentar a consciência do grupo
através do estímulo ao crescimento individual e,
quando preciso, realiza mudanças internas buscando alinhar
as expectativas individuais e organizacionais por
meio da implementação de uma “visão do futuro”, capaz de
gerar credibilidade e traduzir as aspirações e a
confiança do liderado (AVOLIO et al., 1991; BASS, 2009).

A Teoria da Liderança Transformacional considera a

motivação como algo intrínseco a pessoa. Nesta
abordagem, os líderes são agentes transformadores, que
influenciam os pensamentos e comportamentos da equipe,
podendo alavancar o comprometimento dos empregados no
que tange a missão, os objetivos e a estratégia (ADRIANO;
GODOI, 2014).
Os líderes transformacionais criam mudanças significativas
em ambos, liderados e organização.

Esse estilo de liderar também busca inspirar os
colaboradores a utilizarem a criatividade para implementar
mudanças e promover transformações que vão impactar
positivamente o time e a empresa.
A liderança transformacional promove uma cultura de

responsabilidade, em que cada um sabe o que se espera
deles e tem autonomia para executar suas atividades.
O líder dá a autonomia necessária para que os

colaboradores possam exercer a criatividade e ter controle
sobre o próprio ritmo de trabalho..

Na visão desta teoria, o desempenho é advindo de formas

novas de aprender e pensar. Os líderes inspiram e
estimulam as identidades sociais e valores dos liderados
(TURANO; CAVAZOTTE, 2016; LORD et al., 2017).
Para Burns (2012) é necessário que a liderança identifique

as motivações e as necessidades em potencial dos
membros da equipe, por conseguinte fazer o possível para
satisfazê-las.

Características de um líder Transformacional
Tem como principal característica a capacidade de inspirar e
motivar as pessoas que estão sob sua liderança.
Consegue extrair o que cada colaborador tem de melhor e

utiliza isso à favor do desempenho coletivo.
Tem visão estratégica, comprometimento com o

desenvolvimento da equipe e a habilidade para resolver
problemas simples e complexos.
Sabe avaliar o grau de maturidade profissional dos

colaboradores para, a partir disso, traçar planos para que
eles consigam evoluir profissionalmente.
.
Relação entre motivação e liderança

Tendo em vista o despertar das empresas

para os seus ativos humanos, observa-se
a cada dia o maior interesse das
organizações em promover a motivação.
As organizações dependem de pessoas

e as pessoas dependem das
organizações e para a sobrevivência de
ambas é necessário que os objetivos se
cruzem.

Daniel Goleman (2012) alega que as

emoções exercem uma função importante
na capacidade do ser humano de
produzir. Esta afirmação explica a
necessidade de se motivar os liderados,
transmitindo sentimentos de esperança e
otimismo, os quais elevam a moral,
inspiram a exercer melhor a função, a
enfrentar os desafios com determinação e
a encarar os erros como oportunidade de
aprendizado.

Mário Sergio Cortella (2016) afirma que a

motivação ocorre de dentro para fora,
partindo do indivíduo a ser motivado.
Sendo assim, o gerente deve identificar
quais são os fatores intrínsecos
individuais e aprender como excitá-los,
como através de um elogio, de conversas
em que demonstre empatia ou mesmo
fornecendo condições adequadas para
que desempenhem um bom trabalho.

O que é motivação?

A palavra “motivar”, significa: dar motivo a,

causar, expor motivo. E o sinônimo da palavra
motivação é: causa, razão, fim e infinito logo a
palavra “motivação” vem da palavra “motivo”
mais o sufixo “ação”, que quer dizer movimento,
atuação ou manifestação de uma força uma
energia, um agente.

A palavra Motivação (derivada do latim

motivus, movere, que significa mover)
indica o processo pelo qual um conjunto de
razões ou motivos explica, induz, incentiva,
estimula ou provoca algum tipo e ação ou
comportamento humano (MAXIMIANO,
2000).

Robbins (2004) “define motivação como o processo

responsável pela intensidade, direção e
persistência dos esforços de uma pessoa para o
alcance de uma determinada meta”.
Segundo o dicionário Aurélio(1999), define-se a

motivação como um conjunto de fatores
psicológicos (conscientes ou inconscientes) de
ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais
agem entre si e determinam a conduta de um
indivíduo.

Chiavenato (1999) argumenta que a motivação

está contida dentro das próprias pessoas e
pode ser amplamente influenciada por fontes
externas ao indivíduo ou pelo seu próprio
trabalho na empresa.

.
MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA ANDAM JUNTAS
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO são elementos diretamente interligados e

inseparáveis. Mais do que isso, são fundamentais para o
desenvolvimento contínuo e alcance de resultados extraordinários.
Funcionários felizes e motivados produzem mais e melhor, além de se
tornarem mais engajados e comprometidos.

.
MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA ANDAM JUNTAS
A motivação é um movimento, uma ação da pessoa na direção do que ela quer obter. É
uma característica capaz de manter o indivíduo sempre com o olhar para frente, não quer
dizer que ele esteja sempre feliz, como muitas pessoas pensam, mas que ele mantém um
olhar sobre a vida ativo, que o faz tomar decisões no presente, favorecendo-o no futuro.

. As ações do líder são determinantes para que as empresas alcancem sucesso, um
líder eficiente possui aptidão de motivar a equipe, desencadeando em aumento de
produção e alcance das metas.
A liderença trabalha com uma visão positiva de futuro, tem fé inabalável no

poder de transformar e se torna referência de perseverança para os
liderados.
É ter a capacidade de dirigir pessoas, de conduzir um grupo de

indivíduos a um objetivo específico, inspirando-os e motivando-os a
fazerem o melhor que podem para que determinada meta seja
atingida.
Portanto, a motivação é muito importante para liderança.

.
Equipe motivada é mais produtiva e criativa. E isso não é só para a

empresa: é para o desenvolvimento do funcionário também. Por isso, a
boa liderança é fundamental para promover o engajamento.
A motivação no trabalho é um dos pilares mais importantes dentro de
uma empresa para manter o foco nos objetivos e alcançar resultados
satisfatórios.

.
Podemos dizer que uma liderança motivadora contribui para:
- Alinhamento de objetivos ao planejamento estratégico do

negócio;
- Manutenção dos processos organizacionais de forma fluida;
- Estímulo a tomadas de decisão mais criativas e confiantes;
-Alinhamento da força de trabalho;
- Redução ou eliminação de conflitos no trabalho;
-Estímulo a colaboração.

. Como potencializar a motivação dos funcionários? E como fazer para que a motivação
seja crescente, latente e potencializada? Vejamos algumas dicas para manter o
engajamento dos funcionários no dia a dia:
. O primeiro passo para incentivar seus funcionários é fazer com que eles saibam que o
trabalho deles é importante.
. Faça reuniões de feedback com periodicidade definida;

Abra oportunidades para o desenvolvimento da equipe;
Invista em treinamentos e cursos;
Sinta o clima da equipe e trabalhe pela boa sinergia;
Incentive a autonomia dos funcionários;

reconheça o trabalho da equipe;
Priorize sempre pela boa comunicação;
Busque soluções em conjunto;
Decida e delegue com empatia.
.
Segundo Mario Sergio Cortella (2016), o

trabalhador contemporâneo necessita ver sentido
no que está realizando, ou seja, seus valores
pessoais necessitam estar em consonância com o
trabalho que está desempenhando, para que esteja
realmente motivado a realizá-lo.

.
Pois, em um mundo de incertezas e mudanças em

alta velocidade, empresas vêm constantemente
repensando seus modelos de gestão de modo a se
manterem adaptáveis e eficientes. Isso sem perder
de vista a motivação.

.
Pessoas motivadoras, elas costumam enxergar possibilidades ao

invés de problemas e criam um ambiente de harmonia e
diplomacia ao seu redor.

O líder é uma peça fundamental em qualquer grupo e, nas empresas, tem a
responsabilidade de inspirar, motivar e extrair o melhor de seus colaboradores.
Uma liderança positiva pode melhorar o desempenho dos funcionários, engajá-
los na organização e tornar o clima interno mais saudável a todos.

Como já vimos, há vários tipos de liderança. No entanto, algumas
características e competências são necessárias a uma liderança eficaz.
São elas:
● Empatia;
● Flexibilidade;
● Resiliência;
● Inteligência emocional;
● Adaptabilidade.

● Empatia
Os líderes precisam gerar conexões verdadeiras entre as pessoas. Para que
isso aconteça é preciso conhecer as pessoas e dedicar tempo a elas, dando
espaço ao erro inédito e reconhecendo que conflitos construtivos são bons. Ter
uma escuta ativa é fundamental nesse processo. Uma das competências mais
importantes para a liderança é saber lidar com seus colaboradores, conseguindo
até mesmo se colocar em seu lugar e extrair o melhor de cada um. E uma das
formas de fazer isso é por meio da empatia: um relacionamento mais próximo
será fundamental para o futuro do trabalho, pois poderá criar um laço de
confiança e confiança e respeito entre o líder e seu liderado.

oFlexibilidade
Nenhuma pessoa é como outra: o que funciona para uma pode não ter o mesmo
efeito em uma terceira. Saber lidar com cada funcionário, enxergando suas
particularidades, é essencial ao trabalhar com equipes — algo que exige uma
postura de flexibilidade do líder. Além dessa questão, o líder deve ter
flexibilidade ao lidar com imprevistos, estando sempre preparado para lidar
com situações fora do comum, seja com a equipe ou em seu setor/empresa
em geral.

Resiliência
O mundo muda a cada minuto e vai continuar mudando constantemente, o papel
da liderança é criar um ambiente onde, minimamente, as pessoas se sintam
seguras para participar.
Resiliência é a “capacidade do indivíduo de se recobrar facilmente ou se adaptar
às mudanças”.
Assim, o líder ser capazes de lidar com as mudanças, além de solícitos para
ajudar seus times a adaptar-se e alcançar os resultados desejados.

Inteligência emocional
A inteligência emocional está relacionada com a capacidade de o indivíduo

conhecer as próprias emoções, controlar as reações destas e, a partir disto,
identificar o sentimento de outras pessoas e saber como interagir de forma
adequada (GOLEMAN, 2012).

Este tipo de capacidade pode ser dividido em quatro competências:

autoconhecimento, autocontrole, empatia e habilidade social. As duas primeiras
são relacionadas à inteligência intrapessoal, voltada para si mesmo, e as duas
últimas à interpessoal, “capacidade de compreender os outros” (GOLEMAN,
2012, p. 63)

A autoconsciência, como define Goleman (2012, p. 66), é a capacidade de
“reconhecer um sentimento quando ele ocorre”.
A autogestão consiste na capacidade de controlar as próprias reações, com
base na consciência das mesmas.
A empatia, que entendida como a capacidade do líder de tentar entender como o
outro está se sentindo para que possa agir levando, ponderadamente, estes
sentimentos em consideração (GOLEMAN, 2015).

Por fim, a habilidade social, complementada pelas outras 3 competências da

inteligência emocional, vai além da simples simpatia, sendo esta uma
cordialidade com o propósito de persuadir os indivíduos a fazer o que o líder
quer, sem a intenção de manipular os mesmos (GOLEMAN, 2015).

Adaptabilidade
Nunca fez tanto sentido aquela frase célebre do Darwin que diz: “Não é o mais
forte que sobrevive. Nem o mais inteligente. Mas o que melhor se adapta às
mudanças”.
Por isso ser um líder adaptativo requer mudanças, requer se desafiar e desafiar
o time para que possam mudar seus hábitos e crenças, transcendam seus
limites e experimente para criar o novo.
E é exatamente isso que os líderes têm procurado desenvolver cada vez mais, a
sua capacidade de adaptação às mudanças que acontecem e fazem parte do
nosso dia a dia.

❖ Bom relacionamento interpessoal
Um bom líder deve ter uma relação amigável com todos no ambiente de
trabalho.
A cordialidade e o respeito devem fazer parte das conexões e contatos.

❖ Ter visão do futuro para se antecipar a problemas e propor soluções
Ser visionário é uma competência fundamental para um bom líder. Assim, ele
pode tomar decisões importantes diante de situações desafiadoras que
influenciam diretamente nos resultados.

❖ Buscar atualização e desenvolvimento constante
Todo profissional deve ter essa preocupação. Contudo, o líder precisa

ser ainda mais comprometido com o crescimento e evolução.
Afinal, como orientador, ele também serve de inspiração para os

liderados. Todos os líderes devem ser como um espelho e refletir aos seus
colaboradores o comportamento que gostaria que cada um tivesse.

❖ Buscar atualização e desenvolvimento constante
Todo profissional deve ter essa preocupação. Contudo, o líder precisa

ser ainda mais comprometido com o crescimento e evolução.
Afinal, como orientador, ele também serve de inspiração para os

liderados. Todos os líderes devem ser como um espelho e refletir aos seus
colaboradores o comportamento que gostaria que cada um tivesse.

De acordo com Pereira e Ney (2009) as principais competências de um líder
são:
• Visão holística;
• Multidisciplinaridade;
• Promover a colaboração entre os membros da equipe;
• Colaborar com os outros gestores;
• Ter uma boa comunicação;
• Habilidade para ensinar;
• Habilidade para aprender;
• Entender as tecnologias que dão suporte às operações;
• Conseguir transitar entre a estratégia e o operacional e vice-versa.

É preciso lembrar que os tempos atuais exigem da liderança um
profundo autoconhecimento, pleno domínio da inteligência
emocional, visão sistêmica e entendimento de negócios,
habilidades de comunicação e feedback, bem como conhecedor
de estratégias para o desenvolvimento de equipes.

https://www.youtube.com/watch?v=g56y33QU90w

.
O papel do Líder para um efetiva Liderança

.
O papel do líder é fazer
com que todos estejam
A liderança é algo que
motivados e a par com
transcende o os objetivos da
autoritarismo e a empresa, por isso é
severidade que víamos essencial que ele
antigamente, pois ela se possua algumas
dá através do características para
reconhecimento de estimular o
talentos, desenvolvimento das
compartilhamento de suas equipes,
realizando, portanto, a
informações e pelo
função de líder.
trabalho em conjunto.
.
Ela atua como se fosse

O papel do líder é
uma “ponte” entre a alta
extrair o melhor de cada direção e a equipe
colaborador com o operacional. Sua
objetivo de assegurar principal função é guiar
resultados positivos os colaboradores a fim
para a empresa. de alcançar as metas e
O líder tem um papel os resultados almejados
fundamental para o pela empresa.
crescimento da
empresa.

. Portanto é responsável pelo:
Gerenciamento de Para tanto, precisa ter o

pessoas, olhar atento aos
processos, pessoas e
. Delegação de tarefas,
Avaliação de desempenho, resultados. Em adição a
Mediação de conflitos, isso, o profissional deve
Solução de crises, manter uma
Acompanhamento de comunicação aberta
resultados e, para se aproximar dos
Desenvolvimento de colaboradores e
competência. entender a fundo suas
necessidades no
ambiente corporativo..

.
Dar feedbacks
Podemos dizer que são
constantes;
necessários outros fatores
Delegar tarefas com
que influenciam no
sabedoria e equilíbrio;
desempenho do setor e,
Ajudar a aprimorar as
automaticamente, nos
habilidades dos
objetivos positivos da
colaboradores;
empresa:
Manter-se atualizado;
Conhecer cada membro da
construir um ambiente
equipe;
em que todos consigam
Acompanhar o trabalho de
Visualizar a importância
cada um e o resultado
de sua função e
apresentado;
produzir com mais
eficiência.
. Profª Claudete Farias
Saber
. lidar com as pessoas:
Reter os talentos do seu
Liderar pessoas é um grande time:
desafio a ser superado. Para Os melhores profissionais
exercer essa função com só permanecerão na
sabedoria, é preciso conhecer empresa se tiverem líderes
cada indivíduo, ter empatia e inspiradores, que
estar sempre aberto ao respeitem e estejam
diálogo. Os membros da atentos às necessidades
equipe devem confiar em seu de cada indivíduo e da
líder, portanto, esse gestor equipe. É preciso que
precisa inspirar e motivar seu sejam capazes de criar as
time. melhores estratégias
e engajar seus
colaboradores nos
planejamentos.
. Profª Claudete Farias

.
Garantir a produtividade: Manter um bom clima
organizacional:
A proatividade do líder e seu
conhecimento operacional são O papel do líder é manter o
fatores motivacionais para que bom clima organizacional,
seus liderados estejam sempre evitando conflitos que possam
comprometidos na execução de influenciar no bom
suas atividades com excelência. desempenho do time.
Desenvolver os pontos fortes e Estar sempre atento ao
minimizar os pontos fracos dos cumprimento da missão, visão
profissionais garante a pessoa e valores da empresa, sem
certa no lugar certo, assim como perder o foco nas
estabelecer metas possíveis e necessidades de seu time, cria
acompanhar sua execução gera confiança, credibilidade,
talentos confiantes e aumenta a motivação e engajamento dos
produtividade. colaboradores envolvidos.

Promover programas de
. melhoria contínua:
Definir metas ambiciosas
para o futuro: A melhoria contínua não é algo
apenas importante, é essencial.
Outro ponto importante é que o Se os profissionais não
líder deve estabelecer boas melhoram continuamente,
metas para seu time de trabalho. afinando suas competências,
Essas metas funcionam como uma podem deixar de entregar bons
bússola e ajudam a direcionar resultados. E mais, podem se
todos, sem que se sintam perdidos tornar desatualizados no
ao longo do expediente. mercado.
Estas precisam ser específicas, Portanto, outro papel do líder é
mensuráveis, alcançáveis, investir na melhoria contínua.
relevantes e com tempo bem Ele deve estimular seus
definido. subordinados no
desenvolvimento de novas
competências, bem como na
melhoria das práticas diárias.

Piza (2018) também aponta no
. verdadeiro líder o papel de
educador, pois cabe a ele
Ferreira (2010) traz que o contribuir para que cada
papel do líder de todas as pessoa assuma a sua
variáveis administrativas que autonomia e tenha atitudes
as teorias nos mostram, desde conscientes diante do trabalho.
O líder deve investir no
a capacidade de administrar autoconhecimento e almejar a
tarefas, ambiente, tecnologia e identificação de seu propósito
Interface e estrutura, até a de vida, oferecendo a sua
maior delas que é a gestão de equipe contexto para o
pessoas, é um dos mais desenvolvimento de um modelo
relevantes e são de negócio que seja capaz de
extremamente importantes “instigar a motivação, o
aprendizado contínuo, a
para o sucesso de toda inovação e o aumento da
organização. produtividade.”

.
VANTAGENS E DESAFIOS DA LIDERANÇA
O cenário que nos encontramos hoje se converteu para

um mundo de incertezas e instabilidade. Os empregos
já não têm mais garantias como antigamente, o que era
certo e duradouro se desmoronou e temos dúvida sobre o
futuro. Antes acreditávamos que liderança era um cargo,
uma posição social e não havia necessidade de aprender
a ser um líder.

.
No surgimento de um novo cenário, os profissionais precisaram

compreender que adaptar-se é o melhor caminho para enfrentar
os desafios. Entretanto, esse processo de transição não está
sendo fácil. A maioria dos líderes ainda tem dificuldade em ouvir
os colaboradores, começar diálogos produtivos e construir
parcerias duradouras. Isso acontece porque ainda estamos em
um processo de transição e assimilação de novas ideias e
conceitos.

. VANTAGENS E DESAFIOS DA LIDERANÇA
As mudanças bruscas e constantes que estamos vivendo

nos fizeram repensar sobre os conceitos de liderança e
mostraram que a habilidade de se transformar em um
líder é o ponto chave para o desenvolvimento e
crescimento organizacional. Segundo o autor de O
Monge e o Executivo, James Hunter, a definição de
liderança é a: “Habilidade de influenciar pessoas para
que trabalhem com entusiasmo por objetivos identificados
como voltados para o bem comum”.
.

.
Atualmente, uma empresa só permanece competitiva

quando as pessoas que trabalham nela estão preparadas
para contribuir para um propósito comum e para isso se
comunicam, ou seja, compartilham conhecimento e
informação e transformam o ambiente organizacional em
um espaço de criação e valorização de oportunidades.
.

.
“O papel dos líderes hoje está em uma função

estratégica e abrangente de desenvolvimento
humano, para tal é necessário o desenvolvimento
de habilidades de liderança com foco no
autoconhecimento e na vontade incansável de
aprender” (Flávia Mendes, 2017) .

.
Robbins (2006) afirma que o ato de conduzir pessoas não

é uma tarefa fácil, exercer a liderança requer autocontrole
e senso de justiça para enfrentar as dificuldades que
poderão surgir, é necessário ter a habilidade para
influenciar pessoas, o líder precisa possuir a habilidade
de influenciar os colaboradores, avaliar as situações com
uma visão humana respeitando as barreiras e limitações
de seus liderados.

.
Com o cenário que se instalou os desafios da liderança na

atualidade se multiplicaram.
Vejamos alguns:
Contratar com qualidade;

Lidar com os desafios da liderança na gestão de conflitos;
Delegar tarefas;
Gerenciar o trabalho remoto;
Incentivar as equipes;Lidar com a queda de demanda;
Manter um boa comunicação;
Superar a crise financeira;
Promover o bem-estar dos colaboradores;
Manter o próprio bem-estar.

.
Líder motiva a equipe: entende que os

colaboradores são pessoas, que precisam ser
ouvidas, compreendidas, por isso, a sua forma de
gerenciar inspira as pessoas, já que ele sempre as
motiva e também se empenha em alcançar os
resultados, não apenas dita a ordem.

.
Melhora no clima interno: sabe gerir os colaboradores,

as demandas de trabalho e as situações que podem
ocorrer dentro da empresa, sendo assim, ele cuida para
que o ambiente organizacional tenha um bom clima para
se trabalhar, sem conflitos, fofocas, funcionários
sobrecarregados ou qualquer outro problema que pode
afetar o desenvolvimento da empresa.

.
IDENTIFICA E ESTIMULA OS TALENTOS DE SEUS

LIDERADOS: As pessoas têm muito potencial
e conhecimentos dos mais diversos. Muitas vezes,
esse potencial não é percebido nem por elas
mesmas. Os bons líderes costumam identificar os
talentos das pessoas e estimulá-las a colocá-los em
prática, a melhorar sempre o seu desempenho.

.
Outra grande vantagem da boa liderança no ambiente de

trabalho é a mediação de conflitos. As pessoas têm
experiências, visões de mundo e interesses diferentes.
Como boa parte de seu dia a dia é passado no ambiente
de trabalho, é normal que em algum momento surjam
conflitos.

PROMOVE A RETENÇÃO DE TALENTOS NA EQUIPE:

Quanto mais tempo uma equipe permanece junta, aprendendo
mais sobre seus pontos fortes e cobrindo seus pontos fracos,
maior tende a ser o seu resultado. A parte mais difícil, na maioria
dos casos, é fazer com que essas equipes continuem juntas por
tempo suficiente para chegar nesse ponto.

.
TRAZ OS DESAFIOS CERTOS PARA A EQUIPE:

É verdade que exigir da sua equipe mais do que eles são
razoavelmente capazes só leva a exaustão e
insatisfação. Porém, se eles ficarem muito tempo sem
nada que exija um pouco mais de dedicação que o
normal, o resultado costuma ser o tédio, que é
igualmente prejudicial para a empresa e para o seu clima
organizacional.

.
DIALOGA MAIS E TEM A CUMPLICIDADE DE SEUS

COLABORADORES:
Característica muito comum dos bons líderes, a
comunicação é potencializadora de resultados. Equipes
bem informadas, cientes de sua importância para o
negócio e com possibilidade de dar feedbacks e expor as
suas dificuldades e insatisfações tendem a serem mais
cúmplices de seus líderes. Com uma equipe leal, os
resultados são apenas uma consequência.

vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=4z0Cls14Hs8

"Liderança" Falando - se
em comunidade escolar,
O cristianismo tem o líder é realmente aquele
o mais importante exemplo a nos mostrar. que serve para liderar.
A imagem forte de um líder,
que realmente soube liderar. Falando - se em líder,
nos remetemos àquele que sabe organizar.
Seu jeito simples de organização, Aberto às opiniões
o levou a caminhar. para as ações melhor se articular.
Levando multidões Não esquecendo de citar
a junto com ele perseverar. que um líder sem compromisso,
coloca o grupo em riscos.
Seus princípios e valores, o levou a se sacrificar. Com mínimas chances de seus objetivos alcançar.
Ainda hoje seus ideais,
estão ai, a nos formar. O líder não é aquele
que vem a imagem do grupo assumir.
Falando - se Cabe a todos os membros do grupo,
em comunidade escolar, os assuntos discutir.
o líder é realmente aquele
que serve para liderar. Cada qual tem sua importância,
suas opiniões a oferecer.
o levou a se sacrificar. Prevalecendo aquelas que levam o grupo a crescer.
Ainda hoje seus ideais,
estão ai, a nos formar.
Liderança é o ato de influenciar o
comportamento das pessoas e levá-las ao
bom desempenho de acordo com as suas
necessidades e as das empresas nas quais
atuam, é a habilidade de motivar, é o anseio
de integrar pessoas em grupos, capacidade
para controlar as mais diversas situações,
tendo papel fundamental nas relações
humanas e no desempenho e empenho de
cada indivíduo.
A Liderança é a chave para o seu sucesso
por ser considerada como fator decisivo na
motivação dos colaboradores.

A liderança está diretamente ligada à
influência entre pessoas, esse é o
papel do líder, influenciar diretamente
os colaboradores em suas tomadas
de decisões, os envolvendo numa
relação de compromisso onde
ofereçam maior empenho e melhor
desempenho no crescimento das
organizações.

A liderança possui atributos
importantes para as organizações.
Empresas bem sucedidas devem
parte do sucesso à liderança e
conseqüentemente aos seus líderes
pois, eles são fatores indispensáveis
para o desenvolvimento e
comprometimento dos colaboradores.
A liderança é essencial para o ciclo
de vida da empresa como também
para o seu crescimento, pois traz um
enorme diferencial na relação com os
colaboradores.

Segundo Chopra a essência da liderança
é a seguinte:
- Ver e ouvir com os sentidos e com a
alma;
- delegar poder;
- Conhecer a si e aos seguidores;
- Fazer;
- Liberdade emocional e empatia para
entender as necessidades das pessoas;
- Assumir responsabilidade;
- Sincronismo.

Um líder desenvolve potencial e habilidades
para executar seu trabalho:
● sabe exatamente aonde quer chegar e

trabalha bem com a equipe, para que
todos deem o melhor de si para atingir os
objetivos;
● conhece as metas, as ambições e os
valores de cada um de sua equipe;
● identifica, apoia e é cúmplice de seu
liderado no desenvolvimento de suas
competências, pois sem isso continuará
com muitas dificuldades no cumprimento
dos planejamentos estratégicos;
● realmente ouve com empatia;
Um líder desenvolve potencial e habilidades para
executar seu trabalho:
● encara as adversidades como
oportunidades, dedicando-se a descobrir o
que está errado e não de quem é a culpa;
● enxerga o erro como feedback do
sistema e não como um fracasso;
● faz com que cada um se responsabilize
para ser e fazer não menos que o melhor
que pode;
● o exercício do autoritarismo não está em
sua pauta, porque sabe que isto não é o
verdadeiro poder;
● comemora e reconhece não somente os
resultados, mas os progressos individuais
e da equipe;
● é um professor ao invés de um feitor;
● sabe a quem delegar e a quem "pegar
na mão";
● mostra e dá significância às pessoas,
que as faz verem sua importância no
processo;
● a cada adversidade encarada controla o
estresse e foca em encontrar uma solução
criativa;
● mantém a equipe todo o tempo na zona
de aprendizagem, crescendo, evoluindo;
● está equipado para "encarar" as
inevitáveis mudanças.
● é um professor ao invés de um feitor;
● sabe a quem delegar e a quem "pegar
na mão";
● mostra e dá significância às pessoas,
que as faz verem sua importância no
processo;
● a cada adversidade encarada controla o
estresse e foca em encontrar uma solução
criativa;
● mantém a equipe todo o tempo na zona
de aprendizagem, crescendo, evoluindo;
● está equipado para "encarar" as
inevitáveis mudanças.
Passos que um bom líder deve saber
para alcançar a excelência:
1 - Visão Global: Conhecer a cultura de

sua empresa, como ela está posicionada
no mercado e o que fazer para, cada vez
mais, tornar-se melhor.
2 - Visão sistêmica: Todos os setores da
organização são importantes. Valorizar
cada serviço realizado na organização.
3 - Diagnosticar contextos: Saber o que
a equipe precisa, até mesmo de
capacitação para o desenvolvimento ou
pré-requisitos básicos para exercer
funções.

1 - Visão Global: Conhecer a cultura de

sua empresa, como ela está posicionada
no mercado e o que fazer para, cada vez
mais, tornar-se melhor.
2 - Visão sistêmica: Todos os setores da
organização são importantes. Valorizar
cada serviço realizado na organização.
3 - Diagnosticar contextos: Saber o que
a equipe precisa, até mesmo de
capacitação para o desenvolvimento ou
pré-requisitos básicos para exercer
funções.

4 - Planejar: Estabelecer objetivos e ser

um gestor para atingir os resultados.
Observar como estes resultados foram
atingidos e se existe necessidade de revê-
los.
5 - Agente de mudança: O líder deve
provocar mudanças e não ser um reagente
a ela. Deve estar atento e propor
inovações através de uma leitura de
necessidades (equipe, cliente e mercado).
Deve dinamizar-se para que a organização
caminhe para frente e para cima do pódio.
6 - Prever e não apenas reagir: A
liderança deve tomar atitudes preventivas,
elencar obstáculos e estabelecer
alternativas. Profª Claudete Farias
7 - Não empurrar os problemas com a

barriga: Nada se resolve sozinho, cada
vez que o tempo passa o problema
cristaliza-se.
8 - Busque liderança participativa: Isto
gera comprometimento. Neste tipo de
gestão pergunte sempre a forma de ação,
para que não joguem sobre você
simplesmente ideias soltas e sem um
raciocínio de praticidade.
9 - Não responsabilize sua equipe: O
sucesso é da equipe. A falta dele significa
que você não administrou bem sua equipe
ou, no mínimo, não tomou a decisão
necessária sobre um comportamento
inadequado ou não elogiou aquele Profª Claudete Farias
profissional capaz.
para alcançar a excelência::
10 - Tenha habilidades para correr

riscos: Enfrente os desafios. Cada desafio
superado é acompanhado de crescimento
e ampliação de seu repertório de respostas
até às soluções de problemas. Você
cresce a medida em que se expõe.
11 - Saiba buscar informações: Tudo
modifica. Leia, investigue e converse com
outros profissionais de sua área. Amplie
sua fonte de informação. É importante que
o líder canalize os tipos de informação e
direcione o que vai fazer com elas para
que não fique apenas no grau informativo
e passe para o grau de conhecimento, ou
seja, a liderança deve adaptar as
informações à sua realidade e colocá-las Profª Claudete Farias
em prática;
para alcançar a excelência::
12- Ética: Saiba como lidar com os valores

humanos.
13 - Tenha uma logística: Saiba de onde

vem e para onde vai. Seu trabalho é a
consequência de sua boa elaboração.

8 Regras de Liderança de Jack Welch
1 - Líderes são incansáveis no

aperfeiçoamento da equipe;
2 - Líderes fazem com que todos
vivenciem a visão;
3 - Líderes emitem energia positiva e
otimismo;
4 - Líderes conquistam confiança com
transparência;
5 - Líderes ousam tomar decisões
impopulares;
6 - Líderes pressionam sua equipe em
busca de ação;
7 - Líderes incentivam a tomada de
riscos e o aprendizado;
8 - Líderes celebram. Extraído do Profª Claudete Farias
Livro “Paixão por Vencer”
A importância relativa de traços e
competências dos líderes.
Os pressupostos iniciais sobre liderança

eram baseados nos grandes líderes,
capazes de influenciar levas de
seguidores. Dos comandos militares
emergiram grandes contribuições sobre o
papel do líder nas organizações,
principalmente na função de alcançar
objetivos e estabelecer a hierarquia. Os
primeiros trabalhos sobre liderança
apresentavam associação com a
capacidade de influenciar os liderados. A
sistematização do comportamento e
atributos de um líder encontra-se focado
nos papéis exercidos por grandes
lideranças na história (BERGAMINI, 2009).
A Liderança há muito tempo vem

sendo tema importante de pesquisa.
Com a atual diversificação dos tipos
de organizações e a complexidade
das equipes a serem lideradas, se
verifica que o tema não
caiu em “démodé”, muito pelo
contrário, se torna cada vez mais
necessário o estudo das diversas
Teorias e abordagens da liderança,
de modo que possamos assinalar o
estilo de liderança mais adequado
para cada tipo de organização,
situação ou equipe. Profª Claudete Farias
A liderança, nos dias atuais, deve ser

capaz de se moldar com rapidez ao
turbilhão do dia a dia, e envolver os
seguidores nesse desafio, os
tornando mais participativos na
tomada de decisões cotidiana.

A Teoria dos Traços acredita que

algumas pessoas já nascem com
o dom de serem líderes. Dessa forma,
o grande foco do estudo foi
reconhecer e determinar as
características hereditárias que levam
uma pessoa a desenvolver
habilidades e competências, que
estão diretamente relacionadas à
figura de um líder. Tanto em seu
ambiente de trabalho quanto fora.
Traços são características e
comportamentos consistentes,
exibidos em diferentes situações. Profª Claudete Farias
Quais traços são avaliados?
De acordo com essa teoria, há um
conjunto de traços e qualidades em
um indivíduo que mostram se ele é
um líder ou não. Esses traços são
divididos, basicamente, em três
características:
Personalidade – aqui é avaliada a
maneira que o indivíduo se porta
perante outras pessoas e suas
principais características, como
coragem, audácia, autoconfiança,
sensibilidade, sociabilidade, iniciativa,
diplomacia entre outros.
Aspectos físicos – uma boa estrutura

física, força, aparência e postura também
eram considerados traços favoráveis a um
líder nato.
Habilidades intelectuais – aqui era
avaliada a inteligência, capacidade de
comunicação com outras pessoas, os
conhecimentos variados como saber falar
outras línguas, entender de matemática,
artes e etc.
O conjunto desses traços, combinados,
apontavam o grau de liderança de uma
pessoa de acordo com suas características
pessoais.

Portanto, nesta teoria são enfatizadas

qualidades intrínsecas da pessoa. Esta
teoria dos traços predominou até a década
de quarenta, passando estas
características a serem estudadas dentro
de uma perspectiva universalista, como
elementos em si mesmos, não importando
a situação e demais fatores em meio às
ações dos líderes. Não eram
correlacionadas as características, a
outros aspectos relevantes, como se a
liderança era eficaz ou não, ou a
circunstâncias que poderiam interferir no
processo.

Quanto à sua natureza, esses traços não eram

considerados como produtos do meio. Dentro
desse enfoque teórico são concebidos como
características pessoais inatas.
Por um lado, esta abordagem acerca da
consistência da teoria dos traços de
personalidade, mostrou que o líder não é o
mesmo, não agindo sempre da mesma forma,
visto que falhou ao identificar as características
únicas que os identificariam.
Porém, identificou traços constantemente
associados à liderança, que podem proporcionar
sucesso por diferenciarem os líderes dos não-
líderes, tal como, desejo de liderar, honestidade
e integridade, autoconfiança e ambição.

Relações Transacionais
A Teoria Transacional
É um estilo de liderança que se concentra

na supervisão, organização e
desempenho.
• Os líderes transacionais promovem o
cumprimento dos seguidores através de
recompensas e punições.
• Esses líderes não estão olhando para
mudar o futuro, ao contrário, procuram
manter as coisas iguais.
• Líderes que usam a liderança
transacional como modelo prestam
atenção ao trabalho dos seguidores para
encontrar falhas e desvios.

Os líderes transacionais conduzem ou

motivam seus seguidores em direção às
metas estabelecidas por meio do
esclarecimento das funções e das
exigências das tarefas.
Quatro características que definem a
liderança transacional:
-Recompensa contingente: Negocia a
troca de recompensas por esforço,
promete recompensas pelo bom
desempenho, reconhece conquistas.
-Administração por exceção (ativa):
Procura e observa desvios das regras e
padrões, tomando as atitudes corretivas
necessárias. Profª Claudete Farias
-Quatro características que definem a

liderança transacional:
-Administração por exceção (passiva):

Intervém apenas quando os padrões não
são alcançados.
-Laissez-faire: Abdica das

responsabilidades, evita tomar decisões.

Relações Transformadoras
Na Teoria Transformacional
os líderes não só mudam os
colaboradores, os grupos, as
organizações e a sociedade como
também transformam a eles próprios.
Os líderes transformacionais inspiram seus

liderados a transcenderem seus próprios
interesses pelo bem da organização ou do
grupo, sendo capazes de causar um
impacto profundo e extraordinário em seus
liderados.

Os líderes transformacionais:
• Prestam atenção às preocupações
e às necessidades de seus
liderados;
• Modificam a maneira de seus
seguidores verem as coisas,
ajudando-os a pensar nos velhos
problemas de uma nova forma; e
• São capazes de entusiasmar,
incitar e inspirar as pessoas a
darem o máximo de si na busca dos
objetivos do grupo.
• Quatro características que definem

a liderança transformacional:
Influência idealizada - Oferece
uma visão de sentido da missão,
estimula o orgulho, ganha respeito e
confiança.
Motivação inspiracional -
Comunica suas altas expectativas,
utiliza símbolos para focar os
esforços, expressa propósitos
importantes de maneira simples.

• Quatro características que definem

a liderança transformacional:
Estímulo intelectual - Promove a
inteligência, a racionalidade e a
cuidados resolução de problemas.
Consideração individualizada - Dá
atenção personalizada, trata cada
funcionários individualmente,
aconselha, orienta.
Características da liderança transformacional

:Carisma ou inﬂuência idealizada Motivação
inspiradora • Estimulação intelectual •
Consideração individualizada.

Empresas com lideranças

transformacionais produzem bens /
serviços de melhor qualidade e são
mais lucrativas.
Relação direta com a motivação e

com a satisfação dos seguidores e
ao melhor desempenho e maior
eficácia dos líderes.
Está mais fortemente associada a

menores taxas de rotatividade,
maior produtividade, menor estresse
e maior satisfação do empregado do
que a liderança transacional.
Liderança Transformacional e
Transacional: qual a diferença?
A liderança Transformacional é um
estilo que faz oposição à liderança
transacional. Esta última é considerada
um modelo mais tradicional de liderar.
Enquanto a abordagem transformacional

de liderar equipes tem uma pegada mais
humanizada, que busca inspirar e motivar
os colaboradores, na liderança
transacional o foco está mais voltado para
os resultados que são entregues.
Líderes transacionais pouco ou nada se

importam com o exemplo que eles dão aos
funcionários ou com o suporte oferecido
para quem está sob seu comando.
Liderança transformacional e
transacional: qual a diferença?
Na liderança Transacional, há muita
pressão por resultados e uma
preocupação em seguir padrões e
métodos de trabalho à risca. Evita-se
mudar o que já está estabelecido e que, de
certa forma, funciona bem.
Diferentemente do estilo Transformacional,

na Liderança Transacional os
colaboradores não têm voz nos processos
de decisão. O líder concentra o poder de
decidir sobre assuntos que impactam o
coletivo; as decisões são tomadas de cima
para baixo.
Os subordinados não têm autonomia na
liderança Transacional e precisam
obedecer rigidamente às regras que são Profª Claudete Farias
colocadas para eles.
Liderança Transformacional e
Não há muito espaço para a inovação nem
liberdade para que os colaboradores
possam exercer sua criatividade na
resolução de problemas nem na
implementação de mudanças necessárias.
Posto tudo isso, é importante ressaltar que
não se trata de dizer que a liderança
transacional é pior e ultrapassada e que o
melhor a se fazer é implementar o estilo de
liderança transformacional.
Há casos em que a liderança transacional
é a mais adequada, como em equipes
menos experientes ou em setores nos
quais os processos precisam ser
padronizados e eventuais falhas podem
representar riscos muito altos.
Liderança transformacional e
A escolha entre o estilo transacional ou

transformacional de liderança vai depender
do perfil do líder, das características da
equipe e das atividades a serem
executadas.
Em resumo:
Foco: na liderança transformacional é nas
pessoas, na liderança transacional é nos
resultados;
Abordagem: na liderança
transformacional o exemplo tem papel
vital, na liderança transacional isso não é
levado em conta;

Liderança transformacional e transacional:
qual a diferença?
Metodologia: na liderança transformacional não

existe uma metodologia fixa de trabalho, já na
liderança transacional regras e padrões devem
ser seguidos a risca;
Processo de decisão: na liderança
transformacional os liderados têm voz, por outro
lado, na liderança transacional as decisões são
impostas pela liderança;
Inovação: na liderança transformacional
sugestões de inovação são bem-vindas,
entretanto, na liderança transacional não se
estimula essa liberdade de iniciativas.

“CRIATIVIDADE CONSISTE EM VER O QUE
TODO MUNDO VÊ E PENSAR O QUE
NINGUÉM AINDA PENSOU”.
Szent-Gyorgyi ,Prêmio Nobel de
Bioquímica).
“O homem criativo não é um homem

comum ao qual se acrescentou algo,
criativo é o homem comum do qual nada
se tirou”. (Maslow)

LIDERANÇA E MUDANÇA ORGANIZACIONAL
Liderança deve ser uma função

estratégica em sintonia c/ objetivos da
organização, equilibrando a relação
homem-trabalho-organização, visando
resultados e adotando políticas
voltadas tanto ao crescimento
organizacional como pessoal.

Vídeo: Quem Mexeu no Meu Queijo
https://pt-br.facebook.com/ADRVD/videos/quem-
mexeu-no-meu-queijo-motiv%C3%A7%C3%A3o-
lideran%C3%A7adetermini%C3%A7%C3%A3o/843995
375663963/ Profª Claudete Farias
Segundo BRUNO-FARIA (2000) mudança

organizacional é qualquer alteração,
planejada ou não, ocorrida na organização,
decorrente de fatores internos e/ou externos
à organização que traz algum impacto nos
resultados e/ou nas relações entre as
pessoas no trabalho.

Mudança Organizacional é quando uma

empresa muda seus processos internos
para atingir certos objetivos. Tanto para o
processo em que uma empresa ou qualquer
organização muda seus métodos
operacionais, tecnologias, estrutura
organizacional, toda a estrutura ou
estratégias, bem como os efeitos que essas
alterações têm sobre ela. A mudança
organizacional geralmente ocorre em
resposta a – ou como resultado de –
pressões externas ou internas.

Portanto, a Mudança Organizacional “é

entendida como uma adequação às
exigências do mercado, causada pela
influência do ambiente externo ou do
ambiente interno. Pode ser uma mudança
planejada ou não, e vai buscar sempre a
satisfação do cliente, a superioridade
competitiva e a geração de lucros e
perduração da empresa ao longo do
tempo”. (José Roberto Marques,2019)

Há uma série de mudanças que podem ser

necessárias no processo de crescimento de
uma empresa: mudanças
de processos internos, atualizações
tecnológicas, alterações de gestão e
administração, adoção de uma nova
ferramenta de relacionamento com o cliente, a
implantação de um programa de
desenvolvimento de talentos, a criação de
produtos e serviços, e ajustes no capital
humano da empresa ou qualquer outra ação
que tenha o objetivo de adaptar a empresa a
uma nova realidade..

O que todas essas mudanças têm em comum

é o papel das pessoas na concretização
dessas novidades. Independentemente do
que está sendo feito diferente, os
colaboradores têm papel fundamental na
execução e na prática constante na sua rotina
de trabalho.

Há a frase do filósofo Heráclito que diz que

“a única coisa constante na vida é a
mudança” e o mundo dos negócios
realmente imita a vida, no sentido que, a
cada dia, adaptações e ajustes são
necessários para seguir competitivo e forte
na sua área de atuação.
Nenhum líder consegue se manter motivado
se não estiver disposto a mudar
constantemente. É o líder, através de seu
comportamento, que reduz possíveis
resistência dos liderados frente às
mudanças.
Para as organizações, mudar equivale a

evoluir a fim de sobreviver e prosperar. E,
para que este processo de mudança seja
bem sucedido, é necessário colocar a
liderança como protagonista desta
mudança, orientando e guiando os
colaboradores sob a sua gerência levando-os
a uma nova maneira de trabalhar.

O papel do líder em mudanças na organização

é análoga ao de um patrocinador, pois ele é o
responsável por fornecer os recursos e as
condições necessárias à adoção dessas
mudanças por parte dos colaboradores e da
estrutura interna como um todo.

Além disso, o líder é o defensor desse

processo, demonstrando os benefícios para
todos em nome da lucratividade e
da eficiência operacional que a empresa
tem como objetivo, acompanhando
os indicadores gerenciais que vão
diagnosticar o andamento das mudanças e
cuidando para que tudo ocorra dentro do
planejado.

Desta forma, o líder precisa atuar

pontualmente em cada aspecto da relação
das pessoas com as mudanças,
motivando, instruindo e qualificando os
profissionais no papel de cada um neste
novo cenário que se apresenta.
E cabe a ele vencer a natural resistência
das pessoas às mudanças, ponto sensível
em qualquer mudança implantada, que se
possa imaginar.

Mudanças organizacionais são muito

sensíveis e difíceis de se realizar com
sucesso, e devem ser conduzidas por
pessoas que conhecem bem os meandros e
os detalhes da cultura e da filosofia da
empresa onde ela ocorrerá.
Porém, é algo rotineiro em qualquer
empresa, sendo determinante para manter
empresas em crescimento sólido e longe de
maiores riscos que possam impactar sua
perpetuação.

Este é mais um dos papéis do líder, que, além

de gerir as pessoas por meio dos novos
caminhos corporativos, deve entender o
comportamento do mercado, o perfil de
atuação do negócio (missão, visão, valores) e
o DNA da empresa, que define as
características de agressividade ou de
conservadorismo nas estratégias e nas
práticas corporativas.
Assim, o líder cumpre papel fundamental nas
implantações e execuções de mudanças
organizacionais, sendo uma peça
indispensável no sucesso dessas alterações
na empresa.
Música Metamorfose Ambulante (Raul Seixas)

Metamorfose ambulante
Canção de Raul Seixas
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião sobre tudo
Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Profª Claudete Farias
Metamorfose ambulante
Canção de Raul Seixas
Sobre o que é o amor
Sobre que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar a um objetivo num instante
Eu quero viver nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo Profª Claudete Farias
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
A mudança nos traz o desafio de

passarmos de algo conhecido para algo
desconhecido, de algo que estamos
adaptados para algo que ainda não
estamos adaptados, de algo cujo risco é
conhecido e aferido com relativa precisão
para algo cujo risco é desconhecido e mais
difícil de calcular.
A mudança é um fato que atinge a gestão
das organizações, o comportamento e
habilidades das pessoas e o modo de agir
da sociedade.

Mudança é algo que deve ser abraçado em

vez de temido. Somente com a mudança as
empresas poderão estabelecer as bases
para o sucesso a longo prazo. Ela acaba
sendo a maneira da empresa sobreviver
frente à mudanças no ambiente interno ou
externo.
E o principal responsável por auxiliar as
mudanças organizacionais são os
lideres.

As pessoas são os pilares que sustentam as

organizações. Sem seus esforços e sua
adesão, as transformações não ocorrem. O
líder deve trazê-las para perto dos objetivos
organizacionais, alinhar o comportamento,
as habilidades e atitudes ao novo cenário e
fazer com que sintam a mudança e,
principalmente, queiram fazer parte dela.

GRANDES LÍDERES DA HUMANIDADE

A LIDERANÇA FAZ PARTE DAS NOSSAS VIDAS
Esporte
Amigos
Famíilia
Religião
Trabalho

MAS AFINAL, O QUE É LIDERANÇA?
“Capacidade de influenciar as
pessoas, para que elas lutem
por objetivos
compartilhados.”
(Kouzes e Posner)

LIDERANÇA PODE SER APRENDIDA?

EXISTE LIDERANÇA
SEM
PODER?

EXISTE LIDERANÇA SEM RELACIONAMENTO?

TODOS OS LÍDERES SÃO
CHEFES?

Eu tenho uma tarefa para vocês!
Eu gostaria que vocês pensassem em um grande líder que

se tornou parte de suas vidas.
Deve ser alguém que vocês conhecem;
Que afetou vocês de alguma forma.
Pode ser alguém da sua família,do trabalho,um amigo,etc.
Agora eu gostaria que vocês refletissem sobre o que eles
fazem,como eles se comportam e quais as qualidades que
eles têm que os tornaram grandes líderes para você?

QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS
DA
LIDERANÇA?

INSPIRAR E CRIAR UMA VISÃO DE FUTURO
TER UM PROPÓSITO TRADUZIR OS

SONHOS
ENCONTRAR OS PONTOS SONHOS E IDEAIS
EM COMUM
PRIORIDADE COMUNICAÇÃO E PERSUASÃO

GERAR VALOR E AÇÃO
NO MUNDO PAIXÃO E INSPIRAÇÃO
IDENTIFICAR DEIXAR UM LEGADO

DESEJOS
CRIAR UMA VISÃO DE FUTURO E INSPIRAR

ESCLARECER SEUS VALORES
MOSTRAR COMPETÊNCIA SOLICITAR

FEEDBACK
PEDIR
AJUDA
REFLETIR SOBRE A AÇÃO
TER
HUMILDADE
DAR O EXEMPLO

TRANSFORMAR E MUDAR
DESAFIAR O ESTABELECIDO ASSUMIR

RISCOS
TORNAR OS DESAFIOS
SIGNIFICATIVOS
APRENDER COM OS ERROS

SUPERAR
RESISTÊNCIAS
INOVAR, ELIMINAR OS
OBSTÁCULOS
TRANSFORMAR
E MUDAR
TORNAR OS DESAFIOS APRENDER C

SIGNIFICATIVOS
PROPORCIONAR PEQUENAS VITÓRIAS

DELEGAR E EMPODERAR
DESENVOLVER
COMPARTILHAR INFORMAÇÕES
DELEGAR
AUTORIDADE
REFORÇAR DESENVOLVER
AUTOCONFIANÇA COMPETÊNCIA

ORGULHO EM FAZER PARTE
COMEMORAR VITÓRIAS
MOTIVAR E
ENGAJAR
SATISFAÇÃO E DIVERSÃO
COMPARTILHAR
INFORMAÇÕES
ESPÍRITO COLETIVO
A liderança é um fenômeno complexo e multideterminado,
daí as tantas teorias
O tema liderança é de interesse multidisciplinar, vários
pesquisadores têm tentado entendê-la em diversos
contextos históricos e sociais. Embora esta seja objeto de
muito estudo, ainda não existe consenso relativo ao seu
significado, isto pode ser percebido através das diversas
teorias, que em momentos se complementam, em outros se
sobrepõem, denotando um conceito amplo referente a este
assunto e abrindo possibilidade para novas discussões
(TURANO; CAVAZOTTE, 2016).
Vendo as teorias e suas similaridades podemos dizer que é
um processo, que envolve trocas e interações, sendo
passiva de desenvolvimento, envolve influência no sentido
do exercício de poder para afetar comportamentos, ocorre
em grupos que envolve líderes e liderados e envolve a bus
de mudanças reais e o estabelecimento de objetivos
comuns.
Portanto, um processo social de influência, de indivíduos ou
grupos, com foco em um ou mais objetivos.

Novas demandas exigem mais adaptabilidade, inovação,
autonomia, cooperação e agilidade. Isso significa que as
competências exigidas dos líderes também mudaram.
https://www.dailymotion.com/video/x10o32j
Portanto, para que uma liderança tenha sucesso no mundo atual
e bem sucedida, ela precisa ser:
1- Ensinável
Não existem líderes perfeitos. Líderes eficazes estão em
constante aperfeiçoamento. Os líderes devem ter um
aprendizado contínuo, autodirigido e prático.
2- Empática
Os líderes precisam gerar conexões verdadeiras entre as
pessoas. Para que isso aconteça é preciso conhecer as pessoas
e dedicar tempo a elas, dando espaço ao erro inédito e
reconhecendo que conflitos construtivos são bons. Ter uma
escuta ativa é fundamental nesse processo.
3- Inclusiva
Se duas pessoas na equipe pensam exatamente do mesmo
jeito, uma delas é desnecessária. E isso não significa demitir
alguém, significa que você tem que fomentar a diversidade
cognitiva da sua equipe.
4- Confiável
Um líder precisa ser confiável e confiante. Quando há confiança
na liderança, as coisas fluem naturalmente, há mais inovação e
bem-estar entre os times. Por isso é importante que os líderes
criem relações de confiança com seus liderados.
.

5- Empoderadora
Quanto menos a sua equipe precisa de você, mais líder você se
torna. Quando você dá autonomia e empoderamento ao time,
você gera um ambiente onde as pessoas têm segurança e
liberdade de tentar e fazer algo novo.
6- Antifrágil
De uma forma simplista, o termo antifrágil pode ser considerado
uma evolução da resiliência. O mundo muda a cada minuto e vai
continuar mudando constantemente, o papel da liderança é criar
um ambiente onde, minimamente, as pessoas se sintam
seguras para participar.
.
. Farias
Profª Claudete
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
-ADRIANO, B. M.; GODOI, C. K. Análise crítico-comparativa das abordagens de liderança: proposta de um quadro
sintético-comparativo. XXXVIII Encontro ANPAD. Rio de Janeiro, 2014.
-BERGAMINI, C. W. Motivação nas organizações: nem todos fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. 7ª ed. São
Paulo: Atlas, 2018.
-CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
-DRUCKER, Peter Ferdinand. Desafios gerenciais para o século XXI. Tradução de Nivaldo Montigelli Júnior. São Paulo:
Pioneira, 1999.
-FERREIRA, Humberto Medrado Gomes. Conflito Interpessoal em equipes de trabalho: O papel do líder como gerente
das emoções do grupo. Cadernos UniFOA. Agosto, 2010. Universidade Federal Fluminense.
-MARRAS, Jean Pierre. Gestão de Pessoas em empresas inovadoras. São Paulo: Futura 2005.
-- MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. 7. ed.
S. Paulo: Atlas, 2012.
- MAXWELL, John C. O líder 360º. Rio de janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007. PEREIRA, Hericka Rebello de Souza;
NEY, Antonio Fernando Vieira. Liderança e o perfil do novo líder. Universidade Cândido mendes. Rio de Janeiro. 2009.
-MUELLER, A.; MAYER, L. Liderança: novos conceitos diante de uma nova realidade. IN: Semead, Anais, São Paulo,
USP, 2003 apud KILIMNIK, Zélia; CASTILHO, Isolda V. Liderança, gerência e cultura organizacional. Universidade
FUMEC/ FEADMG, 2004.
-- OLIVEIRA, Djalma de Pinto Rebouças de. Teoria Geral da Administração: Uma Abordagem Prática. 3. Ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
-PIZA, Sérgio. O novo papel do líder. Revista GVEXECUTIVO • V 17 • N 1 • JAN/FE. 2018.
-ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 9.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=ZcBMwhkjTUs


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Fazendo uma análise lógica, desde os nossos ancestrais das

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