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O autor apresenta diferentes abordagens sobre as relações internacionais e a extração de

excedentes da região, criticando a visão de que o domínio do capital internacional seria um


colaborador do desenvolvimento econômico da região. Ao contrário, ele defende que o capital
internacional produz um processo de expropriação das riquezas locais, inviabilizando o
desenvolvimento econômico. O autor também destaca o papel da burguesia nacional na
região, argumentando que ela tem um compromisso crescente com o capital internacional. Ele
apresenta diferentes visões sobre a existência ou não da burguesia nacional e sua relação com
o capital internacional O autor também destaca o papel da burguesia nacional na região,
argumentando que ela tem um compromisso crescente com o capital internacional. Ele
apresenta diferentes visões sobre a existência ou não da burguesia nacional e sua relação com
o capital internacional. O autor conclui que a teoria da dependência oferece uma visão
histórico-crítica do desenvolvimento da região e destaca a importância da afirmação dos povos
e do desenvolvimento econômico para a região.Ele destaca a visão da esquerda,
particularmente do Partido Comunista, sobre a necessidade de uma “revolução democrático-
burguesa” liderada pela burguesia nacional e apoiada pelo movimento proletário operário,
urbano e camponês, para realizar as transformações democrático-burguesas que viabilizariam
o progresso dessas regiões. O autor também apresenta diferentes enfoques sobre a liderança
da revolução, desde aqueles que afirmavam que a revolução democrático-burguesa deveria ser
dirigida pela burguesia nacional até aqueles que defendiam que o movimento operário e o
movimento camponês deveriam assumir a liderança dessa revolução. O autor destaca a
importância de repensar o papel do desenvolvimento capitalista na região e situar sua
evolução econômica dentro da expansão do capitalismo mercantil europeu, particularmente
português e espanhol. Ele argumenta que é necessário uma rediscussão profunda sobre o
passado pretensamente feudal da região e destaca a importância de estudos que criticam a
tese do caráter feudal da economia colonial.

O autor destaca que o golpe de estado de 1964 no Brasil foi o momento fundador do novo
modelo de desenvolvimento industrial dependente, subordinado às modalidades de expansão
e organização do capitalismo internacional que submetia os centros de acumulação locais à
lógica de expansão do centro hegemônico mundial. Ele destaca que a partir de então, os golpes
militares sucessivos submeteram as burguesias locais à condição de sócios menores do capital
internacional, levando-as a abandonar suas perspectivas de independência nacional e
pretensões de desenvolvimento tecnológico próprio.O autor também destaca que esta nova
modalidade de fascismo levou a que, nas zonas onde ainda sobrevivia alguma condição
democrática, se unissem forças para atuar sobre o sistema econômico mundial na busca de
melhores condições de negociação para os países dependentes.

Além disso, o autor destaca que sob a inspiração de Raúl Prebisch, foi criada a UNCTAD no
início da década de 60 para articular as reivindicações econômicas do Terceiro Mundo.Ele
destaca também que o surgimento na arena mundial dos novos Estados pós-coloniais gerou
um avanço do Terceiro Mundo como polo ideológico. O autor destaca a criação do Movimento
dos Não-Alinhados, que procurava articular politicamente o Terceiro Mundo e abrigava-se
ideologicamente nas teses lançadas em 1955 pela Conferência de Bamdung. O autor conclui
que esta nova realidade exigia uma revisão profunda da economia mundial.

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