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Patriotismo

Tanto em “Mensagem” de Fernando Pessoa, como em “Frei Luís de Sousa” de Almeida


Garret, é revelado uma dimensão patriota nas respetivas obras.

Por um lado, Pessoa exalta essa perspetiva utilizando várias ideias. Primeiro, defende que
Portugal foi o escolhido Divinamente para a missão de edificar espiritualmente o Quinto Império,
recuperando a glória e identidade perdidas “outra vez […] a Distância”. Ademais, apela para seguir
os heróis míticos como forma de reacender a alma patriótica, despertar da dormência e da apatia do
presente, e liderar o novo império “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.”.

Por outro lado, Garret, evidencia essas características patriotas quando, tendo em conta que
Portugal se encontrava sob domínio espanhol, D. Manuel, revoltado, incendeia a sua própria casa. O
protagonista prescindiu de qualquer bem material, pois recusou-se a colaborar com os governadores
ao serviço do rei estrangeiro, realçando o seu amor, devoção e lealdade à nação. Além disso,
também na esperança de Telmo e de Maria no regresso de D. Sebastião é demonstrado atributos
patriotas visto que o seu retorno implicaria a recuperação da independência de Portugal.

Concluindo, existe uma evidente harmonia de traços patriotas em ambas as obras. São
valores que precisam de ser intelectualizados e especialmente recuperados, como obrigação de ser
Português.

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