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Disciplina de História Antiga 1 –

Mediterrâneo Afro-Asiático
FACH / UFMS

Aula 2 - 13/03 - Descolonizando a


História Antiga I: Orientalismos e
História da África Antiga em debate;

Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa Campos – FACH / UFMS


Bolsista de Produtividade PQ2 - CNPQ
Docente PPGAS / UFMS e PROFHIST/UEMS
Pesquisador do MHN / MuArq – UFMS / UMinho – PT
Lab. ATRIVM / UFMS
Apresentação do Plano de Ensino
Ementa *
A formação das primeiras cidades; Os homens e sua relação com a natureza (Educação Ambiental); Discussões
sobre a Hipótese causal hidráulica; As sociedades do oriente próximo; O conceito de Modo de produção
asiático; A organização social, política e econômica do Egito e da Mesopotâmia; Trabalho compulsório e
trabalho escravo; O lugar da religião na ordem social; O conceito de Despotismo oriental; O Direito na
antiguidade e discussões sobre o Código de Hamurabi; Aspectos sociais e culturais da civilização egípcia e
mesopotâmica.

Objetivos *
- Analisar o processo de formação das primeiras cidades e civilizações; - Conhecer os debates sobre a chamada
“hipótese causal hidráulica”; - Estudar a organização social, política, econômica e cultural das primeiras
civilizações; - Investigar a relação entre o poder político e as representações religiosas; - Conhecer o debate
historiográfico sobre o conceito de “Modo de produção Asiático”; - Caracterizar as distinções entre trabalho
compulsório e trabalho escravo; - Identificar as principais características da arte e arquitetura das sociedades do
oriente próximo.
Apresentação do Plano de Ensino
Procedimentos *
Aulas expositivas presenciais; estudo em grupo; análise crítica da bibliografia básica (leitura e debate de
textos); apresentação de trabalhos; atividades escritas; atividades de extensão; uso da plataforma ava.ufms e
google meet em conferências.

Recursos *
Bibliografia selecionada; vídeos; mapas; projeção; uso da plataforma ava.ufms e google meet.

Bibliografia *
Engloba bibliografia básica e complementar. É importada automaticamente do PPC vigente
Apresentação do Plano de Ensino
Sistema de avaliação (avaliações, previsão das datas e cálculo da MA):
P1 - Avaliação escrita (Prova): 10 pts (17/04)
P2 - Estudo Dirigido (Trabalho): 10 pts (12/06)

Dias, horários e local de atendimento aos estudantes:


Terça, quarta e quinta das 14h às 17.

Informação sobre carga horária de extensão:


A disciplina possui 12 h de extensão. Dessa forma, o discente precisa cumprir, no mínimo, 12 h, em atividades
ligadas a extensão que será fornecida para ele, na disciplina. A atividade compreende a participação no Vem pra
UFMS.
Título do projeto de extensão:
Programa de Popularização da Ciência Arqueológica através de base dados e ações de educação patrimonial
junto ao Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro
Protocolo de submissão da proposta no sigproj:
DJDRA.020622
Nome do coordenador da ação:
Carlos Eduardo da Costa Campos
Roteiro:

Seção 1: Introdução ao Debate

Seção 2: Necessidade de Pesquisa Sobre Sociedades Orientais

Seção 3: Erros Comuns nas Ciências Humanas

Seção 4: Contribuições das Civilizações Orientais

Seção 5: Espacialidade da História Antiga Oriental

Seção 6: Descoberta da Antiga Mesopotâmia

Seção 7: Mito do Antigo Oriente Próximo

Seção 8: Orientalismo e Edward Said

Seção 9: Referências
Seção 1: Introdução ao Debate

Relevância da História Antiga Oriental:

•Importância da História Antiga Oriental para a


formação acadêmica e cultura geral;

A •Inversão da questão: Por que não estudar a


História Oriental?

•Necessidade de compreender culturas


representativas da população mundial.

Imagem gerada pelo autor por meio de IA – gerada via OpenAI DALL-E –, sobre os
monumentos das sociedades orientais
[10/03/24].
Seção 2: Necessidade de Pesquisa Sobre Sociedades Orientais

Compreendendo as Sociedades Orientais:

•Relevância atual das populações orientais, idiomas


e crescimento econômico;

A •Fenômenos dos Tigres Asiáticos, Dragões


Asiáticos, Japão e China comunista;

•Inclusão do Egito e da Antiga Mesopotâmia no


cenário global.

Imagem gerada pelo autor por meio de IA – gerada via OpenAI DALL-E – sobre aspectos
culturais das sociedades orientais
[10/03/24].
Seção 3: Erros Comuns nas Ciências Humanas

Desafios na Pesquisa Oriental:

•Problemas de superficialidade ao ignorar


conhecimento tradicional;

•Importância das tradições próprias de


construção de conhecimento histórico e
científico oriental.

Imagem gerada pelo autor por meio de IA – gerada via OpenAI DALL-E sobre a linha do tempo
chinês [10/03/24].
Seção 4: Contribuições das Civilizações Orientais

Legado das Civilizações Orientais: Imagem gerada pelo autor por meio de
IA – gerada via OpenAI DALL-E –
sobre a superficialidade dos estudos
[10/03/24].

•Compreensão de fenômenos
sociopolíticos orientais;

A
•Acesso a diferentes culturas e formas
de pensamento alternativas;

•Revisão do conceito de "ocidental" e


sua relação com a História.
Imagem gerada pelo autor por meio de
IA – gerada via OpenAI DALL-E –
sobre ocidente e oriente
[10/03/24].
Seção 5: Espacialidade da
História Antiga Oriental
Geografia do Oriente Próximo:

•Fronteiras naturais e regiões incluídas no Oriente


Próximo;
A

•Relação geográfica entre diferentes áreas como


Mesopotâmia, Levante, Anatólia e Irã.

Disponível em: http://www.africa-turismo.com/mapas/oriente-medio-mapa.htm Acessado


Seção 6: Descoberta da Antiga Mesopotâmia

Explorando a Mesopotâmia Antiga:

•Contribuições de Austen Henry Layard e Paul Emile


Botta à arqueologia;

A
•Em 1840, o botânico Paul Emile Botta foi designado pelo
governo francês para um cargo diplomático em Mosul,
não sendo originalmente um arqueólogo. Ele conduziu
escavações nos sítios de Nínive em 1842 e Khorsabad em
1843, onde descobriu o palácio de Sargão II. As
esculturas encontradas foram exibidas no Louvre em
1847. Com apoio governamental e artístico, Botta
Disponível:
publicou a obra influente "Monumento de Nínive".
https://depositphotos.com/br/vector/sumeri
an-cuneiform-25594297.html Acessado
em:10/03/24
Seção 6: Descoberta da Antiga Mesopotâmia

Explorando a Mesopotâmia Antiga:

•Paralelamente, Henry Austen Layard, do corpo diplomático


inglês em Istambul, iniciou escavações em Nimrud sem apoio
financeiro do governo. Ele encontrou palácios assírios e
estátuas significativas, incluindo uma que retratava a derrota
do rei judeu Jehu. Em sua segunda expedição à Mesopotâmia
A
em 1847, descobriu o palácio de Sennacherib em Kuyunjik e
uma coleção de tabletes cuneiformes. Muitas descobertas foram
enviadas para o Museu Britânico, que inaugurou a Galeria de
Nínive em 1853.

•O financiamento do governo britânico para Layard era


Disponível:
limitado, levantando debates públicos sobre a importância https://pt.wikipedia.org/wiki/Ninrude#/media/Ficheiro:Iraq;_Nimrud_-
desses artefatos. Layard então se voltou para a escrita e _Assyria,_Lamassu's_Guarding_Palace_Entrance.jpg Acessado em:10/03/24

publicou o best-seller "Nineveh and its Remains", que se


popularizou por relacionar as descobertas arqueológicas com
histórias bíblicas.
Seção 7: Mito do Antigo Oriente Próximo

Mitos e Redescobertas:

•A construção da memória mitificada do Oriente Próximo na cultura ocidental;

A •Relevância do Antigo Testamento na preservação da memória histórica.

Sexualização Esoterismo Terror


Seção 8: Orientalismo e Edward Said

Desconstruindo o Orientalismo:
Disponível: https://icarabe.org/cadernos-icarabe/especial-
edward-said Acessado em:10/03/24

•Said como referência no estudo do Orientalismo;

•Influência do Orientalismo nas percepções modernas e


interações culturais;

•A necessidade de uma abordagem mais secular e


histórica. A
Seção 9: Referências

BROSIUS, M. The Near East. In: ERSKINE. A. (org). A companion to ancient history. Oxford: Blackwell
Publishing Ltd, 2009, p. 177 – 188;
BUENO, A. O extremo oriente na antiguidade. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2012, p. 7-34;
LIVERANI, Mario. Antigo Oriente - História, sociedade e economia. São Paulo: USP, 2016, p. 27 -29;
SAID, Edward W. Orientalismo: O Oriente como uma invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras,

A 2007.
www.ufms.br

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