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Instituto Federal Fluminense, Campus Macaé.

Curso de Licenciatura em História

PLANO DE ENSINO

1. IDENTIFICAÇÃO

Docente: José Ernesto Moura Knust

Componente Curricular: História Antiga Período: 3º (Semestre letivo 2022.1).

Carga horária: 88 horas/aula, 66 horas.

2. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM

Objetivo Geral:
Identificar e compreender as diferentes formações históricas dos diversos povos do Mediterrâneo Antigo;
analisar criticamente diferentes apropriações da História desses povos ao longo da história.
Objetivos Específicos:
- Conhecer as principais referências históricas e culturais da Tradição Clássica, sendo capazes de analisá-la
criticamente.
- Identificar as principais questões e temáticas historiográficas sobre a História das sociedades do
Mediterrâneo antigo e analisar criticamente as principais correntes explicativas de cada uma delas.
- Entender as principais problemáticas teórico-metodológicas que envolvem a produção do conhecimento
histórico acerca das sociedades mediterrânicas antigas, seus diálogos com a Teoria Social, assim como os
principais tipos de fontes primárias (e suas diferentes formas de abordagem) que fundamentam o estudo
dessas sociedades.
- Identificar e discutir os principais aspectos econômicos, culturais e políticos das formações sociais do
mundo antigo.
- Refletir sobre a importância dos conhecimentos construídos ao longo do curso para a prática docente na
Educação Básica, analisando criticamente a especificidade do ensino da História do Mediterrâneo antigo na
educação básica.

3. CONTEÚDOS.

– História Antiga: introdução.


– A Idade do Ferro.
– Cidades-Estados e Impérios.
– Interações culturais.
– Economia e Sociedade.
– Os Impérios Universais.

4. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

AV1
Relatório das discussões de texto – individual.
Produção de relatórios-síntese sobre a Jornada Norte Fluminense de estudos sobre o Pré-capitalismo e sobre
as discussões dos quatro textos obrigatórios. Cada um vale 2,0 pontos:
– Jornada Norte Fluminense de estudos sobre o Pré-capitalismo: prazo 31/07.
– Texto Guarinello 2003: prazo 14/08.
– Texto Andrade 2019: prazo 04/09.
– Texto Vlassopoulos 2013: prazo 25/09.
– Texto Guarinello 2010: prazo 23/10.
AV2
Estudos de casos – dupla.
Apresentação em sala de dois estudos de caso dentre os listados no cronograma detalhado abaixo.
Cada apresentação valerá 5,0 pontos.

AV3
Produção de dois ensaios sobre tema a ser definido.
Entrega até 07/11.

Orientações para os ensaios.


• Formatação segundo modelos ABNT.
• Mínimo de três laudas para cada ensaio.
• Os temas serão definidos apenas no dia e serão informados pela plataforma moodle.
• Vocês devem desenvolver um argumento sobre cada tema usando as reflexões desenvolvidas ao
longo das aulas e nos textos obrigatórios.
• Envio pela plataforma moodle.

5. CRONOGRAMA DETALHADO

Data Atividades
15/07 Semana de recepção

22/07 18h30-19h30
Apresentação do curso.

20h-21h30
História Antiga: quando, onde e por quê?
▪ A História da ideia de “Antiguidade” e sua recepção ao longo da história.
▪ A História do ensino de História Antiga.
▪ Críticas à concepção eurocêntrica de Antiguidade.
▪ Para que serve a pesquisa e o ensino de História Antiga?

28/07 Jornada Norte Fluminense de estudos sobre o Pré-Capitalismo


(5ª f.) ▪ 15h30-17h30: Minicursos.
▪ 18h-21h30: Mesas redondas.

29/07 Feriado do aniversário de Macaé

05/08 18h30-19h30
Discussão de texto 1:
– GUARINELLO, Norberto Luiz. “Uma Morfologia da História: As Formas da História
Antiga”. Politeia: História e Sociedade 3, nº 1, 2003, p.41-61.

Texto extra: HARRIS, William. “O Mediterrâneo e a História Antiga”. Mare Nostrum 2,


2011, p.76-112.

20h-21h30
A ascensão da Idade do Ferro na Afro-Eurásia Antiga.
▪ Cronologias.
▪ Metalurgia do ferro: questões tecnológicas e sociais.
▪ Transformações nos sistemas agrários.
▪ A questão das fontes épicas e tardias.
12/08 18h30-19h30
Estudo de caso 1: O ferro na África: difusão ou desenvolvimento autóctone?
– CONNAH, Graham. “O poder do metal: as origens da metalurgia do Ferro na África.” In:
África Desconhecida. Uma Introdução à sua Arqueologia. 1ª edição. São Paulo: EDUSP,
2013, p.91-97.
– POSNANSKY, M. “Introdução ao fim da Pré-História na África Subsaariana”. In:
MOKHTAR, Gamal (org.). História Geral da África – Vol. II – África antiga. UNESCO,
2010, p.585-606.

Estudo de caso 2: Metalurgia do ferro e poder no Império Assírio.


– REDE, Marcelo. “Imagem da violência e violência da imagem: Guerra e ritual na Assíria
(séculos IX-VII a.C.)”. Varia Historia 34, no 64, 2018, p.81–121.

20h-21h30
Estudo de caso 3: As “castas” na Índia Antiga.
– CARDOSO, Ciro Flamarion. “Varnas e Classes Sociais na Índia Antiga”. In: Sete olhares
sobre a Antiguidade. Brasília: UNB, 1998, p. 161-171.
– LEITE, Edgard. “Da Civilização do Indo ao Império Maurya: novas abordagens no estudo
da Índia Antiga.” Phoînix, 1999, p.139–54.

Estudo de caso 4: As primeiras dinastias chinesas: entre o mito e a história.


– BUENO, André. “Tempo e História na China Antiga”. Nearco: Revista Eletrônica de
Antiguidade VI, no 1, 2013, p.25–43.
– FAIRBANK, John King, GOLDMAN, Merle. “Origens: as descobertas da arqueologia”. In:
China: uma nova história. Porto Alegre: L&PM, 2006, p.45-59.

Estudo de caso 5: Uma Grécia “Homérica”?


– ZANON, Camila. “Homero: qual cultura? Que sociedade?” Romanitas - Revista de Estudos
Grecolatinos, nº 2, 2013, p.174–96.
– OLIVEIRA, Gustavo. “Histórias de Homero: um balanço das propostas de datação dos
poemas homéricos”. História e Cultura 1, no 2, 2012, p.126–47.

19/08 18h30-19h30
Cidades, Cidades-Estado e Impérios na Afro-Eurásia Antiga.
▪ Cidade e Campo.
▪ Comunidade e governo.
▪ Impérios.
▪ Panorama geral das grandes formações estatais da Afro-Eurásia Antiga.

20h-21h30
A assim chamada “Cidade-Estado Clássica”.
▪ A ideia de excepcionalidade grega (e ocidental).
▪ As teorias sobre a Polis e o “Despotismo Oriental”.
▪ As críticas à ideia de excepcionalidade da Polis.

26/08 18h30-19h30
Discussão de texto 2:
– ANDRADE, Marta Mega de. “A política e a ‘vida comum’”. Phoînix 25, no 1, 2019,
p.124–40.

Texto extra: VLASSOPOULOS, Kostas. “Oriente e Ocidente, Grécia e o Oriente: pólis vs.
despotismo oriental”. Traduzido para fins didáticos de: Unthinking the Greek Polis.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p.101-122.
20h-21h30
Uma era axial na Afro-Eurásia Antiga?
▪ O contexto cultural das Poleis mediterrânicas.
▪ As inovações religiosas dentro do Império Persa.
▪ Os movimentos Sramana na Índia.
▪ O confucionismo na China.
▪ A tese de “Era Axial” e seus problemas.

02/09 18h30-19h30
Interações culturais na Afro-Eurásia Antiga.
▪ Problemas teóricos e conceituais sobre a interação cultural.
▪ O mundo mediterrânico e próximo-oriental.
▪ A Ásia central como encruzilhada do velho mundo.

20h-21h30
“Os gregos e os bárbaros”
▪ A invenção grega dos bárbaros e de sua própria identidade.
▪ O lugar e as peculiaridades dos gregos no mundo mediterrânico e próximo-oriental.
▪ A integração e a interação cultural mediterrânica.

09/09 18h30-19h30
Estudo de caso 6: O início do budismo.
– ALDROVANDI, Cibele Elisa Viegas. “O monge, a morte e o estupa: práxis e padrões
funerários no Budismo primitivo a partir das fontes arqueológicas e textuais”. Revista do
Museu de Arqueologia e Etnologia, no 18, 2008, p.155–82.
– LOUNDO, Dilip. “As Raízes Hinduístas do Budismo”. Numen 20, no 1, 2017, p.47-56.

Estudo de caso 7: Confúcio e a filosofia chinesa


– CHENG, Anne. “A aposta de Confúcio no Homem”. História do pensamento chinês.
Petrópolis: Editora Vozes, 2008, p.63-99.
– ABREU, António Graça. “Lao Zi e o Taoismo”. BUENO, André; MARIA NETO, José
(orgs.). Antigas Leituras: Visões da China Antiga. André Bueno, 2014, p.74-97.

20h-21h30
Estudo de caso 8: A Mediterranização.
– HODOS, Tamar. “Globalizando a Idade do Ferro mediterrânea”. Heródoto 4, no 1, 2019,
p.45–73.
– KORMIKIARI, Maria Cristina Nicolau. “Movimentação Fenício-Púnica no Mediterrâneo
Ocidental: novas perspectivas a partir dos estudos em Arqueologia da Paisagem”. Mare
Nostrum (São Paulo) 3, no 3, 2012, p.138–56.

Estudo de caso 9: Interações culturais no contexto helenístico.


– MORALES, Fabio Augusto. “Antigas metáforas, novas metonímias: a dedicação atálida na
acrópole de Atenas e as globalizações helenísticas (séc. III/II a.c.)”. Revista Hélade 5, no 3,
2019, p.96–122.
– SALES, José das Candeias. “O culto a Serápis e a coexistência helénico-egípcia na
Alexandria ptolomaica”. Revista Lusófona de Ciência das Religiões, no 12, 2007, p.309-322.

Estudo de caso 10: Interações culturais no contexto da expansão romana.


– SCOPACASA, Rafael. “Hegemonia romana e transformações culturais no mediterrâneo
(séculos IV-II a. C.). Novas perspectivas da história global”. Revista de História, no 177,
2018, p.1–35.
– BELTRÃO, Cláudia. “Interações religiosas no Mediterrâneo romano: práticas de acclamatio
e de interpretativo”. In: CANDIDO, Maria Regina (org.). Memórias do Mediterrâneo Antigo.
Rio de Janeiro: NEA/UERJ, 2010, p. 42-60.
16/09 18h30-19h30
Discussão de texto 3:
– VLASSOPOULOS, Kostas. “Introdução à Gregos e Bárbaros”. Tradução para fins
didáticos de: Greeks and Barbarians. Cambridge University Press, 2013, p.1-33.

Texto extra: HALL, Jonathan. “Quem eram os gregos” Revista do Museu de Arqueologia e
Etnologia, no 11, 2001, p.213–25.

20h-21h30
Economias na Afro-Eurásia Antiga.
– Problemas teóricos e conceituais sobre as economias pré-capitalistas.
– As bases agrárias das economias antigas.
– Formas de exploração do trabalho.
– Formas de circulação de produtos.
– Processos de conexão e integração econômica.

23/09 18h30-19h30
Hierarquias, desigualdades e opressões sociais.
▪ Origens da desigualdade social no mundo antigo.
▪ Relações de gênero e sexualidade.
▪ Questões étnicas.

20h-21h30
Formas da escravidão e tráfico de escravos no Mediterrâneo Antigo.
▪ Problemas teóricos e conceituais no estudo da Escravidão.
▪ Os sistemas escravistas epicóricos no mediterrâneo.
▪ Mediterranização e a primeira escravidão mediterrânica.
▪ Impérios e a segunda escravidão mediterrânica.

30/09 18h30-19h30
Estudo de caso 11: Debate sobre o caráter da Economia Antiga.
– SCHIAVONE, Aldo. “A forma oculta”; “Efeitos óticos”; “Equilíbrios duais”; “Nobres e
comerciantes”. In: Uma História Rompida: Roma Antiga e Ocidente Moderno. São Paulo:
EdUSP, 2005, p.55-83; 100-105; 131-157.
– ANDREAU, Jean. “A economia romana era uma economia de mercado?” Phoînix 21, nº 2,
2015, p.99-116.

Estudo de caso 12: Debate sobre o conceito de Sociedade Escravista.


– JOLY, Fábio Duarte. “Escravidão romana: modelos e conceitos”. In: A escravidão na Roma
antiga: política, economia e cultura. São Paulo: Alameda, 2005, p. 11-29.
– FINLEY, Moses I. “Surgimento de uma sociedade Escravista”. In: Escravidão Antiga e
Ideologia Moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1991, p.69-91

20h-21h30
Estudo de caso 13: Pobreza na Roma Antiga.
– FAVERSANI, Fábio. “Panem et circenses: breve análise de uma perspectiva de
incompreensão da pobreza no mundo romano.” Varia História 22, 2000, p.81–87.
– Idem. “Os pobres em Sêneca.” Revista de História (UFES) 22, 2009, p.74–87.
– BEARD, Mary. “Os que têm e os que não têm”. In: SPQR - Uma História da Roma Antiga.
Editora Planeta do Brasil, 2017, p.429-465.

Estudo de caso 14: Gênero e sexualidade na Grécia antiga.


– SPINELLI, Miguel. “As relações conviviais dos gregos: o éros e o erastés das relações cívicas
e afetuosas”. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN) 23, nº 40, 2016, p.215–60.
– VIRGOLINO, Mariana Figueiredo. “Tirania e gênero na Grécia Antiga: uma análise sobre
Aristodemos de Cumae, o efeminado”. Revista Hélade 4, no 1, 2018, p.10–31.
Estudo de caso 15: Opressão e agência das mulheres.
– CUCHET, Violaine Sebillotte. “Quais direitos políticos para as cidadãs da Atenas clássica?”
Revista Hélade 4, nº 1, 2018, p.143–58.
– AZEVEDO, Sarah Fernandes Lino de. “A ética da monogamia e o espírito do feminicídio:
marxismo, patriarcado e adultério na Roma Antiga e no Brasil Atual”. História (São Paulo)
38, 2019, p.1-19.

07/10 18h30-19h30
Hegemonias e expansões imperiais na Afro-Eurásia Antiga.
▪ O Império Persa e os reinos Helenísticos.
▪ O Império Mauria na Índia.
▪ Roma e Cartago no Mediterrâneo Ocidental.
▪ A China da era “Primaveras e Outonos” e dos “Reinos combatentes”.

20h-21h30
Os Impérios Universais [Parte 1]: O Império Romano.
▪ A formação do Império romano.
▪ O governo imperial romano.

14/10 18h30-19h30
Discussão de texto 4:
– GUARINELLO, Norberto Luiz. “Ordem, integração e fronteiras no Império Romano:
um ensaio”. Mare Nostrum 1, 2010, p.113-127.

Texto extra: VEYNE, Paul. “O que era um imperador romano?” In: O império greco-romano.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2009, p.1-34.

20h-21h30
Os Impérios Universais [Parte 2]: Irã e China.
▪ O Império Parto.
▪ O Império Chinês nas dinastias Qin e Han.

21/10 Expocit / Semana de História

28/10 Feriado do dia do servidor público.

04/11 18h30-19h30
Estudo de caso 16: O problema da “romanização”.
– HINGLEY, Richard. “O ‘legado’ de Roma: ascensão, declínio e queda da Teoria da
Romanização”. In: O Imperialismo romano: novas perspectivas a partir da Bretanha. São
Paulo: Annablume, 2010, p.27-47.
– SILVA, Bruno dos Santos. “Romanização e os séculos XX e XXI: a dissolução de um
conceito”. Mare Nostrum 2, no 2, 2011, p.57–75.

Estudo de caso 17: Religiões e transformações religiosas no Império Romano


– SOARES, Hariadne. “A romanização e a absorção dos cultos orientais no Principado:
expandindo as fronteiras do paganismo.” SILVA, Gilvan Ventura; MONTEIRO, Belchior
(org.). Identidade e fronteiras religiosas no Alto Império Romano. Vitória: NPIH
Publicações, 2011, p.39-56.
– NOGUEIRA, Paulo. “O cristianismo como religião popular no Mediterrâneo Antigo”. In:
Narrativa e Cultura Popular no Cristianismo Primitivo. São Paulo: Paulus Editora, 2018,
p.47-72.
20h-21h30
Estudo de caso 18: Rebeliões e revoltas no Império Romano
– GONÇALVES, Ana Teresa. “Conflito e oposição no Alto Império Romano: breve balanço
historiográfico”. Boletim do CPA v. 6, n.11, 2001, p. 45-64.
– SHAW, Brent D.. “O bandido”. In: Andrea Giardina (org.). O Homem Romano. Lisboa:
Editorial Presença, 1992, p.249-280.

Estudo de caso 19: Fontes para o estudo do Império Parto.


– SANT’ANA, Henrique Modanez de. “Uma revisão crítica das fontes historiográficas para a
história do Império Parto (247 a.C. – 228 d. C.): o caso de Apolodoro de Artemita e Arriano
de Nicomédia”. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of
Historiography 8, nº 17, 2015, p.262-273.
– ARAUJO, Matheus Treuk Medeiros de. “A Pártia e os Partos nos Anais de Tácito”. Mare
Nostrum (São Paulo) 9, no 1, 2018, p.1-22.

Estudo de caso 20: Governo imperial na China.


– PINES, Yuri. “O Messianismo do primeiro imperador”. BUENO, André; MARIA NETO,
José (orgs.). Antigas Leituras: Visões da China Antiga. André Bueno, 2014, p.277-311.
– FAIRBANK, John King, GOLDMAN, Merle. “A primeira unificação: o confucionismo
imperial”. In: China: uma nova história. Porto Alegre: L&PM, 2006, p.60-81.

05/11 Entrega de resultados


(sab.)
08/11 Prazo final para envio dos ensaios da Av3
(3ª f.)
6. BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA

ABULAFIA, David. O grande mar. São Paulo: Objetiva, 2014.


ALBANESE, Marilia. Índia antiga. Barcelona: Folio, 2006.
ALDROVANDI, Cibele; HIRATA, Elaine; KORMIKIARI, Maria Cristina (orgs.) Estudos Sobre o Espaço na
Antiguidade. São Paulo: Edusp, 2012.
ANDRADE, Marta Mega de. A vida comum: espaço, cotidiano e cidade na Atenas clássica. Rio de Janeiro: DP&A
Editora, 2002.
ARAÚJO, Sônia; ROSA, Cláudia; JOLY, Fábio (org.). Intelectuais, Poder e Política na Roma Antiga. Rio de Janeiro:
Nau editora, 2010.
ARNAOUTOGLOU, Ilias. Leis da Grécia Antiga. São Paulo: Odysseus, 2003.
ASHERI, David. O Estado Persa. São Paulo: Perspectiva, 2006.
BEARD, Mary. Pompeia: A vida de uma cidade romana. São Paulo: Record, 2016.
__________. SPQR - Uma História da Roma Antiga. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2017.
__________; HENDERSON, John. Antigüidade Clássica. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
BLOCH, Raymond. Os Etruscos. Lisboa: Verbo, 1971.
BOWMAN, Alan; WOOLF, Greg. Cultura escrita e poder no Mundo Antigo. São Paulo: Ática, 1998.
BRANDÃO, José Luis; OLIVEIRA, Francisco (orgs.). História de Roma Antiga. Volume 1: das origens à morte de
César. Coimbra: Imprensa universitária de Coimbra, 2015.
__________; __________. História de Roma Antiga: volume II: Império Romano do ocidente e romanidade hispânica.
Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2020.
BROWN, Peter. A Ascensão do Cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999.
__________. O fim do mundo clássico. Lisboa, Verbo: 1972.
BUENO, André; MARIA NETO, José (orgs.). Antigas Leituras: Visões da China Antiga. André Bueno, 2014.
BURBANK, Jane; COPER, Frederick. Impérios. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2019.
BURKERT, Walter. Antigos Cultos de Mistério. São Paulo: Edusp, 1992.
__________. Religião Grega na Época Clássica e Arcaica. Lisboa: Gulbenkian, 1993.
CANFORA, Luciano. Júlio César: o ditador democrático. São Paulo: Estação Liberdade, 2002.
__________. O mundo de Atenas. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Sete olhares sobre a antiguidade. Brasília: Editora UnB, 1994.
__________. Trabalho Compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 2003.
CARPENTIER, Jean e LEBRUN, François (orgs.). História do Mediterrâneo. Tradução de Ana Moura. Lisboa. Editorial
Estampa, 2000.
CARVALHO, Alexandre Galvão (org.) A economia antiga - História e historiografia. Vitória da Conquista: Edições
UESB, 2011.
CHENG, Anne. História do pensamento chinês. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.
CONNAH, Graham. África Desconhecida. Uma Introdução à sua Arqueologia. 1a edição. São Paulo: EDUSP, 2013.
CORASSIN, Maria L. A reforma agrária na Roma Antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988
__________. Sociedade e política na Roma antiga, São Paulo, Atual, 2001.
COURTILLIER, Gaston. As antigas civilizações da Índia. Rio de Janeiro: O. Pierre Ed., 1978.
DETIENNE, Marcel. A Invenção da Mitologia. Brasília: Edunb, 1992.
__________. Comparar o incomparável. Idéias & Letras, 2004.
__________. Os Gregos e nós. São Paulo: São Paulo: Loyola, 2008.
__________. Os mestres da verdade na Grécia Arcaica. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
FAIRBANK, John King, GOLDMAN, Merle. China: uma nova história. Porto Alegre: L&PM, 2006.
FEITOSA, Lourdes Conde. Amor e Sexualidade: Masculino e Feminino em grafites de Pompeia. 1a edição. São Paulo:
Annablume, 2018.
FERRIL, Arther. A queda do Império Romano: a explicação militar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989.
FINLEY, Moses I. A Economia antiga. Lisboa: Afrontamento, 1986.
__________. Antiga e Ideologia Moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1991.
__________. Política no mundo antigo. Edições 70, 1997.
__________. Uso e abuso da história. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
FLORENZANO, Maria Beatriz; HIRATA, Elaine (orgs.) Estudos sobre a cidade antiga. São Paulo: EDUSP, 2009.
FUNARI, Pedro Paulo. Antiguidade Clássica. A história e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora
Unicamp, 2003.
__________. A vida quotidiana na Roma Antiga. São Paulo: Annablume, 2003.
__________. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001.
GARRAFFONI, Renata Senna. Gladiadores na Roma Antiga: dos combates às paixões cotidianas. São Paulo:
Annablume, 2005.
__________. Bandidos e Salteadores na Roma Antiga. São Paulo: Annablume, Fapesp, 2002.
GIARDINA, Andrea (org.) O homem romano. Lisboa, Presença, 1992.
GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império romano. São Paulo, Companhia das Letras, 2005.
GRANDAZZI, Alexandre. As origens de Roma, São Paulo: Ed. Unesp, 2010.
GUARINELLO, Norberto. História Antiga. São Paulo: Editora Contexto, 2013.
HARTOG, François. Antigos, modernos, selvagens. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2021.
__________. O espelho de Heródoto. Belo Horizonte: Ufmg, 2014.
HINGLEY, Richard. O Imperialismo romano: novas perspectivas a partir da Bretanha. São Paulo: Annablume, 2010.
JOLY, Fábio Duarte. A escravidão na Roma antiga: política, economia e cultura. São Paulo: Alameda, 2005.
__________. Libertate opus est: Escravidão, manumissão e cidadania à época de Nero (54-68). Curitiba: Editora
Progressiva, 2010.
__________. Tácito e a Metáfora da Escravidão. São Paulo: EDUSP, 2004
LESSA, Fábio de Souza. Mulheres de Atenas – Mélissa – do Gineceu à Agorá. Rio de Janeiro: Mauad, 2010.
LÉVEQUE, Pierre. O Mundo Helenístico. Lisboa: Edições 70, 1987.
LIVERANI, Mario. Antigo Oriente. EDUSP, 2016.
__________. Para além da bíblia - História antiga de Israel. São Paulo: Paulus, 2008.
M’BOKOLO, Elikia. África negra: história e civilizações. até ao século XVIII. Tomo I. Salvador: EdUFBA e Casa das
Áfricas, 2009.
MAGALHÃES DE OLIVEIRA, Julio Cesar. Sociedade e Cultura na África Romana: oito ensaios e duas traduções. São
Paulo: Intermeios, 2020.
MARQUES, Juliana Bastos. Tradição e Renovações da Identidade Romana em Tito Lívio e Tácito. Rio de Janeiro:
Apicuri, 2013.
MARROU, Henri-Irénée. Decadência Romana ou Antiguidade Tardia? Lisboa: Editorial Aster, 1979.
MARTIN, J.P. As Províncias Romanas da Europa Ocidental e Central de 31 a. C. a 235 d.C. Lisboa: Publicações
Europa-América, 1999.
MARTINS, Paulo. Imagem e Poder. Considerações Sobre a Representação de Otávio Augusto. São Paulo: Edusp, 2012.
MARX, Karl. “Formações Econômicas Pré-Capitalistas”. In: Grundrisse. São Paulo: Boitempo, 2011.
MAZZARINO, S. O fim do mundo antigo. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
MOKHTAR, Gamal (org.). História Geral da África – Vol. II: África antiga. Brasília: UNESCO, 2010.
MOMIGLIANO, A. Os limites da helenização. A interação cultural das civilizações grega, romana, céltica, judaica e
persa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.
MOMIGLIANO, Arnaldo. As raízes clássicas da historiografia moderna. Bauru: EDUSC, 2004.
MORALES, Fábio Augusto. A democracia ateniense pelo avesso: os metecos e a política nos discursos de Lísias. São
Paulo: EDUSP, 2015.
MOSSÉ, Claude. Atenas: A história de uma democracia. Brasília: UNB, 1982.
__________. Péricles: o inventor da democracia. São Paulo: Estação Liberdade, 2008.
PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de história da cultura clássica. 2 vols. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1984.
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